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Categoria: Finanças pessoais

<h1>Saiba como abrir uma conta no Brasil morando no exterior</h1> 24 de maio de 2023

Saiba como abrir uma conta no Brasil morando no exterior

Você está realizando o sonho americano e vivendo no país mais potente do mundo. Como ninguém gosta de burocracia sem necessidade, talvez já tenha pensado em cortar os laços mais formais com o Brasil. Mas nem sempre é possível, né não? Afinal, talvez tenha que lidar com algum negócio, herança ou imóvel... Daí, saber como abrir conta bancária no Brasil morando no exterior vai deixar a vida mais fácil na hora de fazer remessas e negócios. Por isso, o próprio Banco Central brasileiro oferece uma opção de conta bancária para os não residentes, como os imigrantes que moram nos EUA. Neste post, vou dar dicas para quem quer abrir uma conta no Brasil direto dos Estados Unidos e o porquê vale a pena ter essa conta. Vem comigo! Afinal, quem mora nos Estados Unidos pode abrir conta no Brasil? Pode sim. Primeiro, vou explicar rapidinho como funciona o processo de abrir uma conta no Brasil para entender melhor o contexto. Existem duas formas de abrir uma conta bancária no país, na primeira, você apresenta toda a documentação necessária e ainda comprova que tem um endereço no país e que está em dia com as obrigações legais. Só que para você, brasileiro que não têm data para voltar, essa opção não serve de muita coisa, né? Afinal, além da obrigação de ter um endereço em seu nome, também é necessário que a pessoa vá ao Brasil ao menos uma vez a cada 12 meses e ainda pague o imposto de renda todos os anos, mesmo que já lide com impostos nos EUA. Mas há uma opção para brasileiros que moram no exterior, para que não precisem voltar ao Brasil anualmente. Estou falando da chamada Conta para Domiciliado no Exterior, a CDE. Ela é exclusiva para os não residentes no Brasil. Esse tipo de conta permite que seus usuários, pessoas físicas ou jurídicas, movimentem seu dinheiro em uma conta de depósito. Ela pode ser utilizada para diversos tipos de operações, como investimentos específicos, transferências e financiamentos. Desse modo, a conta CDE nada mais é do que uma conta corrente para não residentes no Brasil, de modo que as pessoas que não têm residência fiscal no país latino possam manter seus depósitos em reais, junto a uma instituição financeira brasileira. O Banco Central utiliza o critério da residência fiscal (isto é, ter ou não um endereço no país) para determinar quem pode ou não abrir a sua conta CDE. Isso ainda é válido, mas pode mudar nos próximos anos, uma vez que a legislação está sendo modificada por meio da chamada Nova Lei Cambial, que promete mudanças para as contas dos não residentes. Brasileiros podem ler mais sobre essa lei aqui. Requisitos e documentos para abrir uma conta CDE Como a conta para domiciliado no exterior é diferente de uma conta bancária comum, o Banco Central brasileiro exige que os bancos e as pessoas interessadas obedeçam a diversos requisitos para manter uma conta corrente para não residentes. Mas fica tranquilo, não é um bicho de sete cabeças não. Vou mostrar aqui as principais características e exigências para abertura de conta no Brasil para quem mora no exterior, bora lá! ela só pode ser aberta em instituições financeiras sediadas no Brasil e que estejam autorizadas a atuar no mercado de câmbio; deve ser cadastrada pelo banco junto ao Sisbacen (sistema do Banco Central) no momento da abertura da conta pelo imigrante não residente. Esse é, inclusive, um dos requisitos que devem ser eliminados nos próximos anos, por conta das mudanças introduzidas pela Nova Lei Cambial. Por isso, antes de sair pesquisando na internet os bancos com as melhores vantagens, é importante checar se eles cumprem essas exigências. E quanto aos documentos que você precisa para abrir essa tal conta CDE? As exigências variam de banco para a banco, mas alguns documentos que costumam ser pedidos são os seguintes: documento identidade com foto (RG ou CNH brasileira, por exemplo). Estrangeiros que queiram abrir essa conta precisam de um passaporte com visto de entrada; visto permanente no exterior; CPF em situação regular; NIF, ou Número de Identificação Fiscal, um documento que equivale ao CPF no exterior. No caso de quem mora aqui nos EUA, nada mais é do que o SSN (Social Security Number); Certidão de Regularidade Fiscal, para comprovar que você não tem problemas ou pendências fiscais como a Receita Federal e/ou a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; comprovante de residência no exterior, como uma correspondência enviada ao seu endereço com o seu nome; comprovante de renda; cópia da sua Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP). Calma, você provavelmente não precisará empilhar todos esses documentos de uma só vez e quebrar as pernas da sua mesa da sala de estar. Como eu disse, as exigências variam e essas são só uma base de exemplos das documentações que são geralmente requeridas pelos bancos. E essa tal de conta multimoeda? Ufa, depois de todos esses detalhes técnicos, bora voltar para os assuntos mais divertidos. Qualquer brasileiro que pesquise sobre abrir contas em outros países acaba topando com a tal conta multimoeda. Trata-se de um tipo de conta, geralmente em um banco digital, que permite enviar, receber e utilizar moedas de diversos países. É como se você tivesse acesso a uma conta corrente sem fronteiras, com "subcontas" com moedas diferentes. Uma das coisas mais legais dessa conta multimoedas é que ela não exige que você pague taxas altíssimas, geralmente cobradas nas transferências internacionais em contas comuns. Além disso, você evita que a moeda seja convertida automaticamente toda vez que fizer alguma transação, o que pode ser caótico para as suas contas. Quando você usa o seu novíssimo cartão de crédito americano e faz uma compra em um site na Inglaterra, por exemplo, a conversão jogará o valor para as alturas, uma vez que a libra esterlina é mais valorizada que o dólar. A conta multimoedas surge como uma opção para evitar essa conversão. Para quem mora nos Estados Unidos, ter uma conta multimoedas também ajuda muito na hora de lidar com as necessidades bancárias. Afinal, se você tem familiares e amigos em outros países e precisa repassar uma grana para eles, a transação nesse tipo de conta é muito mais tranquila e barata em relação aos meios tradicionais. Por falar nisso, a conta multimoedas não é totalmente diferente da versão bancária tradicional, o que faria com que fosse difícil se adaptar. Afinal, ações básicas, como retirar dinheiro, enviar e receber pagamentos, são feitas pelo aplicativo do banco — nada muito diferente do que você provavelmente já está acostumado no dia a dia. Quais são os documentos para abrir conta nos EUA? Abrir uma conta no Brasil morando fora é ótimo, mas abrir uma nos EUA e se integrar de vez à cultura americana é melhor ainda, right? Nesse caso, trago boas notícias: tanto o processo como a documentação não são difíceis de organizar. Isso porque tudo o que você precisa para abrir uma conta nos EUA, em boa parte dos casos, é um documento que o identifique e um comprovante de endereço. Nesse sentido, se você é imigrante legalizado e tem residência no país, o processo pode ser feito com o seu documento de identificação local, como o ITIN ou o SSN e uma conta de eletricidade, por exemplo. O processo de abertura pode ser feito tanto presencialmente como online. A diferença é que as contas daqueles bancos grandões americanos, como Bank of America e JPMorgan, requerem uma visita presencial, mesmo que o processo inicial possa ser feito pela internet. Também há a opção de abrir conta em bancos 100% digitais, nos quais tudo é resolvido online: abertura da conta, pagamentos, envio de documentos, investimentos... É algo cada vez mais comum no mundo financeiro. Nesse caso, você pode realizar o processo de qualquer lugar, sem precisar comparecer a um ponto físico. De qualquer modo, antes de sair visitando qualquer banco com um sorriso na cara e uma vontade imensa de fazer dinheiro, visite os sites daqueles que despertaram o seu interesse. Isso porque alguns podem pedir alguns documentos extras, como o número de seguro social (Social Security Number ou SSN) ou formulários de imigração. Já outros são mais flexíveis e vão ficar só na solicitação da identificação e comprovante de endereço mesmo. Então, sempre dê aquela conferida diretamente no site do banco, na lista atualizada de documentos pedidos. Mudei aqui para os EUA, mantenho minha conta no Brasil? Olha, depende das suas necessidades. Tem gente que sobrevive lindamente apenas com a conta nos EUA, mas outras pedem uma conta no Brasil. Listei aqui algumas razões mais comuns. Veja se é o seu caso: quem lida com compra e venda de imóveis no Brasil, mesmo morando nos EUA. Isso porque será muito mais fácil administrar pagamentos e recebimentos com uma conta que trabalha com o real, já que fechar um contrato de câmbio para cada operação será bem desgastante; pessoas que visitam o Brasil com frequência e querem ter uma conta em reais para não precisarem ficar lidando com conversão toda vez que visitarem o país; pessoas que precisam lidar com a remessa de doações, compras ou heranças para o exterior. Caso você não se enquadre nessas situações, ter apenas a conta bancária americana aberta nos EUA é a melhor opção. Afinal, a verdade é que o dólar é bem mais estável que o real, o que garante uma proteção para o seu patrimônio construído nos Estados Unidos. Além disso, ter uma conta bancária aberta diretamente nos Estados Unidos é ótimo para quem trabalha com a prestação de serviços online e recebe em dólar. Assim, é possível evitar as perdas com a conversão da moeda. É por essas e outras que, a não ser que você lide com transações no Brasil mesmo sendo um imigrante nos EUA, a conta criada no Brasil não faz tanta diferença. Por último, outro detalhe importante: quando você comunica a sua Saída Definitiva do País (DSDP), muitos bancos encerram logo o vínculo. Então, dependendo do caso, você não precisa passar pelo procedimento de fechar a conta no país. Agora que entendeu como abrir conta no Brasil morando no exterior, depois de ter lido o artigo, deu para perceber que o processo pode ser meio complicadinho, mas totalmente possível. E já que estamos falando que dólar e real, aproveite a visita e leia mais sobre como enviar dinheiro ao Brasil! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Cartão de crédito virtual: como funciona e quais são as vantagens?</h1> 18 de maio de 2023

Cartão de crédito virtual: como funciona e quais são as vantagens?

