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Como construir crédito nos EUA? Saiba quais são os passos 16 de abril de 2024

Como construir crédito nos EUA? Saiba quais são os passos

Você sabe de verdade qual a importância de ter uma boa pontuação de crédito ao morar nos Estados Unidos? Esse indicador demonstra aos credores, como bancos, se a pessoa é ou não responsável financeiramente para comprar bens e, ainda, se ela é confiável em termos de pagar as suas dívidas. Também conhecido como credit score, a pontuação reflete justamente qual a credibilidade do consumidor. No geral, é uma ferramenta utilizada por instituições e agências financeiras para avaliar se existem riscos ao conceder empréstimos a um indivíduo. Convidei Mariana Martinez, Diretora Executiva da S. Group Investments, para falar melhor sobre como construir crédito nos EUA. Não perca as dicas a seguir! O que é o credit score (pontuação de crédito) americano? O credit score americano é uma pontuação ou numeração que vai de zero até no máximo 850, e aponta se a pessoa tem ou não capacidade para pagar as suas dívidas. O crédito é um indicador tanto para Pessoa Física (consumidor final) quanto para Pessoa Jurídica (uma empresa). Como citei no início do conteúdo, o credit score é bastante utilizado por instituições financeiras e credores. O objetivo é avaliar o risco que as organizações têm de conceder dinheiro aos indivíduos. Atualmente, há inúmeras agências de crédito aqui nos Estados Unidos que calculam o credit score, como a Fair Isaac Corporation (FICO). A pontuação FICO, por exemplo, varia de 300 a 850. Quanto maior a pontuação, melhor será o seu crédito. Quando você solicita um empréstimo, como um financiamento de carro, hipoteca para comprar uma casa ou empréstimo pessoal, os credores verificam o seu credit score para determinar quão arriscado é emprestar o dinheiro solicitado. Credit score pessoa física e pessoa jurídica A importância do credit score pessoal se estende para o mundo dos negócios, e você deve ficar atento, sobretudo se sonha em empreender nos EUA. Conforme explicado por Mariana: "[...] obviamente, a pessoa jurídica tem um dono. Então, o credit score jurídico tem como base normalmente a pontuação da pessoa física: ele inicia sempre com o credit score da pessoa física [...] por isso que o credit score é tão importante: o credit score da pessoa jurídica, com o tempo, cria um histórico próprio, mas ele sempre vai se iniciar com o do dono". Isso significa que um bom histórico de crédito pessoal é fundamental para estabelecer a credibilidade financeira de um novo negócio. Logo, não dar a devida atenção credit score pessoal pode não apenas afetar sua saúde financeira individual, mas também atrasar ou prejudicar o sonho de ter sua empresa em solo americano. Qual o impacto do credit score no dia a dia? Uma numeração de crédito mais alta quase sempre resulta em taxas de juros mais baixas e condições de empréstimo mais favoráveis. Além disso, ao solicitar um cartão de crédito, os emissores usam o seu credit score para determinar o limite de crédito e as características do cartão. Mariana dá mais exemplos: "Empresas de telecomunicações e provedores de serviços muitas vezes verificam o crédito ao configurar contratos para serviços como telefonia móvel e TV a cabo". Da mesma forma, pontuações mais altas podem representar limites mais altos e melhores benefícios, como recompensas e programas de cashback (dinheiro de volta). Por fim, é importante manter um bom crédito justamente porque proprietários e empresas muitas vezes verificam o indicador, por exemplo, antes de alugar um imóvel. Com isso, há mais chances de ser aprovado como potencial inquilino. Ter uma boa pontuação ainda abre portas para oportunidades financeiras e também facilita a obtenção de crédito em termos mais favoráveis. Por isso, quem mora nos EUA precisa manter um bom histórico ao longo do tempo. Como o credit score funciona? Existem diversos fatores que influenciam a sua pontuação de crédito. O histórico de pagamentos pontuais é, sem dúvidas, o mais significativo, já que ele avalia se você paga as suas contas sempre em dia. Por outro lado, atrasos ou inadimplências afetam negativamente o seu credit score. A quantidade de dívidas também é essencial, uma vez que considera o número de débitos que você tem em relação ao seu limite de crédito disponível. Manter um baixo índice de utilização de crédito, por exemplo, é benéfico. O histórico avalia igualmente o tempo de contas abertas e as suas atividades. Ou seja, ter um histórico de crédito mais longo e estável geralmente é positivo para o aumento da pontuação, assim como manter uma mistura de diferentes tipos de contas de crédito, como cartões, empréstimos pessoais e hipotecas. No entanto, Mariana alerta: "Solicitar novos créditos e novas consultas em um curto espaço de tempo pode ser interpretado como um sinal de risco". Então é importante evitar esse tipo de ação, principalmente se você está iniciando o seu credit score em terras americanas agora. Como verificar os seus relatórios de crédito? Nos EUA, você tem o direito de acessar gratuitamente os seus relatórios de crédito uma vez por ano em cada uma das três principais agências do país: Equifax, Experian e TransUnion. Para isso, basta acessar o site oficial AnnualCreditReport.com — o único portal autorizado a fornecer relatórios gratuitos. É importante ter bastante cuidado com sites que oferecem relatórios de crédito com a condição de fornecer informações do seu cartão de crédito, pois podem ser golpes. Para verificar os seus relatórios de forma completa, é preciso apresentar os seguintes dados: nome completo; endereço; número do Seguro Social (SSN); data de nascimento. É possível solicitar relatórios de crédito de mais de uma agência, no entanto, é essencial verificar se todas as informações estão corretas, como detalhes da sua conta, histórico de pagamentos e consultas ao crédito. Caso você encontre erros ou dados imprecisos, é importante entrar em contato com a agência correspondente. Mariana afirma que: "Além do relatório anual gratuito, algumas instituições financeiras e serviços de monitoramento de crédito oferecem acesso regular aos seus relatórios de crédito, muitas vezes como parte de um pacote de monitoramento de crédito pago. Esses serviços podem alertá-lo sobre atividades suspeitas e alterações no seu relatório de crédito". Então, vale a pena ver se esse serviço é válido para você. Esse monitoramento ajuda a entender como as suas atividades financeiras afetam o seu credit score ao longo do tempo. O que ajuda a construir crédito nos Estados Unidos? Construir crédito nos EUA exige tempo e esforço, especialmente para imigrantes que estão iniciando do zero. Atualmente, a maneira mais acessível para isso é obter um Secured Credit Card. Nele, você faz um depósito em dinheiro que serve como garantia e estabelece um limite no cartão de crédito. É importante escolher um cartão que detalhe as suas atividades para as agências de crédito. Algumas instituições oferecem cartões de crédito específicos para construção de crédito, conhecidos como Credit Builder Cards. Eles geralmente têm limites baixos, mas podem ser uma ótima opção para quem está começando. Manter os pagamentos em dia é essencial para construir e manter um bom crédito, como os de cartões de crédito, empréstimos estudantis, contas de serviços públicos, entre outros. Igualmente importante é manter o saldo do cartão de crédito abaixo de 30% do limite disponível, pois a ação demonstra responsabilidade financeira. Tenho bom score de crédito no Brasil. Isso ajuda? De acordo com Mariana, infelizmente, não. Ela explica: "O Cadastro Positivo ou qualquer informação de crédito no Brasil não influenciará diretamente o seu credit score nos Estados Unidos. As agências de crédito nos dois países operam independentemente e utilizam diferentes sistemas para calcular as pontuações de crédito. Cada país tem suas próprias agências de crédito [...] Portanto, seu bom histórico de crédito no Brasil não será transferido automaticamente para os EUA. Porém, não quer dizer que seu esforço no Brasil não significou nada. A especialista continua: "Quando você se muda para os Estados Unidos, geralmente começa a construir seu crédito do zero ou com base em suas atividades financeiras locais. Mas se você já possui um histórico de crédito positivo no Brasil, isso pode demonstrar responsabilidade financeira e ser considerado um aspecto positivo quando você solicitar crédito nos Estados Unidos". Quais cuidados você pode ter para não prejudicar o seu credit score? Existem diversas práticas que auxiliam a manter um bom credit score. Veja a seguir: estar em dia com as obrigações financeiras; evitar a inadimplência e trabalhar para resolver dívidas em atraso; construir um histórico positivo de pagamentos; resolver pendências de crédito no Brasil, como nome sujo; evitar abrir várias contas de crédito em um curto período. Também é fundamental escolher uma conta bancária de confiança nos EUA. Para isso, você pode optar por bancos americanos tradicionais ou pelas diferentes opções de bancos digitais. Após abrir a conta, você poderá utilizar alguns serviços, como saques e cartões. Agora você sabe como construir crédito nos EUA é uma atividade essencial, já que afeta muitos aspectos da sua vida financeira e cotidiana. Lembre-se de que uma boa pontuação oferece mais flexibilidade e opções ao tomar decisões, permitindo aproveitar oportunidades com melhores condições. Aproveite a visita, conheça o aplicativo Guia Monkey e descubra as melhores empresas e serviços brasileiros nos EUA!
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Trabalho doméstico nos EUA: o que é diferente do Brasil 9 de abril de 2024

