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<h1>Onde guardar dinheiro nos EUA? Conheça as principais opções</h1> 26 de maio de 2023

Onde guardar dinheiro nos EUA? Conheça as principais opções

Está fazendo uma grana legal aqui nos EUA e não sabe onde guardar o dinheiro para render mais? Nada de colocar debaixo do colchão ou empilhar tudo naquelas maletas pretas que a gente vê em filmes! Uma das primeiras alternativas é a clássica poupança, um exemplo de investimento bacana para multiplicar suas economias. Sim, estou falando daquela mesma poupança que é tão famosa no Brasil. No entanto, há algumas diferenças em relação ao funcionamento desta aplicação financeira nos EUA. Sem falar que tem várias outras formas de fazer seus dólares renderem! Neste post, vou mostrar dicas para quem não sabe onde guardar dinheiro e outras opções para quem quer investir — desde as mais conservadoras até as mais ousadas. Fique aqui com seu melhor amigo nos EUA e confira! Existe poupança nos EUA? Sim, existe. Inclusive, como o dólar é uma das moedas mais potentes no mundo, o mercado americano é bem mais estável. Nesse sentido, o dinheiro mantido na poupança tende a se valorizar mais! O funcionamento é bem parecido com o que ocorre no Brasil: você faz a aplicação e passa a ter rendimentos — só que em dólar, of course. Não é à toa que muitos brasileiros buscam o caminho inverso: investir em dólar morando no Brasil, para aproveitar as vantagens de uma moeda bem mais valorizada. Diferentemente do que rola no Brasil, em que segue-se a Selic (taxa básica de juros), a poupança dos Estados Unidos é calculada por juros compostos, e a taxa não costuma passar de 1% anual. Além disso, os custos de manutenção variam de acordo com cada conta. Então, você encontra as poupanças mais básicas e também serviços premium, que cobram um preço mensal pela manutenção. De qualquer forma, não será difícil encontrar bancos que oferecem contas gratuitas, desde que você mantenha um saldo mínimo lá. O saldo mínimo varia de acordo com cada banco, mas um valor entre 30 e 100 dólares é razoável para começar a pensar na sua conta poupança. Poupança é melhor que porquinho? Sabe aquele porquinho que você mantém escondido e sonha em quebrar um dia, já imaginando a infinidade de moedas e de notas graúdas que vão voar dali? Pois então: a visão desse acontecimento é tentadora, mas é importante entender que a poupança é melhor que qualquer porquinho recheado. A conta poupança, ou savings account para os íntimos da cultura americana, tem uma vantagem clara: o dinheiro rende só de ficar parado na conta. Desse modo, é uma alternativa ótima para quem deseja proteger o patrimônio e ainda gerar lucro em uma moeda valorizada. "Ok, então como começar essa tal poupança agora mesmo?", estou ouvindo você perguntar. É importante entender que existem dois tipos de banco atualmente nos Estados Unidos: as instituições tradicionais e os bancos digitais. Assim, para abrir a sua conta poupança em cada um deles, as exigências são diferentes. Vamos conhecer cada um dos modelos a seguir. Banco tradicional Se deseja abrir conta nos bancos tradicionais dos Estados Unidos (eu ouvi Wells Fargo e Bank of America?), você precisa comparecer a uma agência, mesmo que inicie o processo online. Para isso, você precisará também de um comprovante de residência americano e outros documentos, que geralmente são: passaporte ou cartão de residente nos Estados Unidos; endereço nos Estados Unidos (hotéis não valem!); o ITIN (Individual Taxpayer Identification Number) ou SSN (Social Security Number). Além disso, cada instituição vai cobrar um valor mínimo para o depósito inicial, que varia entre 25 e 300 dólares. Lembrando sempre que, os documentos requeridos podem variar de acordo com a instituição. A lista é só para dar uma ideia! Sempre confira no site ou indo pessoalmente a uma agência do banco de interesse. Bancos digitais Sim, aqui nos Estados Unidos também temos nossos bancos digitais, as famosas fintechs. Por esse serviço, você consegue abrir uma conta totalmente online, desde que tenha os documentos exigidos que, geralmente, são os mesmos dos bancos tradicionais. Guardar dinheiro embaixo do colchão? Não, invista! Sim, além de o dinheiro guardado no colchão não render absolutamente nada e perder o poder de compra com o tempo, pode ser que você descubra que as suas notas esfarelaram sob o seu peso. Por isso, além da já citada poupança, confira outras opções de investimentos para brasileiros nos EUA! Investimentos em renda fixa Os investimentos de renda fixa são ideais para quem não quer embarcar em apostas arriscadas demais. Eles podem ser definidos como toda aplicação que tem regras de rendimento definidas antes. Assim, na hora de aplicar, o investidor já conhece o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será utilizado para que o dinheiro se valorize. Um exemplo: você investe mil dólares e já fica sabendo que ele renderá cerca de 2% ao ano, ou seja, 20 dólares a cada 12 meses. Assim, é ótimo para quem não quer ser surpreendido. Nos Estados Unidos, a maioria desses títulos é prefixada, o que faz com que o banco ou a instituição financeira já informe uma taxa fixa na hora da aplicação. Isso é diferente do Brasil, que também tem aplicações atreladas à inflação. Compra de títulos emitidos por empresas Falando em renda fixa, nos Estados Unidos, somente cidadãos que tenham o CPF emitido nos Estados, ou seja, o SSN, podem comprar títulos do governo no Tesouro Direto do país. Os brasileiros sem esse documento têm uma alternativa, que é adquirir os títulos emitidos por companhias para que elas financiem suas dívidas, chamados de bonds — algo bem parecido com as ações de crédito privado no Brasil. Isso é feito por meio de plataformas de investimento nos EUA, como a Avenue. Esse é um investimento que demanda mais grana, já que o mínimo é de 10 mil dólares para títulos de companhias dos Estados Unidos e 50 mil para ações de empresas brasileiras que emitiram a sua dívida em território americano. Abertura de uma franquia Juntou algumas economias e quer que elas se transformem em uma pilha maior de dinheiro? Bom, uma opção é abrir uma loja franqueada, um investimento bastante comum entre brasileiros que já vivem nos Estados Unidos. Nesse negócio, você abre uma franquia de uma loja já conhecida no país, explorando uma área que não tenha a sua própria. Como você ainda receberá uma ajuda e o suporte da matriz, a carga de investimento necessário é reduzida. Pela fatia de mercado já estabelecida da marca, você tem uma boa chance de que o que você invista retorne rapidamente — e gere lucros por um tempo. Compra de ações de empresas norte-americanas Você já sonhou em ser dono de uma das empresas americanas que impressionam todo mundo? Comprando papéis da Amazon, por exemplo, você realiza esse sonho, ao menos em parte. Todo dia, as bolsas de valores dos EUA negociam ações de grandes companhias, como o Google, a Microsoft, e óbvio, a Amazon. Esse investimento é interessante porque você aplica o seu dinheiro em empresas consolidadas internacionalmente. Por isso, os rendimentos de cada ação tendem a ser altos no longo prazo, garantindo segurança. Ainda tem o fato de que a economia dos EUA é mais estável. Investimento em imóveis nos EUA A Florida costuma ser um dos estados que mais fazem brilhar os olhos dos brasileiros que moram ou querem morar nos EUA, conforme mostram dados imigratórios. Mas a verdade é que o país tem outras diversas regiões imobiliárias em alta. Você pode morar no imóvel ou alugá-lo para turistas e viver daquela renda. O preço médio de uma casa nos EUA, de acordo com números recentes, é de aproximadamente 454,900 mil dólares. Claro que isso também significa que existem lares mais acessíveis, assim como existem aquelas mansões loucas de Los Angeles, que batem nos 100 milhões de dólares. Por isso, para quem já tem uma reserva financeira de respeito, uma dica é investir no mercado imobiliário do país. Pensa comigo: praticamente todo mundo quer morar ou viajar para os EUA! Por isso, alugar por temporada ou aguardar que o móvel se valorize para vendê-lo é um investimento com retorno garantido. Dólar ou real? Eis a questão De brasileiro para brasileiro: a verdade é que o dólar é uma moeda bem mais forte e estável. Isso significa que o dinheiro guardado em dólar tem menos chances de perder poder de compra, mesmo com a inflação. Além disso, as instituições financeiras americanas têm menos riscos de darem um calote. É por isso que a moeda americana é procurada por investidores em todo o mundo, dos mais modestos até os mais ricaços. Assim, ter dólares representa a possibilidade de conseguir rendimentos mais satisfatórios, em comparação com moedas como o real. Então, ao abrir uma conta por aqui, seja num banco digital americano, seja num banco físico, terá acesso aos seguintes benefícios: proteção do seu patrimônio construído nos EUA; lucros em uma moeda valorizada, uma das mais estáveis no mundo; segurança no seu investimento, garantido pelas instituições financeiras do mundo. Mesmo que a maior parte do seu dinheiro esteja em outra moeda, como o real, ter dólares protege você das variações cambiais. Como a moeda americana é mais estável, parte da sua renda estará mais segura, mesmo em cenários de crise. Justamente por isso, muitos investidores (até os mais experientes) recorrem ao dólar como uma maneira de proteger suas reservas de emergência. Maior facilidade nas transações Outro benefício de ter reservas em dólares e fazer investimentos nessa moeda, é a facilidade que você tem para realizar compras e outras transações sem precisar converter o dinheiro. Desse modo, não fica exposto às variações do câmbio — se você quiser procurar nos jornais, o termo é exchange rate variation. Esse é um diferencial importantíssimo para pessoas que realizam transações regulares em moeda estrangeira, como brasileiros que enviam dinheiro para familiares e amigos no Brasil. Afinal, manter ao menos parte da própria renda em dólar é uma opção cautelosa, que evita que as oscilações do mercado causem prejuízo para as suas suadas economias. Se você pega tudo o que tem e converte em real, por exemplo, uma mera nomeação de ministro ou algum discurso desastrado de alguém do governo jogará o valor lá para baixo. O dólar é bem mais resistente a essas movimentações políticas. Agora que entendeu onde guardar dinheiro, pode optar entre a poupança e os investimentos nos títulos das empresas ou de renda fixa, até mesmo em abrir uma franquia, por que não? O importante é criar meios de multiplicar os seus ganhos, entender como empreender nos Estados Unidos e desfrutar ainda mais do sonho americano! Para que o seu planejamento financeiro fique ainda melhor, saiba como abrir uma conta nos Estados Unidos!
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<h1>Saiba como abrir uma conta no Brasil morando no exterior</h1> 24 de maio de 2023

