Categoria: Imigração
30 de abril de 2024
Como lidar com a solidão de morar fora do seu país?
Morar fora do país de origem é sem dúvida uma grande experiência, não é? Conhecer pessoas novas, mergulhar em um novo idioma e cultura, ganhar em uma moeda estrangeira forte... À primeira vista, tudo parece um sonho. Mas quem decide viver essa aventura não pode se esquecer de alguns aspectos nem tão vantajosos assim. Afinal, às vezes pode ser difícil, por exemplo, lidar com a solidão. Sentir-se só é uma parte significativa desse processo. É importante reconhecer esse sentimento e saber como lidar com ele. Tudo pode ficar mais fácil quando a gente lembra que a solidão é uma experiência comum para muitos expatriados e imigrantes. Mas não significa que você tenha que conviver com ela. Existem várias estratégias eficazes para construir uma vida social e emocional mais feliz no país onde você está agora. Sem falar que você tem um amigo aqui também, e eu venho ajudar com dicas para você lidar melhor com a solidão morando longe de casa. Check it out! Participação em comunidades locais Antes de tudo, não se esqueça de que você não é a única pessoa que está morando fora do seu país. Aí onde você está existem vários indivíduos que estão nessa mesma situação. Que tal se aproximar deles para se sentir menos só? Procure se envolver com as comunidades locais, participar de grupos culturais, marcar presença em clubes esportivos ou até mesmo fazer algumas atividades de voluntariado. É um jeito interessante de estabelecer conexão com novas pessoas e fazer mais amizades. Procure se informar sobre atividades desse tipo, tanto com brasileiros quanto com pessoas nativas do país onde você está. Dessa forma, você terá sempre algo para fazer, a solidão vai passar bem longe e a sua saúde mental ficará em dia. Utilização de plataformas online A distância física é uma das grandes causadoras da sensação de solidão por morar fora do país de origem. É verdade que essa situação não dá para resolver de uma hora para outra, mas a tecnologia é uma grande aliada e pode minimizar essa sensação encurtando as distâncias. Então, vale recorrer aos recursos tecnológicos para se sentir mais perto de outras pessoas. Uma alternativa são as plataformas online. Você pode espantar a solidão, por exemplo, participando mais ativamente das redes sociais. Vale encontrar grupos de pessoas com os mesmos interesses que você, ou até mesmo aqueles que estão em uma situação parecida. Vocês podem trocar dicas e informações, além de fazer companhia uns para os outros. Também é legal participar de fóruns ou de aplicativos específicos para pessoas expatriadas. Esse é um bom caminho para formar uma rede de apoio mútuo e dividir aquilo que você está sentindo com pessoas que compreendem a sua situação porque estão passando pelo mesmo. Aproveitamento de oportunidades de networking Focar no trabalho pode ser um bom caminho para você espantar a solidão e esquecer a saudade da rotina antiga. Aproveite as oportunidades de emprego para fazer networking e fortalecer a sua identidade profissional. Existem vários caminhos para isso. Você pode, por exemplo, ter uma participação ativa em eventos da sua área de atuação ou da sua área de interesse. Também, participar de encontros, feiras e atividades sociais que permitam expandir a sua rede de contatos. Essas são grandes oportunidades para conhecer pessoas diferentes, entrar em contato com empresas, criar ou fortalecer relacionamentos mais significativos para a sua carreira no exterior e, de quebra, se sentir mais à vontade com o idioma. Aulas e cursos locais A escola é um ambiente de socialização muito importante para o desenvolvimento das crianças, mas depois que a gente cresce não muda muito. Estar em sala de aula é uma forma de adultos socializarem, criarem contatos, fazerem amigos e vencerem a solidão de estar fora do país de origem. Por isso, minha próxima dica para você é investir em seus estudos. Participe de aulas ou de cursos locais. Pode ser para aprender uma habilidade nova, melhorar o inglês, adquirir ou aprofundar mais conhecimentos, aprimorar as suas habilidades existentes ou qualquer outro motivo. Até mesmo só para passar o tempo! Seja como for, os cursos proporcionam, naturalmente, oportunidades de interação e socialização. A partir de um deles, podem surgir ainda outras opções para você continuar se conectando com pessoas e descobrindo mais e mais atividades. Isso vai preencher o seu tempo, evitando que a solidão se sobressaia. Mantenha comunicação com a família e amigos Ainda há pouco falei para você sobre a importância de explorar a tecnologia, certo? Mas ela não serve só para conhecer gente nova. Também é uma grande aliada para manter um contato mais intenso com as pessoas que ficaram no seu país de origem. É fundamental que você não corte os laços e as conexões de uma hora para outra. Tem mais é que continuar conversando com os seus familiares e amigos para poder matar a saudade de casa e colocar a fofoca em dia. Mas em vez de você se limitar às mensagens de texto, procure fazer videochamadas, por exemplo. Olhar para os outros, mesmo que através de uma tela, ajuda a reduzir a sensação de distanciamento. As conversas em tempo real fazem com que as pessoas se sintam mais próximas umas das outras. Para você, é uma excelente forma de combater a solidão. É verdade que, às vezes, o fuso horário atrapalha um pouco, mas dá para se organizar e encontrar um momento que fique bom para todo mundo. Dá até para fazer chamadas com várias pessoas ao mesmo tempo, e isso é bem legal para comemorar e marcar presença nas datas especiais. Busca de apoio profissional ou grupos de apoio Se mesmo com todas essas medidas a solidão ainda bater forte, você pode ir além e buscar ajuda profissional. Vale conversar com terapeutas ou conselheiros sobre tudo aquilo que está acontecendo com você, as grandes mudanças pelas quais a sua vida está passando agora. Inclusive, há muitos profissionais brasileiros especializados no público imigrante, sabia? Profissionais brasileiros de saúde mental nos EUA Muitos psicólogos e terapeutas brasileiros que migraram para os Estados Unidos e construíram suas carreiras ali identificaram uma necessidade especial de atender ao público imigrante. Esses profissionais, ao falarem português e terem um background cultural similar, apresentam uma compreensão profunda das questões específicas enfrentadas por imigrantes, como choque cultural, saudade e o processo de integração em uma nova sociedade. Essa sintonia cultural e linguística facilita a criação de um espaço terapêutico mais acolhedor e compreensivo, no qual os imigrantes podem se sentir verdadeiramente ouvidos e compreendidos. Ali, compartilhar emoções, sentimentos, dúvidas e inseguranças ajuda muito não só a aliviar a solidão, como também a ansiedade e o estresse, que podem ser decorrentes dela e do processo de adaptação. Além de receber palavras de apoio e de compreensão. Grupos de apoio É interessante participar de grupos de apoio locais para partilhar tudo isso, falar das suas experiências e escutar o que as outras pessoas têm a dizer também. Assim, você vai se sentir menos só e vai perceber que existem muitos outros que estão passando pela mesma situação, que compartilham tudo aquilo que você está sentindo. É possível até mesmo fazer novos amigos dentro desses grupos e dessas redes de apoio. Quanto mais pessoas você procurar conhecer, menor será o seu tempo só e mais longe a solidão vai ficar. Ao se mudar para um país diferente, é sempre importante lembrar que os momentos de solidão podem acontecer. Então, já se prepare para enfrentar isso. Mantenha a comunicação com a sua família e os amigos, mas busque atividades que permitam conhecer gente nova e preencher seu tempo com algo que você goste e que favoreça a interação e a socialização. Gostou das dicas? Então, me siga no Instagram, no Facebook e no LinkedIn para conferir outras boas sugestões como essas!
