
4 diferenças entre o sistema bancário dos EUA e do Brasil
Você sabe qual é a diferença entre os bancos nos EUA e do Brasil? É importante entender as particularidades de cada um dos sistemas bancários. Afinal, sua vida terá influência direta com regras e legislações específicas desse local, concorda? Taxas cobradas, normas, o que é preciso para abrir uma conta, quais são as políticas para uma transferência bancária, entre outros pontos. Quem vive nos EUA também precisa ter esse entendimento na ponta da língua! Por isso, eu preparei este conteúdo para que você tire dúvidas a respeito do tema. Continue a leitura e saiba mais! Como funciona o sistema bancário dos EUA? Se, no Brasil, quem controla todo o sistema é o Banco Central, nos EUA temos o Federal Reserve. Mais conhecido como Fed, ele tem como objetivo fazer o que todo sistema bancário central de cada país faz: o controle de tudo o que acontece no sistema do país. Assim, estabelecem regras e outras definições para trazer mais segurança para o sistema financeiro e também para os clientes. História do Fed Vamos com um pouco de história? O Fed foi criado no ano de 1913. Naquela época, havia o interesse por parte dos Estados Unidos de dar uma resposta para as frequentes crises econômicas que o país vinha passando. Dessa forma, o governo tinha a intenção de que o Fed funcionasse como o "banco máximo". Ou seja, qualquer decisão tomada a respeito do sistema no país seria tomada por essa instituição. Além disso, esse banco seria responsável por fazer um controle das turbulências que a nação vinha passando nas últimas décadas. Assim, era possível manter a inflação sob controle, traçando ações sempre que os números desviassem da rota. Quando analisamos qual é o objetivo do Banco Central no Brasil (traremos sobre isso em outro tópico), temos um primordial: o controle da inflação. Mas o Fed tem outro objetivo além desse, diferentemente de grande parte dos bancos centrais ao redor do mundo. Essa meta é a de manter o pleno emprego no país, mesmo que esse não seja um intuito fixo por parte da instituição. Taxa de juros Um dos principais pontos que reforça a importância de ter o conhecimento a respeito do sistema financeiro do país onde você vive são as taxas cobradas. Afinal, isso vai refletir diretamente nos impostos que você paga e nas possibilidades de utilizar os serviços oferecidos por aquela nação. De forma geral, quando a inflação do país está abaixo do esperado, os juros tendem a ser reduzidos. Juros mais baixos tornam o crédito mais acessível, incentivando as pessoas a consumirem mais. Esse aumento no consumo é benéfico para a economia, mas pode, eventualmente, levar a um aumento nos preços. Por outro lado, se a inflação estiver acima do valor considerado ideal pelo governo, o Banco Central (como o Fed nos EUA) pode optar por elevar os juros. Com juros mais altos, o crédito se torna mais caro, o que pode desestimular o consumo e, consequentemente, levar a uma redução nos preços dos produtos. Como funciona o sistema bancário do Brasil? Agora que você já sabe um pouco mais sobre como funciona o sistema bancário dos Estados Unidos, vou explicar sobre o sistema bancário do Brasil. O Banco Central é também conhecido como Bacen. Ele faz parte do Governo Federal e está ligado ao Ministério da Fazenda. História do Bacen Vamos com um pouco de história por aqui também? Essa instituição que tem como objetivo fazer o controle do sistema financeiro no país foi criada em 1964. Naquele período, tudo o que estava relacionado ao Conselho Monetário Nacional precisaria passar pelo Bacen. Ou seja, assim como nos Estados Unidos, onde o Fed funciona como o banco dos bancos, sendo a principal instituição do sistema no local, no Brasil o Bacen também tem essa classificação. É o Bacen o principal responsável por trazer mais estabilidade para a economia do país. É principalmente o Bacen a instituição financeira responsável por fazer um contato próximo entre o sistema do país e dos outros países do mundo. Afinal, não é só os Estados Unidos e o Brasil que contam com uma instituição como essa. Ela está presente em diversas partes do mundo levando em consideração as particularidades e a realidade de cada local. Principais funções do Bacen E quais são as principais funções que o Bacen tem em nosso país? Alguns tópicos podem ser destacados. Entre eles, ressalto: como vimos, trata-se de uma das principais instituições do país, sendo responsável especialmente por fazer com que as contas do Governo fiquem protegidas; realizam a administração das moedas estrangeiras; fazem a gestão de todos os bancos do país, tanto públicos quanto privados; fazem a gestão das reservas cambiais; emitem a moeda do país, entre outros. Quais são as principais diferenças entre eles? Já que entendemos um pouco mais sobre os sistemas financeiros tanto dos Estados Unidos quanto do Brasil, é o momento de conhecermos algumas das principais diferenças entre eles. Acredite: o sistema financeiro brasileiro pode parecer muito avançado em vários aspectos. 1. Pagamento de contas Se você deseja fazer o pagamento de alguma conta, hoje é tudo muito simples. Do seu sofá, basta acessar o aplicativo de sua instituição, selecionar o serviço que deseja fazer o pagamento, digitar o código de barras (ou fazer a leitura, se o seu app tiver essa solução) e pronto! Sem falar que muitas contas hoje podem ser pagas com PIX: só ler o QR code, Tudo muito rápido, simples e prático, não é verdade? Nem precisa sacar o dinheiro e ir até a uma loja, por exemplo. Já nos Estados Unidos, boa parte das pessoas ainda pagam suas contas por meio de cheque e também pelo correio. Essas contas são de energia elétrica, telefonia, TV por assinatura, entre outras. É comum até mesmo que as cobranças já venham com o próprio envelope para que as pessoas possam colocar o cheque. Se a gente comparar com a realidade brasileira vira outra história, não é verdade? 2. Uso de cheque O uso de cheque no Brasil tem ficado cada vez mais para trás. No ano de 2021, com a modalidade do PIX, esse tipo de pagamento teve uma queda ainda mais significativa. Para se ter uma ideia, em 2022, o valor foi 94% menor do que em 1995. Já nos EUA, a preferência pelo talão de cheques se dá, em grande parte, pela extensão da população que ainda não se adaptou aos serviços mais digitais, como é o caso da maioria dos países. 3. Transferência entre contas Hoje, com o Pix e avanço da possibilidade do Pix internacional, os brasileiros têm uma facilidade muito grande de fazer transferência entre contas. Seja fim de semana, seja à noite, com essa modalidade, o dinheiro cai na hora. Se você optar pelas modalidades mais tradicionais, como a de Ted ou Doc, o dinheiro pode cair no mesmo dia depois de um certo horário ou no dia seguinte. Mesmo se comparando com esse último exemplo, ainda estamos mais avançados do que o sistema financeiro dos Estados Unidos. Nos EUA, uma transferência entre bancos pode durar entre 3 e 5 dias úteis. Vai depender de qual é a sua instituição e quais são os prazos que eles preestabeleceram. Isso acontece porque grande parte das empresas, principalmente as menores, ainda não contam com acessos a redes de pagamentos que processam as transferências no mesmo dia. 4. Banco públicos x bancos privados Nos Estados Unidos, a maioria dos bancos é privada, com gigantes como JPMorgan Chase, Bank of America e Wells Fargo liderando o mercado, e o sistema é supervisionado por agências governamentais, a exemplo do próprio Fed. Curiosamente, eles têm o Bank of North Dakota, que é uma exceção: um banco estatal criado para apoiar o desenvolvimento econômico local e atender às necessidades financeiras específicas de North Dakota. No entanto, não existem "bancos públicos" nos EUA da mesma forma que no Brasil. Em solo brasileiro, temos uma combinação de bancos públicos e privados. Instituições como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, controladas pelo governo, são fundamentais em áreas como agricultura e habitação. Enquanto isso, bancos privados, como Itaú Unibanco e Bradesco, também têm uma presença marcante no mercado. Bancos 100% digitais: como funcionam? Como o próprio nome já diz, os bancos digitais são aqueles em que a maioria dos serviços oferecidos (ou até mesmo todos eles) são feitos por aplicativos e pela internet de modo geral. Ou seja, você, com acesso à internet, seja onde estiver, pode fazer transferências, fechar contratos, pegar crédito com as instituições, entre outros serviços comuns de todas as empresas desse ramo. Com isso em mente, você deve estar se perguntando: se é tudo online, eu posso usar os mesmos produtos e serviços de um banco do Brasil se eu estiver nos EUA? Depende. É preciso antes de mais nada entender quais são as particularidades da instituição da qual você é cliente, quais são as regras para quem mora no exterior ou para quem faz uma viagem. Digital Banking no Exterior: Dicas e Requisitos Essenciais O cartão de crédito, por exemplo. Em algumas instituições, é emitido pela bandeira Mastercard. Trata-se de uma bandeira aceita em grande parte do mundo. Muito provavelmente você vai poder utilizá-lo se estiver morando nos EUA, mas ficando sempre atento se a sua instituição cobra taxa para fazer as transações fora do solo brasileiro. Também é interessante verificar quais são os bancos digitais presentes nos Estados Unidos. O país conta com alguns deles e que oferecem os mesmos diferenciais que o Brasil. Sendo assim, você vai conseguir abrir uma conta (de acordo com as normas da instituição) sem muita burocracia ou trabalho. Porém, no geral, para imigrantes, são pedidos alguns documentos, como: passaporte; SSN (social security number); comprovante de residência. E então, o que achou de conhecer um pouco mais sobre a diferença entre os bancos dos EUA e o sistema financeiro no Brasil? Ter esse tipo de conhecimento é essencial para você que mora fora e precisa tomar decisões mais efetivas. Mas, além de entender o sistema bancário, é fundamental dominar o vocabulário financeiro para não passar perrengue. Confira meu artigo e veja as expressões mais importantes!
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6 National Parks que valem a visita aqui nos EUA!