E se, além do cartão de crédito físico, aquele de plástico (ou metal) mesmo, você contasse com a versão virtual? Este último não é inserido na maquininha, mas funciona igualzinho o físico para fazer aquelas comprinhas no shopping ou em lojas online, acredita? Além disso, sabia que também há outras opções de cartões não físicos? Além do virtual, tem também o digital e o descartável (disposable). But… você pode estar se perguntando, ‘’por que contar com essas versões se eu já tenho o cartão físico disponível?’’. Destaco duas razões: segurança e comodidade. E olha, os dados não mentem: em 2021, 13 milhões de americanos sofreram algum golpe de cartão de crédito. E a versão virtual pode evitar que você faça parte desses números. É por isso, e alguns outros motivos, que preparei este post cheio de informações sobre cartão de crédito virtual, para que você fique por dentro do assunto. E não se preocupe: vou explicar também a diferença entre a versão virtual, digital e o descartável. A diferença é pouca, mas existe. Continue comigo e saiba mais! Cartão de crédito virtual, digital, descartável... Qual a diferença? É muito nome para confundir, né? Mas não é difícil não, olha só! Cartão de crédito virtual A estrela do nosso artigo é esse aqui. Não há versão física dele, pois fica disponível apenas no aplicativo do banco no celular. Você pode usá-lo para pagamento em lojas físicas, por meio da tecnologia contactless payment (pagamento sem contato), ou para compras online. Ele tem números próprios, além de uma data de expiração e CVV — Código de Verificação do Cartão, aqueles 3 números que ficam, no geral, na parte de trás, igual ao cartão de crédito físico. E como conseguir um cartão de crédito virtual? Bem, vale ressaltar que é mais comum obter um deles ao abrir conta em fintechs, ou seja, bancos não tradicionais. Eles não tem unidades físicas e tudo é feito online, pelo APP do banco ou do celular. Como o foco deles é fazer tudo pela internet, o cartão virtual costuma ser disponibilizado assim que sua conta for aberta. O primeiro passo é reunir os documentos necessários, que variam conforme o banco. Em geral, é exigido: SSN (Social Security Number); passaporte ou documento de identidade válido; comprovante de endereço residencial. Também será necessário uma consulta no seu histórico de crédito, o famoso credit score. É preciso ter um bom credit score para conseguir aprovação, como em qualquer cartão de crédito. Cartão descartável Dentro da categoria de cartões virtuais, temos o disposable card ou one-time use card — um cartão de uso único, daí o nome. Ele funciona igualzinho a um cartão de crédito virtual. Então, mesmo esquema: contactless payment para lojas físicas e digitar os dados nas compras virtuais. A diferença aqui é que só dá para usar uma vez (single use): você usa para uma compra em específico e acabou. Esse tipo de cartão gera um número único a cada compra, que não pode ser reutilizado. E quando falo número, é tudo, viu? Número do cartão em si, data de validade e CVV. Ele é bem usado por empresas, que lidam com muitas transações diárias, em quantias grandes, e com diferentes parceiros. É uma forma de trazer mais segurança às transações, pois os riscos de roubo são quase inexistentes. Ah! Lembrando que temos uma versão do disposable card bem comum para gifts cards ou presentes, que funciona diferentemente. Trata-se de um cartão de débito (numa versão virtual ou física, em plástico/metal) com uma recarga predeterminada. Depois que o valor foi gasto, o cartão (seja físico, seja virtual) não pode ser reutilizado. A ideia é parecida, embora não seja de uso único. No geral, esses tipos de cartões não costumam ser oferecidos por bancos tradicionais, mas por empresas de diferentes setores. Exemplos são US Unlocked e Ramp. Alguns fintechs também permitem, além de ter o cartão virtual, criar diferentes one-time-use cards. Aqui, é preciso verificar no aplicativo do banco. Cartão de crédito digital Aqui, é ainda mais simples: trata-se de uma versão idêntica do seu cartão bancário físico, mas na versão digital, disponível no celular. Logo, você vai ter os mesmos números, CVV e data de expiração da versão em plástico/metal, sabe? E, claro, dá para fazer tanto compras físicas (com a mesma tecnologia do contactless) e online. Ele é disponibilizado pelos bancos tradicionais americanos logo depois que você abre a sua conta-corrente, ficando disponível no APP do banco. Aí, é possível colocar no Apple Pay, por exemplo, e já dá para começar a usar, sem precisar esperar a versão física chegar. E esse contactless payment, como funciona? Conhece o contactless payment? Certeza que você usa, ou já viu alguém usando essa tecnologia no dia a dia! Ela é a base da existência do cartão de crédito virtual, digital, descartável e dos cartões físicos mais atuais. Sim! O seu cartão físico provavelmente conta com essa tecnologia, indicada pela presença de três risquinhos no cartão — muito parecidos com o símbolo de conexão Wi-Fi. Ela se chama NFC (Near Field Communication, Comunicação por Campo de Proximidade). Daí, é só aproximar o cartão na maquininha e pronto, compra paga! E, como a maioria dos celulares têm essa mesma tecnologia NFC, que é a usada para pagamento pelo Google Pay e Apple Pay, o funcionamento do contactless para usar o cartão de crédito virtual ou digital é o mesmo: no caso de compras em lojas físicas, só aproximar o celular na maquininha, como você faria com o cartão físico. E tem mais! Por meio dessa tecnologia contactless, dá para usar um smartwatch, como o Apple Watch, para realizar o pagamento via Apple Pay. Daí, nem de celular você precisa: basta encostar o relógio na maquininha e that's it, é isso! Parece mágica, mas é só a tecnologia que facilita demais a vida! Quais são as vantagens do cartão de crédito virtual? Explicados os conceitos, hora de ver as principais vantagens de optar por um cartão de crédito virtual. Você vai notar que ele divide essas vantagens com o cartão digital. Continue a leitura! Praticidade Aqui é bem simples: você quer comprar algo na rua, põe a mão no bolso e nota que esqueceu a carteira em casa. Pânico? Deixar tudo no caixa e ir embora? Nops, só pegar o celular e realizar o pagamento. Surgiu uma promoção relâmpago imperdível no seu site preferido e sua carteira está esquecida na casa de um amigo? Sem problemas! O cartão virtual está disponível ali, no celular e na palma da mão. Segurança Se os dados do cartão forem vazados, ou ocorrer qualquer tipo de imprevisto, é possível bloqueá-lo e desbloqueá-lo na hora pelo aplicativo do banco responsável mesmo. Se for algo mais grave, como roubo ou perda do celular, só ir no site do banco e realizar tudo online. Bem mais prático e rápido! Se você tiver só o cartão físico, talvez precise ligar para alguém e solicitar o bloqueio pelo telefone, o que demora um pouco mais. Ao ter um virtual ou o digital, a vida fica mais fácil — dá para fazer tudo (ou quase tudo) pelo APP ou site do banco! Configuração personalizada Cartões virtuais costumam ser mais flexíveis com relação a limites diários de compras e transações. Então, você mesmo pode escolher, a partir do seu limite total, valores máximos específicos de gastos para o dia ou mês e até em uma categoria de compra específica — tudo na palma da mão e ali na hora que quiser, pelo APP. Isso ajuda a ter mais controle e organização das finanças. Apesar de possível, é bem mais difícil realizar esses procedimentos se você tiver só o cartão físico. Talvez você precise ir pessoalmente ao banco, por exemplo, ou telefonar. Quais são as desvantagens do cartão de crédito virtual? Sendo bem sincero, quase nenhuma! Dê uma olhadinha no que considero desvantagens e veja se você concorda comigo. Dificuldade em compras recorrentes Alguns cartões de crédito virtuais não são aceitos em compras recorrentes, como assinatura e mensalidade. Mas, olha, isso não é muito comum, tá? A maioria aceita sim! Essa situação é mais propensa a ocorrer com os cartões virtuais descartáveis — já que, como vimos, sua característica principal é o uso único, faz sentido não dar para usá-lo em compras repetidas, né? Limitação para compras em alguns lugares Dependendo da loja física, talvez seja necessário contar com um cartão físico. É o caso de lojas que usam máquinas mais antigas que ainda não possuem a tecnologia contactless, por exemplo. Mas, sendo sincero, atualmente, é um problema muito pontual que você encontraria, já que os comércios americanos estão sempre em evolução e dificilmente ficam presos em tecnologias atrasadas. Como aumentar a segurança ao usar cartão de crédito? Conforme mencionado, usar cartões de crédito virtuais como meio de pagamento traz bem mais segurança. Ainda assim, existem alguns cuidados que podem ser adotados, tanto com o virtual quanto com o físico. Dê só uma olhada! compre em sites seguros (procure pelo símbolo de cadeado verde no endereço de busca, antes do código https://); acompanhe a sua fatura pelo aplicativo ou internet banking, para agir rapidamente, caso perceba alguma compra suspeita; desative as configurações e o preenchimento automático de formulários de compras para evitar o armazenamento de dados pessoais. E aí, tirou suas principais dúvidas em torno do cartão de crédito virtual? Como visto, essa modalidade de pagamento é mais confiável e prática. A ideia não é largar de mão seu cartão físico, viu? Mas, como vimos, pode ser bem desnecessário andar com ele por aí. Só levar seu celular já é suficiente! Quer saber como economizar ao usar cartão de crédito virtual ou físico? Acesse outro artigo do meu blog e conheça as vantagens de um programa de cashback — que retorna para você, uma porcentagem dos gastos de cada compra!
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O que é ITIN Number e para que serve? 12 de maio de 2023

O que é ITIN Number e para que serve?

