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<h1>7 curiosidades sobre o dólar americano</h1> 21 de junho de 2023

7 curiosidades sobre o dólar americano

É curioso conhecer fatos que antes nem passavam pela nossa cabeça, né? Por exemplo, você sabia que o nome dólar tem origem tcheca? E que as notas não são feitas de papel? Selecionei aqui as principais curiosidades sobre o dólar para você ficar por dentro e ainda poder contar por aí o que descobriu a respeito de uma das moedas mais importantes do mundo. Afinal, essa moeda que você usa todo dia, é referência mundial diante da potência financeira e cultural que os EUA representa. Confira! 1. São mais de 230 anos de história Estamos em 2023 e, fazendo as contas, podemos dizer que o dólar americano tem 238 anos de idade. Desde 1785 essa é a moeda oficial dos EUA, mesmo que a proposta da sua implantação venha de alguns anos antes — da época da independência norte-americana em 1776, quando a libra deixou de ser usada. Então, o Congresso passou a emitir seu próprio dinheiro, que hoje em dia, é até utilizado fora das fronteiras dos Estados Unidos. Sim! Sabia que países como Timor-Leste, El Salvador e Panamá usam constantemente a moeda norte-americana? Eles usam o dólar em suas transações diárias, mesmo que não seja a moeda oficial local. 2. A nota de 1 dólar é a mais comum nos EUA Talvez por ser um país com boa parte da população financeiramente saudável, você poderia imaginar que notas de valor um pouco maior fossem mais comuns, certo? Mas não é bem assim. A nota de 1 dólar tem o maior número de impressão e circulação, representando cerca de 45% das notas impressas diariamente na Bureau of Engraving and Printing (BEP) — como é chamada a Casa da Moeda aqui dos EUA. A figura estampada na unidade de dólar é George Washington, o ex-presidente que governou o país entre os anos de 1789 a 1797 e segue sendo uma das personalidades mais relevantes da história nacional. Além de ser o primeiro presidente, ele participou das lutas para que a nação pudesse se declarar livre do domínio britânico. 3. A primeira mulher que apareceu em uma moeda americana foi Martha Washington Falando em George Washington, sua mulher, Martha Washington, também apareceu nas moedas americanas. Ela estampou as moedas de prata de 1 dólar que circularam até 1891 e, desde então, outras poucas representantes do sexo feminino receberam a mesma honra. É o caso da Maya Angelou: escritora, ativista, professora, atriz e dançarina, declamou um de seus poemas mais famosos na posse do ex-presidente Bill Clinton (1993). Ela foi a primeira mulher negra escolhida para estampar moedas de 25 centavos, como parte do programa American Women Quarters™, que celebra conquistas e contribuições realizadas por mulheres americanas. E isso aconteceu só bem recentemente, em 2022. 4. O dinheiro americano não é feito de papel Essa é novidade para você ou não? Se para alguns parece estranho dizer isso, é realmente verdade que o dinheiro americano não é feito de papel. O material usado pelos EUA para fabricar as notas é composto por algodão (75%) e linho (25%), além de fibras sintéticas azul e vermelho entrelaçadas. A empresa Crane Currency tem a patente desse papel e é a única fabricante deste 1879, sendo ilegal que qualquer outra empresa que não a BEP tenha posse desse papel. Agora você já pode dizer por aí que o "papel-moeda" do dólar não é bem um papel, assim como a nossa nota brasileira é produzida de uma fibra de algodão para garantir uma textura mais firme e a durabilidade das notas. 5. A nota americana pode ser dobrada cerca de 4 mil vezes Lenda ou verdade? Essa curiosidade sobre o dólar dificilmente vai ser testada por muitas pessoas, mas dizem que uma nota pode ser dobrada milhares de vezes antes de ser deteriorada. Assim, você pode fazer dobraduras para colocar o dinheiro naquele bolso apertado sem que isso estrague a sua nota. Porém, é sempre bom tomar cuidado ao mexer com dinheiro! Sobre a durabilidade, a estimativa é que as notas de 1 dólar durem em torno de 6 anos, enquanto as de $ 100, cerca de 22 anos. Interessante, né? 6. O dólar atualmente tem 13 exemplares em circulação Na hora de dar gorjeta aos profissionais que prestam serviços em restaurantes, bares, hotéis e outros estabelecimentos, você sempre deixa algumas notas ou moedas, certo? Já parou para pensar na diversidade delas no país? Atualmente, temos as seguintes opções em circulação: moedas: 1, 5, 10, 25, 50 (cents) e 1 dólar (que são bem raras, aliás). notas: 1, 2 (também raras), 5, 10, 20, 50 e 100. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=i3Egfqh3Xiw[/embed] Só que nem sempre foi assim. Já existiram notas de 500, 1.000, 5.000 e até 10.000 dólares. Já pensou com uma única nota comprar algo tão caro? Essas notas deixaram de ser emitidas há mais de 50 anos e viraram recordação histórica. Sobre moedas, ao contrário do que acontece no Brasil, cada centavo de dólar é considerado e calculado. Ao receber um troco, o valor virá exatamente conforme o preço cobrado — mesmo que você vá ganhar apenas duas moedinhas de 1 cent. Quando há muitas moedas de baixo valor acumuladas, você pode buscar máquinas (geralmente presentes em alguns supermercados, bancos e outros estabelecimentos com grande fluxo de dinheiro) para trocá-las por notas maiores. 7. A origem do nome "dólar" é tcheca Em uma região europeia chamada Boêmia, que agora faz parte do território da República Tcheca, existe a cidadezinha de Jáchymov (ou Joachimsthal). As pessoas por lá fabricavam moedas de prata na Idade Média, que seriam as "Joachimsthaler". Com o tempo, elas passaram a ser conhecidas somente por "thaler" e foi essa a expressão que acabou virando a palavra "dólar" quando chegou, no século 17, em Nova Amsterdam, com colonos holandeses. Logo se espalhou para as Treze Colônias, onde todos chamam assim moedas de prata de mesmo peso. Como vimos mais na introdução, foi pouco depois da Independência, quando tornaram-se os Estados Unidos, em 1776, que a moeda passou a ser oficial. E aí, gostou das curiosidades sobre o dólar que trouxe pra você? Falar de dinheiro não envolve apenas cálculos para realizar sua reserva de emergência ou organizar as finanças, mas fatos históricos e outras informações para aumentar o conhecimento. Agora, já pode lançar uma dessas curiosidades na próxima rodinha de conversa com os amigos! Aproveite para conferir mais dicas que estão disponíveis no nosso blog! Saiba como conseguir um emprego nos EUA sendo brasileiro. É hora de multiplicar os dólares!
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<h1>Trial deposits? Routing numbers? Entenda mais sobre as transações bancárias nos EUA</h1> 19 de junho de 2023

Trial deposits? Routing numbers? Entenda mais sobre as transações bancárias nos EUA