Trabalho doméstico nos EUA: o que é diferente do Brasil

Você já se perguntou como o trabalho doméstico nos Estados Unidos difere do que é feito no Brasil? Ao pensar nisso, surgem várias dúvidas em relação às peculiaridades dessa ocupação nos dois países. Se você não faz ideia em quais são essas particularidades, não se preocupe. Eu vou contar um pouquinho sobre como é o dia a dia das pessoas que trabalham nesse ramo nos Estados Unidos, as áreas de atuação e como você pode se destacar — e, quem sabe, até abrir sua própria empresa no setor! Bateu a curiosidade? Continue por aqui e saiba tudo! Áreas de atuação Antes de falar sobre as diferenças de atuação entre os trabalhadores domésticos nos Estados Unidos e no Brasil, é importante entender que existem variadas modalidades de contratação neste setor. Vou mostrar um pouquinho como funciona. Como é no Brasil? A primeira modalidade é a contratação formal, através de um contrato de trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Neste caso, o empregador assina a carteira de trabalho do profissional, paga um salário e os benefícios exigidos, e define uma jornada de trabalho diária. O trabalhador doméstico contratado desta maneira tem um vínculo empregatício com o empregador, com horários e tarefas predefinidas. Este profissional executa todas as atividades relacionadas à manutenção da casa, geralmente incluindo limpeza, lavagem e passadoria. Além disso, em alguns casos, pode cuidar das crianças e, se previamente acordado, pode também se encarregar da preparação das refeições. A segunda modalidade de contratação é a esporádica, ou seja, a contratação de uma diarista. Neste caso, o vínculo de trabalho é menos formal, pois não exige um contrato CLT e, normalmente, envolve a prestação de serviços de limpeza em dias específicos, sem o compromisso de uma jornada de trabalho regular como na primeira modalidade. Pode incluir os mesmos serviços já mencionados. E nos EUA, como funciona? Já nos Estados Unidos, a história é outra. Em primeiro lugar, o pagamento costuma ser realizado por hora. Assim, diferentemente do Brasil, a pessoa que contrata o serviço é vista como "cliente", não como "patrão". Além disso, o trabalhador doméstico não trabalha apenas com a limpeza de residências, como também faz limpeza para novos moradores em casas alugadas, limpeza de mudança - quando a pessoa entrega a sua casa (move in), limpeza de supermercados, de lojas, de farmácias, entre outros estabelecimentos comerciais. Tudo bem, no Brasil também há a possibilidade de fazer todos esses serviços. A diferença aqui é, dificilmente um único trabalhador doméstico nos EUA vai ficar encarregado de fazer todas as funções de uma casa, já notou? Nos EUA existe aquela pessoa que vai cuidar da limpeza da casa, a que vai tomar conta das crianças e a outra que vai preparar as refeições. Tem ainda o profissional responsável pela jardinagem e pela manutenção da casa. Ou seja, cada profissional tem sua "especialidade". No Brasil, muitas vezes, a diarista também é aquela pessoa que faz todos os serviços da casa. Nos Estados Unidos pode até existir esse profissional, mas é pouco comum pois o valor a ser pago é muito alto e poucas famílias podem pagar. Por isso o mais encontrado por aqui são empresas especializadas em house cleaning, no qual são as responsáveis por selecionar os profissionais ideais para atuarem no ramo. E assim quando alguma família precisa de um serviço de limpeza, ela procura direto uma empresa e não diretamente uma diarista. Desta forma, se você quiser iniciar neste setor, busque por uma companhia ou empregador desta modalidade. Dica importante para quem está começando: Pode ser pelo famoso "boca a boca" — em que há indicação de conhecidos — ou também em grupos de WhatsApp específicos para a oferta de empregos. Como são as jornadas de trabalho Como são as jornadas de trabalho também é um ponto que desperta curiosidade dos brasileiros em qualquer profissão. Já que muitas pessoas precisam trabalhar em mais de um turno, é comum querer entender sobre as horas gastas para que possa encaixar com algum outro serviço. Então, aqui vai depender muito para qual empresa a pessoa trabalha. Geralmente, a média são de 8 horas diárias, de segunda a sexta-feira, mas não no mesmo lugar. A pessoa pode trabalhar pela manhã em uma casa e, à tarde, em outra localidade. E isso vai influenciar diretamente no quanto você vai receber, pois, por aqui, o pagamento é por hora. Já notou que esse é um padrão em vários empregos, né? No Brasil, o trabalho de uma pessoa doméstica é feita por um "combo" de serviços. Ou seja, o cliente vai falar sobre as atividades que gostariam que fossem feitas e fechar um valor. Além disso, é comum ficar o dia inteiro na mesma casa. Como são os processos seletivos A pessoa que trabalha no ramo doméstico nos Estados Unidos pode trabalhar para agências especializadas no setor. Inclusive, criar uma agência própria é o objetivo de muita gente quando começa a atuar na área. Para entrar em uma empresa como essa e ter mais oportunidades de clientes, você precisa entender inicialmente quais são os critérios para a seleção. Assim como em qualquer outro recrutamento, vai depender de qual empresa você deseja entrar. Vou te mostrar agora algumas etapas comuns nos processos seletivos. Referências Precisamos levar em consideração que uma empresa como essa tem a sua reputação em jogo. Se ela não levar a sério o processo de seleção e trazer alguém que não tenha muito interesse em prosseguir na área, ou ainda que não tenha bons antecedentes, é a sua credibilidade que pode ser prejudicada. Por isso, no momento de trazer um profissional, ela não vai prezar somente pela qualidade de seus serviços, mas também pela responsabilidade em cumprir com o combinado e horários, além claro, da honestidade. Dessa forma, é comum pedir referências, pois vai trazer mais segurança para quem contrata. Muitas vezes, isso se traduz por uma carta de recomendação (letter of recommendation). Pense comigo: se você tem um empreendimento que vai colocar um profissional dentro da casa de outra pessoa, ela precisa ser responsável, para saber lidar com comprometimento dos objetos daquele cliente e também ser honesto com tudo o que acontece ali dentro, não é verdade? Por isso, esse requisito é fundamental. E existem empresas que, se a pessoa não tiver nenhum tipo de referência, nem mesmo iniciam o treinamento. Treinamento Além disso, treinamentos são bem comuns. Eles abrangem diferentes pontos de atuação do trabalhador doméstico, que pode durar por volta de 1 mês. É uma forma de garantir que o candidato entenda todo o processo e esteja alinhado com o padrão de qualidade daquele negócio. Essa também é uma estratégia para a empresa avaliar tanto o interesse na área quanto o comprometimento de cada pessoa com a oportunidade dada. Então, caso você chegue nesta etapa, dê o seu melhor e mostre que realmente vai se dar bem na função. Experiências mais procuradas Assim como em qualquer outro emprego, é interessante que tenha algum conhecimento prévio. Normalmente, as pessoas que passam pelos processos seletivos já entendem sobre o manuseamento de produtos de limpeza e também do uso do vacuum cleaner (aspirador de pó - bem comum por aqui, viu?). Quais principais diferenças para o Brasil Ao longo do conteúdo, mencionei algumas das principais diferenças do trabalho doméstico nos EUA para o Brasil. Agora, vou colocar em tópicos os principais pontos que valem a pena ter conhecimento. Confira: jornada de trabalho — como eu abordei mais acima, enquanto no Brasil há duas principais modalidades (diarista e trabalho fixo com carteira assinada), nos EUA, é mais comum receber uma quantia em dinheiro por hora trabalhada. Por isso, é mais fácil que as pessoas consigam trabalhar em mais de uma casa ao longo da semana, aumentando a sua renda; forma de limpeza — um ponto que também se diferencia é em relação à forma de limpeza. No Brasil as pessoas amam jogar água em tudo, não é verdade? Nos EUA não é bem assim - não que uma forma seja melhor que a outra, mas por aqui as estruturas das casas não permitem acumulo de água desta forma. Normalmente, as limpezas são feitas com produtos específicos e lenços umedecidos especializados para superfícies, além do bom e querido, aspirador de pó; quantidade de casas — pela modalidade de trabalho, nos EUA, é comum que o volume de casas limpas seja superior ao Brasil; clima — quem está acostumado com o clima tropical do Brasil pode estranhar algumas regiões dos EUA, que passa por inverno rigoroso. A neve, inclusive, pode dificultar a locomoção, além da quantidade de roupas usadas ao longo do dia. Como é o dia a dia de uma pessoa que empreende na área Em outro tópico, cheguei a mencionar que muitas pessoas têm como objetivo empreender com a limpeza. Para mostrar como é o dia a dia de alguém que trabalha assim, entrevistei a Dayane Costa, que começou como house cleaner e hoje é empresária. Quando chegou nos Estados Unidos, essa foi a primeira oportunidade dada a ela. Dessa forma, trabalhou como ajudante por cerca de 2 anos e, logo em seguida, tornou-se motorista por mais 2 anos. Foi depois desse tempo que ela começou sua própria empresa. Hoje, é empreendedora e responsável por buscar novos clientes e outras funções comuns de quem possui com um negócio como este. No dia a dia, treina as novas candidatas, gerencia as funcionárias e organiza todo o schedule - agenda. Também é dela a responsabilidade de comprar os produtos a serem utilizados. Para manter toda essa organização, ela confere a agenda sempre na noite anterior, com os endereços, ordenando por horário e códigos. Na sua rotina, também recebe todas as ligações de novos clientes, orientando a sua equipe sobre as informações necessárias. Quais são os desafios? Quanto aos desafios enfrentados no dia a dia, destaca que manter a agenda no horário é um dos pontos mais difíceis, pois eventualidades podem acontecer. Afinal, uma pessoa pode adoecer, ou ainda pegar muito trânsito para chegar até a casa do cliente. Além de se preocupar com as funcionárias que podem sofrer algum tipo de acidente, ou as vezes quebrar móveis de decorações. Cancelamentos de clientes em cima da hora também é um dos pontos enfrentados ao longo da jornada. A diferença cultural entre as funcionárias não é parte desses desafios, pois Dayane opta por trabalhar apenas com brasileiras. Isso facilita a comunicação e também na hora de dar dicas, as aproximando uma das outras. Como começar a empreender na área de limpeza nos EUA? Você deseja começar na área? Vem comigo para essas sugestões deixadas pela Dayane: Primeiro, é preciso ter força de vontade e honestidade. Durante os treinamentos, é possível já identificar e entender se a limpeza realmente é para você ou não. Se perceber que não é uma atividade adequada para seu perfil, é interessante que busque outras áreas. Reforça ainda a variedade de oportunidades existente nos EUA, facilitando assim a escolha do imigrante a não trabalhar com o que não gosta. Neste conteúdo, trouxe um pouco mais de informações a respeito do trabalho doméstico nos EUA e as suas diferenças para o Brasil. É sempre bom reforçar que nos EUA você pode trabalhar com muitas atividades. Opte por aquela que vai te trazer mais satisfação e também pela que te dará mais qualidade de vida! Quer conferir mais sobre o Guia Monkey, o meu guia de empresas brasileiras nos Estados Unidos? É só continuar por aqui!
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Construção nos EUA vs no Brasil: por que é diferente? 2 de abril de 2024

Construção nos EUA vs no Brasil: por que é diferente?

Já notou como o mercado da construção nos EUA desempenha um papel fundamental na economia americana? E o ramo é diretamente influenciado por fatores geográficos, culturais, climáticos e regulatórios, apresentando várias diferenças em relação ao Brasil. Os EUA é um país muito grande, com diversidade de climas e condições, e os profissionais da construção acabam considerando uma série de elementos ao planejar e executar os projetos. Os aspectos culturais, por exemplo, influenciam a escolha dos estilos arquitetônicos, as técnicas e os ambientes construídos. É por isso que convidei Luiz Antônio Oliveira Rosa, Arquiteto Urbanista e Diretor de um escritório especializado no mercado imobiliário, que atende projetos para grandes construtoras e incorporadoras no Brasil e nos Estados Unidos, para falar mais sobre a atual realidade da construção nos EUA comparando com a do Brasil. Vem comigo conferir! A importância do setor de construção civil nos Estados Unidos Normalmente, o setor da construção civil é o que mais tem a capacidade de acelerar e diminuir com velocidade. Luiz Antônio destaca uma série de fatores que fazem o segmento adquirir destaque na economia, como: geração de empregos: a construção civil emprega uma grande variedade de profissionais, como operários, pedreiros, engenheiros civis e arquitetos, desempenhando um papel essencial na criação e manutenção de empregos em todo o país; crescimento econômico: os projetos de construção, como novas edificações residenciais e comerciais, estradas, pontes e infraestrutura em geral, contribuem para o desenvolvimento econômico, gerando investimentos e oportunidades para outras indústrias; investimentos em infraestrutura: os EUA têm um constante programa de investimentos para melhorar estradas, pontes, aeroportos e outras instalações públicas, impulsionando a demanda por serviços e materiais de construção; habitação: a procura por novas residências, prédios de apartamentos e propriedades comerciais contribui para a saúde contínua do mercado imobiliário; inovação e tecnologia: a introdução de novas práticas de construção sustentável e métodos eficientes é uma tendência crescente no país; impacto na indústria de materiais: a construção civil impulsiona a produção e a venda de materiais, como cimento, aço, madeira, vidro e muitos outros, criando uma cadeia produtiva extensa. Diferenças entre a construção nos EUA e Brasil As diferenças entre a construção civil nos EUA e no Brasil são influenciadas por uma variedade de fatores, como aspectos culturais, climáticos, regulatórios e econômicos específicos de cada país. Os EUA têm códigos de construção e regulamentações rigorosos, estabelecidos em níveis federal, estadual e local. Além disso, devido à autonomia dos estados, cada um deles pode ter suas próprias normas adicionais. O cumprimento de tais regras é muito bem fiscalizado, como conta Luiz Antônio: "Durante e após a conclusão do projeto, inspeções são realizadas para garantir que as construções atendam aos padrões estabelecidos pelos códigos de construção e outras regulamentações. Falhas podem resultar em exigências de correção antes da ocupação ou utilização plena do edifício". Já no Brasil, há regulamentações federais, mas também existe uma variação considerável nas leis estaduais e municipais. A fiscalização pode ser menos rigorosa em algumas áreas, sendo que a implementação dos códigos pode variar. Existem outras diferenças significativas que impactam a maneira como o setor de construção civil funciona em ambos os países. Confira a seguir! Materiais de construção Nos EUA, a madeira é o material mais utilizado, especialmente em projetos residenciais. A variedade de espécies disponíveis oferece muitas opções para diferentes aplicações. O aço, drywall e materiais sintéticos, como plásticos reforçados com fibra de vidro, também são amplamente empregados. No Brasil, o concreto é um dos materiais mais utilizados, devido à resistência e versatilidade. Os tijolos cerâmicos são empregados em paredes de residências e edifícios comerciais, mas o aço também tem seu lugar. O arquiteto explica: "Embora menos comum do que nos EUA, o aço é utilizado [no Brasil] em estruturas metálicas, especialmente em edifícios industriais e comerciais. Estruturas de aço pré-fabricadas também são utilizadas em algumas construções. Telhas de barro são frequentemente utilizadas em coberturas no Brasil, o que não aconteceu nos EUA. Além de oferecerem proteção contra as intempéries, contribuem para a estética arquitetônica, especialmente em projetos residenciais". Mão de obra A segurança do trabalho é uma preocupação central nos EUA. Há empresas que contratam empreiteiros especializados para realizar determinadas tarefas, como instalação elétrica, encanamento, entre outras. Os profissionais precisam ter certificações específicas ou licenças para realizar determinados serviços. A mão de obra imigrante é bastante comum, e muitos profissionais são de diferentes partes do mundo. Já no Brasil, existem leis específicas que as construtoras devem seguir para prevenir acidentes e garantir a segurança dos trabalhadores contratados. Clima e isolamento térmico Os fatores geográficos e climáticos nos EUA influenciam as características do setor de construção. Em geral, as construtoras consideram uma variedade de elementos ao planejar e executar os projetos, como riscos naturais, altitude, topografia, disponibilidade de recursos naturais e muito mais. Luiz Antônio compartilha: "Em algumas regiões mais quentes ou mais frias, a eficiência energética é uma consideração crucial. Isolamento adequado, janelas eficientes e práticas de construção sustentável são mais enfatizadas em climas extremos". A arquitetura no Brasil muitas vezes incorpora influências regionais e climáticas. Por isso, os métodos construtivos tradicionais podem ser a escolha da vez em algumas regiões. Devido ao clima predominantemente tropical, os materiais e as técnicas utilizadas são mais resistentes a climas quentes e secos. Resistência a desastres naturais Regiões costeiras dos EUA, como o Golfo do México e a Costa Leste, enfrentam o risco de furacões e tempestades tropicais. Outras regiões, como o Centro-Oeste e as Grandes Planícies, experimentam frequentes tornados e terremotos. Então, nos EUA, as normas de construção são rigorosas para garantir a resistência a ventos, inundações e também possíveis incêndios, de acordo com o especialista: "Os códigos de construção nesses locais frequentemente incluem requisitos para construção de abrigos contra tornados em edifícios públicos e residenciais. Particularmente na costa oeste, incêndios florestais são uma preocupação significativa. Isso afeta a escolha de materiais de construção e práticas para tornar as construções mais resistentes ao fogo". Já lá no Brasil, a preocupação central das construções são os deslizamentos de terra e as inundações, especialmente em períodos chuvosos intensos. Ambos os países incorporam requisitos de construção específicos em áreas propensas a desastres naturais. Arquitetura e segurança Os EUA têm uma arquitetura diversificada devido à sua história de imigração e choque cultural, assim, os estilos podem variar significativamente de uma região para outra, incluindo desde casas coloniais com porões até arranha-céus modernos. Também existem normas rigorosas que abordam questões de segurança estrutural e ambientais, como conta nosso especialista: "Regulamentações ambientais abrangem aspectos como preservação de habitats naturais, controle da poluição da água e do ar, gestão de resíduos e práticas construtivas sustentáveis. Construtores devem seguir diretrizes específicas para minimizar o impacto ambiental de seus projetos". Com relação ao tamanho das casas, você já deve ter notado que costumam ser bem grandes, não é? Luiz Antônio explica: "A cultura americana muitas vezes valoriza o espaço e a privacidade. Isso se reflete no tamanho das residências, que tendem a ser maiores em comparação com muitos outros países. A preferência por casas espaçosas influencia o mercado imobiliário e a demanda por certos tipos de construção". A arquitetura brasileira é igualmente influenciada por sua história e cultura diversificada. O colonialismo, as influências indígenas e africanas contribuíram para a construção de uma rica tradição arquitetônica que varia em cada região. A segurança nas edificações inclui normas específicas em cada estado do país. Cercas e muros Nos EUA, a variação nas taxas de criminalidade é grande entre diferentes áreas urbanas e suburbanas, principalmente dependendo do estado e da região. Em muitas comunidades suburbanas e rurais foram desenvolvidas com um planejamento urbano que enfatiza a sensação de comunidade e vizinhança. Isso pode incluir a ausência de cercas para criar uma aparência mais aberta e amigável. Em algumas áreas urbanas do Brasil, a segurança pública pode ser uma preocupação significativa devido a taxas de criminalidade mais altas. Isso leva muitos brasileiros a optarem por medidas adicionais de segurança, como muros altos, cercas e a preferência por condomínios fechados. Valores Os salários na construção civil nos EUA são considerados competitivos. A demanda por trabalhadores qualificados, especialmente em períodos de crescimento econômico na construção, pode resultar em salários mais elevados. A remuneração pode variar consideravelmente de uma região para outra nos EUA. Os salários no Brasil variam dependendo da região, do nível de especialização e da demanda local por mão de obra. Grandes centros urbanos oferecem salários mais altos em comparação com as áreas rurais. Isso porque o custo de vida no país é geralmente mais baixo do que em muitas partes dos EUA, influenciando os salários. Deu para perceber que existem diferenças fundamentais na construção nos EUA e Brasil. Fatores históricos, culturais, climáticos e regulatórios afetam diretamente o setor em cada país. Mesmo assim, o mercado imobiliário interage continuamente com as necessidades dos consumidores, evoluindo ao longo do tempo. Aproveite a visita e leia o artigo sobre choque cultural para entender as principais diferenças entre os Estados Unidos e o Brasil!
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Empreendedores brasileiros nos EUA: veja os negócios que estão em alta 26 de março de 2024

