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Categoria: Imigração

<h1>4 maneiras acessíveis de se mudar para os Estados Unidos</h1> 27 de maio de 2022

4 maneiras acessíveis de se mudar para os Estados Unidos

Existem muitos motivos que nos levam a pensar em mudar de país, entre os principais estão: melhores oportunidades de trabalho, opções de estudos diversificadas e mais qualidade de vida.  Nos Estados Unidos você realmente pode encontrar tudo isso, mas para iniciar uma nova e tranquila vida por aqui é preciso organização e, para te ajudar nessa etapa, separei quatro maneiras acessíveis de se mudar para o país. E leia até o final, pois deixei uma dica bônus especial para ajudar a tirar suas dúvidas iniciais sobre vistos.  Encontre uma vaga de emprego nos EUA enquanto ainda está no Brasil Essa pode ser uma das maneiras mais baratas e com mais garantias, além de ter total apoio da empresa durante o processo de obtenção do visto, caso você seja qualificado para a vaga. Na maioria das vezes quem banca os gastos com o visto, as passagens e o seguro saúde é o empregador. Caso a empresa em que você irá trabalhar não ofereça todo esse suporte financeiro, ela com certeza irá te auxiliar de outras formas, então fique tranquilo! Não será um processo solitário.  No site Vagas Pelo Mundo você pode conferir diversas oportunidades em diferentes áreas de trabalho. Cuide de crianças, estude e seja pago por isso Nos EUA é comum que famílias contratem jovens estrangeiros para cuidar de seus filhos. A ideia é que a criança possa ter uma educação intercultural com o cuidador(a). Em troca das horas de trabalho, a pessoa recebe um auxílio financeiro, suporte para fazer algum curso, hospedagem (dentro da casa da família) e alimentação. O programa de Au Pair (babá/cuidador), por exemplo, é uma ótima oportunidade para indivíduos com os seguintes requisitos: Ter entre 18 e 26 anos; Ter carteira de motorista; Ser solteiro;  Não ter filhos  Além dos requisitos acima, segundo a agência americana Au Pair Care, é necessário também cumprir os requerimentos de nível de inglês, referências de caráter, experiência com crianças e entrevistas individuais, seguindo todas as exigências do programa. Para este tipo de intercâmbio é necessário contratar o serviço de uma empresa especializada. Procure uma agência de viagens e estudos na sua cidade, ela te dará suporte com as entrevistas que serão realizadas e a obtenção do visto. De todos os programas de imersão, o de Au Pair costuma ser um dos mais baratos. Solicite uma bolsa de estudos Os EUA oferecem bolsas em diversos formatos, os mais conhecidos atualmente são: baixa renda, excelente histórico acadêmico e grande habilidade em esportes ou artes. Você pode optar por fazer a solicitação da bolsa sozinho ou com a ajuda de alguma agência especializada. Antes de iniciar o processo, recomendo que você dê uma olhadinha no Big Future, um site bem bacana onde você pode filtrar informações e escolher suas instituições de ensino preferidas. Outro site importante é o Education USA, uma organização do governo americano preparada para ajudar estudantes estrangeiros.  Seja "patrocinado" por algum familiar que viva nos EUA Se você tem algum membro da sua família nos Estados Unidos e não tem um emprego em vista, pode ser possível obter um patrocínio. O seu familiar irá iniciar o processo preenchendo os formulários específicos no site do governo americano, caso o pedido seja aprovado, você fará todos os processos consulares ainda no Brasil.  É importante lembrar que para ser ``patrocinador`` é necessário ser cidadão americano e/ou estar legalizado no país, com todos os documentos em dia. Confira mais detalhes abaixo.  Dica Bônus Entenda os tipos de vistos dos EUA Os vistos americanos são divididos em dois tipos:  Vistos de não-imigrante  Vistos de imigrante Para entrar no país e ficar por um período determinado, um visto de não-imigrante é suficiente. Nesta opção estão incluídos os seguintes vistos: turismo, business (negócios), cursos rápidos, trabalhos temporários, tratamentos médicos e outros. Mas para realmente morar nos EUA, sem data para voltar ao Brasil, um visto de não-imigrante NÃO é suficiente, nesse caso é necessário se encaixar em uma das três categorias abaixo: Ser cidadão norte-americano; Ter o título de residência permanente (o Green Card); Ter um visto de imigrante. Para informações mais detalhadas, sugiro que você dê uma olhada no site da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil. Entre todas as opções, vale a pena escolher aquela que se enquadra melhor no seu perfil, estilo de vida e preferências. Alguns processos podem ser feitos por você mesmo, outros precisam da ajuda de agências ou especialistas. E lembre-se sempre que com organização e paciência tudo irá dar certo!
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<h1>Como manter a mente saudável nos EUA</h1> 24 de maio de 2022