Saiba como abrir uma conta no Brasil morando no exterior

Você está realizando o sonho americano e vivendo no país mais potente do mundo. Como ninguém gosta de burocracia sem necessidade, talvez já tenha pensado em cortar os laços mais formais com o Brasil. Mas nem sempre é possível, né não? Afinal, talvez tenha que lidar com algum negócio, herança ou imóvel... Daí, saber como abrir conta bancária no Brasil morando no exterior vai deixar a vida mais fácil na hora de fazer remessas e negócios. Por isso, o próprio Banco Central brasileiro oferece uma opção de conta bancária para os não residentes, como os imigrantes que moram nos EUA. Neste post, vou dar dicas para quem quer abrir uma conta no Brasil direto dos Estados Unidos e o porquê vale a pena ter essa conta. Vem comigo! Afinal, quem mora nos Estados Unidos pode abrir conta no Brasil? Pode sim. Primeiro, vou explicar rapidinho como funciona o processo de abrir uma conta no Brasil para entender melhor o contexto. Existem duas formas de abrir uma conta bancária no país, na primeira, você apresenta toda a documentação necessária e ainda comprova que tem um endereço no país e que está em dia com as obrigações legais. Só que para você, brasileiro que não têm data para voltar, essa opção não serve de muita coisa, né? Afinal, além da obrigação de ter um endereço em seu nome, também é necessário que a pessoa vá ao Brasil ao menos uma vez a cada 12 meses e ainda pague o imposto de renda todos os anos, mesmo que já lide com impostos nos EUA. Mas há uma opção para brasileiros que moram no exterior, para que não precisem voltar ao Brasil anualmente. Estou falando da chamada Conta para Domiciliado no Exterior, a CDE. Ela é exclusiva para os não residentes no Brasil. Esse tipo de conta permite que seus usuários, pessoas físicas ou jurídicas, movimentem seu dinheiro em uma conta de depósito. Ela pode ser utilizada para diversos tipos de operações, como investimentos específicos, transferências e financiamentos. Desse modo, a conta CDE nada mais é do que uma conta corrente para não residentes no Brasil, de modo que as pessoas que não têm residência fiscal no país latino possam manter seus depósitos em reais, junto a uma instituição financeira brasileira. O Banco Central utiliza o critério da residência fiscal (isto é, ter ou não um endereço no país) para determinar quem pode ou não abrir a sua conta CDE. Isso ainda é válido, mas pode mudar nos próximos anos, uma vez que a legislação está sendo modificada por meio da chamada Nova Lei Cambial, que promete mudanças para as contas dos não residentes. Brasileiros podem ler mais sobre essa lei aqui. Requisitos e documentos para abrir uma conta CDE Como a conta para domiciliado no exterior é diferente de uma conta bancária comum, o Banco Central brasileiro exige que os bancos e as pessoas interessadas obedeçam a diversos requisitos para manter uma conta corrente para não residentes. Mas fica tranquilo, não é um bicho de sete cabeças não. Vou mostrar aqui as principais características e exigências para abertura de conta no Brasil para quem mora no exterior, bora lá! ela só pode ser aberta em instituições financeiras sediadas no Brasil e que estejam autorizadas a atuar no mercado de câmbio; deve ser cadastrada pelo banco junto ao Sisbacen (sistema do Banco Central) no momento da abertura da conta pelo imigrante não residente. Esse é, inclusive, um dos requisitos que devem ser eliminados nos próximos anos, por conta das mudanças introduzidas pela Nova Lei Cambial. Por isso, antes de sair pesquisando na internet os bancos com as melhores vantagens, é importante checar se eles cumprem essas exigências. E quanto aos documentos que você precisa para abrir essa tal conta CDE? As exigências variam de banco para a banco, mas alguns documentos que costumam ser pedidos são os seguintes: documento identidade com foto (RG ou CNH brasileira, por exemplo). Estrangeiros que queiram abrir essa conta precisam de um passaporte com visto de entrada; visto permanente no exterior; CPF em situação regular; NIF, ou Número de Identificação Fiscal, um documento que equivale ao CPF no exterior. No caso de quem mora aqui nos EUA, nada mais é do que o SSN (Social Security Number); Certidão de Regularidade Fiscal, para comprovar que você não tem problemas ou pendências fiscais como a Receita Federal e/ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; comprovante de residência no exterior, como uma correspondência enviada ao seu endereço com o seu nome; comprovante de renda; cópia da sua Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP). Calma, você provavelmente não precisará empilhar todos esses documentos de uma só vez e quebrar as pernas da sua mesa da sala de estar. Como eu disse, as exigências variam e essas são só uma base de exemplos das documentações que são geralmente requeridas pelos bancos. E essa tal de conta multimoeda? Ufa, depois de todos esses detalhes técnicos, bora voltar para os assuntos mais divertidos. Qualquer brasileiro que pesquise sobre abrir contas em outros países acaba topando com a tal conta multimoeda. Trata-se de um tipo de conta, geralmente em um banco digital, que permite enviar, receber e utilizar moedas de diversos países. É como se você tivesse acesso a uma conta corrente sem fronteiras, com "subcontas" com moedas diferentes. Uma das coisas mais legais dessa conta multimoedas é que ela não exige que você pague taxas altíssimas, geralmente cobradas nas transferências internacionais em contas comuns. Além disso, você evita que a moeda seja convertida automaticamente toda vez que fizer alguma transação, o que pode ser caótico para as suas contas. Quando você usa o seu novíssimo cartão de crédito americano e faz uma compra em um site na Inglaterra, por exemplo, a conversão jogará o valor para as alturas, uma vez que a libra esterlina é mais valorizada que o dólar. A conta multimoedas surge como uma opção para evitar essa conversão. Para quem mora nos Estados Unidos, ter uma conta multimoedas também ajuda muito na hora de lidar com as necessidades bancárias. Afinal, se você tem familiares e amigos em outros países e precisa repassar uma grana para eles, a transação nesse tipo de conta é muito mais tranquila e barata em relação aos meios tradicionais. Por falar nisso, a conta multimoedas não é totalmente diferente da versão bancária tradicional, o que faria com que fosse difícil se adaptar. Afinal, ações básicas, como retirar dinheiro, enviar e receber pagamentos, são feitas pelo aplicativo do banco — nada muito diferente do que você provavelmente já está acostumado no dia a dia. Quais são os documentos para abrir conta nos EUA? Abrir uma conta no Brasil morando fora é ótimo, mas abrir uma nos EUA e se integrar de vez à cultura americana é melhor ainda, right? Nesse caso, trago boas notícias: tanto o processo como a documentação não são difíceis de organizar. Isso porque tudo o que você precisa para abrir uma conta nos EUA, em boa parte dos casos, é um documento que o identifique e um comprovante de endereço. Nesse sentido, se você é imigrante legalizado e tem residência no país, o processo pode ser feito com o seu documento de identificação local, como o ITIN ou o SSN e uma conta de eletricidade, por exemplo. O processo de abertura pode ser feito tanto presencialmente como online. A diferença é que as contas daqueles bancos grandões americanos, como Bank of America e JPMorgan, requerem uma visita presencial, mesmo que o processo inicial possa ser feito pela internet. Também há a opção de abrir conta em bancos 100% digitais, nos quais tudo é resolvido online: abertura da conta, pagamentos, envio de documentos, investimentos... É algo cada vez mais comum no mundo financeiro. Nesse caso, você pode realizar o processo de qualquer lugar, sem precisar comparecer a um ponto físico. De qualquer modo, antes de sair visitando qualquer banco com um sorriso na cara e uma vontade imensa de fazer dinheiro, visite os sites daqueles que despertaram o seu interesse. Isso porque alguns podem pedir alguns documentos extras, como o número de seguro social (Social Security Number ou SSN) ou formulários de imigração. Já outros são mais flexíveis e vão ficar só na solicitação da identificação e comprovante de endereço mesmo. Então, sempre dê aquela conferida diretamente no site do banco, na lista atualizada de documentos pedidos. Mudei aqui para os EUA, mantenho minha conta no Brasil? Olha, depende das suas necessidades. Tem gente que sobrevive lindamente apenas com a conta nos EUA, mas outras pedem uma conta no Brasil. Listei aqui algumas razões mais comuns. Veja se é o seu caso: quem lida com compra e venda de imóveis no Brasil, mesmo morando nos EUA. Isso porque será muito mais fácil administrar pagamentos e recebimentos com uma conta que trabalha com o real, já que fechar um contrato de câmbio para cada operação será bem desgastante; pessoas que visitam o Brasil com frequência e querem ter uma conta em reais para não precisarem ficar lidando com conversão toda vez que visitarem o país; pessoas que precisam lidar com a remessa de doações, compras ou heranças para o exterior. Caso você não se enquadre nessas situações, ter apenas a conta bancária americana aberta nos EUA é a melhor opção. Afinal, a verdade é que o dólar é bem mais estável que o real, o que garante uma proteção para o seu patrimônio construído nos Estados Unidos. Além disso, ter uma conta bancária aberta diretamente nos Estados Unidos é ótimo para quem trabalha com a prestação de serviços online e recebe em dólar. Assim, é possível evitar as perdas com a conversão da moeda. É por essas e outras que, a não ser que você lide com transações no Brasil mesmo sendo um imigrante nos EUA, a conta criada no Brasil não faz tanta diferença. Por último, outro detalhe importante: quando você comunica a sua Saída Definitiva do País (DSDP), muitos bancos encerram logo o vínculo. Então, dependendo do caso, você não precisa passar pelo procedimento de fechar a conta no país. Agora que entendeu como abrir conta no Brasil morando no exterior, depois de ter lido o artigo, deu para perceber que o processo pode ser meio complicadinho, mas totalmente possível. E já que estamos falando que dólar e real, aproveite a visita e leia mais sobre como enviar dinheiro ao Brasil! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Brasileiros nos EUA: e quando a saudade aperta?</h1> 22 de maio de 2023

Brasileiros nos EUA: e quando a saudade aperta?

