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Categoria: Finanças pessoais

<h1>Projeto Buy Nothing: como mobiliar uma casa com $0</h1> 4 de agosto de 2023

Projeto Buy Nothing: como mobiliar uma casa com $0

Uma das grandes curiosidades sobre os EUA é que dá para economizar uma boa grana com inúmeras iniciativas. Como por exemplo, você consegue se divertir com eventos gratuitos ao ar livre em parques da cidade, comprar roupas mais baratas em thrift stores (brechó beneficente) e até mesmo mobiliar a sua casa não gastando nada com o Buy Nothing ("compre nada", literalmente). Assim, não importa onde você more nos EUA, é bem provável que exista um grupo do Buy Nothing na sua região. Neste post, vou falar mais sobre a iniciativa, como interagir nos grupos e a importância de complementar essas ideias com um bom planejamento financeiro. Bora comigo! Buy Nothing: já ouviu falar? Buy Nothing é um projeto social em que as pessoas doam e recebem doações. Também é possível emprestar determinados itens. O Facebook é uma rede social bastante utilizada pelos usuários da iniciativa. Basta procurar sua cidade, estado ou região + Buy Nothing. Por exemplo: Buy Nothing Fairmount, Philadelphia, PA. Porém, atenção: muitos grupos do Facebook estão mudando de nome, então, vale a pena consultar a lista oficial do site Buy Nothing Project, com links atualizados. Por lá, dá para buscar por país, cidade ou estado, pois são muitas opções! Dica para facilitar a busca: no Windows, basta apertar CTRL + F e colocar o nome do estado. Daí, você terá acesso à lista por cidades/regiões nos Estados Unidos. Bem prático. Além de um projeto para reduzir o consumo e ajudar as pessoas a economizar, o Buy Nothing promove a interação entre as pessoas que moram em uma mesma área. Assim, além de se ajudarem financeiramente, elas também fortalecem laços — o que é ótimo para quem acabou de chegar ao país. Além do Facebook e do site, também há um aplicativo (disponível para iOS e Android) que as pessoas podem usar para colocar os seus zip codes (o código postal, similar ao CEP brasileiro) e inscrever uma conta. Ao se cadastrar, você começa a fazer parte do grupo relacionado à sua região ou sessão de rua da sua moradia nos EUA. Em bairros maiores, em condados (counties) mais populosos, a divisão costuma ser mais centralizada, para facilitar o contato e o repasse de itens entre pessoas que moram perto umas das outras. Um exemplo seria o grupo do Facebook: Buy Nothing Union Square/Washington Square Park/Flatiron, Manhattan, NY. De acordo com o próprio site da iniciativa, o principal objetivo do Buy Nothing Project é "deixar de lado o modelo de escassez de nossa economia global em favor do compartilhamento criativo e colaborativo da abundância de recursos e objetos ao nosso redor". O projeto começou como uma campanha no Facebook, que criou grupos em diversos locais nos Estados Unidos e até em 44 outros países. Hoje, são mais de 4.000 voluntários dando aquela moral para a iniciativa. Muito legal, né? Mobiliar a casa gastando nada O projeto é bem forte há anos nos Estados Unidos. Muitas vezes, um imigrante chega ao país sozinho, sem o suporte financeiro da família, ou veio com familiares, mas sem o dinheiro para mobiliar uma casa. Nesse sentido, uma dica é procurar ser ativo no seu grupo de Buy Nothing e buscar itens que se enquadrem nas suas necessidades! Quando você entra em um dos grupos nas redes sociais, encontra pessoas doando diversos itens: uma televisão, um sofá, uma cadeira, um produto novo para o cabelo... até mesmo alimentos que estão próximos de expirar e que servem de refeição para quem precisa. Como buscar itens para casa no Buy Nothing? Ao entrar em um grupo, é possível criar os seus próprios posts, descrevendo aquilo de que você precisa, ou comentar nas postagens das pessoas que estão oferecendo itens. O mais legal do Buy Nothing é que ele mira no corte do desperdício. Uma das regras de cada grupo é que cada pessoa conte a sua história e mostre o porquê de precisar de determinado produto ofertado ali. Assim, há uma "competição" saudável, que resulta no repasse a quem vai utilizar melhor aquele item. O projeto oferece até itens que vão além da mobília — como itens para a festa a fantasia. Desse modo, você se diverte gastando exatamente zero (isso mesmo, 0) dólares! Do mesmo modo, quem está se casando pode pedir doações para economizar: vela, copa, decorações, e muito mais. Só não vale itens com álcool. Outro detalhe interessante, é que você só entra em contato direto com a pessoa quando ela concordar em doar ou emprestar um item para você. Aí, vocês poderão combinar a forma de entrega. Uma dica essencial é tomar cuidado para quem você passa o seu endereço. Por isso, investigue o perfil da pessoa, veja se ela já frequenta a comunidade e pediu outras coisas, por exemplo. Desse modo, você evita ser vítima de golpes de perfis falsos. A ideia aqui é ficar atento e tomar cuidados básicos, como você faria ao interagir com estranhos pela internet. Não se esqueça do planejamento financeiro O Buy Nothing é um ótimo projeto para reduzir o consumo e economizar a sua grana suada em terras americanas, mas ele é só uma das maneiras que você encontra para se planejar financeiramente dentro dos Estados Unidos. O planejamento financeiro se tornou ainda mais importante nos últimos tempos, com a inflação crescendo até mesmo em um país com moeda forte como os EUA. Por isso, para começar a organizar as finanças, siga as seguintes dicas: construa uma reserva de emergência visando ter dinheiro guardado para enfrentar situações inesperadas, como consertar o smartphone, levar o pet ao veterinário, agendar uma consulta para si mesmo etc. Daí, você não atrapalha todo o orçamento; anote detalhadamente todas as compras que você fez, para não chegar ao final do mês com aquela reação "Mas de onde surgiu isso aqui?". Sim, de US$ 20 em US$ 20 você facilmente pode gastar US$ 2.000, se não prestar atenção; não conseguiu encontrar tudo o que precisava no Buy Nothing e vai precisar gastar? Compare preços antes de comprar. Com a internet na palma da mão, você não tem mais desculpa para gastar além do necessário sem pesquisar antes. Alguns sites que indico para isso são: Keepa Price Tracker, Price History e Glass it; defina limites, separando por diferentes categorias como "gastos essenciais" (moradia, alimentação, contas de água, luz e internet) e também estabelecendo um teto para as atividades de lazer. Agora que você sabe o que é Buy Nothing, já pode procurar o grupo da sua região e começar a interagir com o pessoal. Até mesmo carros antigos já foram oferecidos, para aqueles que querem realizar o sonho de dirigir nos EUA! Acredita? Contudo, o melhor a se fazer é ter pés no chão. Entre no grupo do Buy Nothing da sua região, converse com o pessoal, veja o que está sendo oferecido e peça doações de itens mais modestos, caso você esteja precisando. Só tome cuidado com quem você interage, tente conhecer primeiro a pessoa antes de visitá-la, por exemplo. A ideia é ter bom senso. Para complementar o seu planejamento financeiro e economizar ainda mais em suas compras, leia o nosso artigo sobre cashback no dia a dia! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Onde investir nos EUA sem complicação: aprenda aqui</h1> 2 de agosto de 2023

Onde investir nos EUA sem complicação: aprenda aqui

Eu e você sabemos muito bem a garra que o imigrante brasileiro tem ao chegar à América. Não é à toa que, quando recebemos o primeiro pagamento em dólar, o sentimento é de pura alegria e satisfação. Nessa hora, finalmente vem a sensação de que o nosso trabalho duro será valorizado e que iremos adquirir todos os bens que sonhamos! E se você já está nessa batalha há algum tempo, é provável que se pergunte onde investir nos EUA. Afinal, há no país inúmeras instituições financeiras e empresas consolidadas. Neste post, vou te dar todas as informações necessárias para fazer suas aplicações de investimento. E não se preocupe, pois não será preciso sacrificar a sua reserva de emergência. Há opções para todos os perfis financeiros! Let's go! Por onde começar? O primeiro passo é entender qual é o seu perfil de investidor. Você está disposto a colocar parte do seu dinheiro em risco visando a chance de lucrar bastante? Ou prefere garantir o que já tem, mesmo que isso signifique contar com um rendimento a partir de juros baixos? Com essa definição, fica mais fácil definir se a melhor opção para você é investir em Renda Fixa ou Renda Variável (aqui entram as Bolsas de Valores, por exemplo). Uma dúvida que bate na cabeça do imigrante é a seguinte: é difícil investir diretamente nas bolsas norte-americanas? Na verdade, não! O processo é bem parecido com o adotado no Brasil. Geralmente, é necessário abrir uma conta em uma Corretora de Investimentos. A partir daí, já é possível iniciar a compra de ações, muitas vezes pelo próprio Home Broker da Corretora. Se você tiver muitas dúvidas e esse assunto for complicado para você, uma dica é buscar na sua região, uma Corretora de Investimentos que ofereça atendimento a investidores brasileiros, de preferência em português. Isso será uma mão na roda! Legislação para imigrantes Você já deve ter ouvido falar do "visto de investidor", certo? Esse é o EB-5. O problema é que ele só é acessível a quem chega ao país com uma boa grana, já que exige a aplicação inicial de 500 mil dólares em uma empresa americana, ou então que você abra um negócio no país. Mas isso não significa que os Estados Unidos fechem as portas para os outros investidores. Uma boa notícia é que você não precisa ter o SSN (Social Security Number) para investir. Até os estudantes, que não têm o SSN, podem fazer suas aplicações e ver o dinheiro render. Em alguns casos, você não precisará nem apresentar o passaporte: apenas uma identificação brasileira (como RG ou CPF) já basta em várias situações. No entanto, o recomendado, como disse acima, é procurar uma Corretora de Investimentos ou um Banco tradicional. Nesses lugares, você pode obter informações mais específicas sobre os investimentos e a documentação necessária para cada caso. Outro detalhe interessante é que o brasileiro que tem dinheiro investido, ou possui uma conta bancária nos EUA, não é obrigado a pagar o Imposto de Renda por isso. Outra vantagem e tanto, né? Tipos de investimentos nos Estados Unidos Agora, vou te mostrar alguns dos principais investimentos que você pode fazer nos EUA, com opções para diferentes perfis. Investimentos em Renda Fixa Os investimentos em Renda Fixa são ideais para quem é mais conservador e não quer colocar o dinheiro em risco. Inclusive, o termo "renda fixa" diz respeito justamente às aplicações que têm as regras de rendimento definidas previamente. Só para traçar um paralelo, no Brasil, os principais investimentos em Renda Fixa são a Poupança e os Títulos do Tesouro Direto. Ou seja, na hora de aplicar o dinheiro em um investimento de Renda Fixa, o investidor já sabe o prazo, a taxa de rendimento e o índice que será utilizado para que o dinheiro valorize. Um exemplo: você investe 2 mil dólares e já fica ciente de que ele renderá 2% ao ano, o equivalente a 40 dólares a cada 12 meses. Nesse sentido, os investimentos em Renda Fixa são excelentes para quem quer iniciar aos poucos e não perder todo o precioso dinheiro acumulado. É importante entender que, nos Estados Unidos, a maioria dessas aplicações já é prefixada, o que faz com que a Corretora ou o Banco já informem a taxa fixa no momento do investimento. Não é como ocorre no Brasil, já que, em muitos casos, os rendimentos são atrelados à inflação, que é um índice variável. ETFs Outra maneira de investir nos EUA é por meio dos Fundos de Índice, também chamados de ETFs. Estamos falando de Fundos que são negociados em uma Bolsa. Nas Bolsas americanas, é possível encontrar diversos fundos ETFs, como o VOO, o VNQ e o VNQI. São alternativas que funcionam como uma espécie de "bolsa de ações", o que é ótimo para quem quer diversificar seus investimentos e operar com uma liquidez superior à do mercado brasileiro. Compra de títulos emitidos por empresas Lembra que eu falei que alguns investimentos pedem o SSN e outros não? Nos Estados Unidos, somente pessoas que tenham o CPF emitido no país (ou seja, o SSN), podem comprar títulos do governo americano no Tesouro Direto do país. Aqueles que não têm o documento contam outro caminho: adquirir títulos emitidos por companhias para que essas empresas financiem as dívidas. Esses títulos são conhecidos como bonds— algo bem parecido com as ações de crédito privado no Brasil. Isso pode ser feito até por meio de plataformas de investimento brasileiras nos EUA, como a Avenue. Então, você pode pesquisar algumas opções nesse sentido. Esse investimento costuma demandar mais grana, já que a aplicação mínima é de 10 mil dólares para títulos de companhias dos Estados Unidos e de 50 mil para ações de companhias brasileiras que emitiram dívida no território americano. Compra de ações de empresas norte-americanas Talvez você não saiba, mas nos Estados Unidos há duas Bolsas de Valores, enquanto que no Brasil só existe uma. A Nyse engloba a maioria das empresas norte-americanas, enquanto a Nasdaq (pode confessar que você já leu/ouviu esse nome!) concentra as maiores companhias de tecnologia. Já os dois principais índices que são os responsáveis por medir o desenvolvimento das empresas listadas em Bolsa são o S&P500, aquele que monitora a performance das 500 primeiras companhias do mundo, e o Dow Jones, que mede a evolução das 30 maiores e mais importantes organizações. Todo dia, as bolsas de valores dos EUA negociam ações (também chamadas de "papéis") de grandes empresas presentes nos Estados Unidos, como Amazon, Google, Microsoft e Meta. Ao fazer esse tipo de investimento, você se torna um dos muitos donos dessas empresas. Chique, né? Além disso, você aplica seu dinheiro em empresas consolidadas historicamente, que são conhecidas pela lucratividade e pela resiliência. Por isso, os rendimentos de cada papel tendem a ser mais altos em médio e longo prazos, garantindo a segurança da aplicação. Agora que você conheceu as principais informações sobre onde investir nos EUA, já tem segurança para multiplicar o seu dinheiro e melhorar a sua vida financeira. E aí, curtiu o post e quer deixar alguma dica ou tirar dúvidas sobre o tema? Então, deixe o seu comentário! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como investir nos Estados Unidos com pouco dinheiro? É possível?</h1> 28 de julho de 2023