Se você mora, trabalha ou empreende aqui nos EUA, precisa conhecer bem o que são e como funcionam os serviços dos bancos americanos. Sei que falar de banco nem sempre é muito legal, mas usando o conhecimento, é a melhor maneira para lidar com as instituições financeiras de forma inteligente, segura e transparente, não é mesmo? Também sei que, à primeira vista, quem ainda não tem o costume de realizar transações nos bancos daqui, pode ficar apreensivo com os termos de vocabulário financeiro em inglês, mas garanto que eles não são nenhum bicho de sete cabeças. É questão de costume! Como sou seu melhor amigo nos EUA, trouxe as principais informações para você. Bora aprender comigo o que é Trial Deposits, ABA Routing Number, ACH Routing Number e outros nomes comuns? Por que é importante entender as informações bancárias nos Estados Unidos? Nessa vida de imigrante, sei que são muitas siglas e nomes novos: SSN, ITIN Number, Green Card... Nesse mar de informações, é importante entender direitinho também os nomes relacionados às transações bancárias por aqui. E isso serve para você que empreende um pequeno negócio aqui, trabalha como Au Pair, estuda... É essencial para todo mundo! Daí, evita surpresas indesejadas e garante mais autonomia, transparência e segurança nas operações, já que vai entender direitinho o que fazer em cada situação e o porquê, sem misturar e confundir números! Ou seja, menos dor de cabeça. Assim, eu trago a seguir os principais termos bancários que você precisa conhecer para se dar bem ao fazer transações por aqui. O que é Trial Deposits? O primeiro é bem famoso: Trial Deposits, também conhecido como micro deposits (microdepósitos), é um método de verificação de conta que consiste em um pequeno depósito, entre US$ 0,01 a US$ 1,00, que são creditados e posteriormente debitados de uma conta bancária. É uma forma de assegurar que a conta existe, sabe? Se lançada com sucesso, a verificação é validada em até 2 dias úteis. Caso o banco leve um tempo maior para fazer o Trial Deposits, a verificação pode demorar um período um pouco mais longo. Quando é necessário fazer Trial Deposits? Esse processo de verificação costuma ser realizado quando o usuário conecta a conta bancária a outra plataforma. É feito com o objetivo de garantir que a conexão seja verificada e possa ser usada para débitos, pagamentos automáticos ou outras movimentações. Normalmente, é pedido para confirmar o valor do depósito, muitas vezes sendo um número quebrado. Por exemplo, US$ 0,17. O teste é usado para confirmar se os números da conta e do banco foram inseridos direitinho, prevenindo atrasos quando as transferências ou pagamentos forem realizadas no futuro. Além disso, serve para verificar se a pessoa de fato tem acesso à conta para a qual está transferindo fundos. O que é e como o Routing Number funciona? Routing Number (número de roteamento, em tradução livre) é um código composto por 9 números cuja finalidade é identificar seu banco em uma transação financeira. Ele passou a ser usado em 1910 para garantir mais agilidade e eficiência às transações bancárias. Como cada banco tem um número específico atribuído a ele, as chances de erro de comunicação são reduzidas, já que, mesmo que apresentem nomes semelhantes, são distinguidos pelo Routing Number. Você precisará usar o seu Routing Number quando for realizar depósitos diretos, pagamentos automáticos ou transferências recorrentes, como pagamentos de contas. Além disso, ele também será necessário para declaração e restituição de imposto ou quando for realizar transações para contas em banco diferente do seu. É possível encontrar o Routing Number no: canto inferior esquerdo dos cheques pessoais; extrato bancário; internet banking; aplicativo móvel do banco; telefone de atendimento ao cliente do banco; pesquisando na American Bankers Association (ABA) o nome do seu banco. Mesmo que raro, o Routing Number pode mudar, pois os bancos fecham agências e reorganizam suas operações. Por isso, antes de usá-lo, vale consultar se está correto para não fornecer o código errado em movimentações. Qual a diferença entre ABA Routing Number e ACH Routing Number? Existem dois tipos de Routing Number: o ABA (American Bankers Association) Routing Number e o ACH (Automated Clearing House) Routing Number. O ABA Routing Number é um código de 9 números, usado para identificar instituições financeiras dos EUA para fazer transferências internacionais. Ele é necessário, por exemplo, na hora de fazer o envio de dinheiro do exterior para os Estados Unidos. Já o ACH Routing Number é utilizado para fazer transferências entre instituições financeiras diferentes nos Estados Unidos. Em resumo, é um código exclusivo usado para identificar transferências eletrônicas de dinheiro entre bancos distintos por aqui. Por exemplo, você tem conta da Wells Fargo e vai transferir uma quantia para um amigo que tem conta no Bank of America. Composto também por 9 dígitos, ele informa o banco do destinatário que vai receber a transferência local. Se comparado com os códigos utilizados no Brasil, o ACH Routing Number seria o número usado nas operações de DOC e de TED, sabe? O ACH é uma rede de compensação bancária dos EUA gerenciada pela Nacha (National Automated House Association). É por meio dessa rede que as instituições bancárias norte-americanas processam transferências bancárias locais e outros serviços financeiros. O que muda nas transações bancárias americanas para as brasileiras? Existem algumas semelhanças e também diferenças entre as transações bancárias dos EUA e do Brasil, fique comigo e entenda quais são! Semelhanças Primeiro, destaco as semelhanças: em ambos os países existem conta-poupança (savings account) e conta-corrente (checking account), cartões de débito e crédito, uso de cheques e prestação de serviços, como empréstimos e seguros. São serviços bem parecidos, né? Diferenças O processo de como abrir conta nos Estados Unidos, por exemplo, pode ser diferente do procedimento brasileiro, dependendo da instituição financeira escolhida, mas nada muito complexo. O passo a passo depende do banco: alguns pedem o Social Security Number, já outros não pedem esse número, por exemplo. Em alguns, basta o passaporte e o comprovante de endereço, já outros exigem documentos extras, como o formulário I-94, no qual constam suas entradas e saídas dos Estados Unidos. Além disso, é obrigatório fazer um depósito inicial, cujo valor varia de acordo com o banco escolhido — no geral, os bancos brasileiros não exigem essa quantia. No Brasil, é possível realizar pagamentos e transições via PIX, que são feitas instantaneamente e sem cobrança de taxas. Já nos Estados Unidos, esse tipo de transação ainda não é permitido, mas alguns bancos oferecem uma transação direta que pode ser realizada pelo aplicativo da instituição. Há também o pagamento via P2P, que se assemelha em muitos aspectos ao PIX brasileiro. Para terminar: no Brasil, não é comum fazer depósitos em caixas eletrônicos (ATM) na rua, e a compensação demora um pouquinho para cair. Nos EUA, você consegue fazer o depósito direto na ATM, sem nem precisar de um envelope, e o dinheiro já fica disponível na hora. Já passou pela experiência? Curiosidades sobre as agências bancárias dos EUA Talvez algumas você já tenha notado, outras podem ter passado despercebidas. Olha só! a maioria não usa portas giratórias na entrada; as agências geralmente ficam vazias e com pouco movimento; é possível fazer serviços como reconhecimento de firma no banco (chamado de to notarize). No Brasil, esse serviço só pode ser realizado no cartório. Não é algo que façamos todo dia, mas agora você já sabe onde ir se precisar; boa parte das agências bancárias aqui possuem um drive-thru em que a maioria das operações podem ser feitas do lado de fora da agência. Ou seja, bem menos fila e mais agilidade! https://youtube.com/shorts/YeNB3-riHYA?feature=share Agora que eu expliquei a importância de conhecer as transações bancárias americanas, o que é Trial Deposits, ABA Routing Number e ACH Routing Number e quais são as principais diferenças entre as operações bancárias dos EUA e do Brasil, você está preparado para fazer as movimentações de forma mais tranquila e segura por aqui! Por falar em transações bancárias, aproveite a visita e fique mais um pouquinho: confira o conteúdo em que te mostro tudo sobre o vocabulário financeiro. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como organizar mala de viagem internacional em 8 passos simples</h1> 16 de junho de 2023