Viver nos Estados Unidos é andar nas praias de Miami, esquiar em Aspen, nadar em Los Angeles, curtir o frio glamouroso de NY... mas também lidar com os impostos. Afinal, como disse Benjamin Franklin, bem conhecido dos americanos por ser o pai fundador dos EUA, Nothing is certain except death and taxes. Em bom português: nada é mais certo nesse mundo do que a morte e os impostos! Nessa linha, um documento importante para você não se dar mal com a Receita Federal americana é o Individual Taxpayer Identification Number (ITIN). Neste post, você vai saber, de uma vez por todas, o que é ITIN Number e como obtê-lo para não correr riscos de se envolver em uma treta fiscal. Vem comigo! Aprenda o que é ITIN Number, você vai precisar! O Individual Taxpayer Identification Number (ITIN), que pode ser traduzido como "Número de Identificação do Contribuinte" é utilizado para identificar pessoas físicas contribuintes e ajudar no recolhimento de imposto de renda nos EUA. Ele é representado por 9 dígitos, no formato XXX-XX-XXXX, e é emitido pelo Internal Revenue Service (IRS), o órgão correspondente à Receita Federal nos Estados Unidos. Portanto, se você quer morar no país e ficar de boas com o fisco, vai precisar dele. Outra coisa interessante é que o ITIN é fornecido para pessoas que precisam declarar impostos nos Estados Unidos, mas que não são elegíveis para a obtenção do chamado Número de Segurança Social, o famoso SSN (Social Security Number) na sigla em inglês. Falaremos mais da diferença entre eles daqui a pouco. O ITIN também possibilita ao empresário imigrante, além do pagamento de impostos, abrir uma conta bancária individual nos EUA. Contudo, não é obrigatório para quem quer abrir uma empresa no país. Ele pode ser solicitado por não residentes em geral. Além da quitação dos impostos, ele auxilia no registro de alguns marketplaces e de meios de pagamento que solicitem o ITIN dos sócios para a abertura de contas na empresa. Diferenças em relação ao SSN Em primeiro lugar, como eu já te contei, o ITIN só é utilizado por contribuintes que não têm o SSN. O ITIN é o que há de mais parecido com o CPF brasileiro, por exemplo. No entanto, é importante ter em mente que eles não são intercambiáveis, isto é: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Por isso, não se engane por conta da formatação de ambos, que seguem o mesmo padrão XXX-XX-XXXX. Afinal, eles são emitidos por órgãos diferentes e possuem finalidades distintas. O SSN também serve para questões tributárias, mas é igualmente importante para questões de previdência, aposentadoria e benefícios sociais. A diferença crucial é que o SSN só é usado por cidadãos americanos, residentes permanentes ou aquelas pessoas que tenham algum visto específico que possibilite que elas solicitem o Social Security Number, como os brasileiros abençoados que têm o Green Card ou vistos de trabalho. Fique por dentro e entenda para quê serve o ITIN O ITIN serve principalmente para que cada imigrante tenha a oportunidade de declarar o seu Imposto de Renda de pessoa física nos Estados Unidos e escapar de qualquer complicação fiscal. Esse número de identificação é repassado para o IRS, a Receita Federal deles, na primeira vez em que a pessoa declara o seu Imposto de Renda. Por isso, para que você não o confunda com qualquer outro documento, sempre pense no ITIN quando ouvir/ ler "impostos" e "pessoa física", ok? Para pessoas jurídicas, o documento é outro: EIN, ou Employer Identification Number. Fazendo um paralelo: se o ITIN é o CPF, o EIN é o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). O EIN é o que permite que pessoas jurídicas contratem funcionários, por exemplo. Voltando ao ITIN: ele não só viabiliza o recolhimento de impostos, mas também restituições de tributos, a famosa restituição do IR, para todo mundo que não têm o número de seguro social. Ele é igualmente importante para quem está sempre fazendo ou recebendo remessas internacionais, já que essas operações também geram obrigações tributárias dentro dos EUA. Se você quiser solicitar um financiamento, também vai precisar do ITIN. Saiba onde encontrar o ITIN Number e não fique mais perdido Para emitir ou, caso você ainda não tenha feito isso, atualizar o seu ITIN, você precisa acessar o site do IRS e preencher o formulário W-7. Ah, uma alerta: ainda não há uma versão em português, apenas em inglês, espanhol e outras línguas. O documento preenchido pode ser tanto enviado pelos correios como ser entregue presencialmente, junto à documentação exigida. E aqui um passo a passo de como emitir o ITIN Number Seria muito anticlimático dizer como consultar o ITIN sem ensinar direitinho como fazer isso, né? Como eu não sou de deixar explicações pela metade, vamos lá: para obter o número, você vai precisar do seu passaporte ou a sua carteira de motorista americana, além de um comprovante de residência no país. Depois, você vai até aquele endereço do formulário W-7, cujo link eu te passei ali no tópico anterior, e que serve também para quem quer renovar o ITIN que está perto de expirar ou que já perdeu a validade de vez. Caso você tenha dúvidas sobre como preencher o documento, dá para encontrar informações dentro do mesmo site do IRS, aqui. Você ainda pode pedir a ajuda daquele contador camarada que mora na sua área também! Outro detalhe importante é que o número só é fornecido junto à declaração do Imposto de Renda. Não adianta solicitar o ITIN Number se você ainda não tem certeza de como vai lidar com os seus tributos — um dilema muito comum de quem acabou de chegar por aqui. Afinal, se você não tem rendimento dentro dos Estados Unidos, o que tira a necessidade de pagar impostos para o governo do país, não precisa solicitar o Individual Taxpayer Identification Number. Como você viu no texto, obter um ITIN é um grande passo na sua jornada para a realização do sonho americano. No entanto, ter esse número de identificação na mão não vai, sozinho, resolver a vida, ok? Ele não tem ligação direta com: autorização para trabalhar nos EUA; qualificação para poder receber os benefícios da previdência (Social Security); qualificação para obter crédito fiscal por remuneração recebida. De qualquer forma, agora que você sabe em mais detalhes o que é o ITIN, já está no caminho certo para evitar problemas relacionados a não pagamento de impostos — o que já é um passo e tanto, convenhamos! Como vimos aqui, esse documento é essencial também para empreendedores e para quem quer buscar algum financiamento. Gostou do artigo e quer continuar tirando suas dúvidas sobre os tributos americanos? Então, aproveita a visita e cola logo em nosso post sobre o Imposto de Renda nos EUA! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como montar um bazar e fazer renda extra</h1> 10 de maio de 2023

Como montar um bazar e fazer renda extra

Está gastando mais dinheiro do que ganha? Existem opções para sair dessa: cortar despesas é o principal. Investir em iniciativas que retornam uma parte do dinheiro gasto, o famoso cashback, também. Depois, você precisa aprender como montar um bazar para conseguir renda extra! E se você gosta de sustentabilidade, moda ou do estilo vintage, esse é outro motivo para montar um bazar. Afinal, ele não consiste apenas em uma forma de aumentar a renda, mas também de passar objetos e roupas para alguém que vai aproveitar melhor — um ciclo de consumo bem mais sustentável. Bom para o meio ambiente e ótima opção para conseguir dinheiro a mais: já são ótimas razões para investir nessa, não acha? Então, que tal descobrir logo como montar um bazar? Listei várias dicas para ter sucesso com essa ideia. Confira! Todo bazar precisa de… Existem aspectos básicos e essenciais ao montar um bazar, e listei alguns deles para você não deixar nada de fora. Acompanhe! Objetivos A ideia de montar um bazar pode ser apenas de curto prazo, para arrecadar uma grana e depois empreender em outro nicho, aumentar sua reserva financeira no momento ou quitar dívidas no cartão de crédito. Afinal, não é obrigatório escolher o bazar como um empreendedorismo para a vida. Porém, vai que você deseja fazer algo mais frequente, pois essa grana faz parte dos seus planos financeiros de longo prazo? Então, pense no seu objetivo antes de colocar a mão na massa. Ele vai ajudar a pensar no tempo e no esforço gastos nessa organização. Itens a serem vendidos Claro que esse é um dos elementos indispensáveis do bazar. Mas não basta selecioná-los, é preciso fazer a curadoria para entender qual faz sentido para o espaço. Afinal, alguns são focados no estilo vintage, o que é refletido não apenas nas peças de roupa e demais itens, mas também na estratégia de comunicação que você vai criar para divulgar o evento. Isso é importante para que o bazar tenha uma identidade e ajude a atrair o público certo, sabe? Além disso, a curadoria é importante para separar o que está em bom estado do que deve ser jogado fora. Quer dizer, você pode ter vários itens de ótima qualidade. Porém, se a clientela esbarrar com algo e pensar ‘’nem o lixo quer isso’’, a sua reputação pode ser afetada. Até porque, isso é quase que agir de má-fé e subestimar o consumidor, ao tentar comercializar algo que deveria ser descartado. E ainda, outra funcionalidade da curadoria é fazer a triagem dos itens que podem ser consertados ou melhorados. Por exemplo, achar uns botões faltando numa blusa bem bonita, ou retocar a pintura mais antiga de algum móvel incrível. É algo simples de consertar, e você agrega mais valor ao produto. Estrutura Onde será o bazar: online ou com um espaço físico? A opção digital pode ser mais simples, prática e econômica para você e para a clientela. Afinal, não é necessário organizar um local e ficar presencialmente disponível para atender o público. Aqui, vale investir muito em boas fotos e descrições detalhadas dos itens, pois elas serão a principal forma de divulgação! Se a ideia for investir 100% no online, existem sites que podem dar uma ajudada nas vendas. Exemplos para roupas são Poshmark ou Rubylane. O próprio Ebay pode ser interessante dependendo do item vendido. Se for vender mobiliário e item de decoração, o Etsy é uma ótima. Mas, no geral, eles costumam cobrar uma taxa (fee) de manutenção, então, veja se vale a pena no seu caso. Porém, imagine que alguém se interessou pelas peças, mora perto de você e deseja marcar um horário para analisar tudo de pertinho. Afinal, foto pode não mostrar 100% da realidade, né? Então, é importante pensar se você pode, também, garantir uma estrutura física organizada e em alinhamento com o estilo do seu bazar. Depende bastante do tempo e espaço disponível! Atraia as pessoas certas Depois de pensar no básico, você precisa pensar no seu público. Quem vai comprar os itens do bazar? Atirar para todos os lados, na tentativa de encontrar um público maior para comprar no seu bazar, não costuma ser a melhor estratégia. Te explico o porquê: focar na escolha adequada de um público-alvo possibilita que seus esforços sejam bem direcionados e aprofundados, o que aumenta as chances de satisfação. Então, pense em um estilo de itens a serem vendidos e pesquise quais pessoas podem querer comprá-lo. O passo seguinte é entender onde elas se encontram, se for nas redes sociais, em quais delas. E ainda, qual o preço se dispõem a gastar? Alguns compram de segunda mão para economizar, priorizando itens mais em conta. Outros consideram mais a exclusividade ou a sustentabilidade da compra, sabe? Logo, é possível que elas gastem um pouco mais. Quem não é visto não é desejado Lembra que falei de divulgação mais cedo? É porque é preciso focar na estratégia de publicidade para que esse público-alvo escolhido conheça o bazar e tenha vontade de consumi-lo. Pensa comigo: certeza que você já ficou com desejo de comer um cheeseburger numa lanchonete específica depois de ter esbarrado com uma propaganda bacana no Insta. Porém se não tivesse visto esse material, talvez nem conhecesse ou pensasse nesse lugar. Confere? A mesma lógica funciona com consumidores. Por que você acha que existem outdoors, banners e anúncios digitais espalhados por aí? É claro que eles querem estimular o consumo! Mas fica tranquilo: sei que, por enquanto, a sua grana é curta, então a divulgação será feita de maneira mais simples — e nem por isso menos eficiente! Isso pode ocorrer ao mostrar nas redes sociais bastidores da organização do bazar, processo de curadoria, entrega dos produtos a clientela e itens disponíveis. Por isso, pense em uma conta no Instagram, por exemplo, só para o bazar. Se for necessário investir um pouco mais, é válido enviar uma das peças para algum nanoinfluencer da região. Caso ele curta o envio, pode registrá-lo e marcar o perfil do seu bazar, ajudando a atrair mais pessoas. Nano... quem? Nanoinfluencers são aqueles perfis que têm entre 1.000 e 10.000 seguidores. Eles costumam ter uma relação bem próxima com a audiência e, por isso, mais potencial de convencer o público a dar uma olhada no seu bazar! Se você está um pouco perdido para achar o perfil ideal, não se preocupe. Existem alguns sites só para isso, como Ainfluencer, embora uma boa pesquisa por hashtags e palavras-chave na própria busca no Instagram mesmo já ajude bastante a achar perfis legais para o seu caso. E aí, entendeu como montar um bazar para fazer uma reserva de emergência ou cumprir qualquer outro objetivo? Essa é uma alternativa para fazer renda extra e desapegar de itens inutilizados. O meio ambiente agradece! Achou que as dicas acabaram? Achou errado! Separei uma leitura com 5 estratégias para você ter renda extra e ganhar mais dinheiro. Confira!
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<h1>O que é a independência financeira e como chegar lá?</h1> 4 de maio de 2023

O que é a independência financeira e como chegar lá?

