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<h1>Fuja do comum com esses lugares inusitados para conhecer nos EUA</h1> 24 de novembro de 2023

Fuja do comum com esses lugares inusitados para conhecer nos EUA

Todo mundo ama as Cataratas do Niágara, tirar fotos da Estátua da Liberdade e posar ao lado do letreiro de Hollywood, certo? Eu também. Mas, às vezes, dá vontade de sair da rotina e buscar um local bem fora do radar para visitar. Felizmente, os Estados Unidos têm diversas opções nesse sentido. Neste post, listei alguns lugares inusitados nesse país enorme, para você se divertir à beça. Você conhecerá tanto belezas naturais como mansões mal-assombradas, passando por tesouros subterrâneos que existem até hoje. Vem comigo?! Salinas de Bonneville, Utah Se o estado de Utah já é famoso pelas suas paisagens desérticas e pelos canyons bem perto da fronteira com o Arizona, se você se dirigir até o nordeste de Utah, encontra outro tipo de deserto: as Salinas de Bonneville, uma região de puro sal, com cerca de 260km². Eu te explico: antes (não semana passada, mas há 15 mil anos), havia um enorme lago, que secou e virou um tapete de sal. Aí você se pergunta: mas vem cá, a galera só vai lá pra ver isso? Na verdade, não. No inverno e na primavera, entre novembro e maio, as chuvas caem, e aquela região vira um enorme espelho. Aí, a galera se junta para curtir o espetáculo e fazer um milhão de outras coisas, como ensaios e books de casamento. É que a temporada chuvosa cria uma camada dessa água sobre a superfície plana, oferecendo uma ilusão maravilhosa entre o céu e o que está sob os seus pés. Caso você queira conferir, só não cometa os vacilos clássicos da galera que passa por lá: só é permitido acampar em terras públicas fora do deserto de sal, ok? Pernoitar nas planícies também é proibido. E nada de levar parte do sal pra casa, okay? Há estradas ao redor, então é possível dirigir até lá perto. Ah, a melhor e mais próxima cidade para ficar é Wendover! Parque Nacional da Floresta Petrificada, Arizona Esse parque nacional no Arizona leva esse nome por conta da grande quantidade de petrified wood (madeira petrificada) que há por lá, que faz os troncos das árvores parecerem uns rocamboles gigantes. Trata-se, na verdade, de restos fósseis de vegetação terrestre. A área é bem desértica — pense naqueles filmes de western (faroeste) antigos, em que John Wayne e seus parças trocavam tiros com índios em meio a formações rochosas. No entanto, há atrações para crianças também, como as exibições temáticas de dinossauros no museu Rainbow Forest. A atração mais famosa, contudo, é o Painted Desert ("deserto pintado"), uma área que leva esse nome pelos tons pastéis e as misturas de cores nas rochas. Parece até que elas são pintadas à mão! Como é um parque nacional, ali são organizadas trilhas para quem curte esse tipo de paisagem, com guias garantindo a segurança dos turistas. Ausable Chasm, New York A cinco horas da capital, o Ausable Chasm é uma das joias pouco exploradas do norte do estado. Chasm significa "desfiladeiro", então o seu passeio gira em torno dele — mas olhar para baixo não é a única atração do ponto turístico. É um destino ótimo para hikers (a galera apaixonada por trilhas), e a jornada pode ser um pouco exigente para quem está fora de forma, mas a vista vale muito a pena. Localizado no lado oposto do Lago Champlain, este desfiladeiro já foi um rio, que era formado naturalmente a partir de uma cachoeira. Trata-se de uma versão em miniatura das Cataratas do Niágara, mas com um foco maior para trilheiros, além de ter espaço para escalada, rapel e lantern trails, aqueles percursos em que a galera leva uns lampiões para se orientar. Para quem sempre quis participar desses reality shows de sobrevivência, tipo "Survivor", fica a dica! Para se hospedar, você pode escolher uma pousada tradicional ou buscar uma das cabines que ficam dos dois lados do desfiladeiro. É um destino rústico e ideal para quem curte aventuras ao ar livre e camping. Para os mais corajosos, há uma ponte que rende belíssimas fotos também. Cidade Subterrânea de Seattle, Washington Essa tal "cidade subterrânea de Seattle" é uma rede de túneis e passagens subterrâneas interligadas que ficam por baixo da cidade, em Washington. O que acontece é que Seattle sofreu com um incêndio imenso, em 1989, que detonou boa parte da cidade. Na hora de reconstruir o que foi derrubado, as novas edificações ficavam um nível acima da "configuração antiga" da cidade. O que existia antes virou uma série de porões — formando o famoso Seattle Underground. Hoje, essa cidade subterrânea virou atração turística, com um passeio que rola desde 1965, o Bill Speidel’s Underground Tour. O nome faz referência ao publicitário que bolou essa ideia. Você começa o percurso no Doc Maynard’s Public House, um bar antigo restaurado, e vai descendo até o subsolo. Contudo, se você ou algum acompanhante tiverem problemas com claustrofobia, pense duas vezes antes de embarcar no passeio, combinado? Aliás, agora que eu mencionei no parágrafo, me lembrei que o subterrâneo de Seattle é citado de forma bem macabra no já clássico filme Malignant, de James Wan, que saiu em 2021... mas essa história fica para outro dia! Parque Nacional Mammoth Cave, Kentucky Mais um rolê para quem gosta de atrações subterrâneas. O Mammoth Cave é o parque nacional mais visitado do estado do Kentucky e abriga o maior sistema de cavernas do mundo, com 640 quilômetros de extensão. Mas calma aí, você não vai lá apenas para visitar cavernas e tropeçar no escuro: o parque nacional é visitadíssimo por suas outras atrações, com mais de 112 quilômetros de trilhas naturais e mais de 30 quilômetros de rio para você curtir. Isso torna o Mammoth Cave uma verdadeira delícia para quem curte acampar ao lado de cenários paradisíacos. Há mais de 10 pontos diferentes de acampamento. Além de checar as cavernas (por meio de cave tours, passeios com guias), leve sua bike para pedalar pelas trilhas, praticar rafting nos rios e até andar a cavalo. E não precisa ter medo das cavernas desabarem em cima de você: o passeio é todo mapeado, e há um caminho bem definido para andar lá dentro. Caso queira um roteiro mais detalhado de tudo o que há pra fazer lá, visite o Mammoth Cave Visitor Center, o centro de informações no local. Costa Norte, Minnesota Você sabe por que os Los Angeles Lakers têm essa referência a lakes (lagos) no nome, mesmo Los Angeles não tendo tantos lagos assim? Porque o time costumava ser de Minnesota, o estado que é conhecido como "Estado dos Dez Mil Lagos". Monkey também é cultura, tá? Pois então: os lagos de Minnesota são apenas algumas das atrações a serem visitadas na costa norte do estado. Esta região, que fica no condado de Cook, recebe esse nome por conta das extensas margens ao longo do Lago Superior — também conhecido como ponto de viragem do norte de Minnesota. E as coisas para fazer por lá? Passeie pelas incríveis trilhas no Tettegouche State Park. Não deixe de visitar as cachoeiras mais altas de Minnesota no Judge C.R. Magney State Park. Acampe sob as estrelas no Gooseberry Falls State Park. Porém, se o seu negócio é a boa e velha roadtrip (viagem pela estrada, de carro, ônibus ou moto), pegue o seu veículo e mande bala. Você dirigirá por estradas limpas e terá muitos mirantes e parques estaduais excelentes para explorar. Só não é indicado ir no inverno, já que essa estação não costuma ser muito leve para turistas, em termos de Minnesota. Casa Winchester, California Então você achou mesmo que eu terminaria este post sem citar uma mansão mal-assombrada? Acreditou que eu terminaria o texto te encaminhando para a roda-gigante festiva do píer de Santa Mônica? Infelizmente, neste post não trabalhamos com atrações óbvias. A Casa Winchester é uma mansão em que, acreditam muitas pessoas, vivem alguns espíritos que não curtem muito a ideia de receber moradores ou visitantes. A história do local já é estranha desde a saída: a construção levou 38 anos para terminar, mesmo sem pausas. Lá dentro, há 161 quartos, 47 lareiras, 600 portas e 3 elevadores. Ela fica em San Jose, na Califórnia, e atrai turistas que adoram passar uma experiência digna dos filmes clássicos de terror. Se o nome é familiar, é porque você provavelmente acertou na referência: a casa foi projetada por Sarah Winchester, herdeira do império de armas. E a fama de mal-assombrada? Vem das histórias de que Sarah teria sessões com médiuns no local, contadas por antigos funcionários. Inclusive, os rumores eram de que "bons espíritos" eram convocados para apaziguar as vítimas das pessoas mortas por armas Winchester. Além disso, a ricaça utilizava passagens secretas dentro da casa, temendo ser seguida por fantasmas malvadões. Em 2018, foi feito um filme americano sobre a mansão, também chamado "Winchester". Esses são só alguns dos destinos fora do comum nos Estados Unidos. De tão grande que é, o que não falta nesse país são lugares inusitados (e inesquecíveis) para você visitar e sair da rotina turística de sempre. Em uma dessas visitas, dá até pra fazer novos amigos nativos — e melhorar o seu inglês junto com eles! Curtiu o post e quer mostrar essas dicas para outras pessoas? Então, compartilhe em suas redes sociais!
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<h1>Conheça as comidas típicas dos estados americanos!</h1> 21 de novembro de 2023

Conheça as comidas típicas dos estados americanos!

