Mãos à obra! 5 diferenças das reformas de casas nos Estados Unidos - Monkey Money

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Mãos à obra! 5 diferenças das reformas de casas nos Estados Unidos

Chegou na sua casa americana e está com várias ideais de projetos de melhoria? Calma lá, empreiteiro. Antes de mudar tudo, você precisa entender uma coisa muito importante: as reformas de casa nos Estados Unidos não são iguais às do Brasil.

Se você já assistiu a programas como Property Brothers (Irmãos à Obra), do Discovery Channel, viu que Jonathan e Drew fazem reformas rápidas e quite different — bem diferentes. Aqui, você pode incluir tanto o design das casas, quanto os materiais e os métodos de construção que, aliás, são muito influenciados pela própria cultura dos EUA.

Neste post, você vai conhecer 5 das principais diferenças das reformas de casa nos Estados Unidos e saber como fazer a sua. Come on — vamos lá!

Reformas de casa nos Estados Unidos: as 5 principais diferenças

Construção nos EUA é um assunto que pode ser muito complicado para os brasileiros. Afinal, as casas geralmente são de madeira, não tem muros, entre outros detalhes que podem fazer você comparar com o que tinha no Brasil.

Mas, aqui, é importante abordar a construção americana como uma parte da cultura, seja pra você que vai viver, seja para você que vai investir em imóveis americanos.

Isso porque, mesmo que queira seguir o estilo brasileiro, não é tudo que vai poder ser mudado. Por isso, é melhor começar entendendo como são as reformas de casa nos Estados Unidos. Veja as 5 diferenças a seguir!

1. Materiais e técnicas de construção

No Brasil, a técnica de construção mais comum é a alvenaria. Ela envolve fazer a escavação da terra, colocar vergalhões — aquelas barras de aço —, erguer pilares, colocar blocos de concreto ou tijolos, fazer instalações… Enfim, vários tipos de processos, que envolvem diferentes materiais e podem ser mudados, conforme o projeto da sua casa e também de quem está fazendo.

Nos EUA, o sistema já é diferente. Por aqui, usa-se muito o steel frame — estrutura de aço galvanizado — e a wood frame — estrutura de madeira — como a base da casa.

Elas são responsáveis pela fixação de placas, como a Glasroc e a Exterior Insulation Finish Systems (EIFS) ou Sistemas de acabamento de isolamento externo , além do drywall na parte interna, que fecham toda a construção.

É isso mesmo, as construções ou reformas de casa nos Estados Unidos seguem o estilo “construção a seco”, sem cimento, água e areia. Além disso, em vez de porcelanatos, os pisos das casas americanas costumam ser de madeira ou vinílico, já nas construções mais antigas, o taco também é bem popular.

Mas por quê?

Eu sei que é diferente, mas a escolha desses materiais tem diversas razões. Por exemplo, nos Estados Unidos, a madeira tem bastante qualidade e preços acessíveis e, em um estado onde neva muito, ela garante a proteção térmica da casa, bem como facilita na hora de instalar sistemas de calefação.

Já a estrutura de aço galvanizado é leve, resistente e flexível, necessária para regiões onde ocorrem eventos sísmicos, como terremotos, furacões e tornados. Além de tudo isso, o resultado é uma obra feita de forma limpa e mais rápida.

2. Estilos arquitetônicos

Quando a gente fala de estilos arquitetônicos nos EUA hoje em dia, é possível escolher vários deles para seguir, inclusive, dentro da mesma casa.

Porém, alguns deles têm destaque há anos e fazem parte da cultura do país, como a gente vê com os estilos das casas americanas:

  • Colonial Style (estilo colonial): datado dos anos 1600, são casas retangulares, com janelas simétricas e dois andares. Um exemplo é a casa do filme Home Alone (Esqueceram de mim, 1990), que é colonial com estilo georgiano;
  • Farmhouse style (estilo casa de fazenda): reconhecido pelas casas retangulares, o estilo tem varandas frontais e usa materiais como madeira e pedras;
  • Ranch style (estilo rancho): é o tipo de casa mais popular nos EUA, tem planta baixa em formato de “l”, “u” ou retangular e pode ter uma garagem anexa.

Já na decoração, tem alguns estilos que fazem muito sucesso por aqui. O Provençal, por exemplo, tem origem na região de Provence, na França, e remete à vida campestre.

Os EUA, conquistou principalmente as cozinhas, onde as portas dos armários são bastante trabalhadas, as cores são claras, e os móveis, de madeira.

E no Brasil?

Desde as intricadas igrejas barrocas do período colonial, passando pelas grandiosas construções neoclássicas do século XIX, até a influência modernista do século XX, cada era deixou sua marca nos estilos arquitetônico do país.

O modernismo, em particular, com ícones como Oscar Niemeyer, trouxe uma identidade única à arquitetura brasileira, combinando formas ousadas com a paisagem natural.

Além disso, influências indígenas, africanas e europeias se entrelaçam nas construções pelo país, criando um mosaico arquitetônico que conta a história de um Brasil multifacetado.

3. Regulamentações e códigos de construção

Se você assistiu ao filme The money pit (Um dia a casa cai, 1986), viu Tom Hanks e Shelley Long correndo atrás da reforma de uma bela mansão em pedaços. No filme, as obras são paradas até o fiscal da prefeitura não entregar a licença, o que acaba com o sonho de a casa ficar pronta em “15 dias”, como prometido pelo empreiteiro.

Parece um cenário de nightmare (pesadelo) para os brasileiros nos EUA, mas ele não só é comum, como também acontece no Brasil. Por lá, ele é exigido em obras complexas e se chama alvará de reforma.