Tô com saudade, I miss you, Tu me manques, Te extraño… Apesar de não ter tradução exata em inglês ou em outras línguas, saudade é um sentimento universal. Você, como brasileiro que mora nos Estados Unidos, sabe bem do que eu falo. Com certeza, a saudade já apertou lembrado daquele arroz e feijão com o tempero de mãe, dos amigos de infância, e, quem sabe, até de um amorzinho que ficou no Brasil. O cantor Luiz Gonzaga falou ‘’Saudade assim faz roer e amarga qui nem jiló’’ ao se referir à falta do Nordeste enquanto morava no Sudeste. Se ele se sentia assim estando dentro do Brasil, imagina a gente! Afinal, tanto eu quanto você viemos construir a vida no outro lado do continente. E não estamos, nem de longe, sozinhos: o número de brasileiros nos Estados Unidos cresceu 205,3% em 2022. Mas sair do país natal e ir para tão longe, foi por um bom motivo, né? E a coisa boa é que existem muitas maneiras de matar a saudade do Brasil enquanto aproveita as vantagens de morar por aqui. Claro que eu listei as principais para você e outras informações relacionadas. Bora lá matar a saudade de casa! Homesick: essa saudade tem nome Homesick quer dizer saudades de casa, após passar um período fora dela. Como tempo é relativo, você pode se sentir assim, com apenas alguns dias de morada em outro país, semanas, meses ou até anos. Não tem regra! E esse sentimento pode aparecer por diferentes motivos. Talvez você já tenha visto alguém com a camisa da seleção brasileira, falando português ou até vendendo uma das comidas típicas do Brasil e pronto: o coração já apertou de saudade. Aliás, a cantora Dua Lipa também fala sobre saudades de casa na música "Homesick", conhece? Ela descreve isso como a bittersweet feeling (um sentimento agridoce, ou seja, amargo e doce). Talvez essa expressão descreva bem como você se sente, já que ser imigrante nos EUA causa um misto de sentimentos: mesmo com a saudade apertando, morando aqui você pode conseguir melhores oportunidades de trabalho, ajudar sua família no Brasil e, claro, realizar vários sonhos no país americano. Um pouquinho da comunidade brasileira nos EUA O que pode ser feito para matar a saudade do seu país de origem enquanto mora nos EUA é encontrar uma comunidade brasileira por aqui. Acompanhe minhas dicas e entenda do que estou falando! Florida Conforme mencionado, tem muito brasileiro de mudança para o país americano: Florida e Massachusetts são os estados preferidos desse público, segundo o programa de pesquisa do Migration Policy Institute . Na sequência, vem California, Connecticut e New York. Se quiser conferir os números absolutos e ver por onde mais os brasileiros andam, só ir nesse site que indiquei, clicar em "Select Country/Region of Origin" e escolher "Brazil". Estamos no país todo! Mas existem diversas razões que podem explicar a preferência dos brasileiros por esses estados no topo da lista. Por exemplo, a Florida tem clima tropical durante o ano inteiro, além de belas praias. Percebeu a semelhança com o Brasil? Consequentemente, nesse estado também tem muitos comércios destinados à comunidade brasileira. É o caso do restaurante Pinotti’s Pizza, localizado em Orlando, com destaque para pizzas de frango com catupiry e calabresa. O perfil de brasileiros nesse estado é variado, tendo pessoas com mais condições buscando aproveitar as grifes internacionais e os shoppings centers da Flórida. But, também existem aqueles atrás de trabalho. Até porque, pensando nas vantagens de morar perto da praia e ter sol o ano todo, Florida é um dos estados com menor custo de vida, além de não coletar imposto de renda estadual (individual income tax). Gostou de saber, né? Massachusetts Como visto, Massachusetts é outro estado queridinho da comunidade brasileira. A maioria escolhe cidades menores e mais próximas da capital Boston (também cheia de praias! Porém frio na maior parte do ano.). Um bom exemplo é Framingham, que comporta diversos comércios brasileiros, como a Brazuka Store. Inclusive, NBC Boston afirma que a área urbana existe nas configurações atuais devido à imigração brasileira, iniciada há duas décadas. Assim, parte dos brasileiros que moram em Framingham encontraram na cidade oportunidades de emprego e de empreendedorismo. É claro que a presença intensa do Brasil em Massachusetts refletiu na criação de organizações pensadas em ajudar essa comunidade. Entre elas, a New England Community Center, voltada para assistência social, saúde e educação para brasileiros. E ainda, a Brazilian Women's Group, que visa emponderar mulheres imigrantes. Aliás, quer matar a saudade da culinária brasileira em Massachusetts? Opções de restaurantes certamente não faltam. Dessa vez, indico o Muqueca Restaurant, em Cambridge, com destaque para torta capixaba, casquinha de siri e, claro, moqueca. New York É fácil entender por que New York é outro preferido dos brasileiros. Quem não quer conhecer um estado tão presente na cultura americana e que abriga acontecimentos mundialmente famosos? Afinal, lá também se localiza a cidade de mesmo nome, a Big Apple, considerada a mais importante dos Estados Unidos. Inclusive, desde 1984 é comemorado o Brazilian Day em New York, mais especificamente na 46th Street, rua popularmente conhecida como Little Brazil, que fica em Manhattan, um dos boroughs (distrito ou bairro) mais famosos do estado de NY e conhecido pelos seus arranha-céus. No Little Brazil, é possível apreciar alguns restaurantes brasileiros, bandeiras e cores do país, para ajudar você a matar um pouco a saudade. Então, se estiver pela área, vale a visita pelo menos para fazer uma foto. Ah, voltando a falar sobre o Brazilian Day. O evento reúne brasileiros de diversos lugares dos EUA, além de americanos interessados no Brasil. Assim, a identidade cultural é preservada, ajudando você a matar a saudade. Sabe qual bairro de New York mais junta os brasileiros? Astoria Queens. A maioria dos restaurantes com comida brazuca ficam por lá, como Point Brazil e Favela Grill, além de outros comércios brasileiros, como o salão de beleza Natural Spa. Daí, se não dominar muito o inglês, é mais fácil se virar. Outro ponto positivo é que esse bairro fica pertinho de Manhattan! Facebook e WhatsApp Aproveite o melhor das redes sociais para matar a saudade de casa! Os grupos de Facebook são lugares incríveis para se conectar com os brasileiros na sua região. Procure por "Brasileiros em..." + o nome da sua cidade ou estado. Exemplos são Brasileiros em Massachusetts ou aqui na Philadelphia mesmo! Através desses grupos, também são criados grupos de WhatsApp para manter a galera conectada: doações, venda de produtos brasileiros, eventos com música brasileira, oferta de trabalho... Tem de tudo! Pequena ou grande cidade: se tem brasileiros, é muito provável ter um grupo! Vai ficar mais fácil Especialmente se a sua mudança for recente, a homesick pode ser maior. No entanto, encontrar a comunidade brasileira nos EUA ajuda a ressignificar essa jornada. Além disso, você pode perguntar aos brasileiros que conhece nesses locais, como eles driblam a saudade. Se até americanos que já moraram no Brasil sentem falta do país, imagina você que nasceu e cresceu por lá? Porém, fica tranquilo: com as minhas dicas, vai ficar mais fácil de lidar. E aí, entendeu como matar a saudade e quais são as principais comunidades de brasileiros nos Estados Unidos? Agora, é só visitar tudo, entrar em contato digitalmente ou até escolher morar nesses locais que reúnem mais pessoas do brazuca. Tudo depende dos seus objetivos aqui nos EUA. Quer contar para gente como você faz para driblar a saudade do Brasil enquanto mora nos EUA? Deixe um comentário e ajude outros brasileiros que vivem por aqui a lidar com esse sentimento!
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<h1>Cartão de crédito virtual: como funciona e quais são as vantagens?</h1> 18 de maio de 2023

Cartão de crédito virtual: como funciona e quais são as vantagens?