Conheço um amigo, e definitivamente não estou falando de mim, que tem uma curiosidade sobre todos os estados americanos: o que a galera gosta de comer em cada um deles? Quais são os pratos que fazem mais sucesso? Quais são, enfim, as comidas típicas dos EUA? Para tirar as suas dúvidas e as do meu amigo, resolvi fazer uma pesquisa e listar os principais pratos de vários estados/cidades nos Estados Unidos. Muito mais do que citar os nomes, vou te explicar o que vai em cada uma dessas receitas com nomes (e sabores) maravilhosos. Vem comigo! New England A New England é aquela região que fica bem no leste do país e concentra os seguintes estados: Connecticut; Maine; Massachusetts; New Hampshire; Rhode Island; Vermont. Mas vamos ao que interessa: comida. Um dos pratos preferidos dessa galera é o lobster roll (sanduíche de lagosta), que já foi chamado de "primo do cachorro-quente". A descrição não está muito longe da verdade. A diferença, claro, está no recheio de lagosta, dispensando a tradicional salsicha. Para um lobster roll de respeito, a lagosta é cozida e depois misturada à maionese, cebolinha e suco de limão. É o prato mais "New England" possível, sendo facilmente encontrado tanto em estados como o Maine e nas cidades mais famosas da região, como Boston. Inclusive, se você estiver de passagem por Massachusetts, não deixe de pedir a clam chowder (sopa de mariscos), um orgulho local. É possível encontrá-la em duas versões: uma que leva tomate e a que não leva. De qualquer modo, ambas são feitas com um creme leve e pedaços de mariscos — e pode ser servida tanto quente como fria! Texas O Texas é conhecido como aquela região dos EUA em que tudo é muito grande: o estádio do Dallas Cowboys é o maior, o maior posto de gasolina do país fica lá e também a maior loja de conveniência. Com toda essa fixação por coisas em grandes volumes, não é de se estranhar que o prato preferido lá seja um enorme banquete. No Texas, o prato preferido é o barbecue (churrasco) — de preferência, em grande quantidade e chamando a galera toda para comer. Entre as principais variações, a preferida é o brisket barbecue, ou apenas BBQ Brisket, com tiras de peito bovino defumado. Nesse corte, três componentes se destacam: a gordura, a fibra e o músculo. É por isso que a defumação precisa ser lenta, ou você vai acabar quebrando os seus dentes ao tentar mordiscar um pedaço de músculo que ainda não foi suavizado. Louisiana Todo brasileiro se sente bem visitando New Orleans, Baton Rouge ou qualquer cidade da Louisiana. Afinal, busque qualquer imagem de comida do estado no Google, e você vai notar que os pratos se parecem demais com o que você costumava comer no Brasil — ou com as comidas que seus familiares sempre se lembram de ter comido lá. A jambalaya, por exemplo, parece até uma versão americana de um mexidão brazuca maravilhoso. O gumbo, um ensopado com quiabo a rodo, também não vai agredir nenhum paladar brasileiro, pode ter certeza. Podemos dizer que, na Louisiana, o choque cultural será bem menor. Isso porque eu nem falei na sobremesa: pode pedir um red velvet sem medo, que é um bolo com creme de baunilhas, ou butter cream (creme de manteiga). Se você ainda estiver indeciso, peça para dar uma olhada: você não vai mandar voltar para a cozinha, pode ter certeza! California O taco, uma herança da comida mexicana, é um patrimônio californiano. Não à toa, o LeBron James, que atualmente joga no Los Angeles Lakers, já emplacou o lema "taco tuesday", para se referir ao costume familiar de comer tacos às terças-feiras. Provavelmente de peixe, é claro. Já o California roll é a versão californiana do sushi, uma leve modificação que popularizou de vez essa comida japonesa nos EUA, ao colocar ingredientes como abacate dentro daquele "bolinho" de arroz. Por falar nele, outra comida que é apreciada em todo estado é o abacate, em múltiplas formas. Tem desde omelete de avocado até complemento para o sorvete. O abacate também é utilizado para molhos em pães e sanduíches. Assim como New York, a California tem uma infinidade de restaurantes coreanos — inclusive, os nativos dizem que é o melhor local para comer comida coreana fora da Coreia. É uma boa ideia gastar umas horinhas na Koreatown, hein? New York Com a quantidade imensa de italianos que migraram para os Estados Unidos no começo do século passado, não é surpresa que a gastronomia da cidade e do estado seja fortemente influenciada por eles. Por isso, se você estiver na capital e der de cara com restaurante com uma bandeirinha da Itália, pode entrar que é sucesso. Outro prato bastante consumido na Big Apple é o bagel, aquele pão redondo com um furo no meio. Parece com um donut, mas o donut é bem mais açucarado, enquanto o bagel tem mais proteínas e fibras. Ah, quando falamos do estado de New York, não podemos nos esquecer da possibilidade de que você dê um pulinho até o Norte, em Buffalo, para comer as verdadeiras e inesquecíveis buffalo wings. Apesar do nome, as asas são de frango mesmo, com um molho picante todo especial. Esse prato é conhecido e servido em todo o mundo, mas nada melhor do que buscar direto na fonte original. Georgia Seja em Atlanta, seja em outras cidades do estado da Georgia, como Athens, Columbus e Savannah, você vai dar de cara com um potão de frango frito. Além daquele pacotão bem no estilo KFC, há variações de coisas envolvendo frango, como os chicken biscuits (algo como "biscoitos de frango"). É bom, eu juro! A galera sulista da Georgia também curte muito pêssegos grelhados. Aliás, o pêssego de lá é tão especial que se chama Georgia Peach. Georgia é tradicionalmente conhecida pela alta qualidade de seus pêssegos, e o fruto é um símbolo icônico do estado. Devido à sua longa história de produção de pêssegos de alta qualidade, a Georgia ganhou o apelido de "The Peach State" (O Estado do Pêssego). Curiosidade: o termo "Georgia Peach" também pode ser usado de forma carinhosa para se referir a alguém que é nativo ou residente da Georgia. Illinois A principal rivalidade de duas das principais cidades da East Coast (costa leste) — Chicago (principal cidade do estado de Illinois) e New York —, não é Chicago Bulls x New York Knicks. É "pizza de Chicago" x "pizza de New York". As duas cidades têm uma herança italiana na cultura e na gastronomia, mas a pizza de Chicago é um pouco diferente. É a chamada deep-dish pizza, ou pizza de massa grossa, frequentemente comparada a uma torta em termos de espessura e textura. Outra comida amada é o horseshoe sandwich, que é um sanduíche um tanto excêntrico, já que não é um pão com recheio. Olha a composição de respeito: Base de Pão: o prato começa com uma fatia grossa de pão torrado, geralmente pão de hambúrguer ou algum tipo de pão branco. Carne: sobre o pão, coloca-se uma carne, tradicionalmente um hambúrguer, mas outras variações podem incluir frango, peixe, ou até mesmo salsicha ou carne de porco desfiada. Batatas Fritas: uma generosa porção de batatas fritas é então colocada sobre a carne. Molho de Queijo: o elemento distintivo do horseshoe sandwich é um molho de queijo espesso e picante que é despejado por cima das batatas fritas e da carne, cobrindo quase todo o prato. Dica pra finalizar com chave de ouro: se estiver em Chicago, aproveite para pedir uma Goose Island IPA, uma das melhores cervejas do mundo. New Mexico O New Mexico é aquele estado que ficou popularizado com a ajudinha das séries Breaking Bad e Better Call Saul. Com "Mexico" no nome, não é nenhuma surpresa que a galera lá adore umas comidas com inspiração no país que fica logo abaixo dos EUA. Portanto, ao dar aquele passeio por cidades como Albuquerque ou Santa Fe, prove o chile verde, um ensopado de carne com pimenta-verde, e as enchiladas, uma panqueca de milho que é recheada com diferentes tipos de carne, como boi ou frango. Essa mistura ainda é acompanhada pelo molho piri-piri, que leva pimenta e óleo de girassol. Hawaii O Hawaii, também conhecido como "aquele lugar em que você vai se aposentar após bater as suas metas financeiras e conquistar sonho americano", ama poke, aquela tigela funda recheada de frutas frescas, peixe, vegetais e uma opção de carboidrato. Pela simplicidade e pelo sabor, o prato virou mania no mundo todo — mas comer lá no Hawaii é outro nível, né? Nem só dessa tigela vivem os moradores do arquipélago, apesar de que não seria nada ruim. O loco moco também faz sucesso, um prato que leva arroz, hambúrguer e ovo frito. Caso você esteja em uma das ilhas, não curta o poke e queira algo mais "raiz", já sabe o que pedir. Outras comidas de destaque A Florida tem uma infinidade de restaurantes cubanos e venezuelanos. Os sanduíches cubanos, inclusive, são bastante requisitados — tanto por turistas como por locais. Quando você estiver na Louisiana se esbaldando, pode esticar o passeio para esse estado vizinho. Indianapolis, capital de Indiana, tem um sandubão de lombo pra ninguém botar defeito. Outro rango curioso é o bierocks, o queridinho do estado do Kansas, uma massa saborosa assada que vem com recheio de carne moída ou ralada. Foi trazido pelos russos e pelos alemães. Em Michigan, você encontra outro primo do hot, o coney dog, que vem com um molho chili inesquecível. E sabe qual é a comida preferida da galera do Alaska? Sorvete! E do Alabama? Um prato com camarão e grãos, outra boa pedida pra quem quer lembrar dos pratos do Nordeste brasileiro. A verdade é que o "cardápio americano" é praticamente infinito. Em uma roadtrip (viagem de carro ou ônibus) que passe por dois ou mais estados, você provará milhões de coisas diferentes nos restaurantes locais. Caso não goste do que prove, não tem problema: aquele combo de hambúrguer imenso com um caminhão de fritas e um copão de coca-cola sempre estará esperando por você. Afinal, como você sabe, os clássicos nunca morrem. Como você viu no post, tem comidas típicas nos EUA de todos os tipos, tamanhos, texturas e sabores pra quem mora nos EUA. Independentemente do estado que visite, não faltarão opções para você se fartar. Escolha um estado e mande bala nos cardápios! Aproveite a visita e conheça os nomes em inglês das principais comidas dos EUA!
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<h1>7 filmes e séries para conhecer a história dos EUA</h1> 17 de novembro de 2023