Quando você era criança, provavelmente ouviu a clássica frase de mãe "na volta a gente compra’’. Doce ilusão, não é? Porém agora, na fase adulta, é possível "voltar’’ para comprar o que desejar. Afinal, you're the boss, baby! Só que, para isso, é preciso conseguir a tão sonhada independência financeira. A definição de ser independente financeiramente varia de pessoa para pessoa, já que cada um almeja um estilo de vida diferente. Por exemplo, se a sua busca for pelo American dream, é preciso pensar em alternativas de ganhar mais dinheiro para elevar o poder de compra. Ou talvez você só queira se livrar de todas as dívidas e ter uma reserva financeira bacana. Seja qual for sua ideia de independência financeira, alcançá-la exige uma boa caminhada. E aí, tá com disposição para conhecer cada passo dela? Continue comigo e acompanhe as dicas listadas! O que é independência financeira? Esse conceito envolve o equilíbrio das finanças para que você consiga gastar sempre abaixo dos seus ganhos. Alguns especialistas vão além e dizem que independência financeira é não ter mais preocupação com o dinheiro e só trabalhar por opção. Aí é só um pequeno grupo, né? Mas nada é impossível! Temos que pensar que o conceito pode ser dividido em vários tipos, como: independência financeira de curto prazo — é possível viver sem trabalhar por um período, de meses a um ano, seja por escolha ou necessidade; independência financeira total — não é preciso mais trabalhar por necessidade, já que os passos traçados ao longo do tempo, como rendimento dos investimentos, trouxeram maior tranquilidade com o dinheiro; independência de dívidas — oh, freedom is mine! And I know how I feel! Mais do que uma música bonita e uma voz incrível, em "Feeling good", Nina Simone descreve o sentimento de não ter dívidas para quitar. Agora, você lida com uma preocupação a menos relacionada ao dinheiro. Quer um exemplo para entender melhor? A personagem Rachel, da série Friends, vivia confortavelmente com dinheiro, a ponto até de ganhar um barco de presente. Ainda assim, ela não estava satisfeita com sua vida e resolveu morar com uma amiga enquanto buscava independência financeira. E conseguiu, mas foi passo a passo, sabe? Primeiro, ela começou a trabalhar em uma cafeteria, depois conseguiu um emprego como personal shopper numa empresa de moda, até se tornar líder na Ralph Lauren — emprego dos sonhos para Rachel. Ela não se encaixava no grupo de pessoas que podiam parar de trabalhar e só viver de rendimentos (ainda!), mas tinha uma vida legal e um emprego dos sonhos, e isso era independência financeira para ela. Qual é a importância da independência financeira? A independência financeira é importante para trazer mais tranquilidade a possibilidade de algum imprevisto acontecer, tais como: gastos com ambulâncias e pronto-socorro (emergency rooms) caso algum acidente aconteça, ter que concertar um cano estourado em casa ou trocar o celular que pifou.... Ninguém quer passar por isso, mas, se acontecer, você pode ficar um pouco mais tranquilo por ter dinheiro para lidar com situações desse tipo. Ou, ainda: quer ajudar a família no Brasil e, ao mesmo tempo, gastar com o que proporciona felicidade e bem-estar? Ter as finanças equilibradas é útil para isso. Desse jeito, você pode realizar o sonho de passear pelos parques da Disney ou curtir New York no Natal, como em Esqueceram de Mim 2: Perdido em Nova York (Home Alone Two: lost in New York). Resumindo: com independência financeira, dá para realizar sonhos e ter o estilo de vida que deseja — tudo em uma casa confortável, com segurança e tranquilidade para aproveitar com a família e os amigos, ou seja, qualidade de vida! Como ser independente financeiramente? E aí, já começou a sonhar, né? Mas, antes, é preciso acordar para tornar isso uma realidade. Acompanhe minhas golden tips, dicas de ouro! Organize seu planejamento financeiro pessoal Para isso, anote todos os seus gastos fixos (como aluguel, internet, plano de saúde, luz, água etc.) e os variáveis (como combustível, alimentação e outros). A próxima etapa é somar as despesas e categorizá-las. Esse mapeamento ajuda você a entender o quanto gasta e em quais áreas o dinheiro se concentra. Por exemplo, percebeu que gasta muito com lazer e tem sobrado pouco para investir em um plano de saúde (health insurance) mais completo? Tem algo errado e que precisa ser ajustado rapidamente. Mude seus hábitos O ajuste necessário para que gastos essenciais, como plano de saúde, sejam equilibrados no orçamento, pode envolver mudança de hábito. Analise de quais deles você não se orgulha, como usar muito cartão de crédito, deixar legumes, frutas e verduras estragarem na geladeira, assinar um monte de streamings e mal assistir... Existem vários pequenos hábitos ruins com nosso suado dinheiro! A ideia é que você evite gastos desnecessários e que fogem da sua realidade financeira atual. Isso não quer dizer que você precise viver de privações, viu? Como brasileiro morando nos EUA, bem capaz de bater aquela saudade da culinária brasileira e querer ir um restaurante para comer um bela feijoada ou um churrasco bem completo, né? Ao invés de simplesmente cortar essas saídas do seu orçamento, pesquise restaurantes brasileiros mais em conta e que participem de programas de cashback, por exemplo. É o meu caso, sabia? Eu tenho parceira com restaurantes brasileiros, como o incrível Fogo de Chão. Por lá, ao usar meu APP, você recebe uma porcentagem do valor gasto, de volta para você! Daí, você até gasta, mas recebe uma parte da compra de volta e economiza! Nesse sentido, também é importante pensar nos seus objetivos e sonhos, para saber aonde quer chegar e ajudar a ter foco. Em alguns casos, a mudança de hábitos pode envolver criar uma fonte de renda extra ou ser mais radical, como a transição de carreira e/ou maior dedicação aos estudos ou trabalho. Faça uma reserva de emergência Se você gasta tudo o que ganha, fica mais difícil ter independência financeira e, futuramente, trabalhar apenas se quiser. Por isso, guarde parte dos seus ganhos pensando em montar uma reserva para cobrir, pelo menos, seis meses do seus gastos mais importantes (aqueles gastos fixos e variáveis que você listou mais acima). Mas ei, esse valor guardado é para situações emergenciais, tá? É o caso de desemprego, problemas de saúde ou conserto do carro. Sair para comemorar uma notícia boa, comprar produtos em lançamento ou qualquer coisa do tipo não se encaixa nessa categoria. É preciso criar outra reserva específica para esses gastos! Divida suas metas Cada passo dado rumo a independência financeira é importante, por menor que pareça. Nesse sentido, é importante dividir as metas financeiras de curto prazo, ou seja, aquelas realizáveis em 1 ano, como quitar todas as dívidas. E ainda as de médio, entre 1 a 3 anos, como visitar a família no Brasil. Por fim, pense em metas de longo prazo, como comprar uma casa nos EUA! E depois de alcançar a independência financeira? Após alcançar a independência financeira, é preciso continuar tendo disciplina para que o dinheiro continue rendendo. Afinal, você não se esforçou por tanto tempo ao juntar money para a reserva financeira, mudou hábitos e montou planejamento para deixar tudo a perder, não é? Por essa razão, analise os melhores investimentos para multiplicar seu patrimônio. Existem diversas opções nos bancos americanos, que variam conforme os objetivos e o perfil do investidor. No geral, você pode ser: conservador: quando prefere não arriscar muito e investir em opções mais certas, chamadas de renda fixa (fixed income), mesmo com retorno mais baixo; moderado: arrisca um pouco mais nesse sentido, investindo em renda fixa, mas também na variável (variable income). arrojado, amigo íntimo da Bolsa de Valores de New York, que tem um patrimônio maior e mais experiência, não se preocupando em perder dinheiro — se for ganhar mais lá na frente, claro. Se estiver perdido, sem problema: existem vários quizzes na internet para ajudar a pensar no seu perfil! O mais importante é estudar bastante as opções para uma melhor tomada de decisão. Deixo aqui a dica de um podcast premiado pela Forbes sobre o assunto: You stay wealthy! É uma maneira de se estudar inglês e finanças ao mesmo tempo. Bom demais, né? E aí, descobriu como a independência financeira ajuda você a ter mais autonomia e qualidade de vida, bem como realizar os seus maiores sonhos? Espero que já esteja refletindo o que pode mudar na sua vida para alcançar esse objetivo e ter uma melhor relação com o dinheiro. Que tal se aprofundar ainda mais no assunto ao conferir meu artigo cheio de dicas sobre metas financeiras? Afinal, como você viu, elas fazem parte do passo a passo para chegar lá na sua independência! Acesse agora mesmo e descubra como traçar as suas.
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<h1>Vai ao banco? Confira nossa lista de vocabulário financeiro em inglês</h1> 25 de abril de 2023