E se, além do cartão de crédito físico, aquele de plástico (ou metal) mesmo, você contasse com a versão virtual? Este último não é inserido na maquininha, mas funciona igualzinho o físico para fazer aquelas comprinhas no shopping ou em lojas online, acredita? Além disso, sabia que também há outras opções de cartões não físicos? Além do virtual, tem também o digital e o descartável (disposable). But… você pode estar se perguntando, ‘’por que contar com essas versões se eu já tenho o cartão físico disponível?’’. Destaco duas razões: segurança e comodidade. E olha, os dados não mentem: em 2021, 13 milhões de americanos sofreram algum golpe de cartão de crédito. E a versão virtual pode evitar que você faça parte desses números. É por isso, e alguns outros motivos, que preparei este post cheio de informações sobre cartão de crédito virtual, para que você fique por dentro do assunto. E não se preocupe: vou explicar também a diferença entre a versão virtual, digital e o descartável. A diferença é pouca, mas existe. Continue comigo e saiba mais! Cartão de crédito virtual, digital, descartável... Qual a diferença? É muito nome para confundir, né? Mas não é difícil não, olha só! Cartão de crédito virtual A estrela do nosso artigo é esse aqui. Não há versão física dele, pois fica disponível apenas no aplicativo do banco no celular. Você pode usá-lo para pagamento em lojas físicas, por meio da tecnologia contactless payment (pagamento sem contato), ou para compras online. Ele tem números próprios, além de uma data de expiração e CVV — Código de Verificação do Cartão, aqueles 3 números que ficam, no geral, na parte de trás, igual ao cartão de crédito físico. E como conseguir um cartão de crédito virtual? Bem, vale ressaltar que é mais comum obter um deles ao abrir conta em fintechs, ou seja, bancos não tradicionais. Eles não tem unidades físicas e tudo é feito online, pelo APP do banco ou do celular. Como o foco deles é fazer tudo pela internet, o cartão virtual costuma ser disponibilizado assim que sua conta for aberta. O primeiro passo é reunir os documentos necessários, que variam conforme o banco. Em geral, é exigido: SSN (Social Security Number); passaporte ou documento de identidade válido; comprovante de endereço residencial. Também será necessário uma consulta no seu histórico de crédito, o famoso credit score. É preciso ter um bom credit score para conseguir aprovação, como em qualquer cartão de crédito. Cartão descartável Dentro da categoria de cartões virtuais, temos o disposable card ou one-time use card — um cartão de uso único, daí o nome. Ele funciona igualzinho a um cartão de crédito virtual. Então, mesmo esquema: contactless payment para lojas físicas e digitar os dados nas compras virtuais. A diferença aqui é que só dá para usar uma vez (single use): você usa para uma compra em específico e acabou. Esse tipo de cartão gera um número único a cada compra, que não pode ser reutilizado. E quando falo número, é tudo, viu? Número do cartão em si, data de validade e CVV. Ele é bem usado por empresas, que lidam com muitas transações diárias, em quantias grandes, e com diferentes parceiros. É uma forma de trazer mais segurança às transações, pois os riscos de roubo são quase inexistentes. Ah! Lembrando que temos uma versão do disposable card bem comum para gifts cards ou presentes, que funciona diferentemente. Trata-se de um cartão de débito (numa versão virtual ou física, em plástico/metal) com uma recarga predeterminada. Depois que o valor foi gasto, o cartão (seja físico, seja virtual) não pode ser reutilizado. A ideia é parecida, embora não seja de uso único. No geral, esses tipos de cartões não costumam ser oferecidos por bancos tradicionais, mas por empresas de diferentes setores. Exemplos são US Unlocked e Ramp. Alguns fintechs também permitem, além de ter o cartão virtual, criar diferentes one-time-use cards. Aqui, é preciso verificar no aplicativo do banco. Cartão de crédito digital Aqui, é ainda mais simples: trata-se de uma versão idêntica do seu cartão bancário físico, mas na versão digital, disponível no celular. Logo, você vai ter os mesmos números, CVV e data de expiração da versão em plástico/metal, sabe? E, claro, dá para fazer tanto compras físicas (com a mesma tecnologia do contactless) e online. Ele é disponibilizado pelos bancos tradicionais americanos logo depois que você abre a sua conta-corrente, ficando disponível no APP do banco. Aí, é possível colocar no Apple Pay, por exemplo, e já dá para começar a usar, sem precisar esperar a versão física chegar. E esse contactless payment, como funciona? Conhece o contactless payment? Certeza que você usa, ou já viu alguém usando essa tecnologia no dia a dia! Ela é a base da existência do cartão de crédito virtual, digital, descartável e dos cartões físicos mais atuais. Sim! O seu cartão físico provavelmente conta com essa tecnologia, indicada pela presença de três risquinhos no cartão — muito parecidos com o símbolo de conexão Wi-Fi. Ela se chama NFC (Near Field Communication, Comunicação por Campo de Proximidade). Daí, é só aproximar o cartão na maquininha e pronto, compra paga! E, como a maioria dos celulares têm essa mesma tecnologia NFC, que é a usada para pagamento pelo Google Pay e Apple Pay, o funcionamento do contactless para usar o cartão de crédito virtual ou digital é o mesmo: no caso de compras em lojas físicas, só aproximar o celular na maquininha, como você faria com o cartão físico. E tem mais! Por meio dessa tecnologia contactless, dá para usar um smartwatch, como o Apple Watch, para realizar o pagamento via Apple Pay. Daí, nem de celular você precisa: basta encostar o relógio na maquininha e that's it, é isso! Parece mágica, mas é só a tecnologia que facilita demais a vida! Quais são as vantagens do cartão de crédito virtual? Explicados os conceitos, hora de ver as principais vantagens de optar por um cartão de crédito virtual. Você vai notar que ele divide essas vantagens com o cartão digital. Continue a leitura! Praticidade Aqui é bem simples: você quer comprar algo na rua, põe a mão no bolso e nota que esqueceu a carteira em casa. Pânico? Deixar tudo no caixa e ir embora? Nops, só pegar o celular e realizar o pagamento. Surgiu uma promoção relâmpago imperdível no seu site preferido e sua carteira está esquecida na casa de um amigo? Sem problemas! O cartão virtual está disponível ali, no celular e na palma da mão. Segurança Se os dados do cartão forem vazados, ou ocorrer qualquer tipo de imprevisto, é possível bloqueá-lo e desbloqueá-lo na hora pelo aplicativo do banco responsável mesmo. Se for algo mais grave, como roubo ou perda do celular, só ir no site do banco e realizar tudo online. Bem mais prático e rápido! Se você tiver só o cartão físico, talvez precise ligar para alguém e solicitar o bloqueio pelo telefone, o que demora um pouco mais. Ao ter um virtual ou o digital, a vida fica mais fácil — dá para fazer tudo (ou quase tudo) pelo APP ou site do banco! Configuração personalizada Cartões virtuais costumam ser mais flexíveis com relação a limites diários de compras e transações. Então, você mesmo pode escolher, a partir do seu limite total, valores máximos específicos de gastos para o dia ou mês e até em uma categoria de compra específica — tudo na palma da mão e ali na hora que quiser, pelo APP. Isso ajuda a ter mais controle e organização das finanças. Apesar de possível, é bem mais difícil realizar esses procedimentos se você tiver só o cartão físico. Talvez você precise ir pessoalmente ao banco, por exemplo, ou telefonar. Quais são as desvantagens do cartão de crédito virtual? Sendo bem sincero, quase nenhuma! Dê uma olhadinha no que considero desvantagens e veja se você concorda comigo. Dificuldade em compras recorrentes Alguns cartões de crédito virtuais não são aceitos em compras recorrentes, como assinatura e mensalidade. Mas, olha, isso não é muito comum, tá? A maioria aceita sim! Essa situação é mais propensa a ocorrer com os cartões virtuais descartáveis — já que, como vimos, sua característica principal é o uso único, faz sentido não dar para usá-lo em compras repetidas, né? Limitação para compras em alguns lugares Dependendo da loja física, talvez seja necessário contar com um cartão físico. É o caso de lojas que usam máquinas mais antigas que ainda não possuem a tecnologia contactless, por exemplo. Mas, sendo sincero, atualmente, é um problema muito pontual que você encontraria, já que os comércios americanos estão sempre em evolução e dificilmente ficam presos em tecnologias atrasadas. Como aumentar a segurança ao usar cartão de crédito? Conforme mencionado, usar cartões de crédito virtuais como meio de pagamento traz bem mais segurança. Ainda assim, existem alguns cuidados que podem ser adotados, tanto com o virtual quanto com o físico. Dê só uma olhada! compre em sites seguros (procure pelo símbolo de cadeado verde no endereço de busca, antes do código https://); acompanhe a sua fatura pelo aplicativo ou internet banking, para agir rapidamente, caso perceba alguma compra suspeita; desative as configurações e o preenchimento automático de formulários de compras para evitar o armazenamento de dados pessoais. E aí, tirou suas principais dúvidas em torno do cartão de crédito virtual? Como visto, essa modalidade de pagamento é mais confiável e prática. A ideia não é largar de mão seu cartão físico, viu? Mas, como vimos, pode ser bem desnecessário andar com ele por aí. Só levar seu celular já é suficiente! Quer saber como economizar ao usar cartão de crédito virtual ou físico? Acesse outro artigo do meu blog e conheça as vantagens de um programa de cashback — que retorna para você, uma porcentagem dos gastos de cada compra!
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<h1>Dica de renda extra: onde vender roupas usadas?</h1> 16 de maio de 2023

Dica de renda extra: onde vender roupas usadas?

Aproveite que estamos sozinhos e me conte a verdade: como estão as finanças? O seu planejamento financeiro, aquele que jurou de pés juntos que iria cumprir, ainda está de pé? Independentemente da resposta, ganhar uma renda extra não machuca ninguém — muito pelo contrário. Um modo de fazer uma boa renda extra é descobrir onde vender roupas usadas e colocar para jogo tudo o que você não usa. É por isso que, neste post, vou falar sobre tudo o que envolve o processo de vender roupas usadas: separar as peças, organizar um brechó, vender as peças online aqui nos EUA e muito mais. Bora lá! Quais roupas separar para vender? Foi arrumar o guarda-roupa e deu de cara com algumas peças que você nem lembrava que existiam? Faltou espaço livre? Acontece com todo mundo, fica tranquilo! Quando for o caso, recomendo colocar o excesso à venda. Afinal, ganhar uma graninha extra é sempre bom, né? Serve para aumentar a reserva de emergência ou a poupança para realizar aquele sonho de viagem! Por isso, separe um dia ou algumas horas de folga para revirar o seu guarda-roupas e fazer aquela limpa de respeito. Caso ainda esteja inseguro em relação ao que manter, separe as peças em 3 pilhas distintas: roupas que você usa frequentemente; roupas que você raramente usa (como aquela calça que passa meses sem colocar no corpo); roupas em um estado deprimente, aquelas que você não presentearia nem o vizinho mais chato. A partir dessa divisão, já terá uma boa ideia do que vender. A primeira pilha é a das peças de coração, então essas podem ser retornadas para o guarda-roupa. Já a segunda será a chamada pilha do desapego: são essas que você colocará à venda. A terceira pilha vai toda para o lixo ou reciclagem têxtil. Pessoalmente, se possível, recomendo a segunda opção: assim, vai contribuir com o meio ambiente. Em alguns estados, como New York, existem iniciativas próprias para isso. Como precificar as roupas usadas? Caso guarde tudo quanto é nota fiscal ou todos os e-mails de compras que fez, será mais fácil realizar uns comparativos. É importante notar que a precificação de roupas usadas pode variar muito. Certas peças que você comprou e que nem botava muita fé, podem acabar sendo ressuscitadas e valorizadas caso a Kylie Jenner apareça usando algo parecido, como por exemplo. Por isso, cheque se alguma peça, que parecia meio fora de moda, se valorizou por finalmente ter se tornado descolada de novo — desde que ela ainda esteja em bom estado. Além disso, para fazer a precificação das suas roupas usadas, leve em conta os seguintes pontos: preço da roupa no ato da compra. É aqui que os seus recibos ou registros de compras feitas vão brilhar; valores gastos com possíveis ajustes nas peças, consertos e lavagens das roupas. Se essas modificações tiverem deixado a peça em um estado de "quase nova", dá para cobrar um preço mais próximo do produto sem uso; valores pagos nos fretes. Se você importou essa roupa de alguma loja famosa europeia, por exemplo, arcou com o custo de envio, que costuma ser mais elevado, e talvez dê para repassar algo para o preço final. nível de "raridade" e o diferencial da roupa. É uma peça de marca de uma coleção que não existe mais? Tem uma pegada mais vintage difícil de achar hoje em dia? Leve em consideração esses pontos para trazer mais valor à peça e, por isso, poder cobrar um pouco a mais. Essas dicas que dei devem levar em consideração o contexto de que você está nos EUA, um país onde roupas novas, em geral, são baratas e acessíveis, não é verdade? Então, você precisa colocar um preço justo no caso de peças mais comuns, e/ou trazer peças com diferenciais importantes para cobrar um peço mais elevado. Do contrário, o seu público vai concluir que vale mais a pena simplesmente comprar roupas novas na Zara. Esses são só alguns dos critérios, mas você pode estipular o preço de acordo com outros fatores. Caso não tenha pressa para gerar essa renda extra, pode colocar um valor um pouco acima do que realmente acha que vale e esperar para verificar se aparece gente interessada. Se não, é só abaixar até surgir alguém. Tudo depende das suas necessidades e do tempo! Como fazer um brechó de garagem? Certeza que você já passou por algum lugar aqui nos EUA com uma plaquinha de yard sale ou garage sale (venda de quintal ou venda de garagem), não é mesmo? Pois agora é a sua vez de organizar o seu próprio brechó de garagem. Descubra minhas dicas de ouro! Deixe as melhores peças destacadas Como as peças estarão expostas em frente à sua casa e bem próximas das calçadas, até mesmo gente que nunca te viu na vida passará por ali e pode se interessar por uma peça. Porém, será bem mais fácil que isso aconteça se você deixar as roupas mais bonitas em destaque. Portanto, já deixe aquela t-shirt em excelente estado bem próxima do sinal de yard sale. As camisas polo, outro item que os americanos adoram, servem para homens e mulheres e também merecem um destaque especial. Destaque as peças de acordo com a área Falei nas camisas polo e nas t-shirts porque são itens bem presentes na cultura americana. Contudo, também explore o estilo da vizinhança em que mora ou do local onde o brechó estiver localizado. Se for organizá-lo na entrada da garagem de um amigo que more em uma área mais hipster, por exemplo, deixe as peças mais descoladas bem visíveis: camisetas xadrez, t-shirts de bandas ou com mensagens engraçadinhas, entre outros itens. Divulgue as peças online O seu brechó pode ser presencial, mas isso não significa que você não possa utilizar a internet para fazer o evento bombar. Para atiçar a curiosidade do público, tire fotos bem bonitas das melhores roupas e divulgue nos grupos de WhatsApp, no Instagram e nas outras redes. Coloque etiqueta em tudo Ainda que você tenha uma memória excepcional, coloque etiquetas para não acabar se confundindo e vendendo uma jaqueta de couro legítimo novinha por meros 5 dólares. Os preços etiquetados não precisam ser definitivos: tenha uma margem para barganha, desde que não prejudique a sua estimativa de retorno. Lave as peças Vou mandar a real: se você seguiu a dica de vender principalmente as peças que não usa com frequência, há uma grande chance de que ela tenha ficado nos fundos do seu armário por uns bons meses. Desse modo, pode ser que elas não estejam muito glamourosas — como estavam quando você viu na vitrine ou na loja on-line. Por isso, lave e passe as peças, tirando os amassados e aquele cheiro de "fundo de armário" que podem afastar os interessados. Onde posso vender roupas usadas nos EUA? Agora, vou apresentar opções de sites e de lugares físicos especializados em revendas de roupas, sapatos e outros acessórios. Como eles têm um grande tráfego de visitantes, são excelentes oportunidades para se livrar logo daqueles itens persistentes no seu guarda-roupa e nas suas gavetas! Flyp O Flyp é a opção ideal para quem quer vender as suas roupas, mas não quer lidar com pechinchadores compulsivos. Afinal, esse app fornece um profissional que vai fazer a revenda no seu lugar. Tudo o que precisa fazer é tirar umas fotos das suas roupas, escolher um dos profissionais disponibilizados e firmar a parceria. O revendedor vende e você ganha. Tranquilão demais, né? Dá para vender qualquer coisa, não somente peças de roupa, como também bolsas e sapatos. Você será pago assim que o vendedor escolhido receber os fundos para cada venda individual. Algo bacana: é um serviço colaborativo, pois, ao colocar suas roupas para vender lá, também ajuda esses pequenos empreendedores que fazem a revenda. É um ecossistema completo, montado para você se livrar dessas roupas indesejáveis — mas embolsando algo por elas! Thredup Agora estou falando da elite da elite, da Beyoncé dos comércios de roupas usadas e das thrift stores: ThredUp é o maior brechó on-line do mundo, com mais de 35.000 itens em seu portfólio. Assim, encha a sua bolsa sem restrições, já que a loja não discrimina marcas e aceita roupas para gestantes e infantis. Ela até mesmo se interessa por aquelas bijuterias e acessórios que você não quer mais. Quando a sua sacola ficar cheia, a empresa fornece a etiqueta de envio. Aí, basta entregar a sacola com FedEx ou USPS. Então, eles fazem o resto! Quando os itens são devidamente qualificados e vendidos, basta sacar o dinheiro ou usar o crédito adquirido para compras, já que você receberá seu pagamento diretamente na sua conta do banco. Buffalo Exchange Indo agora para opções de brechós físicos, a Buffalo é uma ótima opção para vender roupas usadas. Tendo por volta de 40 unidades nos EUA — inclusive uma aqui na Philadelphia! —, a proposta é trabalhar para a comunidade local mesmo, fazendo os produtos circularem por ali. Nas próprias palavras da loja, dá para ser estiloso e sustentável ao mesmo tempo! Não precisa agendar um horário: só chegar na unidade com as roupas que deseja vender para realizar uma avaliação. De acordo com informações do próprio site, você sai com 25% do valor de venda deles pelas peças em dinheiro, ou 50% em crédito para realizar compras na loja. Então, se uma peça for ser vendida pela Buffalo por U$ 25, você pode sair de lá com U$ 6,25 nas mãos (25%), ou U$ 12,50 de crédito (50%) para gastar na loja. Então, tudo depende da quantidade e qualidade das peças! Plato's Closet Outra opção física bem legal, com muitas unidades espalhadas pelos EUA e aqui no estado da Pennsylvania também! Ela aceita roupas e acessórios em bom estado, já lavadas, faz uma avaliação ali na hora e te paga em dinheiro. O site mostra o passo a passo para vender e tem a página What We Buy, que compartilha o tipo de peça preferida. Daí, você já consegue separar aquelas roupas, sapatos e acessórios que seriam perfeitos para a loja! Agora que já sabe onde vender roupas usadas aqui nos EUA, tem a receita de como buscar uma nova maneira de garantir uma grana bem interessante e o melhor: deixando o seu armário enxuto e organizado. Essa estratégia pode complementar outras boas práticas financeiras, tipo o cashback. Para entender como faturar ainda mais, não deixe de ler o meu post sobre formas de conseguir uma renda extra!
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O que é ITIN Number e para que serve? 12 de maio de 2023