7 filmes e séries para conhecer a história dos EUA

Além de falar a língua, conhecer a história dos EUA é fundamental para quem quer construir uma vida no país. Isso vai ajudar você a se inserir mais na cultura das pessoas à sua volta. E você já deve ter notado que uma característica bem marcante dos americanos é que eles se orgulham muito de sua história e valorizam quem compartilha esse conhecimento. Mas não pensa que você vai precisar de um estudo formal para fazer parte desse sentimento! Embora não sejam didáticos como livros de história, filmes, séries e musicais ajudam você a se inteirar do passado do país e entender como costumes e valores resultaram nos Estados Unidos de hoje. Para começar sua pesquisa, eu vou indicar 7 opções pra você aprender períodos importantes da história dos EUA. Confira! 1. Hamilton (2015) "Hamilton: An American Musical" é um dos musicais de temática histórica mais famosos dos últimos anos, responsável por revitalizar e modernizar os musicais — apresentando o formato para gerações mais novas. Tudo em Hamilton é ousado. Criado por Lin-Manuel Miranda, ele conta a história da criação da identidade do país pelos olhos de um imigrante: Alexander Hamilton, que nasceu no Caribe e se tornou o primeiro Secretário do Tesouro Americano ao lado de George Washington. Além da perspectiva, o seu formato também ajudou na popularidade do show. Boa parte do musical é apresentado em rap, bem como hip-hop, R&B e pop, trazendo uma conexão maior entre uma história tão antiga e gerações mais novas. Desde sua estreia em 2015, Hamilton tornou-se um fenômeno cultural, ganhando inúmeros prêmios, incluindo 11 Tony Awards. A trilha sonora do musical também foi amplamente aclamada e alcançou sucesso comercial. Você pode conferi-la no Spotify. Cheio de emoção, inovação e história, o musical passou anos com lotação máxima. Em 2020, ganhou uma versão filmada que está disponível no Disney+, tanto no Brasil quanto nos EUA. 2. The Patriot (O Patriota, 2000) Outro filme bem popular sobre o período de independência americana é o Patriota, estrelando Mel Gibson. A obra da virada do milênio é uma trama interessante sobre os motivos que levaram ao país entrar em guerra contra sua colônia. Na história, Mel Gibson está receoso sobre o conflito até que uma tragédia faz com que ele assuma o lado dos americanos. De plano de fundo, o espectador conhece muito sobre o período e como os colonos se rebelaram contra a Grã-Bretanha. O Patriota está disponível no HBO MAX. 3. 12 Years a Slave (12 Anos de Escravidão, 2013) Assim como o Brasil, os Estados Unidos também têm um passado terrível de escravidão que precisa ser sempre lembrado e estudado para entendermos o valor da liberdade de direitos. Porém, existe uma diferença entre os dois países. Nos EUA, a escravidão nunca foi um consenso, limitando-se como lei aos estados sulistas. Foi um conflito de ideias tão sério que acabou culminando com a Guerra Civil Americana. Se você quer entender mais sobre o triste período de escravidão e as consequências dessa divisão no país, o filme 12 Anos de Escravidão é uma das melhores obra sobre o assunto. A película de 2013 conta a história de um negro nascido em New York, estado em que não havia escravos. Ao ser sequestrado e levado para o estado da Louisiana, é vendido como escravo. Assim fica durante 12 anos, até recuperar sua liberdade. O mais interessante e horrível é que essa história aconteceu de verdade: é baseada nas memórias de Solomon Northup, que passou por isso no século XIX. 12 Anos de Escravidão foi vencedor de 3 Oscars, incluíndo melhor filme. No Brasil, está disponível no Prime Video. Nos EUA, é possível assistir no Prime Video e na Netflix. 4. Lincoln (2012) Se a escravidão foi um dos motivos que levaram à Guerra Civil, ela também foi um dos grandes pontos de discussão no pós-guerra, com a derrota dos confederados. É sobre isso que trata Lincoln, filme sobre um dos presidentes mais conhecidos e respeitados dos Estados Unidos. Em um drama político e pessoal, a obra acompanha os esforços de Abraham Lincoln para passar no congresso a 13ª emenda, que aboliu a escravatura na esfera federal. A trama é recheada de intrigas e discussões, mostrando como a capacidade de articulação do presidente contribuiu para que ele se tornasse uma das figuras mais influentes na história do país — incluindo seu rosto estampado na nota de 5 dólares. Você pode assistir Lincoln no Prime Video brasileiro ou americano. 5. Boardwalk Empire (O Império do Contrabando, 2010) Um acontecimento americano pouco conhecido pelos brasileiros é o período da Lei Seca, no início do século XX. Foi um período de quase 14 anos, de 1920 a 1933, no qual a fabricação, venda e transporte de bebidas alcoólicas foram proibidos em todo o país. A Lei Seca é frequentemente citada como um exemplo de uma política bem-intencionada que teve consequências não intencionais e prejudiciais. É um período fascinante da história americana, muito estudado por suas implicações sociais, culturais e políticas. A série Boardwalk Empire trata exatamente desse momento na história norte-americana. O foco é nas pessoas e nas organizações que enxergaram na proibição uma oportunidade de negócio pelo tráfico de bebidas — envolvendo empresas, investidores e até órgãos do Governo. Para atestar a qualidade da série, nada melhor do que falar que o primeiro episódio foi dirigido por Martin Scorsese. Ela está disponível no HBO Max e no Prime Video. 6. Band of Brothers (Irmãos de Guerra, 2001) Nenhum período da história americana foi tão retratado em Cinema e TV quanto a Segunda Guerra Mundial. Poderia citar Saving Private Ryan (O Resgate do Soldado Ryan, 1998), Schindler's List (A Lista de Schindler, 1993) entre muitas obras premiadas. Mas que tal uma sugestão um pouco diferente? Band of Brothers (Irmãos de Guerra) é uma minissérie da HBO que se tornou uma das pioneiras da era atual de TV como cinema, tamanha sua qualidade. A trama segue uma companhia de paraquedistas enviada para o coração da guerra, atrás das linhas inimigas. Baseada em relatos reais, ela foi coproduzida por Tom Hanks e Steven Spielberg. O grande destaque de Band of Brothers é o realismo da série, que mostra de forma dura e cruel o que um conflito dessa magnitude causa nas pessoas. Você pode assisti-la no HBO Max, no Prime Video e na Apple TV. 7. Veep (2012) Terminando nosso passeio pela história dos EUA, que tal uma produção de tempos modernos e de comédia para aliviar o clima? Estrelando Julia Louis-Dreyfus, a eterna Elaine da série Seinfeld, Veep conta a história de uma vice-presidente americana com imagem pública em baixa que quer se manter como VP (origem do nome da série) em uma reeleição. De maneira leve, porém crítica, a série pinta um quadro sobre as disputas políticas atuais no país, onde a popularidade e a opinião digital contam muito para seu sucesso. Você assiste Veep no Prime e na HBO Max. Desde a fundação do país até os dias de hoje, Hollywood conta com uma grande variedade de conteúdos sobre a história dos EUA. É a maneira ideal para se inserir na cultura local e construir sua vida no país. E se você adora séries, que tal usá-las para aprimorar seu inglês? Veja minhas dicas de séries para aprender o idioma!
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<h1>No pain, no gain: como são as academias nos EUA?</h1> 14 de novembro de 2023

No pain, no gain: como são as academias nos EUA?

No pain, no gain (sem dor, sem ganho). Essa expressão é bastante comum para quem já está adaptado a uma vida mais fitness, não é verdade? Entender como são as academias nos EUA, conhecer um pouquinho sobre as suas diferenças com relação ao Brasil (e semelhanças também, claro), além de conferir onde encontrar as melhores vai contribuir para que você continue com uma vida saudável em terras americanas. Por isso, preparei este material para que você tire todas as suas dúvidas sobre o assunto. Bateu a curiosidade? Continue a leitura e saiba mais! Importância da cultura fitness Em 2019, uma pesquisa feita pela International Health, Racquet & Sportsclub Association, chamada também de IHRSA, mostrou que os Estados Unidos dominam o mercado fitness. Isso mesmo! No estudo, foi constatado que o país gera mais de 30 bilhões de faturamento por ano, o que é muita grana! Para ter uma ideia, o segundo país na lista, que é o Canadá, gera pouco mais de 2,9 bilhões. O mesmo levantamento também mostra que os Estados Unidos dominam tudo quando se trata de número de clientes. São mais de 60 milhões, enquanto o segundo lugar tem pouco mais de 11 milhões. E esse mercado tem se tornado cada vez mais promissor. Lá no início dos anos 2000, por exemplo, não tinham redes sociais. Então, as pessoas se interessavam por uma vida mais fitness principalmente por influência de seus amigos mais próximos. Hoje, tudo mudou. São vários influenciadores da área que mostram um pouquinho mais sobre o seu dia a dia, os tipos de treinos (inclusive ensinando as formas certas de fazer cada exercício), além de também mostrarem sua rotina de alimentação. Claro, sabemos que cada treino e dieta deve ser individual, feito por um profissional da área. Mas o forte apelo que esses perfis do TikTok, do Instagram e de outras redes sociais têm, contribui muito para o aumento do interesse das pessoas em entrarem para uma academia e para o mundo fitness em geral. Tipos de academia nos EUA De modo geral, as academias são bem semelhantes àquelas que ficam no Brasil. Inclusive, existem redes que, além de estarem presentes em vários lugares do país, também têm unidades em outros países, como é o caso da Planet Fitness. Médias de preço Assim como no Brasil, os preços sofrem algumas influências. Porém, saiba que dá para achar planos (memberships) mais básicos por $10 ou $20 mensais. Mas, por exemplo, se você conta com um pacote completo, chamado de "all inclusive", com piscina, sauna, possibilidade de fazer alguns tipos de aulas etc., vai pagar mais caro do que se quiser apenas utilizar os aparelhos. Isso sem falar em outras questões, como localidade. Então, pode chegar a $70 ou $100 dólares mensais. Também tem os preços de pacotes anuais, que costumam ser mais baratos no final das contas. Importante: esses preços não incluem taxas de matrícula, ok? Elas costumam ser cobradas também na primeira mensalidade. Personal trainer Uma diferença existente é que, no Brasil, existem professores e instrutores dentro das academias que oferecem algum tipo de assistência. Quando você tem algum dúvida em relação ao equipamento correto, peso ou ao exercício, com certeza vai ter alguém que vai te ajudar. Já nos EUA não existe isso. Aqui você vai precisar pagar por um personal trainer para ter esse tipo de apoio. Os preços desse profissional também variam, mas, assim como no Brasil, são cobrados por hora. O valor pode diversificar muito de estado para estado, indo de $25 a $100/h. Modalidades populares Nos EUA, as principais modalidades de aulas fitness são yoga e pilates, sabia? E zumba também é bem popular, de acordo com estudo da Fitness Volt. Ficou com vontade de testar? Então, uma coisa interessante de saber: no Brasil, em algumas redes, você precisa fechar o pacote completo para treinar. Ficando mais difícil de escolher por aquele que seria mais adaptado à sua realidade. Mas, nos EUA, sempre foi assim. As academias costumam desenhar um plano de acordo com o seu objetivo. Dá, por exemplo, para contratar só o plano mais básico de musculação, que vai custar bem menos para o bolso. Prático e que atende a qualquer realidade. E daí, se você sentir vontade de experimentar yoga, pilates ou qualquer outro tipo de serviço, é só contratar separadamente. Sabe outra coisa legal? Em muitas academias, você pode fazer um período de teste gratuito para ver se curte o ambiente da academia e as aulas antes de bater o martelo. Procure por "free pass" ou algo do gênero. Aulas Se alguma aula já está no seu pacote, é preciso entender as regras da academia em que você fez matrícula. Em algumas, basta chegar e acompanhar o andamento junto com o professor. Em outras, mesmo sendo membro, precisa sempre fazer o cadastro antes de começar. Ah: é comum que, em vários planos, você tenha acesso à cadeira de massagem ou hidromassagem, além de descontos em outras aulas. Então, assim que fizer a matrícula, tire todas as suas dúvidas. Isso vai evitar muita dor de cabeça! Principais academias nos EUA E quais são as principais academias nos EUA? Entre as empresas que mais cresceram nos últimos anos e que podem ser encontradas de canto a canto no país, temos a Planet Fitness, a Orangetheory Fitness e Anytime Fitness. Planet Fitness A Planet Fitness, inclusive, é hoje um dos principais nomes no país. E não é à toa. A empresa se vende como um local que vai muito além do que simplesmente ser uma academia. A ideia é poder criar um espaço onde as pessoas possam compartilhar momentos e auxiliarem umas às outras, o que faz criar um sentimento de comunidade. Incrível isso, não é? Além disso, eles se posicionam como uma academia diferente das outras por serem contra aquela ditadura do corpo perfeito. Nada de 100% voltado apenas para a boa forma, mas sim de trazer pessoas que possam superar seus desafios para uma qualidade de vida melhor, que deve ser o principal intuito por quem busca por um espaço como esse (e, claro, compartilhar suas vitórias com quem está presente no dia a dia). Orangetheory Fitness Outra que se destaca no ramo é a Orangetheory Fitness. Nela, as pessoas podem aproveitar muito seus treinos a partir do contato com a Inteligência Artificial. Um exemplo disso é que os membros da academia podem utilizar um monitor de frequência cardíaca. A peça é uma tecnologia que permite monitorar em tempo real como a pessoa está enquanto se exercita. Imagine só ter a possibilidade de conferir seu status cardíaco e a intensidade do seu treino? É isso que a academia oferece. Com isso, o aluno pode fazer treinos mais personalizados. Anytime Fitness Anytime Fitness é outra academia que também pode ser considerada uma revolução na área fitness. Para começar, você pode encontrá-la em diversos pontos dos Estados Unidos, aberta 24 horas por dia e 7 dias por semana. Ela não para, literalmente. É uma franquia presente em mais de 50 estados dos EUA, e não fica apenas por ai: hoje, já está presente em vários países. E além de estarem abertas a todo momento, não têm diferenciais nada muito mirabolantes, acredite. Seus fundadores entenderam que as pessoas, ao buscarem por uma academia, procuram qualidade nos serviços e nos equipamentos. Além, claro, da conveniência e da facilidade para a sua rotina. Como encontrar uma academia São muitas as grandes redes que se destacam no país, não é mesmo? Mas como saber aquela que está pertinho de você e tem o preço que cabe no seu bolso? Dá para digitar no Google Maps "fitness center near me" ou "gym near me" e ver a lista de opções. Mas eu tenho uma dica muito melhor! No meu Guia Monkey, é possível encontrar personal trainers, academias e demais espaços fitness 100% brasileiros. Basta digitar "academias" no filtro, e você encontra as opções disponíveis em todo o país, permitindo ter acesso a serviços de qualidade e, ao mesmo tempo, valorizar o trabalho brasileiro. E o melhor: tudo na palma da nossa mão e em português. Se você trabalha no ramo ou tem uma academia: como ser encontrado E se você tem uma academia ou é personal trainer morando aqui nos EUA, com certeza quer ser encontrado pelo público, não é verdade? Como mostrei, existem muitas opções hoje no país, e os EUA representam grande parte do faturamento das academias em todo o mundo. Então, o Guia Monkey é a chance de aumentar sua visibilidade! São muitos os benefícios ao se cadastrar no Guia Monkey. Olha só: possibilidade de fazer parte do maior guia de empresas brasileiros nos EUA e ser encontrado por aqueles que buscam exatamente o que você oferece; mais canais de divulgação para o seu negócio além das redes sociais, como é o caso das nossas Newsletters; convites para programas de desenvolvimento profissional, entre outros. Ou seja, além de ser uma oportunidade para ficar mais perto dos brasileiros morando por aqui, você também pode se conectar com empresas e ter diferenciais nos produtos que elas oferecem. É a chance de aumentar a sua clientela ao mesmo tempo em que fica mais próximo das pessoas de seu país. Como mostrei, o mercado americano é vasto e diversificado, com academias que oferecem desde tecnologias avançadas até ambientes acolhedores que promovem o bem-estar e a comunidade. Se você está em busca da academia perfeita ou deseja divulgar seu espaço fitness, o Guia Monkey é a ferramenta ideal. Ele não só conecta brasileiros a serviços de qualidade, mas também valoriza e promove o trabalho de nossos compatriotas em terras estrangeiras. Falando em saúde, que tal conferir meu conteúdo com dicas para manter a mente e o corpo saudáveis nos EUA?
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<h1>Libere o Masterchef em você com 5 receitas para Thanksgiving!</h1> 10 de novembro de 2023