Vai ao banco? Confira nossa lista de vocabulário financeiro em inglês

Fala a verdade: resolver algo no banco não está na nossa lista de passatempos preferidos. E fazer isso em outra língua então... Porém, como bons adultos, temos que realizar operações bancárias de vez em quando — seja presencialmente, seja online. Então, respira fundo, vai dar certo: ao conhecer o vocabulário financeiro em inglês que separei, seu dia a dia vai ficar bem mais fácil e ágil ao lidar com bancos americanos! Ah! Importante acrescentar que, a maioria dos bancos disponibilizam assistência de tradução virtual, ou presencial para ajudar quem não fala tanto inglês, viu? Mas, como seu melhor amigo nos EUA não iria te deixar na mão, preparei um glossário com as expressões mais comuns sobre operações financeiras nos Estados Unidos. Preparado? Bora lá! Banking account No vocabulário financeiro, banking account se refere à conta bancária. Ou seja, uma conta em que as transações são realizadas. Se você possui um emprego nos Estados Unidos, precisa de uma banking account para receber e guardar seu salário. As banking accounts podem ser divididas em dois tipos: checking account e savings account. Vou explicar a diferença a seguir. Checking account Uma checking account pode ser entendida como conta-corrente. Esse tipo de conta bancária permite ao titular fazer saques e depósitos de acordo com o saldo que ele possui. Uma checking account é ideal para quem precisa movimentar seu dinheiro com frequência, para os gastos essenciais do dia a dia mesmo, sabe? Nos sites dos grandes bancos tradicionais americanos, como a Wells Fargo, tem até diferentes opções de checking account para atender a perfis variados, como estudantes e aposentados. Um dos benefícios de ser ter uma conta-corrente nos Estados Unidos é contar com um cartão de crédito americano, que vai facilitar muito a vida por aqui. Savings account Já a savings account é conhecida no vocabulário financeiro português como conta-poupança. Elas são fundos em que você pode guardar seus suados dólares para render durante o tempo em que ficarem parados. A ideia é justamente deixar esse dinheiro lá trabalhando por você e "esquecer". Na WellsFargo, por exemplo, as taxas de juros, ou interest rates em inglês, são pagas mensalmente e ficam entre 0,25% e 4% do valor da poupança, dependendo do tipo de savings account escolhida. Seu dinheiro rende esse valor sem você fazer nada — só de deixar lá. Se pretende fazer um planejamento financeiro para realizar sonhos, ou economizar para construir uma reserva de emergência — aquela que você promete todos os anos que vai fazer —, uma poupança pode ser a melhor opção. Check Não é só a palavra em si que parece com a versão em português. Um dos significado de check (também podendo traduzir para o verbo "checar") é exatamente esse que você deve estar pensando: ele se refere à folha de cheque, utilizada nas contas-correntes. Assim como no Brasil, aqui nos EUA o check é um instrumento bancário que possui data, assinatura e valor por escrito que deve ser sacado da conta do titular, com a autorização dele. Quem escreve o check é conhecido como payor (ou pagante) e quem o recebe é chamado de payee (ou recebedor). Cash the check No vocabulário financeiro, cash the check é a ação de trocar o cheque por dinheiro vivo imediato. Essa ação é vantajosa para quem não tem conta no banco, ou para aquele que que precisa do dinheiro na hora, já que, dependendo do banco utilizado, o cheque depositado na conta pode levar de 2 a 10 dias úteis para cair na conta. Assim, com o cheque devidamente preenchido e assinado, o pagante determina que o banco (ou qualquer outra instituição financeira que troque cheques) faça o débito de determinado valor de sua conta e pague o beneficiário em dinheiro físico. Daí surge a diferença entre depositar o cheque, e trocá-lo. Você pode dizer "I will cash the check" (Vou trocar o cheque) quando for trocá-lo para dinheiro vivo, ou "I will deposit the check" (Vou depositar o cheque) caso você prefira depositar diretamente na sua conta do banco mesmo. Sabe onde você pode usar a expressão cash the check? Aqui comigo! Na minha lojinha física na Philadelphia, você pode trocar cheque por dinheiro vivo, na hora e sem esperar. Bem mais prático, né? Também faço remessa de dinheiro. Sem falar que meu espaço físico, modéstia à parte, é uma lindeza: tem até o Jumbo Market, minha empresa-irmã, cheia de produtos brasileiros. Anota aí meu endereço para dar uma passada e me dar um "Hi": 7320 Castor Ave, Philadelphia, PA 19152. ATM Essa sigla no vocabulário financeiro significa automatic teller machine, ou seja, um dispositivo eletrônico que permite aos clientes de uma instituição financeira fazerem transações como saques, depósitos, transferência de valores, entre outras. Como essas máquinas são automáticas e funcionam por 24 horas, são uma alternativa para quem precisa realizar uma operação financeira fora do horário de atendimento do banco. É o famoso caixa automático que você encontra nas ruas. Dá até para contar com a página "ATM Finder" do Google para ajudar quando estiver num local desconhecido. Sempre tem uma por perto! Balance O balance se refere à quantidade de dinheiro que você tem em sua conta bancária no momento de uma consulta. Pensando no vocabulário financeiro brasileiro, é o equivalente ao saldo. É aquele número que aparece assim que entramos no APP do banco, e que você, com todos os artigos sobre organizar finanças que confere aqui comigo, vai olhar e ter orgulho de ver! Sempre que você acessa seu internet banking, pode consultar seu balance para saber quanto dólares ainda tem disponíveis. Bank rate Bank rate, no vocabulário financeiro, são as taxas bancárias praticadas pelo Banco Central de uma nação no empréstimo de dinheiro aos bancos comerciais. A prática dessa taxa é diferente em cada país e pode afetar diretamente sua economia. No Brasil, o bank rate é conhecida como taxa Selic. Já nos Estados Unidos, essa taxa de juros é decidida pelo FED (Federal Reserve Board), sendo conhecida como Federal Funds Rate (FFR). Bank statement O bank statement é um documento que normalmente é enviado pelo banco ao titular da conta todos os meses, resumindo todas as transações realizadas naquele período. Nele, contém as informações da conta bancária e o detalhamento de depósitos e saques. Em português, esse documento é conhecido como extrato bancário. Joint account No vocabulário financeiro, uma joint account é conhecida como conta conjunta. Isso significa que ela funciona como uma conta bancária qualquer, com a diferença de que possui dois ou mais titulares. Normalmente, ela é utilizada quando as pessoas desejam guardar dinheiro em conjunto, sabe? Isso acontece bastante com casais ou até grupos de amigos e familiares que tem um objetivo em comum, tipo comprar uma casa para alugar. Money order Assim como o check, o money order, ou ordem de pagamento, é um documento de pagamento. A diferença é que, no caso da ordem de pagamento, ela não pode ser devolvida. Uma money order pode ser adquirida com dinheiro em espécie ou outra forma de pagamento, como um cartão de débito. Na ordem de pagamento, devem constar o nome do recebedor e o nome da instituição financeira emissora. Bank manager O bank manager (gerente do banco, em português), é o profissional responsável pelo banco. Ele é sempre consultado em questões importantes, como conceder ou não o empréstimo de dinheiro a empresas ou clientes. Você conhece o seu? Mortgage Essa expressão do vocabulário financeiro aparece o tempo todo em filmes e séries, se você parar para reparar. Ou seja, é um termo muito utilizado entre os americanos. Conhecida em português como hipoteca, caracteriza o ato de usar o propriedade de alguém como garantia num empréstimo de dinheiro. Essa propriedade pode ser desde um terreno até uma casa já construída. Nos Estados Unidos, você já deve ter notado ser comum que as pessoas usem a hipoteca para financiar o empréstimo usado na construção da própria casa. Loan Conhecido no Brasil como empréstimo, a expressão loan no vocabulário financeiro se refere a uma quantia de dinheiro emprestada do banco por um cliente. Esse valor deve ser pago em determinado período, normalmente com taxas e juros acrescidos. E existem vários tipos de loans, viu? É bem provável que você tenha lido ou ouvido sobre: student loan, geralmente usado para arcar com estudos universitários; auto loan, para realizar a compra de um carro próprio; personal loans, para usos diversos, como viagem, casamento ou emergências. Credit History/ Credit Score Credit history ou credit score se refere ao histórico de crédito de uma pessoa. Por meio de uma pontuação, que varia de 300 a 850, é possível determinar se um consumidor é mais propenso a pagar suas dívidas, ou se ele tem uma tendência maior a se tornar devedor. E olha, uma dica: esse número é muito importante aqui nos EUA, pois representa sua reputação financeira no país, sendo usada para tudo! Quanto maior seu score, mais tranquilidade financeira você vai ter. Se for baixo, a vida fica mais complicada, já que os juros são bem mais altos. Inclusive, eu tenho um artigo bem completo para ensinar como construir seu credit score aqui do zero. Eu não deixaria de conferir! Overdraft Já rolou de se empolgar nas compras e, ao abrir o APP do banco, ver -100 $? Você pode até não conhecer a palavra, mas o sentimento sim, né? Então, isso é overdraft, que significa gastar mais dinheiro do que você tem na sua conta bancária, ficando em débito com o banco. É o famoso "estar no vermelho" ou "no negativo" usado em português. Wire transfer Quando você precisa realizar uma transação financeira entre bancos de países diferentes, pode optar pela wire transfer. Ela permite que pagamentos ou envios de valores sejam feitos para pessoas no exterior. Por exemplo: se você está nos EUA e deseja enviar dinheiro para o Brasil, essa pode ser uma boa opção, embora um pouco mais cara. Routing number Toda operação financeira depende de duas informações para identificar os clientes: o routing number e o account number. No vocabulário financeiro norte-americano, routing number (ou número de roteamento, em tradução livre), é uma sequência de nove dígitos usados pelos bancos dos EUA para identificar uma instituição financeira americana em específico. Você também pode esbarrar com as siglas RTN (routing transit number) e ABA (American Bankers Association) routing number. É a mesma coisa! É bem tranquilo de encontrar: está disponível no APP do seu banco, no internet banking, no talão de cheques... Account number O account number funciona em conjunto com o routing number. Enquanto o routing number identifica a instituição financeira, o account number identifica a conta de um titular específico. Normalmente, composto por 8 a 12 dígitos, ele é estabelecido já no momento da abertura da conta bancária. Então, você encontra esse número nos mesmos lugares em que encontra o routing number. Agora que você já tem as principais expressões do vocabulário financeiro em inglês na ponta da língua, aposto que vai ser mais fácil realizar qualquer operação bancária aqui nos EUA! Espero que esses termos te ajudem a resolver problemas relacionados às suas finanças por aqui. Melhor do que saber esses termos direitinho é ter dinheiro na conta para colocar tudo em prática, né? Então, continue aqui no meu blog para saber tudo sobre cashback — e ganhar dinheiro de volta nas próximas compras!
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<h1>Aprenda como fazer uma planilha financeira em 5 passos</h1> 17 de abril de 2023