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7 de novembro de 2023
Visto de investidor nos EUA: saiba o que é e como tirar
Para brasileiros que já têm uma boa grana na mão e que buscam uma aplicação financeira vantajosa, a vida pode ficar ainda melhor: que tal solicitar o visto de investidor nos EUA, que te tornam um verdadeiro businessperson (pessoa de negócios) na maior economia do mundo? O EB-5 é, basicamente, o top dos tops entre os vistos americanos, uma vez que só quem já tem um patrimônio considerável terá chances de conquistá-lo. Porém, como você vai ver neste texto, as recompensas são maravilhosas. Bora saber mais sobre ele! Visto de investidor: como funciona? O EB-5, conhecido como "visto de investidor", é uma modalidade destinada exclusivamente a estrangeiros que investem na economia americana. Ele garante residência tanto à pessoa que aplica o dinheiro, para seu cônjuge e para filhos solteiros que tenham menos de 21 anos. Isso significa que o EB-5 é também uma das formas de obter o sonhado Green Card, que garante o direito de viver nos EUA e desfrutar de muitos dos direitos dos nativos. O visto, administrado pelo Immigrant Investor Program Office (IPO) do U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS), foi introduzido pela primeira vez em 1990 para ajudar a impulsionar a economia, aumentando o emprego e atraindo capital estrangeiro para gerar mais empregos no país. Por isso, tem ajudado muita gente interessada em viver o sonho americano. Cada região autorizada nos EUA tem direito a emitir 700 vistos EB-5. Como curiosidade, os chineses são a nacionalidade que mais utiliza essa modalidade, para garantir residência nos EUA como investidores. No entanto, ele é aberto para diversos outros países — e o Brasil costuma entrar no top 10 de solicitações concedidas a cada ano, junto com Índia, Vietnam e Coreia do Sul. Quem tem direito ao visto de investidor? É simples: tem direito quem tem o montante necessário para investir em negócios nos Estados Unidos. Nesse caso, não estamos falando de quem aplica dinheiro em ações e títulos de renda fixa, mas quem colocará dinheiro diretamente em empresas americanas. Aí, você escolhe entre investir a grana em uma empresa americana que já existe ou criar um empreendimento do zero. Nos dois casos, é obrigatório que o investimento gere ou mantenha (no caso de empresas que já existam) no mínimo dez postos de trabalho integral (full-time jobs) para cidadãos norte-americanos — isto é, você e seus familiares brasileiros não contam. Atualmente, o aporte mínimo para solicitar o visto de investidor nos Estados Unidos está entre US$ 800 mil e US$ 1,05 milhão de dólares, a depender da localização do empreendimento. Não é à toa que ele costuma ser chamado informalmente de Million Dollar Green Card. Um detalhe interessante é que investimentos em áreas de risco, com maiores números de desemprego e conhecidas como Target Employment Areas (TEA), algo como "áreas-alvo de empregos", têm uma alíquota menor de impostos. Áreas rurais e projetos de infraestrutura também exigem menos gastos. Alguns estados, como Illinois, têm páginas para explicar como funcionam essas áreas. Quais são os tipos de visto de investidor nos EUA? Quando as pessoas falam de "visto de investidor", é bem provável que elas estejam se referindo ao EB-5. Mas, vamos combinar: nem todo mundo tem 800 mil dólares na mão, né? Portanto, há uma outra possibilidade. Nesse caso, estamos falando o E-2, o "visto de empreendedor". Ele permite que você empreenda por meio de negócio próprio ou de uma franquia americana já existente. No entanto, não será possível trabalhar em outra empresa, apenas naquela que você investe. Uma diferença marcante em relação ao EB-5 é que ele não permite o trabalho formal de familiares, embora seja possível que o visto abranja toda a família. Os filhos que completarem 18 anos de idade, morando nos EUA, precisam da renovação da permissão para permanecer em solo americano. O custo de aquisição do E-2 é de aproximadamente 150 mil dólares. Além do valor, você precisa ter dupla cidadania, já que esse visto só vale para países que tenham assinado o Tratado de Comércio e Navegação (treaty of commerce and navigation) com os Estados Unidos. Não é o caso do Brasil, mas você se enquadra se tiver cidadania portuguesa ou italiana, por exemplo. Desde que foi aprovada, muitos brasileiros têm buscado a cidadania portuguesa para ter esse atalho para o E-2. Como obter o visto de investidor? Existem duas formas de conquistá-lo: investindo em uma empresa americana ou abrindo um novo negócio no país, empregando ao menos 10 pessoas. No entanto, em ambos os casos, você precisará comprovar que todos os seus rendimentos são legais antes de iniciar a solicitação junto ao governo americano. Por isso, precisará apresentar documentos que comprovem que você tem a grana realmente disponível! Quais são as vantagens e desvantagens desse visto? A única desvantagem nesse visto é a quantidade de dinheiro necessária para começar a aplicação. Mas, se você tem esse montante na conta, as vantagens são inúmeras. Vamos conhecê-las! Residência imediata Do ponto de vista burocrático, o EB-5 é a maneira mais fácil de conseguir residência imediata para você e seus familiares. É um Green Card coletivo, digamos assim. Além disso, você não precisará ter experiência profissional específica e nem aguardar uma longa de espera — afinal, não é muita gente que tem esse dinheiro todo em mãos. Na prática, será preciso apenas solicitar a documentação e mandar bala em seu pedido. Acesso à educação de ponta Como você tem, no mínimo, 800 mil para investir no país e gerar empregos, o governo americano recompensa essa generosidade com anuidades reduzidas em suas universidades no estado de residência. É a chance de que os jovens estudem em algumas das melhores do mundo. Possibilidade de trabalhar em outros estados Se você investiu na Pennsylvania, por exemplo, com um visto EB-5, você poderá trabalhar em qualquer lugar dos EUA, até mesmo na California. Assim, não será preciso atuar apenas na região do empreendimento na qual você aplicou dinheiro. Maiores chances de obter a cidadania americana Após ter o seu EB-5 aceito e colocar a mão no seu Green Card, você pode iniciar o processo de se tornar um cidadão americano legítimo. Será preciso esperar 5 anos após receber o documento — e fazer o pedido de cidadania. Liberdade para se locomover pelo país e pelo mundo Os imigrantes com o EB-5 têm uma maior liberdade dentro do território americano. Será possível fazer viagens livremente, esquiar em Aspen, ver um jogo do Lakers em Los Angeles e ficar ensopado nas Cataratas do Niágara. Além disso, o dono de um EB-5 não precisa se preocupar com novas solicitações após sair dos EUA para visitar outros países. Basta voltar, de boa! É possível transferir um tipo de visto para outro? Bom, falando bem francamente, o governo americano não repassa o visto EB-5 para qualquer um: as autoridades passarão um pente fino em suas contas, para checar qualquer suspeita de fraude. Nesse sentido, se você realmente tiver a grana, você terá a sua permissão concedida e não terá motivo para solicitar a troca de visto. Lembre-se de que o investimento é feito de uma vez só, isto é, não é possível "pedir parcelamento": ou você tem o dinheiro ou não tem. Como você viu neste artigo, o chamado visto de investidor nos EUA é um dos mais cobiçados — e invejados por aqueles que não têm, já que concede o Green Card para quem aplica o dinheiro e para seus familiares. Para quem não tem todo o montante, o E2 é outra boa opção para empreendedores. Essas opções ainda não estão ao seu alcance? Calma! Aproveite a visita para saber mais sobre todos os tipos de visto americano e encontre aquele mais dentro da sua realidade.
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1 de setembro de 2023
6 tipos de documentos para imigrantes e o caminho para obtê-los
Para viajar ao exterior, você geralmente precisa do passaporte, right (certo)? Afinal, esse é um documento necessário para entrar em um país estrangeiro e o que você deve ter contigo para acessar lugares que necessitam de identificação ou até mesmo quando precisar se apresentar para autoridades locais. E como imigrante, para viver aqui nos Estados Unidos, você também precisa de outros documentos que te dão acesso a uma série de benefícios. Neste post, vou apresentar os 6 principais e como funcionam cada um deles. Depois, vou te dar dicas de como organizar certinho a sua papelada. Let’s go (vamos lá)! Documentos para imigrantes: os principais e como consegui-los Para morar fora do Brasil você já sabe que, além do passaporte, precisa de ter outros documentos, que são específicos conforme o local escolhido para viver. Afinal, aqui nos Estados Unidos, com eles você consegue ter acesso a benefícios de programas do Governo, abrir seu próprio negócio e até mesmo mudar o tipo do seu visto ou conseguir a permanência legal no país, como o Green Card. Cool, isn’t (Legal, né)? A seguir, vou listar duas categorias que vai fazer você entender cada um deles e por que são necessários! Documentos de identificação Os documentos de identificação ajudam você a ser reconhecido pelo Governo, além de serem necessários para acessar serviços básicos de direito dos cidadãos. No Brasil temos como exemplo o RG e o CPF. Agora vamos lá! 1. ID - Identity Card (Carteira de Identidade) O Identity Card (Carteira de Identidade) contém dados pessoais e biométricos, serve para identificação, assim como o nosso RG. Mas não é um documento nacional e existe variação de estado para estado. Como eu já disse, o procedimento pode variar em cada estado, mas geralmente para obter seu ID é preciso comprovar residência nos EUA, ter o SSN (Social Security Number) (Número de Seguridade Social), além de dar entrada em um formulário, pagar uma taxa e tirar as impressões digitais. No Texas, por exemplo, o valor da taxa é diferente de acordo com a idade e o tempo de renovação também. Para visitantes temporários nos EUA, o valor é $16 e expira quando o período de permanência termina ou tem duração de um ano quando o status de residência legal no país for superior a isso. 2. Drivers License (Carteira de Motorista) A driver license (carteira de motorista) é essencial para dirigir no país. Um órgão que você sempre precisa ter em mente ao pensar em carteira de motorista é o Department of Motor Vehicles (DMV). Seria como o Detran lá no Brasil, sabe? E como o Identity Card (Carteira de Identidade) é bom você saber que cada estado tem suas normas e taxas. Para consultar a DMV do seu estado, basta procurar na lista do site oficial que listei no parágrafo acima. De modo geral, como no Brasil, o processo exige teste escrito e prático, além do pagamento da taxa de emissão. Além de documentos como o passaporte válido, comprovante de residência nos EUA e você também vai precisar de um SSN ou do ITIN (já já falo dele). Eu tenho um artigo bem completo aqui no blog explicando direitinho como tirar sua carteira de motorista nos EUA. Corre para conferir! 