
Como inovar sua empresa e se destacar no mercado? Confira
Se você tem um negócio ou tem a vontade de abrir um, já deve consumir bastante conteúdo sobre o assunto e ver a mesma palavra repetida em diversos contextos: inovação. Buscar estratégias de como inovar na empresa hoje é uma necessidade de sobrevivência e um motor de crescimento. Ainda mais em mercados tão competitivos como nos EUA. E sim, mesmo que a sua empresa seja composta no estilo 'Me, Myself and I' (eu e eu mesmo), a mesma lógica se aplica. Quer entender mais sobre o que isso significa e como você pode se preparar para ficar à frente dos concorrentes? Preparei artigo especial para contar o que você precisa para começar. Confira! Inovação é mais do que um nome legal… Antes de qualquer coisa, precisamos definir o que significa o verbo mais popular no mercado hoje. Inovar é possível para todos? É preciso alguma característica especial ou investir muito dinheiro? Na verdade, inovação é, ao mesmo tempo, uma estratégia e um hábito. Parte de uma visão de oportunidades no mercado, sempre buscando novas tendências e tecnologias para entregar ao público o que nenhum concorrente entrega. Existem dois principais tipos de inovação: incremental, em que a empresa aplica novas abordagens, características em produtos e serviços já existentes; disruptiva, em que a empresa impacta o mercado introduzindo produtos inéditos que se tornam um novo normal no mercado. Obviamente, o segundo caso é mais difícil, porém mais recompensador. Uma ideia disruptiva é uma mina de ouro para quem quer ter sucesso, ao atrair naturalmente atenção e engajamento para sua marca. Seja por aprimoramento, seja por disrupção, ser inovador é ainda mais importante em um país como os Estados Unidos, que valoriza tanto a cultura do autoaprimoramento e do progresso. Você já deve ter notado como o país é o berço dos negócios mais transformadores do mundo e conta com fundos de investimento especializados em encontrar e apostar nas ideias mais promissoras. Portanto, inovar nos EUA significa buscar o sucesso. E, para isso, você tem que se preparar. Transforme inovação em hábito Não existe uma fórmula infalível de inovação, já que a criatividade é um processo muito único de cada pessoa. Mas sabia que existem práticas que facilitam esse processo? Para ajudar você a entender como inovar na empresa, fiz uma lista de estratégias e atitudes que reforçam sua veia inovadora para o futuro. Veja as dicas do seu melhor amigo nos EUA! Preste muita atenção As pessoas mais inovadoras são aquelas que estão sempre atentas ao que está acontecendo ao seu redor. Elas não apenas observam, mas também absorvem e interpretam as tendências, novos produtos e técnicas emergentes. Esta capacidade de observação é ainda mais crucial para os brasileiros que vivem nos EUA, um país conhecido por ser um caldeirão de inovações e avanços tecnológicos. Sem falar que os Estados Unidos são o lar de algumas das empresas mais inovadoras do mundo, como Apple, Google e Tesla. Estude suas estratégias, cultura organizacional e abordagem ao cliente para identificar práticas que podem ser adaptadas ao seu negócio — guardando as respectivas diferenças em termos de dimensão, é claro. Além disso, vale a pena se conectar com a comunidade brasileira: os brasileiros que moram nos EUA têm uma perspectiva única, combinando a criatividade brasileira com a inovação americana. Então, se conectar com essa comunidade pode oferecer uma rica troca de ideias e experiências. Já tinha parado para pensar nisso? Conheça seu público Toda inovação empresarial deve ter como objetivo atender a uma demanda de seu público. Não adianta criar o produto mais inovador da história se ninguém tem utilidade para aquilo ou desejo de possuir. Para os empresários brasileiros nos EUA, essa compreensão é ainda mais crucial, dada a diversidade cultural e as nuances específicas desse grupo. Uma ferramenta que pode auxiliar nesse entendimento é o Guia Monkey, minha plataforma 100% em português e gratuita que reúne empresas e serviços brasileiros nos EUA. Com o meu guia, é possível conhecer e se conectar com a comunidade brasileira nos EUA, entender suas necessidades e preferências, e assim, adaptar e inovar em seus produtos e serviços para melhor atendê-los. Portanto, domine o perfil de seus clientes. Saiba seus hábitos, suas dores, o que esperam do futuro. Isso ajuda a criar relações mais próximas e ser criativo no que importa: em como mudar a vida das pessoas que escolhem a sua marca. Domine sua criatividade Ao contrário do que muita gente pensa, criatividade não é uma inspiração divina que vem para poucos escolhidos. O conceito de criatividade é a combinação de referências já existentes em ideias novas. Como fazer isso depende de cada pessoa. Encontre a forma que você se inspira. Busque possibilidades dentro e fora da área da sua empresa, combinando interesses profissionais e pessoais. Quanto mais esses elementos se combinam, mais espontânea e frequente é a inovação. Use a tecnologia Não existe inovação hoje sem tecnologia. Softwares e aplicativos devem ser incluídos em todas essas etapas, como a busca por ideias, a análise de dados e a criação de produtos. Veja alguns exemplos que o Monkey separou aqui: Busca por Ideias Google Trends: Permite identificar tendências de busca ao longo do tempo. AnswerThePublic: Oferece insights sobre perguntas frequentes relacionadas a uma palavra-chave. Análise de Dados Google Analytics: Ferramenta para analisar o tráfego do seu site. Tableau: Software de visualização de dados. Criação de Produtos Trello: Ferramenta de gerenciamento de projetos. InVision: Plataforma de design e prototipagem. Gestão do Dia a Dia QuickBooks: Software de contabilidade. Slack: Ferramenta de comunicação para equipes. Gestão Financeira Stripe: Plataforma de pagamentos online. Expensify: Aplicativo para rastreamento e relatório de despesas. Produtividade Asana: Ferramenta de gerenciamento de tarefas. Notion: Plataforma tudo-em-um para anotações e gerenciamento de projetos. Ao integrar essas ferramentas tecnológicas em suas operações diárias, você não apenas otimiza a gestão de sua empresa, mas também libera tempo e recursos valiosos. Isso, por sua vez, permite que você se concentre no que realmente importa: inovar e atender às necessidades de seu público de maneira eficaz. https://www.youtube.com/watch?v=YT-he130LSU Experimente e experimente Por fim, uma dica fundamental para quem quer empreender: não tenha medo de arriscar e errar. Inovar é fazer algo que ninguém fez ainda, é normal que as coisas não saiam perfeitas de cara. Porém, claro, faça esses experimentos com controle. Não arrisque a viabilidade do negócio em uma ideia não validada. Teste, entenda, colete dados e ajuste. Isso vai acelerar o caminho entre a ideia inovadora e ela se tornar um produto/serviço real. Mantenha-se atualizado, sempre! Algo importante a ser notado sobre a inovação é que ela nunca pode ser vista como um momento, uma ação pontual. Inovar é para sempre. É só pensar nos últimos dez, vinte anos para perceber o quão rápido o mundo muda. Novas tecnologias, novos produtos, novas maneiras de se comunicar. Portanto, continue aprendendo. Consuma material relacionado à sua área e participe de eventos físicos e digitais como seminários e conferências. Vá atrás de novas tendências e fique por dentro do que move as novas gerações. Aqui estão alguns recursos valiosos para se manter atualizado: Entrepreneur: Uma das principais revistas de empreendedorismo, oferecendo conselhos, insights e dicas para empresários. Inc.: Focado em startups e empresas em crescimento, trazendo as últimas notícias, tendências e ideias em inovação. Fast Company: Uma revista que se concentra em inovação em tecnologia, liderança e design. Forbes - Empreendedores: Uma seção dedicada a empreendedores, oferecendo insights sobre startups, pequenas empresas e inovação. U.S. Small Business Administration (SBA): Um recurso do governo dos EUA que oferece informações, ferramentas e serviços para ajudar as empresas a começar, crescer e ter sucesso. Estes são apenas alguns dos muitos recursos disponíveis. Dedique um tempo regularmente para explorar esses sites, ler artigos, participar de webinars e se conectar com outros profissionais em sua área. A inovação é alimentada pelo conhecimento contínuo e pela disposição de se adaptar às mudanças. Faça a notícia circular Do que adianta a melhor inovação do mundo se ninguém sabe que ela existe? Na era das redes sociais, a divulgação de um produto é tão importante quanto ele mesmo. Invista em perfis sociais ativos, participe de discussões relevantes à sua marca e demonstre o valor da sua inovação por meio de conteúdo: blogs, vídeos, materiais ricos, e-books etc. Updates and up to dates Para terminar nossa conversa, queria deixar uma reflexão importante: inovação dificilmente é feita por apenas uma pessoa. Se a sua empresa tem mais funcionários e parceiros, é da interação com eles e entre eles que surgirá boa parte da criatividade empresarial. Portanto, invista também na capacitação e na atualização de seus colaboradores. Crie uma cultura inovadora, de busca por novas ideias e as condições ideais para essas trocas. É na união de mentes diversas que surgem os produtos capazes de mudar o mundo. Agora que você sabe como inovar na empresa, nutra essa mentalidade em você e nas pessoas à sua volta. É daí que virá o seu sucesso em solo americano. Que tal começar discutindo sobre inovação na sua empresa? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
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Fonética em Inglês: o segredo dos sons para uma pronúncia perfeita