Aprenda como fazer uma planilha financeira em 5 passos

Você é daquelas pessoas que não têm costume de anotar os seus gastos? Se este for o caso, é hora de mudar o hábito, viu? Afinal, só dá para entender suas finanças se você souber quanto ganha e quanto gasta por mês. E ter uma planilha financeira é uma excelente forma de organizar todas essas informações! Dito isso, irei ajudar você na construção da sua planilha financeira em 5 passos bem simples. A ideia aqui, é te convencer de que não precisa se tratar de um trabalho chato e desnecessário, mas sim um meio de te ajudar a ter mais controle das suas finanças, e claro, contribuir para o seu bolso ter mais dinheiro — seja para se divertir, seja para investir. Continue lendo até o final e aprenda como fazer uma planilha financeira! Planilhas, planilhas... Elas não precisam ser assustadoras O que é melhor, fazer a planilha e ter mais disciplina financeira ou não fazer e terminar o mês com os bolsos vazios? Você pode até ter múltiplas fontes de renda por viver nos EUA como um imigrante, mas um desequilíbrio nas finanças vai fazer você, no fim das contas, ter menos dinheiro do que alguém que ganha menos. Parece confuso? Mas faz sentido! Alguém que ganha US$ 1,500 sem dívidas pode ter mais paz financeira do que alguém que ganha U$S 10,000 e deve US$ 15,000. Percebe a diferença? Controlar o money que sai e o que entra é a base de toda planilha financeira. O mais interessante é que, com o passo a passo que darei logo logo, você não vai gostar somente do resultado, mas também do processo! Ou seja, vou mostrar te como fazer uma planilha é algo divertido e nada assustador! Bora lá! Fazer a sua própria planilha financeira é muito mais legal: veja 5 passos Basicamente, você vai colocar os dados na planilha e verificar se os seus gastos são maiores do que os ganhos. Mas pera! É óbvio que não serei tão generalista nesse sentido — afinal, meu intuito é te fazer gostar do processo e conhecer os detalhes por trás da construção da planilha. Por isso, leia com atenção os subtópicos seguintes! 1. A ferramenta importa, e muito! A primeira coisa que você precisa decidir é se vai fazer a planilha financeira à mão ou usando algum programa virtual. Se for usado o meio eletrônico, as melhores opções são o famigerado Excel e o Google Sheets. O bom do segundo é que a sua planilha fica salva na nuvem, direto no Google Drive, sem aquela preocupação de ter que salvar o documento de instantes em instantes. E tem vários modelos de planilha financeira prontinhos para você em ambas as ferramentas, sabia? Deixo aqui uma bem bacana da SmartSheets: ela permite preencher o orçamento previsto e o orçamento real, para depois calcular a diferença. A ideia é sempre estar o mais próximo possível do previsto! Para usar basta criar uma cópia (File > Make a Copy). O próprio Office (responsável pelo Excel) tem também uma página só com templates prontos para baixar e preencher. Ali, são muitos os exemplos de planilhas financeiras: basta escolher a que faz mais sentido para a sua realidade no momento. E se você for fã de papel e caneta, não tenha medo de usá-los: a ideia aqui é utilizar a ferramenta que faça mais sentido para você, ok? Assim, o hábito de anotar todos os seus gastos fica mais fácil. 2. Hora de listar as suas fontes de renda As suas fontes de renda podem ser salários e investimentos, por exemplo. Além disso, é importante considerar que você pode adquirir outras formas de ganhar dinheiro com o passar do tempo e inserir na planilha financeira, como trabalhos freelancers. Então, é recomendado que uma das colunas do seu arquivo tenha a lista com tudo aquilo que faz entrar dinheiro no seu bolso! 3. Em seguida, separar os gastos por categoria Se você tem familiaridade com o Excel ou o Google Sheets, já deve ter notado que é possível inserir muitas tabelas em um único documento. Caso não tenha entendido o que falei, basta pensar que é possível criar abas em um mesmo documento, sendo que uma aba deve conter os gastos separados por categoria! Importante não complicar nesta etapa, pois caso contrário, a estrutura da planilha pode dificultar um pouco a leitura e inserção das informações. Pense primeiro nas grandes categorias: transporte, moradia, lazer, saúde e férias. Em cada uma, você pode pensar em gastos fixos e variáveis como subcategorias. Exemplo: transporte: passagem de metrô ou ônibus; gasolina, manutenção, seguro; saúde: seguro saúde, dentista, academia, seguro de vida, veterinário; férias: passagem, hospedagem, alimentação, aluguel de carro. Despesa fixa ou variável? Assim como a coluna das fontes de renda, é interessante considerar que novos gastos podem surgir lá na frente, sejam eles fixos ou variáveis. Por exemplo, se hoje você não tem um plano de saúde nos EUA, pode ser que consiga contratar um lá na frente, não é mesmo? Sobre gastos fixos e variáveis, é muito importante que eles sejam separados direitinho. Se você paga internet, aluguel e água mensalmente, essas despesas são fixas. Uma assinatura de Netflix, por ser um pagamento recorrente, pode ser considerada um gasto fixo e entrar nessa listinha que fiz ali em cima. Agora, se em algum momento você comprou algum produto específico, como um fogão, este passa a ser um gasto variável. Isso também vale para categorias cujo preço pode ser maior ou menor dependendo do mês, como alimentação. Afinal, os preços dos alimentos sofrem variação o tempo todo. Outros exemplos de gastos que costumam variar ao longo do tempo são de roupas e lazer. 4. Inserindo os dados na planilha Planilha formatada com todas as fontes de renda e gastos fixos e variáveis? Se sim, é chegado o momento de acrescentar todas as informações! Nesta etapa, existem duas possibilidades: você já ter os dados anotados em algum lugar e apenas preencher-los, como não ter nenhuma informação dos seus gastos para inserir na planilha. Se este último for o caso, comece anotando todos os gastos do dia de hoje, como transporte e alimentação, que, como falamos, são variáveis! Aqui, você pode usar o Internet Banking ou aplicativo do banco para ver os valores das compras — seja no débito, seja no crédito. Também, não arredonde o valor! Importante não abrir mão de pennies (centavos), pois isso pode fazer muita diferença lá na frente... Portanto, coloque na planilha os valores exatos, tanto das entradas quanto das saídas. Sua planilha deve ser feita com o seguinte pensamento: devo inserir os dados sempre que recebo a minha remuneração ou compro alguma coisa, nem que seja um chiclete. O lado bom de usar meios digitais para isso é que fica mais fácil de inserir esses dados: as planilhas ficam acessíveis ali no celular, por meio dos aplicativos: Google Sheets: iOS e Play Store; Excel: iOS e Play Store. Seja no papel, seja no digital, no começo, pode ser que isso tome muito do seu tempo, mas não desanime. Se você persistir, com certeza vai ficar craque na inserção dos seus ganhos e gastos na planilha financeira, virando algo automático no seu dia a dia. 5. Fazendo a conta Tanto no Excel quanto no Google Sheets existem as fórmulas, que são usadas para calcular o total de receitas e despesas mensais. Ao selecionar dados de uma mesma coluna ou linha, elas já dão o total calculado para você. Se você ganha mais do que gasta, parabéns! Mantenha-se economizando todos os meses, e se possível, investindo esse dinheiro que sobra. Contudo, se o cenário é o oposto, se falta dinheiro, não é preciso se desesperar. Agora que você anotou todos os gastos, é possível cortar aqueles que são desnecessários e verificar como ficará a planilha financeira ao final do próximo mês. Mas também existem os aplicativos que facilitam um pouquinho Além das ferramentas citadas, existem vários aplicativos mobile que nos dão uma ajudinha na hora de anotar os ganhos e gastos mensais. Alguns dos principais deles são: Good Budget: que separa os gastos em diferentes caixinhas "essenciais" e "não essenciais"; EveryDollar: dá para organizar ganhos e gastos, inserir lembretes de pagamentos de contas, gerar relatórios personalizados, sincronizar com a conta bancária...; Mint: sincroniza gastos no cartão de crédito e débito, investimento e contas bancárias. Eu tenho um artigo bem completo sobre aplicativos para ajudar a organizar as finanças, com mais detalhes desses APPS e de outros. Que tal dar aquela conferida aqui no blog? Viu como a planilha financeira não é um bicho de sete cabeças? O intuito é fazer você ter mais controle sobre as suas finanças pessoais — não somente para sobrar mais dinheiro no final do mês, como também permitir ganhos maiores lá na frente, já que você vai ter uma sólida disciplina financeira! Falando em gastos essenciais, tem um anual do qual não dá pra fugir. Aproveite para conferir um conteúdo imperdível sobre o Imposto de Renda nos Estados Unidos e programe-se!
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<h1>6 dicas práticas de como organizar sua vida financeira começando hoje</h1> 3 de abril de 2023

