Winter Blues: dicas para superar a depressão de inverno

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Já ouviu falar sobre o Winter Blues? 4 dicas para evitar a depressão de inverno

Explorar o Central Park cheio de neve em New York, curtir piscinas de patinação de gelo, conferir as decorações natalinas no final do ano… O inverno nos EUA faz parte do imaginário dos brasileiros desde cedo, por crescer vendo filmes americanos. Talvez, ao morar aqui, você pensou que iria se divertir 100% nessa época, fazendo anjos e bonecos de neve.

But, nem tudo são flores: enquanto alguns pensam em aproveitar, outros associam o inverno a manhãs escuras, dias cinzas, frio e falta de energia. É aqui que entra a depressão de inverno (ou tristeza de inverno), também conhecida como winter blues. Já ouviu falar?

Nesse contexto, não importa muito se você é team winter ou team summer, ou seja, se prefere frio ou calor. A verdade é que os meses frios podem mexer com a saúde mental, embora nem sempre as pessoas relacionem uma coisa à outra. Mas calma! Isso tem uma explicação, e existem várias formas de evitar a tristeza de inverno. Separei algumas informações e 4 dicas sobre o assunto. Confira!

Winter Blues não é apenas um mito

A chegada do outono e do inverno contribui para o surgimento de uma espécie de depressão mais leve, em especial se você já tem propensão a essa condição. Porém, não significa que a estação muda e o seu ânimo também — automaticamente, como uma virada de chave.

Acontece que o tempo frio tem várias características desfavoráveis, que mexem com os hormônios da felicidade, como a serotonina. Por exemplo, a baixa luminosidade natural do sol e os dias frios, comuns no inverno por aqui, afetam a produção de vitamina D. Ela é essencial para sintetizar substâncias químicas do bem-estar.

Ou seja, não é mito ou small talk, a famosa conversa de elevador, quando as pessoas falam sobre se sentir mais melancólicas no inverno. Sabe aquela ‘’preguicinha’’ que pode surgir, como a vontade de não sair de casa e, talvez, nem se levantar da cama? É possível que sejam os efeitos dos meses frios na sua saúde mental.

Inclusive, já reparou que, quando as pessoas estão na bad, ou seja, não se sentindo bem, sempre recomendam abrir a janela para o sol entrar? Esse tipo de comportamento faz todo o sentido, pois o sol dá uma renovada nas energias e ajuda na produção de vitamina D.

Depressão sazonal (SAD) X winter blues

Ambos são transtornos mentais que podem existir durante os meses frios, mas afetam as pessoas de maneiras distintas. Os sintomas, porém, são muito parecidos, como:

  • falta de energia;
  • tristeza;
  • cansaço constante;
  • vontade de ficar só;
  • perda de prazer pelas atividades;
  • dificuldade de continuar com cuidados de higiene pessoal.

No entanto, se o diagnóstico do seu quadro for winter blues, esses sinais serão mais leves e de curta duração, como nos períodos de final de ano, tipo Natal e ano novo, sabe? Ou nos meses de inverno mais rigoroso. Isso não ocorre com o depressão sazonal, também chamada de Seasonal Affective Disorder (daí a sigla SAD), que costuma durar semanas e até meses, além de ter sintomas mais intensos.

Quer uma notícia um pouco mais positiva? A forma leve desse transtorno, o winter blues, é a que mais afeta a população adulta e residente aqui nos EUA, representando 14%. Enquanto isso, a mais tensa, ou seja, a depressão sazonal, representa 6% dos moradores americanos. Os dados são de uma revista da PubMed Central.

Mas, olha, SAD e winter blues, não são exclusividade dos Estados Unidos, tá? Seus amigos e familiares no Brasil também podem ter alguma dessas condições em períodos chuvosos e mais frios. E não tem relação direta com você ser imigrante e ter vindo de um país quente, já que mesmo pessoas nativas de países mais frios podem passar pelo problema.

Uma curiosidade: o risco maior é para quem vive em países nórdicos (como Dinamarca, Suécia, Finlândia etc.). Inclusive, a mesma pesquisa citada afirma que a prevalência de SAD pode ser maior na Noruega que em New York.