Libere o Masterchef em você com 5 receitas para Thanksgiving!

Um dos feriados mais celebrados nos EUA é, sem dúvidas, o Dia de Ação de Graças. Além de ser um momento de exercitar a gratidão, as pessoas aproveitam para se reunir com a família e amigos saboreando as famosas receitas de Thanksgiving. De fato, a comida tem um papel importante nessa ocasião, o que nem sempre acontece em outras datas comemorativas ao longo do ano. Pra não ficar por fora das tradições e ainda saber um pouco mais sobre o tema, continue acompanhando a leitura e confira minhas sugestões para liberar o Masterchef que existe em você! Let's go! [embed]https://www.youtube.com/watch?v=RW2J_PE1jyo[/embed] Como funciona o Thanksgiving? A primeira celebração oficial do Dia de Ação de Graças como um dos feriados nacionais nos EUA ocorreu em 1939. A data é comemorada na última quinta-feira do mês de novembro, com origem na festa que os imigrantes ingleses faziam com os indígenas americanos pela fartura das colheitas nessa época do ano. Por isso, o Thanksgiving é um símbolo de gratidão na cultura norte-americana. Antecedendo o Natal e o Ano Novo, as pessoas se reúnem para agradecer e, muitas vezes, também aproveitam para participar de ações solidárias. Além das comemorações caseiras, há eventos como corridas especiais, o desfile da loja Macy's em New York, entre outras tradições locais. Sendo um feriado prolongado, muita gente também aproveita para viajar e comemorar fora de casa. Logo, ter em mente boas receitas pode ajudar! O que não pode faltar em uma receita de Thanksgiving? As tradições são diversas, mas meu foco aqui é a culinária. As receitas de Thanksgiving são como um traço cultural, e os jantares típicos da data podem se estender por muitas horas. O peru é o prato mais popular e que não costuma faltar na maioria das casas. Normalmente é acompanhado de purê de batatas, vagens refogadas (conhecidas como "green beans") e molho agridoce feito com cranberry. Independentemente dos acompanhamentos escolhidos em cada ceia, uma boa sobremesa também não pode ficar de fora. As tortas são comidas típicas americanas, em especial de maçã, abóbora ou nozes. Muffins, cookies e guloseimas decoradas também são comuns. Tudo bem que cada família decide seus pratos favoritos e também é possível inovar na culinária para a celebração, mas seguir algumas tradições é uma boa ideia, até pra você se sentir mais local e pertencendo à cultura americana. Quais são boas ideias de receitas para Thanksgiving? Chegou a hora de anotar as principais receitas típicas que deixam o Thanksgiving mais saboroso e especial. Mas vale lembrar que dá pra fazer essas delícias em qualquer época do ano, não é mesmo? Confira o passo a passo de opções incríveis a seguir! 1. Sweet and Sour Turkey (Peru ao molho agridoce) Ingredientes: Peru; Vinho Branco; 100 gramas de manteiga; Cebola (1 unidade); Um ou dois limões espremidos; Temperos a gosto: sal, alho, louro, pimenta, alecrim, salsinha, etc 150 gramas de cranberry; 1/2 litro de suco de laranja; 4 colheres (sopa) de açúcar. Modo de preparo: Temperar o peru com o suco de limão e todos os temperos da sua preferência, adicionando as ervas por cima. Regar o peru com um pouco do vinho. Deixar marinando durante a noite ou por algumas horas antes de assar. Colocar tudo em uma assadeira forrada com papel alumínio. Passar manteiga em toda superfície do peru, cobrir com o papel alumínio e levar ao forno (cerca de 150 graus) por 2 horas. Abrir o papel alumínio para dourar a carne deixando assar por mais uma hora, regando com o líquido da marinada se achar necessário. Para o molho: leve o cranberry com suco de laranja e açúcar (se quiser, adicione uma dose de vinho tinto ou branco) ao fogo por aproximadamente meia hora até engrossar. Pode deixar em pedaços ou bater no liquidificador e coar antes de servir. É comum também rechear o peru com uma espécie de "farofa", mas com ingredientes tipo uva passas, damasco, salsão, cenoura, entre outros. Essa etapa deve ser feita antes de levar ao forno para assar, e algumas pessoas costuram a carne para que o recheio não vaze. 2. Apple Pie (Torta de maçã) Ingredientes: 3 xícaras (chá) de farinha de trigo; 150 gramas de margarina; 9 colheres de água gelada; 8 maçãs (sem casca) cortadas em cubinhos; 2 colheres (sopa) de limão; 1 xícara (chá) de açúcar; 2 colheres (sopa) de canela em pó; 1 colher (sopa) farinha de trigo; 1 pitada de noz moscada; 1 colher (sopa) de manteiga. Modo de preparo: Misture a farinha com a manteiga até formar uma farofa. Adicione a água gelada e vá amassando até que fique firme. Envolva a massa em um plástico e deixe na geladeira por 30 minutos. Misture a maçã cortada com o suco de limão, açúcar, canela, farinha e noz moscada. Retire a massa gelada e divida em duas porções iguais. Abra com um rolo e pegue uma das partes para forrar uma forma redonda, de preferência com fundo removível. Coloque o recheio sobre a massa e junte pequenos cubos de margarina por cima. Cubra com a outra parte da massa, fazendo furos com garfo. Dica: molhe a mão com água gelada e passe por cima da torta, salpicando uma mistura de açúcar e canela de cobertura. Leve ao forno (180°) por cerca de 1 hora ou até dourar bem. 3. Pumpkin Pie (Torta de abóbora) Ingredientes: 1 xícara de chá de farinha de trigo; ½ xícara de chá de manteiga cortada em cubos pequenos; ½ colher de chá de açúcar; ½ colher de chá de sal; 2 a 4 colheres de chá de água gelada; 2 xícaras de chá de purê de abóbora; 1 lata de leite condensado; 2 ovos; Pitadas de especiarias: canela, gengibre em pó, noz-moscada etc. Modo de preparo: Para começar a fazer a massa, basta misturar a farinha, o açúcar e o sal. Junte a manteiga e vá mexendo a mistura antes de colocar a água fria para formar a massa. Coloque tudo dentro de uma forma e vá abrindo a massa com as mãos, ou abra com o rolo antes de levar para a forma e ajuste as bordas. O purê de abóbora deve ser feito antes, cozinhando a abóbora e amassando até adquirir uma consistência lisa. Deixe esfriar. Para o recheio, misture todos os outros ingredientes (inclusive as especiarias que desejar) e bata em um processador. Adicione o recheio por cima da massa e leve ao forno preaquecido a 180ºC por cerca de 30 minutos. 4. Mashed Potato (Purê de Batata) Ingredientes: 6 batatas grandes descascadas e cortadas em pedaços; 1/2 xícara (chá) de leite; 4 colheres (sopa) de manteiga; Sal a gosto; Pimenta-do-reino a gosto; Noz-moscada ralada a gosto. Modo de preparo: Cozinhe as batatas em água fervente até que estejam macias. Escorra a água e retorne as batatas para a panela. Amasse as batatas até obter uma consistência lisa. Adicione a manteiga e misture bem. Acrescente o leite aos poucos, mexendo sempre. Tempere com sal, pimenta-do-reino e noz-moscada. Sirva quente. 5. Cranberry Sauce (Molho de Cranberry) Ingredientes: 400g de cranberries frescos; 1 xícara (chá) de açúcar; 1 xícara (chá) de água; Raspas de 1 laranja. Modo de preparo: Em uma panela, combine os cranberries, o açúcar e a água. Leve ao fogo médio até que os cranberries comecem a estourar, cerca de 10 minutos. Reduza o fogo e cozinhe por mais 10 minutos. Adicione as raspas de laranja e misture bem. Retire do fogo e deixe esfriar. Sirva à temperatura ambiente ou refrigerado. Gostou das dicas de receitas de Thanksgiving? Coloque a mão na massa e faça o teste em casa para ver se elas ficam saborosas! Porém, não se esqueça que o grande significado do feriado está em compartilhar as bênçãos recebidas. A comilança é um atrativo à parte, combinado? Aproveite para conferir agora um conteúdo com 84 expressões culinárias e nomes de comidas em inglês. Com o Monkey, você não passa aperto nos EUA!
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<h1>Visto de investidor nos EUA: saiba o que é e como tirar</h1> 7 de novembro de 2023