Não é novidade que o inglês é uma língua considerada mundial, usada para negócios, viagens e outras atividades. Porém, quando você vive nos Estados Unidos, aprender esse idioma é ainda mais importante. Afinal, você precisa falar com os americanos no dia a dia e, quanto mais entende e sabe falar, melhor consegue se inserir na cultura americana. Por isso, a fonética em inglês tem papel fundamental. Neste post, vou te mostrar por que importa que você saiba pronunciar bem as palavras. Depois, você vai ver uma lista para praticar sons vocálicos e de consoantes. Por fim, confira dicas e recursos para treinar a sua fonética. Have a good reading (“Tenha uma boa leitura”)! A importância da fonética em inglês Segundo o South China Morning Post (“Jornal da Manhã do Sul da China”, de Hong Kong), o inglês é a terceira língua mais falada do mundo, com cerca de 340 milhões de pessoas nativas. Além delas, muitas outras a têm como seu segundo idioma, o que aumenta o número de falantes. Isso se explica exatamente pela influência dos Estados Unidos, o que tornou o inglês uma língua global. Por isso, é importante aprender, especialmente para quem vive aqui. Mas aprender bem significa ter um cuidado especial com a fonética em inglês. “Ah, mas se eu falar ‘Feicibuqui’ todo mundo vai entender.” Provavelmente sim e, é claro, não é necessário falar como um nativo norte-americano para se comunicar. Até porque você sempre vai ser nativo do Brasil e vai carregar marcas da sua língua materna, o português, e isso é supernormal. Contudo, quanto mais você aprende a fonética em inglês, menos erros comete e mais compreensível se torna o idioma para você, sobretudo quando o problema é diferenciar sons parecidos para falantes de português, como coffee (“café”) e cough (“tossir”). Assim, por meio de um bom domínio dos sons da língua inglesa, com ênfase naqueles que não existem em português, você consegue entender bem o idioma a ponto de compreender o que as pessoas dizem mesmo com um sotaque diferente de outro estado, ou ainda, se elas falarem gírias em inglês. Com 44 sons diferentes, saber a fonética em inglês também te ajuda a falar de forma mais clara. Isso é útil para expressar melhor as suas ideias, por exemplo, em uma entrevista de emprego, além de mostrar seu esforço de adaptação ao idioma do seu novo país. Ou seja, só vantagens para facilitar o seu dia a dia. O Ó tem som de U? A fonética em inglês ajuda a compreender bem as palavras para que uma pessoa não use apenas a referência do seu idioma nativo e acabe pronunciando incorretamente, o que pode gerar muita confusão na hora de conversar, principalmente se o som for trocado. Mas como assim? Por exemplo, a palavra august (“agosto”) — /ˈɑː.gəst/— não se fala “áugust”, mas sim, “ó-gâst”. Different (“diferente”), né? É aí que entra a importância de saber a fonética em inglês. Por isso, eu separei algumas palavras para você treinar os diferentes sons vocálicos e de consoantes. Confira com os sons da pronúncia! Palavras para praticar a pronúncia correta dos sons vocálicos Ace (/eɪs/ — “ás”): aqui o “a” assume o som de “ei” e o “c” de “s”, ficando “êis”. Imagine (/ɪˈmædʒ.ɪn/ — “imaginar”): o “i” tem som de “i” como em português, mas o “a” vira “é” e o último “e” quase não se fala, ficando “imégin”. Custom (/ˈkʌs.təm/ — “costume”): aqui tudo fica com som de “a”, gerando “cãstam”). Fox (/fɑːks/ — “raposa”): nesta, o “o” tem um som de “ó”, ficando “fóx”. Pearl (/pɝːl/ — “pérola”): aqui o “e” tem som de “ê” e o “rl” é bem acentuado, ficando “pêrl”. Live (/lɪv/ — “viver” — e /laɪv/ — “ao vivo”): a mesma escrita, mas com duas pronúncias diferentes. Uma é o verbo “live” e a outra é “laive”, de “ao vivo”. Alive (/əˈlaɪv/ — “vivo”): aqui o “a” tem som de “a” mesmo, mas o “i” tem som de “ai”, ficando “alaive”. Dad (/dæd/ — “pai”): este “a” tem som de “é”, e precisa de bastante ênfase pra não parecer o “é” de dead (“morto”). Mom (/mɑːm/ — “mãe”): aqui o “o” tem quase um som de “ó”, ficando “mó-m”, no último “m” a boca se fecha mais. Son / Sun (/sʌn/ — “filho” e /sʌn/ — “sol”): sim, os dois têm a mesma pronúncia e o que vai diferenciar é o contexto. Assim, a palavra é “sãn”. One / Won (/wʌn/ — “um” e /wʌn/ — “ganho”): assim como son/sun, a pronúncia é a mesma e fica “uãn”. Feel (/fiːl/ — “sentir”): dois “e” que viram “i” e transformam a palavra em “fil”. Sheet (/ʃiːt/ — “folha”): aqui o “sh” é como em “Sheila” com som de “x”. O “ee” vira um “i” prolongado, e a palavra fica “shit”. Palavras para praticar sons de consoantes Island (/ˈaɪ.lənd/ — “ilha”): nesse caso o “I” tem som de “ai”. Já o “s” é mudo, ficando “ailãnd”. Wednesday (/ˈwenz.deɪ/ — “quarta-feira”): aqui o “d” fica de fora, assim como o “e” depois de “n”. Já o “ay” é lido como “ei”, “uênsdei”. Iron (/aɪrn/ — “ferro”): uma palavra difícil, a tendência é pronunciar como “airón” ou “iróm”, porém não é nada disso. Aqui seria mais próximo de “aiãrn”, com o n bem sutil. Forehead (/ˈfɑː.rɪd/ — “testa”): outra pronúncia que pode parecer complicada, aqui o “o” tem som de “a” e o “ea” de “e”, gerando algo como “far-ed”. Postpone (/poʊstˈpoʊn/ — “adiar”): nesta, o som de “ne” se aproxima do “m”, ficando “pôspom” e o “t” é praticamente mudo. Countdown (/ˈkaʊnt.daʊn/ — “contagem regressiva”): aqui, o “t” vai ser praticamente mudo também, e o “o” vai ter som de “a”, ficando “caum-t-daum". Recursos e dicas para melhorar a fonética em inglês Legal, saber a fonética em inglês, right – certo? Dessa forma, rapidinho você domina a pronúncia das palavras e aumenta o seu vocabulário! Para ficar ainda melhor, veja a seguir as minhas dicas para melhorar esse estudo: ouça músicas, podcasts e rádio para treinar o seu listening – "escuta"; assista a séries e programas de TV de diferentes estados para perceber a diferença de pronúncia com relação ao lugar onde você mora; crie um vocabulário temático, como frutas e vegetais que você compra no supermarket – “supermercado”; use legendas em inglês para ver como a palavra é escrita e compare com o que você ouve; estude com um bom dicionário e use o alfabeto internacional IPA (International Phonetic Alphabet) como ajuda; use apps para aprender inglês mais fácil. Dominar a fonética em inglês é essencial para avançar no domínio do idioma. Além disso, esse processo ajuda a aumentar o seu vocabulário e tornar o dia a dia mais fácil. Por isso, é importante estudar com as dicas que eu passei e treinar os principais fonemas, como viu nos exemplos do post. Logo, você vai falar com toda a segurança de uma pessoa americana! Gostou das minhas tips – dicas? Compartilhe em suas redes sociais e ajude outros brasileiros que estão nos EUA a estudar!
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Property Tax: o que é preciso saber sobre o assunto
Se você desembarcou nesta página, provavelmente está buscando entender melhor sobre o property tax, certo? Esse imposto americano, similar ao IPTU lá no Brasil, é uma peça-chave para quem vive por aqui. O property tax não é apenas uma obrigação, mas um investimento direto na comunidade, financiando serviços públicos locais essenciais que beneficiam a todos. Estou aqui para te ajudar a navegar por esse tema e esclarecer todas as suas dúvidas. Vem conhecer um pouco mais sobre esse assunto! O que é property tax? Na tradução mais livre, o property tax é uma taxa de propriedade. Também conhecido como imposto predial, é uma obrigação legal que os moradores têm com o governo local. Esse imposto é definido sobre o valor da propriedade, pouco importa o tipo: terreno, residencial, comercial, industrial ou qualquer outra estrutura imobiliária. Vou descomplicar para você: o property tax está para os Estados Unidos assim como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) está para o Brasil. Agora ficou bem mais fácil, né? Esse imposto é muito importante para o governo local, pois a receita arrecadada é responsável por trazer diversas melhorias, como: educação: com a arrecadação do imposto, é possível investir na construção de escolas, creches e no sistema educacional na totalidade; segurança: o imposto também reflete nos investimentos na segurança local, como contratação de mais policiais, novas viaturas e muito mais; serviços sociais: a taxa contribui para criação de novos programas sociais; operação: também é uma receita para cobrir custos administrativos do governo local. Assim, é possível entender como o property tax é importante para a cidade. É com ele que o governo local traz melhorias em diversos setores da sociedade. Como é calculado? Mas você sabe como é calculado esse imposto? Calma que eu te explico! O cálculo do imposto sobre a propriedade é variável. Isso significa que ele pode mudar conforme a localização do imóvel. Cada estado e município tem suas próprias regulamentações e leis para definir o valor da taxa. Apesar disso, é possível ter uma noção de quanto vai sair do seu bolso. O cálculo é baseado, inicialmente, no valor da propriedade. As avaliações do imóvel realizadas por órgãos públicos vão determinar o valor dele, baseando-se em alguns critérios, como: tamanho do lote; idade do imóvel; localização; características e condições físicas da propriedade; situação atual do mercado imobiliário local; tamanho da construção. Além disso, existe a taxa de avaliação aplicada após esse estudo da propriedade. É uma taxa estabelecida pelo governo local e pode variar conforme o município. Para saber mais sobre o seu estado, basta jogar no Google 'nome do estado + property taxes': provavelmente, você vai cair em uma página voltada ao assunto, em que dá até para realizar estimativas dos cálculos. Veja alguns exemplos: New York; Pennsylvania; California; Florida. Cada governo tem a sua regulamentação sobre o imposto, e alguns deles podem oferecer isenções ou deduções na taxa. Alguns grupos favorecidos são: idosos, veteranos, pessoas com deficiência ou famílias de baixa renda. Para ter uma ideia, em 2022, Connecticut e Alasca foram os estados com as maiores taxas efetivas de imposto sobre a propriedade. Naquele ano, o imposto sobre a propriedade em Connecticut foi de 2,14% e, no Alasca, a taxa foi de 1,19%. Já na Califórnia foi de 0,76% do valor do imóvel. O pagamento da taxa é feito de forma anual, podendo variar de região para região, assim como a forma de pagamento, se será em espécie, cartão ou qualquer outro método. Inquilino ou proprietário: de quem é a responsa? Mas e se você for apenas locar um imóvel, a responsabilidade é sua? Bom, assim como no Brasil, o property tax deve ser pago pelo proprietário do imóvel. Porém, em alguns casos de propriedade alugada, o custo pode ser repassado para o inquilino conforme alinhado em contrato e seguindo as leis locais. Quais os fatores que afetam o valor do imposto? Você já sabe como é calculado o valor do imposto sobre propriedade nos EUA e os fatores que podem afetar esse valor também devem ser conhecidos por qualquer residente do país. Conheça os fatores que podem afetar a quantia final: Valor da propriedade Por meio de uma avaliação da propriedade, o governo local é capaz de calcular o valor da taxa sobre esse imóvel. Quanto maior o valor avaliado, maior o imposto sobre ele. Por exemplo, se você tiver uma casa avaliada em $300.000, e a taxa do imposto sobre a propriedade for de 1%, você pagará $3.000 por ano. Se o valor da sua casa aumentar para $350.000 no ano seguinte, seu imposto aumentará para $3.500, considerando a mesma taxa. Tipo de propriedade Também é avaliado para o cálculo do imposto, o tipo de propriedade. Se ele for residencial, tem uma importância diferente. Já se ele for comercial, a porcentagem também vai variar. Grupos especiais No caso de grupos sociais especiais, como idosos, pessoas com deficiência ou veteranos, por exemplo, o valor é diferenciado. Esses grupos podem obter isenção ou deduções nos impostos, inclusive no property tax. Políticas locais Por se tratar de um imposto local, a taxa sobre propriedade pode ser constituída conforme leis e normas da cidade. Geralmente, as políticas públicas de financiamento de serviços e infraestrutura influenciam diretamente nesse imposto. Digamos que sua cidade decida construir um novo parque e centro recreativo para a comunidade. Para financiar esse projeto, o município pode decidir aumentar a taxa do imposto sobre a propriedade de 1% para 1,2%. Isso significa que, se sua propriedade for avaliada em $300.000, seu imposto aumentaria de $3.000 para $3.600 por ano. Alterações na propriedade Outro fator que determina o valor do imposto sobre a propriedade são as reformas ou