Vou te dizer uma coisa e quero que você pare para pensar por um segundo. Pronto? Valendo: Estados Unidos! O que veio em sua mente? Quando faço esse teste com as outras pessoas, recebo os mais variados tipos de resposta. Mas você sabia que “natureza” raramente é mencionada? Pois é! Mesmo assim, os EUA são um verdadeiro recanto de belezas naturais, algo que pode facilmente ser visto nos National Parks espalhados por aqui. E então? Que tal explorar um pouco dessa beleza toda que nosso novo lar tem a oferecer? Continue a leitura para conferir os National Parks mais famosos do país e descubra detalhes importantes sobre cada um deles! Confia em mim: vale muito a pena conferir cada um deles. 1. Rocky Mountain National Park, Colorado O Parque Nacional das Montanhas Rochosas, mais conhecido como Rocky Mountain National Park, está localizado no estado do Colorado, nos Estados Unidos. Ele abrange uma área de aproximadamente 1.075 quilômetros quadrados, com uma paisagem espetacular. Cartão-postal, sério! Como chegar? Ele fica a cerca de 115 quilômetros a noroeste de Denver, a capital do Colorado. A cidade de Estes Park, ao leste do parque, é uma das entradas principais e é acessível de carro a partir de Denver via US Highway 36. Como é? O parque é caracterizado por altas montanhas rochosas (já deu pra perceber, né?), mas tem várias outras atrações. Quais são os destaques? Trail Ridge Road, conhecida como a estrada pavimentada mais alta nos Estados Unidos; o parque abriga uma variedade impressionante de vida selvagem, incluindo alces, veados, águias, e muitas outras espécies; Estes Park, uma cidade encantadora nos arredores do parque, conhecida por suas lojas, restaurantes e galerias de arte. O que fazer? existem várias trilhas de diferentes níveis de dificuldade, que oferecem a oportunidade de explorar a beleza natural do parque; passeios panorâmicos, para curtir e tirar muitas fotos; observação da vida selvagem e da flora do local; tours guiadas, que podem ajudar você a entender mais sobre a história e geografia da região. O Rocky Mountain National Park oferece uma experiência inesquecível para os amantes da natureza, montanhas e atividades ao ar livre. É um destino imperdível! 2. Acadia National Park, Maine O Acadia National Park fica na costa atlântica do estado do Maine, nos Estados Unidos. Ele é conhecido por sua paisagem diversificada, que inclui montanhas, florestas, lagos e uma dramática costa rochosa. Como chegar? A cidade de Bar Harbor, localizada na Mount Desert Island, serve como o principal ponto de entrada para o parque. Bar Harbor é acessível de carro a partir de Bangor, Maine, que tem um aeroporto internacional. Além disso, há a Park Loop Road, que oferece acesso a muitas das principais atrações do parque. Como é? O Acadia oferece uma paisagem diversificada, que varia de picos de montanhas cobertos de florestas a praias de seixos e penhascos rochosos. O ponto mais alto da costa leste dos Estados Unidos fica por aqui! Ele se chama Cadillac Mountain. Quais são os destaques? Cadillac Mountain, que oferece uma das melhores vistas do parque e dos EUA; Jordan Pond, um lago cercado de pequenas trilhas (e também o ambiente perfeito para relaxar e fazer um piquenique); Thunder Hole, uma formação de rochas que faz um barulho muito legal em alguns momentos específicos. O que fazer? há muitas opções de trilhas para hikings - a famosa caminhada; observação da vida marinha; passeios variados de barco. O Acadia National Park oferece uma experiência única, combinando a beleza natural da costa e das montanhas com uma variedade de atividades ao ar livre. Se você curte aventura, essa é uma parada imperdível! 3. Grand Canyon National Park, Arizona O Parque Nacional do Grand Canyon está localizado no norte do estado do Arizona, nos Estados Unidos. É bem provável que você já tenha ouvido falar muito sobre ele, não é mesmo? Como chegar? O aeroporto mais próximo é o Flagstaff Pulliam Airport, localizado em Flagstaff, Arizona. Essa cidade é um ponto de partida comum para quem viaja de avião para o Grand Canyon. De lá, você pode pegar um ônibus ou dirigir até o parque. Como é? O Grand Canyon é vasto e oferece uma variedade de paisagens que, juntas, criam um dos visuais mais incríveis do Planeta Terra. Parece coisa de outro mundo, sério! Quais são os destaques? South Rim, que é a parte mais visitada do parque, oferecendo vistas panorâmicas espetaculares, trilhas para caminhadas, centro de visitantes e muito mais; North Rim, que também oferece vistas deslumbrantes e é um excelente local para caminhadas; Colorado River, um ótimo local para passeios de barco, que permitem uma perspectiva diferente do ambiente; Havasu Falls, uma cachoeira belíssima acessada por uma trilha que é para os fortes! O que fazer? há várias trilhas para caminhadas; passeios aéreos; passeios de barco; observação dos animais e da flora. O Grand Canyon National Park oferece uma experiência única na vida, que não pode ser deixada de lado. Ou seja: morar aqui nos EUA e não dar uma passadinha nesse local é um pecado. Não peque, hein? 4. Yellowstone National Park, Wyoming Famooooso! Mas, pode acreditar: toda a fama do Yellowstone é super bem fundamentada. Ele merece ser um dos National Parks mais conhecidos, já que é, sem dúvidas, um dos lugares mais lindos do planeta. Como chegar? O parque é acessível de carro a partir de várias cidades dos estados de Wyoming, Montana e Idaho. Existem várias entradas para o parque. Como é? Yellowstone é uma terra de contrastes, desde suas fontes termais coloridas e gêiseres até suas planícies, rios e florestas. O parque é lar de animais selvagens como ursos, lobos, alces, bisões e águias. Quais são os destaques? Old Faithful, o gêiser mais famoso do mundo, que entra em erupção a cada 90 minutos; Grand Prismatic Spring, que é uma das maiores piscinas termais do mundo, conhecida por suas cores vibrantes que variam do azul profundo ao laranja e amarelo; Yellowstone Lake, que tem o título de maior lago de água doce de alta altitude na América do Norte; Grand Canyon of the Yellowstone, com cachoeiras bem impressionantes e uma vista de tirar o fôlego. O que fazer? explore as diversas características geotérmicas, incluindo gêiseres, piscinas termais e fontes termais; faça passeios de observação de vida selvagem; capriche nas caminhadas e trilhas para conhecer todo o local e, claro, tirar muitas fotos. Esse passeio, sem dúvidas, vai ficar na sua história! Não perca a oportunidade de conhecer esse cartão-postal da natureza. Vale a pena demais! 5. Yosemite National Park, California Outro grande clássico dentre os National Parks é o Yosemite. Também é possível que você já tenha ouvido falar sobre ele. Então, vamos aos detalhes! Como chegar? O parque é acessível de carro a partir de várias cidades da California, sendo Fresno a mais comum. O Aeroporto Internacional de Fresno Yosemite (FAT) é o mais próximo. O parque tem várias entradas, mas a entrada sul é a mais popular. Como é? O Yosemite National Park é um espaço de vida natural muito rico, com diversos tipos de formações e atrações geográficas para você visitar. Quais são os destaques? El Capitan e Half Dome, formações que atraem esportistas de todo o mundo; Mariposa Grove, uma floresta de sequoias gigantes, incluindo a famosa Grizzly Giant, uma das maiores árvores do mundo; cachoeiras impressionantes, incluindo a Yosemite Falls, a cachoeira mais alta da América do Norte. O que fazer? assim como nas outras atrações da nossa lista, há uma variedade de trilhas para caminhadas, desde caminhadas curtas e fáceis até trilhas mais desafiadoras; esse é um verdadeiro paraíso para escaladores; também é um ponto imperdível para quem gosta de fotografia; novamente, os amantes da natureza fazem a festa por aqui, sendo esse um espaço que permite a observação de várias espécies de plantas e animais. Não perca a oportunidade de conferir um dos lugares mais encantadores do mundo! Aproveite que você vive aqui nos EUA e planeje a sua visita assim que puder. 6. Great Smoky Mountains National Park, Carolina do Norte e Tennessee Para finalizar, vamos falar sobre outro destino belíssimo dos EUA: o National Park Great Smoky Mountains. Estamos fechando nosso bate-papo em grande estilo! Confira os detalhes sobre o parque a seguir. Como chegar? É possível chegar lá a partir de várias cidades, incluindo Asheville, em North Carolina, ou Gatlinburg e Knoxville — duas cidades do estado de Tennessee. Como é? O Great Smoky Mountains National Park é rico em picos deslumbrantes, florestas e uma grande biodiversidade, fazendo com que ele seja o destino dos EUA perfeito para quem gosta de natureza e muita aventura! Quais são os destaques? Cades Cove, um dos lugares mais populares no parque; Roaring Fork Motor Nature Trail, uma trilha com várias cachoeiras; Alum Cave Trail, uma trilha que leva os visitantes a uma caverna que merece ser visitada; Clingmans Dome, o ponto mais alto do parque, com uma torre de observação perfeita para uma vista panorâmica de toda a região. O que fazer? caminhadas são comuns por aqui, então se prepare para gastar seus calçados e conhecer um dos lugares mais lindos que você já viu; novamente, há a chance de observar os animais que passeiam por aqui, como ursos e aves de espécies variadas; o parque oferece oportunidades de pesca para quem gosta desse tipo de atividade. O Great Smoky Mountains National Park é um destino que encanta! E, por incrível que pareça, ele não é tão falado. Então, vale a visita para que você possa espalhar a palavra por aí. E aí, gostou de viajar pelos National Parks comigo? Espero que sim! Agora, é hora de tirar essa viagem do papel. Monte seu roteiro, faça um planejamento financeiro, economize uma grana e coloque seus planos em prática. Serão passeios inesquecíveis, eu garanto! Pronto para explorar os parques nacionais dos EUA? Antes, descubra como organizar seus dólares para a viagem! Use minha calculadora de orçamento pessoal e planeje sua aventura com tranquilidade financeira.