Visto de investidor nos EUA: saiba o que é e como tirar

Para brasileiros que já têm uma boa grana na mão e que buscam uma aplicação financeira vantajosa, a vida pode ficar ainda melhor: que tal solicitar o visto de investidor nos EUA, que te tornam um verdadeiro businessperson (pessoa de negócios) na maior economia do mundo? O EB-5 é, basicamente, o top dos tops entre os vistos americanos, uma vez que só quem já tem um patrimônio considerável terá chances de conquistá-lo. Porém, como você vai ver neste texto, as recompensas são maravilhosas. Bora saber mais sobre ele! Visto de investidor: como funciona? O EB-5, conhecido como "visto de investidor", é uma modalidade destinada exclusivamente a estrangeiros que investem na economia americana. Ele garante residência tanto à pessoa que aplica o dinheiro, para seu cônjuge e para filhos solteiros que tenham menos de 21 anos. Isso significa que o EB-5 é também uma das formas de obter o sonhado Green Card, que garante o direito de viver nos EUA e desfrutar de muitos dos direitos dos nativos. O visto, administrado pelo Immigrant Investor Program Office (IPO) do U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS), foi introduzido pela primeira vez em 1990 para ajudar a impulsionar a economia, aumentando o emprego e atraindo capital estrangeiro para gerar mais empregos no país. Por isso, tem ajudado muita gente interessada em viver o sonho americano. Cada região autorizada nos EUA tem direito a emitir 700 vistos EB-5. Como curiosidade, os chineses são a nacionalidade que mais utiliza essa modalidade, para garantir residência nos EUA como investidores. No entanto, ele é aberto para diversos outros países — e o Brasil costuma entrar no top 10 de solicitações concedidas a cada ano, junto com Índia, Vietnam e Coreia do Sul. Quem tem direito ao visto de investidor? É simples: tem direito quem tem o montante necessário para investir em negócios nos Estados Unidos. Nesse caso, não estamos falando de quem aplica dinheiro em ações e títulos de renda fixa, mas quem colocará dinheiro diretamente em empresas americanas. Aí, você escolhe entre investir a grana em uma empresa americana que já existe ou criar um empreendimento do zero. Nos dois casos, é obrigatório que o investimento gere ou mantenha (no caso de empresas que já existam) no mínimo dez postos de trabalho integral (full-time jobs) para cidadãos norte-americanos — isto é, você e seus familiares brasileiros não contam. Atualmente, o aporte mínimo para solicitar o visto de investidor nos Estados Unidos está entre US$ 800 mil e US$ 1,05 milhão de dólares, a depender da localização do empreendimento. Não é à toa que ele costuma ser chamado informalmente de Million Dollar Green Card. Um detalhe interessante é que investimentos em áreas de risco, com maiores números de desemprego e conhecidas como Target Employment Areas (TEA), algo como "áreas-alvo de empregos", têm uma alíquota menor de impostos. Áreas rurais e projetos de infraestrutura também exigem menos gastos. Alguns estados, como Illinois, têm páginas para explicar como funcionam essas áreas. Quais são os tipos de visto de investidor nos EUA? Quando as pessoas falam de "visto de investidor", é bem provável que elas estejam se referindo ao EB-5. Mas, vamos combinar: nem todo mundo tem 800 mil dólares na mão, né? Portanto, há uma outra possibilidade. Nesse caso, estamos falando o E-2, o "visto de empreendedor". Ele permite que você empreenda por meio de negócio próprio ou de uma franquia americana já existente. No entanto, não será possível trabalhar em outra empresa, apenas naquela que você investe. Uma diferença marcante em relação ao EB-5 é que ele não permite o trabalho formal de familiares, embora seja possível que o visto abranja toda a família. Os filhos que completarem 18 anos de idade, morando nos EUA, precisam da renovação da permissão para permanecer em solo americano. O custo de aquisição do E-2 é de aproximadamente 150 mil dólares. Além do valor, você precisa ter dupla cidadania, já que esse visto só vale para países que tenham assinado o Tratado de Comércio e Navegação (treaty of commerce and navigation) com os Estados Unidos. Não é o caso do Brasil, mas você se enquadra se tiver cidadania portuguesa ou italiana, por exemplo. Desde que foi aprovada, muitos brasileiros têm buscado a cidadania portuguesa para ter esse atalho para o E-2. Como obter o visto de investidor? Existem duas formas de conquistá-lo: investindo em uma empresa americana ou abrindo um novo negócio no país, empregando ao menos 10 pessoas. No entanto, em ambos os casos, você precisará comprovar que todos os seus rendimentos são legais antes de iniciar a solicitação junto ao governo americano. Por isso, precisará apresentar documentos que comprovem que você tem a grana realmente disponível! Quais são as vantagens e desvantagens desse visto? A única desvantagem nesse visto é a quantidade de dinheiro necessária para começar a aplicação. Mas, se você tem esse montante na conta, as vantagens são inúmeras. Vamos conhecê-las! Residência imediata Do ponto de vista burocrático, o EB-5 é a maneira mais fácil de conseguir residência imediata para você e seus familiares. É um Green Card coletivo, digamos assim. Além disso, você não precisará ter experiência profissional específica e nem aguardar uma longa de espera — afinal, não é muita gente que tem esse dinheiro todo em mãos. Na prática, será preciso apenas solicitar a documentação e mandar bala em seu pedido. Acesso à educação de ponta Como você tem, no mínimo, 800 mil para investir no país e gerar empregos, o governo americano recompensa essa generosidade com anuidades reduzidas em suas universidades no estado de residência. É a chance de que os jovens estudem em algumas das melhores do mundo. Possibilidade de trabalhar em outros estados Se você investiu na Pennsylvania, por exemplo, com um visto EB-5, você poderá trabalhar em qualquer lugar dos EUA, até mesmo na California. Assim, não será preciso atuar apenas na região do empreendimento na qual você aplicou dinheiro. Maiores chances de obter a cidadania americana Após ter o seu EB-5 aceito e colocar a mão no seu Green Card, você pode iniciar o processo de se tornar um cidadão americano legítimo. Será preciso esperar 5 anos após receber o documento — e fazer o pedido de cidadania. Liberdade para se locomover pelo país e pelo mundo Os imigrantes com o EB-5 têm uma maior liberdade dentro do território americano. Será possível fazer viagens livremente, esquiar em Aspen, ver um jogo do Lakers em Los Angeles e ficar ensopado nas Cataratas do Niágara. Além disso, o dono de um EB-5 não precisa se preocupar com novas solicitações após sair dos EUA para visitar outros países. Basta voltar, de boa! É possível transferir um tipo de visto para outro? Bom, falando bem francamente, o governo americano não repassa o visto EB-5 para qualquer um: as autoridades passarão um pente fino em suas contas, para checar qualquer suspeita de fraude. Nesse sentido, se você realmente tiver a grana, você terá a sua permissão concedida e não terá motivo para solicitar a troca de visto. Lembre-se de que o investimento é feito de uma vez só, isto é, não é possível "pedir parcelamento": ou você tem o dinheiro ou não tem. Como você viu neste artigo, o chamado visto de investidor nos EUA é um dos mais cobiçados — e invejados por aqueles que não têm, já que concede o Green Card para quem aplica o dinheiro e para seus familiares. Para quem não tem todo o montante, o E2 é outra boa opção para empreendedores. Essas opções ainda não estão ao seu alcance? Calma! Aproveite a visita para saber mais sobre todos os tipos de visto americano e encontre aquele mais dentro da sua realidade.
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<h1>Juros americanos desvendados: o impacto na sua vida e na economia</h1> 3 de novembro de 2023