As causas da depressão de inverno

O winter blues costuma surgir pela diminuição da exposição solar no dia a dia. O mesmo que agride e envelhece a pele, quando a exposição é além da conta ou descuidada, ironicamente, é o que auxilia (e muito) na saúde mental. Tudo na vida é questão de equilíbrio, não é mesmo?

Mas isso não significa que, quando o inverno for mais intenso, como nos estados do norte (Alaska, Montana, North Dakota e outros), todos terão essa depressão ou tristeza de inverno.

Primeiro, existem táticas para evitar o winter blues, como eu explicarei adiante. Afinal, a tecnologia e a ciência evoluíram bastante em favor do ser humano, né? Segundo, a depressão de inverno e a SAD atingem mais quem tem predisposição genética para isso e/ou passa por momentos delicados na vida.

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4 dicas para evitar o winter blues

Depois de entender melhor o que é o winter blues, você deve querer saber como evitar esse problema, né?

Listei várias dicas para você aprender como viver nos EUA, mesmo nos meses mais frios, sem ser tão afetado pelo winter blues. Confira!

1. Coma melhor

O sol é a principal fonte de vitamina D, que estimula a produção de serotonina (hormônio da felicidade, lembra?) no organismo. Mas a alimentação também ajuda na sintetização dela e a deixar você mais feliz.

Aqui, entram os clássicos: frutas, legumes, verduras e muita água, bem como a pasta de amendoim, um dos alimentos típicos dos americanos. Sim! Ela é rica em gorduras boas, com propriedades anti-inflamatórias, e é uma ótima fonte de proteína vegetal.

Fora que saber que a sua alimentação está adequada costuma diminuir o estresse, bem como as preocupações com gastos de saúde nos EUA.

2. Faça passeios com os amigos e a família

O desejo maior pode ser de ficar em casa, mas aqui nos EUA também tem vários lugares para onde você pode escapar com família ou amigos para aproveitar o tempo mais ameno ao ar livre. Algumas opções são caminhar em Palm Springs, na California, e visitar Scottsdale, no Arizona.

Claro, o inverno também pode ser curtido nesses passeios, como nas pistas de patinação de gelo, estações de esqui em Aspen, Colorado, e muito mais. Pense nas atividades ao ar livre típicas do inverno que seriam muito difíceis de fazer no Brasil e que, agora, ficaram bem mais acessíveis. Isso muda bastante a perspectiva do momento!

E olha, nem precisa investir muita grana: dependendo de onde você more, dá para sair no jardim à tarde e brincar na neve, bem como a Frozen!

3. Busque psicoterapia

Ter ajuda de um terapeuta para conversar sobre seus sentimentos, no inverno ou no verão, é sempre importante. Afinal, essa é uma forma de gerenciar suas emoções para tomar melhores decisões, conhecer-se e ter um profissional para quem desabafar.

E sabia que existem muitos psicólogos brasileiros focados em imigrantes, que atendem em português e online? Procure em grupos no Facebook da sua cidade/estado ou no Instagram. Certeza que vai achar um bom profissional!

Se necessário, o terapeuta pode indicar, por exemplo, ajuda médica psiquiatra que poderá prescrever um medicamento para o seu quadro, como antidepressivos, sabe? Por isso, é importante aprender a descrever sintomas em inglês [INSERIR LINK], ajudando no diagnóstico do seu problema.

4. Faça fototerapia

Também chamada de light therapy, trata-se da exposição artificial à luz, por cerca de 30 a 90 minutos, para substituir a luz natural, menos frequente no inverno. Diferentes estudos afirmam que a técnica traz resultados positivos. Ou seja, “quem não tem cão, caça com gato”.

Mas, olha, é importante consultar um médico antes de realizar fototerapia, ok? Sobretudo se você tiver alguma predisposição a problemas de saúde mental ou já tiver um diagnóstico.

Então, tirou suas principais dúvidas sobre a depressão de inverno? Como visto, winter blues não é um mito, mas essa tristeza de inverno pode ser amenizada com minhas dicas. Entre elas, alimentar-se melhor, fazer psicoterapia e fototerapia, conhecer lugares bonitos e muito mais.

Já que falei sobre saúde mental, aproveite a visita e descubra como manter a mente saudável nos EUA, mesmo longe da sua cultura de origem, de familiares e de amigos!

As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.

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