Por aqui, ele pode ser diferente em cada cidade, mas segundo a empresa de arquitetura Sketch Haus, o processo de reformas de casa nos Estados Unidos envolve este passo a passo aqui:

  • dependendo da necessidade do projeto, você deve conseguir a licença, que pode ser elétrica, de construção ou de encanamento;
  • ao entrar em contato com o departamento de construção da sua cidade, você deve solicitar os requerimentos de documentos;
  • reunindo toda a papelada, é preciso pagar as taxas exigidas;
  • então, o departamento faz a análise vindo até a construção e diz se o projeto atende os requisitos;
  • conseguindo, você adquire a licença e pode começar ou continuar a reforma.

Mas que tipo de alterações precisa de licença? Conforme a mesma fonte, algumas alterações já precisam de permissão, como:

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  • construir ou remover paredes;
  • instalar ou remover portas e janelas;
  • instalar ou remover pisos;
  • instalar ou remover equipamentos a gás, elétricos ou de encanamentos.

Para passar por tudo isso, um residential architect — arquiteto residencial — é indicado, já que ele é o profissional que entende dos códigos de construção, sabe quais materiais são permitidos e regulamentados para usar, e que conhece as restrições na área em que você tem a casa.

No Brasil, dependendo da extensão e natureza da obra, pode ser necessário obter autorizações da prefeitura ou de órgãos reguladores.

Projetos que alteram a estrutura original da propriedade ou seu uso geralmente exigem uma análise mais detalhada e a aprovação de profissionais habilitados, garantindo que tudo esteja em conformidade com as normas de segurança e urbanismo.

4. Custos e orçamentos

Com a licença em mão, chega a parte boa de reformar! Mas antes dela…Você precisa contar os dólares e ajustar o budget (orçamento) necessário.

Segundo a Forbes, o custo da construção de uma casa novinha nos EUA é de $150 per square foot, ou $150 dólares por pé quadrado, que significa mais ou menos 0,092m². Já o portal Homeguide calcula o custo entre $15 a $60 per square foot para uma reforma.

Porém, tudo depende do tamanho da reforma, dos serviços e em qual estado dos EUA está. Por exemplo, nos dados da Homeguide, o custo médio da reforma de cozinha fica entre $10,000 e $50,000. Já o banheiro é a metade disso.

Um quarto pode ser pintado pela faixa de valores entre $350 e $1,400, já a troca da parte elétrica inteira de uma casa fica na faixa dos $2,000 a $9,000.

Além disso, se você estiver em Seattle, o custo per square foot fica entre $20 e $95. Mas, se estiver em New York, ele chega a $25 – $150 per square foot.

5. Cultura de DIY (faça você mesmo)

O Do it yourself — faça você mesmo — se tornou popular no Brasil há algum tempo, mas, na verdade, é praticamente um estilo de vida. Aliás, um que é bem antigo.

História do DIY

Segundo o portal Science Museum, a história é longa, e o livro Mechanick Exercises (Exercícios mecânicos), de Joseph Moxon, é o “avô” dos manuais de DIY. Publicado por volta de 1683 a 1685, ele ensinava as pessoas a ser ferreiros, desenhar, imprimir livros… Enfim, pôr a mão na massa.

De lá pra cá, mais pessoas começaram a ensinar outras a desenvolverem essas manual skills — habilidades manuais. No século XIX, aprender por si mesmo, inclusive, era muito incentivado.

Com o aumento populacional, a necessidade de fazer as coisas em casa aumentou, pois os produtos eram caros. Aliás, algo que se intensificou no século XX com as duas grandes guerras e a Grande Depressão.

Nos anos 1950 e 1960, o DIY começou a fazer parte do lifestyle (estilo de vida), já que as pessoas trabalhavam menos, começaram a comprar casas e passar mais tempo com as famílias, podendo desenvolver seus hobbies e projetos.

DIY hoje em dia

Agora, o DIY é mais fácil pois, além dos milhares de conteúdos no Youtube, você encontra ferramentas e produtos que facilitam o resultado final.

Não mais, por necessidade, hoje as pessoas aderem ao DIY até com uma nova roupagem: o Maker Movement (Movimento do fazer) em que as pessoas se envolvem em projetos manuais e aprendem habilidades porque querem explorar algo novo e desenvolver seus hobbies.

DIY e reformas de casa nos EUA

Okay, e o que tudo isso tem a ver com as reformas de casa nos Estados Unidos? Tudo. Afinal, na década de 1950, além de aprender as habilidades manuais, também havia uma grande influência do American Dream (sonho americano), que fazia com que as pessoas quisessem consumir e seguir as tendências.

Hoje, o DIY na construção ajuda não só a mudar o estilo do seu home sweet home – lar doce lar –, o que valoriza a casa, mas também poupa custos, quando você sabe o que e como fazer.

Aliás, nesse sentido, a ajuda é grande. Além dos milhares de tutoriais, nos EUA é muito fácil encontrar materiais que facilitam a vida, como você vê no vídeo do canal Nossa Vida USA, que visita uma loja de construção completíssima. Assim fica fácil fazer reformas de casa nos Estados Unidos! Veja só:

 

A construção de casas e suas reformas variam entre os países. Por isso, é importante saber que, aqui nos EUA, você não deve fazer uma reforma sem antes saber como tudo funciona.

Afinal, as reformas de casa nos Estados Unidos são bem diferentes das do Brasil, e podem exigir procedimentos e licenças específicas. Além disso, o estilo arquitetônico, o uso de materiais e até o estilo de fazer você mesmo são diferenciais que vale a pena entender. Assim, você reforma a sua casa sem problemas e pode deixá-la com carinha americana e alma brasileira.

Depois de conhecer sobre construção, você pode usar isso no seu próprio negócio. É só descobrir como empreender nos Estados Unidos!

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2 comentários

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