O que é NFT? Entenda como funciona e para que é usado

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O que é NFT? Entenda como funciona e para que é usado

Uma das características mais fascinantes da tecnologia é que ela simplesmente não para! E um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos é o chamado token não fungível — ou NFT. Objetos, contratos e outros bens comercializados por meio desse formato estão sendo cada vez mais valorizados conforme a tecnologia se torna mais conhecida — até o Saturday Night Live entrou na onda.

Muita gente já se deparou com a sigla, mas ainda não sabe o que ela significa de fato. É esse o seu caso? Para que você descubra, de uma vez por todas, o que é NFT, preparei um post completo sobre essa tecnologia e como ela funciona. Vem comigo!

O que é NFT?

Vamos tirar esse elefante logo da sala: em primeiro lugar, o NFT é um ativo denominado como token não fungível (Non-fungible token). No universo das criptomoedas, um token é a representação digital desse ativo — que pode ser dinheiro, propriedade, um game, um ingresso de cinema ou até mesmo uma obra de arte.

Essa representação é registrada em um blockchain — tecnologia que nasceu com a criptomoeda Bitcoin, em 2008. Desse modo, se uma pessoa detém um token de um título de uma casa em Miami Beach, isso significa que ela tem direito àquele imóvel (e também o direito à inveja do resto do mundo, of course!).

Portanto, o NFT é um registro digital único que garante e confirma a posse de um ativo, seja ele real ou virtual. O próprio nome garante essa singularidade: “não fungível” representa algo insubstituível, que perde valor ao ser dividido. Isso significa que um NFT é inigualável.

Como funciona?

Vou dar um exemplo. Como eu já mencionei, obras de arte costumam ser associadas à sigla, já que muitos artistas e vendedores estão utilizando essa tecnologia.

Quando uma obra é transformada em NFT, isso significa que foi gerado um token que garante que aquele trabalho foi desenvolvido por uma pessoa específica.

Aí, esse NFT pode ser vendido para alguém que se tornará o proprietário exclusivo daquela arte. Um exemplo de como o token não fungível funciona é o do artista Mike Winkelmann, conhecido por “Beeple” nas redes sociais.

Mike vendeu uma de suas obras, “Everydays — The First 5000 Days” — uma colagem com 5 mil desenhos digitais criados por ele mesmo —, por US$ 69 milhões em um leilão de NFT. Esse evento foi realizado justamente para comercializar a obra, por meio do repasse do token que dava direito de posse ao trabalho de Winkelmann ao comprador.

Em que situações o NFT é usado?

Um NFT não representa, necessariamente, um item físico, tipo uma bolsa Louis Vuitton. Ele também pode ser dinheiro, uma propriedade, um game, um elemento de um game, associação em um clube badalado ou até mesmo uma obra de arte.

Outro exemplo de como os tokens têm sido utilizados tem a ver com o universo dos games. Assim como acontece com as obras artísticas, é perfeitamente possível transformar um jogo inteiro em um NFT.

E nem precisa ser o conteúdo inteiro, tipo um game completo: os criadores também têm transformado itens como equipamentos especiais, skins, acessórios ou personagens dentro do universo do jogo em tokens.

Desse jeito, esses personagens e itens se tornam únicos, com a exclusividade confirmada e garantida pelo blockchain. Essa tendência criou um mercado no qual os jogadores de um determinado game podem comprar um item e, depois, revender esse elemento exclusivo para outro jogador.

Ao contrário de outros games, que contam com uma economia (e moedas) simulada dentro do universo do game, os jogos NFT permitem que essa comercialização de itens entre os jogadores utilize dinheiro de verdade. Dessa forma, muitas pessoas têm se interessado por esse universo como uma maneira de lucrar.

Alguns exemplos dos chamados “jogos NFT” são:

  • Axie Infinite;
  • CryptoKitties;
  • Lost Relics;
  • Gods Unchained.