6 dicas práticas de como organizar sua vida financeira começando hoje

Saber como organizar a vida financeira é crucial a curto, médio e longo prazo. Tendo boa disciplina em relação aos gastos, fica muito mais fácil planejar aquela viagem para o Brasil, ou comprar uma casa nos EUA, por exemplo. Isso não significa que você não deva se divertir, tá? É tudo questão de equilíbrio! Mas como fazer isso na prática? Ao longo do texto, vou explicar para você em detalhes o que fazer para organizar as finanças, e, como sou o seu melhor amigo nos EUA, trouxe também opções que vão te ajudar a complementar a renda e aliviar um pouco os gastos com despesas. Preparado para as dicas? Então, continue a leitura até o final e coloque em prática as dicas que serão apresentadas! Pegue as dicas para organizar sua vida financeira De forma geral, organizar a vida financeira exige 4 etapas: se livrar das dívidas; gastar menos do que ganha; construir uma reserva de emergência em caso de necessidade, como um conserto do carro ou alguma questão de saúde; fazer o dinheiro se multiplicar para você, ou seja, separar uma parte da renda para investir. Portanto, tão importante quanto "enxugar" gastos desnecessários, é fazer esse dinheiro se multiplicar de alguma forma, pois isso vai ajudar a pagar a faculdade dos filhos, ou ter um aposentadoria tranquila lá no futuro, como por exemplo! Veja, a seguir, detalhes desse passo a passo que mostrei acima. 1. Saiba a fundo o quanto ganha e o quanto gasta Muitas vezes, não sabemos exatamente o quanto entra e o quanto sai do bolso. E antes de pensar em pagar dívidas ou investir, você precisa saber com detalhes essa informação. Por isso, uma das opções, é contar com aplicativos que registram todas as vezes em que algum dinheiro cai e sai da conta, ou quando você precisa pagar alguém. Deixo aqui algumas dicas de APPs que você pode baixar. A maioria conta com versões gratuitas e premium (mas com período de teste gratuito): Mint; YNAB, (sigla para You Need A Budget, "você precisa de um orçamento"); EveryDollar. E se eu fosse você, conferia também meu artigo completo voltado aos principais aplicativos de controle financeiro, com detalhes desses e de outros apps que vão facilitar demais a sua vida nesse sentido. Não curte muito APPs e prefere planilhas tradicionais? Sem problemas! Há vários modelos prontos de planilhas financeiras para baixar e preencher direto no computador. Alguns exemplos são: Department Budget; Oldschoolvalue. Gosta mesmo é de anotar com papel e caneta? Sem problemas também! A ideia aqui é utilizar uma forma de controle da qual você goste e que faça sentido para sua rotina, ok? App, planilha, bloco de notas do celular, papel: o importante é registrar tudo! 2. Tenha metas e pense em como chegar lá Já sabe quanto ganha e quando gasta? Então, já conhece o presente. A ideia agora é pensar no futuro: qual é o seu objetivo? Quanto você precisa economizar para realizá-lo? Quanto custa aquela viagem que sua família tanto quer fazer para o Brasil ou para a Califórnia? Para alcançar tudo isso, é preciso ter metas financeiras. E metas são as ações necessárias para que esses objetivos sejam alcançados. Muito provavelmente, você terá que realizar economias em alguns setores para juntar essa grana. É possível diminuir, por exemplo, a frequência das refeições fora de casa, ou pesquisar em qual época do ano a passagem aérea fica com um valor mais acessível. 3. Pague suas dívidas Já sabe o presente e aonde deseja chegar no futuro. Agora é hora de dar ordem na casa. Você faz muitas compras no cartão? Financiou um carro? Estas e outras dívidas precisam ser quitadas, pois isso costuma ser o primeiro passo na construção de uma sólida proteção financeira. Além disso, pagar as dívidas em dia e quitá-las vai contribuir para criar um bom perfil financeiro aqui nos EUA — o chamado credit score. Sem falar que é muito ruim trabalhar todos os dias só para pagar os outros, com pouca ou nenhuma possibilidade de sair com os amigos ou juntar dinheiro para realizar sonhos, né? Pagar as dívidas é importante porque, quando as saídas são maiores do que as entradas, fica muito difícil ter planos de futuro. Muitas pessoas endividadas tendem a ser imediatistas, ou seja, preocupadas com o presente e pouco com o futuro. Mudar esse entendimento é muito importante, já que evita, por exemplo, a compra por impulso! 4. Arrume uma renda extra Por mais que você já tenha uma ocupação fixa, ter outra fonte de renda é totalmente possível — além de ajudar a pagar as dívidas mais rápido e partir para as próximas etapas de organização financeira. Não precisa ser algo que demande muito esforço físico ou mental. Eu mesmo já dei dicas bem bacanas aqui no blog de diferentes formas de ganhar renda extra. Dá até para considerar ser afiliado digital! Se você está meio perdido quanto a isso, logo mais vou dar outras dicas de renda extra para você se inspirar. 5. Guarde dinheiro Pagou as dívidas e agora está só nos gastos essenciais? Agora é a hora de ter um porquinho, ou seja, um dinheiro reservado. Separe mensalmente uma quantia para guardar no banco: pode começar com pouco, a ideia é ter o compromisso mensal, como se fosse o aluguel ou a conta de luz, sabe? E nada de deixar de lado outras quantias: sempre que você for a algum estabelecimento e receber troco, ainda que sejam poucas pennies (moedas de um centavo), guarde! Depois de um tempo, verá que essa pequena economia fará você juntar uma quantia considerável, que pode servir para os mais diversos fins. Não sabe quanto dinheiro exatamente guardar? Uma dica bacana é dividir a renda mensal em blocos de 50, 30 e 20%. 50% para gastos fixos, como aluguel, luz, compras no mercado; 30% para gastos variáveis, como lazer, viagem, compras de itens não essenciais. E não ultrapassar essa quantia! 20% para guardar. E como seu melhor amigo nos EUA sempre traz conteúdos essenciais para você, tenho um e-book supercompleto sobre planejamento financeiro cheio de dicas necessárias para você que quer elevar sua saúde financeira para outro nível. Neste e-book, também exploramos mais afundo esse método 50, 30 e 20%. Corre lá! 6. Invista Dado que os Estados Unidos é uma das economias mais sólidas do planeta, investir em renda fixa ou variável é uma excelente opção. Se você tem um perfil de investidor mais conservador, uma boa alternativa é colocar dinheiro em aplicações com uma rentabilidade mais previsível, como os Treasury Bonds (T-Bonds), que são os títulos de dívida pública dos EUA. É considerada uma forma de renda fixa. Aqui, você confere mais informações. Agora, se você já curte um risco e tem mais experiência com finanças, existem as ações de empresas listadas na Bolsa Americana, que vão desde as gigantes da tecnologia (Google, Microsoft e Apple) até as companhias do setor varejista. Tá na dúvida de como guardar dinheiro? Te ajudo! Por ser uma economia sólida, é de se esperar que a moeda americana siga essa característica. Uma das principais formas de investir em dólar é comprando ações na Bolsa local, ou ainda, por meio dos chamados fundos cambiais (exchange funds, em inglês). Basicamente, esta forma de investimento remunera o investidor quando a moeda norte-americana se valoriza no mercado. Confira mais informações aqui. Felizmente, devido à tecnologia, hoje em dia é mais fácil investir do que em outros tempos! Por meio de uma conta digital americana, é possível começar a investir via aplicativos de celular, sendo uma operação vantajosa também porque a carga tributária costuma ser baixa. Com o tempo e mais domínio do vocabulário financeiro, você vai conseguir ganhar mais dinheiro! Ficou interessado também na renda extra? Olhe algumas opções Para ter uma vida financeira organizada, além de investir, recomendo complementar a renda com outras fontes. A economia norte-americana, além de sólida e diversificada, remunera bem diversas ocupações, mesmo aquelas que não exigem curso superior. Pela internet, é possível, por exemplo, se cadastrar em alguma plataforma e divulgar os mais variados serviços, sejam eles físicos ou online. Boas opções são: Thumbtack, em que é possível oferecer serviços como marceneiro, eletricista, limpeza, montador de móveis, frete etc.; Upwork, mais focado em trabalhos freelancer, como desenvolvedores web, criação de conteúdo para mídias digitais, tradução, finanças, entre outros. Se você tem carro, existe a opção de alugá-lo a outras pessoas ou ganhar dinheiro como motorista de aplicativo nos Estados Unidos, tipo a Uber mesmo. Quer mais? Outras fontes de renda extra interessantes para organizar a sua renda financeira são: alugar a própria casa ou um cômodo por temporada em plataformas como Airbnb; passear com o cachorro de outras pessoas, visto que elas não têm tempo para isso, o chamado dog walker. Tem até a Associação Nacional de Pet Sitter Profissional (NAPPS) com dicas para se tornar um professional pet sitter; ser um tutor em alguma área de conhecimento que você tenha domínio. Se você tem experiência no ensino de idiomas, já pensou em se cadastrar no Superprof, por exemplo?; vender coisas na internet, como objetos usados, fotos autorais e produtos diversos. Diferentes sites ajudam nisso, como o próprio eBay. Entendeu como é importante organizar sua vida financeira? Uma vida financeira organizada é um passo importante na vida de pessoas com visão de curto, médio e longo prazo. Normalmente, quem tem muitas dívidas é porque está muito preso ao imediatismo e à cultura do consumo, mas isso é totalmente contornável, principalmente seguindo as dicas citadas! Entendeu como organizar sua vida financeira? Uma das principais etapas a fazer é ter disciplina e saber o quanto se ganha e o quanto se gasta! Assim, a vida se torna muito mais leve e prazerosa, com a possibilidade de dar uma condição melhor à família sendo imigrante nos EUA, incluindo momentos de lazer e diversão. Gostou do conteúdo? Então, continue aqui no blog para conferir este outro artigo que preparei, que explica onde guardar dinheiro nos EUA!
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<h1>Metas financeiras: o que são e como organizar?</h1> 30 de março de 2023

Metas financeiras: o que são e como organizar?