Empreendedores brasileiros nos EUA: veja os negócios que estão em alta

Muitos brasileiros que decidem morar nos Estados Unidos buscam cada vez mais oportunidades de empreender e crescer na carreira profissional. Geralmente, são motivados pela segurança e estabilidade que o mercado americano oferece. É o seu caso? Atualmente, nos EUA, há inúmeros negócios comandados por brasileiros em diferentes segmentos. As iniciativas geram lucro e fortalecem o senso de comunidade, representando uma ótima maneira para ganhar dinheiro e estabilizar-se no país. Para falar mais sobre o assunto, convidei Simone Salgado, CEO da S. Group Investments e nossa idealizadora, a fundadora do Monkey Money USA, para falar mais sobre a realidade dos empreendedores brasileiros nos EUA. Se eu fosse você não perdia esse conteúdo por nada. Vem comigo! O atual cenário do empreendedorismo brasileiro nos EUA Basicamente, existem dois tipos de pessoas que buscam empreender nos EUA. Hoje, é possível encontrar tanto indivíduos saindo do Brasil com alto nível educacional, reserva estrutura financeira, quanto o imigrante comum, que precisa reaprender a viver em um outro país e em uma outra cultura. Sobre o primeiro grupo, Simone fala: "Hoje a gente vê muita gente saindo do Brasil já com dinheiro, já com educação, com estrutura, querendo morar nos Estados Unidos, principalmente na Flórida. [...] Esse é um tipo de empreendedor que já tem uma estabilidade, que já é empresário muitas vezes no Brasil e vem para cá ou para expandir ou para se estabilizar. [...] Imigrante comum: o início do sonho de empreender Porém, com relação ao imigrante comum, ela fala como, no início da adaptação, as oportunidades disponíveis são empregos no ramo da construção civil e da limpeza: "Agora eu acho que o imigrante comum... Eu posso falar por mim que vim há 25 anos. Nós temos poucas opções aqui, né? Se você não fala inglês, não tem documento no país, se não tem contatos, não conhece a cultura. A gente chega quase que um bebê aqui. Assim, é preciso reaprender primeiro até a viver mesmo em um outro país, em uma outra cultura. E a grande maioria das oportunidades são subempregos. Então o pessoal trabalha muito na construção civil e na limpeza basicamente. [...] E as oportunidades de empreender vão surgindo, porque a comunidade tem todas as necessidades que tinham no país de origem". Logo, há uma série de possibilidades de empreender nos EUA, voltado inclusive para os brasileiros residentes no país, justamente porque a comunidade brasileira tem todas as necessidades que tinham em seu país de origem. Estamos falando de produtos made in Brazil e serviços. Simone continua: "A gente tem uma gama de necessidades. Todas as que você imaginar no Brasil. De fazer a sobrancelha, de ir fazer o seu cabelo, de fazer as suas unhas. Tudo é oportunidade para empreender. E quando as comunidades são grandes e fortes, as pessoas começam naturalmente a empreender. E é aí que um microempresário vai engatinhando". Inclusive, tem pessoas que contam com talentos incríveis no Brasil, mas chegam nos EUA e acreditam que só têm chances de trabalhar em subempregos. Depois de um tempo, quando começam a perceber que existem outras oportunidades de empreender com talento, passam a se dedicar aos próprios negócios. Simone compartilha: "E a oportunidade é assim, ter realmente esse olhar, focar no que se sabe fazer, o que dentro dessa comunidade que fala minha língua, que é meu espelho, que entende o que é nosso jeito de ser, como que eu posso empreender? Aí vão nascendo esses empreendedores que vêm para cá, talvez sem a intenção primeira de empreender". O empreender depende de fatores internos e externos, mas é um fato que, nos EUA, por ser a maior potência mundial, a economia gira de um jeito mais dinâmico. O poder de compra é mais alto e ao contrário do Brasil, aqui o pagamento é semanal, possibilitando um giro maior no comércio em geral, consequentemente dá condições de vida mais digna para o trabalhador e com menos desigualdade. Mesmo a pessoa com empregos voltados a faxina, construção, alimentação, entre outros serviços, consegue, muitas vezes, produzir uma renda extra que realmente oferece mais qualidade de vida. Além de viver bem empreendendo, ainda há muitos casos em que os imigrantes conseguem mandar dinheiro para o Brasil. "Agora aqui [nos EUA] a pessoa da faxina, a pessoa que está na construção, um carregador, um repositor, consegue produzir uma renda que lhe dá dignidade. Essa diferença que os Estados Unidos conquistou [...] faz toda a diferença na economia e na possibilidade de empreender". Assim, as oportunidades para brasileiros não faltam no mercado de trabalho, seja como empreendedor, seja como profissional de qualquer ramo. Os negócios brasileiros em alta nos EUA Como falei anteriormente, existem chances de empreender em todos os setores, já que a comunidade brasileira apresenta todas as necessidades básicas e de serviço que tinham no Brasil. Apenas no Guia Monkey, é possível encontrar mais de 500 empresas brasileiras cadastradas atuando nos Estados Unidos. O Guia Monkey é uma plataforma de busca 100% gratuita e totalmente em português, na qual os consumidores podem pesquisar itens e serviços brasileiros em um só lugar. Os empreendedores também aproveitam a ferramenta para divulgar as suas marcas, fortalecendo a comunidade brasileira nos EUA e gerando uma economia circular. Por isso mesmo, atualmente, os setores possíveis para empreender nos Estados Unidos são diversos, tornando a experiência como imigrante bastante valiosa. Veja a seguir quais são os negócios brasileiros mais em alta por aqui! Beleza e estética Muitas pessoas apostam na área de beleza e estética, por exemplo, fazendo sobrancelhas, cabelo e unhas. Salões de beleza, spas e estúdios de massagem gerenciados por brasileiros têm se tornado cada vez mais populares. Isso inclui serviços de estética, cabeleireiro e massagens. Gastronomia Outro segmento movimentado por brasileiros nos EUA é o da gastronomia, alimentos e bebidas, pois, no Brasil, o sabor e a maneira de celebrar são únicos. Tem restaurante, lanchonete, delivery entre outras opções. Uma área que é um sucesso e todo mundo ama é o de bolos, pois o bolo de aniversário brasileiro é incomparável, muito diferente do americano. Educação Profissionais brasileiros também têm encontrado oportunidades no setor educacional, oferecendo aulas de Português para Estrangeiros, Dança, Música, entre outras atividades culturais. Algumas pessoas, inclusive, criam serviços especializados em cuidado infantil, incluindo aulas de idiomas e alfabetização para crianças. Serviços domésticos Outro segmento movimentado é o de serviços domésticos. Nesse caso, os negócios são voltados para a limpeza residencial e comercial, jardinagem, manutenção, cuidados para o lar, assim como para empreendimentos especializados em organização de ambientes. Construção Nos EUA, há uma grande demanda na área da construção civil. No entanto, muitas empresas têm dificuldade em contratar eletricistas, soldadores e carpinteiros, por exemplo. Devido à falta de mão de obra qualificada nos EUA, muitos brasileiros têm investido nesse tipo de negócio. Comércio e consultoria Também há empreendedores brasileiros dedicando-se inteiramente ao comércio eletrônico, vendendo produtos brasileiros nos EUA ou facilitando a exportação de produtos americanos para o Brasil. Ainda existem consultorias em imigração e serviços relacionados, como tradução e assessoria jurídica. Dicas para empreender com sucesso nos Estados Unidos O primeiro passo para ter sucesso financeiro como imigrante nos Estados Unidos é conhecer as leis do país. A legislação é diferente, assim como os impostos e as licenças. Por isso, é fundamental ter humildade e sabedoria para aprender primeiro ou buscar orientação de um contador, planejador financeiro ou mentor de negócio. Simone ainda considera interessante seguir as seguintes dicas: pesquisar o que a concorrência está fazendo e qual a demanda real do mercado para o serviço a ser oferecido; construir uma estrutura financeira, psicológica, de marketing e de conhecimento de negócio; planejar cada passo, de maneira otimista, mas realista; manter o negócio ativo nas redes sociais para promover a sua empresa e interagir com os potenciais clientes; participar de grupos locais para compartilhar informações relevantes sobre o seu negócio; criar conteúdos relevantes para o público-alvo; estar presente em eventos locais, feiras e encontros de networking (rede de relacionamento); identificar estratégias bem-sucedidas e adaptar ao seu contexto; estabelecer parcerias com outros empreendedores locais, como colaborações em eventos, promoções conjuntas ou apoio mútuo na divulgação; considerar a opinião das pessoas mais próximas, como companheiros e filhos, para evitar desgaste emocional, psicológico e financeiro para a família. Simone alerta: "Até onde você pode ir sem prejudicar a empresa ou a sua própria família? Porque imagina o desgaste emocional, psicológico e financeiro quando uma família está empreendendo. Às vezes com o único recurso que tem, de uma casa que vendeu se faz uma aposta. Então o planejar tem que vir muito rico de detalhes e disposto a aprender". Dica bônus Cadastre sua empresa no Guia Monkey assim que começar a operar. Ele é o parceiro ideal para quem está empreendendo nos EUA, pois conecta empreendedores brasileiros ao mercado americano ávido por produtos e serviços do Brasil, com mais de 500 empresas cadastradas. Ao se inscrever no Guia Monkey, sua empresa ganha destaque em um nicho específico. Isso facilita que clientes em busca de produtos brasileiros encontrem seu negócio, oferecendo uma vantagem competitiva importante no mercado americano. É importante ter em mente que o sucesso na divulgação do seu negócio leva tempo. Por isso, seja consistente em suas estratégias e esteja aberto para ajustar as ações conforme os feedbacks (opiniões) e os resultados obtidos. Até porque o marketing eficiente é uma combinação de criatividade, consistência e adaptação contínua. Sem dúvidas, há muitas oportunidades para empreendedores brasileiros nos EUA. Lembre-se de quão importante é planejar cada detalhe e ter o pé no chão ao abrir um negócio próprio. Também procure investir nos seus maiores talentos e inovar para se diferenciar, de forma a aproveitar ao máximo a dinâmica do mercado americano. Aproveite a visita e baixe o aplicativo Guia Monkey para ajudar a fortalecer a comunidade brasileira nos EUA!
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<h1>Glossário da construção em inglês: aprenda termos importantes</h1> 19 de março de 2024