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Saudade tem tradução? 7 palavras em português que não existem no inglês
Embora todo idioma tenha conexão com objetos e conceitos que podem ser traduzidos sem problemas, fatores socioculturais sempre criam particularidades na linguagem difíceis de transpor com exatidão quando em outro país. Um exemplo disso são as palavras em português que não existem no inglês. Devido ao desenvolvimento da nossa língua latina e a vivência brasileira diferente da americana, fica difícil encontrar termos que correspondam diretamente em significado ao travar um diálogo no idioma. Quer fazer esse exercício divertido? Então, veja 7 palavras que não têm tradução para o inglês e vice-versa. Acompanhe! Quais são as palavras em português que não existem no inglês? Muitas palavras em português refletem origens latinas e nossa cultura, com alguns conceitos que podem não existir nos EUA, dificultando a tradução. Veja 7 exemplos. 1. Saudade Este é o exemplo mais clássico de palavra em português que não existe em inglês. Embora possa ser traduzida como longing, ou passar uma ideia próxima em uma frase como “I miss you”, nenhum termo da língua capta o mesmo sentimento que damos a essa ideia. Saudade é mais do que sentir falta. É um conceito poético, de sentir nostalgia e perda ao mesmo tempo por alguém importante em sua vida. Algo agridoce, rico, que fica difícil expressar em inglês. 2. Cafuné Quem não gosta de receber um cafuné? Pois saiba que é difícil pedir um nos Estados Unidos: não existe uma palavra em inglês que se correlacione diretamente. Algumas expressões se aproximam, como “petting the head” (mais usado em animais) ou “gently stroke the head”, mas nenhum tem o mesmo carinho do nosso cafuné. 3. Gambiarra Esta é uma palavra que mostra bem como a cultura cria termos na língua. Gambiarra é uma palavra muito brasileira, que tem a ver com nossa capacidade histórica de nos adaptarmos a situações complicadas com poucos recursos. Em inglês, você pode tentar o “work around” como tradução, mas a expressão não carrega o sentimento de improvisação inteligente e precária da gambiarra. 4. Anteontem É muito curioso pensar que os americanos não têm uma palavra para um conceito tão comum em nossas rotinas. Neste caso, são literais: dizem “the day before yesterday” ou “the day before last” — o dia antes de ontem. Ao contrário dos outros itens, o sentido é exatamente o mesmo, mas o brasileiro economiza tempo e saliva nesta. 5. Friorento Vivendo em um país tropical, não é de se espantar que muita gente é mais sensível ao frio. Afinal, nosso corpo simplesmente se acostuma com a temperatura mais comum. Talvez seja por isso que temos uma palavra para quem sente frio demais, o que não acontece nos EUA. Por lá, é mais difícil falar que uma pessoa é friorenta. O mais direto seria dizer que “he/she feels cold more than usual”. Também é possível usar adjetivos como chilly e shivery, porém o significado passado pode não ser o mesmo. 6. Malandro Malandro também é uma palavra muito específica da nossa língua, que pode ter ao mesmo tempo uma conotação positiva e negativa. Uma pessoa malandra é aquela que ganha vantagem acima de outras pessoas, mas não necessariamente fazendo mal a elas. As traduções mais próximas em inglês não possuem essa nuance. Rascal, scoundrel, scallywag, além de serem palavras antiquadas, trazem uma conotação puramente negativa. 7. Jeitinho Falando em malandragem, temos que falar do jeitinho brasileiro: a resolução de problemas de maneira improvisada e nem sempre dentro das normas. Embora seja uma conotação mais negativa que positiva, é algo que faz parte da cultura do nosso país e, por isso, não costuma ter traduções em outros idiomas. É importante lembrar que o “little Brazilian way”, se alguém quiser traduzir ao pé da letra, é bem diferente do “American way”, um conceito muito importante para os americanos. E o contrário? Você viu palavras do nosso idioma que são intraduzíveis para os americanos. Mas é claro que o contrário também acontece. Veja palavras que, por não terem traduções, acabam sendo incorporadas no dia a dia do brasileiro — presente em redes sociais, podcasts, filmes e séries. 1. Crush Quem nunca teve um crush? A palavra em inglês significa ter um interesse amoroso intenso e que geralmente passa rápido. Aquela caidinha que a gente se recupera e segue em frente. Em português, já tivemos um termo bem próximo, que era “ter uma paquera”. Mas o termo caiu tanto em desuso que se você usar vai todo mundo te olhar estranho. Acabamos usando crush mesmo! 2. Spoiler Essa é outra palavra em inglês que os brasileiros utilizam muito por não ter uma tradução direta. Spoiler vem do verbo “to spoil”, que significa estragar. A ideia é que, ao contar o final de um filme ou série, você está estragando a experiência para outra pessoa. 3. Brunch Você já deve ter ouvido falar sobre brunch quando pensa em alimentação e nunca ter parado para pensar de onde vem o termo. Sabia que essa palavra é o resultado da junção de outras duas? Brunch é a mistura de breakfast e lunch — as refeições café da manhã e almoço. É um hábito mais britânico de fazer uma pequena refeição lá pelas 10h que foi importado para os EUA. Como curiosidade, o brunch não é a mesma coisa do “pequeno almoço”, que é como os portugueses chamam o café da manhã tradicional. 4. Brainstorm Toda agência de publicidade brasileira tem seu momento de brainstorm. Mas como traduzir essa palavra para o português? Ao pé da letra, diríamos “tempestade cerebral”. Porém, o termo é mais confuso e não carrega a ideia do original, por isso nunca traduzimos. 5. Substantivos que viram verbos Para terminar, outra curiosidade interessante sobre traduções difíceis do inglês para português: a estrutura da língua americana permite que qualquer substantivo vire verbo. Para isso, basta botar o “to” na frente. O exemplo mais notável recente é: Google > To google. No Brasil, precisamos utilizar “fazer uma busca no Google”, uma expressão muito mais extensa. Como você pôde ver, a diferença entre idiomas vai além de fonética e formas de escrever. Nossa própria cultura e nossa realidade alteram e determinam conceitos, tornando a língua viva. Para quem sai do Brasil para morar nos EUA, é muito importante entender isso: as palavras em português que não existem no inglês e vice-versa são a prova de que, para se adaptar bem, é preciso imergir e participar da cultura do novo país. Que tal, então, aprimorar o idioma com diálogos do dia a dia e conhecer mais a cultura dos EUA? Veja como aprender inglês assistindo séries!
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Comprar imóvel nos EUA dá direito a Green Card? Tire suas dúvidas
Para quem quer construir sua vida nos Estados Unidos, a permissão de residência é um dos grandes objetivos nessa jornada. Mas será que comprar imóvel nos EUA dá direito a Green Card? Nesta conversa especial sobre o assunto, quero ajudar você a entender e planejar os passos para alcançar esse sonho. Entenda melhor o que é o documento e os caminhos que você pode tomar para fazer da América do Norte sua nova casa. Acompanhe! Para que serve o Green Card? Antes de descobrir as formas mais fáceis de conseguir o cartão, precisamos entender por que ele é tão importante para o seu sonho de estabelecer sua vida e até criar uma família em um novo país. Começando por uma curiosidade: sabia que Green Card não é o nome oficial desse documento? Ele ficou conhecido assim por ser impresso em cor verde no passado — hoje em dia, o tom nem é mais tão marcante. Seu nome de fato é United States Permanent Resident Card, ou Cartão de Residência Permanente nos Estados Unidos. Ele é uma espécie de visto definitivo, que dá à pessoa direitos irrevogáveis (exceto em alguns casos) de ir, vir e permanecer no país. Quem tem o Green Card pode, legalmente: ter um emprego; estudar; entrar e sair do país livremente; acesso a alguns serviços sociais e financeiros, entre outros. É importante lembrar que o visto de residência permanente não é o mesmo que ganhar a cidadania americana — falarei mais sobre a distinção já, já. Porém, é o suficiente para a maioria das pessoas que sonham em morar e construir suas vidas nos EUA. Uma garantia de que o seu esforço será recompensado com benefícios garantidos de moradia, trabalho e transporte. Comprar imóvel nos EUA dá direito a Green Card? Infelizmente, a resposta mais direta é não. Comprar uma casa nos Estados Unidos não dá direito automático ao Green Card. Ele é geralmente obtido através de família, emprego, asilo, ou outros programas especiais, e não está diretamente disponível através da compra de uma propriedade. Isso acontece porque os EUA são um país que incentiva bastante o investimento estrangeiro, incluindo em imóveis para revenda e aluguel. Então, com tantas pessoas de outros países atraídos por esse mercado real estate (imobiliário), seria difícil gerenciar a quantidade de Green Cards necessárias para atender a todos. Além disso, a aquisição de propriedade é considerada pelo Governo como um investimento passivo, ou seja, que não gera benefícios para a população além do próprio investidor. A compra da casa própria pode sim ser um primeiro passo para a legalização e/ou residência definitiva, mas ela por si só não garante o documento. Porém, isso não significa que você esteja mais longe do seu sonho. Pelo contrário: para quem tem vontade de crescer e construir uma vida nos EUA, o país dá uma série de oportunidades para quem quer o Green Card. Vamos conversar sobre isso agora. Quais as formas de conseguir o Green Card? Comprar uma casa não dá direito ao Green Card, mas, como comentei, temos outras formas de chegar ao documento. Para ajudar na sua busca, fiz uma listinha dos principais meios de aquisição, que podem virar um plano de vida para você a partir de agora. Confira. Casamento O caminho mais rápido para conseguir um Green Card é se casando com uma pessoa cidadã dos Estados Unidos. Neste caso, o documento é automático. Mas, exatamente por isso, a autorização é bastante criteriosa — imagina quantas pessoas não tentam casar por interesse! Se a relação for comprovadamente genuína, o governo americano emite uma licença provisória, e o casal tem 3 meses para oficializar o casamento, resultando na emissão do Green Card. Você sabia? Esse processo é tão comum que tem até um reality show construído em torno desse período de 3 meses. Conhece o reality show "90 Day Fiancé"? A ideia é a seguinte: casais que estão noivos, mas vivem em países diferentes, têm a chance de ficar juntos nos EUA graças a um visto especial, o K-1, que é exclusivo para noivos estrangeiros de cidadãos americanos. O visto permite que o noivo estrangeiro entre nos Estados Unidos, mas com a condição de que o casal se case dentro de 90 dias. A série mostra o que acontece quando culturas colidem e o relógio só avança. Tem drama, tem romance, tem confusão, e claro, tem aquele corre-corre para organizar um casamento enquanto se conhece a sogra, se adapta ao novo país e, em alguns casos, se aprende até a falar inglês. Parentesco Quem tem parente de primeiro grau nativo dos EUA também podem pleitear o direito ao Green Card. Nesse caso, passará por uma avaliação que comprove a ligação familiar. Quanto maior a proximidade familiar, mais fácil é o processo. Investimento Para quem não tem parente ou não pretende se casar com alguém nos Estados Unidos, uma das vias mais seguras para conseguir residência definitiva é o investimento. Embora garantido, infelizmente, exige um montante considerável de dinheiro. Mas quem sabe o seu esforço já esteja dando frutos o suficiente para contemplar esse caminho? Neste programa, chamado de EB-5 Immigrant Investor Program, os investidores (e seus cônjuges e filhos solteiros menores de 21 anos) têm a possibilidade de se candidatar à residência permanente legal (tornarem-se portadores de Green Card) se realizarem um investimento com um aporte mínimo de US$500 mil em uma empresa registrada nos EUA. Além disso, é preciso planejar a criação ou preservação de pelo menos 10 empregos em tempo integral para trabalhadores qualificados dos EUA. O processo envolve várias etapas, incluindo a submissão de uma petição ao USCIS, comprovando que o investimento atende aos requisitos do programa EB-5. O U.S. Citizenship and Immigration Services, que é a agência do governo dos Estados Unidos responsável pela administração do sistema de imigração do país. Após a aprovação da petição, o investidor e sua família podem solicitar o visto de imigrante. É um valor alto, e o processo pode levar até 2 anos para ser concluído. Visto de trabalho O visto de trabalho não dá direito ao Green Card, mas é um argumento forte a seu favor se você iniciar o processo de requisição do documento. Alguns vistos de trabalho existentes são: visto H-2A: para trabalhadores agrícolas temporários ou sazonais; visto H-2B: para trabalhadores não agrícolas temporários ou sazonais; visto L-1: para transferências empresariais, permitindo que gerentes, executivos ou pessoas com conhecimento especializado se mudem para o escritório dos EUA; visto O-1: para indivíduos com habilidades extraordinárias nas ciências, artes, educação, negócios ou atletismo, ou feitos fora do comum na televisão e cinema; visto P: para artistas e atletas que vêm aos EUA para atuar em um evento específico, competição ou performance. Falando em visto de trabalho, outro caminho interessante é para profissionais especializados, diretores e pesquisadores que trabalhem em filiais de empresas brasileiras nos EUA. Seria o visto H-1B, que é para trabalhadores em ocupações especializadas. Quanto mais vezes o seu visto for renovado, mais pontos para você. E o seu empregador tem muita influência: se ele se pronunciar a seu favor, dizendo que você é insubstituível no cargo, pode ser o que defina sua resposta positiva. Visto de estudante (F-1 visa) Sabia que o caminho de estudantes estrangeiros nos EUA para o Green Card é relativamente simples? Claro, primeiro é preciso cursar e se formar bacharel em uma faculdade americana e, durante esse período, você terá o student visa. Passando esse processo, o brasileiro pode ter seu Green Card concedido de duas maneiras: abrindo uma empresa em sua área de atuação e atuando por 3 anos; tendo uma empresa americana solicitando sua residência como mão de obra essencial para ela. Green card x cidadania americana: quais as diferenças? Muita gente se confunde sobre o que o Green Card dá direito e sua diferença para quem tem a cidadania americana. A verdade é que, na prática do dia a dia, os dois documentos deixam o imigrante a par dos direitos e deveres de americanos. Quem tem Green Card pode viver em qualquer lugar do país, trabalhar livremente, frequentar instituições de ensino públicas e particulares, até obter benefícios sociais. Em troca, precisam obedecer às leis de onde moram, pagar impostos no país e até alistar nas forças armadas — para homens entre 18 e 26 anos. Mas e se você quiser dar mais um passo depois do Green Card e entrar com um pedido de cidadania? Nesse caso, você tem alguns direitos a mais. O cidadão nativo pode concorrer a cargos públicos e votar, solicitar vistos para parentes (automáticos para cônjuges, pais e filhos menores) e ter o passaporte americano, que elimina a necessidade de visto em muitos países. A resposta para se comprar imóvel nos EUA dá direito a Green Card não é exatamente a que muitos procuram, mas isso não deve ser razão para desanimar. Como mostrei, existem muitos meios de conseguir o documento para quem se dedica e quer construir uma nova vida no país. Quer saber ainda mais sobre esse processo? Veja mais a fundo como conseguir o Green Card!