Como investir nos Estados Unidos com pouco dinheiro? É possível?

Chegou nos EUA e está imaginando como transformar seus suados dólares em mais dólares? Então, chegou ao lugar certo! Seu melhor amigo nos EUA está aqui para guiá-lo pelo processo de investimento em solo americano. Neste texto, irei tratar dúvidas como: qual o valor mínimo para fazer um investimento? Quais são os tipos de investimentos disponíveis e como eles funcionam? Quais são as diferenças entre os investimentos nos EUA e no Brasil? Fique por aqui e entenda! 1. Entendendo o básico de investir Antes de tentar fazer mais dólares com suas moedas americanas, é preciso conhecer bem o terreno em que está pisando, certo? Afinal, no mundo dos investimentos, existem vários termos que precisamos conhecer para saber o que estamos fazendo. Selecionei os principais aqui para você tirar de letra. Investindo (Investing) Imagine isso: você planta uma semente (dinheiro), rega (investe) e a vê crescer em uma árvore (mais dinheiro). Isso é investir em poucas palavras. O ato de investir é basicamente pegar parte do seu dinheiro e tentar fazê-lo crescer, comprando coisas que você acredita que aumentarão de valor ao longo do tempo. Isso pode ser algo físico como uma casa ou algo menos tangível (que podemos tocar), como ações ou títulos. O objetivo é ganhar um retorno sobre o investimento ao longo do tempo, que pode vir na forma de renda, como juros ou aluguéis, ou aumento de valor mesmo, como a valorização de uma casa ou ação. Ações (Stocks) Imagine possuir uma pequena parte de uma grande empresa, como a Apple ou a Amazon. Isso é comprar uma ação. As ações podem ser voláteis, o que significa que o preço pode subir e descer muito rapidamente, mas elas também têm o potencial de gerar retornos significativos. Títulos (Bonds) Quando você compra um título, você está emprestando dinheiro a uma entidade (governo ou empresa). Em troca, essa entidade promete pagar a você o valor principal do empréstimo mais juros durante um período definido. Pense nisso como um "bilhete de agradecimento" com algum dinheiro extra anexado! Os títulos são considerados investimentos mais seguros do que as ações porque você sabe quando e quanto será pago. Fundos Mútuos (Mutual Funds) Isso acontece quando você junta seu dinheiro com outros investidores para comprar uma mistura de ações, títulos e outros ativos. É como pedir uma pizza grande de diferentes sabores junto com os amigos. Assim, os fundos mútuos são uma maneira de os investidores comprarem muitos investimentos de uma vez. Em vez de comprar individualmente cada ação ou título, você compra um pedaço de um grande pacote de investimentos. Isso pode ser útil para diversificar, o que significa que você está espalhando o risco entre diferentes investimentos. A ideia é fazer todo mundo sair ganhando! ETFs (Exchange Traded Fund) Eles são bem parecidos com os fundos mútuos. A ideia continua ser permitir aos investidores ter acesso a um portfólio diversificado de ativos, saindo a menor custo do que investir em cada um dos ativos individualmente. Porém, uma diferença importante é que os ETFs podem ser comprados e vendidos a qualquer momento durante o horário de negociação do mercado, ao contrário de fundos de investimento tradicionais, como os mútuos, que acabamos de ver: estes só permitem resgatar o valor investido uma vez por dia. Justamente por isso costumam ser mais transparentes, pois divulgam seus ativos todos os dias. Nos fundos mútuos, isso ocorre de forma trimestral ou semestral. Portfólio (Portfolio) Este é apenas um nome chique para todos os investimentos que você possui, uma espécie de seu jardim financeiro. Pode incluir ações, títulos, fundos mútuos, ETFs, imóveis e muito mais. O objetivo de um bom portfólio é estar diversificado, o que significa que ele contém uma mistura de diferentes tipos de investimentos. Diversificação (Diversification) Isso significa não colocar todos os seus ovos na mesma cesta, ou em nosso caso, não plantar apenas um tipo de semente em seu jardim financeiro. O objetivo é espalhar o risco. Dessa forma, se um investimento for mal, outros no seu portfólio podem ir bem para compensar a perda. Tolerância ao risco (Risk Tolerance) Todo investimento envolve algum grau de risco. A tolerância ao risco refere-se ao quanto de perda você está disposto a tolerar em seu investimento. Se a ideia de perder dinheiro te deixa acordado à noite, você tem uma baixa tolerância ao risco, o que significa que provavelmente se sentirá mais confortável em investimentos mais seguros, como títulos do governo. Se você tem uma alta tolerância ao risco, pode estar disposto a assumir possíveis instabilidades ao investir em ações. 2. Como é investir nos EUA? Nos EUA, o mundo dos investimentos é como um grande shopping com muitas lojas variadas. Você tem diferentes opções: desde ações (pedaços de empresas) e títulos (empréstimos que você dá às empresas ou ao governo) até fundos mútuos e ETFs (combinações de investimentos). Seu primeiro passo? Abrir uma conta de corretagem, chamada de Brokerage Account. E sim, é obrigatório ter uma para investir. Pense nisso como o cartão de acesso VIP que permite que você compre e venda investimentos. Como abrir uma conta de corretagem? Primeiro, você escolherá uma corretora. Pode ser uma instituição bancária tradicional, uma corretora online independente ou uma plataforma de investimento. Muitas corretoras online aceitam estrangeiros não residentes, então não se preocupe se você não for cidadão dos EUA ou titular de um green card. Ótima notícia nessa nossa vida de imigrante, né? Onde abrir essa conta de corretagem? Muitas plataformas online como Charles Schwab, E*TRADE e Fidelity permitem que você abra uma conta do conforto de sua própria casa. Basta procurar pela página "Open an Account" e seguir o passo a passo. Importante: muitas dessas plataformas permitem não só investir em ações, títulos do governo etc., mas também criar uma conta focada na aposentadoria ou até conta-corrente tradicional. Por isso, se o seu foco for somente investir no mercado financeiro no geral, procure por "Brokerage Account" na hora de abrir a sua conta, combinado? Dá para investir nos EUA com pouco dinheiro? Dá sim! No caso das plataformas, muitas são gratuitas e não têm taxa mensal ($0 monthly fee). Alguns fundos mútuos têm requisitos mínimos de investimento, mas outros, especialmente aqueles oferecidos por empresas como Charles Schwab, não têm mínimos ou têm mínimos baixos. Além disso, plataformas como Charles Schwab e Fidelity permitem que você compre ações fracionárias, o que significa que você pode possuir uma parte de uma empresa mesmo se não puder pagar por uma ação inteira. Isso torna o investimento em empresas com preços de ações elevados, como Amazon ou Google, mais acessível. Já tenho conta em banco tradicional nos EUA. Posso abrir uma brokerage account ali? Como comentei, também dá sim para abrir conta de corretagem no banco tradicional americano, como Bank of American ou Wells Fargo. Nesse caso, é comum não ter mínimo para investir ao ter contas 'Self‑Directed', ou seja, aquelas das quais você vai cuidar sozinho. Então, comece com pouco, mas comece! Existe a possibilidade de obter ajuda de um consultor financeiro; daí o investimento inicial varia (começando com $ 1.000, por exemplo), e o valor a pagar mensalmente para o banco e demais taxas, também. Ainda tem um meio-termo bacana, os chamados robot-advisors (literalmente, robôs conselheiros), como Betterment ou SoFi Automated Investing, que oferecem gerenciamento automatizado de portfólio a um custo menor do que um consultor financeiro de banco tradicional. Eles normalmente investem em um portfólio diversificado de ETFs de baixo custo com base na sua tolerância ao risco e nos seus objetivos de investimento. Exemplos de objetivo são: comprar casa, carro, ter uma reserva de emergência ou pagar a faculdade. De que documentos preciso para abrir uma conta de corretagem? Alguns documentos e informações que costumam ser necessários incluem: passaporte; nome e endereço do seu empregador; endereço de e-mail e telefone; comprovante de renda; número de identificação do contribuinte, o famoso ITIN (Individual Taxpayer Identification Number) ou SSN (Social Security Number). Já falei sobre eles aqui no blog, quem tem direito e como conseguir esses números. Se ainda tem dúvidas, sugiro correr para ler o meu artigo sobre ITIN e o outro sobre SSN! Porém, sempre confira a lista completa e atualizada junto ao banco ou instituição financeira do seu interesse, ok? Pois pode variar! Quais são as diferenças entre investir nos EUA e no Brasil? A popularidade do investimento nos EUA é bastante alta. De acordo com dados de maio de 2023 da Gallup, cerca de 84% dos adultos em domicílios com renda anual de $ 100.000 possuem ações, seja diretamente ou como parte de um fundo. E isso não é surpresa! Afinal, o mercado de ações dos EUA é um dos maiores e mais líquidos do mundo. Ou seja, há uma grande quantidade de negociações acontecendo, com muitos compradores e vendedores, o que: facilita a realização de transações; minimiza o impacto das transações nos preços; geralmente resulta em custos mais baixos. Logo, é uma ótima opção para diversificar seus investimentos e ter a chance de obter um bom retorno, sendo uma ótima maneira de fazer seu dinheiro trabalhar para você. Já no Brasil, em 2022, 12,6 milhões de brasileiros investiam em produtos de renda fixa, aumento de 25% com relação a 2021, de acordo com dados da B3. Em renda variável, como ações, o crescimento foi de 35%. Listei as principais características de investir nos EUA e diferenças com relação ao Brasil. Confira! 1. Regras claras e ambiente regulatório sólido Outras vantagens que os investimentos americanos oferecem aos seus investidores são ambiente regulatório organizado e clareza nas informações, o que torna os negócios mais seguros. A Securities and Exchange Commission (SEC) é o órgão regulador dos mercados financeiros nos EUA. Ela trabalha para proteger os investidores e manter a integridade dos mercados. No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem um papel similar. 2. Estabilidade da moeda americana O dólar é uma das moedas mais estáveis do mundo e é considerado uma moeda de reserva global. Isso significa que muitos países têm grandes quantidades de dólares como parte de suas reservas cambiais. Afinal, o valor do dólar é relativamente estável devido à força econômica dos EUA, uma política monetária efetiva pelo Federal Reserve (o banco central dos EUA), e a confiança global na economia dos EUA. A moeda brasileira, o nosso querido real, é mais incerta em comparação ao dólar. Isso se deve a uma variedade de fatores, incluindo instabilidade política, inflação, taxas de juros e preocupações sobre a saúde econômica do Brasil. Logo, o valor do real pode flutuar significativamente em resposta a esses fatores. 3. Tamanho do mercado A economia dos Estados Unidos é a maior do mundo em termos de PIB (Produto Interno Bruto), conhecido como GDP (Gross Domestic Product). Em 2022, por exemplo, o PIB em dólares aumentou 9,2%, alcançando o valor de 25,46 trilhões de dólares. Com duas das maiores bolsas de valores do planeta NASDAQ (National Association of Securities Dealers Automated Quotations) e NYSE (New York Stock Exchange) o tamanho do mercado é uma grande atração para investidores de todos os lugares. No Brasil, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a principal bolsa de valores do Brasil e é uma das maiores bolsas de valores do mundo em termos de capitalização de mercado. Já o PIB brasileiro, em 2022, foi de R$ 9,9 trilhões. 4. Sede de empresas inovadoras Os Estados Unidos são amplamente conhecidos como um dos principais centros de inovação e empreendedorismo. Empresas como Apple, Amazon, Google, Facebook e Microsoft são exemplos de gigantes da tecnologia que revolucionaram a indústria e têm uma presença global significativa. O Vale do Silício, localizado na California, é um dos principais polos de inovação do mundo, abrigando uma infinidade de startups e empresas de tecnologia focadas em áreas como biotecnologia, inteligência artificial, robótica, energia renovável, entre outras. Sendo assim, o sonho de muitos investidores é se associar a fortes players (jogadores) como esses, nem que seja com um pedacinho! O Brasil também tem visto um crescimento notável no setor de startups e empresas inovadoras. São Paulo, considerada a capital financeira do país, tem um ecossistema empreendedor em expansão, com uma grande concentração de startups e empresas de tecnologia. Setores como fintechs (startups financeiras), agritech (tecnologia agrícola), edtech (tecnologia educacional) e healthtech (tecnologia da saúde) estão se desenvolvendo rapidamente. Algumas empresas brasileiras inovadoras notáveis incluem iFood, Gympass, 99 e Loggi. 5. Diversidade para a carteira de investimentos Os EUA oferecem uma vasta gama de oportunidades de investimento. Além das ações e títulos, você pode investir em fundos mútuos, ETFs, imóveis e vários outros, como mencionei acima. O mercado americano é conhecido pela sua profundidade e liquidez, o que significa que há muitos investimentos disponíveis e você pode comprar ou vender rapidamente. No Brasil, embora a variedade de investimentos esteja crescendo, ela não é tão diversificada como nos EUA. Os investimentos em renda fixa, como os títulos do governo, são mais populares devido às taxas de juros tradicionalmente mais altas. 6. Facilidade em investir Nos EUA, as plataformas de investimento online como as que citei são extremamente populares e facilitam a compra e venda de investimentos. Essas plataformas tornam o investimento acessível e prático: você pode negociar com o toque de um botão! No Brasil, as plataformas de investimento online também estão ganhando terreno. Corretoras como XP Investimentos, Rico e NuInvest estão tornando todo o processo mais acessível para os brasileiros. Você agora possui conhecimento sobre os benefícios de investir em dólar e as opções para começar com pouco dinheiro nos Estados Unidos. Além disso, está informado sobre os requisitos iniciais e entende as diferenças entre os mercados de investimento dos EUA e do Brasil. Bom demais, não acha? Lembre-se, começar é a parte mais difícil. Você está plantando as sementes para o seu futuro. Então não espere, abra essa conta de corretagem e vamos fazer o seu sonho americano se tornar realidade! Depois que conferiu as minhas dicas para investir em dólar com pouco dinheiro, eu quero saber a sua opinião. Você ainda tem dúvidas? Já iniciou os investimentos? Deixe seu comentário aqui! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como fazer saque do FGTS no exterior?</h1> 12 de julho de 2023