Glossário da construção em inglês: aprenda termos importantes

Interessado em um glossário de construção em inglês? Se você está pensando em trabalhar neste ramo nos EUA, é essencial conhecer os termos certos e a pronúncia correta deles. Além disso, entender as diferenças entre a construção civil dos EUA e do Brasil pode te dar uma vantagem. Por isso, montei este guia com o vocabulário essencial da área e informações relevantes. Confira! Construção civil nos Estados Unidos Primeiro, vamos entender um pouco mais sobre o sistema de construção civil norte-americano. Já notou as diferenças com relação ao Brasil? Wood Frame Traduzido de forma literal, wood frame significa quadro de madeira. Mas este nome é dado porque o sistema de construção dos EUA é basicamente de madeira, diferente do uso de alvenaria lá no Brasil. Esse é, inclusive, um modelo de construção bem rápido e com algumas etapas preestabelecidas. Para o caso dos EUA, tem algumas vantagens específicas: nas regiões onde ocorrem mais terremotos, é um tipo de construção mais seguro e evita desabamento; em locais onde acontecem tornados, esse tipo de construção conta com danos econômicos menores, justamente por ser um tipo rápido e que gasta menos. Quando você assiste a um filme americano, por exemplo, consegue facilmente identificar esse tipo de construção, não é verdade? Hoje, isso já faz parte da cultura do país. Steel Frame Se wood frame é a estrutura de madeira, steel frame é a estrutura de aço, muito utilizada pelos norte-americanos. Também não se utiliza tijolos na construção, mas sim o aço, como o próprio nome já diz. É um tipo de construção que pode ser utilizado para levantar casas e prédios menores. Mas como se formam as paredes? Simples. São utilizados aços que são colocados de forma vertical. Depois, os profissionais revestem com placas especiais. E do lado de dentro, se usam drywalls. Drywalls E por falar nos drywalls, são materiais muito comuns na construção dos Estados Unidos. Hoje, no Brasil, a gente já vê alguns locais que utilizam esse tipo para dividir alguns ambientes, mas ainda não é tão comum encontrar casas feitas principalmente com esse material. Da mesma forma que a estrutura de madeira, são muito fáceis de serem colocados, práticos e rápidos. Se você quiser ainda fazer uma reforma na casa que precise mudar as estruturas de lugar, isso pode ser feito sem quebradeira e ainda sem comprometer em nada a estrutura do local. É bem mais econômico que a alvenaria, estilo mais comum lá no Brasil. Floor No Brasil são muito comuns os pisos de cerâmica. Por aqui, normalmente se utilizam os "Vinyl flooring". Nada mais é do que o piso vinílico. Eles são mais práticos de serem instalados, e contam com cores mais naturais. Eles se destacam também por serem resistentes e por trazerem para o ambiente um aspecto mais uniforme. Mas e os outros tipos de piso, como se fala em inglês? Confira: Piso cerâmico — ceramic floor; Piso cimentado — concrete floor; Piso elevado — raised flooring; Piso industrial em concreto — industrial concrete floors. Outros termos sobre fundamentos e estruturas E por falar em fundamentos e estruturas, temos outros termos que merecem a sua atenção para esse tópico. Confira alguns que selecionei: Fundação — foundation; Viga — beam; Coluna — column; Bloco de fundação — pile cap; Estrutura — structure; Estrutura de alumínio — aluminum structure; Laje — slab; Resistência — strength; Torção — torsion; Divisória de madeira — wooden partition. Outros termos que merecem a sua atenção Além desse dicionário, quero destacar algumas peculiaridades das casas nos EUA em comparação com o Brasil. Será que você já tinha notado? Entrada da casa A entrada das casas no Brasil para os EUA também tem algumas diferenças. Principalmente se a gente analisar as construções em grandes centros urbanos, lá no Brasil, temos imóveis com muros altos e, normalmente, a área de lazer fica no fundo. Por aqui, a parte da frente é geralmente aberta e com muitos jardins. Os jardins, inclusive, contam com um significado muito grande para os moradores. Eles normalmente cuidam muito bem de seus espaços, respeitando sempre a casa do vizinho. Vamos lá a alguns termos: Muro de arrimo — Retaining wall; Piscina — Swimming pool; Portão — Gate. Materiais de construção Ao longo do conteúdo, eu cheguei a mencionar algumas diferenças entre os materiais utilizados nos dois países. Como vimos, grande parte das obras nos EUA é feita com madeira ou estruturas de aço, enquanto no Brasil é a alvenaria que predomina, lembra? Além daqueles que eu já mencionei, trouxe outros termos que é importante de conhecer: Aço — steel; Aditivo — additive; Areia — sand; Areia fina — plastering sand; Areia grossa — sharp sand; Bloco — block; Cal — hydrated lime; Cimento — cement; Fibra de vidro — fiberglass; Gesso — plaster; Nata de cimento — cement slurry; Silicone — silicone. Ferramentas de drywall Claro, para quem deseja trabalhar com construção civil, seja onde for, precisa estar por dentro de algumas ferramentas e equipamentos utilizados para o trabalho. Para utilizar o Drywall, inclusive, existem ferramentas específicas às quais o profissional deve ficar atento. Aplicador de fita —  Homax Drywall Taping Hool É muito comum, por exemplo, o uso do Homax Drywall Taping Tool. Seu objetivo, como o próprio nome da tradução já diz, é garantir que a fita e a lama possam ser aplicadas em conjunto na parede. Com isso, o trabalho é muito facilitado. Ela também permite que você consiga colocar uma camada consistente de lama na fita. Automatic Tapers De forma literal, automatic tapers significa aplicadores automáticos. Essa ferramenta possibilita ainda mais profissionalismo para a aplicação do drywall, pois vai calcular corretamente a quantidade certinha de material para fixar o drywall na parede. Drywall Cart Carrinho de drywall é a tradução. E é justamente esse o objetivo da ferramenta. No dia a dia da construção, ela vai auxiliar a transportar as placas. Ou seja, a pessoa que vai participar de todo o processo não precisa carregar esse peso, basta colocar no drywall cart e levar para onde for preciso. Outras ferramentas Além das ferramentas de drywall, também é interessante conhecer o significado de outras ferramentas comuns no dia a dia da profissão. Confira algumas que selecionei. Alicate — plier; Andaime — scaffolding; Argamassadeira — mortar mixer; Carrinho de mão — wheelbarrow; Chave de fenda — screwdriver; Chave inglesa — wrench; Enxada — hoe; Escada — ladder; Furadeira — drill; Ferramenta — tool; Lixadeira — grinder; Machado — axe; Marreta — sledgehammer; Serrote — saw; Trena — tape measure. Técnicas de construção Se vai trabalhar com construção civil, precisa ficar por dentro das técnicas de construção, sejam elas quais forem utilizar. Estruturação — Framing Para começar, é importante guardar este termo, pois ele vai ser muito utilizado por qualquer profissional da área: framing. Trata-se basicamente da "estruturação" de modo geral. Encanamento — Plumbing Encanamento é plumbing. E por falar em hidráulica, se liga em outros termos que eu trouxe para te ajudar no dia a dia: Reservatório — tank; Tubo — pipe; Bomba hidráulica — pump; Estação de tratamento de água — water treatment plant. Chapisco — Roughcast Chapisco nada mais é do que a argamassa utilizada para cobrir tanto as paredes quanto o teto. A sua tradução, para o inglês, é roughcast. No que diz respeito ao revestimento, ainda temos: Argamassa — mortar; Reboco — plaster (para interiores) e render (para exteriores). Segurança no trabalho E, claro, não podemos deixar de lado alguns termos relacionados à segurança do trabalho. Em qualquer lugar em que você trabalhe, é preciso ficar atento com os equipamentos de proteção individual que devem ser utilizados, quando eles devem ser colocados, qual é a manutenção que você precisa realizar para que eles ofereçam a segurança, entre outros pontos. Confira alguns termos que eu selecionei: Capacete de segurança — hard hat; Cinto de segurança — safety harness; Extintor de incêndio — fire extinguisher; Óculos de segurança — safety glasses; Protetor auricular — earplugs ou earmuffs; Luvas de proteção — safety gloves; Botas de segurança — safety boots ou steel-toed boots; Máscara respiratória — respirator ou dust mask; Colete refletivo — reflective vest ou high-visibility vest; Protetor facial — face shield; Protetor contra queda — fall arrest system; Rede de segurança — safety net; Barreira de isolamento — safety barrier ou barricade; Sinalização de segurança — safety signage; Protetor de joelho — knee pads; Creme protetor — protective cream para proteção da pele contra determinadas substâncias, como cal (lime), cimento (cement), solventes (solvents) e resinas (resins); Fita antiderrapante — anti-slip tape; Protetor solar — sunscreen (importante para trabalho a céu aberto); Kit de primeiros socorros — first aid kit. E então, o que achou de conhecer um glossário completo deste assunto em inglês? Como vimos, temos algumas diferenças significativas entre a construção nos Estados Unidos e no Brasil. Conhecer os termos e se aprofundar um pouco mais nas diferenças que eu trouxe neste artigo fará com que você tenha muito sucesso na profissão! Se você quiser conferir um texto que eu trato também sobre emprego para brasileiros nos Estados Unidos, continue no blog e acompanhe o material!
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<h1>Mãos à obra! 5 diferenças das reformas de casas nos Estados Unidos</h1> 12 de março de 2024