O que é ITIN Number e para que serve?

Viver nos Estados Unidos é andar nas praias de Miami, esquiar em Aspen, nadar em Los Angeles, curtir o frio glamouroso de NY... mas também lidar com os impostos. Afinal, como disse Benjamin Franklin, bem conhecido dos americanos por ser o pai fundador dos EUA, Nothing is certain except death and taxes. Em bom português: nada é mais certo nesse mundo do que a morte e os impostos! Nessa linha, um documento importante para você não se dar mal com a Receita Federal americana é o Individual Taxpayer Identification Number (ITIN). Neste post, você vai saber, de uma vez por todas, o que é ITIN Number e como obtê-lo para não correr riscos de se envolver em uma treta fiscal. Vem comigo! Aprenda o que é ITIN Number, você vai precisar! O Individual Taxpayer Identification Number (ITIN), que pode ser traduzido como "Número de Identificação do Contribuinte" é utilizado para identificar pessoas físicas contribuintes e ajudar no recolhimento de imposto de renda nos EUA. Ele é representado por 9 dígitos, no formato XXX-XX-XXXX, e é emitido pelo Internal Revenue Service (IRS), o órgão correspondente à Receita Federal nos Estados Unidos. Portanto, se você quer morar no país e ficar de boas com o fisco, vai precisar dele. Outra coisa interessante é que o ITIN é fornecido para pessoas que precisam declarar impostos nos Estados Unidos, mas que não são elegíveis para a obtenção do chamado Número de Segurança Social, o famoso SSN (Social Security Number) na sigla em inglês. Falaremos mais da diferença entre eles daqui a pouco. O ITIN também possibilita ao empresário imigrante, além do pagamento de impostos, abrir uma conta bancária individual nos EUA. Contudo, não é obrigatório para quem quer abrir uma empresa no país. Ele pode ser solicitado por não residentes em geral. Além da quitação dos impostos, ele auxilia no registro de alguns marketplaces e de meios de pagamento que solicitem o ITIN dos sócios para a abertura de contas na empresa. Diferenças em relação ao SSN Em primeiro lugar, como eu já te contei, o ITIN só é utilizado por contribuintes que não têm o SSN. O ITIN é o que há de mais parecido com o CPF brasileiro, por exemplo. No entanto, é importante ter em mente que eles não são intercambiáveis, isto é: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Por isso, não se engane por conta da formatação de ambos, que seguem o mesmo padrão XXX-XX-XXXX. Afinal, eles são emitidos por órgãos diferentes e possuem finalidades distintas. O SSN também serve para questões tributárias, mas é igualmente importante para questões de previdência, aposentadoria e benefícios sociais. A diferença crucial é que o SSN só é usado por cidadãos americanos, residentes permanentes ou aquelas pessoas que tenham algum visto específico que possibilite que elas solicitem o Social Security Number, como os brasileiros abençoados que têm o Green Card ou vistos de trabalho. Fique por dentro e entenda para quê serve o ITIN O ITIN serve principalmente para que cada imigrante tenha a oportunidade de declarar o seu Imposto de Renda de pessoa física nos Estados Unidos e escapar de qualquer complicação fiscal. Esse número de identificação é repassado para o IRS, a Receita Federal deles, na primeira vez em que a pessoa declara o seu Imposto de Renda. Por isso, para que você não o confunda com qualquer outro documento, sempre pense no ITIN quando ouvir/ ler "impostos" e "pessoa física", ok? Para pessoas jurídicas, o documento é outro: EIN, ou Employer Identification Number. Fazendo um paralelo: se o ITIN é o CPF, o EIN é o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). O EIN é o que permite que pessoas jurídicas contratem funcionários, por exemplo. Voltando ao ITIN: ele não só viabiliza o recolhimento de impostos, mas também restituições de tributos, a famosa restituição do IR, para todo mundo que não têm o número de seguro social. Ele é igualmente importante para quem está sempre fazendo ou recebendo remessas internacionais, já que essas operações também geram obrigações tributárias dentro dos EUA. Se você quiser solicitar um financiamento, também vai precisar do ITIN. Saiba onde encontrar o ITIN Number e não fique mais perdido Para emitir ou, caso você ainda não tenha feito isso, atualizar o seu ITIN, você precisa acessar o site do IRS e preencher o formulário W-7. Ah, uma alerta: ainda não há uma versão em português, apenas em inglês, espanhol e outras línguas. O documento preenchido pode ser tanto enviado pelos correios como ser entregue presencialmente, junto à documentação exigida. E aqui um passo a passo de como emitir o ITIN Number Seria muito anticlimático dizer como consultar o ITIN sem ensinar direitinho como fazer isso, né? Como eu não sou de deixar explicações pela metade, vamos lá: para obter o número, você vai precisar do seu passaporte ou a sua carteira de motorista americana, além de um comprovante de residência no país. Depois, você vai até aquele endereço do formulário W-7, cujo link eu te passei ali no tópico anterior, e que serve também para quem quer renovar o ITIN que está perto de expirar ou que já perdeu a validade de vez. Caso você tenha dúvidas sobre como preencher o documento, dá para encontrar informações dentro do mesmo site do IRS, aqui. Você ainda pode pedir a ajuda daquele contador camarada que mora na sua área também! Outro detalhe importante é que o número só é fornecido junto à declaração do Imposto de Renda. Não adianta solicitar o ITIN Number se você ainda não tem certeza de como vai lidar com os seus tributos — um dilema muito comum de quem acabou de chegar por aqui. Afinal, se você não tem rendimento dentro dos Estados Unidos, o que tira a necessidade de pagar impostos para o governo do país, não precisa solicitar o Individual Taxpayer Identification Number. Como você viu no texto, obter um ITIN é um grande passo na sua jornada para a realização do sonho americano. No entanto, ter esse número de identificação na mão não vai, sozinho, resolver a vida, ok? Ele não tem ligação direta com: autorização para trabalhar nos EUA; qualificação para poder receber os benefícios da previdência (Social Security); qualificação para obter crédito fiscal por remuneração recebida. De qualquer forma, agora que você sabe em mais detalhes o que é o ITIN, já está no caminho certo para evitar problemas relacionados a não pagamento de impostos — o que já é um passo e tanto, convenhamos! Como vimos aqui, esse documento é essencial também para empreendedores e para quem quer buscar algum financiamento. Gostou do artigo e quer continuar tirando suas dúvidas sobre os tributos americanos? Então, aproveita a visita e cola logo em nosso post sobre o Imposto de Renda nos EUA! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como montar um bazar e fazer renda extra</h1> 10 de maio de 2023