Como organizar mala de viagem internacional em 8 passos simples

Passagens compradas e seu destino em vista: o que mais falta? Malas! Saber como organizar uma mala de viagem internacional ajuda a evitar perrengues e garantir que a experiência seja ainda melhor. Quem não está tão acostumado com essa tarefa pode até sentir um pouco de ansiedade na hora de arrumar as coisas para viajar. Quais são as principais regras? O que não pode faltar? É claro que cada um tem as suas prioridades e vários fatores vão influenciar, como o tempo que você vai ficar fora ou as atividades programadas. É por isso que eu sou seu melhor amigo nos EUA: listei uma série de dicas incríveis que facilitam a missão de montar a melhor mala na hora de viajar para fora! Só vem! 1. Antes de tudo: analise a sua viagem Esse deve ser o ponto de partida para organizar uma boa mala. Pense em como é diferente estar viajando de férias para uma praia paradisíaca ou para uma metrópole a trabalho. Cada destino vai pedir necessidades e, logo, malas bem diferentes, né? Daí, considerar todos esses detalhes faz toda a diferença para não colocar coisas demais ou de menos. Não tem problema também se a ideia é combinar trabalho e diversão ou calor e frio na mesma viagem, mas tenha isso em mente para começar a organizar sua bagagem. Se preferir, faça um esquema anotando a quantidade de dias e de peças que você vai precisar, sem esquecer os itens específicos tipo sapato de salto alto, roupa de banho, entre outros. 2. Jeans e camiseta ou a roupa que for básica para você Um "clássico" que não pode faltar é um conjunto de roupa básica, que você possa usar em diversas situações sem perder o conforto. Minha sugestão é um bom jeans com camiseta! Porém, essa escolha vai depender das suas preferências: se acha melhor um outro tipo de tecido para a calça, como alfaiataria, ou se sente mais confortável com uma combinação de peças diferente, como saia e blusa, essas vão ser as suas roupas básicas. Ah, não deixe de incluir pelo menos uma troca de roupa íntima extra. Então, se está planejando levar 10 calcinhas, leve 11 por precaução. O mesmo cuidado vale para pares de meias. 3. "Nem frio nem calor, 0 graus pra mim está perfeito" Quem conhece esse meme? O tweet 2013 de Angela Bismarchi ficou famoso na internet, sendo usado até hoje. Sim, dez anos já se passaram! Fica o aviso: pense em qual temperatura é mais agradável para você e cheque a previsão do tempo. As variações de temperatura são determinantes para escolher suas roupas, calçados e acessórios. Aliás, nem é preciso dizer que para muitas pessoas zero graus é bem frio, e isso indica que a sua mala deve ter casacos, calças, sapatos fechados ou até itens como roupas térmicas (alô, friorentos!). Leve em conta a grande extensão dos EUA e a diversidade climática por aqui: na Florida, que fica no sul do país, durante o inverno, as temperaturas podem ir de 50°F a 70°F (10°C a 21°C). Já em Maine, localizado mais ao norte, próximo da fronteira com o Canadá, no inverno, vai de -10°F a 30°F (-23°C a -1°C). Muito diferente, concorda? Essa diferença também vai existir entre vários países da Europa, por exemplo. Assim, além de conferir a temperatura, busque informações extras sobre o clima local. Por exemplo, se é úmido ou seco, se há possibilidades de chuva ou neve durante a viagem, entre outros detalhes, como: você é do time que carrega o guarda-chuva ou deixa para comprar na hora? Tudo isso importa quando se trata de evitar perrengues com relação ao clima. Esse também é um dos principais pontos a serem avaliados quando uma pessoa está pensando em se mudar aqui nos Estados Unidos e precisar escolher uma cidade. O clima influencia em tudo! 4. Não esqueça do kit de higiene Os cuidados pessoais não podem ser deixados de lado quando você não está em casa, principalmente quando a questão é higiene. Mesmo que você esteja planejando comprar tudo novo no destino, é essencial ter uma nécessaire com aqueles básicos: escova de dente; creme dental; fio dental; desodorante; sabonete; shampoo, condicionador e creme de pentear, se você usa. Esses são "o básico dos básicos", mas pense também em incluir os itens de sua rotina de skincare (como sabonete de limpeza, adstringente e hidratante) ou itens de maquiagem, caso sejam importantes para você. Para não errar, faça uma lista do que usa no dia a dia pela manhã e à noite, pensando naqueles itens dos quais não abre mão e ficaria sem rumo se ficar sem. Daí, fica mais difícil esquecer um item importante. Assim, a higiene pessoal e a beleza da pele estão garantidos no destino! 5. O essencial vai na mala de mão, sempre Essa é uma etapa sobre organizar mala que muitas pessoas ainda têm dúvidas. O que levar na mala de mão e o que despachar? Especialmente em voos internacionais, é comum enviar uma bagagem despachada, que vai no porão do avião e à qual você fica sem acesso durante o voo. Aliás, quando há problemas de extravio, o risco é que você fique sem a mala que despachou. Logo, essa é uma das razões para pôr tudo que é essencial na bagagem de mão (que não vai se separar de você na cabine). Algumas sugestões do que colocar: dinheiro; documentos pessoais (passaporte, carteira de motorista e outros); óculos e lentes de contato; aparelhos eletrônicos, incluindo cabos e power bank; remédios (lembre-se de conferir se é preciso carregar a receita médica); Uma muda de roupa e um agasalho (espero que sua mala nunca seja extraviada, mas se for, ter uma ou duas mudas de roupas para os primeiros dias de perrengue, te salvarão bons dinheirinhos). Sobre o transporte de líquidos na mala de mão, vale saber que todos os frascos devem ter até 100 ml cada, o que também serve para produtos em gel e creme. Esses frascos devem ser colocados em embalagens fechadas de plástico transparente (como os sacos do tipo "ziplock") com limite de capacidade de 1 litro somando todo o conteúdo dentro do ziplock. Não é permitido levar mais de 1 litro de líquido na bagagem de mão. Aerossol não é permitido, assim como líquidos inflamáveis e objetos pontiagudos. Então, saiba que pode ficar sem o seu desodorante, sem aquele vidro grande de perfume, gilete de barbear e até cortador de unha. Como regra geral, evite frascos muito grandes. Quem mora nos EUA sabe como muitos produtos são vendidos em versões enormes, não é mesmo? Pode valer a pena financeiramente levar esses frascos supergrandes, mas levá-los na mão é um erro! Sempre coloque na mala despachada. Opte pelas versões menores ou compre kits de viagem, aqueles mini-frascos vazios, sabe? Assim, você consegue preencher esses frascos com seus produtos favoritos. Outra dica é pensar em cosméticos em barra, cada vez mais na moda atualmente: tem shampoo, condicionador, sabonete de limpeza de pele... Eles economizam espaço na bolsa e facilitam o transporte. 6. Otimize seus looks Essa é uma boa dica para quem costuma se perder na organização da mala e não sabe direito o que levar. Otimizar as roupas que você vai usar é um truque dos viajantes experientes. E o que seria isso, Monkey? É pensar em como usar uma mesma peça para situações bem diferentes. Uma camisa branca pode funcionar como saída de praia e também dá para usar ao montar um look para um passeio no parque, por exemplo. Inclusive, vale pesquisar sobre "Travel Capsule" (ou mala cápsula, em português) para saber se essa é uma solução que se encaixa na sua viagem, ou apenas pegar algumas dicas de como montar sua mala com praticidade. Aqui, deixo um vídeo bacana para você se inspirar. Ele é voltado à mala de mão, mas ajuda muito a pensar na mala despachada também. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=51NNGtOqDsE&ab_channel=ChristinaMychas[/embed] Um dos principais intuitos é economizar espaço, seja para caber mais coisas que você precisa, seja para ter uma folga para as compras — sabe aquele souvenir incrível que acabou encontrando? Ter um espaço extra para levá-lo para casa é sempre uma boa! Pensando nisso, tente separar as roupas planejadas para cada dia e ocasião. Escolha peças que combinam entre si, o que vai permitir que você monte looks diferentes repetindo um item ou outro. Ou seja, aposte em roupas e sapatos "coringas" que vão deixar a sua mala mais versátil. Exemplos são: calça jeans ou calça de alfaiataria de cor neutra; saia midi; camisetas lisas, como brancas; tênis branco ou preto. 7. Confira as regras gerais de malas em viagens internacionais No Brasil, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) é a responsável por algumas determinações sobre bagagens levadas em voos domésticos e internacionais. Já nos EUA, é a Federal Aviation Administration (FAA). Porém, cada companhia área também tem certa liberdade para definir suas regras. Sobre as malas de mão (carry-on baggage): em voos nacionais e internacionais, o tamanho máximo permitido pelas companhias americanas é, no geral, 22 x 14 x 9 inches (56 x 36 x 23 cm), com peso máximo de 35 lbs (15 kg). Porém, essa é a média, ok? Já as bagagens despachadas (checked baggage) normalmente seguem dimensões máximas de 62 inches (158 cm) e peso máximo de 50 pounds (23 kg) para classe econômica. Porém, fique de olho: essas são boas referências, mas você não perde por checar essa informação com a sua companhia para não ter nenhuma dúvida, ok? Consulte sempre os valores exatos no site da sua companhia aérea e evite multas. 8. Atenção aos itens proibidos! Por último e nem um pouco menos importante, faça uma revisão geral em todos os itens que você colocou nas suas malas para ter certeza de que não está levando nada proibido, tanto na mala de mão quanto na despachada. E como ter certeza disso? Conferindo todas as regras: lembrando que elas podem variar entre as companhias aéreas e dependendo do destino. De qualquer maneira, separei alguns exemplos de itens gerais que não são permitidos nem na mala de mão nem na mala despachada: líquidos com mais de 70% de teor alcoólico; produtos inflamáveis, como isqueiros, combustíveis etc.; patinetes elétricos ou scooters elétricos; artigos de spray de pimenta; explosivos, gases comprimidos, baterias de lítio etc. cloro; ácidos; venenos. Dá para carregar comidas e plantas? Nops! Inclusive, sementes, frutas, legumes frescos e derivados de leite são proibidos em viagens internacionais. Essas informações estão no site Animal and Plant Health Inspection Service, do Departamento de Agricultura nos EUA. Outra recomendação é não despachar objetos de valor como documentos, joias, dinheiro, aparelhos eletrônicos como notebooks e tablets. Ainda que você queira arriscar, pela sua própria segurança, é melhor não fazer isso. Imagine a possibilidade de acontecer uma perda ou extravio! Por isso, sempre digo: carregue tudo o que é muito especial para você na mão, sendo de alto valor monetário ou emocional. Com essas sugestões de como organizar uma mala de viagem internacional, com certeza você vai se sair bem nessa missão. Apesar da preocupação em garantir que as suas escolhas atendem às necessidades durante a viagem, não deixe que isso se torne um problema e lembre-se de que curtir a experiência é o mais importante! Gostou do post? Aproveite para conferir algumas dicas sobre a cultura americana e a vida de imigrante no meu blog.
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<h1>O que é IOF? Entenda aqui e saiba como esse imposto é calculado</h1> 14 de junho de 2023

O que é IOF? Entenda aqui e saiba como esse imposto é calculado

Mesmo que você não saiba o que é IOF — e acha que "você e ele" nunca foram apresentados — eu tenho uma notícia: você, com certeza, já entrou em contato com esse imposto brasileiro. Explico! Esse encontro pode ter sido na fatura do seu cartão (de débito ou crédito) ou ainda ao tirar um extrato bancário, quando você utiliza o seu limite de cheque especial. Ficou mais claro? Anyway, esse imposto é um dos mais comuns no dia a dia da grande maioria das pessoas, já que ele abrange desde as transações financeiras mais comuns até aquelas mais elaboradas e que envolvem um maior volume de dinheiro. Para te ajudar a entender todo o assunto, preparei este post explicando o significado de IOF, quando ele é cobrado, como o cálculo é feito e, enfim, se é possível "fugir dele" ou, ao menos, pagar menos impostos. Let's go?! O que é IOF e quando é cobrado? IOF é a abreviação (sigla) de Imposto sobre Operações Financeiras. Sua incidência é federal e visa regular a economia do País. A taxa é cobrada em todas as operações, sendo vista como um recolhimento proporcional aos investimentos. Dessa forma, ele informa as demandas e as ofertas de crédito. E tem mais... A porcentagem incidida pode ser alterada a qualquer momento sem passar pelo Congresso Nacional, permitindo ao governo controlar as transações. Quais operações financeiras? As mais tradicionais são: crédito, câmbio, seguros etc. Além dessas, o IOF também está presente em qualquer operação titular e de valores imobiliários, como bolsa de valores ou fundo imobiliário. É muito importante lembrar que as compras internacionais feitas no Brasil, mas em e-commerces estrangeiros e em moeda internacional, também precisam ser taxadas com o IOF. IOF e juros são a mesma coisa? Fazer a confusão entre ambos é comum. Já que o IOF é incidido sobre certos tipos de operações (cheque especial, empréstimos e em certos casos no cartão de crédito), há quem ache que IOF e juros bancários são sinônimos. Porém, o Imposto sobre Operações Financeiras e a taxa de juros bancários são coisas totalmente diferentes. Como exemplo, vou citar: se a pessoa "entra" no cheque especial, terá que pagar os juros pelo período em que usou o limite, e também deverá pagar o IOF ao governo. Pois é! Isso acontece porque o banco repassa aos cofres públicos a alíquota do imposto que foi debitada da sua conta-corrente. Já que esse valor não é do banco (mas passa a ser do governo), não há maneiras de ser negociado. Quais operações são taxadas? Na lista a seguir, você confere quando as operações financeiras são taxadas pelo IOF: ao usar o cartão de crédito em compras fora do Brasil (de forma online ou presencial); ao comprar ou vender moeda do exterior, como o dólar, por exemplo; ao utilizar cheque especial ou crédito rotativo; ao resgatar algum investimento financeiro; ao fazer empréstimos ou financiamentos; ao realizar transferências bancárias entre países; ao resgatar títulos e valores mobiliários; ao contratar um seguro. IOF em compras nacionais Quando você usa cartão de crédito em compras nacionais, só será cobrado IOF se você atrasar o pagamento da fatura ou não pagar o valor total. Assim, se for feita uma compra parcelada no cartão, não incidirá IOF sobre tal parcelamento. IOF em compras internacionais Nas compras internacionais, o IOF é o principal imposto a incidir sobre operações realizadas no cartão de crédito, débito ou em transferências bancárias para outros países. Vale mencionar que as taxas do Imposto sobre Operações Financeiras varia ano a ano. Atualmente, as alíquotas cobradas são (Operação — Alíquota IOF): compras feitas no exterior com o cartão de crédito — 6,38%; utilizando o rotativo do cartão de crédito (pagando o mínimo) — 0,38% + 0,01118% ao dia; cheque especial — 0,38% + 0,01118% ao dia; créditos pessoais — 0,38% + 0,01118% ao dia; empréstimo consignado — 0,38% + 0,01118% ao dia; financiamento aquisição de imóveis comerciais — 0,38% + 0,01118% ao dia; seguro de vida e acidentes — 0,38%; seguro de bens — 7,38%; envio de recursos do exterior para o Brasil — 0,38%; envio de recursos do Brasil para o exterior — 1,1% (mesma titularidade) ou 0,38% (titularidades diferentes); aquisição de moeda estrangeira — 1,10%. Como o IOF é calculado? Para fazer o cálculo do Imposto sobre Operações Financeiras, é preciso multiplicar o valor da operação pela taxa do imposto. Exemplo 1 Como exemplo, cito como funciona com financiamentos. Nestes casos, a alíquota é de 0,38% + 0,0082% ao dia. Em compras internacionais com o cartão de crédito, o valor é 5,38%. Já no câmbio de moedas é de 1,1%. Assim, para um empréstimo de R$ 20 mil em 12 meses, o cálculo ficaria assim: 20.000 x 0,38% = R$ 76,00 Em seguida, multiplica-se a amortização diária: 20.000 x 365 x 0,0082% = R$ 598,60 Somando os dois resultados, o IOF a ser pago seria de R$ 674,60. Exemplo 2 Outro exemplo, seria na realização de uma compra internacional, no valor de R$ 150,00, feita com o cartão de crédito. O cálculo é: 150 x 5,38% (valor para 2023) = R$ 8,07 Como pagar menos IOF? Infelizmente, não é possível se livrar do Imposto sobre Operações Financeiras em compras fora do Brasil. No entanto, a boa notícia é que dá para economizar nas taxas ao se planejar e se organizar, right? Como fazer isso? Primeiramente, a melhor maneira de deixar de pagar IOF em muitas operações é, sempre que possível, fazer pagamentos com dinheiro em espécie, ou seja, em cash! Outra forma de deixar esse imposto mais barato é abrindo uma conta internacional, já que o imposto é de somente 1,1% por transferência. Nesse sentido, diversos bancos digitais fornecem cartão de débito para seus clientes movimentarem o dinheiro depositado em conta. E então, após ler este post, você é capaz de me dizer o que é IOF? Aposto que sim! E fico muito contente em ter proporcionado esse conhecimento a você. Agora, siga o Monkey Money nas redes sociais. Estou no Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube.
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<h1>Como saber a cotação do dólar em tempo real</h1> 10 de junho de 2023