3. SSN - Social Security Number (Número de Seguridade Social) Já falei duas vezes desse SSN, né? É porque ele é bem importante nos EUA, funciona como o CPF. Gratuito, é composto por 9 dígitos e todo americano tem. E para quem é imigrante, ele pode ser solicitado nos casos a seguir: residentes que tem Green Card; pessoas que trabalham no país de forma temporária e com visto de trabalho, como Au Pair; estudantes em intercâmbio. (Nos casos em que eles são autorizados a trabalhar dentro do Campus onde estudam) Ele permite que você trabalhe nos EUA, abra conta no banco e também acesse serviços de Seguro Social. Estando nos EUA e sendo elegível, você pode aplicar pelo site da Social Security Administration (Administração de Segurança Social). É só preencher os dados do formulário online e ir a um escritório do SSA para levar a documentação original. Sendo aprovado, é possível receber o SSN em 14 dias. E notícia boa: tem um documento oficial do SSA em português bem completo com o passo a passo para tirar o seu número. Só conferir aqui. Documentos financeiros Outros documentos importantes para imigrantes são os financeiros, que auxiliam na comprovação de renda, ajudam na hora de pegar um empréstimo e até na tão sonhada compra de casa ou um carro. 4. ITIN - Individual Taxpayer Identification Number (Número de Identificação de Pessoa Física) O nome é longo: Individual Taxpayer Identification Number (Número de Identificação de Pessoa Física), porém o conceito é simples. Ele é emitido pela Receita Federal dos Estados Unidos para pessoas que não são elegíveis para ter um SSN, mas que precisam comprovar que pagam impostos no país. Assim, ele é utilizado para identificar pessoas físicas contribuintes e ajudar no recolhimento de imposto de renda nos EUA. 5. Proof of income (Comprovante de renda) Um dos documentos mais importantes para o imigrante é o proof of income (comprovante de renda). Afinal, ele pode ser usado para você alugar ou comprar uma casa, entre outros benefícios. Para quem já trabalha no país, é fácil. É possível conseguir um pay stub (recibo de pagamento) com a própria empresa que presta serviços. Mas, além dele, existem outros documentos que podem ser usados para comprovação, como por exemplo: Tax return (declaração de imposto de renda) Bank statement (extrato bancário) Benefit Verification Letter (carta de verificação de benefício) – se você recebe algum benefício do SSA. W-2 tax statement (declaração de imposto W-2) ou 1099-MISC form (formulário 1099-MISC), para autônomos e trabalhadores de meio-período. 6. Bank Account (Conta bancária) Conta bancária não é bem assim um documento que o imigrante vai precisar, mas é extremamente necessária para quem vai morar e trabalhar nos Estados Unidos. Afinal, você pode receber o seu dinheiro com segurança, fazer movimentações bancárias e também ter benefícios que dão acesso a serviços e cartão de crédito. Nesse caso, há muitos tipos de bancos e contas. Para isso, você precisa checar as regras de cada um e se é elegível para a conta que quer. Neste processo, geralmente você vai precisar do ITIN ou do SSN, além de outros documentos e de um depósito inicial, que também varia de banco para banco. E como eu sou seu melhor amigo, é claro que eu tenho um artigo bem completo sobre como abrir conta nos EUA. Que tal já dar uma conferida? Dicas do Monkey para organizar os documentos para imigrantes Viu só, quantos documentos são necessários para que você tenha acesso a benefícios ao se mudar para os EUA? E notou como muitos deles estão interligados uns aos outros? Por isso, é preciso organizar tudo certinho, e não perder nenhum comprovante importante, okay? Agora quero finalizar aqui com ótimas dicas para você manter tudo em ordem e ter os principais documentos na mão: Salve os documentos emitidos online, na nuvem, pra não correr o risco de perder no celular ou computador – ah! e deixe no cofre protegido com senha, se possível. Separe os documentos físicos originais ou cópias em uma pasta sanfonada e etiquetada. Assim, você consegue acessar qualquer um deles de forma rápida e sem misturar. Decore o número do SSN, já que ele é um dos mais importantes. Por segurança, ande somente com as cópias daqueles documentos que não exigem o original, ou tenha sempre a versão digital disponível. Providenciar esses documentos quando se é imigrante nos Estados Unidos é essencial, isso porque, muitos deles tornam a sua vida mais fácil ou são necessários para poder morar no país com tudo aquilo que se tem direito. Afinal, é através deles que você vai conseguir um emprego, matricular as crianças na escola e até receber ajuda do governo. Portanto, procure ter todos que puder, deixando eles sempre organizados e disponíveis. Assim, você evita perdas desnecessárias e pode acessar tudo o que os EUA têm a oferecer. Gostou das dicas? Compartilhe nas suas redes sociais e ajude outras pessoas que também vão morar nos EUA!
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19 de julho de 2023
Como renovar passaporte brasileiro nos EUA?
Chega um dia em que aquele seu parceiro de rolês e viagens internacionais acaba perdendo a validade e precisa ser substituído por uma versão novinha. Sim, estou falando dele: o passaporte, um dos documentos mais importantes (se não o mais importante) de um imigrante! Afinal, ele não dura para sempre e, no, geral, tem validade de até 10 anos. Ao lembrar desse detalhe, capaz de você ter pensado: como renovar esse documento? Dá trabalho? Não se preocupe: estou aqui para tirar as suas dúvidas sobre os procedimentos para renovar passaporte brasileiro nos EUA. Como renovar passaporte brasileiro nos EUA? Em primeiro lugar, bora entender uma coisa. Na verdade, o passaporte não é renovado: embora a palavra seja utilizada, a verdade é que você vai tirar um novo documento do zero. Outro detalhe interessante é que você não precisa fazer uma contagem regressiva para esperar o documento vencer: dá para renovar antes! Por isso, pode solicitar o processo com 6 meses de antecedência, por exemplo. Essa atitude até ajuda a evitar problemas como falta de datas disponíveis para agendamento presencial e atrasos na entrega do novo documento. Agora, vamos às etapas para o processo. Primeiros passos A primeiríssima etapa para tirar um passaporte novo sem precisar ir ao Brasil é abrir a página do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Depois, preencha o formulário conhecido como PACOM (de "passaporte comum"). O site às vezes fica fora do ar; se for o caso, é preciso aguardar. Depois que você preencher esse formulário, o sistema do Ministério gera um documento que vai ter um número de recibo de entrega, chamado de Recibo de Entrega de Requerimento (RER). Você deve imprimi-lo e colar uma foto no espaço indicado. Atenção: de acordo com indicações do governo, não tem problema a foto ser maior que o espaço disponível e você não deve recortar a foto para inserir no formulário. Dependendo do consulado (falaremos mais sobre eles no próximo tópico), pode ser que uma entrevista pessoal seja exigida. Se fizerem isso, não precisa surtar: é apenas uma formalidade, conduzida por funcionários brasileiros. Confirme e agende sem medo! Documentação Depois de preenchido o formulário, é hora de reunir a papelada. A documentação exigida varia de acordo com a sua idade, gênero, estado civil e, principalmente, com a cidade em que você mora nos EUA. Por isso, é muito importante verificar no site do consulado que atende a sua região quais documentos você deve levar, certo? Mas, no geral, os mais comuns são os seguintes: Fotografia – uma foto 2″ X 2″ com fundo branco (não pode ser a mesma do passaporte anterior); Recibo de Entrega de Requerimento (RER) assinado; Certidão de nascimento ou de casamento; Passaporte anterior (válido ou vencido há menos de 2 anos. Importante: de acordo com o governo brasileiro, "a validade do novo passaporte será afetada caso seu passaporte atual esteja válido e não seja apresentado"; Carteira de identidade (RG); Certidão de quitação eleitoral para quem tem entre 18 e 70 anos. A certidão pode ser obtida no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); Original do documento militar, para homens entre 18 e 45 anos; Um