Como fazer saque do FGTS no exterior?

Seus amigos do Brasil só falam das compras que vão fazer (ou das dívidas que vão quitar) com a grana do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)? Bateu aquela inveja? Bom, talvez você não precise ficar só na vontade: quem trabalhou no Brasil de carteira registrada provavelmente também tem direito ao benefício. E sim, também estamos falando de você que mora nos Estados Unidos e quer de todo jeito aquele saque do FGTS no exterior. Neste post, vou te contar todos os detalhes do processo, burocracias e documentação. Essa grana pode ser o que faltava para você completar aquele curso top de inglês avançado e complementar o conhecimento adquirido com as séries. Let's go! Bora lá! Como sacar o FGTS estando no exterior? Temos uma boa e uma má notícia, qual você quer primeiro? Comecemos pela boa: desde fevereiro de 2021, as solicitações de saque do FGTS realizadas por cidadãos brasileiros residentes no exterior, deixaram de ser realizadas de maneira burocrática. Agora, elas são feitas de maneira prática exclusivamente pelo aplicativo FGTS. Veja detalhes! Saque pelo aplicativo da Caixa O app está disponível tanto para Android como para iOS. Essa decisão foi motivada pela pandemia do Covid-19, que limitou o atendimento presencial, e foi adotada de vez pela Caixa Econômica Brasileira mesmo após o fim da pandemia. Desse modo, você solicita o pagamento diretamente pelo celular, sem ter que ficar tirando mil cópias autenticadas! Legal, né? E a má notícia? Bom, o problema é que você ainda precisa ter acesso a esse dinheiro. Caso você tenha uma conta da Caixa e more no exterior, fica tudo mais fácil: basta transferir o dinheiro para ela, já que é possível acessá-la mesmo morando nos EUA. Porém, sei que nem todo mundo que mora fora ainda tem conta bancária no Brasil. E aí, como faz? Não tenho mais conta no Brasil. E agora? Algumas pessoas não têm conta em banco brasileiro e/ou estão registrados na condição "saída definitiva do Brasil", então é preciso seguir outro processo. Por isso, a Caixa elaborou um guia de solicitação de saque para trabalhadores com saída definitiva do Brasil — desde que essa condição esteja associada ao seu CPF, na Receita Federal brasileira. Desse modo, o governo apenas pede o envio dos documentos necessários e o cadastramento de conta bancária em nome de terceiros (residentes) no Brasil para o recebimento de valores. O passo a passo é o seguinte: abra o app; acesse o menu "Meus saques"; procure a opção "outras situações de Saque" e clique nela; clique em “Saque para trabalhadores com saída definitiva do Brasil”; selecione o motivo de saque e declare que você não tem conta no Brasil; envie a selfie pedida e os seus documentos. É preciso tirar a foto dos documentos diretamente na câmera do app. Na hora da selfie, utilize o mesmo documento de identificação que você informou na solicitação, para que fique bem visível o lado que tem a sua fotografia; acompanhe o andamento da sua solicitação no app! Ah, antes que eu esqueça: como residente no país, sua vida será melhorada mil vezes se tiver uma conta bancária nos EUA. Caso você não tenha a menor ideia de como fazer isso, saiba que eu tô aqui para te dar aquele apoio: por isso, leia o nosso post sobre como abrir uma conta nos Estados Unidos sendo estrangeiro. Como funciona o saque no exterior? O primeiro passo para aquele saque glorioso é baixar o app da Caixa na loja de aplicativos do seu smartphone. Instale o aplicativo e depois siga estes passos, caso você ainda não tenha cadastro: busque a opção "Cadastre-se"; preencha os dados solicitados, que são nome completo, CPF, data de nascimento, e-mail e informe uma senha de acesso. Ela tem seis dígitos, todos numéricos; clique no botão "Não sou um robô"; depois, espere o e-mail de confirmação. Caso ele não chegue, verifique se você não cometeu algum erro de digitação; clique no link enviado por e-mail; abra o app novamente, informando o CPF e a senha cadastrada; após o primeiro login, aparecerão algumas perguntas para que o sistema saiba que você é você mesmo; depois de todas essas etapas, é só navegar no app. Você poderá consultar o seu saldo e, finalmente, iniciar o processo de saque. Caso você já tenha uma conta de titularidade no Brasil, o processo será bem simples. O valor solicitado costuma estar disponível na conta após 5 dias úteis! Se não, será preciso solicitar o envio do dinheiro do FGTS por meio da opção "Saque para trabalhadores com saída definitiva do Brasil”, conforme indiquei acima. É possível sacar o FGTS com procuração? Bom, já que é tudo feito on-line, a verdade é que você não precisa de procuração. A única coisa que você precisaria fazer, caso queira que um familiar ou amigo faça o saque por você, é passar os dados de acesso ao aplicativo do FGTS para essa pessoa. De qualquer modo, sim, é possível sacar o FGTS com procuração. Os detalhes de cada situação devem ser solicitados junto à Caixa Econômica, por meio dos diversos meios de contato. Aí, caso dê tudo certo, você pode indicar a conta de algum familiar residente no Brasil para receber a grana, por exemplo! Quem tem direito ao saque no exterior? Tem direito ao saque todos os brasileiros que tiveram um emprego formal no Brasil — e que, por isso, garantiram o recolhimento do FGTS. É importante lembrar que esse depósito é feito pelos patrões. Então, mesmo que você não tenha a menor ideia sobre o que é o FGTS até ler esse texto, para tirar a dúvida é o seguinte: se você trabalhou no Brasil com carteira assinada, você tem algum valor nesse fundo. Além dessa exigência (ser brasileiro que teve emprego formal no Brasil com recolhimento de FGTS), você também precisa se enquadrar em ao menos uma das seguintes condições: estar por três anos ininterruptos ou um período maior sem trabalhar com carteira de trabalho assinada no Brasil; estar por três anos ininterruptos ou um período maior sem crédito de depósitos, para afastamentos (o momento em que você saiu da empresa) ocorrido até o dia 13/7/1990; aqueles que tiveram um contrato de trabalho terminado sem justa causa; aqueles que tiveram um contrato de trabalho temporário extinto normalmente, isto é, também sem justa causa; ter uma aposentadoria concedida pela Previdência Social do Brasil. Novamente, reforço: é preciso se enquadrar em apenas uma dessas exigências. Por isso, não se desespere achando que você precisa cumprir todos os requisitos, ok? Documentos necessários Sim, precisamos de alguns documentos, mas, felizmente, as exigências não são muitas. Quem está sem carteira de trabalho assinada nos últimos três anos Essa condição é para quem está sem a carteira assinada pelo menos nos últimos três anos, para quem está com uma conta vinculada que ficou inativa antes do dia 13/7/1990 e também para quem está sem crédito algum nessa conta vinculada. Nesse caso, você precisa de: documento de identificação pessoal, como o RG; carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS); comprovante do número PIS/Pasep. Quem já está aposentado Nessa situação, você precisa enviar as cópias dos seguintes documentos: documento de identificação pessoal, como o RG; carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS); comprovante do número PIS/Pasep; um documento fornecido pela Previdência Social, que certifique a aposentadoria. Você pode solicitá-lo no site do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Quem teve uma rescisão de contrato de trabalho sem justa causa Aqui, você vai precisar de: documento de identificação pessoal, como o RG; carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS); comprovante do número PIS/Pasep; cópia do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT. Essas condições também se aplicam às pessoas que tiveram um contrato de trabalho temporário extinto normalmente, sem justa causa. Não sabe seu PIS? Calma! Só entrar no site Meu INSS. Ele vai pedir conexão com o site gov.br. Só fazer o login com o seu CPF e ir na opção "Meu Cadastro" lá no menu superior. Ao final da página, você encontra o número 'NIT'. É o seu PIS. Também dá para consultar o número da sua carteira de trabalho na mesma página. Agora que você conheceu todos os passos para o seu saque de FGTS no exterior, basta pegar aquela grana extra e fazer o que quiser. Esse valor pode ser aplicado na reserva financeira, por exemplo, que é um importante instrumento de controle financeiro e pessoal. Aproveite que estamos falando de dinheiro e leia meu artigo sobre vocabulário financeiro em inglês para não ter mais problema ao falar de money nos EUA. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>8 séries sobre dinheiro para aprender sobre finanças</h1> 10 de julho de 2023

8 séries sobre dinheiro para aprender sobre finanças

Se você está pensando em investir, empreender ou apenas aprender mais informações sobre finanças, os Estados Unidos é o melhor lugar para se estar. Com tantas oportunidades de se tornar independente, a cultura financeira dos EUA fica clara na quantidade e qualidade de séries sobre dinheiro que são produzidas. Que tal, então, começar esse aprendizado utilizando as produções norte-americanas para se inteirar do assunto e entender melhor como patrimônios são construídos no país? Eu separei 8 séries que vão acelerar sua jornada para uma vida melhor e ajudar você a alcançar seus sonhos em território americano. Vem conferir comigo! 1. Money, Explained (Netflix) Money, Explained (Explicando… Dinheiro), é o melhor lugar para começar a entender de vez a nossa verdadeira relação com o controle financeiro e o consumo. A minissérie documental de cinco episódios passa por todas as questões mais importantes sobre o assunto: ilusão de riqueza instantânea; uso de cartões de crédito; débitos estudantis (para quem faz faculdade nos EUA); relação com apostas e planejamento para a aposentadoria. Tudo é explicado de maneira simples e lúdica, para você ter uma boa ideia do caminho que tem pela frente. A série Money, Explained está disponível na Netflix. 2. Broken (Netflix) A série Broken tem um título bem autoexplicativo em português: “Desserviço ao Consumidor”. É uma produção perfeita para quem quer entender e evitar cair nas tentações de marketing e hype que atrapalham nossas contas do dia a dia. Em 4 episódios, a minissérie fala sobre produtos que geram muito desejo do público sem entregar exatamente o que prometem. A primeira temporada fala sobre maquiagens de baixa qualidade, vape, móveis potencialmente perigosos e até a reciclagem como propaganda. Broken está disponível também na Netflix. 3. GirlBoss (Netflix) Depois de assistir a essas duas primeiras séries com pegada mais de documentário, já dá para entender um pouco mais da base de o que é ganhar dinheiro e independência nos Estados Unidos. Que tal passar para a ficção e se divertir enquanto aprende? Mesmo sendo produções roteirizadas, séries sobre dinheiro ajudam muito a entender a relação do americano com suas finanças e o que fazem para subir de vida. Com inspirações em uma empreendedora real, GirlBoss conta a história de Sophia, uma jovem apaixonada por moda que transforma seu hobby em um negócio. A série acompanha a jornada de crescimento da protagonista, que precisa aprender na prática como ser uma executiva e comandar seu próprio negócio. Para quem gosta de fazer seu próprio sucesso, é uma inspiração e tanto que você pode assistir na Netflix. 4. Silicon Valley (HBO Max) É impossível falar de dinheiro nos Estados Unidos sem falar do Vale do Silício. Berço das companhias de tecnologia modernas, é o centro de inovação do mundo, onde ideias se tornam uma influência na vida de todos nós. Mas será que toda essa magia é real? A série Silicon Valley mostra em tom de comédia como o sucesso em um mercado tão competitivo pode ser difícil. É uma produção interessante para ver como a busca desenfreada por sucesso rápido pode acabar atrapalhando quem ignora o controle financeiro. Se você gostou da premissa e quer rir um pouco, a série inteira está disponível no HBO Max. 5. Billions (Netflix, Prime, Showtime) A busca pelo dinheiro nos EUA pode ter também seu lado negativo. Enquanto muitas pessoas aproveitam as oportunidades de ter uma vida confortável e segura, algumas abusam do sistema para ter cada vez mais, sem limites. É disso que fala a série Billions, na Netflix ou em plataformas com acesso ao Showtime. O protagonista é um procurador federal que busca fechar o cerco a um bilionário que conseguiu sua fortuna de maneira ilícita: utilizando informações privilegiadas para fazer dinheiro na bolsa. Com 5 temporadas, é uma série que prende a atenção, ótima para aquela maratona no feriado que a gente adora. E, de quebra, você entende melhor como o valor excessivo ao dinheiro pode corromper uma pessoa. 6. Suits (Peacock, Prime, AppleTV) Suits, que tem o título “Homens de terno” no Brasil, é uma das séries mais famosas dos Estados Unidos, que ficou ainda mais conhecida quando uma de suas atrizes, Meghan Markle, casou com o Príncipe Harry da Inglaterra. Mas o plot não tem nada a ver com os britânicos. É bem americano, na verdade. O show segue a vida de Mike Ross, um estudante que abandonou a faculdade de direito, mas acabou conseguindo trabalhar para um dos melhores advogados de Nova York. Por meio da jornada do protagonista, Suits mostra bastante a relação entre dinheiro e Direito nos Estados Unidos, desde as pequenas empresas até as gigantes do mercado. Se você quer aproveitar a série, pode assistir em diversos serviços de streaming. 7. Dirty Money (Netflix) É sempre importante ter em mente como o sucesso financeiro é alcançável nos Estados Unidos, mas não pode ser a qualquer custo. Assistindo a série Dirty Money (Na Rota do Dinheiro Sujo), você verá como esta série pode ser um exemplo relevante disso. Dirty Money mostra em suas duas temporadas como a busca desenfreada por dinheiro pode levar à corrupção e ambição desmedida. A série documental fala de casos reais nos EUA e no mundo de empresas que ultrapassaram os limites legais para tentar ganhar ainda mais dinheiro. A parte mais interessante de Dirty Money — que você pode assistir completa na Netflix — é que, quando empresas, bancos e política se misturam em nome da ambição, geralmente algo dá bem errado. 8. Succession (HBO Max) Terminamos a lista com uma das séries mais aclamadas dos últimos anos. Em 5 temporadas, Succession se tornou um fenômeno na mídia ao misturar humor ácido, drama e conflitos familiares para mostrar os defeitos da alta sociedade norte-americana. A trama foca na relação entre Logan Roy, um magnata da comunicação e entretenimento, e seus quatro filhos que brigam pela atenção e pela sucessão da cadeira de chefia nas empresas do pai. Essa busca por poder e dinheiro leva a escândalos, desavenças, movimentos políticos duvidosos e até a vontade de magoar seus próprios irmãos para conseguir o que quer. Com todas as temporadas no HBO Max, a série prende tanto que você nem vê o tempo passar. Do básico sobre como funcionam as finanças e como empreender até a relação de empresas gigantes, assistir séries sobre dinheiro ajuda você a conhecer todas as faces de uma jornada para independência financeira e a oportunidade de ter seu próprio negócio. Se você quer fazer acontecer nos Estados Unidos e construir seu patrimônio aqui, é muita inspiração para assistir. Quer começar agora mesmo do básico? Então, veja nossa lista de vocabulário financeiro em inglês! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Moro no exterior: o que posso levar para o Brasil? Entenda as regras</h1> 3 de julho de 2023