Como saber a cotação do dólar em tempo real

"O dólar hoje está cotado em...". "A variação do dólar hoje é de...". Se essas duas frases te deixam confuso, eu, o Monkey, tô na área para dar uma luz e te ajudar no entendimento. O lado bom de toda essa conversa é que quem mora nos EUA e tem alguns dólares guardados sempre estará bem protegido das oscilações do mercado. Neste post você vai entender como checar a cotação do dólar em tempo real, além de conhecer outras informações que explicam a variação da cotação da moeda, principalmente em relação ao real brasileiro. Vem comigo! [embed]https://www.youtube.com/watch?v=i3Egfqh3Xiw[/embed] Lista para consultar a cotação do dólar agora Para facilitar a sua vida, vou te ensinar três meios de consultar o valor atual do dólar. Bora lá. Google Sim, aquele papo de que o Google serve para absolutamente tudo continua sendo verdade. Assim, para conversões mais rápidas e diretas de valores, o mais recomendado é utilizar a própria ferramenta dessa plataforma, que já usa a cotação do dólar comercial. O Google ainda exibe um gráfico com um histórico recente de altas e quedas na moeda americana. Siga os seguintes passos: acesse o Google, pelo celular ou pelo computador, e busque a palavra "Dólar"; a tabela de conversão abrirá automaticamente para você. Insira o valor desejado no campo "Dólar americano" para que a conversão em real brasileiro (ou qualquer outra moeda) seja feita de maneira automática. Caso você não tenha um número específico para pesquisar, digite "1" mesmo. Bolsa da Apple Se você é daqueles que não deixa o seu dispositivo iOS de lado, também há um caminho para buscar a conversão nesse modelo. Do mesmo modo que o Google, dá para acompanhar um gráfico interativo com detalhes dos últimos dias. Para isso, faça o seguinte: baixe o app "Bolsa" (ou "Stocks", em inglês), disponível na loja do iOS; depois de instalar o APP, vá dentro do aplicativo e toque no campo de busca, que fica no canto superior da tela inicial dele; depois, busque por "USD", sigla oficial do dólar americano, e, no menu de resultados, escolha "BRL = X"; já na lista de ativos, leve a cotação do dólar para as posições superiores; se quiser ficar ainda mais por dentro, toque no banner para visualizar as oscilações da cotação. App Dólar Agora Outro app que também é uma mão na roda é o Dólar Agora. O diferencial dele para os outros que citamos é que ele faz a conversão, acompanha o valor da moeda e ainda possibilita criar um alerta para o momento em que a cotação atinja o valor que você espera. Assim, ele é ótimo para quem já está investindo e precisa acompanhar as mudanças de perto. Para usá-lo, siga estes passos: abra o app "Dólar Agora", disponível tanto para Android como para iOS; já na tela inicial do aplicativo, será possível visualizar o preço do dólar. Caso você prefira, pode alterar a opção de "Dólar comercial" para "Dólar turismo"; caso queira consultar um valor específico, toque em "Conversor" e realize a conversão monetária para real brasileiro ou outra moeda do seu interesse. Dólar comercial e dólar turismo O dólar comercial e o dólar de turismo são duas cotações distintas da moeda norte-americana, utilizadas em situações diferentes. O primeiro é utilizado em operações de comércio exterior para a realização de importações, exportações e investimentos estrangeiros. Daí, é mais usado por empresas e instituições financeiras, sabe? Já o dólar de turismo é utilizado em transações relacionadas ao turismo, como compras de passagens aéreas, hospedagem em hotéis e compras em lojas duty-free de aeroportos. E por que eles são diferentes? A diferença entre os dois tipos de dólar está na forma como são calculados e na quantidade de impostos e taxas incluídos em cada cotação. O dólar comercial costuma ser mais vantajoso para empresas, pois não inclui alguns impostos e taxas presentes no dólar de turismo. Por outro lado, o dólar de turismo é mais caro devido às taxas de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e à margem de lucro das casas de câmbio. Quando for viajar para o Brasil, por exemplo, é recomendável optar pelo dólar de turismo para evitar surpresas desagradáveis no orçamento final da viagem. Por que a conversão do dólar varia? A explicação para a variação está na oferta e na demanda do mercado por aquela moeda. Nesse sentido, quando tem dólar em excesso no mercado, a cotação fica mais baixa. Já quando tem mais gente buscando comprar, a cotação sobe. Isso me leva a ter que explicar os dois cenários distintos. Vamos lá. Por que o dólar sobe? Por muitos motivos, mas 3 fatores são cruciais para causar essa variação entre o dólar e o real: déficit da balança comercial: isso ocorre quando o Brasil está importando mais produtos em relação ao que exporta. Com isso, a oferta de dólares no mercado brasileiro diminui, levando a cotação do dólar para o alto; gastos feitos no exterior: quando um número grande de turistas brasileiros fora do país gasta em excesso, gerando uma demanda maior por dólares que serão utilizados fora do Brasil; taxa de juros dos Estados Unidos: quando a taxa de juros americana sobe, como rolou recentemente, a tendência é que os investidores que aplicam dinheiro no Brasil levem esse capital para fora. Afinal, a elevação da taxa também aumenta os rendimentos das ações, então compensa mais fazer investimentos em dólar. Por que o dólar cai? Os mesmos fatores que citei no tópico anterior, quando aplicados ao contrário, também explicam os motivos da queda da moeda americana em relação ao real: superávit comercial brasileiro: quando as empresas brasileiras vendem muitas mercadorias para o exterior, entram mais dólares no Brasil, aumentando a oferta da moeda. Como vimos no início do tópico, o excesso de uma moeda em um mercado leva à sua desvalorização; gastos feitos por estrangeiros: quando turistas estrangeiros gastam horrores no Brasil, também rola um excesso da moeda americana em território brasileiro, jogando a cotação do dólar para baixo; taxa de juros brasileira: quando a taxa de juros definida pelo Banco Central brasileiro aumenta, os rendimentos dos investidores que aplicam seu dinheiro no Brasil aumentam, já que suas ações estão vinculadas à taxa. Como aproveitar a alta do dólar? A alta do dólar é ótima para quem vai viajar para o Brasil e quer fazer compras em terras bazucas, pois o dinheiro rende mais. Do mesmo modo, se você envia dinheiro para familiares e amigos no Brasil, o valor em dólar que você mandar renderá mais quando chegar lá. E a baixa? Um dos motivos que pode causar uma baixa no dólar é a desvalorização de grandes empresas nos Estados Unidos, como Amazon, Apple e Microsoft. Aí, fica mais barato para brasileiros investirem na compra de ação dessas companhias. Afinal, vale lembrar que essas gigantes não costumam ficar desvalorizadas por longos períodos — o que fará com que as ações compradas na baixa valham mais pouco tempo depois. Assim, a valorização do real abre essa janela interessante para buscar oportunidades desse tipo nos EUA. Outra opção de investimento nos Estados Unidos é comprar BDRs, Brazilian Depositary Receipts. São valores mobiliários emitidos no Brasil, mas com lastro (vínculo) à moeda americana. Ao investir neles, você terá alguns dólares a mais pingando na sua conta. Sacou como checar a cotação do dólar em tempo real? Não é muito difícil, já que o Google e os APPs que mostram a cotação sempre estão aí para dar aquela força. Agora que você também descobriu o que faz a moeda variar, também poderá investir o seu dinheiro e planejar os gastos de forma mais bem organizada. Curtiu o post e quer continuar trocando uma ideia? Então, conheça a minha loja física na Philadelphia (7320 Castor Ave, Philadelphia, PA 19152) e tire suas dúvidas pelo WhatsApp, inclusive pode me perguntar quanto está o dólar hoje que eu te ajudo <3
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<h1>Descubra o que é e como funciona o programa de afiliados</h1> 8 de junho de 2023