A relação com blockchain

A garantia da propriedade de um token é realizada pelo blockchain. Desse modo, os computadores atestam que aquele NFT é da pessoa compradora e não pode ser acessado por mais ninguém.

O NFT tem absolutamente tudo a ver com o universo das criptomoedas em geral. Isso porque a garantia de que um token não é falsificado é realizada pelo blockchain. Assim, uma rede de computadores certifica cada transação, de modo que não seja possível realizar o procedimento reverso e roubar esse título.

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O blockchain faz o mesmo trabalho para garantir a proteção e o valor das moedas, que não podem ser falsificadas. Elas mantêm as suas características específicas graças à certificação realizada por diversos computadores conectados.

Como fazer dinheiro com NFT?

Qualquer pessoa pode criar ou ter um NFT, desde que tenha login em um marketplace que ofereça esse tipo de transação. Aí, ela compra um token ou coloca o seu para vender.

Caso o seu objetivo seja adquirir um NFT e lucrar com ele, o trabalho a ser feito também é simples. Pense que você estará apenas comprando um item para a sua coleção de ativos — adquirir uma obra de arte, por exemplo, é um investimento em que você espera aquele produto valorizar.

Essa valorização pode ocorrer por diversos fatores, como o crescimento da apreciação de uma obra ou um jogo, ou do crescimento da própria demanda de mercado por esse tipo de trabalho.

É importante lembrar que muita gente ainda não apostou nesse modelo de transação. Caso você adquira uma obra de um artista promissor, é possível que o seu token se valorize imensamente quando os grandes colecionadores começarem a investir nesse formato.

Do mesmo jeito, caso você seja um artista, pode vender a sua obra por meio do NFT.

Quais são as suas vantagens?

Lembra quando eu te falei que um NFT é inigualável? Por isso, uma das vantagens principais é que não é possível fazer cópias da obra original. Por meio do blockchain, o item original pertencerá a apenas uma pessoa.

Além disso, não há a possibilidade de roubo dessa propriedade, apenas a consulta da autenticidade por parte de outras pessoas. Outra vantagem é o potencial de valorização: não é à toa que empresas gigantes como Prada, Louis Vuitton, Tiffany & Co. e TAG Heuer já estão lançando produtos por essa tecnologia.

Também há o princípio da escassez: ser dono de um item desejado, e totalmente original, é uma vantagem absurda para quem quer ter algo raro, com grandes possibilidades de valorização futura.

Imagine que um vizinho seu lance um jogo pelo NFT e ninguém dê bola para ele no início, o que faz com que ele venda para você por uma pechincha. Depois, esse vizinho fica famoso por conta de outros trabalhos, e o token que você comprou dele passa a valer milhões. Já imaginou?

Do mesmo modo, suponha que você compre um ingresso para um show da Taylor Swift, via NFT, e os bilhetes se esgotem em 35 segundos. Se você foi um dos felizardos que garantiu o seu, poderá vender por um preço maior — ou ir lá e curtir muito, a decisão é sua.

Nem tudo são flores, então quais são as desvantagens?

Como o NFT envolve os criptoativos, é preciso ter muito cuidado, já que eles ainda são recentes quando a gente compara a produtos mais convencionais, como moedas e ações.

Assim, é recomendado que o comprador estude bastante antes de sair mergulhando loucamente na compra e na venda de tokens. Afinal, eles são passíveis de valorizações e desvalorizações, influenciados pela economia e pelo próprio universo das criptomoedas.

Um dos riscos é despejar uma montanha de dólares em um token e descobrir tarde demais que ele dificilmente vai se valorizar para você comprar aquela casa em Miami Beach ou Orlando.

Agora que você sabe o que é NFT, já entendeu que se trata de uma das tecnologias mais comentadas do momento e faz parte da cultura americana, como o cashback e o P2P. Qualquer um pode criar um NFT ou vendê-lo, o que faz com que ele seja um pouco democrático. Algumas grandes empresas do setor de pagamento, como o Mastercard, já estão disponibilizando a compra dos tokens com cartões de crédito.

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As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.

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