Como montar um bazar e fazer renda extra

Está gastando mais dinheiro do que ganha? Existem opções para sair dessa: cortar despesas é o principal. Investir em iniciativas que retornam uma parte do dinheiro gasto, o famoso cashback, também. Depois, você precisa aprender como montar um bazar para conseguir renda extra! E se você gosta de sustentabilidade, moda ou do estilo vintage, esse é outro motivo para montar um bazar. Afinal, ele não consiste apenas em uma forma de aumentar a renda, mas também de passar objetos e roupas para alguém que vai aproveitar melhor — um ciclo de consumo bem mais sustentável. Bom para o meio ambiente e ótima opção para conseguir dinheiro a mais: já são ótimas razões para investir nessa, não acha? Então, que tal descobrir logo como montar um bazar? Listei várias dicas para ter sucesso com essa ideia. Confira! Todo bazar precisa de… Existem aspectos básicos e essenciais ao montar um bazar, e listei alguns deles para você não deixar nada de fora. Acompanhe! Objetivos A ideia de montar um bazar pode ser apenas de curto prazo, para arrecadar uma grana e depois empreender em outro nicho, aumentar sua reserva financeira no momento ou quitar dívidas no cartão de crédito. Afinal, não é obrigatório escolher o bazar como um empreendedorismo para a vida. Porém, vai que você deseja fazer algo mais frequente, pois essa grana faz parte dos seus planos financeiros de longo prazo? Então, pense no seu objetivo antes de colocar a mão na massa. Ele vai ajudar a pensar no tempo e no esforço gastos nessa organização. Itens a serem vendidos Claro que esse é um dos elementos indispensáveis do bazar. Mas não basta selecioná-los, é preciso fazer a curadoria para entender qual faz sentido para o espaço. Afinal, alguns são focados no estilo vintage, o que é refletido não apenas nas peças de roupa e demais itens, mas também na estratégia de comunicação que você vai criar para divulgar o evento. Isso é importante para que o bazar tenha uma identidade e ajude a atrair o público certo, sabe? Além disso, a curadoria é importante para separar o que está em bom estado do que deve ser jogado fora. Quer dizer, você pode ter vários itens de ótima qualidade. Porém, se a clientela esbarrar com algo e pensar ‘’nem o lixo quer isso’’, a sua reputação pode ser afetada. Até porque, isso é quase que agir de má-fé e subestimar o consumidor, ao tentar comercializar algo que deveria ser descartado. E ainda, outra funcionalidade da curadoria é fazer a triagem dos itens que podem ser consertados ou melhorados. Por exemplo, achar uns botões faltando numa blusa bem bonita, ou retocar a pintura mais antiga de algum móvel incrível. É algo simples de consertar, e você agrega mais valor ao produto. Estrutura Onde será o bazar: online ou com um espaço físico? A opção digital pode ser mais simples, prática e econômica para você e para a clientela. Afinal, não é necessário organizar um local e ficar presencialmente disponível para atender o público. Aqui, vale investir muito em boas fotos e descrições detalhadas dos itens, pois elas serão a principal forma de divulgação! Se a ideia for investir 100% no online, existem sites que podem dar uma ajudada nas vendas. Exemplos para roupas são Poshmark ou Rubylane. O próprio Ebay pode ser interessante dependendo do item vendido. Se for vender mobiliário e item de decoração, o Etsy é uma ótima. Mas, no geral, eles costumam cobrar uma taxa (fee) de manutenção, então, veja se vale a pena no seu caso. Porém, imagine que alguém se interessou pelas peças, mora perto de você e deseja marcar um horário para analisar tudo de pertinho. Afinal, foto pode não mostrar 100% da realidade, né? Então, é importante pensar se você pode, também, garantir uma estrutura física organizada e em alinhamento com o estilo do seu bazar. Depende bastante do tempo e espaço disponível! Atraia as pessoas certas Depois de pensar no básico, você precisa pensar no seu público. Quem vai comprar os itens do bazar? Atirar para todos os lados, na tentativa de encontrar um público maior para comprar no seu bazar, não costuma ser a melhor estratégia. Te explico o porquê: focar na escolha adequada de um público-alvo possibilita que seus esforços sejam bem direcionados e aprofundados, o que aumenta as chances de satisfação. Então, pense em um estilo de itens a serem vendidos e pesquise quais pessoas podem querer comprá-lo. O passo seguinte é entender onde elas se encontram, se for nas redes sociais, em quais delas. E ainda, qual o preço se dispõem a gastar? Alguns compram de segunda mão para economizar, priorizando itens mais em conta. Outros consideram mais a exclusividade ou a sustentabilidade da compra, sabe? Logo, é possível que elas gastem um pouco mais. Quem não é visto não é desejado Lembra que falei de divulgação mais cedo? É porque é preciso focar na estratégia de publicidade para que esse público-alvo escolhido conheça o bazar e tenha vontade de consumi-lo. Pensa comigo: certeza que você já ficou com desejo de comer um cheeseburger numa lanchonete específica depois de ter esbarrado com uma propaganda bacana no Insta. Porém se não tivesse visto esse material, talvez nem conhecesse ou pensasse nesse lugar. Confere? A mesma lógica funciona com consumidores. Por que você acha que existem outdoors, banners e anúncios digitais espalhados por aí? É claro que eles querem estimular o consumo! Mas fica tranquilo: sei que, por enquanto, a sua grana é curta, então a divulgação será feita de maneira mais simples — e nem por isso menos eficiente! Isso pode ocorrer ao mostrar nas redes sociais bastidores da organização do bazar, processo de curadoria, entrega dos produtos a clientela e itens disponíveis. Por isso, pense em uma conta no Instagram, por exemplo, só para o bazar. Se for necessário investir um pouco mais, é válido enviar uma das peças para algum nanoinfluencer da região. Caso ele curta o envio, pode registrá-lo e marcar o perfil do seu bazar, ajudando a atrair mais pessoas. Nano... quem? Nanoinfluencers são aqueles perfis que têm entre 1.000 e 10.000 seguidores. Eles costumam ter uma relação bem próxima com a audiência e, por isso, mais potencial de convencer o público a dar uma olhada no seu bazar! Se você está um pouco perdido para achar o perfil ideal, não se preocupe. Existem alguns sites só para isso, como Ainfluencer, embora uma boa pesquisa por hashtags e palavras-chave na própria busca no Instagram mesmo já ajude bastante a achar perfis legais para o seu caso. E aí, entendeu como montar um bazar para fazer uma reserva de emergência ou cumprir qualquer outro objetivo? Essa é uma alternativa para fazer renda extra e desapegar de itens inutilizados. O meio ambiente agradece! Achou que as dicas acabaram? Achou errado! Separei uma leitura com 5 estratégias para você ter renda extra e ganhar mais dinheiro. Confira!
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<h1>Como abrir conta nos Estados Unidos sendo estrangeiro?</h1> 8 de maio de 2023

Como abrir conta nos Estados Unidos sendo estrangeiro?