Descubra o que é e como funciona o programa de afiliados

Se você está buscando maneiras de ganhar dinheiro extra, já deve ter ouvido falar em programa de afiliados, ou affiliate program, pois ele é bem popular aqui nos EUA! Ser um afiliado digital é relativamente simples e garante uns bons dólares extras por mês. Muito bom para quem quer saber como empreender nos Estados Unidos ou só organizar as finanças, não é mesmo? Esse jeito de ganhar dinheiro já é muito popular na internet por quem busca uma maneira de lucrar ou de ajudar a divulgar seus próprios produtos ou serviços. Continue lendo e veja as principais informações sobre os programas de afiliados digitais. Vem comigo! O que é o programa de afiliados? Simplificando, o programa de afiliados é uma estratégia de marketing para quem quer saber como ganhar dinheiro na internet que visa unir as duas pontas de um processo de vendas: criador ou produtor e vendedor ou afiliado. E, ainda que tenha se tornado popular com a internet, o programa de afiliados não é uma novidade, viu? São exemplos as famosas revendas de cosméticos por catálogos! Talvez você se lembre de esfregar os pulsos nas revistinhas para sentir a fragrância de um perfume. A diferença é que as revistas e os catálogos são físicos, enquanto os afiliados se baseiam muito em ferramentas digitais, como as plataformas especializadas para vender ou promover produtos de outras pessoas ou empresas. Como funciona um programa de afiliados? É bastante simples entender o funcionamento de um programa de afiliados! Confira os três passos básicos: Um indivíduo com facilidade para vender ou divulgar produtos — conhecido como Afiliado —, pode se tornar um afiliado a um produto ou serviço oferecido para outra pessoa, denominado Produtor. Ao se inscrever, o afiliado ganha um link exclusivo para ser divulgado; A partir de então, o Afiliado pode fazer a divulgação (do produto, serviço, curso, e-books etc.) em uma plataforma online como em seu site, nos posts do seu blog, nas suas redes sociais, em seu canal do YouTube e até em mensagens de e-mail; Com isso, sempre que uma venda for efetivada utilizando esse link específico e exclusivo, o Afiliado receberá uma comissão previamente estabelecida por quem oferece o produto ou serviço. Aqui, cabe mencionar que há programas de afiliados em que o cliente não precisa comprar para você ganhar alguma comissão, mas apenas clicar em um link específico. Ser afiliado nos EUA compensa? Vamos responder a essa pergunta mencionando que, nos programas de afiliados, tudo é realizado de forma gratuita, sem complicação e de maneira compensadora — já que esse tipo de serviço é considerado uma chance de se tornar um empreendedor. Dessa forma, dá para alcançar independência financeira sem sair de casa — algo muito almejado por brasileiros nos Estados Unidos, ainda mais se você estiver com dificuldades para encontrar um emprego por diversas razões. E se você acha que é difícil entrar nesse universo, está enganado — se fosse, ele não seria tão popular por aqui, concorda? Só para ter uma ideia, são 11.400 programas de afiliados só aqui nos EUA! Agora, confira seis benefícios de ser afiliado nos programas americanos! Atividades a distância Como criador de conteúdo, você precisará se ocupar de escrever para o seu blog e analisar as estatísticas e o desempenho dos seus artigos — e tudo isso dá para fazer online, de onde estiver. Daí, é um tipo de renda passiva, em que você só precisa divulgar para começar a ganhar, sem precisar vender fisicamente um produto e sem entrar em contato direto com o consumidor final. Flexibilidade Outro grande benefício em ser afiliado digital é a flexibilidade de horário para trabalhar. Assim, é possível trabalhar em período integral, meio período ou como freelancer. Nesse contexto, vale mencionar a diversidade de possibilidade de atuação, pois você pode divulgar seus banners em diferentes locais, como já vimos: redes sociais, blogs, canal no YouTube... Parcerias valiosas Como afiliado, é possível fazer parcerias valiosas com grandes empresas. Além disso, o marketing de afiliados está diretamente relacionado ao networking e a encontrar novas conexões. Fluxo de renda Ao aderir ao programa de afiliados aqui nos EUA, você logo perceberá a possibilidade de ter ganhos bem atrativos. O site GlassDoor aponta que é possível ganhar em média US$ 66.029 por ano, com ganhos variando de US$ 35.000 a US$ 124.000. Bem interessante, não acha? E isso sem correr riscos de perder investimentos iniciais, pois, no geral, você não paga nada para começar a ser um afiliado. Quais são os programas de afiliados dos EUA? A primeira etapa para atuar em um programa de afiliados é encontrar os produtos que fazem sentido para o seu público-alvo. Isso porque há diversos nichos que contam com seus próprios programas de afiliados. No entanto, alguns canais mais básicos reúnem itens de vários segmentos, como os que seguem! Infoprodutos americanos Click Bank: este é um excelente canal de infoprodutos americanos. Nesse marketplace, é possível encontrar vários e-books e vídeos com materiais diversificados, de aulas de culinária a dicas para levar uma vida mais equilibrada. Marketplaces com produtos de muitos segmentos Os Estados Unidos são especialistas em marketplaces com seus muitos programas de afiliados. Assim, há vários locais seguros para encontrar produtos, como Amazon, eBay, Fiverr, Target, Walmart, entre outros. Como se cadastrar nos afiliados Amazon e Walmart? Como sou seu melhor amigo nos EUA, separei aqui o passo a passo para se cadastrar no programa de alguns dos afiliados de marketplaces mais famosos por aqui. Confira! Amazon Como afiliado Amazon, você divulga de forma rápida os banners, ou seja, os links de produtos para divulgar no seu site. As taxas da "Amazon Associates" são muito competitivas, pois você pode ganhar até 15% em comissões provenientes das compras. E essa comissão mais generosa não é à toa: 53% das vendas da Amazon vêm de programas de afiliados! 1. Crie uma conta Preencha dos seus dados, incluindo o seu endereço. Clique em Next! 2. Acrescente seu site Agora, acrescente seu site e/ou aplicativo. É possível listar até 50 opções onde você pretende exibir banners, widgets, links especiais ou outros anúncios da Amazon Associates. Clique em Next! Aparecerá uma pergunta se alguma das opções é direcionada a menores de 13 anos. Você deverá marcar "Yes" ou "No" e depois clicar em "Confirm". 3. Preencha o perfil Você precisará preencher algumas informações como o conteúdo que você cria e como soube do Amazon Afiliates. 4. Começar a usar o programa Pronto. Agora você poderá começar a usar a Central de Associados, seguindo os passos indicados para inserir, links, banners etc. em seu site, blog ou aplicativo. Walmart Como afiliado Walmart, você recebe um boletim semanal com banners, links e informações sobre os produtos para divulgar em seu site. Você poderá ganhar até 4% em cada venda, ou seja, quando o cliente clica no link a partir do seu site e conclui uma compra. 1. Faça a inscrição Na primeira página, preencha suas informações de usuário, como nome e endereço, além de criar uma senha. 2. Informe o meio de divulgação Agora, preencha as informações de onde os banners serão divulgados: blogs? Redes sociais? 3. Veja as mídias Agora, basta acessar todos os formatos de mídias promocionais disponíveis para você colocar em seu site. Pronto. Comece a divulgar! Como escolher o programa de afiliados ideal? Aqui nos Estados Unidos, é muito fácil entrar nos programas de afiliados, pois com as orientações corretas, você chega em consumidores que já estão acostumados com esse tipo de aquisição de produtos físicos e digitais. Algumas dicas vão ajudar na escolha dos produtos/serviços para divulgar: observe o funcionamento da plataforma do produtor e se ela é adequada e confiável; descubra se a companhia tem qualificações e suporte adequado aos afiliados; descubra quais estratégias funcionarão para você e para o produto; atue com um nicho com o qual você já tenha afinidade e conhecimento; trabalhe com produtos em que você acredita genuinamente. Nesse post, você viu o que é, como funciona o programa de afiliados, se ser afiliado nos Estados Unidos compensa mesmo, quais os programas de afiliados mais famosos e confiáveis nos EUA, como se afiliar e receber em dólar, além das vantagens de ser afiliado. Agora, complemente sua leitura com um post que também trata do seu dinheiro: reserva de emergência: o que é e como construir uma?
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<h1>Podcast para aprender inglês: escute essas 8 opções</h1> 6 de junho de 2023