Como manter a mente saudável nos EUA

Vou começar a nossa conversa por aqui já te contando o segredo para manter uma mente saudável nos Estados Unidos e em qualquer outra parte do mundo: Viver o momento presente! Para algumas pessoas isso pode ser algo simples, para outras pode ser um pouco mais complicado. Por esse motivo resolvi compartilhar com você alguns hábitos que podem te ajudar nesse caminho de mais tranquilidade e equilíbrio. E ao longo do texto deixei alguns links bacanas que irão facilitar a criação desses novos hábitos na sua vida. Você é único, faça coisas que você realmente gosta Quando falamos da nossa mente, estamos falando de algo muito pessoal, afinal cada pessoa é única, então o mais recomendado seria pensar naquilo que realmente te deixa em paz e feliz. Existem pessoas que amam estar na natureza, outras preferem cidades mais movimentadas. Algumas adoram estar o tempo todo rodeadas de amigos e familiares, mas também tem o time das que valorizam o seu tempo sozinhas, curtindo com elas mesmas. Há ainda pessoas que precisam dormir 8 horas por noite, outras dormindo 5 horas já se sentem super bem.  O fato é que não existe um perfil ideal, todos esses tipos de pessoas podem e conseguem ter uma mente boa e saudável, o importante é não se comparar com ninguém e descobrir o que irá fazer mais sentido no seu dia a dia, para que não se torne uma obrigação, mas sim um hábito prazeroso. Para te ajudar nesse processo, a internet pode ser uma ótima aliada. Procure por grupos locais no facebook com temas do seu interesse e que realizem atividades presenciais. Utilize, com cautela, sites para fazer amizades como o Bumble e o Meetup, por exemplo. Além das opções virtuais, converse e conheça seus vizinhos, procure saber sobre as atividades disponíveis no seu bairro e na sua região. Algumas instituições oferecem cursos de Inglês com preços acessíveis, por exemplo, mas costumam fazer a divulgação entre a vizinhança, então vale a pena estar por dentro do que acontece perto de você.  Aqui e agora Quando fazemos algo que gostamos de verdade, sentimos que o tempo passa muito rápido, não é mesmo? Mas na verdade o tempo continua igualzinho, mas ficamos tão focados no momento presente que até nos "esquecemos" de pensar no que fizemos ontem ou no que devemos fazer amanhã. Esse foco, quando natural, é chamado de Atenção Plena (em inglês Mindfulness). E para conseguir ter esse tipo de atenção não é preciso sempre fazer coisas grandiosas, terapias e etc. Um simples ato de varrer as folhas no quintal da sua casa, por exemplo, já te ajuda a chegar nesse estado. O importante é observar aquele exato momento em que você está juntando as folhas em um canto e colocando todas no balde. Parece um pouco louco pensar assim, mas a verdade é que não adianta pensar em outras coisas enquanto varremos as folhas no quintal, pois não podemos estar em outro lugar ao mesmo tempo. O que fizemos ontem já passou e o amanhã ainda nem existe. A única coisa concreta que temos é o "aqui e agora", o varrer as folhas no seu quintal. E o mais interessante é que ao fazer coisas tão simples como essa - mas com verdadeira atenção - nos sentimos gratos pelo momento.  