Mãos à obra! 5 diferenças das reformas de casas nos Estados Unidos

Chegou na sua casa americana e está com várias ideais de projetos de melhoria? Calma lá, empreiteiro. Antes de mudar tudo, você precisa entender uma coisa muito importante: as reformas de casa nos Estados Unidos não são iguais às do Brasil. Se você já assistiu a programas como Property Brothers (Irmãos à Obra), do Discovery Channel, viu que Jonathan e Drew fazem reformas rápidas e quite different — bem diferentes. Aqui, você pode incluir tanto o design das casas, quanto os materiais e os métodos de construção que, aliás, são muito influenciados pela própria cultura dos EUA. Neste post, você vai conhecer 5 das principais diferenças das reformas de casa nos Estados Unidos e saber como fazer a sua. Come on — vamos lá! Reformas de casa nos Estados Unidos: as 5 principais diferenças Construção nos EUA é um assunto que pode ser muito complicado para os brasileiros. Afinal, as casas geralmente são de madeira, não tem muros, entre outros detalhes que podem fazer você comparar com o que tinha no Brasil. Mas, aqui, é importante abordar a construção americana como uma parte da cultura, seja pra você que vai viver, seja para você que vai investir em imóveis americanos. Isso porque, mesmo que queira seguir o estilo brasileiro, não é tudo que vai poder ser mudado. Por isso, é melhor começar entendendo como são as reformas de casa nos Estados Unidos. Veja as 5 diferenças a seguir! 1. Materiais e técnicas de construção No Brasil, a técnica de construção mais comum é a alvenaria. Ela envolve fazer a escavação da terra, colocar vergalhões — aquelas barras de aço —, erguer pilares, colocar blocos de concreto ou tijolos, fazer instalações... Enfim, vários tipos de processos, que envolvem diferentes materiais e podem ser mudados, conforme o projeto da sua casa e também de quem está fazendo. Nos EUA, o sistema já é diferente. Por aqui, usa-se muito o steel frame — estrutura de aço galvanizado — e a wood frame — estrutura de madeira — como a base da casa. Elas são responsáveis pela fixação de placas, como a Glasroc e a Exterior Insulation Finish Systems (EIFS) ou Sistemas de acabamento de isolamento externo , além do drywall na parte interna, que fecham toda a construção. É isso mesmo, as construções ou reformas de casa nos Estados Unidos seguem o estilo “construção a seco”, sem cimento, água e areia. Além disso, em vez de porcelanatos, os pisos das casas americanas costumam ser de madeira ou vinílico, já nas construções mais antigas, o taco também é bem popular. Mas por quê? Eu sei que é diferente, mas a escolha desses materiais tem diversas razões. Por exemplo, nos Estados Unidos, a madeira tem bastante qualidade e preços acessíveis e, em um estado onde neva muito, ela garante a proteção térmica da casa, bem como facilita na hora de instalar sistemas de calefação. Já a estrutura de aço galvanizado é leve, resistente e flexível, necessária para regiões onde ocorrem eventos sísmicos, como terremotos, furacões e tornados. Além de tudo isso, o resultado é uma obra feita de forma limpa e mais rápida. 2. Estilos arquitetônicos Quando a gente fala de estilos arquitetônicos nos EUA hoje em dia, é possível escolher vários deles para seguir, inclusive, dentro da mesma casa. Porém, alguns deles têm destaque há anos e fazem parte da cultura do país, como a gente vê com os estilos das casas americanas: Colonial Style (estilo colonial): datado dos anos 1600, são casas retangulares, com janelas simétricas e dois andares. Um exemplo é a casa do filme Home Alone (Esqueceram de mim, 1990), que é colonial com estilo georgiano; Farmhouse style (estilo casa de fazenda): reconhecido pelas casas retangulares, o estilo tem varandas frontais e usa materiais como madeira e pedras; Ranch style (estilo rancho): é o tipo de casa mais popular nos EUA, tem planta baixa em formato de “l”, “u” ou retangular e pode ter uma garagem anexa. Já na decoração, tem alguns estilos que fazem muito sucesso por aqui. O Provençal, por exemplo, tem origem na região de Provence, na França, e remete à vida campestre. Os EUA, conquistou principalmente as cozinhas, onde as portas dos armários são bastante trabalhadas, as cores são claras, e os móveis, de madeira. E no Brasil? Desde as intricadas igrejas barrocas do período colonial, passando pelas grandiosas construções neoclássicas do século XIX, até a influência modernista do século XX, cada era deixou sua marca nos estilos arquitetônico do país. O modernismo, em particular, com ícones como Oscar Niemeyer, trouxe uma identidade única à arquitetura brasileira, combinando formas ousadas com a paisagem natural. Além disso, influências indígenas, africanas e europeias se entrelaçam nas construções pelo país, criando um mosaico arquitetônico que conta a história de um Brasil multifacetado. 3. Regulamentações e códigos de construção Se você assistiu ao filme The money pit (Um dia a casa cai, 1986), viu Tom Hanks e Shelley Long correndo atrás da reforma de uma bela mansão em pedaços. No filme, as obras são paradas até o fiscal da prefeitura não entregar a licença, o que acaba com o sonho de a casa ficar pronta em “15 dias”, como prometido pelo empreiteiro. Parece um cenário de nightmare (pesadelo) para os brasileiros nos EUA, mas ele não só é comum, como também acontece no Brasil. Por lá, ele é exigido em obras complexas e se chama alvará de reforma. Por aqui, ele pode ser diferente em cada cidade, mas segundo a empresa de arquitetura Sketch Haus, o processo de reformas de casa nos Estados Unidos envolve este passo a passo aqui: dependendo da necessidade do projeto, você deve conseguir a licença, que pode ser elétrica, de construção ou de encanamento; ao entrar em contato com o departamento de construção da sua cidade, você deve solicitar os requerimentos de documentos; reunindo toda a papelada, é preciso pagar as taxas exigidas; então, o departamento faz a análise vindo até a construção e diz se o projeto atende os requisitos; conseguindo, você adquire a licença e pode começar ou continuar a reforma. Mas que tipo de alterações precisa de licença? Conforme a mesma fonte, algumas alterações já precisam de permissão, como: construir ou remover paredes; instalar ou remover portas e janelas; instalar ou remover pisos; instalar ou remover equipamentos a gás, elétricos ou de encanamentos. Para passar por tudo isso, um residential architect — arquiteto residencial — é indicado, já que ele é o profissional que entende dos códigos de construção, sabe quais materiais são permitidos e regulamentados para usar, e que conhece as restrições na área em que você tem a casa. No Brasil, dependendo da extensão e natureza da obra, pode ser necessário obter autorizações da prefeitura ou de órgãos reguladores. Projetos que alteram a estrutura original da propriedade ou seu uso geralmente exigem uma análise mais detalhada e a aprovação de profissionais habilitados, garantindo que tudo esteja em conformidade com as normas de segurança e urbanismo. 4. Custos e orçamentos Com a licença em mão, chega a parte boa de reformar! Mas antes dela...Você precisa contar os dólares e ajustar o budget (orçamento) necessário. Segundo a Forbes, o custo da construção de uma casa novinha nos EUA é de $150 per square foot, ou $150 dólares por pé quadrado, que significa mais ou menos 0,092m². Já o portal Homeguide calcula o custo entre $15 a $60 per square foot para uma reforma. Porém, tudo depende do tamanho da reforma, dos serviços e em qual estado dos EUA está. Por exemplo, nos dados da Homeguide, o custo médio da reforma de cozinha fica entre $10,000 e $50,000. Já o banheiro é a metade disso. Um quarto pode ser pintado pela faixa de valores entre $350 e $1,400, já a troca da parte elétrica inteira de uma casa fica na faixa dos $2,000 a $9,000. Além disso, se você estiver em Seattle, o custo per square foot fica entre $20 e $95. Mas, se estiver em New York, ele chega a $25 – $150 per square foot. 5. Cultura de DIY (faça você mesmo) O Do it yourself — faça você mesmo — se tornou popular no Brasil há algum tempo, mas, na verdade, é praticamente um estilo de vida. Aliás, um que é bem antigo. História do DIY Segundo o portal Science Museum, a história é longa, e o livro Mechanick Exercises (Exercícios mecânicos), de Joseph Moxon, é o “avô” dos manuais de DIY. Publicado por volta de 1683 a 1685, ele ensinava as pessoas a ser ferreiros, desenhar, imprimir livros... Enfim, pôr a mão na massa. De lá pra cá, mais pessoas começaram a ensinar outras a desenvolverem essas manual skills — habilidades manuais. No século XIX, aprender por si mesmo, inclusive, era muito incentivado. Com o aumento populacional, a necessidade de fazer as coisas em casa aumentou, pois os produtos eram caros. Aliás, algo que se intensificou no século XX com as duas grandes guerras e a Grande Depressão. Nos anos 1950 e 1960, o DIY começou a fazer parte do lifestyle (estilo de vida), já que as pessoas trabalhavam menos, começaram a comprar casas e passar mais tempo com as famílias, podendo desenvolver seus hobbies e projetos. DIY hoje em dia Agora, o DIY é mais fácil pois, além dos milhares de conteúdos no Youtube, você encontra ferramentas e produtos que facilitam o resultado final. Não mais, por necessidade, hoje as pessoas aderem ao DIY até com uma nova roupagem: o Maker Movement (Movimento do fazer) em que as pessoas se envolvem em projetos manuais e aprendem habilidades porque querem explorar algo novo e desenvolver seus hobbies. DIY e reformas de casa nos EUA Okay, e o que tudo isso tem a ver com as reformas de casa nos Estados Unidos? Tudo. Afinal, na década de 1950, além de aprender as habilidades manuais, também havia uma grande influência do American Dream (sonho americano), que fazia com que as pessoas quisessem consumir e seguir as tendências. Hoje, o DIY na construção ajuda não só a mudar o estilo do seu home sweet home – lar doce lar –, o que valoriza a casa, mas também poupa custos, quando você sabe o que e como fazer. Aliás, nesse sentido, a ajuda é grande. Além dos milhares de tutoriais, nos EUA é muito fácil encontrar materiais que facilitam a vida, como você vê no vídeo do canal Nossa Vida USA, que visita uma loja de construção completíssima. Assim fica fácil fazer reformas de casa nos Estados Unidos! Veja só: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=Eb-5AWl3SB8&ab_channel=NossaVidaUSA[/embed]   A construção de casas e suas reformas variam entre os países. Por isso, é importante saber que, aqui nos EUA, você não deve fazer uma reforma sem antes saber como tudo funciona. Afinal, as reformas de casa nos Estados Unidos são bem diferentes das do Brasil, e podem exigir procedimentos e licenças específicas. Além disso, o estilo arquitetônico, o uso de materiais e até o estilo de fazer você mesmo são diferenciais que vale a pena entender. Assim, você reforma a sua casa sem problemas e pode deixá-la com carinha americana e alma brasileira. Depois de conhecer sobre construção, você pode usar isso no seu próprio negócio. É só descobrir como empreender nos Estados Unidos!
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<h1>Visite a Pennsylvania EUA! 5 lugares para conhecer</h1> 27 de fevereiro de 2024