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Hora da história! Quem foram os Founding Fathers?
Quando abordamos qualquer aspecto relacionado ao contexto histórico dos EUA, não podemos deixar de lado tudo o que o país vivenciou no sentido político até se tornar uma das principais referências atuais de democracia. E, para entender como chegou até aqui, não se pode deixar de lado o período em que os EUA eram uma colônia da Inglaterra e todo o processo de independência. Justamente nesse contexto é que surgiram os founding fathers (pais fundadores). Mas, afinal, quem foram eles e por que foram tão importantes para a história de uma das principais potências mundiais? Se bateu a curiosidade por aí, não se preocupe! Preparei este conteúdo para contar tudo sobre o tema. Confira! A influência das ideias iluministas Se a gente fala de independência dos Estados Unidos, não podemos deixar de trazer um pouquinho sobre as ideias iluministas e como tudo isso influenciou. Primeiro, o que era o iluminismo? Ele se iniciou como um movimento cultural na Europa, que tinha como objetivo principal gerar na sociedade algumas mudanças significativas no que diz respeito à economia, à política e também na sociedade como um todo. Algumas ideias iluministas, inclusive, trouxeram perspectivas interessantes para os founding fathers sobre a concepção de estado. Entre elas, a organização do Estado separando o poder legislativo, executivo e judiciário do país. Assim, haveria um equilíbrio maior de poder. Outras ideias que também influenciaram foram as de John Locke. De acordo com o autor iluminista, as pessoas tinham plenos direitos de contar com propriedade, e esse direito ninguém poderia tirar do indivíduo sem o consentimento. Dessa forma, pode-se afirmar que as ideias iluministas e de seus pensadores foram praticamente a base para que os founding fathers pudessem entender qual era a ideia de Estado que eles queriam implementar no país quando fosse independente da Inglaterra. Quem foram e o que fizeram os Founding Fathers? Foram os founding fathers que criaram a Declaração de Independência dos EUA. Mas vamos voltar um pouquinho antes para que a gente entenda como foi todo o processo. A motivação começou quando a Inglaterra aplicou algumas leis que ficaram conhecidas como leis proibitivas. Essas leis foram as Leis do Selo, da Moeda, do Açúcar e do Aquartelamento. Inclusive, essa última se referia a uma necessidade por parte dos colonos de oferecerem mantimentos para os soldados ingleses que estavam residindo ali, e passou a vigorar a partir de 1763. Mas a reação que desencadeou todo o processo começou mesmo a partir de uma cobrança de imposto trazida pela Inglaterra, aplicado sobre o chá. Com isso, o chá era desvalorizado, além de permitir a entrada do produto chinês com um preço mais baixo. Todo esse contexto contribuiu para que a guerra da independência se iniciasse, e os principais líderes da colônia começaram uma movimentação mais perceptiva. E foram esses líderes os founding fathers. Entre os principais nomes, a gente destaca: John Adams; Samuel Adams; Thomas Jefferson; George Washington; Benjamin Franklin; George Clymer; George Taylor; George Read; Alexander Hamilton; James Madison. Vamos ver o que cada um deles fez? Benjamin Franklin Um dos mais proeminentes polímatas (termo usado para descrever uma pessoa cuja expertise abrange uma significativa variedade de diferentes áreas de estudo) da história americana, Franklin foi um dos signatários da Declaração de Independência e da Constituição dos Estados Unidos. Ele também foi um renomado inventor, cientista, diplomata e escritor. George Clymer Um político e empresário da Pennsylvania, Clymer foi um dos signatários tanto da Declaração de Independência quanto da Constituição dos Estados Unidos. Ele também serviu no Congresso Continental. George Read Um político de Delaware, Read foi um dos signatários da Declaração de Independência e serviu como presidente do comitê que redigiu a primeira constituição de Delaware. Ele também foi um dos signatários da Constituição dos Estados Unidos. George Taylor Um dos signatários da Declaração de Independência pela Pennsylvania, Taylor começou sua carreira como um operário em uma fundição de ferro e acabou se tornando um proprietário de fundição influente e político. George Washington Líder do Exército Continental durante a Guerra Revolucionária Americana e presidente da Convenção Constitucional, Washington é frequentemente chamado de "Pai de Seu País". Ele viria a se tornar o primeiro presidente dos Estados Unidos, em 1789. John Adams Um líder influente do movimento pela independência americana, serviu como o segundo presidente dos Estados Unidos, de 1797 a 1801. Adams também desempenhou um papel fundamental nas negociações de paz com a Grã-Bretanha e foi um dos signatários da Declaração de Independência. Samuel Adams Um político de Massachusetts e um dos organizadores da resistência contra as políticas britânicas antes da Revolução Americana, Adams foi um dos signatários da Declaração de Independência e serviu como governador de Massachusetts. Thomas Jefferson O principal autor da Declaração de Independência, Jefferson foi o terceiro presidente dos Estados Unidos e fundador do Partido Democrata-Republicano. Ele também é conhecido por suas contribuições como diplomata, líder político e pensador iluminista. Alexander Hamilton Como um dos mais influentes arquitetos financeiros da América, Hamilton foi o primeiro Secretário do Tesouro dos EUA, criando o sistema bancário federal e promovendo uma economia forte centralizada. Ele foi um dos autores dos "Federalist Papers". São uma coleção de ensaios que foram escritos para explicar e defender a proposta da nova Constituição dos Estados Unidos ao povo americano. James Madison Conhecido como o "Pai da Constituição", Madison desempenhou um papel crucial na redação da Constituição dos EUA e na formulação da Carta de Direitos. Ele serviu como o quarto presidente dos EUA e foi co-autor dos "Federalist Papers". A Constituição dos Estados Unidos E se estamos falando de um estado democrático independente, é preciso ter uma constituição para que as pessoas tenham ciência de quais são as leis daquele local, seus direitos e deveres em qualquer situação. Com isso, é interessante entendermos sobre a origem da Constituição dos Estados Unidos e os principais pontos relacionados a ela. Ela foi promulgada em 1787 e, dois anos depois, foi ratificada pelos 13 estados americanos até então. Depois da independência das 13 colônias do país naquela época, os principais líderes dos agora estados resolveram adotar o regime confederado. Tinha um governo central, mas os estados tinham a oportunidade de serem autônomos — tanto na política quanto nas questões jurídicas. Mas, claro, como era tudo muito recente, ainda tinha o medo de que houvesse qualquer intervenção por parte da Inglaterra. Com isso, os líderes se reuniram na Philadelphia para discutir algumas propostas e que, a partir disso, trouxessem a origem do sistema político que, enfim, daria origem aos Estados Unidos. Como se tratava de um regime confederado, um receio muito pertinente por parte das lideranças estava no equilíbrio de poder entre o presidente e os seus estados, uma vez que o objetivo era de que cada um deles tivesse autonomia. We the People of the United States Um ponto muito interessante de todo esse processo é que essa constituição foi a primeira do mundo a utilizar a palavra "povo". A frase "We the People of the United States" (Nós, o povo dos Estados Unidos), estava presente logo no início do documento, que trazia algumas das principais diretrizes para que assegurasse os direitos e deveres de cada pessoa. Se tiver interesse e ainda quiser treinar o inglês, você pode conferir a Declaração de Independência e a Constituição na íntegra aqui. A história da Revolução Americana Como eu expliquei um pouco mais acima, a Revolução Americana se iniciou justamente a partir de algumas insatisfações por parte das lideranças da colônia com imposições da Inglaterra. O resultado de tudo isso foi a separação das 13 colônias do estado britânico, o que culminaria nos Estados Unidos, na criação da constituição e nas principais definições. A independência veio justamente depois do fim dos conflitos. Para o reconhecimento da independência, a Inglaterra assinou o Tratado de Paris, e o Estado ficou conhecido como Estados Unidos da América. De forma resumida, a colônia britânica, que até então tinha uma relação que poderia ser atribuída como amistosa, não gostou nada nada de pagar alguns impostos a mais. E os famosos Founding Fathers se reuniram baseados nas ideias iluministas para que fossem independentes. E então, o que achou de conhecer um pouco mais sobre os Founding Fathers? Como vimos, as suas ideias e propostas, bem como as ações que eles tomaram ao longo do tempo, serviram de referência para o sistema político do país. E, até hoje, a constituição e o sistema adotado perduram nos Estados Unidos. E se você gostou do material, compartilhe nas redes sociais para que seus amigos também conheçam um pouquinho sobre a história dos EUA!