Podcast para aprender inglês: escute essas 8 opções

Você curte podcast? Hoje, o formato é superpopular, não só nos Estados Unidos, mas em várias partes do mundo. Já pensou em usá-lo para melhorar o inglês? Sim, eu sei que, como eu, você já ouve o idioma o dia todo por morar nos EUA, mas, com podcast, dá para treinar a compreensão oral (listening) de outra forma. E eu vou explicar como! Vou mostrar como praticar a compreensão oral do inglês de forma eficiente, além de apresentar os 8 principais podcasts para você praticar. Ficou interessado? Então, continue lendo até o final! Como praticar o listening? Ouvir conteúdos em língua inglesa sem anotar, pausar ou tentar entender tudo, ou seja, simplesmente ouvir por ouvir, é importante, pois treinamos o ouvido para se acostumar ao ritmo da língua. Porém, é bacana separar alguns momentos para ter uma postura mais ativa na hora de ouvir e aproveitar ao máximo o conteúdo de um áudio. Nesse contexto, a dica de ouro aqui é anotar palavras que não conhece e pesquisar o significado em bons dicionários, como o Cambridge. Depois, tente formular sozinho uma frase em voz alta usando a expressão nova ouvida. É preciso sempre colocar em prática cada novidade aprendida para não esquecer, combinado? Também, é interessante escolher um podcast com temas que sejam do seu interesse — se você gosta de cozinhar, o podcast Home Cooking é uma ótima opção. Agora, se você é apaixonado por física e química, a melhor alternativa é ouvir o Scientific American Podcast! Vou falar mais sobre eles já, já. Dicas extras Algumas dicas adicionais sobre escuta que podem facilitar o seu aprendizado do inglês ao ouvir podcasts são: ouvir podcasts de diferentes regiões, visto que, dentro dos Estados Unidos, a língua não é pronunciada de modo uniforme. Sem falar na diferença com o inglês da Austrália, da África do Sul, do Reino Unido... à medida que se ouve um podcast, anotar pontos específicos, criando uma transcrição. Em outras palavras, consiste em ouvir e escrever o que se ouve, para treinar a ortografia também; tentar usar a palavra ou expressão aprendida numa conversa com seus amigos ou no trabalho. No início, pode até ser estranho, por não ser "natural". Mas, ao forçar a usar a novidade, ela vai vir mais facilmente no cotidiano nas próximas conversas. Por que ouvir podcast? Para as pessoas, talvez entender a pronúncia das palavras em inglês no dia a dia seja mais difícil do que ler. Nesse sentido, o podcast ajuda super, pois muitos são mais uma conversa regular, com mais espontaneidade e hesitação, sabe? Não é como um TED Talk, uma aula online ou um episódio de série, que trabalham o listening de maneira diferente, mais organizada e estruturada. Além disso, é possível escutar em vários momentos do dia, como em uma fila de banco, ao dirigir ou enquanto faz alguma tarefa de casa, já que existem podcasts de poucos minutos ou de horas. Por isso, essa tática é uma excelente maneira de se aprofundar na língua e acelerar a fluência! Salva aí na playlist Separei aqui 8 podcasts bacanas para você. Alguns são voltados a estudantes de inglês, sendo feito por professores do idioma. Outros são podcasts voltados a um público mais variado. Vou sempre indicar o nível de inglês que você precisa para aproveitar melhor os podcasts. Confira! 1. English Experts Podcast Começando pelo English Experts, este é um podcast brasileiro semanal que aborda temáticas variadas para estudantes de inglês, organizado por professores brasileiros, ou seja, eles se comunicam tanto em inglês quanto em português. O objetivo dele é discutir curiosidades e tópicos gramaticais do idioma, como os falsos cognatos (palavras em inglês parecidas com português, mas que não têm nada a ver), dar dicas para estudar sozinho, discutir diferentes usos do inglês — como no meio empresarial ou em séries específicas. Nível de idioma: iniciantes; Tempo médio: 30 minutos 2. Espresso English O Espresso English tem episódios voltados a apresentar tópicos de gramática (como diferença entre 'been, being e be') e dar dicas para aumentar o vocabulário. É para estudantes de inglês como língua estrangeira, sendo produzido por uma professora nativa do idioma. Muitos episódios são para apresentar diferentes formas de dizer uma expressão (como "I'm busy"), enquanto outros trazem frases ou expressões que contenham uma palavra específica, como "Love". Bem legal para aprender jeitos diferentes de dizer a mesma coisa. Nível de idioma: iniciantes; Tempo médio: 5 a 10 minutos. Assim, fica bem fácil de encaixar no dia a dia, entre uma atividade ou outra. 3. Voice of America Se você já tem um conhecimento maior na língua inglesa e curte ficar antenado em notícias gerais de política e economia, o podcast Voice of America é uma ótima opção. Trata-se de um podcast para compartilhar notícias mundiais recentes a partir do relato de correspondentes do jornal ao redor do mundo. Os episódios são gravados inteiramente em inglês. Ele não é voltado a estudantes de inglês como língua estrangeira e sim ao público geral. Então, o ritmo pode ser um desafio. Mas é questão de costume, prometo! Nível de idioma: intermediário/avançado; Tempo médio: 5 minutos. Fácil de encaixar na rotina! 4. Business English Pod O Business English Pod é interessante se o seu foco é dar um up no inglês com objetivos profissionais, pois lida com o uso do inglês no ambiente corporativo. Eles ensinam palavras e expressões que serão diferentes daquelas usadas em situações mais informais do dia a dia. É ótimo para enriquecer seu vocabulário formal e causar boa impressão nas próximas conversas no trabalho e reuniões com clientes. O ritmo é adaptado a falantes não nativos de inglês. Nível de idioma: intermediário; Tempo médio: 25 minutos. 5. Podcasts in English O Podcasts in English é bem voltado a estudantes de inglês. Por isso, tudo é bem dividido para achar seu nível: a aba 'Beginner' (iniciante), Level 1, 2 e 3 (intermediário e avançado) e Business English (Inglês para Negócios). A ideia é trazer temáticas que sejam interessantes aos ouvintes de cada nível e adaptadas a quem está aprendendo inglês. Tem de tudo aqui! Geografia, quadrinhos, gastronomia, turismo, curiosidades de países da língua inglesa... Na versão paga, você encontra transcrição de todos os episódios, folha de vocabulário e exercícios. Se você tem muitas outras ocupações cotidianas, o Podcasts in English pode ser uma excelente opção para encaixar mais fácil a prática do listening no dia a dia. Os episódios estão disponíveis gratuitamente para download. Nível de idioma: intermediário; Tempo médio: 5 minutos. 6. Scientific American Podcast - 60-Second Mind O podcast 60 Second Mind foi criado por uma revista científica bem importante, a Scientific American. Ainda que você não tenha muito contato ou conhecimento sobre ciência, os conteúdos são bem acessíveis ao público geral. O objetivo é ter um minutinho para aprender mais informações sobre ciência no dia a dia. Daí a frase que sempre inicia o podcast: Got a minute? Tem um minuto? Nos áudios, quem falam são jornalistas e escritores da Scientific American. Aqui, você tem contato com áreas como: biologia; química; astronomia; física. Uma característica bem legal desse podcast é que todos os episódios têm transcrição: basta clicar em "Full Transcript" embaixo do botão de 'play' de cada episódio. Daí, você pode apenas ouvir e, depois, ouvir lendo a legenda, para treinar escuta e leitura juntos. Nível de idioma: intermediário/avançado; Tempo médio: menos de 2 minutos. 7. Comedy Bang Bang: the podcast O conteúdo deste podcast é bem diversificado, incluindo humor e música. Ao contrário do programa citado há pouco, a duração do Comedy Bang Bang é bem maior, com mais de uma hora e frequência semanal. Os participantes falam inglês de forma rápida, pois é uma conversa bem informal entre várias pessoas, então, é preciso ter uma boa base do idioma para acompanhar, tudo bem? Ele é bem legal para ouvir sotaques variados e expressões regionais. Nível de idioma: avançado; Tempo médio: 1 hora. 8. Home Cooking Vamos finalizar nossa lista de podcasts para aprender inglês com uma opção para estudantes mais avançados, o Home Cooking. Nele, dá para praticar palavras e expressões ligadas à gastronomia, pois é voltado a ensinar receitas com o que temos em casa. Surgiu na época do isolamento da pandemia de Covid-19, quando a ideia era sair o menos possível. Tem pratos para todos os gostos e bolsos, uns mais fáceis e outros mais difíceis. Então, é um ótimo momento de aprender nomes de comidas em inglês! Nível de idioma: avançado; Tempo médio: 50 minutos. Qual podcast para aprender inglês você vai ouvir? Ao longo do texto, vimos que esta é uma excelente opção para praticar o listening e ter mais contato com o idioma, além de servir para aprofundar os conhecimentos sobre os mais variados assuntos. É unir o útil ao agradável para fazer seu inglês decolar. Se este conteúdo trouxe conhecimento útil a você, o que acha de continuar no meu blog e saber como aprender inglês rápido de verdade?
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<h1>Já ouviu falar sobre AAVE? Entenda mais sobre a história afro-americana</h1> 3 de junho de 2023