Moro no exterior: o que posso levar para o Brasil? Entenda as regras

Se você já assistiu àquele programa de TV brasileiro “Aeroporto: Área Restrita” sabe que, além de artigos de origem duvidosa, muitos objetos são apreendidos no aeroporto todos os dias. Muitas vezes, porque seriam vendidos e não são declarados, outros porque passam da cota pessoal permitida por lei. Por isso, é comum ter a dúvida: moro no exterior, o que posso levar para o Brasil? Afinal, em qualquer aeroporto brasileiro, as regras da Receita Federal são as mesmas. Por isso, é preciso ter atenção para a sua bagagem não ser apreendida. Mas fique tranquilo: o seu melhor amigo aqui vai te contar tudo o que você pode ou não levar para o Brasil. Vem comigo! Trazer compras dos EUA para o Brasil: hora de ter atenção Se você já conseguiu empreender nos Estados Unidos com sucesso e fez aquela bela compra de Black Friday, com vários presentes para levar para a família no Brasil, é melhor ter atenção. Apesar de muitas bagagens e passageiros passarem pelos aeroportos do Brasil, a Receita Federal está sempre atenta e não hesita em apreender algo que possa estar fora dos padrões. Aliás, em voos de países que são destinos de compras, como os Estados Unidos, a atenção pode até ser redobrada por parte da receita. Então, sim, muitas vezes os preços são atraentes e podemos nos empolgar, mas não é tão legal ser pego trazendo mais do que devia, concorda? E o que pode acontecer? Para começar, há todo um registro do caso, o que deixa você em evidência em viagens futuras. Além disso, você pode perder o money (dinheiro) investido, se o produto não for permitido, ou ter que pagar um preço bem mais alto devido a multas e impostos. Aí, é o caso clássico do barato sair caro. Aliás isso acontece com tanta frequência, que, em 21 de março de 2023, o Aeroporto Internacional de Viracopos realizou um leilão com 127 lotes de produtos esquecidos ou apreendidos. Dentre os artigos, itens de informática, roupas, eletrodomésticos e várias outras coisas. Moro no exterior: o que posso levar para o Brasil? Então, don’t get burned (não se dê mal) e faça tudo certinho, okay? Para isso, vamos conferir as regras da Receita Federal e descobrir agora, se você pode entrar no Brasil com... Celular? O celular é um dos itens mais populares quando se pensa em compras nos EUA. Em 2022, segundo reportagem do Valor Investe, o iPhone 14, lançado em setembro do mesmo ano, custava entre US$ 799 e US$ 1.599, dependendo do modelo. Mesmo com impostos, com dólar a R$ 5,30 na época, o aparelho saía em torno de R$ 4.500. Já no Brasil, ele era vendido por R$ 7.599. Então, o preço em si compensa super, não acha? Contudo, aqui também vale um grande cuidado. É permitida a compra de um celular para uso pessoal, que não entra na cota de US$ 1.000 em compras para turistas que entram no país de avião. Ou seja, você poderia sim trocar seu iPhone sem problemas, desde que chegue com ele usado no país. Mas se você decidisse comprar para alguém, trazendo dois celulares, por exemplo, o iPhone poderia ser taxado com preços bem maiores, já que só um celular é permitido como item pessoal. Dessa forma, seria necessário pagar 50% dos impostos sobre ele. Isso também vale para máquina fotográfica. Por isso, atenção! Eletrônicos? Se você aproveitou a Cyber Monday para comprar eletrônicos, também precisa ter atenção. Nesse caso, itens como tablets e computadores comprados na viagem e trazidos para alguém não são considerados bens pessoais. Assim, fazem parte da cota de compra de US$ 1.000 e podem ser tributados, se ela for excedida. Dinheiro em espécie? Quanto ao dinheiro em espécie, a multa para quem transporta mais de US$ 10.000 sem declarar, seja na saída, seja na entrada do Brasil, é de 50% do valor excedente ao limite. Por isso, basta preencher a declaração com antecedência e de forma online. Nela, não é necessário pagar nenhuma taxa. Outra maneira mais segura é distribuir o dinheiro em outros meios. Por exemplo, se você ganha dinheiro na internet, pode mantê-lo em carteiras digitais e fazer o saque somente quando for necessário. Além disso, o cartão de crédito internacional e os aplicativos peer to peer (P2P) são boas formas de ter o dinheiro à mão. Joias e relógios de luxo? Antes da sua viagem, se você lembrou que precisa levar relógios e joias, eles são outros artigos que precisam de cuidado. Isso porque, embora sejam acessórios, existem regras atreladas ao seu valor. Explicando: joias e relógios são, no geral, isentos de imposto. Ou seja, teoricamente, você não precisaria pagar nada em cima deles, pois são vistos como acessórios de uso pessoal, sabe? Sendo pessoais, não têm impostos, sobretudo se estiverem em uso; porém, se forem presentes, entram na cota de US$ 1.000 sobre a qual falei. However (entretanto), isso depende do seu bom senso e da interpretação dos agentes aduaneiros. Por exemplo, se você levar ao Brasil várias joias bem caras, o conteúdo pode parecer suspeito. Resultado? Corre o risco de ser taxado também. Remédios? Os remédios são outros artigos que costumam causar dúvida. Bem, este é um caso mais complexo. Se o remédio for controlado, ele só pode entrar mediante a apresentação de receita médica. Além disso, pode ser necessária a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por isso é importante se informar junto à página dedicada a Medicamentos do órgão para o seu caso. Se forem liberados sem receita e em formato de comprimidos, podem ser levados na bagagem de mão normalmente. Na bagagem despachada, você também não terá preocupação: tanto remédios líquidos quanto comprimidos podem ser transportados na bagagem que vai no porão do avião sem problemas. Porém, se quiser levar os remédios líquidos na bagagem de mão, é preciso ter atenção às regras nesse contexto: eles só podem ser transportados em embalagens individuais de, no máximo, 100 ml cada. O total de embalagens individuais com líquido na mala de mão não pode passar de 1 litro no total, e esses líquidos de no máximo 100 ml devem ser colocados num saquinho estilo ziplock transparente no momento de passar no raio-X. Só é permitido um saquinho ziplock por passageiro. Armas? Apesar de alguns estados nos EUA permitirem a compra de armas, no Brasil elas são um big no (grande não). Ou seja, se você não tiver uma autorização da Polícia Federal, nem pense em trazer uma na bagagem, pois, além de ser apreendida, pode até configurar tráfico. Quanto às réplicas, elas são itens proibidos de toda forma. Alimentos? Alimentos perecíveis também são proibidos de entrar no Brasil. Isso acontece para evitar disseminação de pragas e até doenças, já que os alimentos estão frescos. Mas, se forem opções industrializadas, inclusive as congeladas bem embaladas, pode entrar sem problemas. Porém, pay attention (preste atenção): eles funcionam na regra de limites de quantidade para não serem tributáveis. Assim, itens de até US$ 10 podem ser trazidos até 20 unidades, sendo no máximo 10 idênticos. Acima desse valor, também pode trazer 20 unidades, sendo apenas 3 idênticas. Depois de se mudar para os EUA, vai sair de férias e já está pensando “moro no exterior, o que posso levar para o Brasil?”? Então é hora de tomar cuidados com a sua bagagem. De itens pessoais, eletrônicos, alimentos e até o dinheiro que você conseguiu ganhar nos EUA, muitos itens podem ser taxados, caso não siga as regras. Por isso, antes de pegar o avião, pesquise e leia tudo certinho para fazer uma boa viagem e não perder nada no aeroporto, combinado? Se você não chegou ainda ao ponto de conquistar o seu próprio negócio nos EUA e poder visitar o Brasil, don’t worry (não se preocupe). Cheque o meu e-book e descubra como começar seu próprio negócio! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Descubra o que é e como funciona o programa de afiliados</h1> 8 de junho de 2023