Abrir uma conta bancária nos EUA é uma das primeiras tarefas que os brasileiros devem fazer ao se mudar para cá. Com ela, você tem um lugar seguro para guardar seus suados dólares, praticidade na hora de pagamentos sem precisar lidar com dinheiro vivo, além de ajudar a economizar em taxas de conversão e muito mais! As vantagens são infinitas! Então, se você não sabe por onde começar, mas deseja entender como abrir conta nos Estados Unidos, seu melhor amigo nos EUA veio para te ajudar nessa tarefa. Você vai descobrir sobre a burocracia (ou nem tanto) de abrir uma conta, se dá para fazer tudo pela internet e quais são os serviços disponíveis para brasileiros. Vem comigo! Como abrir uma conta nos Estados Unidos? Há três grandes opções para brasileiros residentes abrir conta nos Estados Unidos: Bancos americanos tradicionais BB Americas Bank Bancos digitais Confira cada uma das opções, lembrando que, ao escolher a opção correta para você e seguindo todos os passos, não fica complicado! 1. Bancos tradicionais Nos EUA, há várias opções de bancos para quem precisa abrir uma conta bancária. Em geral, basta ir presencialmente ao banco desejado, com os documentos necessários em mãos (irei falar quais daqui a pouco), escolher o plano adequado a você, fazer um depósito (cujo valor varia entre os bancos) e, num prazo médio de 30 minutos, sua conta estará aberta — muitas vezes, já com um cartão de débito temporário disponível. Se o seu inglês não estiver afiado, fique tranquilo, pois seu melhor amigo nos EUA tem a solução: fiz um artigo completo com termos bancários em inglês para você chegar lá e arrasar! Vale ressaltar que os bancos, no geral, têm também diferentes tipos de conta, como para estudantes (Student Banking) e negócios (Business Checking), com vantagens e taxas específicas. Então, é preciso ver a melhor opção para o seu caso. Algo que muda de banco para banco, independentemente do tipo de conta, é a documentação pedida: alguns bancos exigem o SSN number (Social Security Number) — documento americano com nove dígitos que se assimila ao CPF no Brasil. Quer saber mais? Eu tenho um texto aqui no blog cheio de informações sobre esse tal SSN. Alguns tipos de visto de trabalho, como o J-I (que inclui Au Pair), visto de estudo e pessoas com Green Card fazem parte da lista de vistos que permitem obter o SSN, o que deixa a vida mais fácil. Junto a ele, alguns desses bancos podem pedir o formulário I-94 — que registra as suas entradas e saídas dos EUA — e autorização de trabalho, além de documentos pessoais, como passaporte e comprovante de endereço. Já outros bancos pedem apenas o passaporte e comprovante de endereço mesmo. Bem mais tranquilo, né? Então, você precisa pesquisar e verificar direitinho a lista completa de documentos solicitados no seu banco de interesse. Algumas opções de bancos tradicionais por aqui são: PNC TD Bank Capital One Goldman Sachs Bank of America Morgan Stanley Wells Fargo 2. BB Americas Bank O BB Americas Bank é uma boa opção de banco para brasileiros residentes nos EUA, caso você ainda precise manter alguns laços no Brasil e prefira começar num lugar com o qual tem mais familiaridade e entenda o idioma, sabe? Afinal, ele é um "braço" do Banco do Brasil no exterior. Se você for correntista do Banco do Brasil no Brasil, precisa preencher um formulário online e fazer um depósito mínimo de cerca de 3 mil dólares. Já os não correntistas do banco devem comprovar endereço, identidade e renda com extratos bancários e enviar alguns documentos complementares para criar a nova conta. Além disso, é preciso depositar ao menos 10 mil dólares durante a abertura. 3. Bancos digitais Uma outra boa opção para abrir conta nos EUA, é ter uma conta nos bancos digitais daqui. Estou falando dos bancos não-tradicionais: eles não têm agência física, e tudo é feito pelo celular — abrir a conta, comprovar seus documentos, pedir cartão de crédito/débito, atendimento... E não se preocupe, pois dá para sacar dinheiro normalmente em diversas máquinas ATM espalhadas pelo país. São as fintechs, cada vez mais populares, cujo objetivo é deixar a vida financeira mais fácil e descomplicada. Dá para fazer toda a abertura de conta pela internet? Depende! Nos bancos americanos tradicionais, é possível começar parte do processo online. No Well's Fargo, por exemplo, você precisa inserir o seu ZIP Code e, depois, preencher dados pessoais, como ITIN Number (Taxpayer Identification Number, ou número do contribuinte) ou SSN, enviar documentos para a sua candidatura (application) e realizar o depósito inicial de US$ 25. Porém, para finalizar o processo, é preciso recorrer à agência na maioria dos casos. Para abrir conta 100% online, é preciso recorrer às fintechs americanas que mencionei. O envio de documento é feito online, pelo aplicativo do banco mesmo, com etapas de segurança como envio de selfie para comprovar identidade. Alguns pedem o SSN ou ITIN Number, além do depósito inicial. Agora, deixo um spoiler: em breve, eu, seu melhor amigo aqui nos Estados Unidos, vou oferecer diversos serviços de internet banking no meu Monkey Money APP, tudo em português e pensado para a vida do imigrante brasileiros nos EUA. Se eu fosse você, não deixava de me acompanhar nas redes sociais para ficar por dentro da novidade! Quais serviços bancários estão disponíveis para estrangeiros? Após abrir uma conta em banco nos Estados Unidos, você, certamente, desejará utilizar serviços como saques e cartões. Veja como funciona! Cartão de débito Ao abrir a sua conta bancária nos EUA, você recebe um cartão de débito provisório e, após alguns dias, o banco enviará o cartão definitivo no seu endereço, o qual deverá ser desbloqueado. Esse cartão provisório pode ser físico ou digital, para você usar pelo smartphone. Saques Com o cartão de débito em mãos, você pode realizar saques em qualquer ATM do país. Isso vale para bancos tradicionais e 100% digitais, ok? Basta procurar "ATM (nome do seu banco) near me" no Google para encontrar o mais próximo de você. Eles costumam estar listados no site do banco também. Cartão de crédito É um serviço disponível, mas digo que não é um processo tão fácil conseguir um cartão de crédito americano enquanto imigrante recém-chegado sem SSN e, consequentemente, sem credit score nos EUA. Porém, se você estiver apto a receber o SSN, é possível construir seu crédito e aplicar para um cartão de crédito após abrir uma conta bancária nos EUA. Nesse contexto, você precisa "se candidatar" ao cartão (to apply) e ter seu perfil financeiro analisado, sabe? Se você chegou ao país há pouco tempo, não tem muitos dados para analisar — logo, o banco não tem como saber se você é um bom pagador ou não. Faz sentido, não acha? Mas então, como fazer para criar crédito? Pensando nisso, é essencial ter boas práticas financeiras, como pagamento de aluguel e de contas essenciais (água, luz etc.) em dia. Junto à conta bancária aberta, você começa a fornecer dados para criar e aumentar o credit score que, como disse aqui, é essencial para obter um cartão de crédito americano. Não tenho SSN, e agora? E se você não tem SSN? Ainda há esperanças! Você sabia que é possível pedir um cartão de crédito tendo apenas o ITIN number? Como comentei, esse é o número do contribuinte, ou seja, daquele que paga impostos nos EUA. Dá para usar só esse número no caso de pedir um secured credit card (cartão de crédito segurado, em tradução livre). Eles costumam ser mais fáceis de conseguir, pois pedem um depósito inicial em dinheiro como garantia de crédito, sendo perfeitos para imigrantes sem SSN e sem credit score. Algumas empresas também podem analisar outros fatores, como histórico de emprego antigo e atual e o histórico de bom pagador no seu país de origem. Sem falar que também é possível conseguir um cartão de crédito com fiador, chamado de co-signer, ou seja, alguém que vai se responsabilizar pela sua fatura no caso de não realização do pagamento. Embora não seja a via tradicional e dê um pouquinho mais de trabalho, é uma boa alternativa para imigrantes, sobretudo no começo. Lembrando que as boas práticas de manter as contas em dias e pagar a fatura completa continuam válidas. Daí, você começa a construir seu credit score e pode solicitar um cartão de crédito "normal" depois de um tempo. Em certos bancos, como o Wells Fargo e o Bank of America, é possível solicitar o cartão mesmo sem ser correntista, desde que você deposite uma quantia sem movimentação como garantia, o qual só poderá ser resgatado após um ano. Já o cartão de crédito do BB Americas Bank para residentes tem taxa zero para os 12 primeiros meses. Após esse período, as taxas de juros são aplicadas segundo o tipo de cartão: Classic — 18%; Platinum — 18.74%; Platinum Plus — 14.74% Neste texto em que você aprendeu como abrir conta nos Estados Unidos, foi possível conferir que essa tarefa não é tão difícil quanto possa parecer (ainda bem!) e, além disso, conheceu os principais bancos e a s opções disponíveis para quem quer fazer tudo (ou quase!) pela internet! Bora então separar a documentação e abrir sua conta bancária nos EUA? Agora que você já está seguro para abrir conta em banco nos Estados Unidos, veja também como enviar dinheiro ao Brasil. É bem mais fácil do que parece! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>O que é a independência financeira e como chegar lá?</h1> 4 de maio de 2023

O que é a independência financeira e como chegar lá?

Quando você era criança, provavelmente ouviu a clássica frase de mãe "na volta a gente compra’’. Doce ilusão, não é? Porém agora, na fase adulta, é possível "voltar’’ para comprar o que desejar. Afinal, you're the boss, baby! Só que, para isso, é preciso conseguir a tão sonhada independência financeira. A definição de ser independente financeiramente varia de pessoa para pessoa, já que cada um almeja um estilo de vida diferente. Por exemplo, se a sua busca for pelo American dream, é preciso pensar em alternativas de ganhar mais dinheiro para elevar o poder de compra. Ou talvez você só queira se livrar de todas as dívidas e ter uma reserva financeira bacana. Seja qual for sua ideia de independência financeira, alcançá-la exige uma boa caminhada. E aí, tá com disposição para conhecer cada passo dela? Continue comigo e acompanhe as dicas listadas! O que é independência financeira? Esse conceito envolve o equilíbrio das finanças para que você consiga gastar sempre abaixo dos seus ganhos. Alguns especialistas vão além e dizem que independência financeira é não ter mais preocupação com o dinheiro e só trabalhar por opção. Aí é só um pequeno grupo, né? Mas nada é impossível! Temos que pensar que o conceito pode ser dividido em vários tipos, como: independência financeira de curto prazo — é possível viver sem trabalhar por um período, de meses a um ano, seja por escolha ou necessidade; independência financeira total — não é preciso mais trabalhar por necessidade, já que os passos traçados ao longo do tempo, como rendimento dos investimentos, trouxeram maior tranquilidade com o dinheiro; independência de dívidas — oh, freedom is mine! And I know how I feel! Mais do que uma música bonita e uma voz incrível, em "Feeling good", Nina Simone descreve o sentimento de não ter dívidas para quitar. Agora, você lida com uma preocupação a menos relacionada ao dinheiro. Quer um exemplo para entender melhor? A personagem Rachel, da série Friends, vivia confortavelmente com dinheiro, a ponto até de ganhar um barco de presente. Ainda assim, ela não estava satisfeita com sua vida e resolveu morar com uma amiga enquanto buscava independência financeira. E conseguiu, mas foi passo a passo, sabe? Primeiro, ela começou a trabalhar em uma cafeteria, depois conseguiu um emprego como personal shopper numa empresa de moda, até se tornar líder na Ralph Lauren — emprego dos sonhos para Rachel. Ela não se encaixava no grupo de pessoas que podiam parar de trabalhar e só viver de rendimentos (ainda!), mas tinha uma vida legal e um emprego dos sonhos, e isso era independência financeira para ela. Qual é a importância da independência financeira? A independência financeira é importante para trazer mais tranquilidade a possibilidade de algum imprevisto acontecer, tais como: gastos com ambulâncias e pronto-socorro (emergency rooms) caso algum acidente aconteça, ter que concertar um cano estourado em casa ou trocar o celular que pifou.... Ninguém quer passar por isso, mas, se acontecer, você pode ficar um pouco mais tranquilo por ter dinheiro para lidar com situações desse tipo. Ou, ainda: quer ajudar a família no Brasil e, ao mesmo tempo, gastar com o que proporciona felicidade e bem-estar? Ter as finanças equilibradas é útil para isso. Desse jeito, você pode realizar o sonho de passear pelos parques da Disney ou curtir New York no Natal, como em Esqueceram de Mim 2: Perdido em Nova York (Home Alone Two: lost in New York). Resumindo: com independência financeira, dá para realizar sonhos e ter o estilo de vida que deseja — tudo em uma casa confortável, com segurança e tranquilidade para aproveitar com a família e os amigos, ou seja, qualidade de vida! Como ser independente financeiramente? E aí, já começou a sonhar, né? Mas, antes, é preciso acordar para tornar isso uma realidade. Acompanhe minhas golden tips, dicas de ouro! Organize seu planejamento financeiro pessoal Para isso, anote todos os seus gastos fixos (como aluguel, internet, plano de saúde, luz, água etc.) e os variáveis (como combustível, alimentação e outros). A próxima etapa é somar as despesas e categorizá-las. Esse mapeamento ajuda você a entender o quanto gasta e em quais áreas o dinheiro se concentra. Por exemplo, percebeu que gasta muito com lazer e tem sobrado pouco para investir em um plano de saúde (health insurance) mais completo? Tem algo errado e que precisa ser ajustado rapidamente. Mude seus hábitos O ajuste necessário para que gastos essenciais, como plano de saúde, sejam equilibrados no orçamento, pode envolver mudança de hábito. Analise de quais deles você não se orgulha, como usar muito cartão de crédito, deixar legumes, frutas e verduras estragarem na geladeira, assinar um monte de streamings e mal assistir... Existem vários pequenos hábitos ruins com nosso suado dinheiro! A ideia é que você evite gastos desnecessários e que fogem da sua realidade financeira atual. Isso não quer dizer que você precise viver de privações, viu? Como brasileiro morando nos EUA, bem capaz de bater aquela saudade da culinária brasileira e querer ir um restaurante para comer um bela feijoada ou um churrasco bem completo, né? Ao invés de simplesmente cortar essas saídas do seu orçamento, pesquise restaurantes brasileiros mais em conta e que participem de programas de cashback, por exemplo. É o meu caso, sabia? Eu tenho parceira com restaurantes brasileiros, como o incrível Fogo de Chão. Por lá, ao usar meu APP, você recebe uma porcentagem do valor gasto, de volta para você! Daí, você até gasta, mas recebe uma parte da compra de volta e economiza! Nesse sentido, também é importante pensar nos seus objetivos e sonhos, para saber aonde quer chegar e ajudar a ter foco. Em alguns casos, a mudança de hábitos pode envolver criar uma fonte de renda extra ou ser mais radical, como a transição de carreira e/ou maior dedicação aos estudos ou trabalho. Faça uma reserva de emergência Se você gasta tudo o que ganha, fica mais difícil ter independência financeira e, futuramente, trabalhar apenas se quiser. Por isso, guarde parte dos seus ganhos pensando em montar uma reserva para cobrir, pelo menos, seis meses do seus gastos mais importantes (aqueles gastos fixos e variáveis que você listou mais acima). Mas ei, esse valor guardado é para situações emergenciais, tá? É o caso de desemprego, problemas de saúde ou conserto do carro. Sair para comemorar uma notícia boa, comprar produtos em lançamento ou qualquer coisa do tipo não se encaixa nessa categoria. É preciso criar outra reserva específica para esses gastos! Divida suas metas Cada passo dado rumo a independência financeira é importante, por menor que pareça. Nesse sentido, é importante dividir as metas financeiras de curto prazo, ou seja, aquelas realizáveis em 1 ano, como quitar todas as dívidas. E ainda as de médio, entre 1 a 3 anos, como visitar a família no Brasil. Por fim, pense em metas de longo prazo, como comprar uma casa nos EUA! E depois de alcançar a independência financeira? Após alcançar a independência financeira, é preciso continuar tendo disciplina para que o dinheiro continue rendendo. Afinal, você não se esforçou por tanto tempo ao juntar money para a reserva financeira, mudou hábitos e montou planejamento para deixar tudo a perder, não é? Por essa razão, analise os melhores investimentos para multiplicar seu patrimônio. Existem diversas opções nos bancos americanos, que variam conforme os objetivos e o perfil do investidor. No geral, você pode ser: conservador: quando prefere não arriscar muito e investir em opções mais certas, chamadas de renda fixa (fixed income), mesmo com retorno mais baixo; moderado: arrisca um pouco mais nesse sentido, investindo em renda fixa, mas também na variável (variable income). arrojado, amigo íntimo da Bolsa de Valores de New York, que tem um patrimônio maior e mais experiência, não se preocupando em perder dinheiro — se for ganhar mais lá na frente, claro. Se estiver perdido, sem problema: existem vários quizzes na internet para ajudar a pensar no seu perfil! O mais importante é estudar bastante as opções para uma melhor tomada de decisão. Deixo aqui a dica de um podcast premiado pela Forbes sobre o assunto: You stay wealthy! É uma maneira de se estudar inglês e finanças ao mesmo tempo. Bom demais, né? E aí, descobriu como a independência financeira ajuda você a ter mais autonomia e qualidade de vida, bem como realizar os seus maiores sonhos? Espero que já esteja refletindo o que pode mudar na sua vida para alcançar esse objetivo e ter uma melhor relação com o dinheiro. Que tal se aprofundar ainda mais no assunto ao conferir meu artigo cheio de dicas sobre metas financeiras? Afinal, como você viu, elas fazem parte do passo a passo para chegar lá na sua independência! Acesse agora mesmo e descubra como traçar as suas.
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<h1>O que é NFT? Entenda como funciona e para que é usado</h1> 2 de maio de 2023