mudanças no imóvel. Essas mudanças significativas devem ser reavaliadas e podem resultar em um aumento no imposto. Imagine que você decida adicionar uma piscina à sua propriedade, o que aumenta o valor avaliado da sua casa em $50.000. Se a taxa de imposto for de 1%, isso resultaria em um aumento de $500 no seu imposto anual. Então, antes de pensar em reformar, pense nisso. Situação do mercado imobiliário O mercado imobiliário pode sofrer flutuações capazes de influenciar no valor do imposto, isso porque os imóveis podem desvalorizar ou valorizar. Só para ilustrar, suponha que você compre uma casa em uma área emergente por $250.000. Devido ao desenvolvimento da área e à chegada de novos comércios e serviços, o valor das propriedades na região aumenta rapidamente. Em cinco anos, sua casa pode ser reavaliada em $320.000. Com uma taxa de imposto de 1%, seu imposto anual passaria de $2.500 para $3.200. Assim, é muito importante estar acompanhando essas mudanças. Uma dica aqui é procurar por 'real estate news' (notícias do mundo imobiliário, em tradução livre) em jornais americanos. Assim, você encontrará páginas como esta. Localização A localização na qual o imóvel está pode influenciar bastante no seu valor de mercado e, consequentemente, no valor do imposto sobre a propriedade. Locais considerados mais perigosos, por exemplo, costumam ter imóveis mais baratos. Já locais mais seguros ou até mesmo próximos de escolas, hospitais e outros estabelecimentos podem ter imóveis com um valor bem mais alto. Assim como no Brasil, esse imposto pode sofrer alterações a partir de diversos fatores a serem analisados. Por isso, antes de comprar um imóvel, fique atento a esses detalhes. Quais são as implicações do property tax? O property tax tem diversas implicações tanto para o governo local quanto para o morador. Esse imposto tem um papel indispensável no planejamento da cidade, já que é usado como investimento em financiamentos de serviços públicos e infraestrutura. Então, quanto melhor a arrecadação, mais melhorias você pode ver na localidade. Além disso, o propery tax também incentiva a distribuição tributária, contribuindo para um equilíbrio maior em relação às riquezas. Dessa maneira, é possível entender a importância do imposto sobre propriedade e como ele funciona nos Estados Unidos. O property tax é um imposto essencial para o funcionamento de serviços públicos locais e deve ser uma responsabilidade considerada na hora de adquirir um imóvel. Gostou das dicas que preparei para você? Que tal compartilhar com os seus amigos nas redes sociais?
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Compras em inglês: aprenda essas palavras para sua próxima visita ao shopping
Se você acabou de chegar aqui nos Estados Unidos, ou mora há algum tempinho, já deve saber que dominar o inglês é importante. É claro que não precisa ser fluente agora, mas, quanto mais usar o idioma no dia a dia, mais fácil fica, right — certo? Pensando nisso, vale a pena você aprender o vocabulário de compras em inglês. Afinal, ao descer do avião, provavelmente essa é a primeira atividade que vai fazer. Depois, esse tipo de atividade só vai aumentar, já que você vai ao supermercado, talvez precise de roupas de inverno and so on — e por aí vai. Para te ajudar com isso, neste guia, eu vou mostrar as vantagens de conhecer bem o vocabulário de compras em inglês. Além disso, você vai saber as principais expressões, tanto para falar quanto para entender o que dizem no mall — shopping. Come with me — Vem comigo! As vantagens de saber inglês na hora de fazer compras Você sabe que, logo de cara, não precisa dominar o inglês at your fingertips — na ponta da língua —, mas entender o principal, especialmente em atividades como fazer compras, é muito importante e vantajoso. Veja o porquê a seguir! Deixar claro o que está procurando Às vezes, na própria língua nativa, nem sempre uma pessoa consegue explicar o que quer para um vendedor. Imagine em outro idioma? Por isso, uma das melhores vantagens de saber fazer compras em inglês é se expressar de um jeito preciso e sem ter que só ficar usando gestos. Por exemplo, se você quer comprar produtos brasileiros nos EUA, e o vendedor não tem ideia do que se trata, fazer mímica não vai adiantar. Mas se você souber algumas palavras específicas, pode comunicar a ideia, e a pessoa vai conseguir compreender melhor. Aproveitar oportunidades que não conhecia Sem entender inglês, você pode passar batido por oportunidades incríveis nas lojas. Por exemplo, certo item que está com um desconto que você precisa ativar no caixa. Ou ainda, um serviço especial, como a entrega de um produto no Brasil. Evitar que alguém tente to pull a fast one on you Em inglês, to pull a fast one on someone significa “passar a perna em alguém”, e isso pode acontecer em qualquer loja. Por isso, quanto mais você souber se comunicar, menos chances alguém vai ter pra te enganar com um produto diferente ou um preço mais caro. O vocabulário ideal para fazer compras em inglês Agora que você viu as vantagens de fazer compras em inglês, confira o vocabulário que eu montei pra você, com os principais termos antes, durante e depois da compra. Check it out — Dá uma olhada! Antes da compra... Wishlist Antes de aproveitar as várias Department stores — lojas de departamento — nos Estados Unidos, você pode fazer uma wishlist (“lista de desejos”). Ou seja, aquela lista com todos os produtos que você quer ou precisa comprar, e que pode até ser montada online diretamente no aplicativo da loja. Aliás, ela é uma boa ferramenta para ter ideias de gastos e ver se consegue preços melhores ou um coupon (cupom). Inclusive, se tiver um sistema de cashback (ou seja, receber uma parte do valor gasto de volta), pode economizar muito e levar mais produtos naquela compra, que também vão virar money pra você! Go shopping Go shopping significa “ir às compras”: seja para gastos essenciais ou não. Por isso, você pode usar essa expressão de diferentes maneiras. Let’s go shopping — Vamos às compras. I’m going shopping. Do you need something? — Estou indo às compras. Você precisa de alguma coisa? She likes to go shopping — Ela gosta de ir às compras. Mall or Shopping Center No Brasil, o termo “shopping” ficou popular para indicar um centro de compras com várias lojas. Nos Estados Unidos é diferente porque, em inglês, “shopping” não é um substantivo. Por isso, você precisa dizer que vai ao shopping center — “centro de compras” — ou ao mall — que também significa esse local com várias lojas, cinema e praça de alimentação (food court). Window shopping Window é janela em inglês, mas, aqui, a palavra tem sentido de “vitrine”. Então, se alguém disser Let’s go window shopping, está dizendo para ir olhar as vitrines. Aliás, “vitrine” também pode ser store ou shop window (vitrine de loja). Buy To buy é o verbo “comprar” em inglês, e você pode usá-lo de diversas maneiras: I will buy a new car — "eu vou comprar um carro novo"; She bought a pink coat — "ela comprou um casaco rosa"; My son is buying a bicycle at the toy store — "meu filho está comprando uma bicicleta na loja de brinquedos." Além disso, o verbo também é usado em expressões. Por exemplo, buy one get one free significa “compre um e leve dois”. Purchase Purchase é uma palavra versátil, que pode ter muitos significados dependendo de como é usada. Por exemplo, como verbo, ela quer dizer comprar, e é usada de um jeito mais formal. Como substantivo, pode significar “compra”, como em: I did a purchase online — "fiz uma compra online." Sale Esta é uma palavra importante porque todo mundo gosta, sobretudo quando ela significa “promoção”. Porém, tem vários outros contextos em que o termo pode ser usado. Por exemplo, ela também significa “venda”. Então alguma coisa for sale é um produto “à venda”. Já on sale é “em promoção”. Além disso, um sales assistant ("assistente de vendas/vendedor") pode fazer uma cash sale ("venda à vista") para você. Clearance sale Clearance sale tem o significado de “liquidação” ou “queima de estoque” e é bastante popular nos Estados Unidos, especialmente nas famosas promoções de Black Friday e Cyber Monday, que aqui acontecem depois do feriado de Thanksgiving. Closing down sale Se você trabalhasse com vendas, diria: I’m closing down a sale. Nesse caso, a frase tem sentido de “estou fechando uma venda”. Porém, se essa expressão aparecer em uma vitrine, pay attention ("preste atenção")! Significa que é uma liquidação porque a loja vai fechar. Sell/Sold O verbo to sell significa vender e é bastante útil no dia a dia. Por exemplo, você pode usá-lo para perguntar no supermercado. Excuse me, do you sell LED bulbs here? — "Com licença, você vende lâmpadas de LED aqui?" I’m sorry. We have sold all the stock — "Desculpe. Vendemos todo o estoque." Além disso, o verbo no passado também forma uma expressão popular: sold out (esgotado). Nesse caso, ela é bem frequente no contexto de ingressos de shows, ou, ainda, quando um produto anunciado em uma vitrine acabou, e os vendedores colocam uma placa com essa expressão. 50% OFF O termo off aqui é uma indicação de "tirar" ou "fora". Ou seja, indica um desconto. Então, se você for a uma loja e ver price tags ("etiquetas de preço") com 50% OFF, significa 50% de desconto. Dollar store ou Variety store No Brasil, existem lojas de produtos baratos, popularmente conhecidas como “lojas de R$ 1,99”, right? Nos Estados Unidos também, e elas são chamadas de dollar store (“loja do dólar”) ou variety store (“loja de variedades”). Thrift shop Um thrift shop é um bazar, geralmente relacionado a uma instituição de caridade, que recebe os itens usados em bom estado e os revende. Por exemplo, um church thrift shop é um “bazar de igreja”. Já o bazar que as pessoas fazem para vender objetos que não querem mais é chamado de garage sale ou “venda de garagem”. Durante a compra... May I help you? Na hora de entrar em uma loja, provavelmente a primeira frase que você vai ouvir é May I help you? — “posso ajudar?”. Então, você pode responder com sim ou não. Por exemplo: Yes, I’m looking for a blue dress — "Sim, estou procurando por um vestido azul." No, thank you. I’m just accompanying my friend — "Não, obrigada. Só estou acompanhando minha amiga." What are you looking for? “Pelo que você está procurando?” ou what are you looking for é outra pergunta comum que o vendedor vai fazer. Nesse caso, explique com detalhes o que deseja, para que a pessoa possa ajudar. I’m looking for a brunette doll, with a school playset — "Estou procurando por uma boneca morena com um conjunto de acessórios de escola." Something in particular? Já se você responder de forma muito geral, provavelmente vai ouvir Something in particular?, que significa “algo em particular/algo em especial?”