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Momento Julius: 6 dicas para economizar em cultura nos EUA
Explorar cultura nos EUA é uma aventura que não precisa esvaziar sua carteira. Há um mundo de eventos e locais que oferecem experiências ricas por pouco ou nenhum custo. Se a ideia de aproveitar o melhor dos eventos culturais nos Estados Unidos sem gastar muito soa bem para você, então vai adorar as dicas que separei. De teatro a esportes e arte, prepare-se para descobrir como desfrutar de momentos inesquecíveis sem comprometer seu orçamento. Vamos lá! 1. Broadway Week É uma daquelas oportunidades que os fãs de teatro aguardam ansiosamente, acontecendo duas vezes por ano e trazendo a chance de assistir a espetáculos deslumbrantes por um preço que é música para os ouvidos. Imagine poder desfrutar dos maiores sucessos da Broadway, com ingressos em uma oferta especial de 2-por-1, permitindo que você e um amigo tenham uma noite memorável pela metade do preço? É isso que acontece na Broadway Week! Fique sempre de olho no site oficial para saber quando será a próxima. O que é Lottery Tickets? Além dessa promoção bianual, muitos espetáculos da Broadway oferecem loterias de ingressos durante todo o ano, permitindo que o público tenha a chance de comprar ingressos a preços reduzidos. Participar é simples e não custa nada, e se a sorte estiver ao seu lado, você poderá garantir lugares por valores que variam de $10 a $42. Alguns espetáculos, como o aclamado "O Rei Leão", chegam a oferecer ingressos na loteria por apenas $30. Bom demais, né? Como funciona o Lottery Ticket? Para participar da loteria de ingressos da Broadway Direct, siga este passo a passo: Entrar na Loteria: clique em "Enter Now" para a apresentação que deseja assistir e preencha o formulário de inscrição; Notificação: após o encerramento da loteria, você será notificado por e-mail em poucos minutos se ganhou ou não; Pagamento: se for selecionado como vencedor, você tem 60 minutos para pagar seus ingressos online; Confirmação e Retirada: após o pagamento e recebimento da confirmação, retire seus ingressos na bilheteria no mínimo 30 minutos antes do início do espetáculo, apresentando um documento de identidade válido com foto; Tente Novamente: se não ganhar, você pode sempre tentar novamente para uma futura apresentação. 2. StubHub O StubHub é uma plataforma de revenda de ingressos líder no mercado, que permite aos usuários comprar e vender ingressos para uma ampla gama de eventos, incluindo esportes, concertos, teatro e outros eventos ao vivo. Como um mercado secundário, o StubHub oferece algumas garantias que não são comumente encontradas em outros pontos de venda de ingressos, como a garantia de que os ingressos comprados serão válidos para a entrada ou o comprador receberá um reembolso ou substituição. Por lá, os compradores têm acesso a ingressos que talvez não estejam mais disponíveis nas bilheterias ou em outros canais de venda primários. Aliás, dica: para os fãs da Broadway que não conseguiram ingressos durante a Broadway Week ou através das loterias, o StubHub pode ser a solução. Lá, é possível encontrar ingressos de última hora, muitas vezes a preços competitivos, permitindo que mais pessoas tenham a oportunidade de vivenciar a magia do teatro ao vivo. 3. Calendário de esportes Economizar na compra de ingressos muitas vezes é uma questão de timing, e estar por dentro do calendário esportivo dos Estados Unidos pode ser a chave para conseguir assistir aos grandes jogos sem gastar uma fortuna. Com isso em mente, aqui está um resumo das principais ligas esportivas americanas e os períodos dos campeonatos anuais, para que você se planeje e aproveite as melhores ofertas. NFL A NFL é a liga esportiva profissional de futebol americano. Uma verdadeira paixão nacional! Conta com 32 times e são divididos em duas conferências: a NFC e a AFC. A temporada dura por cerca de 17 semanas, e a data varia de ano para ano. A temporada 2023/2024, por exemplo, começou dia 7 de setembro e vai até 11 de fevereiro, que é quando ocorre o Super Bowl. Inclusive, o Super Bowl é um verdadeiro fenômeno. Durante a final, existem grandes apresentações de artistas mundialmente conhecidos e com performances incríveis! Vale a pena assistir de onde quer que você esteja. NBA E se tem futebol americano, também tem basquete! A NBA é justamente a liga profissional de basquete nos Estados Unidos. As datas também podem variar, mas a temporada de 2023/2024 está ocorrendo a todo vapor. De junho de 2023 a junho de 2024, é possível acompanhar os grandes jogos e torcer bastante para a sua equipe preferida. MLB E também tem beisebol! A MLB é a liga deste esporte. São 30 equipes que jogam nessa liga principal do esporte no país, sendo 15 delas na Liga Nacional (NL) e outras 15 na Liga Americana (AL). Geralmente, há uma duração de 6 meses dos jogos, que ocorrem entre abril e outubro. 4. Ticketmaster E se você quer ficar por dentro dos principais eventos que acontecem nos Estados Unidos, não pode deixar de conhecer a Ticketmaster. Trata-se de uma das maiores empresas de vendas de ingresso presente em diversos locais do país e também em outras 20 nações, incluindo o Brasil. Nos Estados Unidos, os ingressos podem ser comprados no próprio site da empresa. Você ainda tem a oportunidade de fazer a compra pelo aplicativo, que está presente nos EUA e também no Canadá. Há ainda vendas por telefone e também em pontos físicos, a escolha do consumidor. Atualmente, a Ticketmaster oferece promoções que podem incluir descontos de até 50% em ingressos selecionados. Além disso, eles frequentemente têm ofertas especiais como a promoção "2-por-1" e pacote de ingressos para eventos em específico. Consulte a página do TicketDeal para obter mais informações! Essas promoções são uma excelente maneira de economizar, especialmente se você estiver planejando assistir a vários eventos. 5. Museus gratuitos Se estou trazendo maneiras de economizar com cultura nos Estados Unidos, não posso deixar de trazer essa dica: museus gratuitos. Claro, os EUA são um país de dimensão continental. Ou seja, vai depender de qual é a região que você está. Mas uma coisa é certa: independentemente do estado que esteja, existem excelentes opções para que você possa conhecer e ter um dia um pouco diferente e conhecer muita coisa bacana. Para se ter uma ideia, apenas em Washington existem muitas opções! Na capital, você tem a oportunidade de conhecer o Instituto Smithsonian, também conhecido como "O Castelo". Como o próprio nome já sugere, você vai se deparar com um local que lembra realmente um, com exposições que contam um pouquinho sobre a história do lugar. Para os amantes de história, na mesma cidade também existe o African American Civil War Memorial, que tem como objetivo homenagear os mais de 200 mil soldados e marinheiros afro-americanos que lutaram bravamente durante a guerra. Existe ainda o National Museum of African American History and Culture, que é um museu que celebra a cultura e também relembra a história desse povo. Outras opções nos EUA são: National Museum of Mexican Art - Chicago, Illinois: Este museu celebra a riqueza da arte e cultura mexicana através de uma vasta coleção de artefatos históricos e contemporâneos. Walters Art Museum - Baltimore, Maryland: Oferece uma jornada pela arte global, com peças que datam de milênios, desde arte egípcia antiga até obras renascentistas. Arizona Capitol Museum - Phoenix, Arizona: Um museu que preserva e apresenta a história do Arizona, desde o território até os dias modernos, através de exposições e artefatos. Baltimore Museum of Art - Baltimore, Maryland: Destaca-se por sua coleção de arte internacional, incluindo uma das maiores coleções de obras de Henri Matisse no mundo. Houston Center for Photography - Houston, Texas: Um espaço artístico dedicado exclusivamente à fotografia, oferecendo exposições, publicações e educação. Minneapolis Institute of Art - Minneapolis, Minnesota: Abrange uma vasta gama de coleções de arte, desde antiguidades até arte moderna, representando diversas culturas globais. São muitas opções e você pode pesquisar aquelas que estejam próximas da sua cidade para curtir muita história sem gastar nada! 6. Bibliotecas públicas E também existem as bibliotecas públicas. Imagine só que delícia ter a oportunidade de curtir um acervo enorme de obras de acordo com o seu perfil (ou seja, aqueles livros que você vai amar sentar e passar horas e horas lendo, se divertindo e navegando por toda aquela história, tendo a oportunidade de conhecer expressões em inglês pouco lembradas?). Na capital, por exemplo, você tem a possibilidade de conhecer a Biblioteca do Congresso (Library of Congress), que é nada mais nada menos do que a maior biblioteca do mundo. Isso mesmo que você leu. Para ter uma dimensão de como ela é grande, são mais de 150 milhões de livros. Aliás, estou me referindo à instituição cultural mais antiga dos Estados Unidos, fundada em 1800! Então, além de te oferecer uma gama imensa de livros , as bibliotecas te fazem viajar por belas arquiteturas históricas. Outras opções de bibliotecas gratuitas são: New York Public Library - New York, NY; Los Angeles Public Library - Los Angeles, CA; Chicago Public Library - Chicago, IL; Seattle Public Library - Seattle, WA; San Francisco Public Library - San Francisco, CA. O que achou de conhecer algumas dicas para economizar em cultura nos Estados Unidos? Como vimos, são boas opções que você pode ter acesso a muita coisa legal e sem gastar muito. É uma oportunidade de ficar por dentro da história do local e ainda ter a possibilidade de conhecer mais sobre a história do país. E se quer conhecer mais sobre os esportes no país, continue no blog do Monkey e acompanhe outro material que eu elaborei!