money order do USPS (Correio Norte-Americano) no valor da taxa de serviço (única forma de pagamento aceita). Não são aceitos pagamentos em cash (dinheiro em espécie), cartão de crédito, cheques ou money orders de outras empresas. No campo “Pay to” da ordem de pagamento, preencha com “Consulate General of Brazil In (cidade)”. No campo "Address" logo abaixo, coloque o endereço completo do consulado. Nos campos “From” e “Address”, à direita, coloque o seu nome completo e o seu endereço. Importante: a quantia da taxa consular é, atualmente, de $120 dólares para o serviço de emissão de passaporte para pessoas com mais de 18 anos. Porém, o valor pode mudar de tempos em tempos. Logo, confira sempre no site do consulado o valor atualizado. Depois de reunir a papelada, você precisa levar ou enviar a um lugar, certo? Esse lugar vai ser o consulado. Consulados Brasileiros nos EUA Aí você pode se perguntar: quero fazer o processo presencialmente, mas moro no interiorzão de Vermont, aqui tem consulado ou preciso viajar? Bom, os consulados brasileiros nos EUA estão localizados nas seguintes cidades, em ordem alfabética: Atlanta; Boston; Chicago; Hartford (Connecticut); Houston; Los Angeles; Miami; New York; San Francisco; Washington, D.C. Para agilizar o seu serviço, já te conto o seguinte: o consulado só vai aceitar documentos originais ou cópias autenticadas. Isso significa que não adianta tirar aquela fotinha improvisada e achar que você vai ganhar um carimbo positivo. Ah: mesmo que já tenha feito o procedimento antes, esse processo de renovar o passaporte começa sempre do zero, ok? Ou seja, precisa reunir e enviar tudo de novo como se fosse a primeira vez. Depois que o consulado processar e conferir tudo, os documentos que você apresentou serão devolvidos junto com o passaporte — devidamente renovado! O legal é que é muito fácil encontrar informações sobre os consulados no Google. Exemplos: Atlanta, Miami e Boston. Dá para renovar o passaporte brasileiro online? Monkey, não estou realmente a fim de correr até um consulado se eu tenho um computador e um celular bem aqui na minha frente. É possível enviar esses documentos pela internet? Ora, claro! Felizmente, esses procedimentos estão cada dia mais rápidos e fáceis de fazer. Nesse caso, é preciso consultar a documentação necessária (no site do consulado) e enviar uma foto dos documentos pelo sistema e-consular. Neste sistema do Serviço Consular Brasileiro, você consegue solicitar serviços junto às repartições brasileiras presentes nos EUA. Para isso, deve fornecer as suas informações e anexar as fotos de todos os documentos exigidos. O consulado analisará o processo e informará qual é a próxima etapa. Aí, pode ser que eles te peçam alguma correção, envio de algum documento adicional ou o agendamento de uma visita física, caso seja necessário. Uma dica do Monkey: preste muita atenção à lista de documentos exigidos. Isso porque o processo pode ser rejeitado se estiver faltando alguma coisa — fazendo com que você perca o seu tempo e corra o risco de ter que dar seus rolês com um passaporte vencido no bolso. Solicitação pelos Correios... Durante a pandemia, a solicitação pelos Correios era o único modo de pedido aceito. Como (felizmente) aquela fase horrível já passou, você pode ir pessoalmente ao consulado para levar os documentos, ou enviar online, como acabamos de ver. No entanto, caso você seja um amante do Mail Service, pode continuar a escolher essa opção. Nesse caso, se você quiser enviar o processo pelos Correios, reforço aquela dica de conferir em detalhes todos os documentos e cópias antes de enviar. Dica do Monkey: por questões de segurança, os Consulados só aceitam envelopes do USPS. Então, nada de enviar outro. E você sempre precisa enviar o envelope de retorno junto com o de envio. O envelope de retorno deve estar preenchido com o seu endereço, ok? Ambos os envelopes devem ser do tipo Flat Rate pré-pago, com tracking number (número de rastreamento). Peça por um 'prepaid envelope' nos correios que vai dar tudo certo. Resumindo: no envelope de envio, você deve colocar os documentos solicitados no momento da renovação + o envelope de retorno preenchido. Assim, o consulado vai enviar o seu novo passaporte direto para o seu endereço quando estiver pronto. ...ou visita ao Consulado Por fim, se o consulado da sua região aceitar (ou exigir) o agendamento presencial, você pode solicitar o seu novo passaporte pelo site do consulado em questão e chegar lá, na data marcada, com os documentos exigidos. Leve tanto os originais como as cópias autenticadas! O mais interessante de agendar a consulta presencial é que há a possibilidade de o passaporte novo ser entregue já durante a visita. Contudo, para não se decepcionar, confirme com o pessoal do consulado antes, ok? O que muda com o passaporte novo? Não muita coisa. Vamos lá: o passaporte renovado tem a validade de 10 anos para maiores de 18 anos. Outra confusão comum rola em relação aos vistos válidos, que afetam as viagens internacionais que você queira fazer. Com a renovação, o consulado não tem a permissão de transferir vistos que estão no seu passaporte antigo, por exemplo. Mas não precisa arrancar cabelos: ainda que o seu passaporte vencido seja cancelado quando se emite um novo, os vistos que estavam lá continuarão válidos. Então, a dica aqui é viajar levando as duas cadernetas de passaporte: a novíssima e a mais antiga, que tem os registros dos vistos válidos, e apresentar as duas caso precise. Quando chega o passaporte novo? O prazo para a emissão e envio do passaporte fica entre duas e três semanas, com o início da contagem a partir do recebimento do envelope com os documentos, por correios ou presencialmente. Depois, o documento finalmente é postado. Saiba que essa estimativa é apenas uma média! O prazo pode ser influenciado por dificuldades técnicas ou até um aumento sazonal na demanda de novos passaportes. Agora que você conheceu os procedimentos necessários para renovar o passaporte brasileiro nos EUA, já sabe como manter a sua moradia em território norte-americano, sem levar sustos jurídicos. Também é uma boa ideia conhecer os seus direitos de imigrante para manter um relacionamento estável e duradouro com os Estados Unidos. Falando em procedimentos burocráticos, mas que podem ser mais fáceis do que parecem, confira o post sobre a cidadania americana! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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21 de novembro de 2022
Autorização de residência nos EUA: o que é e como conquistar?
Chegou aos EUA e quer começar uma nova vida em solo americano? Então, agora é interessante conhecer sobre os procedimentos legais para ficar por aqui de vez, como no caso da autorização de residência. De diversas maneiras, ela pode se enquadrar com um visto que você já tenha, ou corresponder a um novo processo para você manter uma residência definitiva aqui, como no caso do Green Card. Neste post, explico o que é a autorização de residência e suas categorias. Além disso, apresento como conseguir a sua, dependendo do modelo em que você se enquadra. Por fim, te mostro até quanto você gastaria em média para fazer esse processo todo! Are you ready? Let’s go! Afinal, o que é uma autorização de residência? Quem tem o sonho de mudar para os EUA, às vezes, já chega por aqui com um certo tipo de autorização. Por exemplo, quem vai como Au Pair está autorizado a trabalhar e morar no país por, pelo menos, um ano. Já pessoas com visto de turista podem ficar legalmente no país por até 180 dias (6 meses). Aliás, esse prazo pode chegar a ser estendido por mais 6 meses. Se for essa a sua vontade, é preciso entrar com o processo, pelo menos, 45 dias antes do visto expirar, explicando o motivo da extensão da sua visita ao país. Além disso, é necessário preencher o formulário I-539 e pagar a taxa de US$370, e mais US$85 pelo processo de biometria. Mas existem outras possibilidades, já que a autorização de residência pode ser de dois tipos: temporária e permanente. Veja a seguir! Temporária A autorização de residência temporária é aquela em que o visto tem prazo curto, chamado de visto de não imigrante. Por exemplo, além do visto de turismo (B2), também há outras opções que se enquadram em outros tipos de categorias. O F é um deles, que é usado por pessoas que vão estudar nos Estados Unidos em instituições credenciadas, seja em uma escola ou em uma universidade. Esse visto pode chegar a ter 4 anos de validade. Permanente A autorização permanente é aquela aplicada quando você está nos EUA e já tem um visto de imigrante, ou aplica diretamente para o famoso Green Card. Dessa forma, quem já tem outro tipo de visto e cumpre os requisitos, deve solicitar o Green Card antes que seu visto termine. Por exemplo, o E5 é um visto de imigrante para quem vai criar um negócio nos EUA, com capital de US$ 500 mil a US$ 1 milhão. Nesse caso, você precisa, em até dois anos, gerar emprego para, pelo menos, 10 cidadãos americanos ou pessoas com autorização para trabalhar no país. Assim, com a aprovação do visto, você consegue o Green Card junto à sua família. A partir daí, você passa a ter quase os mesmos direitos que os americanos e pode realizar diversas tarefas com mais facilidade, como alugar uma casa nos EUA. Como conseguir a sua autorização de residência? Com mais de 44 milhões de estrangeiros, os Estados Unidos é um dos países que mais atraem pessoas de fora. Por isso, se você está entre eles e quer ter essa vida de imigrante, pode tentar sua autorização de residência de várias maneiras. Veja a seguir como o processo funciona! Vistos Como você