Aprenda como fazer uma planilha financeira em 5 passos

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Aprenda como fazer uma planilha financeira em 5 passos

Você é daquelas pessoas que não têm costume de anotar os seus gastos? Se este for o caso, é hora de mudar o hábito, viu? Afinal, só dá para entender suas finanças se você souber quanto ganha e quanto gasta por mês. E ter uma planilha financeira é uma excelente forma de organizar todas essas informações!

Dito isso, irei ajudar você na construção da sua planilha financeira em 5 passos bem simples. A ideia aqui, é te convencer de que não precisa se tratar de um trabalho chato e desnecessário, mas sim um meio de te ajudar a ter mais controle das suas finanças, e claro, contribuir para o seu bolso ter mais dinheiro — seja para se divertir, seja para investir. Continue lendo até o final e aprenda como fazer uma planilha financeira!

Planilhas, planilhas… Elas não precisam ser assustadoras

O que é melhor, fazer a planilha e ter mais disciplina financeira ou não fazer e terminar o mês com os bolsos vazios? Você pode até ter múltiplas fontes de renda por viver nos EUA como um imigrante, mas um desequilíbrio nas finanças vai fazer você, no fim das contas, ter menos dinheiro do que alguém que ganha menos.

Parece confuso? Mas faz sentido! Alguém que ganha US$ 1,500 sem dívidas pode ter mais paz financeira do que alguém que ganha U$S 10,000 e deve US$ 15,000. Percebe a diferença?

Controlar o money que sai e o que entra é a base de toda planilha financeira. O mais interessante é que, com o passo a passo que darei logo logo, você não vai gostar somente do resultado, mas também do processo! Ou seja, vou mostrar te como fazer uma planilha é algo divertido e nada assustador! Bora lá!

Fazer a sua própria planilha financeira é muito mais legal: veja 5 passos

Basicamente, você vai colocar os dados na planilha e verificar se os seus gastos são maiores do que os ganhos. Mas pera! É óbvio que não serei tão generalista nesse sentido — afinal, meu intuito é te fazer gostar do processo e conhecer os detalhes por trás da construção da planilha. Por isso, leia com atenção os subtópicos seguintes!

1. A ferramenta importa, e muito!

A primeira coisa que você precisa decidir é se vai fazer a planilha financeira à mão ou usando algum programa virtual.

Se for usado o meio eletrônico, as melhores opções são o famigerado Excel e o Google Sheets. O bom do segundo é que a sua planilha fica salva na nuvem, direto no Google Drive, sem aquela preocupação de ter que salvar o documento de instantes em instantes.

E tem vários modelos de planilha financeira prontinhos para você em ambas as ferramentas, sabia? Deixo aqui uma bem bacana da SmartSheets: ela permite preencher o orçamento previsto e o orçamento real, para depois calcular a diferença. A ideia é sempre estar o mais próximo possível do previsto! Para usar basta criar uma cópia (File > Make a Copy).

O próprio Office (responsável pelo Excel) tem também uma página só com templates prontos para baixar e preencher. Ali, são muitos os exemplos de planilhas financeiras: basta escolher a que faz mais sentido para a sua realidade no momento.

E se você for fã de papel e caneta, não tenha medo de usá-los: a ideia aqui é utilizar a ferramenta que faça mais sentido para você, ok? Assim, o hábito de anotar todos os seus gastos fica mais fácil.

2. Hora de listar as suas fontes de renda

As suas fontes de renda podem ser salários e investimentos, por exemplo. Além disso, é importante considerar que você pode adquirir outras formas de ganhar dinheiro com o passar do tempo e inserir na planilha financeira, como trabalhos freelancers. Então, é recomendado que uma das colunas do seu arquivo tenha a lista com tudo aquilo que faz entrar dinheiro no seu bolso!

3. Em seguida, separar os gastos por categoria

Se você tem familiaridade com o Excel ou o Google Sheets, já deve ter notado que é possível inserir muitas tabelas em um único documento.

Caso não tenha entendido o que falei, basta pensar que é possível criar abas em um mesmo documento, sendo que uma aba deve conter os gastos separados por categoria! Importante não complicar nesta etapa, pois caso contrário, a estrutura da planilha pode dificultar um pouco a leitura e inserção das informações.

Pense primeiro nas grandes categorias: transporte, moradia, lazer, saúde e férias. Em cada uma, você pode pensar em gastos fixos e variáveis como subcategorias. Exemplo:

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  • transporte: passagem de metrô ou ônibus; gasolina, manutenção, seguro;
  • saúde: seguro saúde, dentista, academia, seguro de vida, veterinário;
  • férias: passagem, hospedagem, alimentação, aluguel de carro.