Já ouviu falar sobre AAVE? Entenda mais sobre a história afro-americana

Um dos rappers mais populares dos EUA, o Wiz Khalifa tem um som chamado We Dem Boyz. Embora você possa não encontrar termos como "dem" ou "boyz" em qualquer dicionário, essa escolha de título está longe de ser um erro gramatical. Na verdade, o que tem mesmo é muita história e tradição nesse rolê. E é por isso que este post aqui vai falar do Black English, ou AAVE. Mostrarei o contexto histórico desse vocabulário, alguns exemplos práticos que você pode até reconhecer e a importância de não sair adotando esses termos por aí. Vem comigo! O que é Black English? O African American Vernacular English (AAVE), também conhecido pelo termo mais comum Black English, é o resultado da junção de idiomas de origem africana com o inglês. Você também vai encontrar outros nomes como African American English ou Ebonics (uma combinação das palavras "ébano" (em referência à cor da pele dos afro-americanos) e "fonética"). Ao usar qualquer um desses nomes, estamos sempre falando da mesma coisa, ok? De acordo com um acadêmico citado por uma matéria do jornal Washington Post, o AAVE nasceu com os negros escravizados que viviam no sul dos EUA, separados de seus países e línguas nativas, ainda sem falar inglês fluentemente. À medida em que os negros americanos se moviam para o norte e oeste durante o período histórico conhecido como Grande Migração, levaram o African American English com eles. Aí, cada região criou versões ligeiramente diferentes do inglês afro-americano ao longo do tempo. Ainda era preciso se comunicar com os outros norte-americanos: aí, o Black English também se tornou um meio-termo entre as línguas nativas já faladas e o idioma praticado na América. Foi assim que surgiu o Black English, nascido da necessidade de os negros aprenderem a língua inglesa, mas preservando alguns elementos que já estavam enraizados no modo com que eles se comunicavam entre si. A chegada do Ebonics ao mainstream Com a explosão do hip-hop e da música pop afro-americana em geral, principalmente a partir das décadas de 1980 e 1990 com a ascensão de artistas como Dr. Dre, Snoop Dogg e 50 Cent, o dialeto foi ganhando mais visibilidade, tornando-se presente até mesmo nos horários nobres da TV americana. O problema, como veremos com mais detalhes adiante no texto, é que muitas pessoas não negras passaram a querer utilizar esses termos, ainda que não tenham familiaridade com essa cultura além do hip-hop ou não tenham raízes africanas. Outro detalhe é que o Black English também está presente em outros países, não somente nos Estados Unidos. Na Inglaterra, também há o Black British, que marca a mistura entre o inglês britânico e as línguas nativas africanas dos imigrantes. Interessante saber alguns dos usos dessa variante da língua, né? Olha só! Depois dessa mini-aula de história americana, nada melhor para entender de vez o que é o African American English do que com alguns exemplos práticos, né? Bora lá: o African American English tem um vocabulário distinto, com novos significados para palavras tradicionais do inglês. Slay, que significa "matar, assassinar, aniquilar", acabou virando sinônimo de "detonar, mandar muito bem", principalmente com a ajuda de Beyoncé na música Formation; utilização do double negative, com duas negações em uma mesma frase. Um exemplo: I don't know nothing (Eu não sei nada); uso muito frequente de ain't, uma contração negativa que pode significar diversas coisas: am not, is not, are not, has not ou have not. Exemplos: I ain't saying nothing to you (Não estou dizendo nada para você) e It ain't right (Não está certo); no Ebonics, costuma-se "comer" o verbo to be das frases em alguns casos. Aí, é comum aparecer frases como o We cool (sem o are no meio, literalmente, "Nós bem" ao invés de "Nós estamos bem?") ou He my brother (sem o verbo de ligação is, literalmente, "Ele meu irmão" ao invés de "Ele é meu irmão"). Outro exemplo frequente em músicas de rappers é Where you at? ("Onde você está?"), novamente omitindo o are; omissão de consoantes na pronúncia. Assim, buying (comprando) pode virar buyin'; utilização de don't para todas as pessoas. Pense que, de acordo com as regras gramaticais do inglês, usamos o don't somente para I, you, we e they (Eu, você, nós e eles/elas). Quando é he, she ou it, devemos usar doesn't. Então, muda bastante coisa, né? Você vai ouvir frases como: This dude don't look too well ("Esse cara não parece muito bem") no lugar de He doesn't look too well, ou He don't know ("Ele não sabe") no lugar de He doesn't know; e como já citei aqui no início do artigo, no Black English, você encontra dem no lugar de them e dat no lugar de that. Muito cuidado para usar o Black English Como já mencionei, o AAVE está muito ligado à história da população negra norte-americana. E é por isso que sempre dá um problemão danado quando alguém de outra raça utiliza uma palavra como a polêmica N word — dica do Monkey: não use. Simplesmente NÃO. Importante também: utilizar essas expressões em contextos mais formais, como reuniões, não é recomendado. Estamos falando de uma forma mais informal de falar inglês, sabe? Além disso, aquela matéria do Washington Post que citei no início mostra como o Black English está sendo culturalmente apropriado por pessoas não negras, que acreditam estarem usando um tom mais agressivo e intimidador ao usar o Ebonics. Ou seja, acabam estabelecendo a relação de que o AAVE é ligado a pessoas com raiva e agressivas. Isso não é muito legal, né? Desvaloriza a cultura negra e associa algo tão rico e popular como o African American English a aspectos negativos. Como boa parte dos artistas mais influentes dos EUA hoje são negros (Kendrick Lamar, Beyoncé, Jay-Z, Rihanna, Cardi B e uma infinidade de outros), termos do AAVE acabam se popularizando na internet, e daí são apropriados pela Geração Z (os nascidos entre os anos 1995 e 2010). Assim, o AAVE acaba também sendo classificado como simplesmente "vocabulário de jovens", sem qualquer contextualização e contribuindo para apagar parte da rica história negra. Embora essa popularização seja bem bacana em alguns aspectos, nada melhor do que conhecer um pouco melhor todo o contexto por trás. Antes de falar, que tal escutar? Para você entender mais sobre o assunto, é uma boa ver vídeos com pessoas negras falando mais sobre o AAVE. Um exemplo é o conteúdo do canal Babbel USA: Agora, se você quiser mais um pouquinho de perspectiva histórica, confira este vídeo do canal BETNetworks: Também há um TED Talk dedicado ao AAVE: Agora que você sabe o que é o AAVE (Black English), também conhecido como Ebonics ou African American English, já poderá entender um pouco mais do contexto de letras de música, filmes, séries e de lutas raciais que estão presentes nos Estados Unidos. Só tome muito cuidado para não transformar alguma das palavras que citamos aqui em expressões do dia a dia, sem qualquer contexto. Estudar o Black English é uma maneira de complementar os seus próprios estudos da língua inglesa — e aprender inglês de verdade, de maneira ampla! Aproveite a visita e parta para outra leitura do blog: mergulhe mais fundo na cultura americana!
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<h1>Segurança na internet: o que é e como se proteger?</h1> 1 de junho de 2023

Segurança na internet: o que é e como se proteger?

A internet é uma grande aliada para enviar dinheiro aos familiares no Brasil, fazer compras, achar aquele grupo de brasileiros nos Estados Unidos... Basicamente, tudo que é presencial dá para fazer online também! Mas, do mesmo jeito que você deveria proteger seus pertences ao andar em lugares muito movimentados, é preciso pensar na segurança na internet. Até porque, o mundo digital surge para descomplicar a sua vida, não o oposto. Só que, para isso, você deve fazer um esforcinho para navegar em segurança na internet. É como quando a gente quer economizar na conta de luz: pequenas atitudes simples, como apagar as luzes de um cômodo que não tem ninguém e tirar eletrônicos inutilizados da tomada, já fazem grande diferença. E aí, quer acompanhar algumas dicas de segurança na internet? Continue a leitura e veja as informações que eu separei para ajudar você! O site é seguro, sim ou não? Se você não tem tanta experiência com o mundo digital, talvez não imagine os riscos que ele pode oferecer. Então, de antemão, adianto quais são: roubo de dinheiro, ataque de sistemas e equipamentos, venda de dados pessoais e roubo de identidade. Isso pode ocorrer por e-mail, site, redes sociais, ao informar número de cartão de crédito, senhas e muito mais. Mas ei, calma! Juro que não quero assustar, só alertar. Os perigos existem, mas é simples prevenir e minimizar as consequências. Confira minhas dicas essenciais! Verifique o link e o domínio Por exemplo, o meu domínio é monkeymoneyapp.com. Então, se for isso que você visualizar ao pesquisar pelo endereço, mais um motivo para ficar tranquilo. But… Se reparar que ele foi escrito com monkeymOneyapp.com, ou seja, ‘’0’’ no lugar do "o" ou até "-" em vez do ponto, desconfie. Isso sinaliza que alguém malicioso tentou imitar o site, sabe? Além disso, preste atenção em como o endereço é finalizado. Finais em ‘’.net’’ e ‘’.biz’’ não costumam ter tanta credibilidade, embora isso não signifique, necessariamente, que se trata de golpe. Analise o link no WHOIS Esse nome surge da expressão em inglês ‘’who is’’ (quem é, em português), ao questionar quem é o proprietário de um site. Isso porque os portais precisam ter um número de registro, nome, endereço e outros dados essenciais. Quer entender melhor? Faça o teste com o link do meu site. Por lá, sempre terá menção à Monkey Money como domínio. Então, imagine que você desconfie de algum site. Ao checar as informações disponibilizadas por ele e jogar o link no WHOIS, se as informações forem conflitantes (como outro nome no domínio), o melhor a ser feito é não visitar o site e muito menos passar nenhum dado, principalmente financeiro. Então, evite usar o P2P ou internet banking para realizar pagamentos nesses sites. Conte com a ajuda do Google e redes sociais Se eu sou o seu melhor amigo, digamos que o Google, maior buscador da internet, pode ocupar a segunda posição. Afinal, ele reúne diversas informações, como relacionadas à segurança de um site, para que você saiba com quem está lidando. Por exemplo, pretende comprar uma roupa virtualmente? Jogue o nome da marca no Google e analise comentários nas redes sociais, site e outros canais. Se outras pessoas sofreram algum tipo de fraude ou tiveram experiências ruins com o serviço/produto, é possível que elas relatem o caso de forma pública, sabe? Por outro lado, pesquisou por alguma marca no Google e ela não apareceu nas primeiras páginas? Ih… Pode ser cilada, hein? Isso porque esse buscador hierarquiza as páginas conforme o nível de confiabilidade, qualidade e outros aspectos que trazem mais segurança aos usuários. Faça isso com a minha marca e veja que a Monkey Money App aparece nas primeiras posições, atestando a segurança. Veja Instagram, Facebook... Do mesmo jeito, se for na minha página do Instagram, vai ver: comentários dos usuários; minha equipe no stories e nas postagens; destaques sobre o APP; várias informações sobre, por exemplo, meu aplicativo de cashback, que dá dinheiro de volta. Passa bem mais confiança, não acha? De todo modo, algumas empresas menores podem não ter tanta preparação digital e, assim, ser mais difícil coletar informações no Google. Ainda assim, fique de olho! O nome da marca deve aparecer pelo menos no Google Maps (se for uma loja física), ou ter comentários e páginas em alguma rede social. Nesse sentido, outro site legal também é o BBB (Better Business Bureau). Ele funciona tipo o Reclame Aqui lá do Brasil, conhece? Basta pesquisar o nome de uma loja e ele mostra a nota dada por consumidores, bem como as reclamações e como tudo foi (ou não) resolvido. Cuidado com anúncios invasivos Você pode até visitar um site autêntico, mas ainda sim, pode ser atingido por anúncios invasivos e criminosos, sabia? Uma das principais explicações para isso é ao usar um Wi-fi público, como em shoppings, restaurantes e cafés... Apesar das vantagens de ter Wi-Fi de graça, sua conexão pode ser invadida por pessoas mal-intencionadas com mais facilidade. Calma, sem pânico! Quer saber como evitar golpes nesses casos? Ligue o alerta para a quantidade excessiva de anúncios exibidos, principalmente ao usar Wi-Fi público. Além disso, o conteúdo dos anúncios também exige atenção. Quer dizer, viu produtos com preço muito abaixo da média, o famoso "bom demais para ser verdade’’? Pornografia em sites zero relacionados a isso? Desconfie, desconecte-se da rede e feche a navegação na mesma hora! Para terminar: evite realizar operações mais sensíveis, como as bancárias, em Wi-Fi público, para não correr riscos. Se for inevitável, pense em usar um VPN (Virtual Private Network), que cria uma conexão privada para que você transmita dados em uma rede pública de forma um pouco mais segura. Ele pode baixado como aplicativo no celular, via Google Store ou Apple Store, ou ser instalado como extensão no navegador, como o Firefox (caso você utilize um notebook ou tablet, por exemplo). Muitas empresas oferecem esse serviço, existindo opções gratuitas e pagas, como o Tunnel Bear. As primeiras têm proteções mais básicas e limite de dados protegidos, enquanto as pagas são mais completas e ilimitadas. Confira a segurança da conexão Existem alguns sinais básicos de que um portal virtual oferece segurança na conexão. Um deles é a presença de um cadeado verde fechado ao lado do link de acesso. Viu que o meu site tem isso? Esse símbolo existe como um certificado de que aquela página criptografa as informações recebidas, como as senhas. Ao clicar nesse símbolo, você verá mais detalhes, como "Site seguro" e certificados de segurança. Em outras palavras, com a criptografia do site, apenas o usuário e o site em si conseguem entender o que foi compartilhado. Logo, é mais difícil invasores roubarem os seus dados pessoais. Outro indício de segurança é a existência da sigla HTTPS no começo do endereço, essencial para que informações confidenciais, como dados bancários, fiquem protegidas. Descubra os sinais de vírus na plataforma Primeiro, verifique se o portal tem uma política de privacidade, indicando preocupação do proprietário com essa questão, como na minha página. Normalmente, isso é encontrado nos sites das empresas em uma das páginas institucionais e na hora do cadastro em aplicativos. O segundo passo é buscar informações de contato, como número de telefone, e-mail e endereço físico. É o caso aqui da minha página também. Lá no final, você vai encontrar tudo direitinho: Até porque, esses dados sinalizam a possibilidade de contato, caso você precise de assistência. Mas, claro, é importante se certificar de que os dados são verdadeiros. Então, se ficar com dúvida, não hesite: mande um e-mail ou faça uma ligação. Além disso, alguns sinais de que uma plataforma tem vírus são: aparência de links incomuns em um site em fontes diferentes; digitar um URL e ser direcionado para outro sem aviso; erros de ortografia e gramática; promoção de curas milagrosas e outras ofertas não pesquisadas no seu navegador. Então, entendeu como manter a segurança na internet? Ao seguir as dicas que forneci, você consegue fazer transações financeiras para o Brasil, comprar itens e realizar qualquer outra operação virtual com mais tranquilidade em relação aos dados pessoais na internet. Afinal, o mundo digital surgiu para facilitar a vida. Só precisa ter cuidado, como tudo nessa vida. Quer se aprofundar no assunto? Acesse outro conteúdo do meu blog e descubra como funciona e quais as vantagens do cartão de crédito virtual para aproveitar as vantagens de uma internet segura!
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<h1>Finanças para crianças: como ensinar sobre dinheiro na infância</h1> 30 de maio de 2023