viu, para viver no país existem várias opções de vistos de não imigrante ou imigrante permanente, que podem ser solicitados antes do seu visto temporário chegar ao fim. O H-1B, por exemplo, é um visto de não imigrante. Ele serve para profissionais formados há mais de quatro anos em universidades americanas ou não, que querem trabalhar no país. Nesse caso, inicialmente é concedido por 3 anos, mas pode ser estendido até 6 anos, por uma solicitação pelo formulário I-129 e pagamento de uma taxa de US$460. Assim, se você quiser aplicar para o Green Card, vai ter ainda mais tempo para realizar o processo. Outra modalidade é quem tem fiancée (noiva) ou fiancé (noivo) nos EUA e vai se casar. Nesse caso, a aplicação é com o visto K1, e o relacionamento deve ter, pelo menos, 2 anos. Assim, o casal tem 90 dias para oficializar a união. Independentemente de qual você escolha, é preciso passar pelo mesmo processo de solicitação. No geral, é necessário seguir o seguinte passo a passo: crie uma conta no USCIS; selecione o status de aplicante ou representante legal; preencha o formulário conforme o seu caso; pague a taxa correspondente; acompanhe o processo. Green Card A autorização de residência definitiva, chamada Green Card, é concedida em diferentes condições, por exemplo: casamento com alguém dos EUA; parentes de um cidadão americano, como cônjuges, filhos e pais; posse do visto de imigrante. Dessa forma, ao se enquadrar em alguma delas, o processo de solicitação é um pouco complexo, mas vale a pena. Para fazê-lo, você só precisa seguir o passo a passo: se vai solicitar porque é parente de um cidadão americano, preencha o formulário correspondente; se já teve a aprovação de um visto de imigrante, preencha o formulário I-485 e pague a taxa; se ainda não tem um visto de imigrante, confira a disponibilidade para sua categoria antes de preencher o formulário I-485; compareça no Application Support Center para realizar o cadastro biométrico; se for necessário, você pode passar por uma entrevista ou providenciar mais documentos; acompanhe seu status online e, depois de o pedido ser aprovado, receba o Green Card. ESTA O ESTA — Electronic System for Travel Authorization — é uma condição especial que vale a pena conhecer. Basicamente, ele não é um visto, mas sim uma autorização de viagem. Ele faz parte do programa Visa Waiver Program e serve para pessoas de determinadas nacionalidades, permitindo que viajem sob condições especiais. Sendo assim, a pessoa precisa fazer a solicitação pelo menos 72 horas antes de pegar o voo. Com validade de 2 anos ou até seu passaporte vencer, ele permite que a pessoa fique nos EUA por até 90 dias, se estiver a negócio ou a passeio, e não é necessário para quem já tem visto. O Brasil não participa do programa do ESTA, mas, se você tiver cidadania dos países participantes, pode aplicar por ele. Chile, Dinamarca e Reino Unido são algumas opções. Além disso, você paga uma taxa de US$ 21 para concluir o processo. A partir daí, usando esse meio, pode dar entrada em outro tipo de visto. Quanto custa ter a autorização de residência? As taxas da autorização de residência dependem do tipo de visto de imigrante e do formulário necessário. Para isso, é importante consultar a tabela de taxas e ver em qual categoria você se enquadra. Por exemplo, para quem quer mudar para o status de não imigrante pelo formulário I-539, a taxa é de US$ 370, mais a de biometria de US$85. Já para as categorias, E-1, E-2, E-3, que usam o mesmo formulário, a taxa de biometria não é necessária. Já o Green Card também tem valores que mudam conforme a idade e condição. Por exemplo, a pessoa admitida nos Estados Unidos como refugiada e vai aplicar para o Green Card não paga nada. Já quem tem entre 14 e 78 anos e entrou no país com visto, paga o valor de US$ 1.140 mais os serviços de biometria por US$ 85. Sempre fique de olho nos sites oficiais para conferir os valores atualizados! Ter uma autorização de residência, inclusive permanente como o Green Card, é o objetivo de muita gente que decide viver nos EUA. Como você viu, existem vários meios para conseguir uma autorização. Basta atentar à elegibilidade, à permanência em cada caso e, claro, como mudar para algo definitivo no futuro. Siga o passo a passo direitinho, pois, no final, it's worth it, já que você pode estender o prazo no país e realizar seu American Dream! Gostou das dicas que te passei para conseguir a sua autorização de residência? Então, veja também como é viver nos Estados Unidos. Check it out! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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28 de outubro de 2022
Como morar nos EUA legalmente? Descubra o que é preciso!
Caso você já tenha dado os primeiros passos em busca do sonho americano, com certeza já deve ter pensado sobre como morar legalmente nos EUA. Quais são os documentos necessários? Que tipos de vistos obter? Como resolver essa burocracia? E, além disso, o que muda na sua rotina alcançar essa nova conquista? São várias dúvidas que podem surgir antes, durante, e até após o processo de mudança para os EUA. Mas fique tranquilo, aqui eu irei te passar informações necessárias de como residir legalmente nos Estados Unidos, bora lá? O que é necessário para morar legalmente nos EUA? Saber como morar legalmente nos EUA é o primeiro ponto a ser pensado antes de analisar outros fatores, como custo de vida, distância da família e o que deve ser feito para residir em solo americano. Para mergulhar definitivamente na cultura americana e passar alguns anos por aqui de forma legal, você precisará do famoso Green Card ou de algum tipo de visto que te dará passe livre para fixar residência por aqui. Os vistos oferecem uma forma mais acessível de permanecer no país por alguns meses ou até por anos, como acontece quando você vem para estudar ou para trabalhar, por exemplo. Nesse caso, seu visto pode ser validado pelo período que você precisará ficar por aqui para concluir o seu curso, ou o projeto profissional que começou. Já o Green Card é um cartão de residência permanente que autoriza a sua moradia no país por um período maior e mais estável do que o visto. O documento dará a você quase todos os direitos de um cidadão americano. Isso significa que você poderá: alugar ou comprar uma casa; estudar ou trabalhar no país; tirar carteira de motorista; liberdade para sair e retornar ao país; ter carteira de trabalho assinada; ter um SSN — Social Security Number; ter cartão de crédito; fazer empréstimos bancários; ter um diploma universitário. Vale ressaltar que alguns vistos te permitem conquistar quase tudo que citei aí em cima, viu? Vida normal para quem veio aos EUA com um visto. É só que o Green Card traz uma estabilidade maior em questão de tempo de permanência no país, do que um visto que pode ter um prazo de validade. Falando em visto, quer saber quais são? Vem comigo. Quais são os tipos de vistos americanos? Uma das curiosidades sobre os EUA é que o país conta com vistos para diversas finalidades. São autorizações para: Visto B1/B2 — Visto de negócio ou turismo; E1 — Visto de comerciante; E2 — Visto de Investidor; Visto EB5 — Investimentos para imigrantes; F1 — Visto de estudante; H1B — Trabalho para profissionais formados; K1 — Visto de noiva/noivo; J1 — Visto de intercâmbio; O1 — Visto para trabalho com habilidades extraordinárias; L1 — Visto para trabalho em multinacionais; R1 — Visto religioso; P1 — Visto para atletas e artistas. Como falei, os vistos conferem uma permissão temporária para ficar no país, independente da finalidade. Assim, sua residência dura o tempo que o visto também durar. Porém, vários deles contam com uma validade bastante atrativa, como no caso do visto para estudantes, por exemplo. E o Green Card, como funciona? Se o seu visto está próximo de expirar e você quer continuar morando nos Estados Unidos, você pode tanto tentar uma renovação de status, o que te aconselho a procurar ajuda de um profissional ou advogado especializado em imigração, ou também precisará verificar a viabilidade de conseguir um Green Card. Para obter o documento você precisará se encaixar em alguma das situações abaixo: ter algum grau de parentesco com um cidadão americano, solicitar que ele faça o pedido e aguardar de 2 a 8 anos para que o documento seja liberado; ser contratado por uma empresa americana em uma área que seja considerada pelo governo americano como mão de obra especial, e aguardar entre 2 e 5 anos para a liberação do documento; casar com um cidadão americano se você encontrou seu amor por aqui; investir em solo americano e gerar empregos para eles (a empresa precisa gerar um mínimo de 10 empregos full time para americanos no país). Conquistar o seu Green Card vai exigir que você dê entrada em uma solicitação junto ao governo, preenchendo um formulário e apresentar alguns documentos que serão solicitados. Sugiro também, a orientação de um advogado especializado, para o sucesso do seu caso. Abaixo, trouxe informações mais detalhas para você sobre maneiras de como conquistar o Green Card. Parentesco Uma das maneiras de conseguir o Green Card é tendo parentes americanos que residam nos EUA. Entram na conta: pai, mãe, irmãos ou filhos que tenham a cidadania americana. Nesse caso, você preencherá um formulário I-130, que é o mesmo usado em caso de casamento, e aguardará a solicitação dos demais documentos. Casamento O Green Card por casamento é obtido, primeiramente, pela união legal do casal, e a solicitação do visto é feita também por meio do preenchimento do formulário I-130. O primeiro Green Card é liberado em até dois anos e dependendo da situação