Descubra o que é e como funciona o programa de afiliados

Se você está buscando maneiras de ganhar dinheiro extra, já deve ter ouvido falar em programa de afiliados, ou affiliate program, pois ele é bem popular aqui nos EUA! Ser um afiliado digital é relativamente simples e garante uns bons dólares extras por mês. Muito bom para quem quer saber como empreender nos Estados Unidos ou só organizar as finanças, não é mesmo? Esse jeito de ganhar dinheiro já é muito popular na internet por quem busca uma maneira de lucrar ou de ajudar a divulgar seus próprios produtos ou serviços. Continue lendo e veja as principais informações sobre os programas de afiliados digitais. Vem comigo! O que é o programa de afiliados? Simplificando, o programa de afiliados é uma estratégia de marketing para quem quer saber como ganhar dinheiro na internet que visa unir as duas pontas de um processo de vendas: criador ou produtor e vendedor ou afiliado. E, ainda que tenha se tornado popular com a internet, o programa de afiliados não é uma novidade, viu? São exemplos as famosas revendas de cosméticos por catálogos! Talvez você se lembre de esfregar os pulsos nas revistinhas para sentir a fragrância de um perfume. A diferença é que as revistas e os catálogos são físicos, enquanto os afiliados se baseiam muito em ferramentas digitais, como as plataformas especializadas para vender ou promover produtos de outras pessoas ou empresas. Como funciona um programa de afiliados? É bastante simples entender o funcionamento de um programa de afiliados! Confira os três passos básicos: Um indivíduo com facilidade para vender ou divulgar produtos — conhecido como Afiliado —, pode se tornar um afiliado a um produto ou serviço oferecido para outra pessoa, denominado Produtor. Ao se inscrever, o afiliado ganha um link exclusivo para ser divulgado; A partir de então, o Afiliado pode fazer a divulgação (do produto, serviço, curso, e-books etc.) em uma plataforma online como em seu site, nos posts do seu blog, nas suas redes sociais, em seu canal do YouTube e até em mensagens de e-mail; Com isso, sempre que uma venda for efetivada utilizando esse link específico e exclusivo, o Afiliado receberá uma comissão previamente estabelecida por quem oferece o produto ou serviço. Aqui, cabe mencionar que há programas de afiliados em que o cliente não precisa comprar para você ganhar alguma comissão, mas apenas clicar em um link específico. Ser afiliado nos EUA compensa? Vamos responder a essa pergunta mencionando que, nos programas de afiliados, tudo é realizado de forma gratuita, sem complicação e de maneira compensadora — já que esse tipo de serviço é considerado uma chance de se tornar um empreendedor. Dessa forma, dá para alcançar independência financeira sem sair de casa — algo muito almejado por brasileiros nos Estados Unidos, ainda mais se você estiver com dificuldades para encontrar um emprego por diversas razões. E se você acha que é difícil entrar nesse universo, está enganado — se fosse, ele não seria tão popular por aqui, concorda? Só para ter uma ideia, são 11.400 programas de afiliados só aqui nos EUA! Agora, confira seis benefícios de ser afiliado nos programas americanos! Atividades a distância Como criador de conteúdo, você precisará se ocupar de escrever para o seu blog e analisar as estatísticas e o desempenho dos seus artigos — e tudo isso dá para fazer online, de onde estiver. Daí, é um tipo de renda passiva, em que você só precisa divulgar para começar a ganhar, sem precisar vender fisicamente um produto e sem entrar em contato direto com o consumidor final. Flexibilidade Outro grande benefício em ser afiliado digital é a flexibilidade de horário para trabalhar. Assim, é possível trabalhar em período integral, meio período ou como freelancer. Nesse contexto, vale mencionar a diversidade de possibilidade de atuação, pois você pode divulgar seus banners em diferentes locais, como já vimos: redes sociais, blogs, canal no YouTube... Parcerias valiosas Como afiliado, é possível fazer parcerias valiosas com grandes empresas. Além disso, o marketing de afiliados está diretamente relacionado ao networking e a encontrar novas conexões. Fluxo de renda Ao aderir ao programa de afiliados aqui nos EUA, você logo perceberá a possibilidade de ter ganhos bem atrativos. O site GlassDoor aponta que é possível ganhar em média US$ 66.029 por ano, com ganhos variando de US$ 35.000 a US$ 124.000. Bem interessante, não acha? E isso sem correr riscos de perder investimentos iniciais, pois, no geral, você não paga nada para começar a ser um afiliado. Quais são os programas de afiliados dos EUA? A primeira etapa para atuar em um programa de afiliados é encontrar os produtos que fazem sentido para o seu público-alvo. Isso porque há diversos nichos que contam com seus próprios programas de afiliados. No entanto, alguns canais mais básicos reúnem itens de vários segmentos, como os que seguem! Infoprodutos americanos Click Bank: este é um excelente canal de infoprodutos americanos. Nesse marketplace, é possível encontrar vários e-books e vídeos com materiais diversificados, de aulas de culinária a dicas para levar uma vida mais equilibrada. Marketplaces com produtos de muitos segmentos Os Estados Unidos são especialistas em marketplaces com seus muitos programas de afiliados. Assim, há vários locais seguros para encontrar produtos, como Amazon, eBay, Fiverr, Target, Walmart, entre outros. Como se cadastrar nos afiliados Amazon e Walmart? Como sou seu melhor amigo nos EUA, separei aqui o passo a passo para se cadastrar no programa de alguns dos afiliados de marketplaces mais famosos por aqui. Confira! Amazon Como afiliado Amazon, você divulga de forma rápida os banners, ou seja, os links de produtos para divulgar no seu site. As taxas da "Amazon Associates" são muito competitivas, pois você pode ganhar até 15% em comissões provenientes das compras. E essa comissão mais generosa não é à toa: 53% das vendas da Amazon vêm de programas de afiliados! 1. Crie uma conta Preencha dos seus dados, incluindo o seu endereço. Clique em Next! 2. Acrescente seu site Agora, acrescente seu site e/ou aplicativo. É possível listar até 50 opções onde você pretende exibir banners, widgets, links especiais ou outros anúncios da Amazon Associates. Clique em Next! Aparecerá uma pergunta se alguma das opções é direcionada a menores de 13 anos. Você deverá marcar "Yes" ou "No" e depois clicar em "Confirm". 3. Preencha o perfil Você precisará preencher algumas informações como o conteúdo que você cria e como soube do Amazon Afiliates. 4. Começar a usar o programa Pronto. Agora você poderá começar a usar a Central de Associados, seguindo os passos indicados para inserir, links, banners etc. em seu site, blog ou aplicativo. Walmart Como afiliado Walmart, você recebe um boletim semanal com banners, links e informações sobre os produtos para divulgar em seu site. Você poderá ganhar até 4% em cada venda, ou seja, quando o cliente clica no link a partir do seu site e conclui uma compra. 1. Faça a inscrição Na primeira página, preencha suas informações de usuário, como nome e endereço, além de criar uma senha. 2. Informe o meio de divulgação Agora, preencha as informações de onde os banners serão divulgados: blogs? Redes sociais? 3. Veja as mídias Agora, basta acessar todos os formatos de mídias promocionais disponíveis para você colocar em seu site. Pronto. Comece a divulgar! Como escolher o programa de afiliados ideal? Aqui nos Estados Unidos, é muito fácil entrar nos programas de afiliados, pois com as orientações corretas, você chega em consumidores que já estão acostumados com esse tipo de aquisição de produtos físicos e digitais. Algumas dicas vão ajudar na escolha dos produtos/serviços para divulgar: observe o funcionamento da plataforma do produtor e se ela é adequada e confiável; descubra se a companhia tem qualificações e suporte adequado aos afiliados; descubra quais estratégias funcionarão para você e para o produto; atue com um nicho com o qual você já tenha afinidade e conhecimento; trabalhe com produtos em que você acredita genuinamente. Nesse post, você viu o que é, como funciona o programa de afiliados, se ser afiliado nos Estados Unidos compensa mesmo, quais os programas de afiliados mais famosos e confiáveis nos EUA, como se afiliar e receber em dólar, além das vantagens de ser afiliado. Agora, complemente sua leitura com um post que também trata do seu dinheiro: reserva de emergência: o que é e como construir uma?
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<h1>Segurança na internet: o que é e como se proteger?</h1> 1 de junho de 2023

Segurança na internet: o que é e como se proteger?