Visite a Pennsylvania EUA! 5 lugares para conhecer

Que nos perdoem as maravilhosas New York e Boston, mas a Costa Leste dos EUA tem muitas atrações para oferecer, tanto para os nativos como para os imigrantes. É o quinto estado mais populoso dos Estados Unidos, com quase 13 milhões de habitantes, mesmo não estando nem entre os 30 primeiros com maior área. O que isso significa? Significa que muita gente gosta desse pedaço de terra chamado Pennsylvania, ué! O estado é um verdadeiro caldeirão cultural, composto por imigrantes do mundo todo. Isso porque nem começamos a falar das atrações de lá. Neste post, vou te mostrar o que há para fazer na Pennsylvania e as dicas para que a sua visita seja inesquecível. Bora lá! Visit PA - Site Oficial de Turismo Bom, para começar com o pé direito, nada melhor do que começar com um site oficial, né? O Visit PA é a página do estado para turismo e lá você encontra informações sobre: coisas para fazer; lugares para visitar; locais para se hospedar; ideias de viagens; destinos; promoções de eventos na Pennsylvania. Dar uma navegada no site é uma ótima ideia, já que você encontrará ideias de atividades para fazer indoors (dentro de locais fechados) e outdoors (ao ar livre). A página é diversa e oferece muitas sugestões, de museus até trilhas naturais dentro do estado. Afinal, nada melhor para manter a mente saudável do que aquele contato natural com a natureza. Corre lá! Instagram de hikes A Pennsylvania tem milhares de trilhas para quem curte hiking, aquelas caminhadas em trilhas que duram geralmente um ou dois dias. Alguns exemplos são: Pinnacle Trail, na Hawk Mountain, na cidade de Hamburg; Falls Trail, no Ricketts Glen State Park, na cidade de Benton; Canyon Vista Trail, no Worlds End State Park, na cidade de Forksville; Shades of Death Trail, Hickory Run State Park, nas Pocono Mountains, na cidade de White Haven; Mount Joy Trail até o Mount Misery Trail Loop, no Valley Forge National Park, na cidade de King of Prussia. Busque esses nomes no Instagram para encontrar dicas de trilhas, caminhos e até parceiros de caminhada, por que não? Além disso, vou te indicar três contas dedicadas ao hiking na Pennsylvania: Hike Pennsylvania; Hikers of Pennsylvania; conta da Emily Scalzo, que está sempre mapeando as trilhas do estado. Ferramenta de temperatura do iPhone Antes de sair explorando o estado, dê uma olhadinha no seu iPhone e procure a ferramenta de temperatura. Com essa consulta, você poderá programar a viagem de acordo com a temperatura atual. Lembre-se de que a Pennsylvania faz parte da East Coast (costa leste) dos EUA, mais ao norte do país. Ou seja: quando faz frio, é frio mesmo. Frio do tipo "Neve entupindo a sua porta de entrada" e não frio "Vendo Netflix sob os cobertores, friozinho gostoso #paz". Maps - Explore a Região Utilize o Google Maps para entender melhor a região que você quer visitar. Se estiver se sentindo mais old school, pode até comprar um mapa em papel nas bancas de revistas, agências de turismo ou em lojas de conveniência de beira de estrada. Quais são os melhores lugares para conhecer em Pennsylvania, EUA? Agora que eu te dei algumas dicas preliminares, nada como conhecer os nomes específicos dos lugares para visitar, né? Bora lá, passando pelas grandes cidades e por outros pontos turísticos imperdíveis. 1. Pittsburgh Uma das atrações que mais bombam em Pittsburgh é o Carnegie Science Museum, para fãs de ficção científica e exploração espacial. Lá você confere, por exemplo, uma exposição que oferece aos visitantes uma visão realista sobre como seria a vida em Marte. Ah! Um modo de se integrar mesmo à galera de Pittsburgh é assistir aos jogos do Steelers, um dos principais times de football da liga nacional, a NFL. Caso tenha passado pela cidade (ou planeje passar um dia), certamente já deve ter visto uma galera usando umas roupas folgadonas nas cores preto e amarelo. Se você for mais uma pessoa do beisebol, a cidade também tem um time, os Pinguins. Outra coisa que você não pode deixar de fazer em visita à cidade é dar uma volta no principal bondinho que sobe o Monte Washington. A vida é espetacular, e esse passeio rola desde 1877. Pra que ter um cartão-postal se você pode simplesmente visualizar tudo do alto, não é? Por fim, uma atração cult de Pittsburgh é o museu de Andy Warhol, um dos artistas mais cultuados do país e responsável por aquela banana em camisas vestidas por pessoas em bairros descolados da sua área e pela pintura da sopa Campbell's. 2. Philadelphia Você é uma pessoa eclética? Digo, realmente eclética? Então, faça o seguinte: visite o Museu de Arte em Philadelphia, para conferir pinturas de Picasso, Monet e Dalí. Mas não é só chegar confortavelmente de Uber, não. O esquema é que o Museu de Arte fica nas escadarias em que rolou aquela cena do primeiro filme "Rocky", em que o protagonista sai correndo e dá socos no ar. Portanto, se você é uma figura realmente eclética, suba os 72 graus e depois confira os quadros do Picasso, que tal? Você faz um bom exercício e ainda fortalece a mente. Lembra-se da dica do tópico acima, de ver um jogo do Steelers? Em Philadelphia, há outra opção: o Eagles, que usam as cores verde, branco, preto e prata. Inclusive, "as Águias de Philly" são um dos times favoritos para ganhar o campeonato de 2023, cuja final (o Super Bowl) é em fevereiro de 2024. Há também o time de basquete, o 76ers, que é bem popular. A verdade é que eu precisaria de mais um texto de 10.000 palavras para falar tudo o que você pode fazer em Philly, uma das cidades mais legais dos EUA. Mas, segue aqui algumas: visitar a casa onde viveu Edgar Allan Poe; se empanturrar com os inúmeros sanduíches que existem na cidade, como o de porco assado (Roast Pork); curtir a cena noturna, que gerou bandas como o The Roots. E olha que legal: você vai encontrar muitos imigrantes brasileiros na Philadelphia, viu? Tem inclusive o Brazilian Day Philadelphia, um evento anual que ocorre em setembro para celebrar o Dia da Independência do Brasil. Desde 2014, a série de eventos inclui uma cerimônia de hasteamento da bandeira na cidade, apresentações e aulas de Capoeira no Centro Cultural Project Capoeira, localizado na 1213 Race St, além de outras atividades artísticas e culturais. 3. Pocono Mountains As montanhas Pocono estão localizadas a mais ou menos 90 minutos de carro, saindo do norte de Filadelfia. Elas têm uma infinidade de atrações ao ar livre. No verão, você pode fazer suas caminhadas por um local paradisíaco ou andar de mountain bike. Já no inverno, rola até esqui. Também há atrações mais modernas, como um terreno imenso para a prática do paintball. Você vai poder caçar aquele seu desafeto no meio de castelos, tanques e pontes que atravessam rios e floresta. Além disso, é nas montanhas Pocono que você encontra "Niágara da Pennsylvania", ou Bushkill Falls. São mais de mil quilômetros de queda d'água para te hipnotizar. Você ainda poderá passear por trilhas arborizadas, pontes e passarelas que levam os visitantes por oito cascatas. Na Trilha Vermelha, de cerca de 3 quilômetros, você pode ver todas as cachoeiras de uma só vez. Bushkill Falls também oferece áreas de lazer, pescaria e opções gastronômicas. O lugar está aberto de abril a novembro — se fizer bom tempo, então é bom checar antes. 4. Lancaster County O condado de Lancaster tem muitas atrações para aquelas pessoas que adoram viajar no tempo. Esta região oferece experiências que te transportam para séculos antigos, com atividades como passeios a cavalo e de charrete, compras de antiguidades e excursões panorâmicas de trem. Na hora de dormir, você pode se hospedar no Red Caboose Motel, na cidade de Ronks. Esse lugar histórico permite que você passe a noite em um vagão que foi reformado para servir como retiro para casais e famílias. Enquanto muitos dos quartos-vagão conseguem acomodar duas, três ou quatro pessoas, o vagão grande família e o vagão de bagagem acomodam seis pessoas, além de geladeira e micro-ondas. Lembre-se de que o "motel" dos EUA não é o mesmo "motel" do Brasil, ok? Nos EUA, o termo também é utilizado para acomodações em beira de estrada. Por isso, é tranquilão levar a família e os amigos. Mas voltemos às atrações de Lancaster. Na Turkey Hill Experience, você pode montar e saborear seu próprio sorvete. Um sonho, né? Também há a Lancaster Science Factory, um museu de ciência para crianças e adultos "de exatas" curtirem um workshop e aprender mais sobre engenharia e mecânica. 5. Hershey Olha, eu sei que, em algum determinado momento da sua vida, você quis visitar a fábrica de chocolate do Willy Wonka. Eu simplesmente sei. Mas não julgo, e inclusive dou uma sugestão melhor: a Hershey! E não estou falando de uma simples empresa, mas de uma cidade inteira. A história é a seguinte: Milton S. Hershey fundou sua famosa empresa de chocolates em 1894, mas não parou por aí. Ele usou as suas economias (alguns bilhões de dólares, nada demais) para construir : Hersheypark; ZooAmerica; Hotel Hershey, com um spa cujo tema é chocolate; Milton Hershey School para crianças carentes. É por essas e outras que a cidade, começou se chamando Derry Church, mas mudou o nome para... Hershey! Em um dos tours, você aprenderá tudo sobre a fábrica de chocolate em um passeio interno gratuito (em um carro em formato de chocolate) no Hershey's Chocolate World ou em uma visita ao museu Hershey Story. Contudo, a cidade não se resume ao chocolate. Você vai poder tomar cerveja artesanal, assistir a shows e até mesmo brincar com falcões. Há tantas coisas para fazer nessa cidade que apenas um dia não será o suficiente! Se eu fosse você, começava a pensar até na possibilidade de passar as férias lá. Para finalizar o post, uma curiosidade: nem Pittsburg e nem Philadelphia são a capital do estado da Pennsylvania. Esse título vai para Harrisburg. Se você sentir uma vontade incontrolável de conhecer tudo o que o estado tem para te oferecer, pode visitar o Wildwood Park, que fica lá. Curtiu saber mais sobre o estado da Pennsylvania, EUA? Desde as belezas naturais até o movimento da cidade grande, passando pelo amor que a galera tem pelos esportes, esse é um dos estados dos EUA que eu mais gosto. E aí, gostou das informações? Quer acrescentar algo ou puxar uma discussão? Então, deixe o seu comentário no post!
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<h1>4 diferenças entre o sistema bancário dos EUA e do Brasil</h1> 20 de fevereiro de 2024

4 diferenças entre o sistema bancário dos EUA e do Brasil

Você sabe qual é a diferença entre os bancos nos EUA e do Brasil? É importante entender as particularidades de cada um dos sistemas bancários. Afinal, sua vida terá influência direta com regras e legislações específicas desse local, concorda? Taxas cobradas, normas, o que é preciso para abrir uma conta, quais são as políticas para uma transferência bancária, entre outros pontos. Quem vive nos EUA também precisa ter esse entendimento na ponta da língua! Por isso, eu preparei este conteúdo para que você tire dúvidas a respeito do tema. Continue a leitura e saiba mais! Como funciona o sistema bancário dos EUA? Se, no Brasil, quem controla todo o sistema é o Banco Central, nos EUA temos o Federal Reserve. Mais conhecido como Fed, ele tem como objetivo fazer o que todo sistema bancário central de cada país faz: o controle de tudo o que acontece no sistema do país. Assim, estabelecem regras e outras definições para trazer mais segurança para o sistema financeiro e também para os clientes. História do Fed Vamos com um pouco de história? O Fed foi criado no ano de 1913. Naquela época, havia o interesse por parte dos Estados Unidos de dar uma resposta para as frequentes crises econômicas que o país vinha passando. Dessa forma, o governo tinha a intenção de que o Fed funcionasse como o "banco máximo". Ou seja, qualquer decisão tomada a respeito do sistema no país seria tomada por essa instituição. Além disso, esse banco seria responsável por fazer um controle das turbulências que a nação vinha passando nas últimas décadas. Assim, era possível manter a inflação sob controle, traçando ações sempre que os números desviassem da rota. Quando analisamos qual é o objetivo do Banco Central no Brasil (traremos sobre isso em outro tópico), temos um primordial: o controle da inflação. Mas o Fed tem outro objetivo além desse, diferentemente de grande parte dos bancos centrais ao redor do mundo. Essa meta é a de manter o pleno emprego no país, mesmo que esse não seja um intuito fixo por parte da instituição. Taxa de juros Um dos principais pontos que reforça a importância de ter o conhecimento a respeito do sistema financeiro do país onde você vive são as taxas cobradas. Afinal, isso vai refletir diretamente nos impostos que você paga e nas possibilidades de utilizar os serviços oferecidos por aquela nação. De forma geral, quando a inflação do país está abaixo do esperado, os juros tendem a ser reduzidos. Juros mais baixos tornam o crédito mais acessível, incentivando as pessoas a consumirem mais. Esse aumento no consumo é benéfico para a economia, mas pode, eventualmente, levar a um aumento nos preços. Por outro lado, se a inflação estiver acima do valor considerado ideal pelo governo, o Banco Central (como o Fed nos EUA) pode optar por elevar os juros. Com juros mais altos, o crédito se torna mais caro, o que pode desestimular o consumo e, consequentemente, levar a uma redução nos preços dos produtos. Como funciona o sistema bancário do Brasil? Agora que você já sabe um pouco mais sobre como funciona o sistema bancário dos Estados Unidos, vou explicar sobre o sistema bancário do Brasil. O Banco Central é também conhecido como Bacen. Ele faz parte do Governo Federal e está ligado ao Ministério da Fazenda. História do Bacen Vamos com um pouco de história por aqui também? Essa instituição que tem como objetivo fazer o controle do sistema financeiro no país foi criada em 1964. Naquele período, tudo o que estava relacionado ao Conselho Monetário Nacional precisaria passar pelo Bacen. Ou seja, assim como nos Estados Unidos, onde o Fed funciona como o banco dos bancos, sendo a principal instituição do sistema no local, no Brasil o Bacen também tem essa classificação. É o Bacen o principal responsável por trazer mais estabilidade para a economia do país. É principalmente o Bacen a instituição financeira responsável por fazer um contato próximo entre o sistema do país e dos outros países do mundo. Afinal, não é só os Estados Unidos e o Brasil que contam com uma instituição como essa. Ela está presente em diversas partes do mundo levando em consideração as particularidades e a realidade de cada local. Principais funções do Bacen E quais são as principais funções que o Bacen tem em nosso país? Alguns tópicos podem ser destacados. Entre eles, ressalto: como vimos, trata-se de uma das principais instituições do país, sendo responsável especialmente por fazer com que as contas do Governo fiquem protegidas; realizam a administração das moedas estrangeiras; fazem a gestão de todos os bancos do país, tanto públicos quanto privados; fazem a gestão das reservas cambiais; emitem a moeda do país, entre outros. Quais são as principais diferenças entre eles? Já que entendemos um pouco mais sobre os sistemas financeiros tanto dos Estados Unidos quanto do Brasil, é o momento de conhecermos algumas das principais diferenças entre eles. Acredite: o sistema financeiro brasileiro pode parecer muito avançado em vários aspectos. 1. Pagamento de contas Se você deseja fazer o pagamento de alguma conta, hoje é tudo muito simples. Do seu sofá, basta acessar o aplicativo de sua instituição, selecionar o serviço que deseja fazer o pagamento, digitar o código de barras (ou fazer a leitura, se o seu app tiver essa solução) e pronto! Sem falar que muitas contas hoje podem ser pagas com PIX: só ler o QR code, Tudo muito rápido, simples e prático, não é verdade? Nem precisa sacar o dinheiro e ir até a uma loja, por exemplo. Já nos Estados Unidos, boa parte das pessoas ainda pagam suas contas por meio de cheque e também pelo correio. Essas contas são de energia elétrica, telefonia, TV por assinatura, entre outras. É comum até mesmo que as cobranças já venham com o próprio envelope para que as pessoas possam colocar o cheque. Se a gente comparar com a realidade brasileira vira outra história, não é verdade? 2. Uso de cheque O uso de cheque no Brasil tem ficado cada vez mais para trás. No ano de 2021, com a modalidade do PIX, esse tipo de pagamento teve uma queda ainda mais significativa. Para se ter uma ideia, em 2022, o valor foi 94% menor do que em 1995. Já nos EUA, a preferência pelo talão de cheques se dá, em grande parte, pela extensão da população que ainda não se adaptou aos serviços mais digitais, como é o caso da maioria dos países. 3. Transferência entre contas Hoje, com o Pix e avanço da possibilidade do Pix internacional, os brasileiros têm uma facilidade muito grande de fazer transferência entre contas. Seja fim de semana, seja à noite, com essa modalidade, o dinheiro cai na hora. Se você optar pelas modalidades mais tradicionais, como a de Ted ou Doc, o dinheiro pode cair no mesmo dia depois de um certo horário ou no dia seguinte. Mesmo se comparando com esse último exemplo, ainda estamos mais avançados do que o sistema financeiro dos Estados Unidos. Nos EUA, uma transferência entre bancos pode durar entre 3 e 5 dias úteis. Vai depender de qual é a sua instituição e quais são os prazos que eles preestabeleceram. Isso acontece porque grande parte das empresas, principalmente as menores, ainda não contam com acessos a redes de pagamentos que processam as transferências no mesmo dia. 4. Banco públicos x bancos privados Nos Estados Unidos, a maioria dos bancos é privada, com gigantes como JPMorgan Chase, Bank of America e Wells Fargo liderando o mercado, e o sistema é supervisionado por agências governamentais, a exemplo do próprio Fed. Curiosamente, eles têm o Bank of North Dakota, que é uma exceção: um banco estatal criado para apoiar o desenvolvimento econômico local e atender às necessidades financeiras específicas de North Dakota. No entanto, não existem "bancos públicos" nos EUA da mesma forma que no Brasil. Em solo brasileiro, temos uma combinação de bancos públicos e privados. Instituições como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, controladas pelo governo, são fundamentais em áreas como agricultura e habitação. Enquanto isso, bancos privados, como Itaú Unibanco e Bradesco, também têm uma presença marcante no mercado. Bancos 100% digitais: como funcionam? Como o próprio nome já diz, os bancos digitais são aqueles em que a maioria dos serviços oferecidos (ou até mesmo todos eles) são feitos por aplicativos e pela internet de modo geral. Ou seja, você, com acesso à internet, seja onde estiver, pode fazer transferências, fechar contratos, pegar crédito com as instituições, entre outros serviços comuns de todas as empresas desse ramo. Com isso em mente, você deve estar se perguntando: se é tudo online, eu posso usar os mesmos produtos e serviços de um banco do Brasil se eu estiver nos EUA? Depende. É preciso antes de mais nada entender quais são as particularidades da instituição da qual você é cliente, quais são as regras para quem mora no exterior ou para quem faz uma viagem. O cartão de crédito, por exemplo. Em algumas instituições, é emitido pela bandeira Mastercard. Trata-se de uma bandeira aceita em grande parte do mundo. Muito provavelmente você vai poder utilizá-lo se estiver morando nos EUA, mas ficando sempre atento se a sua instituição cobra taxa para fazer as transações fora do solo brasileiro. Também é interessante verificar quais são os bancos digitais presentes nos Estados Unidos. O país conta com alguns deles e que oferecem os mesmos diferenciais que o Brasil. Sendo assim, você vai conseguir abrir uma conta (de acordo com as normas da instituição) sem muita burocracia ou trabalho. Porém, no geral, para imigrantes, são pedidos alguns documentos, como: passaporte; SSN (social security number); comprovante de residência. Spoiler: em breve, eu, seu melhor amigo aqui nos EUA, trarei novidades. O Monkey Money APP, também é um neobank. Isso mesmo, um banco digital que contará com 4 serviços em 1 só APP, tudo o que você precisa em um só lugar, na palma da sua mão. Com os nossos serviços você terá uma conta digital com cartão de débito Mastercard, poderá fazer remessas de dinheiro para o Brasil, enviar e pagar seus amigos com o Monkey, além de descontos e vantagens com cashback via e-gift cards. E o melhor: tudo com suporte em português, simples e confiável! Fique ligado, viu? E então, o que achou de conhecer um pouco mais sobre a diferença entre os bancos dos EUA e o sistema financeiro no Brasil? Ter esse tipo de conhecimento é essencial para você que mora fora e precisa tomar decisões mais efetivas. Mas, além de entender o sistema bancário, é fundamental dominar o vocabulário financeiro para não passar perrengue. Confira meu artigo e veja as expressões mais importantes!
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<h1>Casas de concreto vs. casas de madeira: entenda essa diferença cultural</h1> 13 de fevereiro de 2024