Juros americanos desvendados: o impacto na sua vida e na economia

Para muita gente, juros são um tanto complicados. Afinal, eles têm vários detalhes e cálculos, que podem fazer você desistir de entender. Porém, morando nos Estados Unidos, é preciso conhecer os juros americanos, pois eles afetam basicamente todo o seu dia a dia, sobretudo sua vida financeira. Mas pull yourself together (“se acalme”). Como a gente fala por aqui, it's not rocket science (“não é complicado”), se você conta com boas dicas. Por isso, estou aqui hoje! A seguir, saiba por que os juros americanos afetam tanto a economia. Além disso, saiba o que é Fed e pra que serve a taxa que ele determina. Confira também a variação média dos juros e como eles impactam diretamente o seu dia a dia. Come on (“vamos lá”)! Juros americanos x Economia: o que uma coisa tem a ver com a outra? Nos Estados Unidos e em qualquer outro país do mundo, os juros servem para controlar o quanto de dinheiro está circulando pelo país. Imagine os juros como uma ferramenta que o governo usa para ajustar a quantidade de dinheiro que as pessoas têm em mãos. Na prática, eles ajudam em dois aspectos essenciais da economia: incentivar o consumo e controlar a inflação. Quer um exemplo prático? Quando os juros estão baixos, fica mais barato pegar dinheiro emprestado ou usar o cartão de crédito. Isso incentiva as pessoas a gastar, o que é bom para a economia, pois mantém as lojas vendendo e o dinheiro circulando. Já no segundo caso, se você já notou que o preço das coisas está subindo rapidamente, isso é inflação. Quando há muito dinheiro circulando, os preços tendem a subir. Então, o governo pode aumentar os juros para tornar o empréstimo de dinheiro e o uso do cartão de crédito mais caro. Isso desencoraja as pessoas a gastar, o que ajuda a controlar a inflação. Parece contraditório, mas o que os governos buscam é o equilíbrio. Ou seja, nem dinheiro demais e nem dinheiro de menos circulando, pois é preciso estimular o crescimento da economia e manter os empregos, ao mesmo tempo em que precisamos controlar os preços e manter o poder de compra. Agora que você entendeu a relação básica entre juros e economia, podemos falar sobre como isso funciona especificamente nos EUA, focando no papel do Fed. Afinal, o que é o Fed? Fed é a abreviação para Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos. Uma de suas principais funções é determinar toda a economia do país, o que influencia ações em bancos centrais do mundo todo! Muita responsabilidade, né? Por isso que o FOMC — Federal Open Market Committee (“Comitê Federal do Mercado Aberto”) — se reúne todos os meses, a fim de discutir a política monetária do país e a taxa de juros. Aliás, todo esse poder de decisão vem do The Federal Reserve Act — “Ato do Federal Reserve” de 1913, que deu ao Fed a tarefa de definir as políticas monetárias dos Estados Unidos. Para que serve a taxa de juros do Fed? Deu para perceber como é importante, né? Então vamos entender um pouco melhor como ele atua para chegar à questão dos juros americanos. Basicamente, ele usa três ferramentas monetárias: operações de mercado aberto; taxa de desconto; requerimentos compulsórios. Assim, o Conselho de Governadores do Fed cuida da taxa de descontos e dos requerimentos compulsórios. Aliás, pra você saber melhor, essa taxa de descontos é uma taxa de juros que o Fed cobra de outras instituições financeiras para empréstimos de curto prazo. Já as operações de mercado aberto são cuidadas pelo FOMC. Em resumo, usando os três instrumentos juntos, o Fed altera as taxas de juros federais. Esses juros regulam empréstimos de saldos no Federal Reserve, feitos por instituições depositárias a outras. Assim, com essas alterações nos juros federais, outras taxas mudam. Por exemplo: taxas de juros de curto prazo; taxas de câmbio; taxas de juros de longo prazo; quantidade de dinheiro disponível; quantia de crédito disponível. A partir daí, mudam-se os preços, o custo de vida e basicamente todo o aspecto econômico do país, a fim de alcançar o equilíbrio econômico. Parece algo distante, mas essas decisões, por efeito dominó, chegam bem rápido ao seu dia a dia. Qual a variação média de juros nos EUA? Atualmente, o intervalo de juros é de 5,25% a 5,50% ao ano, conforme decisão do FOMC, tomada em julho de 2023; sendo a taxa paga sobre saldos de reservas no valor de 5,4%. O FOMC se reúne todo mês para estudar a economia e decidir se essa taxa de juros deve mudar. Eles levam em consideração muitos fatores e dados para tomar essa decisão. É um trabalho complexo, pois os efeitos de uma mudança na taxa podem demorar meses para serem sentidos na economia. Dois desses dados são os índices PCE e CPI. O primeiro é o Personal Consumption Expenditures (“Despesas de Consumo Pessoal”) e o segundo é o Consumer Price Index (“Índice de Preços ao Consumidor”). No caso do PCE, olha para como as pessoas mudam seus gastos quando os preços mudam. Já o CPI foca nos preços dos produtos que as pessoas compram. O PCE se baseia em informações de renda e dados nacionais, enquanto o CPI pesquisa preços diretamente com empresas. Além disso, o PCE se ajusta anualmente, e o CPI tem uma fórmula fixa. Mas, entre os dois, o FOMC presta mais atenção no PCE. Qual o impacto dos juros no dia a dia? Agora que você sabe como os juros americanos funcionam, é importante entender seu impacto no seu dia a dia aqui nos Estados Unidos. A seguir, confira alguns dos aspectos mais importantes e que fazem a diferença nos seus planos atuais e futuros! Conta bancária Abrir uma conta bancária é essencial para você receber e movimentar o seu dinheiro, especialmente o seu pagamento do trabalho. Além disso, ter uma conta em banco americano facilita que você também tenha um cartão de crédito americano. Porém, é aí que você precisa de cuidado. Como ele segue os juros americanos, quando a taxa está alta, empréstimos e uso do crédito podem sair mais caro. Por isso, é sempre bom evitar e rever seu planejamento financeiro. Afinal, se as taxas se mantiverem altas, você pode comprometer o seu orçamento. Preços de produtos Nas compras gerais, se o Fed decide aumentar os juros, você pode ter custos mais altos, o que significa menor poder de compra, como expliquei ali em cima. Assim, se você acabou de mudar para os Estados Unidos, uma das consequências pode ser o aumento do aluguel, ou até mesmo as compras que precisa no mercado. Por outro lado, se o Fed decidir baixar os juros, o poder de compra aumenta. Isso significa que os seus dólares vão valer mais. Dessa forma, é possível fazer planos melhores, como por exemplo, comprar um carro usado. Compras grandes Falando em compras grandes, vamos pensar em bens ainda maiores, como uma casa. Com as taxas de juros baixas, os empréstimos ou financiamentos que você pode fazer contam com juros menores. Assim, você pode realizar o sonho de comprar um imóvel próprio nos Estados Unidos com mais facilidade. Porém, se for o contrário, é preciso cuidado. Se você quiser comprar, aguardar pode ser a melhor opção. Já se tiver um financiamento ou hipoteca, com o dinheiro valendo menos, você precisa cuidar para cumprir os pagamentos. Assim, não corre o risco de perder o imóvel, se ele for uma garantia, como ocorreu na crise imobiliária de 2008. Investimentos Os juros americanos importam muito se você vai fazer um investimento no país. Afinal, você espera um bom rendimento, certo? Por isso, é preciso acompanhá-los. Por exemplo, quem vai investir nos títulos do Governo (US Bonds) vai ser remunerado de acordo com a taxa calculada pelo FOMC. Assim, novamente, se ela estiver baixa, você pode estudar outras possibilidades para aumentar o rendimento, por exemplo, adquirindo títulos de longo prazo ou fazendo investimentos mais arriscados, como ações na bolsa de valores. Já para quem quer abrir um negócio, em uma situação de juros baixos, também é possível conseguir empréstimos a taxas mais vantajosas com os bancos, para ter capital de giro e iniciar as suas operações. Sendo assim, antes de tomar um passo como esse, é importante acompanhar as decisões do FOMC. Empregos Por fim, não tem como falar de juros americanos e não lembrar dos empregos. Se você não tem anos de vivência nos Estados Unidos e, dependendo do visto e outros documentos, ainda não pode trabalhar em sua área, a inflação alta é um empecilho para viver bem no país. Por isso, uma das dicas é sempre manter uma boa reserva financeira para estes momentos de dúvida, além de buscar maneiras de poder atuar no país, mesmo com trabalhos diferentes e até autônomos. Os juros em qualquer país costumam preocupar as pessoas, tanto por sua alta quanto por influenciarem na inflação. Nos Estados Unidos, com grande riqueza e influência mundial, não é diferente. Por isso, é preciso entender, pelo menos a little bit — “um pouco” — sobre os juros americanos. Afinal, eles vão afetar a sua vida diretamente, tanto de forma positiva quanto não tão boa. Sendo assim, é preciso se preparar e fazer um bom planejamento financeiro. Além de entender sobre os juros americanos, também vale a pena saber sobre outros termos voltados às finanças que podem ajudar você. Saiba quais são eles no meu vocabulário financeiro!
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<h1>Desvendando a cultura empreendedora nos EUA: lições e inspirações</h1> 31 de outubro de 2023