. Por exemplo, como no diálogo: I’m looking for a toy for a baby girl (“estou procurando um brinquedo para uma bebê”) Something in particular? (“algo em particular?”) I don’t know... (“eu não sei...”) Maybe a doll or a rattle...? (“talvez uma boneca ou um chocalho?”) I'm just browsing ou I'm just looking around A palavra browsing significa “navegando” em inglês, mas I’m just browsing tem sentido de dar uma olhada pela loja. Isso também vale para I’m just looking around (“só estou olhando”). I'd like to try this on, please Quando você encontra uma roupa que quer comprar, precisa provar. Para isso, pode usar a expressão I’d like to try this on, please (“Eu gostaria de provar esta, por favor”). Aqui, vale seguir a minha dica de sempre usar o verbo como “gostaria”, ou seja, I'd like ou I would like, porque se você falar I wanna try this on (“eu quero provar esta”), vai soar rude. Fitting rooms Os fitting rooms são os provadores das lojas, onde você vai experimentar as roupas. Nesse caso, elas podem ficar de algumas formas no seu corpo: Tight: This t-shirt is too tight (“Esta camiseta está apertada demais.”) Loose: I like comfy clothes, so I’m gonna buy something loose (“Eu gosto de roupas confortáveis, então vou comprar algo solto.”) Larger size / Smaller size: This dress doesn’t fit, I'll need a larger size one, but the pants are too large. I would like a smaller size, please. (“Este vestido não serve, eu vou precisar de um com tamanho maior, mas as calças são muito grandes. Eu gostaria de um tamanho menor, por favor.”) Depois da compra... Discount Como o nome parece, discount é “desconto”, e você pode verificar se consegue um descontinho na hora do pagamento. Por exemplo: Excuse me, this skirt has a hole. Can I get a discount? (“Com licença, esta saia tem um buraco. Posso ter um desconto?”). Cash Você já deve ter ouvido que dinheiro em inglês é money. Porém, para falar de dinheiro em espécie, sempre deve usar cash. Por exemplo, I still have forty dollars in cash ("Eu ainda tenho quarenta dólares em espécie"). Credit card Outra palavra essencial para as compras em inglês, e que é parecida com o português, é o credit card (cartão de crédito). Para saber se eles são aceitos na loja em questão, você pode dizer: Do you take credit card? ("Você aceita cartão de crédito?") Gift wrap Comprou um presente e precisa de embrulho? Então, a palavra vai ser gift wrap, que significa “embrulho para presente”. Cashback Algo que você precisa sempre checar nas suas compras em inglês é o cashback, que é a mesma palavra usada no português para aquele dinheiro de volta, recebido após cada compra. Aliás, já na fase da wishlist, você pode fazer as contas em casa e calcular o quanto deve receber de volta. Se liga no cashback Não posso falar de compras em inglês sem contar do meu cashback pra você. Afinal, estou aqui pra ser o seu melhor amigo nos EUA. Isso significa te ajudar a aproveitar muitas vantagens em cada compra que você fizer. Mas como funciona? It’s a piece of cake ("é fácil"). Você baixa o meu app e cadastra seus cartões de crédito ou débito. Depois, você pode comprar eGift-Cards pra usar nas mais de 250 lojas parceiras, e receber até 10% de cashback, que voltam para a sua conta. Assim, você acumula valores para descontar nas próximas compras de eGift-Cards. Super cool, right? Bem legal, né? Além disso, meu APP tem suporte em português, pra tirar todas as dúvidas. Quer ainda mais vantagens? Nas suas compras, você consegue juntar o cashback com outros cupons de descontos que tiver, pra economizar muito mais! E o Guia Monkey? É uma lista que preparei com o maior carinho, onde você encontra serviços brasileiros nos EUA. Assim fica fácil encontrar o que precisa diretamente no celular. Fazer compras em inglês fica muito mais fácil quando você conhece palavras e expressões no idioma, né? Aliás, compreender bem o que falam e fazer perguntas corretas ajuda você a aproveitar oportunidades e ter mais vantagens. E o que te dá ainda mais benefícios nas suas compras? Isso mesmo, contar comigo, o Monkey Money, pra ganhar cashback e com o Guia Monkey, pra encontrar tudo que precisa! Quer saber como eu vou tornar o seu dia a dia nos EUA mais econômico? Baixar o meu APP Monkey Money e acesse o Guia Monkey!
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Como vender nos EUA: dicas do marketing BR para empreender na América
Há muito tempo os Estados Unidos são conhecidos como a “terra das oportunidades”. Por sua economia forte e cultura empreendedora, muita gente vem pra cá em busca de realizar seus sonhos e ter o próprio negócio. Se esse é o seu caso, há muitas chances pra se sair bem, já que o mercado de consumo por aqui também é forte. Mas, para isso, é preciso aprender como vender nos EUA. Neste post, você vai saber melhor como os Estados Unidos é o lugar certo pra abrir o seu business (negócio). Depois, vou te mostrar dicas de Marketing BR pra aplicar na sua empresa. Have a good reading (Boa leitura)! Estados Unidos: a terra das oportunidades e do Marketing Segundo um estudo do Center for Immigration Studies (Centro de Estudos de Imigração), divulgado em 2022, o número de estrangeiros que moram no país chega aos 47 milhões (14,3%). Considerando que, no último censo (2020), a população passava de 330 milhões, esse número é bastante impressionante. Aliás, a previsão era de que, em 2023, o número de imigrantes corresponderia a 14,9%. Esse cenário só confirma uma coisa: os Estados Unidos foram e ainda são um país visto como a “terra das oportunidades”, e muita gente vem pra cá em busca do seu próprio American Dream (Sonho Americano). Motivo pra isso tem, não é mesmo? Afinal, o capitalismo forte, o alto poder de compra com o dólar, além de uma cultura de consumo bem estabelecida faz com que qualquer pessoa que abra uma empresa tenha oportunidades de prosperar, se souber to sell yourself (“vender o seu peixe”). Ou seja, aprender como vender nos EUA e alcançar seu público consumidor. Use o Marketing da Disney Mas como vender em um mercado que também é tão competitivo? Well (bem), os EUA não são a “terra do Marketing” à toa. Com estudos de professores americanos como Philip Kotler (o pai do Marketing Moderno) e Seth Godin, há muito o que se aprender. Porém, além das teorias acadêmicas, há bons exemplos de Marketing no seu dia a dia. É só pensar na Disney. Se você mora em Orlando, Miami ou qualquer outra cidade dos EUA, tendo filhos ou não, provavelmente já foi ou pensou em ir ao Magic Kingdom ver o Mickey ou jantar com as princesas, não é mesmo? E o que faz a Disney ser uma marca tão forte? O seu marketing focado em “encantar clientes” promovendo experiências focadas nos detalhes, seja eles em seus produtos, filmes e até na vivência nos parques. Falando nisso, também não tem como não se lembrar de Hollywood, cujas produções levam milhões de americanos e pessoas de outros países ao cinema, o ano inteiro. O segredo de tudo isso é que essas indústrias encontraram e sabem lidar bem com o seu público. Talvez você não vá operar na mesma escala, mas pode ter o mesmo tipo de sucesso ao aprender como vender nos EUA com boas táticas de Marketing. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=6uEteKdZIuM&ab_channel=MonkeyMoneyAPP[/embed] Dicas de como vender nos Estados Unidos Como Marketing abrange praticamente tudo, é preciso bolar uma estratégia forte e que faça sentido para os seus customers (clientes), para que possam se identificar com a sua brand (marca) e assim comprar de novo. A seguir, confira algumas dicas do Marketing brasileiro que eu separei pra você usar no seu business e ter sucesso! Estude dados dos usuários Hoje em dia, todas as empresas, mesmo as pequenas, usam dados para montar uma estratégia de marketing. Afinal, é preciso entender a concorrência e o que os clientes querem para saber como agir e não investir em recursos e ações à toa. Por isso, é essencial buscar relatórios, fazer pesquisas e analisar dados dos seus clientes para saber se está no caminho certo e o que fazer depois. Use o humor Se você já viu conteúdos de imigrantes no Instagram, talvez tenha se deparado com o vídeo de um “carro da pamonha” nas ruas dos EUA. Com direito à música e ao tradicional discurso traduzido em inglês — It’s the pure green corn cream (“é o puro creme do milho verde”) —, esse é um ótimo exemplo de humor brasileiro aplicado em um negócio nos EUA. Talvez para os americanos seja só uma propaganda, mas, para brasileiros com saudade de casa, ela tem um poder emocional que pode transformar esse nicho de público em consumidor. Já se fazer referências brasileiras não é seu foco, mas sim trabalhar com a cultura americana, é importante começar entendendo o humor americano, que é diferente do brasileiro. Assim, consegue pegar os ganchos certos e somar ao jeitinho brasileiro para fazer as pessoas pararem pra te ver. Crie anúncios personalizados Os anúncios personalizados são essenciais em um mundo em que o marketing trabalha com nichos. Isso porque você vai atender diferentes grupos de pessoas, mas não pode falar com eles da mesma forma. Por exemplo, mandar um Hey, what’s up? (“e aí, como vai?”) pode fazer sentido e ser adequado para seu cliente jovem. Mas talvez um público mais velho não vá sentir confiança em você se já chegar desse jeito, sabe? É aí que entra a personalização, que vai guiar linguagem, postura e tipo de mensagem da marca para alcançar cada pessoa, seja no digital, ou na propaganda física. Pense em promoções inusitadas Dizem que os brasileiros têm ideias criativas. Por isso, vale a pena trazer essa inspiração para promoções inusitadas. Por exemplo, sabendo que o 4 de julho é um dos feriados mais importantes, ou que todo mundo para pra ver o Super Bowl, você pode usar esses eventos pra atrair o público para consumir mais. Além desses eventos, também há outras ideias legais a seguir! Comemorar datas importantes para o cliente, não só seu aniversário, mas também o dia de sua primeira compra ou a vitória no campeonato do seu time favorito. Pegar ganchos de acontecimentos locais ou nacionais pra associar com cuidados às promoções. Usar o mundo pop e Hollywood pra fazer ações divertidas, especialmente com o público mais jovem. Faça parcerias com influenciadores menores O marketing abriu espaço para as marcas se conectarem com influencers, que intermediam o contato com o público. Por isso, vale a pena fazer associações com pessoas que possam ajudar a sua empresa e que tenham a ver com o que você faz. Para escolhê-los, já que os EUA têm um grande senso de comunidade, vale apostar em parcerias com influencers locais, que podem ser mais efetivos do que alguém distante que sequer mora na região. Além disso, se seu público também for outros imigrantes brasileiros, é possível fazer parcerias com influencers brasileiros ou americanos que são associados ao Brasil. Por exemplo, alguém que seja casado com brasileiro e conheça um pouco a cultura. Dessa forma, há mais possibilidades de comunicação. Seja para fazer uma renda extra, seja ter seu próprio negócio, é essencial saber como vender nos EUA. Afinal, as oportunidades e o poder de compra são grandes, mas a concorrência também. Por isso, é preciso se destacar com uma boa estratégia de marketing. Além do mais, contar com as parcerias certas também ajuda você a alcançar mais clientes e fazer crescer o seu business! Falando em parcerias, que tal eu ser seu parceiro nos EUA? Veja o Guia Monkey e conheça o meu app!