Casas de concreto vs. casas de madeira: entenda essa diferença cultural

Caso você seja um imigrante que viveu boa parte da vida no Brasil antes de vir para os EUA, deve ter tomado um susto quando notou que as casas americanas não eram de alvenaria. Se você viveu pouco tempo na América do Sul, provavelmente estranha as fotos de casas brasileiras. Nesse duelo "casas de concreto x casas de madeira", quem vence? Bom, as razões para que cada modelo seja adotado em cada país não são aleatórias. Têm a ver com tradição, praticidade e condições climáticas. Neste post, vou te guiar pela história de cada modelo, as vantagens, desvantagens, impactos ambientais e outros fatores. Let's go! Bora lá! Tradições construtivas e históricas Por que as casas americanas e outros imóveis são construídos com madeira? Bom, é uma questão histórica e prática. EUA Quando os colonizadores europeus chegaram aos Estados Unidos, optaram por construir muitas casas e edifícios comerciais com esse material simplesmente porque havia muita madeira disponível! Além disso, muitos colonos escolheram a madeira como material de construção porque as estruturas podem ser construídas mais rapidamente do que com tijolo ou cimento. Desse modo, eles se estabeleceriam mais rapidamente ali na nova região que escolheram para morar. Brasil Já no Brasil, o concreto e a alvenaria mandam. Uma curiosidade que explica isso: a estrutura de madeira contribui para manter o calor dentro. Nos Estados Unidos, isso é muito importante, já que as temperaturas são (em média) mais baixas. No Brasil, rola justamente o contrário, a alvenaria mantém o calor fora — afinal, nesse país as temperaturas são bem mais altas, em média. Além do mais, os construtores do Brasil já estão habituados aos projetos com concreto. Clima e geografia Ok, mas por que os americanos amam uma casa de madeira até hoje? É só porque o visual é bonito e aparece nos filmes? Não! Muito além das questões históricas e de disponibilidade, há outros motivos, relacionados ao clima, à geografia e à segurança dos habitantes. Wood frame: a escolha americana Primeiro, esse estilo tem um nome: wood frame (forma ou estrutura de madeira). Como a essa altura você já sabe, os Estados Unidos são um país em que a temperatura varia bastante, até dentro da mesma cidade. Por conta dessa característica, é preciso algumas condições especiais para que os moradores não congelem e peguem fogo no mesmo ano. Isolante térmico Entra em cena o modelo wood frame. Afinal, a madeira é um ótimo isolante térmico, o que já é uma mão na roda para enfrentar aquele clima frio que rola durante boa parte do ano. Do mesmo modo, durante o verão, a casa não vira um daqueles churrascos coletivos que rolam no Texas. Mais resistência à intempéries Outro ponto a ser levado em consideração é a quantidade de intempéries que rola. Não me refiro apenas às chuvas, mas aos tornados, enchentes e terremotos. Nem todos acontecem na mesma região, mas todos rolam dentro dos EUA, em um momento ou outro. Para lidar com isso, a construção em madeira garante alguns benefícios e segurança nesses cenários. Posso citar: em caso de terremoto, a madeira costuma ser mais segura, uma vez que ela tem mais flexibilidade que outros materiais, como o concreto. Isso dificulta o desabamento; em caso de tornado, a mesma flexibilidade também ajuda, evitando que a casa vá, literalmente, para o meio do turbilhão; em caso de enchente, as casas de madeira podem ser, simplesmente, transportadas para um local mais seguro! Esses são alguns dos motivos que fazem o wood frame ser tão difícil de largar, mesmo com alguns problemas ambientais — vou falar deles daqui a pouco! Alvenaria: a escolha brasileira No Brasil, a alvenaria é amplamente utilizada na construção de casas, e essa escolha é influenciada por vários fatores. Clima tropical e subtropical Grande parte do Brasil tem clima tropical ou subtropical. A alvenaria, especialmente a construção com tijolos de cerâmica ou blocos de concreto, oferece uma boa capacidade de isolamento térmico, ajudando a manter as casas frescas durante o calor e proporcionando conforto térmico. Durabilidade A alvenaria é resistente a diversas condições climáticas presentes no Brasil. Embora furacão, tornado e terremotos não façam parte do cotidiano do país, estamos falando de situações como chuvas intensas, umidade e calor elevado. Casas de alvenaria tendem a ter uma longa vida útil e requerem menos manutenção em comparação com algumas outras formas de construção. Recursos naturais O Brasil é rico em argila, que é uma matéria-prima essencial para a produção de tijolos de cerâmica. A disponibilidade desse recurso influencia a escolha da alvenaria como método de construção predominante. Proteção contra pragas A alvenaria oferece uma barreira sólida contra pragas, como térmitas, que podem ser um problema em algumas regiões do Brasil. Estilos arquitetônicos O estilo arquitetônico predominante nos EUA é o colonial. O nome desse modelo de arquitetura carrega a influência cultural dos primeiros europeus que se estabeleceram nos Estados Unidos, no século XVII (ou seja, de 1600 para frente). Essas construções refletem as muitas tradições de construção dos colonos europeus. Eles incluem, entre outros estilos, Colonial Holandês, Colonial Francês, Colonial Alemão, Colonial Espanhol e Colonial da Nova Inglaterra. Algumas das características desse estilo são as seguintes: design simples e tradicional; exteriores simples, com enfeites mínimos; construída em madeira (principalmente), tijolo ou pedra, conforme a região e época; formato retangular e preocupação com a simetria das formas para deixar tudo bem equilibrado, em termos de tamanho; porta central; apresenta colunas de entrada frontal simétricas; utilização de janelas de guilhotina dupla (double sash windows); geralmente utiliza cores neutras suaves; espaços de convívio no térreo, enquanto o andar (ou andares) superior é utilizado para os quartos. Outros estilos americanos Apesar de o colonial ser o mais comum, também há outros como o vitoriano e o Cape Cod, que faz referência a um dos principais destinos de férias dos americanos de todas as idades. De modo bem resumido, uma casa Cape Cod é uma construção pequena, retangular e sem muitos adornos, de um a um andar e meio, com frontões laterais e um telhado inclinado para evitar que a neve se acumule. Uma chaminé central e tetos baixos ajudavam a manter a casa aquecida. Estilo arquitetônico brasileiro Já o estilo arquitetônico das casas residenciais do Brasil é mais eclético. Desde as construções coloniais portuguesas até as influências indígenas e africanas, cada grupo deixou sua marca no tecido arquitetônico do país. No século XX, com a modernização e urbanização do Brasil, surgiram novos estilos arquitetônicos, muitos dos quais foram influenciados por movimentos internacionais, mas adaptados ao contexto brasileiro. Aquelas casas no meio do terreno, que dão direto para a rua, sem muros, não são tão comuns no país. Em muitas cidades brasileiras, as casas são construídas mais para dentro do lote, muitas vezes cercadas por muros. Além disso, o sistema construtivo utilizado no Brasil não é a madeira, mas a alvenaria. Trata-se de uma mistura de pilares e vigas de concreto, completadas com paredes de tijolo e cerâmica. Por fim, no século XX, o Brasil se tornou um epicentro da arquitetura modernista. Arquitetos como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa trouxeram inovações que combinavam formas modernas com características brasileiras. Sustentabilidade e materiais O hábito americano de extrair madeiras da floresta, mais antigo do que comer peru no Thanksgiving Day, não vai acabar tão cedo. Afinal, como vimos anteriormente, há diversos benefícios para que as casas de madeira continuem existindo. No entanto, já há um bocado de pessoas coçando as cabeças e fazendo interrogação com esse hábito, uma vez que ele tem um preço ambiental elevado para toda a população. Madeira em números De acordo com a versão americana do Diario AS, jornal espanhol, especialistas em floresta estimam que, em 1630, cerca de metade de toda a área dos EUA era de floresta — isso dava uns mil milhões de acres, mais ou menos. Já em 1910, essa marca caiu para aproximadamente 721 milhões de acres. Esse desmatamento generalizado levou, por exemplo, à extinção de muitos animais, além das consequências a longo prazo. No século XX, o desmatamento e a degradação dos ecossistemas motivaram muitos ambientalistas a apelar ao governo para exercer mais controle sobre o setor madeireiro. No entanto, os Estados Unidos continuam a ser um interveniente significativo no mercado global de madeira, ocupando o primeiro lugar na lista dos países com os maiores volumes de colheita anual. Além disso, há a questão dos incêndios. A revista Time chegou mesmo a fazer uma reportagem com o nome "Why Is the U.S. Still Building Homes With Wood? (Por que os Estados Unidos ainda estão construindo casas com madeira?). Madeira: o material preferido do americanos A reportagem menciona que, com base em dados de 2019, 90% das casas construídas ainda tinham estrutura de madeira, de acordo com a Associação Nacional de Construtores de Casas. Embora os cientistas enfatizem a importância das árvores na captura de carbono e no abrandamento das alterações climáticas, os EUA utilizam mais produtos florestais do que qualquer outro país. O uso da madeira não é apenas para construção de casas, mas também para o mobiliário, pavimentos e papel. É como se a madeira fosse um componente histórico do folclore americano, menciona a repórter — e é. Um dos modelos econômicos que têm se destacado é o do aço reciclado, mas nem todo mundo tem dinheiro para pagar um projeto desses. Vale lembrar que o concreto, tão importante no Brasil, também não é nenhum santo nessa história. No processo de produção, as fábricas do material emitem muito dióxido de carbono, o que polui muito o ambiente. Custos e disponibilidade Mais um fato curioso que liga os Estados Unidos ao Brasil: embora grande parte da exploração madeireira ocorra hoje em países em desenvolvimento como o Brasil, para dar lugar a terrenos para a agricultura, são os EUA que extraem o maior volume de árvores do mundo, cortando milhões anualmente e em ciclos de colheita cada vez menores. Como você já deve ter percebido até aqui no texto, as casas de madeira custam menos. Não estou falando apenas do preço da wood em si, mas a mão de obra e os materiais para terminar uma residência desse tipo são menores. E, por mais que os EUA tenham derrubado grande parte das árvores do seu solo, ainda há madeira para dar, vender, trocar ou alugar. Contudo, algumas complicações têm surgido. Busca por outros materiais Na reportagem da Time que citei anteriormente, por exemplo, um americano cita que algumas empresas de seguro recusaram cobrir a sua casa por conta da vulnerabilidade desse material em relação aos incêndios que ocorrem de maneira rotineira na América. Assim, esse cidadão (e provavelmente outras pessoas também) estão buscando materiais não inflamáveis para construir. Além disso, o sul dos Estados Unidos também está passando por mudanças significativas. De acordo com a mesma reportagem, o número de casas com estrutura de concreto, construídas de 2018 a 2019, cresceu 46%, conforme informações da Associação Nacional de Construtores de Casas. Virada no roteiro As casas com estrutura de concreto (olha o plot twist, a virada no roteiro!) têm agora o dobro da quota de mercado em relação ao mesmo período de 2009, quando representavam apenas 5% do mercado. Um outro personagem da matéria, um construtor do norte da California, foi abordado por algumas vinícolas que tiveram seu seguro contra incêndio revogado e estão procurando alternativas à madeira. Por isso, tanto os construtores de residências como de espaços comerciais já estão buscando alternativas à madeira — que ainda vai durar um bom tempo, por sua praticidade. Casas que utilizam o aço como material principal também estão se tornando tendência. E aí: casas de concreto x casas de madeira, quem vence? Como você viu, os dois modelos têm as suas vantagens e desvantagens, principalmente em termos de impacto ambiental. Contudo, a praticidade, os custos mais baixos e a tradição garantem que essas estruturas não vão morrer tão cedo, embora muitos americanos e imigrantes que vivem no país estejam buscando alternativas. Converse com seu engenheiro! Está procurando trabalho nos EUA? Aproveite a visita ao blog e saiba mais sobre empregos para brasileiros nos Estados Unidos!
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<h1>Planejando a roadtrip perfeita: 6 dicas indispensáveis para viajar</h1> 6 de fevereiro de 2024