A internet é uma grande aliada para enviar dinheiro aos familiares no Brasil, fazer compras, achar aquele grupo de brasileiros nos Estados Unidos... Basicamente, tudo que é presencial dá para fazer online também! Mas, do mesmo jeito que você deveria proteger seus pertences ao andar em lugares muito movimentados, é preciso pensar na segurança na internet. Até porque, o mundo digital surge para descomplicar a sua vida, não o oposto. Só que, para isso, você deve fazer um esforcinho para navegar em segurança na internet. É como quando a gente quer economizar na conta de luz: pequenas atitudes simples, como apagar as luzes de um cômodo que não tem ninguém e tirar eletrônicos inutilizados da tomada, já fazem grande diferença. E aí, quer acompanhar algumas dicas de segurança na internet? Continue a leitura e veja as informações que eu separei para ajudar você! O site é seguro, sim ou não? Se você não tem tanta experiência com o mundo digital, talvez não imagine os riscos que ele pode oferecer. Então, de antemão, adianto quais são: roubo de dinheiro, ataque de sistemas e equipamentos, venda de dados pessoais e roubo de identidade. Isso pode ocorrer por e-mail, site, redes sociais, ao informar número de cartão de crédito, senhas e muito mais. Mas ei, calma! Juro que não quero assustar, só alertar. Os perigos existem, mas é simples prevenir e minimizar as consequências. Confira minhas dicas essenciais! Verifique o link e o domínio Por exemplo, o meu domínio é monkeymoneyapp.com. Então, se for isso que você visualizar ao pesquisar pelo endereço, mais um motivo para ficar tranquilo. But… Se reparar que ele foi escrito com monkeymOneyapp.com, ou seja, ‘’0’’ no lugar do "o" ou até "-" em vez do ponto, desconfie. Isso sinaliza que alguém malicioso tentou imitar o site, sabe? Além disso, preste atenção em como o endereço é finalizado. Finais em ‘’.net’’ e ‘’.biz’’ não costumam ter tanta credibilidade, embora isso não signifique, necessariamente, que se trata de golpe. Analise o link no WHOIS Esse nome surge da expressão em inglês ‘’who is’’ (quem é, em português), ao questionar quem é o proprietário de um site. Isso porque os portais precisam ter um número de registro, nome, endereço e outros dados essenciais. Quer entender melhor? Faça o teste com o link do meu site. Por lá, sempre terá menção à Monkey Money como domínio. Então, imagine que você desconfie de algum site. Ao checar as informações disponibilizadas por ele e jogar o link no WHOIS, se as informações forem conflitantes (como outro nome no domínio), o melhor a ser feito é não visitar o site e muito menos passar nenhum dado, principalmente financeiro. Então, evite usar o P2P ou internet banking para realizar pagamentos nesses sites. Conte com a ajuda do Google e redes sociais Se eu sou o seu melhor amigo, digamos que o Google, maior buscador da internet, pode ocupar a segunda posição. Afinal, ele reúne diversas informações, como relacionadas à segurança de um site, para que você saiba com quem está lidando. Por exemplo, pretende comprar uma roupa virtualmente? Jogue o nome da marca no Google e analise comentários nas redes sociais, site e outros canais. Se outras pessoas sofreram algum tipo de fraude ou tiveram experiências ruins com o serviço/produto, é possível que elas relatem o caso de forma pública, sabe? Por outro lado, pesquisou por alguma marca no Google e ela não apareceu nas primeiras páginas? Ih… Pode ser cilada, hein? Isso porque esse buscador hierarquiza as páginas conforme o nível de confiabilidade, qualidade e outros aspectos que trazem mais segurança aos usuários. Faça isso com a minha marca e veja que a Monkey Money App aparece nas primeiras posições, atestando a segurança. Veja Instagram, Facebook... Do mesmo jeito, se for na minha página do Instagram, vai ver: comentários dos usuários; minha equipe no stories e nas postagens; destaques sobre o APP; várias informações sobre, por exemplo, meu aplicativo de cashback, que dá dinheiro de volta. Passa bem mais confiança, não acha? De todo modo, algumas empresas menores podem não ter tanta preparação digital e, assim, ser mais difícil coletar informações no Google. Ainda assim, fique de olho! O nome da marca deve aparecer pelo menos no Google Maps (se for uma loja física), ou ter comentários e páginas em alguma rede social. Nesse sentido, outro site legal também é o BBB (Better Business Bureau). Ele funciona tipo o Reclame Aqui lá do Brasil, conhece? Basta pesquisar o nome de uma loja e ele mostra a nota dada por consumidores, bem como as reclamações e como tudo foi (ou não) resolvido. Cuidado com anúncios invasivos Você pode até visitar um site autêntico, mas ainda sim, pode ser atingido por anúncios invasivos e criminosos, sabia? Uma das principais explicações para isso é ao usar um Wi-fi público, como em shoppings, restaurantes e cafés... Apesar das vantagens de ter Wi-Fi de graça, sua conexão pode ser invadida por pessoas mal-intencionadas com mais facilidade. Calma, sem pânico! Quer saber como evitar golpes nesses casos? Ligue o alerta para a quantidade excessiva de anúncios exibidos, principalmente ao usar Wi-Fi público. Além disso, o conteúdo dos anúncios também exige atenção. Quer dizer, viu produtos com preço muito abaixo da média, o famoso "bom demais para ser verdade’’? Pornografia em sites zero relacionados a isso? Desconfie, desconecte-se da rede e feche a navegação na mesma hora! Para terminar: evite realizar operações mais sensíveis, como as bancárias, em Wi-Fi público, para não correr riscos. Se for inevitável, pense em usar um VPN (Virtual Private Network), que cria uma conexão privada para que você transmita dados em uma rede pública de forma um pouco mais segura. Ele pode baixado como aplicativo no celular, via Google Store ou Apple Store, ou ser instalado como extensão no navegador, como o Firefox (caso você utilize um notebook ou tablet, por exemplo). Muitas empresas oferecem esse serviço, existindo opções gratuitas e pagas, como o Tunnel Bear. As primeiras têm proteções mais básicas e limite de dados protegidos, enquanto as pagas são mais completas e ilimitadas. Confira a segurança da conexão Existem alguns sinais básicos de que um portal virtual oferece segurança na conexão. Um deles é a presença de um cadeado verde fechado ao lado do link de acesso. Viu que o meu site tem isso? Esse símbolo existe como um certificado de que aquela página criptografa as informações recebidas, como as senhas. Ao clicar nesse símbolo, você verá mais detalhes, como "Site seguro" e certificados de segurança. Em outras palavras, com a criptografia do site, apenas o usuário e o site em si conseguem entender o que foi compartilhado. Logo, é mais difícil invasores roubarem os seus dados pessoais. Outro indício de segurança é a existência da sigla HTTPS no começo do endereço, essencial para que informações confidenciais, como dados bancários, fiquem protegidas. Descubra os sinais de vírus na plataforma Primeiro, verifique se o portal tem uma política de privacidade, indicando preocupação do proprietário com essa questão, como na minha página. Normalmente, isso é encontrado nos sites das empresas em uma das páginas institucionais e na hora do cadastro em aplicativos. O segundo passo é buscar informações de contato, como número de telefone, e-mail e endereço físico. É o caso aqui da minha página também. Lá no final, você vai encontrar tudo direitinho: Até porque, esses dados sinalizam a possibilidade de contato, caso você precise de assistência. Mas, claro, é importante se certificar de que os dados são verdadeiros. Então, se ficar com dúvida, não hesite: mande um e-mail ou faça uma ligação. Além disso, alguns sinais de que uma plataforma tem vírus são: aparência de links incomuns em um site em fontes diferentes; digitar um URL e ser direcionado para outro sem aviso; erros de ortografia e gramática; promoção de curas milagrosas e outras ofertas não pesquisadas no seu navegador. Então, entendeu como manter a segurança na internet? Ao seguir as dicas que forneci, você consegue fazer transações financeiras para o Brasil, comprar itens e realizar qualquer outra operação virtual com mais tranquilidade em relação aos dados pessoais na internet. Afinal, o mundo digital surgiu para facilitar a vida. Só precisa ter cuidado, como tudo nessa vida. Quer se aprofundar no assunto? Acesse outro conteúdo do meu blog e descubra como funciona e quais as vantagens do cartão de crédito virtual para aproveitar as vantagens de uma internet segura!
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<h1>Finanças para crianças: como ensinar sobre dinheiro na infância</h1> 30 de maio de 2023