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Entrevista de emprego nos EUA: 8 dicas para conquistar sua vaga
Chegou nos EUA e já está procurando o emprego dos sonhos? Ótima iniciativa! Mas, nessa fase, é superimportante você se preparar para a entrevista de emprego, já que ela faz toda a diferença na hora de entrar no mercado de trabalho. Sim, eu sei que ela pode dar um medinho. Porém, quanto mais você treina, mais fácil ela tende a ser, e mais segurança você mostra. Por isso, tenha calma porque eu trouxe 8 amazing tips (dicas maravilhosas) para você se sair bem. Let’s rock — vamos arrasar! Qual o panorama de emprego nos EUA? Segundo reportagem da Forbes, entre julho e agosto de 2023, o desemprego ficou na faixa dos 3%, mas 187 mil vagas foram criadas. Outro dado interessante mostrado nessa reportagem é o levantamento de uma pesquisa do escritório de advocacia AG Immigration, que identificou 865 brasileiros trabalhando em 613 empresas nos EUA. Ele também apontou que o salário médio dos brasileiros, em 2022, foi de R$ 30 mil ao mês. Porém, esse número pode ser bem maior para quem domina o inglês. A reportagem cita um estudo do grupo de pesquisa Brookings, que apontou um salário 135% maior para imigrantes que falam inglês fluentemente. Só por esse cenário já deu para perceber que as oportunidades de emprego para brasileiros nos EUA são reais, né? Quais as dicas essenciais para fazer uma boa entrevista de emprego nos EUA? Para conseguir o seu emprego, a preparação completa para interview (entrevista) é o primeiro passo, pois ela é a responsável por tudo o que vem pela frente. A seguir, veja 8 dicas que eu separei para você se preparar e ir muito bem! 1. Pesquisa prévia sobre a empresa e a função Imagine que você tem uma padaria e, na hora de entrevistar um padeiro, descobre que ele não gosta e nem tem ideia de como se faz pão. Não faz sentido, certo? Com qualquer outra vaga é a mesma coisa. No emprego nos Estados Unidos, e em qualquer lugar do mundo, espera-se que os candidatos tenham lido a descrição do job e saibam para o quê estão se candidatando. Afinal, você não precisa ter 100% das habilidades que o HR recruiter (recrutador de RH) quer, mas tem que atender a algumas delas. Por isso, leia todas as informações disponíveis sobre a vaga e seus requisitos. Além disso, faça uma pesquisa com antecedência no site, nas redes sociais e em outras fontes que falem sobre a empresa. Desse jeito, você consegue to fit for the job (se adequar ao trabalho) naquele lugar e até se apresenta com mais segurança. 2. Prática de respostas para perguntas comuns No começo da entrevista de emprego, além de se apresentar, você vai ter que responder a algumas perguntas comuns. No vídeo abaixo, Top Interview Tips: Common Questions, Nonverbal Communication & More, do canal Indeed, algumas delas são citadas. Por exemplo: Why do you want to work here? – Por que você quer trabalhar aqui? What makes you unique? – O que faz você único? Tell me about your experience – Fale sobre a sua experiência. What you’d bring to this role? – O que você traria para esta função? EMBEDAR: https://www.youtube.com/watch?v=HG68Ymazo18 Aqui o mais importante é to be honest (ser honesto). Por isso, não dê a resposta que o recrutador quer ouvir, mas a que fale sobre a sua experiência real e motivação para a vaga, okay? Para isso, faça um bom resumo e treine em voz alta. Assim, você pratica a dicção e não fica padding out your answer — enchendo linguiça na sua resposta. 3. Domínio da comunicação eficaz Segundo a consultora Linda Raynier, em seu vídeo 5 Things You Need to Ace the Interview, o primeiro ponto em que recrutadores buscam nos candidatos é a habilidade comunicacional. Ou seja, a capacidade não só de falar bem, mas expressar suas emoções, pensamentos e experiências. [embed]https://www.youtube.com/watch?si=4Kt3pH0tFI0947pa&v=QkPRpz56aEg&feature=youtu.be[/embed] Por isso, outro treino que você precisa fazer é com o inglês. Aqui, mesmo que você não domine ainda o idioma, é importante investir tempo conhecendo o vocabulário da sua área e procurando acertar na fonética. Assim, consegue se comunicar com eficiência. 4. Vestimenta e etiqueta profissional A roupa da entrevista de emprego tende a seguir a regra de nada espalhafatoso, informal ou exposto demais. Mas aqui a dica é se guiar principalmente pelo estilo da empresa e da profissão. Quanto à etiqueta, algumas regrinhas são de bom tom: chegar com a antecedência pedida pela empresa; não falar mal de experiências anteriores; ter postura e tom de voz claros; olhar nos olhos da pessoa; ser amigável; agradecer pela oportunidade e até mandar um e-mail depois; tratar todo mundo com respeito. Lembre-se do vídeo do Indeed que “(...) a entrevista começa no minuto em que você entra no edifício.” 5. Demonstração de habilidades interpessoais Mais do que as habilidades técnicas, a entrevista de emprego nos EUA quer checar se você tem habilidades interpessoais. Por exemplo, escuta ativa, ética, liderança etc. E como se demonstra isso? Geralmente pelas respostas às perguntas. Então, procure vincular suas experiências passadas e a forma como agiu para mostrar o seu valor. Saiba também reconhecer suas strengths and weaknesses (forças e fraquezas) e dizer o que pode melhorar agora. 6. Preparação para perguntas comportamentais As perguntas comportamentais são feitas para identificar as competências interpessoais. Aqui, vale se preparar para elas com o mesmo cuidado da preparação às perguntas mais comuns. Segundo o LinkedIn, algumas delas podem ser sobre descrever uma ocasião em que você fez algo novo e a sua reação, ou ainda, quando alguém não entendeu o que você disse e qual foi a sua ação. Ou seja, sempre vão querer saber as atitudes que você teve. Então, tente se lembrar e pense previamente qual situação/reação gostaria de compartilhar. 7. Enfatizando conquistas e experiências relevantes Não há nada de errado em enfatizar conquistas e experiências relevantes do seu currículo. Aqui, você pode relacioná-las enquanto fala sobre a experiência profissional, o que ajuda essa narrativa a ter detalhes relevantes. Porém, be careful — seja cuidadoso. Eu sei que você tem orgulho do que conseguiu, e eu também tenho, mas tome cuidado para que essa conquista não seja contada de modo arrogante, e sem incluir outras pessoas que participaram dela. 8. Perguntas a fazer ao entrevistador A sua interview chegou ao fim! É hora de perguntar para o entrevistador algumas dúvidas, até para reforçar seu interesse pela vaga. No vídeo do Indeed que mostrei ali em cima, algumas ideias são falar sobre os erros que as pessoas cometeram na função para a qual você está aplicando, ou ainda, perguntar sobre como a sua performance vai ser avaliada. Aqui, você também pode perguntar sobre algo que viu que a empresa está fazendo, caso isso tenha a ver com seu futuro trabalho. Fazer entrevista de emprego já dá nervoso em muita gente, imagina em inglês? Mas tranquilo! Com as 8 dicas que eu passei, você vai conseguir se preparar certinho e em todos os pontos importantes. Assim, pode alcançar o job esperado nos EUA! As tips são essenciais, mas você também vai precisar de um bom currículo para ter a oportunidade de uma entrevista. Confira minhas dicas para montar o CV em inglês!
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Hora do rango! Conheça 8 curiosidades sobre as comidas nos Estados Unidos
Quando a gente pensa nas comidas dos Estados Unidos, percebe o quanto algumas são diferentes do que tem no Brasil. Aliás, estranhar essas diferenças da alimentação americana é normal, porque ela é muito variada e vai bem além do popular fast food (comida rápida), que você já conhece. Assim, vale a pena fugir dos estereótipos e conhecer esse novo mundo gastronômico que você tem pela frente. Afinal, comida é cultura e, por meio das receitas e hábitos alimentares, você pode se adaptar mais rápido à vida nos EUA. Pra ajudar com isso, vou te contar 8 curiosidades sobre a alimentação nos EUA que vão te surpreender. Come with me (vem comigo)! Comidas nos Estados Unidos: é muito diferente? A culinária americana, amplamente popularizada por filmes e séries, apresenta características distintas da brasileira. Se você viu o Kevin (Macaulay Culkin) jantando macarrão com queijo (mac 'n' cheese) com um grande copo de leite no filme Home Alone (Esqueceram de mim - 1990), sabe como a alimentação americana pode ser bem diferente de um prato feito com arroz, feijão, carne e salada, né? Além disso, o café da manhã americano é repleto de opções como panquecas com xarope, sanduíche de pasta de amendoim e ovos com bacon, contrastando com nosso tradicional pão com manteiga. Mas é importante não comparar e sim, conhecer, os hábitos e receitas americanas: desde o porquê do brunch até quais as comidas típicas americanas da sua região. A experiência gastronômica nos EUA é única e vale a pena explorá-la sem comparações! 8 curiosidades da alimentação americana Separei aqui algumas curiosidades que vão ajudar você a curtir os restaurantes e jantares nas casas dos seus amigos dos EUA, além de trazer esses costumes e receitas pra sua vida. Confira! 1. Café da manhã abundante O breakfast (café da manhã) se tornou comum na Europa a partir do ano de 1600, quando mais pessoas tinham que sair cedo pra trabalhar e precisavam de energia. Nos EUA, a ideia de que essa refeição é essencial pra começar o dia é a razão pela qual você vai encontrar comidas mais “calóricas” no menu. Nesse caso, vale incluir panquecas com chantilly, waffles e o famosíssimo “ovos com bacon”. Aliás, sabia que essa ideia veio de Edward Bernays, sobrinho de Freud? Na década de 1920, os americanos tomavam um café da manhã mais “light”. Porém, querendo aumentar a venda de bacon, Bernays escreveu para 5.000 médicos, perguntando se uma refeição com mais “sustança” era mais indicada para a saúde. 4.500 profissionais disseram que sim. Então, ele publicou a opinião nos jornais, sugerindo que ovos e bacon eram a combinação ideal. O resto é história... 2. Sanduíches para o almoço Outra coisa que pode surpreender os brasileiros nos EUA é o lunch (almoço). Enquanto, no Brasil, ele tende a ser a refeição principal, por aqui não é assim. Os americanos não têm horário de almoço de uma a duas horas, como os brasileiros. Então, preferem refeições rápidas, que geralmente tendem a ser sandwiches (sanduíches). Nesse caso, o que varia mesmo são as infinitas combinações, que podem incluir: egg salad (salada de ovo); grilled cheese (queijo grelhado); ham (presunto); peanut butter (manteiga de amendoim). Já para as crianças, os cardápios podem variar ao longo da semana, e trazer opções bem diferentes do Brasil. Por exemplo, no vídeo “Comida das escolas dos Estados Unidos”, a influencer Rebeca Siqueira mostra o cardápio da escola de suas filhas, que inclui opções como chicken patty (pão com frango empanado) e pizza. 3. Churrasco americano O churrasco nos EUA se chama barbecue e tem até apelido: BBQ. Popular nos finais de semana ou em comemorações especiais, como o Dia da Independência, ele é bastante diferente da versão brasileira. Aliás, o conceito de barbecue também muda dentro dos EUA. Uma das ideias mais populares é aquela do churrasco do filme Edward Scissorhands (Edward Mãos de Tesoura - 1990). Na produção, Edward (Johnny Depp) está grelhando em suas “mãos de tesoura” vegetais, salsichas e hambúrgueres. Mas, além dessa modalidade, o barbecue americano também inclui carnes e, em muitos lugares, ela segue um estilo próprio. Em Memphis, são famosas as costelas de porco. Já no Texas, a tradição do barbecue envolve linguiças, cortes bovinos específicos, como o T-bone, e molho apimentado. Já no Missouri, o barbecue inclui galinha e um molho com base de melaço. Aliás, os molhos são tradicionais, e você pode encontrar um diferente em cada região. Já os acompanhamentos do churrasco têm alimentos variados, como pão e coleslaw (salada de repolho). 