Planejando a roadtrip perfeita: 6 dicas indispensáveis para viajar

Pegar o carro, botar aqueles óculos modelo aviador originalíssimo que você comprou no mês passado e acelerar. Parece fácil, né? Bom, posso te garantir que uma roadtrip é definitivamente agradável — desde que você se planeje e tome alguns cuidados, claro. Afinal, tudo que é bom também demanda planejamento. Curtir as rodovias dos EUA, ver o pôr do sol no meio das montanhas e parar em cada american diner simpático que aparecer no seu caminho é uma experiência inesquecível, mas você precisa cuidar de algumas coisinhas antes de zarpar. Pra te ajudar, cheguei com este post completo. Se você não se convencer de que uma roadtrip é para você, ainda listei alguns filminhos ao final para despertar o aventureiro que existe em você! Born to be wild (Nascido para ser livre), vamos lá! O que é uma roadtrip? Roadtrip nada mais é do que uma viagem pelas estradas, de ônibus ou de carro. Claro que dirigir por conta própria torna tudo mais divertido, já que você é quem decide quando vai parar, em quais restaurantes charmosos de beira de estrada comer e tudo o mais. As roadtrips são um fenômeno tipicamente americano, já que o país tem um bocado de estradas que cruzam grande parte dos EUA. Um exemplo é a mundialmente conhecida Rota 66, que vai de Chicago até Santa Monica (na California) e atrai motociclistas e viajantes de todos os estilos. A viagem começa no planejamento Com um título desses, só me resta citar cada um dos cuidados que você precisa ter para que a sua viagem seja inesquecível, né? Bora lá. 1. Transporte Leve o veículo a um mecânico de confiança aí na sua área. Deixe bem claro que você vai fazer uma roadtrip, já que aí ele vai sacar que você precisa que o carro esteja em boas condições pra aguentar uma jornada longa. Ainda não tem um mecânico de confiança? No meu Guia você encontra vários que falam a sua língua! Para não correr o risco de parar na toca de um serial killer, leve um celular com um plano que tenha cobertura de internet em todo o país e power bank carregado pra não passar perrengue, mas também um item clássico de viagens desse tipo: um mapa, de preferência de papel. Dê uma boa olhada no mapa, junto com seus companheiros de viagem, checando as vias que vocês vão pegar e outros detalhes do caminho. Isso é importante, inclusive, para conhecer as paradas e os locais que podem te hospedar. Converse com o mecânico para que ele te ajude a calcular a distância que você pode dirigir em um dia, sem que o carro corra riscos de dar problema. Também busque informações sobre pedágios — confira este post do site Uproad para conferir os principais (lembrando que toll é "pedágio" e "turnpike" é estrada com pedágio, ok?). 2. Hospedagem Escolha com antecedência as paradas que você deseja fazer, seja no caso de camping, ou em bons hotéis próximos às vias. Lembre-se de que a última coisa que você precisa é chegar a um trecho deserto da rodovia sem saber se há um lugar para ficar — e foi por isso que reforcei a dica do mapa! Além disso, muita gente começa a roadtrip na maior empolgação do mundo, com o peito estufado e a vontade de encarar a estrada nonstop (sem parar). Mas aí bate aquele soninho às altas horas da noite, e a pessoa nem sabe se tem algum lugar para se hospedar e também pode estar frio demais para armar uma barraca. Por isso, antes de partir em sua roadtrip, mapeie alguns lugares em que dá para parar de dirigir, para se precaver. Nem precisa ser um local para dormir, mas é interessante conhecer onde tem postos de gasolina, restaurantes e lojas de conveniência para compras gerais. 3. Alimentação Você provavelmente já viu algum filme americano em que a família ou grupo de amigos faz uma parada para acampar e alguém grita "Cadê os sanduíches?", certo? Então, pegue essa inspiração e monte os seus para levar na viagem. Lembre-se de que você pode acabar errando e entrando em uma via que atrase o seu planejamento em algumas horas — o que fará a fome bater. A fome causada por erros de planejamento pode acabar estragando o bom-humor de todos os viajantes, inclusive. Para evitar isso, não se esqueça dos snacks. E não quero dizer apenas um saco hyper-big-monster de batatas chips. Tente colocar coisas saudáveis, para não correr o risco de passar mal e ter que passar metade da viagem atrás de algum arbusto. Uma boa ideia é arrumar um pequeno refrigerador. Aí, encha com vegetais frescos, queijo, frutas, sanduíches, saladas — o que quiser. Você ainda pode optar por biscoitos integrais, nuts, frutas secas e barras de proteína para fazer lanches rápidos em qualquer lugar. Sim, você pode ceder e levar alguns guilty pleasures (prazeres culpados). Chocolate e aquele saco enorme de batatas que despertou a sua imaginação também podem vir junto. 4. Lazer Que tal criar uma playlist bem roadtrip mesmo para rolar durante a viagem? Pode ser com hits pop, rock pesado de motociclista, hip-hop... o que importa é que seja repleta de músicas que agradem a todos os viajantes. Isso mesmo: nada de monopolizar o som. Além disso, dependendo dos gostos da galera, um baralho também vem a calhar, para aquelas paradas no meio da estrada, na hora de acampar ou simplesmente para ver o pôr do sol sobre as montanhas. Outra ideia é curtir diversos episódios de podcast. Aquelas histórias de true crime que arrepiam os cabelos são uma boa pedida para manter todo mundo entretido (e ainda ajudam na compreensão do inglês falado pelos nativos). O Criminal é uma excelente opção nesse sentido. Contudo, se as crianças vierem juntos, podcasts de crimes bárbaros não são a melhor opção. Nesse caso, um podcast mais humorístico, científico ou explorando curiosidades é o mais indicado. Se a família ou grupo de amigos estiver em uma vibe mais cult, basta escolher um audiobook e mandar bala. 5. Emergências Então, a parte de "emergências" é um pouco mais ampla do que "filtro solar" e coisas assim. Na verdade, aqui você se resguarda de qualquer treta que pode rolar na estrada, inclusive com os cops (policiais). Por isso, não esqueça sua driver's license, o registro do veículo e os documentos do seguro. Leve também os carregadores de celular e o power bank que mencionei, dinheiro para imprevistos (é capaz de você encontrar restaurantes à beira de estrada que só aceitam cash, ou seja, dinheiro vivo) e moedas para passar pelos pedágios. Outro item imprescindível é o kit de primeiros socorros. Pneu extra e kit de conserto deles também não podem faltar. E se for possível, também meta no carro um galão de água potável para cada viajante. Caso esteja viajando no inverno ou em um daqueles lugares desérticos em que a temperatura varia muito bruscamente do dia para a noite, um cobertor no porta-malas também não faz mal a ninguém! 6. Finanças As grandes estradas americanas parecem não ter fim, mas o seu orçamento tem. E é por isso que você precisa fazer uma checklist (uma lista de checagem) antes de botar o pé na estrada, para não se complicar financeiramente. Se você seguiu os passos anteriores, já terá uma ideia das suas necessidades com hospedagem, alimentação, gasolina e pedágios. Pra economizar no consumo de combustível, uma dica é colocar uns pneus de qualidade antes da viagem, que provavelmente ainda durarão um bom tempo depois da sua jornada — ou seja, você também vai economizar no seu dia a dia do pós-viagem. Filmes americanos com roadtrips para te inspirar Quer saber um pouco mais do clima de uma típica roadtrip americana? Então, preparei uma listinha com alguns filmes sobre o tema. Crossroads (2002) A musa do pop Britney Spears voltou às manchetes dos EUA em julho de 2023 após brincar com facas e se envolver em uma treta com os seguranças do Victor Wembanyama, futuro melhor jogador da NBA. No entanto, não estamos aqui para falar dos lows (baixos) da cantora, mas dos seus highlights (melhores momentos). Por isso, a nossa dica é o road trip movie "Crossroads", que no Brasil saiu como "Amigas para Sempre". Ele é de 2002, e vou te dizer que a Britney até faz um trabalho convincente no papel de uma adolescente anônima viajando com outras duas amigas. Thelma e Louise (1991) Duas mulheres de meia-idade viajam por estradas e cenários paradisíacos nos Estados Unidos até atirarem em um boy lixo e, pouco depois, encontram Brad Pitt no auge. Fala sério, se esse resumo não te convenceu... bem, você pode pular para as outras dicas da lista! Logan (2017) O Logan é o Wolverine — tenho certeza de que você já ouviu falar dele. Inclusive, só o fato de um cidadão esquentado daqueles topar uma roadtrip, com uma garota adolescente a bordo ainda, já é o suficiente para chamar a sua atenção. Esse não é o "típico filme X-Men", então prepare para se surpreender. Dog (2022) Channing Tatum é um militar que tem de cruzar o país enquanto escolta uma pastor belga fêmea para o funeral de um amigo morto. A cachorra não confia em ninguém, muito menos nele. No Brasil, o filme se chamou "Dog - A Aventura de Uma Vida". Prepare os lenços, você vai precisar! Bad Trip (2021) Se você gosta de humor absurdo, do inusitado, do comediante Eric Andre, ou de todas as opções combinadas, vai amar Bad Trip. No filme, dois amigos viajam da Florida para New York para que o personagem do comediante encontre uma mulher em quem ele tem um baita crush e se declare para ela. No meio do caminho, todo tipo de situação louca acaba rolando. Agora que você já sabe o que é uma roadtrip e quais são os cuidados básicos para não acabar mergulhando em um beco sem saída e perigoso, já pode começar os seus próprios preparativos. Não importa o lugar dos EUA em que você viva: há uma rodovia aí perto que te direciona para destinos imperdíveis! Complemente a sua leitura com um post sobre como organizar a sua mala de viagem internacional!
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