Desvendando a cultura empreendedora nos EUA: lições e inspirações

Já assistiu a algum filme de Hollywood, com crianças vendendo limonada na frente de casa? Ou pessoas fazendo bazar, para ganhar alguns dólares extras? Esses temas são comuns de a gente ver por que a cultura empreendedora é essencial nos Estados Unidos. Aliás, desde a infância, todo mundo é ensinado a lutar pelos seus objetivos e alcançar o sucesso com dedicação e trabalho duro. Tanto que o país é conhecido como a “Terra das oportunidades”. Provavelmente é por isso que você está aqui também, right - certo? A seguir, eu quero te mostrar como o espírito empreendedor sustenta a cultura americana e como ela é formada por inovação e riscos. Saiba também como funciona a cultura da recompensa ao sucesso, e conheça histórias inspiradoras para você alcançar os seus sonhos. Have a good read – Boa leitura! O espírito empreendedor como um pilar da cultura americana A cultura empreendedora nos Estados Unidos não surgiu de repente, e nem alcança apenas os americanos. Mas para entendê-la melhor, volte às aulas de Geografia e História, e relembre o famoso conceito de American Dream - "Sonho Americano" que eu conto um pouco neste post do meu blog. Segundo a definição do portal Britannica, ele se refere ao popular ideal de que os Estados Unidos são a terra da oportunidade, na qual as pessoas têm possibilidades de ascender com trabalho e força de vontade, sendo consideradas iguais e livres. Assim, conforme a fonte, a origem para esse ideal seria exatamente vinda dos primeiros colonizadores europeus, que chegaram ao país fugidos de perseguições ou buscando novas oportunidades de vida. Aliás, a vida dos “pioneiros” é parte importante da história americana, que você pode relembrar no feriado de Thanksgiving - Ação de Graças. Dessa forma, essa ideia chegou a inspirar a Declaração da Independência Americana, realizada em 4 de julho de 1776, com a famosa frase: We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal, that they are endowed by their Creator with certain unalienable Rights, that among these are Life, Liberty and the pursuit of Happiness. “Nós consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados por seu Criador com certos direitos inalienáveis, que dentre estes são Vida, Liberdade e a procura da Felicidade.” Mais adiante, ainda segundo o Britannica, o termo “Sonho Americano” foi cunhado pelo empresário e historiador americano James Truslow Adams, em 1931, em seu livro The Epic of America - “O Épico da América.” Na obra, o autor explica o conceito não como um sonho de alcançar sucesso econômico apenas, mas de que cada pessoa atinja seu máximo potencial e que seja reconhecida pelo que é, sem importar suas origens e status. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=6uEteKdZIuM&ab_channel=MonkeyMoneyAPP[/embed] A globalização do American Dream Com esse cenário, os Estados Unidos construíram uma economia forte, baseada no espírito empreendedor, que despontou o país entre os melhores do mundo. Segundo a companhia U.S. News & World Report, em seu ranking de melhores países de 2022, o país ocupa a 5.ª posição, ficando atrás apenas de Suíça, Alemanha, Canadá e Austrália. Na classificação, são consideradas várias métricas, como qualidade de vida, influência, empreendedorismo e abertura para negócios. Assim, pessoas de outros países passaram a imigrar para os Estados Unidos também em busca do “sonho” e a fazer parte da sociedade americana. Para você ter uma ideia, entre 1892 e 1954, a ilha de Ellis, no porto de New York, recebeu mais de 12 milhões de pessoas. Décadas depois, mesmo com mudanças econômicas e políticas, o país ainda é o destino para quem procura novas oportunidades. Aliás, segundo a Câmara de Comércio dos EUA, profissionais da área da saúde, engenheiros, especialistas em TI e empreendedores que geram emprego estão entre os que têm maior destaque em solo americano. Cultura empreendedora nos EUA: inovação e riscos Mergulhar de cabeça na cultura empreendedora é algo do qual os americanos não têm medo, especialmente considerando as recentes mudanças econômicas, que levam as novas gerações a interpretar o “Sonho Americano” de uma forma mais ampla e até mais próxima do conceito original. Segundo reportagem da CNBC, uma pesquisa da empresa GoDaddy, realizada com mais de mil donos de pequenos negócios nos Estados Unidos, 54% respondeu que o American Dream se trata de se sentir feliz na vida, e 49% apontou a relação do ideal com a liberdade de seguir suas paixões. Contudo, o aspecto de sucesso financeiro, muito relacionado ao empreendedorismo de forma geral, não fica atrás: para 56%, o aspecto “prosperidade” ainda é um motivador para o trabalho, a fim de se alcançar um estilo de vida confortável. Dessa forma, conforme a matéria, diante de acontecimentos como a pandemia de Covid-19 e o fenômeno Great Resignation – Grande Renúncia –, muitos americanos passaram a valorizar a flexibilidade do trabalho e ser seu próprio chefe, retomando o espírito empreendedor de “correr atrás” da construção de seu patrimônio pessoal. Para isso, dois fatores que sustentam essa cultura empreendedora nos Estados Unidos são a aceitação de riscos e a melhoria contínua. Por exemplo, é comum que muitas empresas atuem identificando oportunidades que o mercado já apresenta. A partir disso, novos produtos e serviços são criados e podem ser melhorados com o tempo. Um dos exemplos são os produtos da Apple: há décadas apresentam novidades que revolucionam o mercado, como o surgimento do iMac, com design colorido e maior velocidade, responsável por salvar a empresa da falência em 1998. Já a aceitação de riscos é uma característica que leva os americanos a duas boas práticas do empreendedorismo: o planejamento e a superação de falhas. Ou seja, no primeiro caso, o planejamento bem-feito leva os empreendedores a estruturar cada passo antes de agir, e conhecer seus riscos e o que é preciso para assumi-los com segurança. Por sua vez, o segundo tem a ver com nunca desanimar diante de dificuldades e falhas, enxergando algo que deu errado como uma oportunidade para corrigir e melhorar sempre. Isso leva à constante inovação, outra característica da cultura empreendedora americana. O ambiente favorável para empreender nos EUA A gente não pode falar de cultura empreendedora nos EUA, sem pensar em como a sociedade constantemente incentiva as pessoas a adotá-la. Em projetos de escola, nos clubes de faculdade e até naquela barraquinha de limonada do começo do post: em todo lugar, os americanos aplicam a cultura empreendedora e oferecem oportunidades para que ela aconteça. Tanto que em outro ranking da U.S. News & World Report, o país é o primeiro em empreendedorismo, liderando a lista, ficando na frente da Alemanha e Japão. Na prática, as ações dos Estados Unidos até se estendem para outros países. Por exemplo, existe o programa de bolsas Young Leaders of the Americas – YLAI. Lançado em 2015, mais de 1.000 jovens da América Latina, Canadá e Caribe foram para o país estudar empreendedorismo e desenvolver habilidades em organizações e empresas americanas. Cultura de recompensa e histórias inspiradoras Outro aspecto que demonstra como a cultura empreendedora nos EUA é forte é a chamada cultura da recompensa. Ou seja, a prática de reconhecer e celebrar grandes empreendedores do país, tornando-os exemplos para as próximas gerações. Dentre eles, John Rockefeller e Henry Ford são alguns destaques clássicos. Mas, além deles, tem muitas outras pessoas em quem você pode se inspirar. Check it out – Confira! Chris Gardner Sabe aquele filme com Will Smith, The Pursuit of Happyness ("À Procura da Felicidade" – 2006)? Pois é, a história de Chris Gardner é real e inspirou a produção. Um dos melhores exemplos da aplicação do conceito de grit (habilidade de perseverar e alcançar objetivos a longo prazo, segundo a psicóloga Angela Duckworth), Chris era vendedor de equipamentos médicos e chegou a morar em abrigos em San Francisco com o filho pequeno. Na década de 1980, estudou para entrar em um estágio na empresa Dean Witter Reynolds. Então, seguiu crescendo na companhia até fundar sua corretora financeira, Gardner Rich, em 1987. Jan Koum No Brasil, o WhatsApp é um aplicativo de mensagens popular, que surgiu graças a Jan Koum. Ucraniano, mudou-se para California com a família no início dos anos 1990, quando começou a aprender sobre computadores lendo manuais. Depois de se formar na Universidade San Jose, entrou para a empresa Ernst and Young em 1997, onde conheceu Brian Acton, que o levou para trabalhar no Yahoo. Em 2007, saíram da empresa e, depois de serem recusados em vagas de emprego do Facebook, criaram o aplicativo. Aliás, foi essa empresa que comprou o WhatsApp em 2014. Joy Mangano Outra história que rendeu uma produção de Hollywood, Joy ("Joy: O nome do sucesso", 2015), a vida de Joy Mangano é outro exemplo de uma empreendedora que, apesar das dificuldades, alcançou o sucesso e conseguiu ver oportunidades de inovar em algo que já existia. Inventora, se formou em Gestão de Empresas em 1978, sendo mãe de três filhos. Em 1989, depois de seu divórcio, passou a trabalhar como garçonete. Cansada de limpar a casa se curvando e colocando a mão na água suja, decidiu inventar um esfregão de limpeza melhor, que hoje é conhecido como magic mop. Mesmo sendo taxada de louca, achou que sua invenção tinha potencial, reuniu recursos com ajuda da família e produziu 100 unidades na oficina de seu pai. Depois, assinou um contrato com o canal de televendas, QVC. Mas foi só quando apareceu nos comerciais que as vendas começaram a acontecer. No ano 2000, vendeu a empresa Ingenious Designs para a estação de televendas HSN, expandindo a oferta de produtos para mais de 100 invenções. Reconhecendo o sucesso, valorizando a independência e usando erros para aprender e melhorar, a identidade empreendedora nos EUA é um dos pilares da cultura americana atual. Porém, sua origem é antiga e remete aos primeiros imigrantes, que chegaram ao país em busca de oportunidades. Hoje, ainda podem ser considerados como a terra do American Dream, com possibilidades para americanos e imigrantes que queiram empreender, persistir e alcançar seus sonhos. Gostou de conhecer sobre a cultura empreendedora e alguns dos empresários americanos que tiveram sucesso? Compartilhe em suas redes sociais e inspire quem você conhece!
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<h1>7 lições para o sucesso financeiro</h1> 24 de outubro de 2023

7 lições para o sucesso financeiro

Muitas pessoas acreditam que sucesso financeiro é uma questão de sorte: ter a ideia certa na hora certa. Conhecer alguém influente. Fazer um investimento que estoura no mercado. Porém, vencer na vida, como se diz, é muito mais uma questão de persistência, organização e disciplina. E pouco importa o país: seja no Brasil, seja nos Estados Unidos, é preciso olhar para cima se quiser voar mais alto. Neste artigo, queremos inspirar você a começar a busca pela sua felicidade e conforto para sua família aqui nos EUA. Veja 7 lições para aplicar no dia a dia que vão deixar você mais perto de atingir esse objetivo! [rock-convert-cta id="5800"] 1. Crie seus objetivos para agora e depois A primeira coisa a se fazer para alcançar o sucesso financeiro é definir o que você entende como sucesso. Quer ter um bom salário? Sua própria empresa em solo americano? Investir em imóveis? Ações? Cada pessoa tem seus sonhos, aspirações e a forma que deseja alcançá-los. É hora de pensar quais são os seus e transformá-los em objetivos. Assim, você tem números para perseguir. Na hora de criar metas de sucesso, o ideal é dividir em curto, médio e longo prazo. Veja alguns exemplos: metas a curto prazo: uma viagem nas próximas férias para o outro lado dos EUA, um produto mais caro que você deseja agora; metas a médio prazo: um carro que deseja comprar, uma reforma que a casa precisa; metas a longo prazo: aposentadoria privada e criação de segurança financeira para os filhos. Colocando esses objetivos em sua rotina, você tem uma noção mais clara sobre como atender seus desejos e necessidades agora sem perder o futuro de vista. O sucesso financeiro é um equilíbrio: é preciso se preparar para o que vem pela frente, mas sem se privar do hoje. 2. Desenhe seu mapa do tesouro para o sucesso financeiro Falando em visão de futuro, como você acha que pode alcançar seus objetivos com seu esforço, trabalho e vontade de crescer? O mapa do tesouro é diferente para cada pessoa. Tem as que gostam de crescer na carreira, aquelas que preferem empreender e as que escolheram investir. Qual é o seu perfil? O planejamento financeiro envolve essas duas variáveis: o que você quer alcançar e como pode trilhar o caminho até lá. O mais importante aqui é lembrar que isso deve ser feito de acordo com o que você pode e quer fazer, com um balanço ideal entre interesse e retorno. Um erro muito comum que as pessoas cometem é seguir fórmulas de sucesso prontas como se elas funcionassem universalmente. Tentam ser o que não são e acabam ainda mais frustradas. Aí não dá, concorda? Portanto, busque cursos e materiais de aprendizado dentro das áreas que te motivam. Veja exemplos de sucesso fazendo o que você sabe e gosta de fazer. Assim, o caminho é menos tortuoso e mais rápido. 3. Controle suas finanças como uma empresa faz Com os dois últimos tópicos cobrindo o planejamento financeiro, é hora de dar dicas para a sua rotina ao longo do caminho para alcançar seus sonhos. E, se você quer estar sempre crescendo, deve fazer como quem vive disso: as empresas. Nenhum negócio sobrevive muito tempo sem controle total de ganhos e despesas. Também segmentam esses valores em diferentes orçamentos e alocam cada parte do faturamento em setores de acordo com suas prioridades. Você pode fazer a mesma coisa. Tenha um software ou APP de gerenciamento de finanças e insira tudo o que entra e sai no seu dia a dia. Inclusive, já dei dicas de vários aplicativos de controle financeiro aqui no blog. Escolha o seu preferido e organize todos os seus gastos: categorize em áreas como contas, alimentação, serviços, lazer etc. No fim do mês, você tem visão completa sobre o seu desempenho financeiro e pode fazer ajustes de acordo com os seus objetivos. Faça isso por um tempo e verá o quanto muda seu domínio sobre o próprio dinheiro e o futuro. 4. Comece a poupar... nem que seja com $1 Poupar não é um esforço apenas para quando temos que apertar os cintos. Uma vida de economia é uma vida de sucesso financeiro. Afinal, se você gasta menos do que ganha, estará sempre no positivo. E economizar é um hábito. Ele está em cada dólar que você decide não gastar. Está nas compras impulsivas que você tem disciplina em evitar e percebe lá, na frente, que realmente não precisava. Não existe economia pequena demais. Tudo que você consegue preservar de patrimônio é positivo. Mas é bom lembrar também que não dá para se restringir demais. Quem só pensa na economia deixa de fazer coisas que gosta ou de comprar o que precisa — diminuindo a própria qualidade de vida em troca de uma promessa de futuro. Separe seu orçamento para itens prioritários (aluguel, luz, mercado) e supérfluos (aquela fatia de torta na Cheesecake Factory). Gaste com o que gosta. Apenas tenha bom senso e consciência. 5. Construa uma reserva de emergência Falamos no tópico anterior sobre gastar menos que ganha, mas nem sempre isso é possível, não é verdade? Emergências e custos inesperados acontecem. É impossível prever o futuro. Por isso, é interessante que parte desse dinheiro que você economiza ao longo do mês vá para uma reserva financeira: aqueles dólares guardados que possam ser usados com urgência sem que isso complique sua situação atual ou crie dívidas. A inconstância financeira é uma das maiores vilãs de quem quer prosperar. Logo, essa rede de segurança permite absorver impactos bruscos sem sair do rumo. 6. Vai começar a investir? Diversifique! Investir é a melhor forma de obter sucesso financeiro como plano único ou em paralelo ao seu trabalho. Se você vai seguir por esse caminho, é bom sempre lembrar daquela máxima: nunca colocar todos os ovos em uma única sexta. A abordagem que os especialistas mais recomendam é variar o perfil de investimento: seguros e de risco, curto e longo prazo, entre outros. Além de não correr riscos com seu dinheiro, você tem mais opções de sucesso. Se um desses investimentos acabar se provando mais lucrativo, você pode aumentar a participação dele em seu planejamento para o futuro. Se quiser dar seus primeiros passos no mundo de investimento nos EUA, recomendo sempre ficar de olho aqui no blog, pois falo com frequência sobre o assunto. 7. Use a tecnologia a seu favor Comentamos sobre isso, mas vale a pena reforçar: a tecnologia hoje é a grande aliada de quem quer ter sucesso financeiro. É possível fazer isso de várias formas, e uma delas é com meu aplicativo, o Monkey Money APP. Não é à toa que eu sou seu melhor amigo nos EUA: meu APP está cheio de vantagens, e o melhor: tem um sistema de cashback. Isso mesmo, você faz suas compras e ainda recebe até 10% de volta. E pode ficar tranquilo, porque o aplicativo é superseguro, e o atendimento é todo em português. Mas não para por aí! Além do Monkey Money, tem também o Guia Monkey, uma lista que preparei com o maior carinho, onde você encontra vários lugares e serviços brasileiros aqui nos EUA. Assim fica fácil encontrar o que precisa sem se perder na tradução. Então, se liga na dica: use a tecnologia a seu favor. Com o Monkey Money APP e o Guia Monkey, você se informa, encontra serviços em português, aproveita todas as vantagens e ainda recebe dinheiro de volta com o cashback. Tudo isso pode te ajudar a curtir ainda mais a vida nos Estados Unidos e a mandar bem nas finanças. Mostrei como meu APP e meu guia podem fazer a diferença, né? Então, aproveite a visita para baixar o Monkey Money e acessar o Guia Monkey!
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<h1>Como inovar sua empresa e se destacar no mercado? Confira</h1> 20 de outubro de 2023