4. Fast food e drive-thru Provavelmente a mais conhecida entre as comidas dos Estados Unidos, as opções de fast food (comida rápida) são populares no país, mas também em outros lugares do mundo, inclusive no Brasil. É só pensar em grandes redes que você conhece, como o McDonald’s e o KFC (Kentucky Fried Chicken - Frango frito do Kentucky). Junto às cadeias de restaurante desse tipo, geralmente vem a ideia de drive-thru, da palavra drive through (dirigir através de algo). Ou seja, você chega, faz o pedido, dirige até o outro lado, paga e leva embora a sua comida. Os dois conceitos são extremamente populares por aqui, mas não é de hoje. A ideia de restaurantes de comida rápida data da década de 1920, segundo o National Museum of American History (Museu Nacional da História Americana). Já o drive-thru surgiu na California, na década de 1950, quando houve um boom de carros, influenciado pelo American Dream (Sonho Americano). Daí, veio o casamento das duas ideias, em 1970, com a maioria das franquias de fast food colocando a janelinha para o pedido feito no carro. Viu, só? Monkey também é história. Pra completar, vou te contar que, na época, também se popularizou outro símbolo nacional: o American diner (lanchonete americana), criada literalmente de um vagão-restaurante de trem, segundo o arquiteto Michael Wyetzner: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=fYSfG_6Sv5g&ab_channel=ArchitecturalDigest[/embed] Este é aquele restaurante quadrado, com jukebox tocando músicas e letreiros gigantes e chamativos, onde você pode pedir panquecas, bacon e várias outras comidas dos Estados Unidos. 5. Tamanho das porções Outra característica das comidas dos Estados Unidos e que “assusta” muitos brasileiros é o tamanho das porções. Por aqui, mesmo as opções small (pequena) podem ser gigantes para muita gente. Duvida? Eu te mostro! Em um vídeo da série Food Wars (guerras de comida), do canal Insider Food, fizeram uma comparação entre as porções de redes de fast food nos EUA e no Reino Unido. Olha só o resultado: O refrigerante pequeno do McDonald’s no Reino Unido tem 250 ml, nos EUA ele tem 473ml. Já o maior no Reino Unido é 500ml, enquanto, por aqui, você encontra o tamanho de 946ml. No KFC, o maior tamanho de batatas do Reino Unido tem 150g. Nos EUA, são 300g. O maior cold coffee (café gelado/frio) do Starbucks, no Reino Unido, é o venti, com 590ml. Já nos EUA, o venti tem 710ml, e há um tamanho maior: o trenta, com 890ml. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=rg3Y3tCmBWo&ab_channel=InsiderFood[/embed] Como eu falei, é claro que não vale comparar culturas, já que as redes de fast food trabalham com a demanda local. Mas o vídeo é válido para conhecer os tamanhos disponíveis e pra você não se enganar, pensando que o tamanho small de um lugar vai ser o mesmo que nos EUA, okay? 6. Comida de rua Eu soube que até no Brasil os food trucks (caminhões de comida) têm virado moda. Por aqui, já há alguns anos eles são fenômeno, inclusive porque são rápidos e baratos. Afinal, quando a gente encontra uma fatia de pizza por $1, até eu tô dentro. Mas não é só isso, não. Das opções de comidas nos Estados Unidos que fazem sucesso neles, a variedade é grande. Você pode encontrar o tradicional hot dog (cachorro quente), que é o pão com salsicha. Já quem ama comida mexicana, vai ficar feliz de saber que os tacos fazem sucesso, mas você também pode optar por hambúrgueres, waffles e até churrasco. Outra coisa boa é que os food trucks podem ser encontrados nos Farmers Market (mercado de fazendeiros), como as feiras livres no Brasil. Lá você vai achar frutas, verduras, mas também artesanato, comida e apresentações musicais, como você pode ver aqui neste vídeo do brasileiro Ricardo Molina: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=n8fVz4q_6Dw&ab_channel=RicardoMolinaUSA[/embed] 7. Café Gelado Só pelo tamanho do café do Starbucks, que eu mostrei ali em cima, você sabe que nos EUA o iced coffee (café gelado) faz sucesso, especialmente em meses quentes e lugares em que faz muito calor. Aliás, é tanto amor pelo café, que os americanos não só têm diversos tipos e tamanhos, mas também fazem todo um capricho no drink (bebida). Diferentemente do Brasil, que o costume é o café quente e preto, com ou sem açúcar, por aqui, o iced coffee é preparado com gelo, leite e açúcar. Outro ponto é que os cafés americanos podem ter vários sabores, além do próprio café. Isso inclui gostinho de menta, avelã, caramelo e até abóbora! 8. Tradições alimentares regionais Engana-se quem pensa que as comidas nos Estados Unidos são só fast food, sanduíches caseiros ou congelados. É verdade que eles são populares, mas têm muito mais além disso. Afinal, você encontra facilmente nos mercados ingredientes naturais, pra preparar comidas típicas. No Thanksgiving, por exemplo, você vê o amor dos americanos pelas abóboras traduzido em tortas deliciosas da ceia com a família. Além dessas ocasiões especiais, cada região dos EUA tem seus próprios pratos. Um exemplo é o crawfish boils (um tipo de ensopado de lagostim), prato tradicional da primavera em Louisiana, cujas origens remetem ao século XX, apesar de o crustáceo ser consumido por lá desde os anos 1700. Outro que chama a atenção é o clam chowder (sopa de mariscos), da Nova Inglaterra, mas popular em toda a Costa Leste. É um ensopado de frutos do mar, que leva leite, tomate e outros ingredientes e é perfeita pra aquecer seu coração no inverno de New York. Diante desta vasta variedade de comida, deu até fome, não é mesmo? Além de todas estas opções mais tradicionais e conhecidas, você também pode consumir pratos típicos de cada cantinho americano. Pode conhecer um bom food truck e, claro, tomar um brunch em um American diner tradicional. O que vale é experimentar novos paladares e comidas diferentes das do Brasil. Assim, você vive a cultura americana de um jeito delicioso. Quer saber mais sobre o vocabulário de comidas dos Estados Unidos? Aprenda os nomes das frutas e vegetais!
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Winter is coming! 5 maneiras de se aquecer no inverno dos EUA
Ei, ninguém merece passar frio ou correr o risco de pegar um resfriado, né? Vestir-se bem é o primeiro passo para curtir o inverno dos EUA sem tremer de frio. E claro, além da roupa, a gente pode contar com uns truques a mais, como aquecedores e aquele banho quente delicioso. Ficar bem agasalhado faz toda a diferença no nosso dia a dia, você não acha? Se o inverno ainda te pega de surpresa, relaxa! Separei algumas dicas aqui pra te ajudar a enfrentar o friozão com estilo e conforto. Confira! Como se preparar para o inverno? Essa é uma dúvida comum entre turistas e novos moradores das regiões mais frias dos EUA. Na verdade, as dicas também servem para qualquer outro destino com inverno mais intenso, principalmente quando é preciso lidar com a neve no dia a dia. Veja a seguir como preparar o seu guarda-roupas para enfrentar o frio! 1. Casacos quentes Ter pelo menos um bom casaco é essencial para ficar bem abrigado no inverno. E, mais importante do que ter um visual bonito, é que a peça ofereça o isolamento térmico necessário para sobreviver ao frio com conforto. No Brasil, as temperaturas são mais amenas e dificilmente neva. Então, os casacos de lã são comuns, mas vale lembrar que eles não são impermeáveis, e toda umidade deve passar entre as tramas, deixando seu corpo gelado. Porém, pode ser que o objetivo não seja ter um casaco para neve, apenas quente e que aguente o inverno do local onde estiver. Temos algumas sugestões para ajudar a fazer uma boa compra: Priorize a qualidade Fique atento a detalhes da composição do produto para não ficar na mão ou ter que comprar outro casaco em breve, dando preferência para materiais de boa qualidade sendo naturais ou sintéticos. Materiais de boa qualidade Lã: Muito eficiente em manter o calor, mas lembre-se de que nem todas as lãs são criadas igualmente. Lã merino, por exemplo, é conhecida por ser mais quente e menos propensa a coceira do que algumas outras lãs. Poliéster: É resistente à água e pode ser uma boa opção se você estiver evitando produtos de origem animal. Materiais menos eficientes ou de menor qualidade Acrílico: Pode parecer lã, mas não tem o mesmo nível de isolamento térmico. Algodão: Por si só, não é um bom isolante e, quando molhado, pode levar muito tempo para secar, reduzindo ainda mais suas propriedades de isolamento. Experimente A sensação no corpo é um ponto a ser levado em conta, ainda mais para perceber características como conforto, peso, proteção térmica etc; Considere o comprimento Mais curtos ou compridos, isso vai depender do seu gosto pessoal e também de lembrar que, em locais muito frios, é preciso se proteger ainda mais. Evite comprar casacos justos Pensando que você pode adicionar camadas de roupas extras, escolha um tamanho mais folgado principalmente nos braços e no tórax. Preste atenção em detalhes que não são meros detalhes Ter bolsos (pockets) e capuz (hood) pode fazer muita diferença em dias de chuva e ventania, o que confirma a teoria de que nem tudo é apenas sobre o visual. Leia as informações específicas Mesmo as pequenas coisas não podem passar despercebidas se você deseja fazer uma compra assertiva, como confundir waterproof (à prova d'água) com water-resistant (resistente à água). Ao comprar um casaco, é crucial saber a diferença entre "waterproof" e "water-resistant": Waterproof (à prova d'água): significa que o produto foi projetado para ser completamente impermeável. Um casaco à prova d'água não permitirá que a água penetre, independentemente de quão pesada seja a chuva. É ideal para condições extremas de chuva ou neve; Water-resistant (resistente à água): os casacos resistentes à água são feitos para repelir a água até certo ponto, mas não completamente. Eles podem lidar com chuviscos ou neve leve, mas, em uma chuva mais pesada, a água pode começar a penetrar. É bom para condições menos extremas e para uso diário, desde que você não espere ficar completamente seco em um aguaceiro. Então, confira bem os dados do produto no site ou na etiqueta, ok? 2. Camadas de roupas Talvez você já tenha ouvido alguém falar que o segredo de se vestir bem para o frio é seguir o "estilo cebola", adicionando ou retirando as camadas de roupas de acordo com a necessidade do momento. Fora manter-se aquecido, o foco deve ser não perder a liberdades dos movimentos, concorda? Reunimos aqui dicas que são úteis nesse sentido. Primeira camada ou camada base É a que fica em contato direto com o corpo e deve ser confortável, ao mesmo tempo em que preserva a temperatura e ajuda a manter a pele seca. Por isso, uma boa ideia é apostar em uma segunda pele térmica, com um interior peluciado e partículas de poliéster que facilitam o processo de manter o corpo aquecido sem ser grosso ou pesado. Segunda camada ou camada intermediária A camada do meio pode ter uma modelagem mais folgada do que a anterior, e o maior objetivo é preservar a estabilidade do aquecimento corporal. Ou seja, reter o calor. Essas peças também podem ser usadas quando não está tão frio, cumprindo o papel de casaco principal em muitas ocasiões. É comum encontrar opções de lã e os famosos fleeces. Calças jeans, por exemplo, não são recomendadas por esse ser um tecido poroso que permite a entrada do vento e frio. Terceira camada ou camada externa Nessa última camada a ser vestida, a ideia é se proteger de fatores externos como vento e umidade, dificultando que o seu corpo fique frio. É hora de colocar os casacões mais pesados ou até peças leves que sejam isolantes. 3. Roupas térmicas Esses são itens indispensáveis para criar a base dos seus looks de inverno. As principais peças térmicas são as blusas e as calças. Lá no Brasil, essas últimas são conhecidas como "ceroulas". Falamos acima que essa primeira camada vai ajudar a reter o calor do corpo, mas o detalhe que não pode passar despercebido é que o efeito fica ainda melhor quando as roupas são apropriadas e feitas de tecidos com tecnologia térmica. Usar uma meia-calça comum debaixo da calça ajuda, embora não tenha o mesmo efeito que um modelo desenvolvido para cumprir a função de preservar a temperatura corporal. Então, procure esse tipo de produto, que leva nomes como thermal clothing e heattech clothes. 