Despesa fixa ou variável?

Assim como a coluna das fontes de renda, é interessante considerar que novos gastos podem surgir lá na frente, sejam eles fixos ou variáveis.

Por exemplo, se hoje você não tem um plano de saúde nos EUA, pode ser que consiga contratar um lá na frente, não é mesmo? Sobre gastos fixos e variáveis, é muito importante que eles sejam separados direitinho. Se você paga internet, aluguel e água mensalmente, essas despesas são fixas.

Uma assinatura de Netflix, por ser um pagamento recorrente, pode ser considerada um gasto fixo e entrar nessa listinha que fiz ali em cima. Agora, se em algum momento você comprou algum produto específico, como um fogão, este passa a ser um gasto variável.

Isso também vale para categorias cujo preço pode ser maior ou menor dependendo do mês, como alimentação. Afinal, os preços dos alimentos sofrem variação o tempo todo. Outros exemplos de gastos que costumam variar ao longo do tempo são de roupas e lazer.

4. Inserindo os dados na planilha

Planilha formatada com todas as fontes de renda e gastos fixos e variáveis? Se sim, é chegado o momento de acrescentar todas as informações! Nesta etapa, existem duas possibilidades: você já ter os dados anotados em algum lugar e apenas preencher-los, como não ter nenhuma informação dos seus gastos para inserir na planilha.

Se este último for o caso, comece anotando todos os gastos do dia de hoje, como transporte e alimentação, que, como falamos, são variáveis! Aqui, você pode usar o Internet Banking ou aplicativo do banco para ver os valores das compras — seja no débito, seja no crédito.

Também, não arredonde o valor! Importante não abrir mão de pennies (centavos), pois isso pode fazer muita diferença lá na frente… Portanto, coloque na planilha os valores exatos, tanto das entradas quanto das saídas.

Sua planilha deve ser feita com o seguinte pensamento: devo inserir os dados sempre que recebo a minha remuneração ou compro alguma coisa, nem que seja um chiclete. O lado bom de usar meios digitais para isso é que fica mais fácil de inserir esses dados: as planilhas ficam acessíveis ali no celular, por meio dos aplicativos:

Seja no papel, seja no digital, no começo, pode ser que isso tome muito do seu tempo, mas não desanime. Se você persistir, com certeza vai ficar craque na inserção dos seus ganhos e gastos na planilha financeira, virando algo automático no seu dia a dia.

5. Fazendo a conta

Tanto no Excel quanto no Google Sheets existem as fórmulas, que são usadas para calcular o total de receitas e despesas mensais. Ao selecionar dados de uma mesma coluna ou linha, elas já dão o total calculado para você.

Se você ganha mais do que gasta, parabéns! Mantenha-se economizando todos os meses, e se possível, investindo esse dinheiro que sobra.

Contudo, se o cenário é o oposto, se falta dinheiro, não é preciso se desesperar. Agora que você anotou todos os gastos, é possível cortar aqueles que são desnecessários e verificar como ficará a planilha financeira ao final do próximo mês.

Mas também existem os aplicativos que facilitam um pouquinho

Além das ferramentas citadas, existem vários aplicativos mobile que nos dão uma ajudinha na hora de anotar os ganhos e gastos mensais. Alguns dos principais deles são:

  • Good Budget: que separa os gastos em diferentes caixinhas “essenciais” e “não essenciais”;
  • EveryDollar: dá para organizar ganhos e gastos, inserir lembretes de pagamentos de contas, gerar relatórios personalizados, sincronizar com a conta bancária…;
  • Mint: sincroniza gastos no cartão de crédito e débito, investimento e contas bancárias.

Eu tenho um artigo bem completo sobre aplicativos para ajudar a organizar as finanças, com mais detalhes desses APPS e de outros. Que tal dar aquela conferida aqui no blog?

Viu como a planilha financeira não é um bicho de sete cabeças? O intuito é fazer você ter mais controle sobre as suas finanças pessoais — não somente para sobrar mais dinheiro no final do mês, como também permitir ganhos maiores lá na frente, já que você vai ter uma sólida disciplina financeira!

Falando em gastos essenciais, tem um anual do qual não dá pra fugir. Aproveite para conferir um conteúdo imperdível sobre o Imposto de Renda nos Estados Unidos e programe-se!

Guia Definitivo para Conquistar a Estabilidade Financeira nos Estados Unidos

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