Independente se você é uma pessoa calma ou mais agitada, a Atenção Plena vale para qualquer atividade diária que você faça: lavar louça, organizar a casa, caminhar, escutar/conversar com alguém, trabalhar, estudar, ouvir música, comer, passear… Descubra novos lugares Viajar, respirar novos ares, conhecer lugares diferentes, tudo isso pode nos ajudar a manter a mente mais saudável. E não importa se é uma viagem curta até a cidade vizinha ou uma viagem que irá durar semanas, o importante é sair um pouco da rotina. Então já sabe, quando você tiver um tempinho livre, aproveite as várias cidades americanas que, segundo a Brand USA Mexico, oferecem muitas opções para que você possa se conhecer ainda mais, enquanto aproveita um passeio incrível. Se movimente Academia, crossfit, yoga, natação, corrida… Já sabemos que todas essas atividades são ótimas para a saúde física. Mas além de manter nossos órgãos saudáveis e o nosso corpo com o peso ideal, os exercícios também auxiliam muito no bem estar mental e emocional, pois esses tipos de atividades ajudam a produzir a serotonina, que é o hormônio do bem-estar. Se você não gosta muito ou não pode fazer essas atividades que exigem mais do seu corpo, tente se manter em movimento de alguma maneira. Vou te ajudar com algumas opções fáceis e que talvez você até já faça por aí: Caminhar pelo menos 30 minutos todos os dias Dançar Jogar bola ou outras brincadeiras/esportes divertidos Alongar o corpo por alguns minutos pela manhã e em outros momentos do dia Dica bônus: faça parte de grupos do facebook direcionados a atividade física e participe dos encontros presenciais que eles realizam. Além de cuidar da saúde, você também aumenta a sua rede de contatos e amigos na sua nova região. Esvaziar a mente Como assim? Isso é possível?  A resposta será sempre "depende", ou seja, depende de você. Na Tailândia, as crianças aprendem a meditar na escola entre uma aula e outra, é algo cultural. Aqui no ocidente isso não era muito comum há alguns anos, mas atualmente tem se tornado um hábito interessante entre a população. Claro que para nós pode não ser uma atividade tão fácil, pois não tivemos contato com essa realidade desde tão novinhos como os tailandeses. Mas se você realmente quer manter sua mente boa e saudável, vale a pena tentar, sem se forçar muito. Você pode começar, por exemplo: Escolhendo um lugar tranquilo onde ninguém irá te interromper; Sentar em uma posição que seja confortável para você; Fechar os olhos e  Observar sua respiração.  Dica de ouro: Faça isso todos os dias e tente por cinco minutinhos no primeiro dia, aumente um minuto no dia seguinte e assim por diante.  Provavelmente você pensará em um milhão de coisas enquanto medita, mas não se preocupe, isso é normal. Outra dica é tentar imaginar que seus pensamentos são como nuvens passageiras, que entram na sua cabeça, mas também saem. Então não se apegue a nenhum pensamento que chegue nesse momento, só imagine as nuvens e volte a observar sua respiração. Se você ainda não se sentir preparado para meditar sozinho, eu recomendo que você dê uma olhadinha na meditação guiada que a Netflix criou, é bem simples e interativa. Além de relaxar e diminuir o estresse, é comprovado cientificamente que a meditação pode trazer outros benefícios como:  Melhora da função imunológica, aumentando nossa imunidade;  Melhora da qualidade do sono;  Auxílio na prevenção da depressão;  Aumento da concentração.  Agora é com você! Escolha um hábito (ou mais de um) que listei aqui, experimente fazer isso pelo menos uma vez e, depois me conta nos comentários como foi sua experiência. Eu vou adorar saber!
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<h1>6 dicas imperdíveis para entender melhor sobre a cultura americana e a vida de imigrante</h1> 6 de abril de 2022