de quem aplica, pode ter validade que variam entre 2, 5 ou 10 anos. Investimento Como uma forma de incentivo aos investidores internacionais, o governo americano abre as portas para quem está disposto a colocar o seu dinheiro no país. Então, se você for abonado e pretender abrir um negócio em solo americano (com mais de US $ 900 mil), é necessário preencher um formulário I-526 e aguardar a solicitação dos demais documentos. Trabalho O primeiro passo é se encaixar em algumas destas alternativas: EB 1 — você tem uma habilidade extraordinária, digna de premiações e renome internacional? EB 2 — você tem diploma acadêmico, mais de 10 anos de experiência na área e um salário acima da média, com prêmios e homenagens? EB 3 — você já tem um empregador interessado em contratá-lo ou que o considera indispensável para a empresa dele? EB 4 — você é um líder religioso ou um colaborador das Forças Armadas dos EUA? Se a sua resposta for “sim” para qualquer uma das opções, você tem direito a um Green Card quase imediato. Com exceção do EB 3, que exige o preenchimento de um formulário I-140, os demais dispensam até entrevista para a sua aprovação. Há, ainda, algumas situações específicas em que o green card pode ser solicitado. Conheça algumas delas: Refugiados ou asilados políticos Vítimas de crimes internacionais (em algumas situações) Líderes religiosos Membro de mídia internacional Como emitir os documentos para morar legalmente nos EUA? Se você quiser morar no país com um visto, o processo costuma ser um pouco diferente. Primeiramente, é preciso se encaixar em uma categoria dos tipos de visto americanos. Além disso, você vai precisar ter um passaporte dentro da validade, preencher o formulário DS-160, pagar pelas taxas e agendar a entrevista. Depois, você fará a entrevista no CASV e no Consulado. Só então, após a aprovação do seu pedido, o seu documento será entregue. A partir daí, seu visto pode ter uma validade de até 10 anos, por exemplo. Porém, o tempo de permanência no país vai variar para cada caso. Então, é melhor ficar atento à definição do oficial de imigração, no momento de entrada no país. Morar legalmente e de forma quase definitiva nos EUA pode ser trabalhoso, mas se esse é o seu sonho, cada etapa vale a pena. Então, certifique-se de obter todas as informações possíveis sobre o assunto e comece a organizar os documentos. Uma boa dica para agilizar as coisas e evitar erros e retrabalhos durante o processo é contar com a ajuda especializada de uma empresa ou profissional com experiência nessa área. Desse modo, você terá orientações em todas as etapas e talvez até agilize um pouco a sua autorização. Boa sorte, viu? Continue ligado no meu blog e se você curtiu este conteúdo sobre como morar legalmente nos EUA, que tal ir se familiarizando sobre a vida nos EUA? Confira o meu outro post sobre como viver nos EUA! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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21 de julho de 2022
Dirigir nos Estados Unidos: veja regras e dicas para evitar problemas
Um dos maiores desafios de se mudar para um novo país é entender como funcionam as principais leis e regras de trânsito quando você dirige. Os Estados Unidos contam um grandes semelhanças com as leis de trânsito do Brasil, mas há algumas diferenças importantes para quem começa a dirigir em terras americanas. De partida, vale destacar que muitas leis de trânsito são diferentes de estado para estado. O que isso significa? Que muitas leis nos EUA são estaduais, então o que vale para o estado da California pode não se aplicar para o estado da Pensilvânia, por exemplo. Mas não se preocupe. Apesar de não existir uma regra de trânsito uniforme para todos os estados, como acontece no Brasil, grande parte delas vale para todo o país e, caso não, é só redobrar a atenção no volante, seguir as dicas que eu trouxe aqui para você e ficar atento às sinalizações que costumam ser bem instrutivas. Bora lá? Regras para dirigir nos Estados Unidos Como você já deve saber, cada país conta com seus códigos e normas de trânsito, que podem ter diferenças significativas de estado para estado. O seu conhecimento, portanto, é imprescindível para trafegar com segurança, evitar problemas e não acabar recebendo uma multa inesperada. Veja, a seguir, algumas regras para dirigir nos Estados Unidos. Idade para dirigir No Brasil, por exemplo, a idade mínima para dirigir é a de 18 anos. Entretanto, os Estados Unidos são muito peculiares nesse quesito, tendo em vista que existem variações significativas de estado para estado. Em alguns deles, como no Arkansas, é possível tirar a carteira de habilitação com apenas 14 anos, para condução em áreas estabelecidas, acompanhada de um condutor habilitado. Já nas outras unidades federativas, a limitação varia bastante, e pode ficar em 16, 18 ou 21 anos. Uma regra que é geral por todo o país é que, para a locação de automóveis, é preciso sempre ter, pelo menos, 21 anos completos. Algumas das principais locadoras cobram taxas extras para quem é menor de 25 anos. Carros automáticos Embora tenham começado a se popularizar bastante no Brasil nos últimos anos, os carros automáticos já são um padrão nos Estados Unidos há muito tempo. Se você gosta desse tipo de modelo, pode ficar tranquilo, pois eles costumam ter preços acessíveis e não demandam grande reserva financeira para sua compra ou locação. Tenha em mente que quase todos os automóveis contam com transmissão automática, ar-condicionado e direção hidráulica nos EUA. O procedimento para dirigir é simples: pisar no feio ao dar a partida e mover o câmbio para a letra D (Drive) para dirigir, ou a letra R (Rear), para dar ré. Se for estacionar, deixe no P (Park), enquanto o N (Neutral) é o ponto morto. Licença para estrangeiros Outro tema que desperta curiosidade para quem pretende dirigir nos Estados Unidos está na licença para estrangeiros, a driver's license. Como o país recebe muitos turistas e imigrantes, é natural que haja uma legislação específica sobre o tema. Para brasileiros, há um acordo no qual a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é válida para quem viaja a turismo ou a trabalho, mas existem variações nas regras de estado para estado, além de um prazo máximo de 180 dias. Ainda assim, costuma ser recomendável pedir a Permissão Internacional para Dirigir (PID), embora não haja essa obrigatoriedade. O grande benefício deste documento é que, caso aconteça algum problema com o departamento de trânsito local ou uma irregularidade mais séria, é uma documentação complementar e que oferece melhor segurança jurídica. Porém, o uso da PID em terras americanas, que apesar de ter validade de três anos segundo o governo brasileiro, a regulamentação e aceitação deste documento, também varia de estado para estado. Verifique diretamente no departamento de veículos, o "Department of Motor Vehicles", mais conhecido como "DMV", do estado onde você mora, os detalhes sobre prazos e regras para motoristas estrangeiros nos EUA. Melhores dicas para dirigir nos Estados Unidos Agora que você já está familiarizado com as principais regras para dirigir nos Estados Unidos, é bem provável que esteja animado para circular livremente pelo extenso solo americano. Mas para que sua experiência seja ainda melhor, vale a pena conhecer algumas curiosidades, né? Se você está planejando ou acabou de se mudar para os Estados Unidos, aperte os cintos, que eu vou te mostrar algumas dicas práticas para dirigir nos Estados com segurança e sem passar apuros. Ah, leia até final, pois deixei uma dica bem legal para entender tudo sobre como é dirigir em solo americano. Confira. No sinal de pare (stop), pare para valer! Sabe quando você vê uma placa de pare em algum cruzamento, mas ao observar que pode seguir com segurança não para e vai em frente? Pois é, no Brasil é bem comum isso acontecer e não há nenhum problema em dirigir desta maneira. Entretanto, uma das regras de trânsito que mais surpreende os brasileiros quando dirigem em território americano é esta: ao ver um sinal de pare (stop), pare para valer! É isso mesmo. Ao avistar uma placa de pare prepare-se para frear e parar realmente, ainda que tenha área de visão aberta e a certeza de que não há carros, pedestres ou ciclistas nos outros sentidos. Nos Estados Unidos essa é uma regra básica de trânsito: parar realmente em sinais de pare. Uma dica que geralmente utilizamos é parar no sinal, contar até 4 segundos ou ainda soletrar STOP mentalmente, e aí então seguir adiante. Leve a sério essa regra de trânsito, pois há policiais americanos que costumam ficar à espreita, escondidos nas esquinas e estradas, e multam caso esta regra seja infringida. Conversão para a direita é – quase – sempre livre Na maioria dos estados americanos, como por exemplo Flórida, Kansas e Alaska, é permitido fazer conversões à direita mesmo que o semáforo esteja vermelho. Para fazer a conversão livre, basta dar seta e verificar se há carros, pedestres ou ciclistas no outro sentido. Se estiver livre, você pode seguir sem problemas. Ah, um detalhe importante: alguns cruzamentos têm placas informando caso não seja permitido virar à direita livremente no sinal vermelho. Por isso, fique sempre bastante atento às placas, assim como as regras de cada estado. Por exemplo, na cidade de Nova York essa conversão à direita é proibida. A dica de ouro aqui é: redobre a atenção ao dirigir diante dessa situação. Conversão para a esquerda também pode ser livre A conversão para a esquerda também pode ser livre em diversos estados. Alguns deles em que é permitido este tipo de conversão são: Florida, Illinois, Califórnia, Texas, entre