4. Botas de inverno Manter os pés protegidos e aquecidos é superimportante para conseguir fazer tudo o que você precisa, certo? Até porque precisamos deles para nos locomover quase que o tempo todo. Para enfrentar um inverno mais rigoroso, as botas "comuns" podem não ser suficientes, e existem modelos mais propícios para essa estação do ano. Na neve, um fator crucial é que o solado seja de borracha, um material impermeável e antiderrapante. Experimente andar sem esse "auxílio" e perceba como será mais difícil, lembrando que também será útil para os dias chuvosos. Os mais friorentos podem ainda priorizar botas com cano longo e forradas com pelúcia. Outra questão frequente é: tênis resolve? E a resposta é não. Além de não esquentar bem os pés, os tênis podem ser bem escorregadios e impermeáveis. 5. Luvas, toucas, cachecóis e outros acessórios Acessórios são necessidade ou um luxo dispensável? Depende. Em algumas regiões, é realmente difícil suportar as baixas temperaturas sem eles. Até porque as extremidades são as primeiras regiões do corpo que ficam geladas. Então, manter a cabeça, as mãos e o colo protegidos ajuda a garantir seu bem-estar no frio. Porém, vale saber escolher os seus acessórios para não acabar sentindo frio mesmo com eles. O que acontece é que alguns modelos servem mais para enfeitar do que de fato proteger. A dica é verificar a composição e dar preferência para os materiais térmicos se a previsão for de muito frio. Veja algumas sugestões: Lã: excelente isolante térmico, com variedades como a merino sendo bem quentes e menos propensas a coceira, frequentemente usada em luvas, cachecóis e toucas; Couro: durável, resistente à água e muitas vezes combinado com forros internos para mais calor, ideal para luvas; Fleece (Polar): material sintético leve e quente que seca rapidamente, comum em luvas e toucas; Cashmere: fibra de lã luxuosa e superquente extremamente macia ao toque, encontrada em cachecóis e, às vezes, em toucas. Algodão: macio e menos isolante, adequado para climas mais amenos e usado em cachecóis e algumas toucas; Acrílico: imita a lã em aparência e sensação, sendo mais resistente e leve, comum em toucas e ocasionalmente em cachecóis. Onde fazer boas compras? Se você chegou à conclusão de que precisa ir mesmo às compras para se aquecer no inverno dos EUA, é claro que essas dicas também não poderiam faltar por aqui. Aproveite as lojas de departamento Sim, normalmente elas estão cheias de casacos de inverno e, ao final da estação, é comum começar as promoções (busque por sales) com a coleção passada. Esse é um ótimo momento para economizar comprando com desconto e guardando seu casaco para o futuro, já que estamos falando de um investimento que pode durar por anos. Lojas como a Marshalls, TJ Maxx, Ross, Burlington e Costco têm muitas opções e preços mais econômicos, mas também vale dar uma olhada na Zara, H&M e Uniqlo. Retome a dica de consultar as etiquetas para ter certeza do que está comprando. Invista em marcas reconhecidas Uma recomendação para quem quer garantir qualidade é apostar em marcas que já são conhecidas por produzirem itens para o frio. É o caso de: The North Face; Columbia; Patagonia. Essas marcas apostam no conforto ao praticar esportes ou atividades ao ar livre — esteja calor ou nevando. Inclusive, basta dar uma volta nas cidades para encontrar essas logomarcas circulando por todos os lados. A The North Face, por exemplo, divulga seus diferenciais baseados em tecnologias sintéticas e produtos que imitam plumas de ganso pela eficiência no isolamento térmico. Eles fazem isso garantindo que nenhum animal seja prejudicado na produção dos itens. Já a tecnologia ThermoBall, também usada pela marca, é exclusiva e foi desenvolvida a partir de garrafas PET recicladas. Oferece 100% do isolamento térmico feito a partir desse material reciclado. Procure bazares locais Nos EUA existe muito a cultura de fazer bazares e garage sales. As pessoas se desfazem de suas coisas para doação ou vendem peças usadas a preços superatrativos, o que é ótimo para quem quer economizar na compra de casacos e roupas de inverno. É claro que o segredo é verificar bem o estado de cada peça e analisar o custo-benefício. Às vezes, vale comprar algo usado e bem preservado para economizar alguns dólares. Enfim, agora que você já sabe como se aquecer no inverno dos EUA, não dê bobeira e se prepare para as baixas temperaturas. Viver as peculiaridades dessa estação nas regiões mais frias pode ser incrível e, mesmo que você não goste tanto assim, não sofra com o winter blues que logo a situação fica mais amena. Não deixe de se cuidar, combinado? E lembre-se que isso inclui saber se vestir! Que tal mais algumas dicas? Confira o conteúdo que preparei sobre poder de compra, comparando ganhos em real e dólar.
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Gift Card nos EUA: como comprar
Sabe quando você tem que comprar presente pra alguém que não conhece e não quer errar? O gift card — cartão-presente — é a solução. Com ele, é possível adquirir serviços e produtos de um monte de lojas e marcas. Vem comigo que eu vou te mostrar como é que funciona um gift card nos EUA e o que você consegue comprar com ele. Vou contar também se vale a pena e onde encontrar lugares que aceitam. Let’s go — vamos lá! Gift card dos EUA: como funciona? O mais importante sobre o gift card é que além de ser um cartão para presentear as pessoas, ele também pode funcionar como uma forma de pagamento. Ou seja, tendo a mesma finalidade em uma compra com cartão de crédito ou com dinheiro da sua carteira. A diferença é que, além do cartãozinho físico, você também pode comprar um gift card online (e-gift card). Nos dois casos, esse cartão gera um voucher - comprovante -, que é um tipo de código único. Ele pode ser usado em lojas físicas e online, e na hora de fazer o pagamento, você o apresenta, descontando o valor do produto ou serviço que adquiriu. Quais os tipos de gift card dos EUA? Há alguns anos, o conceito de gift card era basicamente isso aqui: ele tinha um código que a pessoa cadastrava e usava para comprar produtos em uma certa loja. Se gastasse mais que o valor total, pagava à parte. Agora se fosse menos, perdia o saldo porque o cartão não podia ser usado novamente. Unfortunately — infelizmente —, você corria o risco de perder o voucher se não o usasse a tempo, num prazo, geralmente, de alguns meses. Esse modelo ainda existe, mas temos outra opção bem mais vantajosa, que é o gift card com crédito. Ele é como um cartão pré-pago como o outro modelo. A diferença é que pode ser recarregado, e os restinhos de saldo que forem ficando não expira e vale para futuras compras. Aí eu vi vantagem, hein? O que dá pra comprar com gift card? Everything — Tudo! Okay, talvez não tudo, mas muita coisa. Você pode usar o gift card nos EUA pra fazer a compra do mês no supermercado; comer naquele restaurante bacana com desconto; e até pra economizar com o presente de Natal. Isso porque, várias empresas e marcas, te oferecem até mais vantagens. Por exemplo, um gift card de $100 dólares de saldo pode ser comprado por $80. Ou seja, com essa compra, você "ganha" $20. Ele também é bem prático no dia a dia, e serve como forma de pagamento para vários produtos, dependendo de onde você vai usar. Olha o exemplo legal da Disney, que a Jaque Masetto explica no canal Orlando Travels. Basicamente, você pode comprar a versão física em vários lugares dos EUA (vende até em mercado) e pedir pra entregar na sua casa. Mas se for a versão online, é pelo site e você pode usar direto no celular. Ele serve tanto para os parques de Orlando ou da California, quanto para os cruzeiros e outros resorts da Disney. Aliás, com ele, você consegue comprar: hospedagens; ingressos dos parques; souvenirs; alimentação em restaurantes e lanchonetes. Viu só, como dá pra fazer tudo com ele? Nesse caso, a vantagem é que os créditos não expiram e o cartão não tem taxa extra. Como o vídeo explica, você pode comprar com valores entre $25 e $500 e depois ir recarregando de $5 e $1.000. [embed]https://youtu.be/MGxmM42tAik?si=X2_7ylVuizZlsxly[/embed] Onde encontrar estabelecimentos que aceitam? Existem uma infinidade de lugares que aceitam gift card aqui nos EUA, é bem comum. Porém só precisa ter cuidado e verificar qual o tipo que você tem. Os que são de lojas, restaurantes ou estabelecimentos específicos são aceitos apenas naquele local, como o exemplo da Disney, que mencionei acima. Por isso, vale procurar e se programar com antecedência pra aproveitar suas vantagens, usando nos lugares certos. Gift card vale a pena? Usar o gift card é piece of cake — pedaço de bolo na tradução, mas significa algo muito fácil. Então, você vai gostar mais ainda quando conferir mais vantagens! Escolher o valor que quiser — e puder! De poucos dólares até centenas, é você quem manda no valor do gift card. Aliás, esse é um motivo pra ele ser tão popular, já que se você só tem $20 pra gastar em um presente, consegue encontrar diversas opções, que vão render um gift legal pra pessoa. Presentear com sucesso Falando em presente, os americanos adoram gift card porque eles dão liberdade de escolha. Por exemplo, se você já não sabe mais o que dar no Valentine’s Day— Dia dos Namorados —, é só comprar um cartão da marca ou loja favorita da pessoa e pronto! Poupar tudo Que os gift cards podem ser carregados com diversos valores nos EUA você já sabe, certo? Isso significa que pode andar com ele e mais uma forma de pagamento. Poupando assim espaço na carteira e deixando tudo mais seguro. Outras vantagens são os descontos, que você pode ganhar e a facilidade de controlar os gastos e poupar money — dinheiro —, já que você pode se planejar bem melhor. Ter mais praticidade Por fim, vamos combinar que usar o gift card online direto no celular para compras físicas economiza tempo, especialmente quando você tem que to be in line — ficar na fila — de algum lugar. Ele funciona como um cartão de crédito virtual, e pode ser usado diretamente no celular de maneira bastante prática e segura, aproveitando a tecnologia de comunicação por campo de proximidade, conhecida como NFC (Near Field Communication). Com essa tecnologia, você pode realizar pagamentos apenas aproximando seu celular do terminal de pagamento, sem a necessidade de inserir cartões ou digitar senhas. Quando você recebe um gift card online, geralmente é possível adicioná-lo a uma carteira digital no seu smartphone, como Apple Pay, Google Wallet ou Samsung Pay. O processo é simples: você abre o aplicativo da carteira digital, registra o gift card inserindo as informações fornecidas, e pronto, o saldo fica disponível para uso. Na hora de pagar, basta desbloquear o celular e aproximá-lo do leitor NFC no ponto de venda. O pagamento é processado instantaneamente, e o valor é debitado do seu saldo. Ganhar cashback pra mais comprinhas nos EUA “Gift card dá cashback?” Sim, é verdade esse bilhete! Euzinho te dou até 10% de volta para compras feitas nos meus mais de 250 parceiros nos EUA. Pra conseguir, é mega fácil: acesse meu app e compre um gift card com o cartão de crédito ou use um que você já tem ali; vá até a loja de um parceiro ou acesse o site para compras online e escolha seus produtos; na hora de pagar, informe que vai usar o e-gift card da loja como forma de pagamento; faça o pagamento e confira seu saldo de cashback porque ele volta na hora. Ah, e se você já tiver cashback que acumulou de compras anteriores na loja ou em outros parceiros, dá pra descontar na sua compra e ganhar mais desconto. Sou ou não sou seu melhor amigo nos EUA? Pra escolher o melhor gift card nos EUA, você precisa considerar o preço e as vantagens, pra fazer cada comprinha valer a pena. É por isso que eu quero te ajudar com meu Monkey Money APP, além de uma grande rede de parceiros pro seu dia a dia, ele te dá cashback, assim você entra em um ciclo maravilhoso de ter sempre dinheiro voltando pra sua conta. Quer saber mais? Baixe meu APP (disponível para iOS e Android) e acesse o meu guia de parceiros pra você aproveitar com tudo no seu dia a dia nos EUA!
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