6 dicas imperdíveis para entender melhor sobre a cultura americana e a vida de imigrante

Chegar em um novo país exige que tenhamos força de vontade para nos adaptar com mais facilidade. Conhecer a história, entender a cultura e respeitar as diferenças nos ajuda nesse processo que, algumas vezes pode ser longo, mas que pode ser transformado em um grande e divertido aprendizado.  Uma maneira agradável de compreender qualquer tema é colocar os assuntos aos poucos no nosso dia a dia, trazendo todos eles para nossa realidade. Assistir a filmes, ler um bom livro e escutar podcasts interessantes são ótimas opções para fazer essa imersão. Confira nossa lista: Livros: - In the Country We Love: My Family Divided (No País que Amamos: Minha Família Dividida, em tradução literal) é uma autobiografia da atriz Diane Guerrero (a Maritza da série Orange is the New Black), em conjunto com a autora Michelle Burford. No livro é retratada a maneira como Diane foi separada dos pais aos 14 anos de idade, quando eles foram deportados de volta à Colômbia, de onde imigraram de forma ilegal para os Estados Unidos. A atriz, nascida em Boston, pôde continuar no país norte americano, mas precisou viver com pessoas da comunidade colombiana que também haviam emigrado, mas que não eram de sua família.  Apesar da história comovente, o livro traz esperança para famílias que passaram ou passam pela mesma situação. - Open City: A Novel (Cidade Aberta, em tradução literal), de Teju Cole apresenta uma Manhattan diferente, sob o olhar de um jovem médico nigeriano chamado Julius. Caminhando pelas ruas da região, ele encontra pessoas de diferentes culturas e classes que lhe darão informações sobre sua jornada. A obra foi nomeada como Melhor Livro em mais de 20 listas de conceituadas publicações nos Estados Unidos e no mundo todo, como The New Yorker, The Atlantic, The Economist e outras mais.  Segundo a crítica do The Economist, o livro pode ser considerado "Uma meditação precisa e poética sobre amor, raça, identidade, amizade, memória e deslocamento". Filmes - Estrelas Além do Tempo (2016) conta a história real de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan, e Mary Jackson, três mulheres negras que trabalhavam como matemáticas no Centro de Pesquisas Langley da NASA, durante o período da Guerra Fria (1953 a 1962), época em que os Estados Unidos viviam uma intensa segregação racial. O filme mostra a luta dessas mulheres contra o preconceito e como algumas conquistas importantes seriam impossíveis sem elas.  O filme, dirigido por Theodore Melfi, está disponível no Telecine Play.  - Até o Fim: A Luta Pela Democracia (2020) é um documentário que retrata um momento mais recente dos Estados Unidos, abordando temas políticos sobre diversas barreiras ao voto, que podem prejudicar o processo democrático do país.  Dirigido por Lisa Cortes e Liz Garbus, o documentário pode ser encontrado no Amazon Prime. Podcasts - Língua da Gente – Slice of Life é uma série de podcasts feita para aprender inglês e conhecer a cultura dos Estados Unidos. O projeto foi criado pela Universidade do Texas em Austin, com o apoio da Embaixada e dos Consulados dos Estados Unidos e é direcionado a pessoas que desejam aprender o idioma sozinhas ou para quem já estuda em alguma instituição e gostaria de complementar o aprendizado.  Todo o conteúdo é gratuito e pode ser ouvido sem uma ordem específica, quantas vezes for necessário.  - Partiu Morar Fora é um podcast para quem deseja morar em outro país ou até mesmo para quem já vive essa experiência. A série é apresentada pelos brasileiros Amanda Corrêa e Cláudio Abdo, que vivem em Portugal desde 2014, e entrevistam pessoas experientes no assunto que compartilham suas histórias em diversos países, inclusive Estados Unidos.  O podcast é uma iniciativa em conjunto com o portal de notícias Vagas Pelo Mundo e pode ser ouvido no Spotify.
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<h1>Por que tão caro? Entenda os motivos da alta dos preços nos supermercados dos EUA e do Brasil</h1> 5 de abril de 2022

Por que tão caro? Entenda os motivos da alta dos preços nos supermercados dos EUA e do Brasil