outros. Funciona da seguinte maneira: é comum encontrar uma faixa central entre pistas de mãos contrárias, demarcada por duas linhas contínuas, uma de cada lado. Ao entrar nessa faixa, você deve parar o carro, verificar se há veículos no outro sentido e, caso não, fazer a conversão. Quando há semáforo a atenção precisa ser ainda maior. Isso porque não basta estar livre para a conversão à esquerda é preciso que o sinal esteja com uma seta verde fixa ou piscante indicando que você pode avançar. Esta é uma regra que pode confundir e causar acidentes. No reflexo você tende a seguir com a conversão ao ver o semáforo verde. Entretanto, é necessário que ele esteja indicando uma seta verde para você realizar esta manobra. Veículos especiais têm prioridade máxima Esta é mais uma regra que pode variar de acordo com o estado, mas em geral, é preciso encostar à direita e parar o carro completamente ao ouvir um alarme de polícia, bombeiro ou ambulância nos Estados Unidos. Eles têm prioridade total na passagem. Ah, vale ressaltar que isso vale mesmo que o veículo de segurança esteja no sentido contrário. Os famosos ônibus amarelos escolares também são prioridade absoluta no trânsito dos EUA. Quando os ônibus escolares estacionam e ligam luzes ou apresentam placas de pare no próprio veículo, você precisa parar completamente o carro. Isso porque essas sinalizações indicam que há crianças desembarcando ou embarcando e a segurança delas deve ser preservada ao máximo. Ou seja, ao ver um ônibus escolar parando, fique atento. Você deverá também pausar a direção, inclusive no sentido oposto. Na sequência, certamente você verá crianças atravessando a rua. Esqueça o retrovisor para dar ré Parece muito estranho para nós brasileiros que estamos tão acostumados a usar o retrovisor para dar ré né? Mas nos Estados Unidos, o uso do retrovisor para dar ré não é obrigatório, e sim o contrário. Sempre que a ré for necessária você deverá olhar para trás e não utilizar o retrovisor. Sim, é uma regra um pouco esquisita para nós, mas com prática você vai se acostumar e ver que é questão de tempo para se adaptar a esta maneira diferente de dar ré com seu carro. A distância é medida por milhas, não por quilômetros Esta é uma característica específica do trânsito americano que para os brasileiros pode causar certa confusão. As distâncias são exibidas e medidas em milhas, e não em quilômetros. Mas fique tranquilo, com o tempo você vai se adaptar! Se quiser fazer a conversão, fica a dica: uma milha equivale a 1,6 km. Em cruzamentos sem semáforos, dê prioridade para quem chegou primeiro Em estados como Flórida, Mississipi, Califórnia, Arkansas e muitos outros, quem chega primeiro a um cruzamento sinalizado com placas de pare (stop) de todos os lados tem a prioridade de seguir em frente. Esta é uma regra bastante comum no trânsito dos Estados Unidos. Fique atento em cruzamentos sem semáforos: pare o carro completamente e, por ordem de chegada no cruzamento, seguir adiante, virar à direita ou à esquerda. Abasteça você mesmo Mais uma diferença que chama bastante a atenção de quem quer aprender a conduzir nos Estados Unidos está no abastecimento. No Brasil, até o momento, os clientes contam com a ajuda de um frentista, mas essa é uma profissão que não é recorrente em solo estadunidense. Ou seja, quem faz todo o serviço, até a hora do pagamento, é o próprio motorista: você será seu próprio funcionário. Uma curiosidade que é muito comum em cenas de filmes americanos, acontece na vida real: você abastece seu carro, pois em grande parte dos postos não há frentistas. Basta parar, desligar o carro completamente, e prosseguir com o pagamento. Caso você queira pagar em dinheiro, será necessário indicar o número da bomba ao caixa do posto, dentro da loja de conveniência. No caso de pagamento com cartões, o pagamento é feito diretamente na bomba e na sequência você estará livre para se auto servir. Pegue a mangueira correspondente ao combustível escolhido, aperte o botão ou levante a alavanca, abastecendo o seu carro. Lembre-se que em algumas bombas, o diesel estará disponível. Confira com atenção, antes de começar o abastecimento do seu veículo. Além disso, tenha em mente que a gasolina não é comprada por litro, mas sim pelo chamado “galão”, que correspondente a aproximadamente 4,54 litros. Além disso, os preços podem variar bastante de acordo com o estado. Como tirar a carteira de motorista nos Estados Unidos Como você já deve saber, tirar a carteira de motorista nos Estados Unidos é ainda mais simples do que no Brasil. Na maioria dos estados, você paga apenas uma taxa e, se assim desejar e estiver preparado, já pode fazer a prova teórica no mesmo dia. Além disso, na maioria dos estados, o teste pode ser feito em inglês, espanhol ou mesmo em outros idiomas, com os materiais de trânsito sendo distribuídos diversas línguas. Se tudo der certo, a próxima etapa é a prova prática, que pode ser feita no próprio carro da pessoa, e não no da autoescola, como ocorre no Brasil. Acabada essa fase, basta retirar o documento no órgão competente e começar a circular livremente. Em alguns estados, o documento pode sair na mesma hora e da mesma forma que no Brasil, a licença de motorista vale como documento de identificação. Vale ressaltar que, nos Estados Unidos, existem muita independência para a criação de leis locais. Por isso, em alguns estados, você precisará apenas da prova teórica, enquanto em outros a prática também é exigida. Por isso, vale à pena checar no departamento de direção (DMV) local em que você mora, verificando as demandas de documentação e outras exigências. BÔNUS – Confira os significados de algumas palavras que vão te ajudar a dirigir nos Estados Unidos One way: Mão Única Corner: Esquina Speed: Velocidade Exit: Saída da estrada Fine: Multa Blocks: Quarteirões Bridge: Ponte Curb: Meio-Fio Right: Direita Left: Esquerda Driver: Motorista Parking lot: Estacionamento Freeway Ou Expressway: Autoestradas de via rápida, sem cruzamentos Lane: Faixa U-turn: Contorno ou retorno Traffic light: Semáforo, farol Turnpike: Rodovia com pedágio Turn: Curva ou vire Sidewalk: Calçada Sign: Placa de trânsito Speed bump: Lombada, quebra-molas Toll: Pedágio Towing: Guincho, reboque No outlet: Rua sem saída Ramp: Entrada para autoestrada Road: Estrada Roundabout: Rotatória Como você pôde ver, dirigir nos Estados Unidos pode ser mais simples do que parece. Na hora da prova, basta manter a calma e a mente saudável, seguindo as orientações do instrutor para conseguir sua aprovação! Gostou de aprender como dirigir nos Estados Unidos? Ficou surpreso com algumas das regras e dicas que trouxe para evitar problemas? Então, que tal conferir minhas 6 dicas imperdíveis para entender melhor sobre a cultura estadunidense? As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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24 de junho de 2022
9 curiosidades que ninguém te contou sobre os EUA
O que vem à sua cabeça quando ouve falar sobre os Estados Unidos? Aposto que muita gente vai responder Disney, dólar, fast food, Casa Branca e lembrar de vários filmes de Hollywood, pois é o que mais se comenta entre as agências de viagens e os turistas. Mas quando você passa mais tempo por aqui, descobre que esse grande país é mais do que isso e, além de inusitadas, algumas curiosidades são importantes de se conhecer caso você tenha interesse em viver por aqui. Se você ainda não chegou no país ou já está, mas não teve tempo de conhecer os EUA mais a fundo, eu vou te contar algumas informações que, provavelmente, você ainda não sabia. 1- A Estátua da Liberdade foi um presente da França Praticamente o mundo todo conhece a Estátua da Liberdade, não é mesmo? Mas você sabia que esse Patrimônio Mundial da UNESCO foi um presente da França aos Estados Unidos? A estátua foi construída por Gustave Eiffel, que também criou a Torre Eiffel, que está em Paris. Os franceses decidiram presentear os americanos para celebrar o centenário da Independência dos Estados Unidos, em 1886. 2- Manhattan foi comprada por US$24.00 Em 1626 os holandeses chegaram na ilha, que até então era habitada por povos originários. Os europeus recém-chegados ofereceram aos moradores produtos no valor de 60 guilders (moeda holandesa da época), o equivalente a 24 dólares atuais. Os produtos foram aceitos e, em troca, cederam a ilha aos holandeses. 3- Cerca de 70% dos bombeiros nos EUA são voluntários Os primeiros bombeiros voluntários americanos tinham espírito cívico e eram financeiramente bem-sucedidos, eles precisavam fornecer o próprio equipamento de combate a incêndio. Mas isso começou no ano de 1736. De lá pra cá muita coisa mudou e, atualmente, as grandes cidades como Boston e Filadélfia, possuem corpos de bombeiros compostos por profissionais de carreira que recebem por isso. Mas, nas cidades menores, algumas áreas ainda são protegidas por bombeiros voluntários, que trabalham em tempo integral e geralmente são agricultores, gerentes, operários de fábricas e donos de empresas. Eles atendem várias emergências por ano, desde colisões de veículos a incêndios. 4- A Kingda Ka ainda é a montanha-russa mais alta do mundo Esta atração está localizada no parque de diversões Six Flags Great Adventure, em Nova Jersey. A montanha-russa mede 139 metros de altura e todo o percurso dura 56 minutos. 5- Muitos prédios americanos não têm o número 13 no elevador e nos andares Desenvolvidos, porém supersticiosos. Sim, por pura superstição os americanos evitam usar o número 13, pois acreditam que o número é amaldiçoado. Várias histórias são contadas para justificar essa crença, a mais conhecida é a que no dia da última ceia de Cristo, havia 13 pessoas: ele e os 12 apóstolos. Judas, que traiu Jesus, foi o 13º convidado a se sentar à mesa. Se você conhece outra versão, conta para mim nos comentários. 