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Limited Liability Company (LLC): veja como funciona esse modelo popular de empresa nos EUA
Os Estados Unidos são a terra das oportunidades e disso ninguém discorda. Quer um exemplo? Há um modelo de empresa ideal para pequenos negócios, autônomos e imigrantes. Estou falando do Limited Liability Company, também conhecido pelos íntimos como LLC. Esse modelo de empresa permite a qualquer um abrir uma empresa rapidamente — e nem será preciso ter um sócio, caso você queira fazer tudo isso sozinho. No LLC, a cobrança de impostos também é mais leve, principalmente em relação a outro modelo, o Corporation. Essas informações te deixaram arrepiado e pronto para abrir uma LLC hoje mesmo? Então vem comigo, que eu vou te deixar craque no assunto! O que é Limited Liability Company? Limited Liability Company, também conhecida pela sigla LLC, é o tipo de empresa constituída como uma sociedade limitada nos Estados Unidos. É similar ao LTDA, muito comum no Brasil. Ok, mas para que isso serve, exatamente? Dentro da legislação americana, ter uma sociedade limitada oferece algumas facilidades para empresas. Por exemplo: caso o negócio esteja endividado ou ocorram processos judiciais contra ele, o patrimônio pessoal de cada proprietário não estará em risco. É possível dizer que a LLC fica no meio do caminho entre outros dois modelos empresariais americanos: o de parceria (partnership) e de uma corporação (corporation). É uma boa alternativa para, principalmente, pequenas empresas e empreendedores com um investimento mais modesto — mas que queiram flexibilidade para tocar seu negócio e tomar decisões. Como funciona? Em termos de gestão e administração do dia a dia do negócio, a LCC é tocada pelos próprios sócios. Contudo, é muito importante que as responsabilidades internas e os poderes de cada membro sejam definidos logo de cara, para evitar problemas jurídicos e até mesmo o estresse. A constituição de uma sociedade de responsabilidade limitada nos Estados é mais simples do que outro modelo praticado no país, o de corporation, em que os tributos precisam ser pagos em nome da empresa — e não dos proprietários. Falaremos com mais detalhes disso no próximo tópico, mas é preciso entender que as pessoas geralmente procuram esse modelo de LLC pela flexibilidade e pela proteção aos investidores. Dependendo do estado em que você mora, você pode ter isenção tributária direta. Um exemplo é o Delaware, que permite a criação de uma LLC isenta de impostos e com exigência de apenas um sócio fundador. De acordo com a consultoria Zen Business, Alasca e Wyoming costumam ter taxas menores; já o Tennessee tem cobranças mais pesadas. Mais um detalhe que não pode passar batido: na LLC, os lucros e os prejuízos precisam ser informados nas declarações pessoais de imposto de renda de cada um dos sócios. Quais as vantagens e desvantagens? A principal vantagem desse modelo LLC é a responsabilidade limitada dos sócios. Isso significa que bens pessoais dos membros estão protegidos caso a empresa enfrente processos e demandas jurídicas relacionadas à empresa. Assim, se a empresa enquadrada no LCC for obrigada a arcar com algo, por exemplo, não há qualquer chance de que os sócios tenham suas contas pessoais bloqueadas. Além disso, como vimos antes, alguns estados (como Delaware) oferecem benefícios fiscais e uma cobrança de imposto de renda mais em conta. Para quem quer incentivar parentes e familiares no Brasil a investir nesse modelo LLC, outra boa notícia: os sócios não precisam morar nos EUA, o que possibilita que um morador nos EUA possa formar um negócio nesse modelo com alguém que esteja lá na América do Sul. Outro benefício relevante é a facilidade de abertura da empresa, já que você não precisará entregar uma infinidade de documentos ou passar por um processo burocrático longo. Ter um negócio no modelo LLC é um modo de fazer parte da estrutura empresarial nos Estados Unidos — e se integrar definitivamente à cultura do país. Não é à toa, o LLC é um excelente modelo para imigrantes e/ou autônomos. Desvantagens Uma possível desvantagem é que o modelo de Limited Liability Company é mais indicado para pequenas empresas, uma vez que não será permitido colocar o negócio na bolsa de valores americanas e nem se expandir para outros estados. Também será preciso estudar as pequenas diferenças na lei em cada estado. Caso uma empresa LLC decrete falência, ela precisará ser absolutamente extinta — e só poderá continuar se houver um sucessor registrado. Quais são as tributações? Não existe uma modalidade própria de tributação para uma empresa LLC. Nesse contexto, a cobrança de impostos é realizada de dois modos: como uma organização enquadrada no modelo Partnership ("Parceria") com ao menos dois sócios ou como uma Sole Proprietorship ("Parceria solo"), com apenas um membro. Quando há dois ou mais sócios (ou seja, no modelo de tributação Partnership), a empresa é obrigada a fazer o Tax Return, um imposto similar ao imposto de renda, no qual ela detalha as receitas e despesas. Aí, cada sócio será tributado individualmente, de acordo com a participação nos lucros. Já na modalidade Sole Partnership, quando existe apenas um sócio na LLC, o empreendimento será tributado como uma pessoa física simples. Aí, o proprietário deverá pagar os tributos em sua declaração pessoal de imposto de renda. Como abrir uma LCC nos EUA? Para abrir uma LLC nos Estados Unidos, você só precisa realizar esse registro junto ao governo estadual. E não se preocupe com burocracias demoradas: em alguns dias, tudo estará devidamente regularizado. Depois de realizar esse registro, uma dica é que você e seus sócios desenvolvam um contrato social (Operation Agreement nos EUA), que serve para definir o poder de cada um dos proprietários. Ele não é obrigatório, mas ajuda muito: caso não seja feito, a LLC estará submetida ao estatuto de cada estado americano para as Limited Liabilitiy Companies. É possível abrir uma LLC até mesmo dentro do Brasil, para pessoas que têm familiares ou amigos que querem investir nesse modelo. Para isso, basta ter um endereço comercial, que seja o do contador do negócio, ou um escritório virtual. De maneira resumida, os passos são os seguintes: escolha o estado em que deseja atuar no formato LLC; defina o nome da empresa e cheque a disponibilidade. Um site que permite fazer isso é o Direct Incorporation; escolha um agente registrado, isto é, uma pessoa ou organização que receberá os documentos legais de impostos. O agente deve ter um endereço físico no estado onde a LLC está sendo formada; registre-se para impostos estaduais e locais: dependendo da natureza do seu negócio e de onde sua LLC está localizada, você pode precisar registrar-se para certos impostos estaduais e locais, como o "sales tax" ou "use tax". Para encontrar informações específicas sobre os requisitos fiscais do seu estado, você deve visitar o site oficial do "Department of Revenue or Taxation" do seu estado. Só buscar por 'Department of Revenue + estado' para achar esta página no Google, como de Washington e da Florida. obtenha as permissões necessárias, de acordo com as exigências do estado; por fim, registre sua empresa LLC na Receita Federal dos EUA, para finalmente receber um número de Identificação de Empregador, o Employer Identification Number (EIN). Também conhecido como número de identificação fiscal, é basicamente o número de segurança social para a sua empresa. É necessário para fins fiscais e para abrir uma conta bancária comercial. Pronto! Depois dessa pequena maratona, você será oficialmente um empreendedor em solo americano. Aí, quando você estiver vendo televisão e ouvir todos aqueles números impressionantes sobre a economia americana, poderá estufar o peito e gritar: "Eu sou parte disso, meus consagrados!". Agora que você já sabe tudo sobre a Limited Liability Company, já pode abrir a sua ou pensar se esse é mesmo o modelo que melhor se enquadra na sua proposta de negócio. Lembre-se de que há outros nos Estados Unidos, como o de Corporation, então você tem muita flexibilidade para decidir. E aí, curtiu o post e quer mostrá-lo para uma galera? Então, compartilhe em suas redes sociais e chame todo mundo para a discussão!
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Imigrantes podem comprar uma casa nos EUA?