O que é NFT? Entenda como funciona e para que é usado

Uma das características mais fascinantes da tecnologia é que ela simplesmente não para! E um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos é o chamado token não fungível — ou NFT. Objetos, contratos e outros bens comercializados por meio desse formato estão sendo cada vez mais valorizados conforme a tecnologia se torna mais conhecida — até o Saturday Night Live entrou na onda. Muita gente já se deparou com a sigla, mas ainda não sabe o que ela significa de fato. É esse o seu caso? Para que você descubra, de uma vez por todas, o que é NFT, preparei um post completo sobre essa tecnologia e como ela funciona. Vem comigo! O que é NFT? Vamos tirar esse elefante logo da sala: em primeiro lugar, o NFT é um ativo denominado como token não fungível (Non-fungible token). No universo das criptomoedas, um token é a representação digital desse ativo — que pode ser dinheiro, propriedade, um game, um ingresso de cinema ou até mesmo uma obra de arte. Essa representação é registrada em um blockchain — tecnologia que nasceu com a criptomoeda Bitcoin, em 2008. Desse modo, se uma pessoa detém um token de um título de uma casa em Miami Beach, isso significa que ela tem direito àquele imóvel (e também o direito à inveja do resto do mundo, of course!). Portanto, o NFT é um registro digital único que garante e confirma a posse de um ativo, seja ele real ou virtual. O próprio nome garante essa singularidade: "não fungível" representa algo insubstituível, que perde valor ao ser dividido. Isso significa que um NFT é inigualável. Como funciona? Vou dar um exemplo. Como eu já mencionei, obras de arte costumam ser associadas à sigla, já que muitos artistas e vendedores estão utilizando essa tecnologia. Quando uma obra é transformada em NFT, isso significa que foi gerado um token que garante que aquele trabalho foi desenvolvido por uma pessoa específica. Aí, esse NFT pode ser vendido para alguém que se tornará o proprietário exclusivo daquela arte. Um exemplo de como o token não fungível funciona é o do artista Mike Winkelmann, conhecido por "Beeple" nas redes sociais. Mike vendeu uma de suas obras, "Everydays — The First 5000 Days" — uma colagem com 5 mil desenhos digitais criados por ele mesmo —, por US$ 69 milhões em um leilão de NFT. Esse evento foi realizado justamente para comercializar a obra, por meio do repasse do token que dava direito de posse ao trabalho de Winkelmann ao comprador. Em que situações o NFT é usado? Um NFT não representa, necessariamente, um item físico, tipo uma bolsa Louis Vuitton. Ele também pode ser dinheiro, uma propriedade, um game, um elemento de um game, associação em um clube badalado ou até mesmo uma obra de arte. Outro exemplo de como os tokens têm sido utilizados tem a ver com o universo dos games. Assim como acontece com as obras artísticas, é perfeitamente possível transformar um jogo inteiro em um NFT. E nem precisa ser o conteúdo inteiro, tipo um game completo: os criadores também têm transformado itens como equipamentos especiais, skins, acessórios ou personagens dentro do universo do jogo em tokens. Desse jeito, esses personagens e itens se tornam únicos, com a exclusividade confirmada e garantida pelo blockchain. Essa tendência criou um mercado no qual os jogadores de um determinado game podem comprar um item e, depois, revender esse elemento exclusivo para outro jogador. Ao contrário de outros games, que contam com uma economia (e moedas) simulada dentro do universo do game, os jogos NFT permitem que essa comercialização de itens entre os jogadores utilize dinheiro de verdade. Dessa forma, muitas pessoas têm se interessado por esse universo como uma maneira de lucrar. Alguns exemplos dos chamados "jogos NFT" são: Axie Infinite; CryptoKitties; Lost Relics; Gods Unchained. A relação com blockchain A garantia da propriedade de um token é realizada pelo blockchain. Desse modo, os computadores atestam que aquele NFT é da pessoa compradora e não pode ser acessado por mais ninguém. O NFT tem absolutamente tudo a ver com o universo das criptomoedas em geral. Isso porque a garantia de que um token não é falsificado é realizada pelo blockchain. Assim, uma rede de computadores certifica cada transação, de modo que não seja possível realizar o procedimento reverso e roubar esse título. O blockchain faz o mesmo trabalho para garantir a proteção e o valor das moedas, que não podem ser falsificadas. Elas mantêm as suas características específicas graças à certificação realizada por diversos computadores conectados. Como fazer dinheiro com NFT? Qualquer pessoa pode criar ou ter um NFT, desde que tenha login em um marketplace que ofereça esse tipo de transação. Aí, ela compra um token ou coloca o seu para vender. Caso o seu objetivo seja adquirir um NFT e lucrar com ele, o trabalho a ser feito também é simples. Pense que você estará apenas comprando um item para a sua coleção de ativos — adquirir uma obra de arte, por exemplo, é um investimento em que você espera aquele produto valorizar. Essa valorização pode ocorrer por diversos fatores, como o crescimento da apreciação de uma obra ou um jogo, ou do crescimento da própria demanda de mercado por esse tipo de trabalho. É importante lembrar que muita gente ainda não apostou nesse modelo de transação. Caso você adquira uma obra de um artista promissor, é possível que o seu token se valorize imensamente quando os grandes colecionadores começarem a investir nesse formato. Do mesmo jeito, caso você seja um artista, pode vender a sua obra por meio do NFT. Quais são as suas vantagens? Lembra quando eu te falei que um NFT é inigualável? Por isso, uma das vantagens principais é que não é possível fazer cópias da obra original. Por meio do blockchain, o item original pertencerá a apenas uma pessoa. Além disso, não há a possibilidade de roubo dessa propriedade, apenas a consulta da autenticidade por parte de outras pessoas. Outra vantagem é o potencial de valorização: não é à toa que empresas gigantes como Prada, Louis Vuitton, Tiffany & Co. e TAG Heuer já estão lançando produtos por essa tecnologia. Também há o princípio da escassez: ser dono de um item desejado, e totalmente original, é uma vantagem absurda para quem quer ter algo raro, com grandes possibilidades de valorização futura. Imagine que um vizinho seu lance um jogo pelo NFT e ninguém dê bola para ele no início, o que faz com que ele venda para você por uma pechincha. Depois, esse vizinho fica famoso por conta de outros trabalhos, e o token que você comprou dele passa a valer milhões. Já imaginou? Do mesmo modo, suponha que você compre um ingresso para um show da Taylor Swift, via NFT, e os bilhetes se esgotem em 35 segundos. Se você foi um dos felizardos que garantiu o seu, poderá vender por um preço maior — ou ir lá e curtir muito, a decisão é sua. Nem tudo são flores, então quais são as desvantagens? Como o NFT envolve os criptoativos, é preciso ter muito cuidado, já que eles ainda são recentes quando a gente compara a produtos mais convencionais, como moedas e ações. Assim, é recomendado que o comprador estude bastante antes de sair mergulhando loucamente na compra e na venda de tokens. Afinal, eles são passíveis de valorizações e desvalorizações, influenciados pela economia e pelo próprio universo das criptomoedas. Um dos riscos é despejar uma montanha de dólares em um token e descobrir tarde demais que ele dificilmente vai se valorizar para você comprar aquela casa em Miami Beach ou Orlando. Agora que você sabe o que é NFT, já entendeu que se trata de uma das tecnologias mais comentadas do momento e faz parte da cultura americana, como o cashback e o P2P. Qualquer um pode criar um NFT ou vendê-lo, o que faz com que ele seja um pouco democrático. Algumas grandes empresas do setor de pagamento, como o Mastercard, já estão disponibilizando a compra dos tokens com cartões de crédito. Gostou do artigo e quer melhorar o seu planejamento financeiro e fazer o dinheiro render? Então, conheça os aplicativos de cashback! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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