Pensar em metas financeiras é tipo criar uma lista de compras antes de ir ao mercado. Você pode deixar a lista de lado e optar pelo freestyle, mas é possível que esqueça alguma coisa importante ou até gaste mais do que deveria. Daí não rola, né? Por isso estou aqui para ajudar. Pensa comigo: quais metas financeiras você pretende cumprir e qual o prazo? Vou te dar alguns exemplos: juntar dinheiro para visitar a família no Brasil ou até comprar uma casa em território americano. Mas vamos combinar: uma viagem para o exterior e uma casa própria nos EUA pedem quantias de dinheiro bem distintas e, claro, vai ser necessário determinar um tempo para alcançar essas metas! Então, sejam quais forem suas metas financeiras, precisa saber como criá-las e organizá-las ao longo do tempo. Pensando nisso, preparei este post cheio de dicas sobre o assunto. Continue comigo e fique por dentro! [rock-convert-cta id="5800"] Antes do sucesso, o planejamento Você pode ter metas financeiras superambiciosas, tais como, se aposentar em 10 anos, ter um número X de funcionários na sua empresa ou trazer toda sua família para os EUA. O céu é o limite! Mas pensar sobre isso e não montar um planejamento é dar um tiro no pé. Pensa comigo: para uma construção ficar pronta, é necessário colocar tijolo por tijolo. O que quero dizer com isso? As metas financeiras envolvem o conjunto de etapas a serem percorridas para alcançar um objetivo maior. Ao comparar com a construção civil, é como se cada estágio fosse um tijolo, e o propósito seria o imóvel finalizado. Por exemplo, uma das suas metas financeiras é visitar os familiares no Brasil para matar a saudade? Para isso, é necessário ter um dinheiro separado, pois você vai gastar com passagem área, alimentação, lazer, e ainda, muitos levam presentinhos de lembrança para os mais queridos e precisam se ausentar uns dias do trabalho. E aí, já começou a calcular mentalmente o custo de tudo isso? E em quanto tempo seria possível arrecadar esse valor? A resposta depende da sua renda atual e das estratégias pensadas para fazer renda extra e/ou economizar mais dinheiro no dia a dia. Falando em economizar no cotidiano, sabia que é possível ter parte do valor de uma compra de volta? O meu aplicativo de cashback é uma opção para receber money no dia a dia. Afinal, cada centavo conta no longo prazo! Por que criar metas financeiras? Definir metas financeiras e se preparar para elas é uma maneira de concretizar seus sonhos e objetivos. Caso contrário, é como esperar que uma construção fique pronta sem acrescentar os tijolos gradativamente. Estou falando muito de tijolo, né? Parece até que sou construtor. Trago um exemplo diferente: na série Todo Mundo Odeia o Chris, o protagonista tinha como meta financeira a compra de uma jaqueta de couro. Para isso, ele decidiu trabalhar com o pai e arrumar uma graninha extra. Ou seja, o Chris sabia o que queria e montou um plano para alcançá-lo. Jaqueta de couro, viagem, imóvel: pouco importa o objetivo, criar uma meta e um plano para chegar lá é o primeiro passo! Existem metas financeiras de curto, médio e longo prazo, vou falar sobre elas agora. Onde você quer estar daqui a 6 meses ou 1 ano? As de curto podem ser estabelecidas ao pensar onde você pretende estar em 1 ano ou em 6 meses. Quer trocar de carro? Fazer uma pequena reforma em casa? É possível alcançar isso a curto prazo? Se a resposta for positiva, ótimo! Só encaixar na lista e pensar no que pode ser feito para alcançar esse desejo. Isso pode incluir cortar gastos desnecessários e separá-los dos essenciais. Talvez você possa parcelar as compras no cartão de crédito em menos vezes, se isso for aumentar o controle das contas. Assim como o Chris, personagem da série, também é uma possibilidade conseguir trabalho extra. Além do cashback que já falei, algumas sugestões são participar de programa de afiliados, montar um negócio on-line e até responder a perguntas do Google Opinion Rewards (Recompensa pela sua Opinião). E daqui a 5 anos? Agora eu falo sobre metas financeiras de médio prazo, tipo mudar de carreira. Pensa só: você sabe que quer mudar de emprego e ocupar um alto cargo e bem-remunerado. Não dá para fazer isso de um dia para o outro, certo? Então, comece do começo. Passe a investir em qualificações, como uma universidade ou cursos técnicos na área que desperte mais o seu interesse, aproveitando ainda o seu percurso profissional até aqui. Mesmo que já tenha formação em outra área, o conhecimento adquirido ninguém pode tirar. Além disso, sua experiência aumenta a maturidade acadêmica e facilita o networking. Pense, também, nos estágios para obter experiência, nos empregos de cargo júnior que precisa ocupar até chegar lá e quando seria ideal passar por cada etapa. Por fim, inspire-se na caminhada de outras pessoas que ocupam o cargo que você quer hoje. Slow and steady, devagar e sempre! E daqui a 15 anos? "Ah, Monkey Money, mas a vida muda muito em 15 anos, não sei planejar tanto assim.’’ De fato, seus interesses podem mudar, mas deixar tudo no freestyle atrapalha a sensação de satisfação com os rumos que a vida tomou. O que está nos seus planos mais distantes? Mandar os filhos para a faculdade? Imagina só se eles entram nas principais universidades americanas, como Yale ou Harvard! Ou talvez seja já ter uma aposentadoria mais encaminhada ou a casa própria quitada. Mas, olha, não precisa se pressionar tanto para traçar metas financeiras de longo prazo, viu? A vida pode mudar mesmo até lá. Porém, independentemente da escolha, montar uma reserva de emergência é uma forma de se preparar para todos esses planos! Acredite em mim: daqui a 15 anos, você vai querer ter começado a construir sua segurança financeira hoje. Tem segredo para dar certo? Got a secret! Can you keep it? Ao separar suas metas financeiras, é importante classificá-las em curto, médio e longo prazo, conforme a pretensão de cumprir todas as etapas. Em seguida, como comentei, você precisa pensar em ações específicas a serem realizadas, como fazer renda extra e cortar gastos. Outro ponto importante para ajudar as metas financeiras a darem certo: seja realista. Como dito, tudo bem ter ambição e até se imaginar realizando o American dream completo, como ter uma casa grande, colocar os filhos na universidade e muito mais. Não é para sonhar pequeno não! But... um passo de cada vez, sabe? Se as metas financeiras fugirem muito da sua capacidade no momento, é possível que bata uma frustração pelo tempo para realizá-las. E, ainda, se for pra ter muitas privações na busca por economia, a sua qualidade de vida tende a ser afetada. Esse não é o objetivo da criação de metas financeiras. Ela surge para auxiliar na melhor tomada de decisões e na realização dos seus sonhos — mas etapa por etapa, combinado? E não esqueça de comemorar cada pequena vitória! E aí, entendeu o que são metas financeiras e a importância de criar as suas? Então, planeje tudo o que você deseja para o seu futuro de curto, médio e longo prazo, de forma realista. Assim, você traça step by step para alcançá-lo — sem esquecer da sua reserva financeira para trazer mais segurança nesse processo. Falando em dinheiro, quer uma ajudinha para fazer o planejamento financeiro? Confira outro artigo do meu blog e fique por dentro!
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<h1>5 aplicativos para fazer o controle financeiro pessoal</h1> 22 de março de 2023

5 aplicativos para fazer o controle financeiro pessoal

Todo mundo precisa de controle financeiro para garantir gastar menos do que ganha, né? E se você tivesse um aplicativo que fosse uma espécie de voz consciente e sensata de finanças, como o Julius, de Todo Mundo Odeia o Chris? Quer dizer, o personagem sabe o preço de tudo e rapidamente define o que vale ou não gastar para evitar arrependimentos e problemas no orçamento. Sobretudo se você começou a pensar sobre finanças agora, pode ser difícil fazer isso por conta própria. Mas ei, não é necessário viver com diversas restrições, tal qual o Julius. É uma questão de ficar atento ao destino do dinheiro. Assim, ao ter suas finanças organizadas, você tem mais condições para comprar mimos, visitar o Brasil, investir em empreendimentos e realizar sonhos! Como eu não sou o único aplicativo aliado da sua vida financeira, listei 4 outros para o controle financeiro pessoal. Bora saber mais sobre eles? Continue a leitura! 1. Mint Esse aplicativo de controle financeiro gerencia o dinheiro recebido e o gasto. Para isso, o Mint sincroniza investimentos, conta corrente, poupança, empréstimos, cartão de crédito e débito e demais dados financeiros num mesmo local. Sem essa organização, poderia ser mais difícil para você entender quanto dinheiro tem disponível a cada mês. Por exemplo, imagine que colocou como meta separar mensalmente 20% do salário para colocar em uma reserva financeira. No entanto, na correria do dia a dia, essa informação pode ser esquecida, e o que deveria ser poupado, acaba sendo gasto de outras maneiras. É natural que isso afete as suas metas financeiras. Felizmente, o Mint não apenas sincroniza os ganhos e gastos, também fornece o Mintsights, com insights personalizados. Se tiver dúvidas de como usar esse aplicativo de controle financeiro, saiba que ele conta com um FAQ detalhado. Outra boa notícia: o Mint é gratuito, e você pode baixá-lo agora mesmo no Google Play ou Apple Store. Porém, como nem tudo são flores: considere que esse app rastreia o seu dinheiro somente após os gastos. Não me leve a mal, esse é um ponto positivo, mas pode não ser tão interessante caso o seu objetivo seja se planejar com uma boa antecedência. 2. YNAB A sua prioridade era ter um aplicativo de controle financeiro que ajudasse na etapa de planejamento financeiro? Seus problemas acabaram, porque o YNAB, (sigla para You Need A Budget, "você precisa de um orçamento"), diferentemente do Mint, é focado nisso. Em outras palavras, cada penny (moeda de 1 centavo americana) é calculada para que você faça melhores escolhas financeiras. Você pode até achar exagero e algo com muita energia do Julius. Porém, já parou para pensar em quanto dinheiro poderia economizar se cortasse gastos supérfluos? Por exemplo, uma família pode economizar até US$ 10,000 ao utilizar transporte público e usar menos o carro, segundo a APTA (American Public Transportation Association). Gostou dessa informação, né? Então, saiba que o YNAB funciona com muita praticidade. Basta informar ao aplicativo, assim que receber seu pagamento, como a renda deve ser distribuída. Nesse sentido, existem várias categorias, a exemplo de economias, despesas e metas financeiras. Ter que escolher tudo isso pareceu muita pressão para você? Calma! No site deste aplicativo de controle financeiro, você encontra uma série de recursos educacionais para tomar decisões financeiras com mais segurança. E, claro, você também acha informações relevantes como essas aqui no blog também: estou cheio de artigos sobre como organizar finanças! Para aproveitar as vantagens do YNAB, é preciso investir US$ 5 mensalmente ou, se preferir, US$ 50 ao ano. Esse pode ser um ponto negativo para algumas pessoas. Mas, para trazer mais confiança na escolha, saiba que os primeiros 30 dias de uso são gratuitos. Assim, você testa recursos como: sincronização bancária; rastreamento de despesas em tempo real; calculadora de empréstimos; acompanhamento de metas; relatório de gastos e patrimônio líquido; suporte ao cliente. 3. EveryDollar Especialmente se o YNAB pareceu muito complexo, teste o EveryDollar! Ele funciona ao inserir manualmente os seus ganhos e gastos ao longo de um mês. Da mesma forma, você também pode categorizar a linha de orçamento e lembretes para o pagamento de contas. Afinal, esquecer um boleto pode levar ao pagamento de juros e outros problemas, que prejudicam o planejamento financeiro familiar. Nesse sentido, o EveryDollar está disponível na versão gratuita, bem basiquinha, e outra premium, mais completa. Esta última possibilita que você faça sincronização com a sua conta bancária e receba recomendações e relatórios personalizados. But… O valor pago pode ser um pouquinho salgado: US$ 79,99 por ano ou US$ 12,99 por mês. De todo modo, esse APP pode ser testado por 14 dias grátis, para avaliar se vale o investimento. 4. Good Budget Esse outro aplicativo de controle financeiro foca na distribuição da sua renda mensal a partir de categorias de gastos essenciais e não essenciais, chamadas envelopes. Quer dizer, um dinheiro para alimentação, outro para transporte, plano de saúde, moradia, reserva de emergência, lazer e assim por diante. No entanto, um aspecto que pode ser negativo para você no Good Budget é a falta de sincronia com a conta bancária e a necessidade de registrar várias informações manualmente, como no EveryDollar. Entre elas, dívidas, receitas e muito mais. Ele está disponível na versão gratuita e premium, com o custo de US$ 8 por mês ou US$ 70 por ano. 5. Monkey Money App O meu aplicativo, Monkey Money, não é destinado ao controle pessoal financeiro. But... Isso não retira o mérito em ajudar você a economizar ou fazer renda extra e ser complementar aos demais APP desta lista. Afinal, eu forneço cashback (reembolso parcial de compras) e reembolso até 10.1% do valor das compras! Por exemplo, quer comprar presentes para familiares e amigos no Brasil em lojas como Gap, The Children’s Place, H&M, Sephora, Apple e muitas outras? Na hora do pagamento, informe que usará o APP e prontinho, pois meu cashback é na hora! Essas são apenas algumas das 250 lojas parceiras que aceitam esse programa de cashback. Além delas, existem muitas outras, como o restaurante brasileiro Fogo de Chão, Panera Bread, The Cheesecake Factory, Olive Garden e muito mais. E aí, tirou suas principais dúvidas sobre aplicativos de controle financeiro pessoal? Como visto, eles podem ser muito úteis para manter as contas em dia e ajudar na realização das suas metas financeiras — sejam elas quais forem! Quer aproveitar a visita e conhecer mais sobre aplicativos de cashback, como o meu? Acesse outro post agora mesmo!
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