6- Cultura da gorjeta Por aqui é muito comum dar um dinheiro a mais para alguns profissionais, principalmente, em restaurantes, hotéis e táxis. Não é obrigatório, mas também não é bem visto quando o cliente não paga o tip (como a gorjeta é chamada no país) após ser atendido. A gorjeta ideal varia entre 15% e 20% do valor total da sua conta. 7- O país é formado por 50 estados e cada um tem sua própria lei Cada estado possui um poder absoluto limitado, pois, segundo a Constituição do país, os estados devem dividir parte de seus poderes com o Governo Federal. Os estados são responsáveis por investir nos setores de saúde, infraestrutura, educação, segurança e transporte. 8- É proibido beber álcool nas ruas e outros ambientes públicos abertos A proibição não é sobre o consumo em si, mas sim a maneira como você irá consumir e carregar sua bebida. É realmente proibido beber e até mesmo levar bebidas alcoólicas aparentes na rua, na praia, no parque. Mas se as garrafas estiverem sempre dentro de sacos não transparentes, está tudo bem. Em alguns lugares como Las Vegas, por exemplo, há exceções e é permitido consumir bebidas alcoólicas nas ruas, mas o consumo é proibido para pessoas menores de 21 anos de idade. 9- Há mais mulheres nas universidades do que homens O número de mulheres matriculadas nas instituições de ensino é de 9,41 milhões, enquanto 7,34 milhões de homens se inscreveram nas universidades americanas, segundo dados do site Statista. Você já conhecia alguma dessas curiosidades? Conhece alguma outra que não esteja nesta lista? Me conta aqui nos comentários. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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17 de junho de 2022
Confira dicas imperdíveis de como se preparar para comprar um carro nos EUA
Está pensando em comprar um carro aqui nos Estados Unidos, mas não sabe por onde começar? Eu te entendo, afinal são tantas coisas para pensar: o modelo ideal, custo/benefício, documentos exigidos para a compra, formas possíveis de pagamento… Ufa! São inúmeras questões e é preciso refletir bem sobre cada uma delas e eu, como seu melhor amigo por aqui, vou te ajudar a dar os primeiros passos. Confira! Eu realmente preciso? Pergunta fundamental para fazer a você mesmo(a). Quais são suas reais necessidades com o carro? O seu trabalho é muito longe da sua casa? Precisa levar e buscar as crianças na escola e outras atividades diárias? Você ou alguém da sua família tem alguma dificuldade de locomoção? Se sua resposta foi sim para uma ou todas essas perguntas, talvez você realmente precise de um veículo. Mas ainda assim, pode ser bacana considerar outras opções, como transporte público, que costuma ser eficiente em algumas regiões dos EUA. Segundo a Associação Americana de Transportes Públicos (APTA na sigla em inglês), as cidades de Seattle, Boston, San Francisco, Washington, Jersey City e New York estão entre as 10 melhores quando o assunto é transporte público de qualidade. Um bom exemplo disso é a possibilidade de comprar passagens de trem com antecedência e conseguir ótimos preços. Mas se na sua região o transporte coletivo não é dos melhores, uma opção interessante seria utilizar aplicativos e sites que permitem alugar um carro por um curto período, diferente dos aluguéis tradicionais. No site da Zipcar você se cadastra com sua carteira de motorista e a aprovação costuma ser imediata. Em seguida, você reserva um carro de ida e volta por hora ou por dia. Por fim, ao terminar seu trajeto, você estaciona o veículo no mesmo lugar onde ele foi retirado. Para quem não pode ou não gosta de dirigir, aplicativos como Uber e Lyft podem ser ótimas escolhas. Eles funcionam como os tradicionais táxis, mas a vantagem é que podem ser mais baratos e você pode acompanhar todo o percurso, além de outras opções personalizadas. Caso o seu trajeto diário não seja muito longo, a bicicleta pode ser uma ótima, barata e saudável solução. De acordo com reportagem da CNN, Austin, Chicago e Portland estão entre as cidades ideais para se locomover com bike. Confira seu orçamento e se organize Se você já tem um dinheiro guardado especialmente para isso, ótimo! O próximo passo será encontrar um modelo de carro que esteja dentro do seu orçamento para que nada saia do controle. Se você ainda não tem todo o dinheiro, tudo bem também! Nesse caso você pode escolher o modelo ideal para você e começar a poupar parte da sua renda para realizar a compra em breve. Caso você não tenha o valor total do veículo e também não pode esperar até juntar toda a grana, você pode financiar o automóvel. Nos EUA as taxas de juros são menores que as do Brasil e o financiamento pode ser baseado no percentual de sua renda. Vale lembrar que as taxas são menores, mas ainda são juros, então fique de olho! O modelo ideal para suas necessidades Essa pode ser a parte mais divertida, mas ainda assim exige muita atenção. Na hora de escolher o modelo do seu carro é importante que você pense em diversos fatores, como gastos diários e esporádicos (é um carro econômico? É fácil e prático na hora de fazer manutenção?). Lembre-se de confirmar a procedência do veículo, além de verificar a milhagem, caso seja um carro usado (abaixo de 100 mil milhas é o mais indicado). Outro ponto importante é conferir a documentação do automóvel, você pode verificar o histórico do carro no site Carfax, que também te ajuda a encontrar as concessionárias que estão mais perto de você. Nesta etapa também é necessário conferir com a sua financiadora ou loja quais documentos você terá que apresentar para comprar o veículo. Seguro Quando você finalmente decidir comprar um carro, o seguro deve fazer parte da sua planilha de gastos sim ou com certeza, pois o seguro do carro (car insurance) é obrigatório em praticamente todos os estados americanos. O seguro pode cobrir os danos do seu veículo, além de te proteger financeiramente caso você seja responsável pelos danos ou ferimentos de outra pessoa. É importante lembrar que não ter seguro do seu carro pode resultar em multa, suspensão da carteira de motorista ou até mesmo prisão. Em qual dessas etapas você está? Me conta aqui nos comentários.
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10 de junho de 2022
Como alugar uma casa nos EUA em 3 passos
Se você está planejando morar nos Estados Unidos ou já chegou por aqui e quer alugar um um cantinho para chamar de seu, este texto é pra você. Vem comigo! Eu vou te mostrar passo a passo como encontrar e escolher o imóvel ideal. Documentos necessários A primeira etapa deste processo é conferir se todos os seus documentos estão em dia, pois é necessário comprovar algumas informações antes de assinar o contrato. Os documentos que você deverá ter em mãos são: Comprovação de renda nos EUA; Documentos de identificação pessoal, que pode ser comprovado com o Tax ID (número de identificação do contribuinte), passaporte ou Cartão de Segurança Social (SSN). Se você chegou recentemente por aqui, uma carta da empresa em que irá trabalhar pode servir como comprovante de renda, por exemplo. O melhor imóvel para você e para o seu bolso Com os documentos organizados, você já pode ir para a segunda parte, onde começam as buscas pela casa ou apartamento que mais tem a ver com o seu estilo de vida. Neste momento, que exige paciência e organização, é preciso que você pense em três pontos importantes: O tamanho da casa: quantas pessoas irão morar nela? Será confortável para todos? A localização: o que você acha do bairro? Ele é perto do seu trabalho e de outros serviços essenciais? O valor do imóvel: o preço está dentro do seu orçamento? A casa realmente vale o preço que estão oferecendo? Existe a possibilidade de negociar? Uma boa maneira de fazer a sua pesquisa é acessando sites específicos, como o Zillow e até mesmo em grupos no Facebook. Mas se você prefere ter a ajuda de algum especialista no assunto, você pode solicitar o serviço de um corretor ou de uma empresa, que nos EUA é conhecido como broker. As taxas de comissão para esses profissionais, geralmente são de responsabilidade do proprietário da casa. O contrato Finalmente a última etapa: assinar um papel e celebrar, certo?... Com certeza! Mas segura a ansiedade e antes de assinar qualquer coisa, lembre-se de conferir todas as informações do contrato, pois algumas coisas podem ser diferentes do processo de aluguel do Brasil, como por exemplo a necessidade de um fiador. Aqui nos EUA isso não é muito utilizado. Normalmente pedem uma carta de recomendação da sua universidade ou empresa e também o telefone de alguém que possa confirmar se você é uma pessoa confiável e em dia com as suas obrigações. Além disso, poderão exigir alguns depósitos adiantados, que podem ser: um depósito referente ao primeiro mês, outro referente ao último mês do contrato e um depósito de segurança. Praticamente em todos os aluguéis já está incluído no valor total as taxas de condomínio e, dependendo do tipo do contrato, o proprietário pode deixar na casa alguns móveis e eletrodomésticos. O período de contrato costuma ser de 12 meses, mas, em alguns casos, pode ser de 6. Caso precise sair do imóvel antes de terminar o prazo que está no contrato, poderá ser cobrada uma multa de rescisão. Se você está passando por este processo atualmente ou já passou por ele, deixe um comentário me contando como foi sua experiência.
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