Grande parte de quem pensa em se mudar para os Estados Unidos está em busca de uma nova vida. Ajudar os parentes lá no Brasil muitas vezes está em primeiro lugar, mas, se estabelecer, ter segurança financeira, conquistar seu próprio espaço junto do seu núcleo familiar também são objetivos preferenciais no novo país. É por isso que comprar uma casa nos EUA é o sonho de muitos brasileiros, mas a dúvida que sempre fica: você pode fazer isso mesmo ainda não sendo regularizado ou não tendo algum visto necessário? Vou responder a todas as perguntas mais pertinentes sobre o assunto. Entenda como funciona esse processo e o que você precisa para tornar os Estados Unidos a sua casa. Acompanhe! Imigrantes podem comprar casa nos EUA? Sim, qualquer imigrante pode comprar uma casa nos EUA desde que tenha a documentação necessária e os meios de pagar por ela. Na verdade, em muitos casos, é mais fácil ser proprietário de um imóvel no país do que alugar ou conseguir empréstimos. Afinal, o dinheiro fala: se você tem os meios, você tem o direito. Ou seja, se o seu sonho é conquistar um lar para chamar de seu e criar raízes nos Estados Unidos, um bom planejamento financeiro e o esforço do seu trabalho podem ser o suficiente para alcançá-lo. Muito boa notícia, não acha? O que é preciso para comprar um imóvel nos Estados Unidos? Mesmo que não haja restrição para um imigrante que quer ser proprietário de imóvel nos EUA, o processo de compra varia bastante dependendo do status de permanência dentro do país. O que mais importa para a transação, em relação a corretoras, bancos e governo, é a comprovação de renda estável do brasileiro. Comprovação de renda Isso pode ser feito apresentando contratos com empregadores, um visto de trabalho válido ou através da declaração de importo de renda. Nesse contexto, consultar o site do IRS (Internal Revenue Service) para entender sobre declarações de imposto nos EUA, bem como meu artigo completo sobre o assunto. Inclusive, o profissional atuando nos EUA com um EAD (Employment Authorization Document) pode até submeter uma aplicação para hipoteca, facilitando as condições de financiamento — inclusive com acesso a empréstimos via FHA (Federal Housing Administration), que oferece condições mais favoráveis. Em outros exemplos específicos, como vistos de trabalho temporários, será preciso provar a residência no país de no mínimo 3 anos para realizar o processo. E se eu tiver o Green Card? Agora se você conseguir um Green Card, claro, tudo fica mais fácil. Imigrantes com permanência garantida no país têm quase as mesmas vantagens nas condições de pagamento e financiamento que nativos. Em caso de não documentados E há o outro extremo também! Não existe nenhuma lei que proíba a compra de imóveis nos EUA por imigrantes não documentados. Porém, claro, será bem mais difícil e restritivo fazer essa transação. Logo, é essencial ter um advogado ou corretor de imóveis experiente para orientar nesses casos. Um site bem útil para encontrar corretores de imóveis licenciados e experientes é o National Association of Realtors. Quais são os documentos necessários? Esta é uma questão um pouco complexa, já que tudo depende da sua situação no país, o tipo de imóvel e o tipo de financiamento que melhor se encaixa em sua realidade. O que podemos fazer é dar uma passada geral por documentos que são potencialmente necessários no processo, para que você comece a levantá-los desde já. Vamos lá: passaporte brasileiro válido; visto de trabalho(EAD) ou residência permanente (Green Card); número do seguro social (Social Security Number) ou do Individual Taxpayer Identification Number (ITIN); carteira de motorista americana; pontuação no Credit Score (como o Serasa no Brasil); extratos bancários no país; documentos que provem estabilidade financeira; contratos empregatícios, entre outros. É importante destacar o Employment Authorization Document (EAD) nessa lista. Como já vimos, ele é basicamente um visto de permissão de trabalho, que autoriza os imigrantes a terem um emprego legalmente nos EUA em determinadas situações. Se você possui o EAD, é essencial apresentá-lo quando estiver buscando empréstimos e financiamentos, este documento costuma facilitar o processo. No entanto, vale ressaltar que não apenas aqueles com EAD podem solicitar financiamentos. Outra informação importante: o que fizemos por aqui até agora foi listar os mais comuns registros que organizações públicas e privadas podem solicitar durante a compra da casa. Isso quer dizer que nem todos eles serão necessários, inclusive pode haver outros no meio do caminho que não foram mostrados por aqui. Mas a lista já dá uma boa ideia de como se preparar para esta jornada. Não acha? O que você deve levar em conta? Nos conteúdos aqui do Monkey, sempre faço questão de te ajudar a construir sua vida dos sonhos. E isso significa organização e planejamento, sem, claro, dar passos maiores do que a perna. Por isso, quero que você faça essa reflexão e faça também as contas. Como e quando é a melhor hora de dar esse passo incrível em direção a uma nova vida? Para definir isso, tenha algumas coisas em mente. Primeiro que o processo todo será mais demorado e complexo que comprar uma casa no Brasil. Você deve se preparar para o período, com tempo e recursos que permitam passar por isso sem atrapalhar sua estabilidade financeira e sua rotina. Falando em finanças, é importante lembrar que todo imigrante terá restrições em relação a nativos. Essas restrições incluem condições mais limitadas de crédito, negociações menos flexíveis e entradas maiores. Por isso, a melhor coisa a fazer é encontrar o momento ideal em que você tem os recursos para iniciar a busca por uma casa própria, mas também as melhores condições legais e documentais para garantir um caminho rápido e tranquilo. Se você conseguir um Work Visa e um contrato de trabalho estável, as coisas ficam mais fáceis para você. E mais baratas também. Pense bastante sobre isso, ok? Como você pode pagar por uma casa nos EUA? Com recursos, preparação e sonho de fazer sua vida nos EUA, não há grandes limitações para ter sua casa própria. O seu esforço e o seu controle financeiro serão as garantias que você poderá pagar para ter esse sonho. Novamente, não posso falar de maneira geral sobre como seria feito o pagamento, já que cada caso tem suas particularidades e possibilidades. O seu primeiro passo, portanto, é pesquisar a fundo esses fatores dentro da sua condição. Se você tem um visto de trabalho válido e já mora há algum tempo no país, terá mais opções de financiamento e hipoteca. O valor da entrada também é influenciado por sua situação como imigrante, bem como a disposição de negociar dos corretores. Aliás, outra boa dica é ter um corretor especializado acompanhando você. É importante lembrar também que nenhum proprietário ou empresa pode alterar preços, condições de pagamento e financiamento por você ser imigrante. Essa definição está no Fair Housing Act, que proíbe a discriminação na compra e venda de casas de qualquer natureza. Comprar um imóvel nos EUA dá direito à moradia no país? Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, possuir um imóvel nos EUA não garante automaticamente o direito à moradia, ou seja, o Green Card. A única forma de conseguir o documento diretamente é por ligações familiares ou investimento em negócios superior a US$ 500 mil. E, mesmo que garantidos, esses caminhos podem demorar. Porém, um visto de trabalho longo associado a uma propriedade no país são premissas determinantes para quem entra com o pedido de Green Card nos EUA. Sua aprovação pode ficar mais acessível ao longo do tempo. Se esse é seu projeto de vida, os únicos empecilhos estão na sua organização e planejamento. Então, comece a se programar, faça sua poupança e em breve isso pode se tornar realidade. Gostou de ter respostas para suas dúvidas e quer ajudar amigos e parentes com esse mesmo sonho? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
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Existe IPVA nos Estados Unidos? Veja como funciona
Fugir do excesso de impostos é um dos motivos pelos quais o imigrante brasileiro chega nos EUA. É o seu caso também? Aí, quando você já tá aqui, batem aquelas dúvidas típicas: existe IPVA nos Estados Unidos? Vou ter que lidar com isso aqui também? Para te dar uma notícia maravilhosa: não, não existe um IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) propriamente dito nos EUA. Além disso, a cobrança similar é bem mais leve. Para que você entenda os gastos que precisará fazer com seu carro nos Estados Unidos, as diferenças culturais no trânsito e outras questões relacionadas, preparei este post. Vem comigo! Existe IPVA nos Estados Unidos? Nos Estados Unidos, não existe um imposto parecido com o IPVA — o que precisa ser feito é a renovação da placa do veículo. Por isso, aquele adesivo (amarelo em alguns estados e cinza em outros) que você encontra nas placas aponta o mês e o ano em que isso precisará ser feito. Dependendo do estado, a cobrança é anual ou bianual. Além disso, nos EUA, a cobrança se relaciona ao peso do carro: logo, caminhões e caminhonetes pagam mais. Carros menores são mais baratos. Neste short do YouTube, por exemplo, um brasileiro informa que pagou 77 dólares na renovação do seu Jeep Renegade (um carro que a brasileirada ama!). Carros pequenos pagam consideravelmente menos, algo que gira em torno de 50 dólares. O licenciamento já está incluso no preço, e você não precisa de um seguro obrigatório. Outro detalhe muito legal é que essa cobrança é feita no dia do aniversário do motorista. Aí, fica mais fácil pro governo do país receber o dinheiro o ano todo — e não concentrado apenas no início do ano, como ocorre no Brasil. Como se não bastasse, o preço todo da renovação da placa é bem mais barato que no Brasil. Se um Renegade demandou 77 dólares do brasuca que mencionei, no Brasil, o IPVA desse carro ficaria na casa dos R$ 1.500 reais (cerca de 305 dólares na cotação atual). O que saber antes de comprar um carro nos Estados Unidos? Antes mesmo de pensar na documentação necessária, você precisa considerar o seu orçamento e o seu planejamento financeiro até o momento. Como muitas cidades dos EUA têm um bom transporte público (Seattle, Boston, Washington, entre outras) e serviços de aplicativo, como Uber e Lyft, só compre um carro se você realmente tiver a grana. Se você já tem o dinheiro guardado, melhor ainda: afinal, com todos aqueles road movies ( filmes de estrada) que falam sobre a Rota 66 e outras estradas, quem é que nunca quis dirigir nos EUA? Além disso, nem todo mundo mora perto do trabalho, então um carro pode ser uma mão na roda. O próximo passo é encontrar um modelo de carro que caiba no seu bolso. Se o seu objetivo é economizar ao máximo, não deixe de conferir o post que eu fiz sobre como é o mercado de veículos usados no país! Na hora de escolher o seu modelo, pesquise informações sobre o consumo de combustível, para não acabar com um verdadeiro devorador de gasolina ou etanol nas mãos. Há algumas situações em que a própria CNH brasileira