Tipos de visto americano: conheça os principais

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Tipos de visto americano: conheça os principais

Uma das principais formas de entrar nos EUA e viver o melhor do American lifestyle é obter um visto americano. E é aí que a coisa pega, né? Afinal, são mais de 50 deles!

Você saberia dizer o melhor visto para o seu amigo professor, que quer dar aulas nos EUA? Ou qual a melhor opção para trazer sua irmã, que também busca uma carreira promissora? Por isso, se você quer aqueles que você ama morando pertinho de você, vale a pena conhecer os variados tipos de visto disponíveis e quem se enquadra a eles.

Neste post, vou apresentar alguns dos principais. Depois, os requisitos para conquistá-los e quais os mais acessíveis para cada caso. Por fim, também falarei o passo a passo da solicitação dos mesmos, beleza? Vamos lá!

Quais são os tipos de visto americano?

Mudar para os EUA é um processo que exige atenção. Afinal, é preciso conhecer os tipos de visto, escolher o ideal e cumprir tudo certinho para não haver problemas. Ao mesmo tempo, como falei, são mais de 50 opções! Então, por que não estudar cada uma? Com certeza, há um tipo adequado para cada situação.

Aliás, vale lembrar que alguns vistos podem facilitar e muito a vida de imigrante, como comprar uma casa nos EUA ou conseguir um melhor emprego. A seguir, confira alguns dos vários tipos de visto americano que existem e a quem se destinam!

  • B1: empregadas domésticas e babás empregadas por pessoas que visitam os EUA, visitantes de negócios, atletas competindo por prêmios, entre outros.
  • B2: participação em eventos sociais, turismo geral, tratamento médico, entre outros.
  • CR1: cônjuge de americanos.
  • I, P e R: jornalista, artista, trabalho religioso.
  • E1: professores, pesquisadores e executivos.
  • E2: profissionais altamente especializados e pessoas com habilidades extraordinárias.
  • IR5: familiares de americanos.
  • F e M: estudantes de escolas, universidades e também de instituições profissionais não acadêmicas.
  • H1B: trabalho em áreas altamente especializadas.
  • K1: pessoa que vai se casar com alguém dos EUA e viver no país.
  • J: professor visitante, acadêmicos, médicos, Au Pair.
  • O: estrangeiros com habilidade extraordinária em áreas como Ciências, Artes e Negócios.
  • L: funcionário transferido dentro de uma companhia.
  • A e A-2: diplomata, oficial de Governo estrangeiro e militar estrangeiro nos EUA.
  • G: profissionais que vão visitar, participar de reuniões ou trabalhar em uma organização internacional.
  • H-2A e H-2B: trabalhador agrícola temporário e trabalhadores temporários.
  • U: vítimas de atividades criminosas.
  • T: vítimas de tráfico humano.
  • E: comerciantes e investidores de tratados.
  • Q: visitante de intercâmbio cultural.

Legal, né? E existem várias outras categorias de tipos de visto americano que você pode conhecer. Basicamente, os principais utilizados por brasileiros são B1, B2, F, M, J e Q, que estão na categoria de vistos para pessoas que não solicitaram a mudança definitiva para cá. Por isso, vamos focar neles nos próximos tópicos!

Quais os requisitos dos principais tipos de visto americano?

Os vistos das categorias mais usadas pelos brasileiros apresentam requisitos específicos. Confira alguns deles a seguir!

B1 e B2

Dentre os tipos de visto americano, os mais fáceis de obter são os da categoria B1 e B2, principalmente quando se enquadra em turismo. Afinal, eles não exigem petições adicionais do Governo americano, como os demais.

Além disso, não precisa ter vínculo de trabalho ou com alguma escola aqui nos EUA, nem ser um profissional de uma área específica. Nesse caso, como é um visto temporário e de não imigrante, é possível ter uma estadia de até 6 meses. Outro ponto importante é que a validade do visto é de 10 anos, após a expiração da data de validade, é necessário reaplicar para atualização do visto e uma nova entrevista será necessária.