Finanças para crianças: como ensinar sobre dinheiro na infância

Finanças é assunto para crianças sim! Mas calma, não falo em incentivar seu filho a se tornar o Riquinho (Richie Rich, 1994), tal qual o filme. Falo sobre a importância em ter um papo de gente grande com o seu pequeno, abordando assuntos como a importância de trabalhar duro e de cortar gastos desnecessários, só que traduzido para a linguagem kids. É como se os desenhos da sua infância, tipo Pica-Pau, Dragon Ball Z e A Caverna do Dragão, falassem sobre finanças para ensinar você sobre o assunto, sabe? Esse aprendizado sobre como lidar com dinheiro é bem útil para que eles se tornem adultos mais conscientes com as escolhas financeiras, além de entenderem o valor dos dólares dos pais (e os seus próprios!). Ou seja, ensinar finanças para crianças tem vantagens demais para você deixar isso de lado. Separei as melhores dicas para serem colocadas em prática. Continue comigo e fique por dentro! O exemplo fala muito alto Você já reparou que muitas crianças têm mania de reproduzir o comportamento dos adultos? Por exemplo, ao usar saltos, joias e roupas da mãe ou do pai. Fofo acompanhar isso, né? Essa reprodução ocorre porque os adultos são as referências dos pequenos. Por isso, se quiser ensiná-los sobre finanças, servir de exemplo de bom comportamentos é a primeira etapa. Dá para fazer isso de forma simples e natural, como tirar aparelhos inutilizados da tomada e dizer o porquê, ou explicar o motivo daquela nova compra. Lembre-se de que exemplos negativos também podem ser reproduzidos pelas crianças, como chegar em casa frequentemente com sacolas de compra. Não leve a mal, eu também adoro consumir coisas legais, mas não é sensato, ou saudável, gastar como se não houvesse amanhã, certo? Assim, mesmo que você tente ensinar diferente, como ao falar para as crianças não comprarem ou gastarem sem necessidade, elas percebem a contradição. Ou seja, não subestime a inteligência dos pequenos! A tecnologia está a seu favor As crianças do seu convívio são aquelas que vivem no celular ou no computador? Sabemos que é preciso ter atenção com esse comportamento e ensiná-las a gerenciar o tempo com essas distrações. But... Aproveite que os pequenos são familiarizados com a tecnologia e use-a a seu favor para ensiná-los sobre finanças. Veja como! Desenhos animados Por exemplo, o programa Os Jovens Titãs em Ação (Teen Titans Go!) é uma animação que mostra cinco super-heróis pré-adolescentes. Uma das preocupações deles é a gestão do dinheiro, que deve trazer felicidade, e a importância de ter uma reserva de emergência. Além disso, até a importância da alimentação saudável para evitar maiores gastos com plano de saúde (health insurance) é citada no desenho. Bacana, não é? Aplicativos Mas tecnologia não é só assistir programas na TV ou no tablet não, viu? Estamos falando também de APPs muito úteis nesse contexto. É o caso do aplicativo de educação financeira Goalsetter (disponível no Google Play e na Apple Store), que ajuda os pais a entenderem quando e quanto dar de mesada para os filhos. Ele transfere o valor de forma automática e paga quantias previamente definidas. Para isso, as crianças precisam acertar perguntas em um questionário, sendo recompensadas. Claro que o app também fala a linguagem dos pequenos e conta com GIFs e memes. Inclusive, ele também tem um cartão de débito para os kids, que podem ser bloqueados caso eles não passem no teste de finanças. Dá para usar o app para recompensar o pequeno também! Tirou um A+ na escola? Ajudou nas atividades domésticas sem reclamar? Recebeu um elogio do teacher na escola? Essas são situações bacanas para colocar um incentivo financeiro por lá. Canais no YouTube Outras opções são canais no YouTube voltados aos mais novos. Existem vários para diferentes faixas etárias que se propõem a explicar finanças de forma descomplicada, com exemplos do cotidiano americano mesmo. Aqui, a kid vai aprender a gerenciar e a guardar dinheiro em inglês. Só vantagens! Para crianças bem pequenas, é uma boa começar com vídeos mais simples e gerais, como em Learn about Money for Kids, que explica o que é dinheiro e as moedas americanas. Para as maiores, indico o CrashCourse ou o EasyPeasy Finance, que já abordam temas como mercado de ações e imobiliário, investimentos e cartão de crédito. No caso de crianças mais velhas, pré-adolescentes e adolescentes, de 7 a 14 anos, os vídeos do TED-Ed são uma boa pedida. Brincando e aprendendo Se os pequenos já passam tempo demais conectados à televisão, computador ou celular, existem outras maneiras de ensinar finanças a eles. Uma delas é com clássicos jogos de tabuleiro, como o Monopoly. Esse game é importante por ensinar como contar dinheiro, melhorar o planejamento de gastos essenciais e economizar. Essas estratégias ficam na mente das crianças e, depois, elas conseguem aplicar no dia a dia, como ao tomar melhores decisões do que fazer com o dinheiro acumulado da mesada. Parece bobo, mas tudo isso ajuda a moldar adultos mais conscientes com o dinheiro. Outra opção é imprimir dinheiro de mentira para brincar de fazer as compras. Para isso, você pode até usar elementos da sua despensa ou armário, como roupas e alimentos. Quer uma sugestão? Inclua fazer lista de compras, pedir descontos, aproveitar promoções e gerenciar o dinheiro entre as atividades da brincadeira. Outra ideia bacana é ensinar a criança a anotar todos os gastos que fez com o dinheiro da mesada. Aqui, é hora de mostrar a ela que comprar sempre aquele doce de alguns cents no mercado, no final do mês, custou para o orçamento mais do que o imaginado. Essa pode ser uma oportunidade de evidenciar o preço de alimentos saudáveis, como frutas, verduras e legumes, com relação aos industrializados, como biscoitos e pizza congelada Assim, tal qual os Jovens Titãs em Ação, é possível passar a mensagem de como se alimentar bem é importante para economizar também. Dinheiro e valor são coisas diferentes Você sabe o que difere esses dois conceitos? O primeiro é o quanto será pago para adquirir um bem ou serviço, o que envolve custos com produção, demanda, margem de lucro e outros aspectos, ou seja, o preço em si. O segundo conceito refere-se ao que cada pessoa enxerga como valor, o que para alguns pode ser pouco e, para outros, altíssimo. A ideia de valor interfere diretamente no preço que essa pessoa está disposta a pagar pelo produto. Por exemplo, no filme Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic, 2009), um personagem paga a mais por um cachorro-quente por entender que o valor dele era superior. De modo similar, o personagem Julius, de Todo Mundo Odeia o Chris, mesmo sendo conhecido por ser bem econômico, gastou uma boa grana na compra da aliança de noivado da Rochelle. Afinal, o valor sentimental percebido no item era maior. Em outras palavras, o valor do que será adquirido depende dos interesses e, claro, do money de cada pessoa. Então, para ensinar as crianças sobre isso, defina a sua estratégia para demonstrar o valor do dinheiro aos pequenos. A ideia é sempre adaptar à realidade da sua família. Nesse contexto, considere, por exemplo, ensiná-lo que vale mais a pena investir em algo de boa qualidade, que vai durar, mesmo que seja de preço superior, do que em um produto ou serviço só por um preço mais em conta — o barato pode sair muito caro! Time is money (tempo é dinheiro) Outra estratégia é ensiná-lo a pensar na quantidade de horas que é preciso trabalhar para adquirir um brinquedo ou outro produto do interesse. Pode pegar como exemplo o salário/hora do seu emprego. Com o tempo, isso vai virar automático, e vai ajudar a criança a pensar antes de sair gastando os dólares da mesada. E aí, entendeu a importância de finanças para crianças e anotou ideias para começar a trabalhar o assunto com elas? Como visto, o seu bom exemplo no dia a dia é fundamental nessa jornada, assim como brincadeiras, tecnologias e outros ensinamentos com situações do cotidiano. Aproveite a visita no blog e confira meu artigo sobre planejamento financeiro familiar. Assim, você descobre dicas de ouro para ter uma relação mais saudável com o dinheiro e pode pensar em como adaptá-las à linguagem dos pequenos!
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<h1>Onde guardar dinheiro nos EUA? Conheça as principais opções</h1> 26 de maio de 2023