pode ser utilizada nos EUA, mas ela precisa ser acompanhada do PID (Permissão Internacional para Dirigir). Para mais informações sobre a necessidade desse documento, consulte o Department of Motor Vehicles (DMV) do seu estado, que é responsável por administrar os serviços relacionados a veículos e licenças de condução dentro de sua jurisdição. Assim como o Detran lá no Brasil, o DMV é responsável por emitir carteiras de motorista, registrar veículos, aplicar testes de direção, entre outras funções relacionadas ao trânsito e veículos. Quais as diferenças culturais no trânsito entre Brasil e EUA? Algumas infrações que nem são muito notadas no Brasil, como esquecer de ligar as lanternas traseiras, são levadas muito mais a sério nos EUA. Você pode ser parado e multado por isso. Além disso, caso um policial te faça parar e peça para você estacionar, não saia do carro! Fique quietinho e aguarde que ele venha até a sua janela informar o motivo pelo qual você foi parado. Também fique atento aos sinais de Stop (Pare): quando aparecer um em sua frente, é para parar mesmo, ok? Nada de "Hmm, tá vazio e ninguém está vendo, acho que vou seguir". Além de colocar você e outras pessoas em risco, essa infração pode ser vista por algum cop (policial) à espreita, escondido nas esquinas ou estradas. Outra diferença interessante é em relação aos carros que você verá na rua. Nos EUA, os Toyotas são bem mais populares; já no Brasil, reinam a Chevrolet e a Fiat. A Ford ainda é fortíssima nos Estados Unidos — também, né, é uma marca tipicamente americana! Outra diferença é que não há muitos Teslas no Brasil, enquanto nos EUA eles vendem como água no deserto. Só em 2023, foram vendidos mais de 343 mil Teslas por aqui. Os carros automáticos já estão mais consolidados no mercado americano, enquanto só nos últimos anos ganharam espaço na América do Sul. Quais os documentos necessários para comprar um carro nos EUA? Quer mesmo ter o seu carro próprio e não depender de transporte público ou aplicativo? Sem problema. Existem duas possibilidades para isso: a primeira é pegar aquelas economias e fazer uma compra à vista. A segunda é financiar. Nos dois casos, tome cuidado: priorize lojas recomendadas, visitando o site e analisando as avaliações. Além disso, pegue dicas com a galera que já mora na sua região. Também não pague nada antes, apenas depois que a sua assinatura estiver brilhando no contrato. Caso você queira comprar um usado, precisa verificar a rodagem do veículo. Geralmente, um carro em bom estado estará com menos de 100 milhas. Outro cuidado que você não pode deixar de lado é em relação ao documento do carro. Nos EUA, ele é chamado de Carfax. Pelo site, você pode conferir o histórico do veículo, com a possibilidade de verificar se houve algum problema mecânico ou alguma batidas anteriormente. Ele também te ajuda a encontrar as concessionárias mais próximas. Documentos para o financiamento Para solicitar um financiamento de carro nos EUA, você precisará ter uma conta bancária ativa no país. Além disso, terá que apresentar alguns documentos, como: passaporte; formulário I-94. Esse documento é a garantia de que o imigrante precisa ter para permanecer nos EUA e é assinado pelas autoridades americanas; carteira de motorista dos EUA; ITIN Number; comprovante de endereço; comprovante de renda. Para finalizar, quando você for comprar o seu carro, realize uma pesquisa de mercado antes. Preço muito abaixo da média precisam ser evitados (quando ver um anúncio desses, visualize um alerta de "carro roubado" piscando em neon). Agora que você descobriu que não existe IPVA nos Estados Unidos e que você não terá sonhos ruins com esse imposto que costuma limpar o seu saldo bancário no Brasil, já pode correr atrás do seu carro próprio sem essa preocupação. Só tome cuidado com as regras de trânsito, que podem mudar ligeiramente em cada estado, e pesquise bem antes de fechar negócio. Aproveite a visita e confira 8 dicas para dirigir nos Estados Unidos e evitar problemas!
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Os 7 esportes mais populares nos Estados Unidos
Acompanhar esportes nos Estados Unidos é fazer parte da cultura do país. Em nenhum outro lugar do mundo a paixão pelas competições esportivas é tão variada e dinâmica. Isso sem contar o que todo mundo já sabe: eles sabem transformar uma partida em um verdadeiro espetáculo, para quem vê da TV e principalmente quem vai prestigiar o evento ao vivo. Você está morando nos Estados Unidos e também quer respirar esporte assim? Vamos falar dos 7 mais populares segundo pesquisa da Statisa em 2022. Let's go! 1. Futebol Americano - Football, NFL Assim como o futebol é no Brasil, o football é intocável em popularidade nos Estados Unidos. Com uma média de mais de 15 milhões de espectadores por jogo e estádios sempre lotados, a temporada que vai de setembro a fevereiro é acompanhada e discutida por boa parte dos norte-americanos. O esporte, que pode parecer estranho para os brasileiros, nasceu do rúgbi trazido pelos colonizadores ingleses. Desde que começou a ser disputado profissionalmente na virada do século XX, se popularizou primeiro nas faculdades e depois como esporte profissional. Atualmente, a NFL é a maior liga esportiva no país. E o Super Bowl, jogo disputado entre os dois campões de conferência (AFC e NFC) na temporada, é o maior evento esportivo de um único dia de competição no mundo. E isso acontece devido a veia de entretenimento dos americanos. Com espetáculo de cores e fogos e os grandes shows no intervalo, todo mundo quer fazer parte de momentos como estes. Para se ter uma ideia, 113 milhões de pessoas acompanharam o Super Bowl LVII em 2013, que teve com Beyoncé como estrela no show de intervalo. É o terceiro programa de TV mais assistido da história — perdendo para duas outras edições anteriores. 2. Futebol Americano Universitário - College Football Você deve estar estranhando esta segunda posição, mas, realmente, posso te dar argumentos bem fortes para dizer que o futebol americano universitário é o segundo esporte mais popular dos Estados Unidos. Por mais que a modalidade seja a mesma, o college football tem regras e dinâmicas próprias e movimentam torcedores de uma maneira muito diferente — inclusive com mais paixão. Os estádios de universidades com grandes times costumam ser maiores até que dos grandes clubes de futebol pelo mundo. Alguns passam de 100 mil lugares, com lotação máxima em todos os jogos. O futebol universitário engloba a cultura esportiva nas faculdades do país. Alimentam rivalidades e criam comunidades nos locais em que estão instaladas. São diversas ligas com transmissão televisiva nacional, apps de fantasy football e discussões sobre quais serão os próximos grandes talentos da NFL. Para você ter uma ideia da popularidade, os dois principais Bowls de 2022 foram assistidos por mais de 20 milhões de pessoas. Se você mora perto de alguma universidade americana, como é muito comum na costa leste, vale a pena entrar nessa febre! 3. Basquete - Basketball, NBA O basketball é o verdadeiro esporte norte-americano. Afinal, ele foi inventado nos EUA sem grandes influências de outras modalidades, como é o caso da maioria desta lista. A proposta de um jogo menos violento e mais simples que o futebol americano tornou o que ele é hoje: uma modalidade eletrizante, bonita de assistir e que se popularizou pelo mundo inteiro. A NBA criou marcas e nomes conhecidos mundialmente, como a rivalidade Lakers e Celtics e lendas como Kareem Abdul-Jabbar, Michael Jordan e Lebron James. A vantagem para quem ama basquete é a quantidade de jogos: são 82 na temporada regular da NBA com playoffs de melhor de 7 e finais que param o país. Seja pela TV ou indo ao ginásio, é programa para quase o ano inteiro. 4. Beisebol - Baseball, MLB O baseball é um esporte derivado do críquete inglês e já foi o mais popular nos EUA até meados do século XX. Naquela época, ir ao ballpark era um programa para o dia inteiro, com comida, encontros e a emoção de ver um home run. Hoje, a MLB é a principal liga do mundo, atraindo os melhores jogadores do país, da América Central e do Japão — lugares em que o esporte também é muito popular. Nos últimos anos, o esporte vem perdendo espaço no interesse do público, principalmente em gerações mais novas. Mas quem acompanha é apaixonado e nunca abandona o seu time. 5. Boxe - Boxing Aposto que você não esperava ver o boxe tão alto nesta lista! Mas, é verdade, o esporte que ganhou tanta popularidade na época de Mike Tyson é ainda hoje acompanhado por milhões de norte-americanos. Com origens milenares, o boxe moderno se consolidou desde que se tornou esporte olímpico em 1908. Para os amantes da modalidade nos EUA, as histórias de rivalidade e principalmente as apostas são seu grande atrativo. Centrados em Las Vegas, os eventos são verdadeiros espetáculos, ao vivo ou pela TV. 6. Hóquei no gelo - Ice H ockey, NHL Criado no Canadá no século XIX, o hóquei sobre o gelo se popularizou muito em regiões mais frias do seu vizinho, Estados Unidos. Durante o inverno, quando a neve cobre quadras e campos abertos, tornou-se uma opção de prática esportiva dinâmica e competitiva. E essa velocidade somada à precisão dos jogadores que é o que encanta o público ao redor dos EUA. A tecnologia, inclusive, permite que times da NHL se estabeleçam até mesmo em regiões mais quentes, como a Florida. O atual campeão da Stanly Cup, Las Vegas Golden Knights, está sediado no meio do deserto de Nevada. 7. Futebol - Soccer, MLS O nosso bom e velho futebol é um dos esportes que mais cresceram em popularidade nos EUA recentemente. Isso acontece pelo aumento de residentes latinos no país e a ascensão da MLS, liga cada vez mais forte e popular. Recentemente, Lionel Messi, maior estrela mundial, foi contratado pelo Inter Miami. Uma diferença interessante para outros países é que o soccer sempre foi associado a uma modalidade mais feminina, o oposto do que acontece no Brasil e outros lugares. Mas isso vem mudando no mundo inteiro, com esportes quebrando estigmas de diferenciação de gêneros. Se você quer manter suas raízes de paixões brasileiras nos EUA, esta é a melhor hora de começar: além de todo esse crescimento, a próxima Copa do Mundo acontece na América do Norte. Outros esportes nos Estados Unidos Você viu até aqui as 7 modalidades mais populares nos EUA, mas vale também comentar outras que podem interessar. Tênis e golfe, por exemplo, têm muita popularidade no país, não de se assistir, mas de pessoas jogando. Em muitas cidades, é possível encontrar clubes com amantes praticando suas batidas no taco ou na raquete. Há também os esportes olímpicos, com o país sendo uma grande potência em quase todas as modalidades. E, por fim, os chamados motorsports, como a NASCAR e a Fórmula Indy, que atraem multidões aos autódromos. Ou seja, se você busca emoção, os esportes nos Estados Unidos são um prato cheio para todos os gostos. É inclusive um jeito de explorar a cultura do país, acompanhando ligas, times e seus fãs apaixonados. Gostou da lista? Então, compartilhe o artigo nas suas redes sociais!