Quanto às restrições, também existem alguns casos. Por exemplo, o visto B2 serve para atletas ou artistas amadores, que queiram competir ou se apresentar no país. Porém, só podem participar de eventos e competições que não tenham remuneração. Já quem vai visitar os EUA e quer estudar algo, fique atento: este visto não é o específico para cursos longos com diploma.

F e M

Serve para a maioria dos estudantes, independentemente da idade. Ou seja, é para aquele adolescente que vai cursar o High School nos EUA, para um músico que estudará em um conservatório americano, e para aquele seu primo que fará graduação, mestrado ou doutorado por aqui. Logo, é necessário um vínculo educacional para esse tipo de visto.

J e Q

Na categoria exchange visitor — visitante de intercâmbio — do visto J, enquadra-se uma das modalidades mais fáceis de ir para os EUA: o Au Pair.

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Nesse caso, diferentemente da babá ou empregada doméstica do visto B1, que acompanha um profissional que trabalhará no país, aqui o trabalho se encaixa em um programa autorizado pelo Governo americano. Assim, é possível ficar um ano e até renovar o vínculo por mais um ano, dependendo da família e das vontades da (o) Au Pair.

No caso do visto Q, ele atende a pessoas que participam de um programa de intercâmbio cultural, podendo também trabalhar no país. Nesse caso, é preciso ter, pelo menos, 18 anos e estar ligado a um programa aprovado, além de possuir qualificação para cumprir o trabalho ou treinamento específico. Nesse caso, é possível ficar até 15 meses.

O que fazer para conseguir um dos tipos de visto americano?

Viu só quantas possibilidades? Aliás, em alguns casos, é possível que o seu parente ou amigo até se enquadre em mais de um tipo de visto. Por isso, é importante entender tudo e ver qual é o que oferece mais chances de aprovação ou que, no futuro, ajude no momento de conseguir um visto permanente de imigrante ou o Green Card.

O passo a passo para solicitar os vistos não é muito difícil. A seguir, confira as etapas para dar entrada no pedido!

Para os vistos B1 e B2, é necessário:

Já no caso dos vistos F e M, as etapas são semelhantes. Porém, existem diferenças. Você precisa primeiro aplicar e ser aceito por uma escola ou universidade americana , que após aceito o pedido de candidatura, cadastra-se o estudante no Student and Exchange Visitor System e emitem também Form I-20. Cada caso é um caso. Vale conferir com a universidade escolhida qual o processo para emissão do visto.

Além disso, outros documentos podem ser exigidos. Entre eles, a confirmação de como a pessoa vai se sustentar nos EUA. Isso acontece também com o visto J, que exige a documentação de participação em programas específicos, como o Au Pair.

Por sua vez, o visto Q é diferente. Pode ser que o empregador tenha que conseguir um labor certification primeiro. Para isso, é preciso preencher o formulário I-129, pagar a taxa de US$ 460, fornecer documentos e obter a aprovação.

Depois de fazer esse labor certification, é hora de aplicar para o visto em si. Para esse tipo, dá para usar o mesmo formulário DS-160 do visto B1 e B2, mas a taxa é de US$ 190. Em seguida, é preciso participar da entrevista e apresentar a documentação, incluindo a petição do Form I-129 aprovada. Aí, é só aguardar. Ah, uma dica importante: fique de olho, pois as taxas podem ter valores alterados sem aviso prévio.

Você bem sabe que tirar visto americano pode parecer um pouco complicado, mas é totalmente possível e há vários tipos de visto acessíveis para cada situação. Para isso, é só ler certinho todas as regras e encontrar a melhor opção. Assim, conhecendo os vários modelos, a pessoa que você quer ajudar não vai se confundir com as muitas opções, além de poder descobrir ótimas oportunidades. Por isso, dê aquele help para ela, alright? Depois, é só ela preencher os formulários, pagar as taxas, fazer a entrevista e… ir para os EUA te encontrar!

Gostou do conteúdo? Então, aproveite para acessar também este outro artigo sobre os direitos dos imigrantes nos Estados Unidos!

As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Procure sempre um profissional especializado em caso de dúvidas. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.

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