Finanças para crianças: como ensinar sobre dinheiro na infância

Finanças é assunto para crianças sim! Mas calma, não falo em incentivar seu filho a se tornar o Riquinho (Richie Rich, 1994), tal qual o filme. Falo sobre a importância em ter um papo de gente grande com o seu pequeno, abordando assuntos como a importância de trabalhar duro e de cortar gastos desnecessários, só que traduzido para a linguagem kids. É como se os desenhos da sua infância, tipo Pica-Pau, Dragon Ball Z e A Caverna do Dragão, falassem sobre finanças para ensinar você sobre o assunto, sabe? Esse aprendizado sobre como lidar com dinheiro é bem útil para que eles se tornem adultos mais conscientes com as escolhas financeiras, além de entenderem o valor dos dólares dos pais (e os seus próprios!). Ou seja, ensinar finanças para crianças tem vantagens demais para você deixar isso de lado. Separei as melhores dicas para serem colocadas em prática. Continue comigo e fique por dentro! O exemplo fala muito alto Você já reparou que muitas crianças têm mania de reproduzir o comportamento dos adultos? Por exemplo, ao usar saltos, joias e roupas da mãe ou do pai. Fofo acompanhar isso, né? Essa reprodução ocorre porque os adultos são as referências dos pequenos. Por isso, se quiser ensiná-los sobre finanças, servir de exemplo de bom comportamentos é a primeira etapa. Dá para fazer isso de forma simples e natural, como tirar aparelhos inutilizados da tomada e dizer o porquê, ou explicar o motivo daquela nova compra. Lembre-se de que exemplos negativos também podem ser reproduzidos pelas crianças, como chegar em casa frequentemente com sacolas de compra. Não leve a mal, eu também adoro consumir coisas legais, mas não é sensato, ou saudável, gastar como se não houvesse amanhã, certo? Assim, mesmo que você tente ensinar diferente, como ao falar para as crianças não comprarem ou gastarem sem necessidade, elas percebem a contradição. Ou seja, não subestime a inteligência dos pequenos! A tecnologia está a seu favor As crianças do seu convívio são aquelas que vivem no celular ou no computador? Sabemos que é preciso ter atenção com esse comportamento e ensiná-las a gerenciar o tempo com essas distrações. But... Aproveite que os pequenos são familiarizados com a tecnologia e use-a a seu favor para ensiná-los sobre finanças. Veja como! Desenhos animados Por exemplo, o programa Os Jovens Titãs em Ação (Teen Titans Go!) é uma animação que mostra cinco super-heróis pré-adolescentes. Uma das preocupações deles é a gestão do dinheiro, que deve trazer felicidade, e a importância de ter uma reserva de emergência. Além disso, até a importância da alimentação saudável para evitar maiores gastos com plano de saúde (health insurance) é citada no desenho. Bacana, não é? Aplicativos Mas tecnologia não é só assistir programas na TV ou no tablet não, viu? Estamos falando também de APPs muito úteis nesse contexto. É o caso do aplicativo de educação financeira Goalsetter (disponível no Google Play e na Apple Store), que ajuda os pais a entenderem quando e quanto dar de mesada para os filhos. Ele transfere o valor de forma automática e paga quantias previamente definidas. Para isso, as crianças precisam acertar perguntas em um questionário, sendo recompensadas. Claro que o app também fala a linguagem dos pequenos e conta com GIFs e memes. Inclusive, ele também tem um cartão de débito para os kids, que podem ser bloqueados caso eles não passem no teste de finanças. Dá para usar o app para recompensar o pequeno também! Tirou um A+ na escola? Ajudou nas atividades domésticas sem reclamar? Recebeu um elogio do teacher na escola? Essas são situações bacanas para colocar um incentivo financeiro por lá. Canais no YouTube Outras opções são canais no YouTube voltados aos mais novos. Existem vários para diferentes faixas etárias que se propõem a explicar finanças de forma descomplicada, com exemplos do cotidiano americano mesmo. Aqui, a kid vai aprender a gerenciar e a guardar dinheiro em inglês. Só vantagens! Para crianças bem pequenas, é uma boa começar com vídeos mais simples e gerais, como em Learn about Money for Kids, que explica o que é dinheiro e as moedas americanas. Para as maiores, indico o CrashCourse ou o EasyPeasy Finance, que já abordam temas como mercado de ações e imobiliário, investimentos e cartão de crédito. No caso de crianças mais velhas, pré-adolescentes e adolescentes, de 7 a 14 anos, os vídeos do TED-Ed são uma boa pedida. Brincando e aprendendo Se os pequenos já passam tempo demais conectados à televisão, computador ou celular, existem outras maneiras de ensinar finanças a eles. Uma delas é com clássicos jogos de tabuleiro, como o Monopoly. Esse game é importante por ensinar como contar dinheiro, melhorar o planejamento de gastos essenciais e economizar. Essas estratégias ficam na mente das crianças e, depois, elas conseguem aplicar no dia a dia, como ao tomar melhores decisões do que fazer com o dinheiro acumulado da mesada. Parece bobo, mas tudo isso ajuda a moldar adultos mais conscientes com o dinheiro. Outra opção é imprimir dinheiro de mentira para brincar de fazer as compras. Para isso, você pode até usar elementos da sua despensa ou armário, como roupas e alimentos. Quer uma sugestão? Inclua fazer lista de compras, pedir descontos, aproveitar promoções e gerenciar o dinheiro entre as atividades da brincadeira. Outra ideia bacana é ensinar a criança a anotar todos os gastos que fez com o dinheiro da mesada. Aqui, é hora de mostrar a ela que comprar sempre aquele doce de alguns cents no mercado, no final do mês, custou para o orçamento mais do que o imaginado. Essa pode ser uma oportunidade de evidenciar o preço de alimentos saudáveis, como frutas, verduras e legumes, com relação aos industrializados, como biscoitos e pizza congelada Assim, tal qual os Jovens Titãs em Ação, é possível passar a mensagem de como se alimentar bem é importante para economizar também. Dinheiro e valor são coisas diferentes Você sabe o que difere esses dois conceitos? O primeiro é o quanto será pago para adquirir um bem ou serviço, o que envolve custos com produção, demanda, margem de lucro e outros aspectos, ou seja, o preço em si. O segundo conceito refere-se ao que cada pessoa enxerga como valor, o que para alguns pode ser pouco e, para outros, altíssimo. A ideia de valor interfere diretamente no preço que essa pessoa está disposta a pagar pelo produto. Por exemplo, no filme Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic, 2009), um personagem paga a mais por um cachorro-quente por entender que o valor dele era superior. De modo similar, o personagem Julius, de Todo Mundo Odeia o Chris, mesmo sendo conhecido por ser bem econômico, gastou uma boa grana na compra da aliança de noivado da Rochelle. Afinal, o valor sentimental percebido no item era maior. Em outras palavras, o valor do que será adquirido depende dos interesses e, claro, do money de cada pessoa. Então, para ensinar as crianças sobre isso, defina a sua estratégia para demonstrar o valor do dinheiro aos pequenos. A ideia é sempre adaptar à realidade da sua família. Nesse contexto, considere, por exemplo, ensiná-lo que vale mais a pena investir em algo de boa qualidade, que vai durar, mesmo que seja de preço superior, do que em um produto ou serviço só por um preço mais em conta — o barato pode sair muito caro! Time is money (tempo é dinheiro) Outra estratégia é ensiná-lo a pensar na quantidade de horas que é preciso trabalhar para adquirir um brinquedo ou outro produto do interesse. Pode pegar como exemplo o salário/hora do seu emprego. Com o tempo, isso vai virar automático, e vai ajudar a criança a pensar antes de sair gastando os dólares da mesada. E aí, entendeu a importância de finanças para crianças e anotou ideias para começar a trabalhar o assunto com elas? Como visto, o seu bom exemplo no dia a dia é fundamental nessa jornada, assim como brincadeiras, tecnologias e outros ensinamentos com situações do cotidiano. Aproveite a visita no blog e confira meu artigo sobre planejamento financeiro familiar. Assim, você descobre dicas de ouro para ter uma relação mais saudável com o dinheiro e pode pensar em como adaptá-las à linguagem dos pequenos!
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