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Como investir em imóveis pode impulsionar sua saúde financeira? Confira
Ter saúde financeira é basicamente conseguir equilibrar os gastos dentro do seu orçamento para poder viver de forma tranquila, com o padrão de vida que você deseja ou que condiz com a sua realidade no momento. E já pensou que investir em imóveis pode ser um dos caminhos para conquistar esse objetivo? Muitos estrangeiros, inclusive brasileiros, optam por fazer investimentos no mercado imobiliário dos EUA, criando uma nova fonte de renda extra. Se você tem interesse nesse assunto, não pode deixar de ler este conteúdo até o final. Aproveite todas as dicas que eu trouxe aqui, right? [rock-convert-cta id="5803"] Investimentos em imóveis: vale a pena? Vamos começar por uma das dúvidas mais frequentes entre as pessoas que tem dinheiro para investir e não sabem bem o que fazer: vale mesmo a pena escolher o mercado imobiliário? E qual a melhor opção: ativos ou fundos imobiliários? Antes de mais nada, essa decisão depende da análise pessoal e das preferências de cada investidor. Não há uma resposta única do que é melhor, até porque todas as opções de investimento apresentam vantagens e desvantagens. Optando por investir em imóveis, existe ainda a possibilidade de comprar ativos ou fundos imobiliários. Você sabe qual a diferença básica entre elas? A primeira é a opção de adquirir um imóvel físico (casa, apartamento, ponto comercial). A outra é como colocar o seu dinheiro em uma comunidade de investidores de imóveis, recebendo renda proporcional pelo que foi investido. É como ter uma cota de um patrimônio (nesse caso, imobiliário) que é administrado por uma instituição financeira, envolvendo direitos e deveres aos investidores. Para facilitar a reflexão sobre os pontos positivos e negativos de cada uma dessas alternativas, reuni a seguir mais informações. Dá uma olhada! Ativos imobiliários Uma das grandes questões que envolvem comprar uma propriedade física é a necessidade de ter uma quantia maior de dinheiro, seja para pagar o imóvel à vista, ou para cobrir a entrada do financiamento. Existem ainda os custos de manutenção, impostos e outros detalhes que ficam sob a responsabilidade do dono, além de provavelmente ter que lidar com inquilinos se essa for a proposta para obter renda com o ativo. Vale lembrar que, para ser um investimento ativo, o imóvel não deve ser para sua moradia e sim como uma fonte de renda. Ou seja, a propriedade será destinada a quem quer alugar uma casa nos EUA. Tais responsabilidades são vistas por algumas pessoas como a chance de poder administrar diretamente seu investimento, tendo maior autonomia nas decisões. Há também quem goste da ideia de ter algo "só seu" e um patrimônio palpável, pois tudo acontece no contexto físico e não no ambiente online. Enquanto, para outras, tudo isso representa trabalho extra e possíveis dores de cabeça no dia a dia. Lembra que falamos sobre não existir uma regra que se aplique para todos? Afinal, cada um vê as oportunidades de investimento com uma perspectiva. Fundos imobiliários (FIIs) Por outro lado, o investimento em fundos imobiliários pode ser feito com menos recursos financeiros e, a partir disso, deve render uma determinada quantia. Eles são chamados de REITs, de Real Estate Investment Trusts. Você compra um REIT disponível na bolsa e mais ou menos a cada três meses recebe o retorno proporcional. Sabia que nem sempre esse tipo de fundo é sobre casas ou prédios comerciais? Existem também opções ligadas a cassinos, prisões, florestas e até cemitérios! Curioso, né? Outro ponto interessante se comparamos com ativos físicos é que as cotas podem ser vendidas a qualquer momento, caso haja liquidez no mercado. Liquidez refere-se à facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro. Entendendo liquidez Imagine que você tenha um imóvel e queira vendê-lo. Esse processo pode ser longo e complexo, pois envolve encontrar um comprador, negociar o preço, lidar com a documentação e muitas vezes esperar por aprovações de financiamento. Por outro lado, há ativos, como algumas cotas, que podem ser vendidos rapidamente se houver compradores no mercado. Isso significa que essas cotas têm alta liquidez, pois podem ser convertidas em dinheiro a qualquer momento, ao contrário de uma propriedade, que pode levar mais tempo para ser vendida. Um detalhe importante sobre os FIIs é saber que eles envolvem o pagamento de taxas para os administradores, já que os donos não cuidam diretamente dos imóveis, e essa função fica a cargo de um profissional ou de uma empresa especializada. Também é bom pontuar que não há uma previsão fixa de rendimento, pois isso depende de vários fatores relacionados à propriedade. Como escolher entre FFIs e ativos? A conclusão é que a escolha por ativos ou fundos imobiliários depende do perfil de cada investidor e de suas prioridades. Ambas as oportunidades podem ser atrativas e, claro, envolvem riscos. A decisão precisa ser tomada a partir de uma análise de mercado, sendo recomendado buscar a ajuda de especialistas se você não tem experiência no assunto. Não é preciso ser residente nos EUA para investir em imóveis por aqui, mas, mesmo que você já seja residente, a parte burocrática e legal deve ser acompanhada cuidadosamente para evitar problemas. Por que investir em imóveis pode ser uma estratégia eficiente? Chegou a hora de falar das vantagens práticas de investir em imóveis nos EUA. Não deixe de conferir uma por uma e refletir sobre os benefícios dessa estratégia! Diversificação de investimentos Para quem já investe em outros setores ou não quer ficar com uma grana parada, os imóveis são uma boa chance de diversificar sua renda. Assim, é possível reduzir o risco geral da sua carteira, levando em conta que cada um oferece riscos e atrativos diferentes. Dessa maneira, você não fica dependendo de apenas uma ou poucas fontes de renda, além de conseguir girar seus recursos e conquistar uma boa rentabilidade a médio e longo prazo. Isso não quer dizer que a ideia é sair investindo em tudo ao mesmo tempo para diversificar o máximo possível, mas buscar uma variação dentro do seu perfil como investidor. Renda passiva e fluxo de caixa Imóveis geram renda passiva, que nada mais é do que a quantia de dinheiro obtida pelo retorno do investimento realizado. Isso pode acontecer alugando os seus ativos ou fazendo parte de um fundo imobiliário que distribui a renda proporcional para cada investidor, como expliquei acima. Essa pode ser a saída para melhorar o seu fluxo de caixa e aumentar sua renda mensal ou anual! Vale fazer uma pesquisa mais detalhada sobre as opções que você têm em vista, principalmente porque os impostos e outros fatores costumam ser diferentes de acordo com o local escolhido. Para quem mora nos Estados Unidos, fique de olho, porque nem sempre comprar um imóvel na sua região pode ser a melhor ideia. Para te dar um panorama, de acordo com dados de Março de 2023 do Yahoo Finances, a Califórnia mantém-se como o mercado imobiliário mais valioso dos EUA, atingindo $9.5 trilhões em dezembro de 2022, representando cerca de 19,5% do total nacional. Em contraste, a Florida ultrapassou New York, com um valor de mercado de $3.6 trilhões, consolidando-se como o segundo mercado imobiliário residencial mais valioso do país. Você pode conferir a lista completa dos estados aqui. Valorização de imóveis As chances de um imóvel valorizar com o tempo normalmente são grandes. Os espaços acabam ficando mais caros, ainda mais em cidades que estão crescendo e têm um mercado imobiliário aquecido. Para ter ideia, de acordo com dados da Statista Market Insights de abril/23, o mercado imobiliário está previsto para atingir um valor de $113,60 trilhões em 2023, e o setor de imóveis residenciais lidera o mercado com uma projeção de $88,91 trilhões em 2023. Leve isso em conta na hora de fazer sua pesquisa! Aliás, a estratégia de muitos investidores é esta: comprar propriedades físicas e vender depois de alguns anos por um preço consideravelmente maior. Há fundos imobiliários que também lucram com as vendas e não somente com aluguel. Proteção contra inflação Para completar, a própria inflação é um fator que favorece o investimento no mercado imobiliário. O valor investido assim como o próprio ativo acabam se valorizando ao longo do tempo, considerando que o nosso dinheiro perde poder de compra. Sobre os imóveis, ela pode ter dois efeitos: encarecer a construção e estimular o aumento de juros que impacta nos financiamentos. Então, quem já investiu em imóveis pode sair ganhando com a alta dos preços, tanto na hora de alugar quanto para negociar vendas. Tudo bem, não podemos esquecer que tudo fica mais caro para todos, mas essa não deixa de ser uma estratégia para não "perder dinheiro". Como começar a investir em imóveis nos EUA? Muitos brasileiros decidem investir no mercado imobiliário americano para obter uma renda extra. Provavelmente você conhece ou já ouviu falar de pessoas que têm casas de férias para aluguel por temporada, principalmente em regiões de grande movimentação turística como Miami e Orlando. Aliás, não só pessoas do Brasil como investidores do mundo inteiro se interessam por investir nos EUA, pensando em benefícios como o dólar ser uma moeda forte. Uma boa notícia para quem não tem um valor tão significativo para comprar um imóvel é a oportunidade de financiar. Ao conseguir boas taxas de juros e um prazo interessante para quitar o imóvel, é possível até contar com a rentabilidade para pagar as parcelas e ainda ter lucro. Dicas valiosas do Monkey para quem deseja financiar um imóvel nos EUA: qualquer pessoa pode tentar um financiamento, sendo estrangeiro residente ou não residente no país; é possível financiar até cerca de 75% do valor total do imóvel; é preciso ter uma conta bancária nos Estados Unidos; será necessário comprovar renda e ter uma reserva financeira para dar a entrada no financiamento, sendo que quanto maior for esse valor, menor tende a ser a taxa de juros. Minha dica é pesquisar muito sobre o assunto e avaliar as oportunidades disponíveis. Se você já mora nos EUA e está em busca de uma nova renda, não desconsidere a ideia de investir em imóveis. Para conferir outras dicas financeiras, aproveite para ler meu artigo sobre onde guardar dinheiro nos EUA. Embaixo do colchão não é uma opção, certo? Fique por dentro de tudo comigo, seu melhor amigo nos EUA!
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