Você tem sentido um aumento na conta do supermercado? Ou percebeu que tem comprado menos gastando muito mais? Pois é, não é apenas um sentimento, é a realidade. Todos nós estamos vivendo de perto os impactos da combinação inflação pós COVID, guerra entre Rússia e Ucrânia e problemas com as plantações de trigo, milho e soja em todo o mundo.  No Brasil, a percepção é de que os preços dos alimentos aumentaram em 42,7% somente em 2022. É o que revelou um estudo recém divulgado na pesquisa Consumer Pulse, apontando também que o Brasil foi o país que mais sentiu a escalada dos preços.  Já nos Estados Unidos, os preços de alimentos comuns na dieta dos residentes do país, de aves e laticínios a frutas e legumes, estão subindo constantemente, de duas a três vezes em relação à taxa normal, disse o governo aos órgãos de imprensa em março de 2022. O Departamento de Agricultura afirmou que os preços dos alimentos devem subir em média 5% este ano. Essa alta dos preços nas prateleiras dos supermercados pode ser sentida em países de todos os continentes. Aqui eu vou te contar um pouco melhor sobre alguns dos motivos de estarmos vivenciando esta situação tanto nos EUA quanto nos mercados brasileiros. Afinal, conhecimento é rei e entender o que está acontecendo pode te ajudar a inclusive encontrar maneiras para economizar. Vamos lá? O que a guerra tem a ver com os preços nos supermercados? Uma das principais tensões econômicas que a guerra entre Rússia e Ucrânia trouxe é o fato de que o petróleo move o mundo atual. Sabe por que? Combustíveis utilizados em grande parte dos veículos de todo o mundo são derivados do petróleo e isso nos leva ao X da questão: o transporte de alimentos ficou mais caro com os recentes aumentos dos combustíveis.  A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo e com os problemas decorrentes de questões políticas, geográficas e econômicas que a guerra entre os países gera, o combustível ficou mais caro em todo o mundo. A logística até o alimento chegar nas prateleiras dos supermercados encareceu com a guerra e isso inevitavelmente influenciou no valor de cada alimento que compramos. É interessante pensarmos como tudo está interligado, né? Recentemente, inclusive, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma liberação inédita de reservas de petróleo bruto, que ficam armazenadas para uso em momentos estratégicos para a economia. O que isso significa? Uma medida do presidente para diminuir a onda de inflação no país, do aumento dos preços dos alimentos, que já traz reflexos bastante negativos para sua trajetória na Casa Branca.  Dica para economizar: Veja se existe alguma associação ou vendinhas próximas à sua casa para compra de verduras e frutas de produtores locais. Os preços podem ser mais atrativos, já que muitas vezes estes produtores não dependem da grandiosa logística envolvida para trazer os alimentos de diversas partes para os supermercados e que acaba encarecendo os produtos. A pandemia tem relação com a alta dos preços nos supermercados? Ainda tem sim. Com a recente melhora nos casos de COVID ao redor do mundo, o Brasil e os Estados Unidos estavam começando a apresentar um respiro econômico após recessão por conta da pandemia até que a Rússia invadiu a Ucrânia. Infelizmente, o cenário da guerra dificulta a retomada econômica de todos os países e isso consequentemente tem reflexos nas gôndolas dos supermercados, deixando alimentos básicos como arroz, feijão, óleo, milho e trigo com preços em altas. Dica para economizar: A gente sabe que nem todo mundo tem um super espaço em casa para cultivar alguns alimentos, mas uma hortinha pode ser boa ideia para economizar com hortaliças, por exemplo. Você já ouviu falar sobre horta vertical? Há diversos tipos de hortas verticais que podem ser cultivadas em espaços - muito - pequenos! Além disso, pode ser uma atividade divertida para fazer em família e entre amigos. Sim, eu sei que uma horta não vai resolver o problema dos altos preços nos supermercados dos EUA e Brasil, mas veja como uma oportunidade para economizar nos detalhes e fazer algo novo. Qual a relação entre a agricultura e a pecuária com a alta dos preços nos supermercados? De tempos em tempos, a agricultura e a pecuária passam por problemas que impactam a economia, que vão desde a seca - que prejudica a colheita -, pragas e demais instabilidades relacionadas ao plantio, até doenças que influenciam na produção pecuária. Apesar dos avanços tecnológicos na agropecuária, não trata-se de uma ciência exata e problemas como estes citados anteriormente e outros podem sim impactar nos valores que você encontra nas prateleiras dos supermercados.  O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos destacou nos últimos meses um surto contínuo de gripe aviária que tem abatido criações de aves no país. Isto pode contribuir para o aumento dos preços de aves e ovos devido a redução da oferta no mercado. Ou seja, a gripe aviária, combinada com a guerra e inflação em alta em todo o mundo, contribui para a alta nos preços da alimentação.  Só para se ter uma ideia da influência da gripe aviária nos preços nos supermercados que frequentamos, de acordo com o Departamento de Agricultura, os preços das aves devem subir 6,5% este ano, quase o triplo dos 2,3% atuais.  Outro ponto, que tem relação também com a guerra, é que segundo o Atlantic Council, a Ucrânia possui cerca de um quarto do solo mais fértil do mundo. O país é hoje responsável pela exportação de aproximadamente um quarto da produção mundial de materiais básicos como trigo, milho, soja e semente de girassol.  Com o conflito, a exportação foi muito prejudicada e o impacto é sentido por todos nós. É a básica relação entre demanda e oferta. Com menos oferta destes produtos no mercado, naturalmente os preços sobem nos supermercados, deixando também mais caro produtos derivados desses alimentos.  Dica para economizar: Aqui a sugestão é fazer pequenas trocas nos alimentos que você consome atualmente. Se o frango está muito caro, opte momentaneamente por proteínas que não tenham sofrido tanto com a inflação, como o grão de bico, lentilha, ou uma carne mais barata.  Em momentos de aumento nas gôndolas do supermercado, ser criativo na cozinha e flexível pode te ajudar a economizar nesta fase. Vale reforçar que a economia é cíclica, feita de altos e baixos, e esperamos - assim como muitos especialistas - que esta fase melhore ao longo dos próximos meses.
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