Como inovar sua empresa e se destacar no mercado? Confira

Se você tem um negócio ou tem a vontade de abrir um, já deve consumir bastante conteúdo sobre o assunto e ver a mesma palavra repetida em diversos contextos: inovação. Buscar estratégias de como inovar na empresa hoje é uma necessidade de sobrevivência e um motor de crescimento. Ainda mais em mercados tão competitivos como nos EUA. E sim, mesmo que a sua empresa seja composta no estilo 'Me, Myself and I' (eu e eu mesmo), a mesma lógica se aplica. Quer entender mais sobre o que isso significa e como você pode se preparar para ficar à frente dos concorrentes? Preparei artigo especial para contar o que você precisa para começar. Confira! Inovação é mais do que um nome legal… Antes de qualquer coisa, precisamos definir o que significa o verbo mais popular no mercado hoje. Inovar é possível para todos? É preciso alguma característica especial ou investir muito dinheiro? Na verdade, inovação é, ao mesmo tempo, uma estratégia e um hábito. Parte de uma visão de oportunidades no mercado, sempre buscando novas tendências e tecnologias para entregar ao público o que nenhum concorrente entrega. Existem dois principais tipos de inovação: incremental, em que a empresa aplica novas abordagens, características em produtos e serviços já existentes; disruptiva, em que a empresa impacta o mercado introduzindo produtos inéditos que se tornam um novo normal no mercado. Obviamente, o segundo caso é mais difícil, porém mais recompensador. Uma ideia disruptiva é uma mina de ouro para quem quer ter sucesso, ao atrair naturalmente atenção e engajamento para sua marca. Seja por aprimoramento, seja por disrupção, ser inovador é ainda mais importante em um país como os Estados Unidos, que valoriza tanto a cultura do autoaprimoramento e do progresso. Você já deve ter notado como o país é o berço dos negócios mais transformadores do mundo e conta com fundos de investimento especializados em encontrar e apostar nas ideias mais promissoras. Portanto, inovar nos EUA significa buscar o sucesso. E, para isso, você tem que se preparar. Transforme inovação em hábito Não existe uma fórmula infalível de inovação, já que a criatividade é um processo muito único de cada pessoa. Mas sabia que existem práticas que facilitam esse processo? Para ajudar você a entender como inovar na empresa, fiz uma lista de estratégias e atitudes que reforçam sua veia inovadora para o futuro. Veja as dicas do seu melhor amigo nos EUA! Preste muita atenção As pessoas mais inovadoras são aquelas que estão sempre atentas ao que está acontecendo ao seu redor. Elas não apenas observam, mas também absorvem e interpretam as tendências, novos produtos e técnicas emergentes. Esta capacidade de observação é ainda mais crucial para os brasileiros que vivem nos EUA, um país conhecido por ser um caldeirão de inovações e avanços tecnológicos. Sem falar que os Estados Unidos são o lar de algumas das empresas mais inovadoras do mundo, como Apple, Google e Tesla. Estude suas estratégias, cultura organizacional e abordagem ao cliente para identificar práticas que podem ser adaptadas ao seu negócio — guardando as respectivas diferenças em termos de dimensão, é claro. Além disso, vale a pena se conectar com a comunidade brasileira: os brasileiros que moram nos EUA têm uma perspectiva única, combinando a criatividade brasileira com a inovação americana. Então, se conectar com essa comunidade pode oferecer uma rica troca de ideias e experiências. Já tinha parado para pensar nisso? Conheça seu público Toda inovação empresarial deve ter como objetivo atender a uma demanda de seu público. Não adianta criar o produto mais inovador da história se ninguém tem utilidade para aquilo ou desejo de possuir. Para os empresários brasileiros nos EUA, essa compreensão é ainda mais crucial, dada a diversidade cultural e as nuances específicas desse grupo. Uma ferramenta que pode auxiliar nesse entendimento é o Guia Monkey, minha plataforma 100% em português e gratuita que reúne empresas e serviços brasileiros nos EUA. Com o meu guia, é possível conhecer e se conectar com a comunidade brasileira nos EUA, entender suas necessidades e preferências, e assim, adaptar e inovar em seus produtos e serviços para melhor atendê-los. Portanto, domine o perfil de seus clientes. Saiba seus hábitos, suas dores, o que esperam do futuro. Isso ajuda a criar relações mais próximas e ser criativo no que importa: em como mudar a vida das pessoas que escolhem a sua marca. Domine sua criatividade Ao contrário do que muita gente pensa, criatividade não é uma inspiração divina que vem para poucos escolhidos. O conceito de criatividade é a combinação de referências já existentes em ideias novas. Como fazer isso depende de cada pessoa. Encontre a forma que você se inspira. Busque possibilidades dentro e fora da área da sua empresa, combinando interesses profissionais e pessoais. Quanto mais esses elementos se combinam, mais espontânea e frequente é a inovação. Use a tecnologia Não existe inovação hoje sem tecnologia. Softwares e aplicativos devem ser incluídos em todas essas etapas, como a busca por ideias, a análise de dados e a criação de produtos. Veja alguns exemplos que o Monkey separou aqui: Busca por Ideias Google Trends: Permite identificar tendências de busca ao longo do tempo. AnswerThePublic: Oferece insights sobre perguntas frequentes relacionadas a uma palavra-chave. Análise de Dados Google Analytics: Ferramenta para analisar o tráfego do seu site. Tableau: Software de visualização de dados. Criação de Produtos Trello: Ferramenta de gerenciamento de projetos. InVision: Plataforma de design e prototipagem. Gestão do Dia a Dia QuickBooks: Software de contabilidade. Slack: Ferramenta de comunicação para equipes. Gestão Financeira Stripe: Plataforma de pagamentos online. Expensify: Aplicativo para rastreamento e relatório de despesas. Produtividade Asana: Ferramenta de gerenciamento de tarefas. Notion: Plataforma tudo-em-um para anotações e gerenciamento de projetos. Ao integrar essas ferramentas tecnológicas em suas operações diárias, você não apenas otimiza a gestão de sua empresa, mas também libera tempo e recursos valiosos. Isso, por sua vez, permite que você se concentre no que realmente importa: inovar e atender às necessidades de seu público de maneira eficaz. https://www.youtube.com/watch?v=YT-he130LSU Experimente e experimente Por fim, uma dica fundamental para quem quer empreender: não tenha medo de arriscar e errar. Inovar é fazer algo que ninguém fez ainda, é normal que as coisas não saiam perfeitas de cara. Porém, claro, faça esses experimentos com controle. Não arrisque a viabilidade do negócio em uma ideia não validada. Teste, entenda, colete dados e ajuste. Isso vai acelerar o caminho entre a ideia inovadora e ela se tornar um produto/serviço real. Mantenha-se atualizado, sempre! Algo importante a ser notado sobre a inovação é que ela nunca pode ser vista como um momento, uma ação pontual. Inovar é para sempre. É só pensar nos últimos dez, vinte anos para perceber o quão rápido o mundo muda. Novas tecnologias, novos produtos, novas maneiras de se comunicar. Portanto, continue aprendendo. Consuma material relacionado à sua área e participe de eventos físicos e digitais como seminários e conferências. Vá atrás de novas tendências e fique por dentro do que move as novas gerações. Aqui estão alguns recursos valiosos para se manter atualizado: Entrepreneur: Uma das principais revistas de empreendedorismo, oferecendo conselhos, insights e dicas para empresários. Inc.: Focado em startups e empresas em crescimento, trazendo as últimas notícias, tendências e ideias em inovação. Fast Company: Uma revista que se concentra em inovação em tecnologia, liderança e design. Forbes - Empreendedores: Uma seção dedicada a empreendedores, oferecendo insights sobre startups, pequenas empresas e inovação. U.S. Small Business Administration (SBA): Um recurso do governo dos EUA que oferece informações, ferramentas e serviços para ajudar as empresas a começar, crescer e ter sucesso. Estes são apenas alguns dos muitos recursos disponíveis. Dedique um tempo regularmente para explorar esses sites, ler artigos, participar de webinars e se conectar com outros profissionais em sua área. A inovação é alimentada pelo conhecimento contínuo e pela disposição de se adaptar às mudanças. Faça a notícia circular Do que adianta a melhor inovação do mundo se ninguém sabe que ela existe? Na era das redes sociais, a divulgação de um produto é tão importante quanto ele mesmo. Invista em perfis sociais ativos, participe de discussões relevantes à sua marca e demonstre o valor da sua inovação por meio de conteúdo: blogs, vídeos, materiais ricos, e-books etc. Updates and up to dates Para terminar nossa conversa, queria deixar uma reflexão importante: inovação dificilmente é feita por apenas uma pessoa. Se a sua empresa tem mais funcionários e parceiros, é da interação com eles e entre eles que surgirá boa parte da criatividade empresarial. Portanto, invista também na capacitação e na atualização de seus colaboradores. Crie uma cultura inovadora, de busca por novas ideias e as condições ideais para essas trocas. É na união de mentes diversas que surgem os produtos capazes de mudar o mundo. Agora que você sabe como inovar na empresa, nutra essa mentalidade em você e nas pessoas à sua volta. É daí que virá o seu sucesso em solo americano. Que tal começar discutindo sobre inovação na sua empresa? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
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