Onde guardar dinheiro nos EUA? Conheça as principais opções

Está fazendo uma grana legal aqui nos EUA e não sabe onde guardar o dinheiro para render mais? Nada de colocar debaixo do colchão ou empilhar tudo naquelas maletas pretas que a gente vê em filmes! Uma das primeiras alternativas é a clássica poupança, um exemplo de investimento bacana para multiplicar suas economias. Sim, estou falando daquela mesma poupança que é tão famosa no Brasil. No entanto, há algumas diferenças em relação ao funcionamento desta aplicação financeira nos EUA. Sem falar que tem várias outras formas de fazer seus dólares renderem! Neste post, vou mostrar dicas para quem não sabe onde guardar dinheiro e outras opções para quem quer investir — desde as mais conservadoras até as mais ousadas. Fique aqui com seu melhor amigo nos EUA e confira! Existe poupança nos EUA? Sim, existe. Inclusive, como o dólar é uma das moedas mais potentes no mundo, o mercado americano é bem mais estável. Nesse sentido, o dinheiro mantido na poupança tende a se valorizar mais! O funcionamento é bem parecido com o que ocorre no Brasil: você faz a aplicação e passa a ter rendimentos — só que em dólar, of course. Não é à toa que muitos brasileiros buscam o caminho inverso: investir em dólar morando no Brasil, para aproveitar as vantagens de uma moeda bem mais valorizada. Diferentemente do que rola no Brasil, em que segue-se a Selic (taxa básica de juros), a poupança dos Estados Unidos é calculada por juros compostos, e a taxa não costuma passar de 1% anual. Além disso, os custos de manutenção variam de acordo com cada conta. Então, você encontra as poupanças mais básicas e também serviços premium, que cobram um preço mensal pela manutenção. De qualquer forma, não será difícil encontrar bancos que oferecem contas gratuitas, desde que você mantenha um saldo mínimo lá. O saldo mínimo varia de acordo com cada banco, mas um valor entre 30 e 100 dólares é razoável para começar a pensar na sua conta poupança. Poupança é melhor que porquinho? Sabe aquele porquinho que você mantém escondido e sonha em quebrar um dia, já imaginando a infinidade de moedas e de notas graúdas que vão voar dali? Pois então: a visão desse acontecimento é tentadora, mas é importante entender que a poupança é melhor que qualquer porquinho recheado. A conta poupança, ou savings account para os íntimos da cultura americana, tem uma vantagem clara: o dinheiro rende só de ficar parado na conta. Desse modo, é uma alternativa ótima para quem deseja proteger o patrimônio e ainda gerar lucro em uma moeda valorizada. "Ok, então como começar essa tal poupança agora mesmo?", estou ouvindo você perguntar. É importante entender que existem dois tipos de banco atualmente nos Estados Unidos: as instituições tradicionais e os bancos digitais. Assim, para abrir a sua conta poupança em cada um deles, as exigências são diferentes. Vamos conhecer cada um dos modelos a seguir. Banco tradicional Se deseja abrir conta nos bancos tradicionais dos Estados Unidos (eu ouvi Wells Fargo e Bank of America?), você precisa comparecer a uma agência, mesmo que inicie o processo online. Para isso, você precisará também de um comprovante de residência americano e outros documentos, que geralmente são: passaporte ou cartão de residente nos Estados Unidos; endereço nos Estados Unidos (hotéis não valem!); o ITIN (Individual Taxpayer Identification Number) ou SSN (Social Security Number). Além disso, cada instituição vai cobrar um valor mínimo para o depósito inicial, que varia entre 25 e 300 dólares. Lembrando sempre que, os documentos requeridos podem variar de acordo com a instituição. A lista é só para dar uma ideia! Sempre confira no site ou indo pessoalmente a uma agência do banco de interesse. Bancos digitais Sim, aqui nos Estados Unidos também temos nossos bancos digitais, as famosas fintechs. Por esse serviço, você consegue abrir uma conta totalmente online, desde que tenha os documentos exigidos que, geralmente, são os mesmos dos bancos tradicionais. Guardar dinheiro embaixo do colchão? Não, invista! Sim, além de o dinheiro guardado no colchão não render absolutamente nada e perder o poder de compra com o tempo, pode ser que você descubra que as suas notas esfarelaram sob o seu peso. Por isso, além da já citada poupança, confira outras opções de investimentos para brasileiros nos EUA! Investimentos em renda fixa Os investimentos de renda fixa são ideais para quem não quer embarcar em apostas arriscadas demais. Eles podem ser definidos como toda aplicação que tem regras de rendimento definidas antes. Assim, na hora de aplicar, o investidor já conhece o prazo e a taxa de rendimento ou o índice que será utilizado para que o dinheiro se valorize. Um exemplo: você investe mil dólares e já fica sabendo que ele renderá cerca de 2% ao ano, ou seja, 20 dólares a cada 12 meses. Assim, é ótimo para quem não quer ser surpreendido. Nos Estados Unidos, a maioria desses títulos é prefixada, o que faz com que o banco ou a instituição financeira já informe uma taxa fixa na hora da aplicação. Isso é diferente do Brasil, que também tem aplicações atreladas à inflação. Compra de títulos emitidos por empresas Falando em renda fixa, nos Estados Unidos, somente cidadãos que tenham o CPF emitido nos Estados, ou seja, o SSN, podem comprar títulos do governo no Tesouro Direto do país. Os brasileiros sem esse documento têm uma alternativa, que é adquirir os títulos emitidos por companhias para que elas financiem suas dívidas, chamados de bonds — algo bem parecido com as ações de crédito privado no Brasil. Isso é feito por meio de plataformas de investimento nos EUA, como a Avenue. Esse é um investimento que demanda mais grana, já que o mínimo é de 10 mil dólares para títulos de companhias dos Estados Unidos e 50 mil para ações de empresas brasileiras que emitiram a sua dívida em território americano. Abertura de uma franquia Juntou algumas economias e quer que elas se transformem em uma pilha maior de dinheiro? Bom, uma opção é abrir uma loja franqueada, um investimento bastante comum entre brasileiros que já vivem nos Estados Unidos. Nesse negócio, você abre uma franquia de uma loja já conhecida no país, explorando uma área que não tenha a sua própria. Como você ainda receberá uma ajuda e o suporte da matriz, a carga de investimento necessário é reduzida. Pela fatia de mercado já estabelecida da marca, você tem uma boa chance de que o que você invista retorne rapidamente — e gere lucros por um tempo. Compra de ações de empresas norte-americanas Você já sonhou em ser dono de uma das empresas americanas que impressionam todo mundo? Comprando papéis da Amazon, por exemplo, você realiza esse sonho, ao menos em parte. Todo dia, as bolsas de valores dos EUA negociam ações de grandes companhias, como o Google, a Microsoft, e óbvio, a Amazon. Esse investimento é interessante porque você aplica o seu dinheiro em empresas consolidadas internacionalmente. Por isso, os rendimentos de cada ação tendem a ser altos no longo prazo, garantindo segurança. Ainda tem o fato de que a economia dos EUA é mais estável. Investimento em imóveis nos EUA A Florida costuma ser um dos estados que mais fazem brilhar os olhos dos brasileiros que moram ou querem morar nos EUA, conforme mostram dados imigratórios. Mas a verdade é que o país tem outras diversas regiões imobiliárias em alta. Você pode morar no imóvel ou alugá-lo para turistas e viver daquela renda. O preço médio de uma casa nos EUA, de acordo com números recentes, é de aproximadamente 454,900 mil dólares. Claro que isso também significa que existem lares mais acessíveis, assim como existem aquelas mansões loucas de Los Angeles, que batem nos 100 milhões de dólares. Por isso, para quem já tem uma reserva financeira de respeito, uma dica é investir no mercado imobiliário do país. Pensa comigo: praticamente todo mundo quer morar ou viajar para os EUA! Por isso, alugar por temporada ou aguardar que o móvel se valorize para vendê-lo é um investimento com retorno garantido. Dólar ou real? Eis a questão De brasileiro para brasileiro: a verdade é que o dólar é uma moeda bem mais forte e estável. Isso significa que o dinheiro guardado em dólar tem menos chances de perder poder de compra, mesmo com a inflação. Além disso, as instituições financeiras americanas têm menos riscos de darem um calote. É por isso que a moeda americana é procurada por investidores em todo o mundo, dos mais modestos até os mais ricaços. Assim, ter dólares representa a possibilidade de conseguir rendimentos mais satisfatórios, em comparação com moedas como o real. Então, ao abrir uma conta por aqui, seja num banco digital americano, seja num banco físico, terá acesso aos seguintes benefícios: proteção do seu patrimônio construído nos EUA; lucros em uma moeda valorizada, uma das mais estáveis no mundo; segurança no seu investimento, garantido pelas instituições financeiras do mundo. Mesmo que a maior parte do seu dinheiro esteja em outra moeda, como o real, ter dólares protege você das variações cambiais. Como a moeda americana é mais estável, parte da sua renda estará mais segura, mesmo em cenários de crise. Justamente por isso, muitos investidores (até os mais experientes) recorrem ao dólar como uma maneira de proteger suas reservas de emergência. Maior facilidade nas transações Outro benefício de ter reservas em dólares e fazer investimentos nessa moeda, é a facilidade que você tem para realizar compras e outras transações sem precisar converter o dinheiro. Desse modo, não fica exposto às variações do câmbio — se você quiser procurar nos jornais, o termo é exchange rate variation. Esse é um diferencial importantíssimo para pessoas que realizam transações regulares em moeda estrangeira, como brasileiros que enviam dinheiro para familiares e amigos no Brasil. Afinal, manter ao menos parte da própria renda em dólar é uma opção cautelosa, que evita que as oscilações do mercado causem prejuízo para as suas suadas economias. Se você pega tudo o que tem e converte em real, por exemplo, uma mera nomeação de ministro ou algum discurso desastrado de alguém do governo jogará o valor lá para baixo. O dólar é bem mais resistente a essas movimentações políticas. Agora que entendeu onde guardar dinheiro, pode optar entre a poupança e os investimentos nos títulos das empresas ou de renda fixa, até mesmo em abrir uma franquia, por que não? O importante é criar meios de multiplicar os seus ganhos, entender como empreender nos Estados Unidos e desfrutar ainda mais do sonho americano! Para que o seu planejamento financeiro fique ainda melhor, saiba como abrir uma conta nos Estados Unidos!
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