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Categoria: Finanças pessoais

<h1>Pix internacional: entenda o que é e como funciona</h1> 12 de setembro de 2023

Pix internacional: entenda o que é e como funciona

A tecnologia vem ajudando muito quem mora no exterior a manter contato e ajudar financeiramente as pessoas que importam em suas vidas. Nesse sentido, sabia que o Pix internacional é mais uma promessa de sistema que pode facilitar a sua vida? Neste post, eu quero contar a você tudo sobre essa nova possibilidade de transferências eletrônicas entre países. Entenda o que é, como vai funcionar e quais vão ser as vantagens para o seu futuro e sua independência financeira. Vem comigo! O que é PIX e qual a sua importância? O Pix é um método de transferência digital que mudou a vida dos brasileiros. Em apenas alguns anos, tornou-se rotina, transformando-se no segundo sistema de transação instantânea mais utilizado no mundo, perdendo apenas para a Índia. E dá para entender todo esse sucesso. O Pix é simples, versátil e seguro, dando praticidade para as pessoas em diversos momentos corriqueiros da vida: quando pagamos uma compra, quando recebemos um pagamento, quando queremos ajudar amigos e parentes. É natural, então, que quem mora fora do Brasil também queira aproveitar dos mesmos benefícios. É possível fazer Pix internacional? Infelizmente, ainda não é possível fazer Pix internacional, mas atenção ao ainda! Afinal, existe uma pressão global de demanda por esse tipo de serviço, ou seja, um serviço que simplifique tanto a transferência quanto conversão entre moedas para aproximar ainda mais pessoas que estão fisicamente distantes. Assim, pensando no contexto brasileiro, a aguardada implementação do Pix Internacional está prevista para acontecer entre 2024 e 2025, segundo Breno Lobo, consultor do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central (BC). Lembrando que o Pix é um serviço criado no Brasil e, por enquanto, válido apenas para dentro do país. Embora essa inovação institucional ainda esteja a alguns anos de distância, já notamos iniciativas individuais de lojistas de diferentes países, incluindo Argentina, Paraguai e Uruguai, que estão adotando o Pix. É preciso ter em mente que o processo de internacionalização do Pix não é simples e demandará um alto nível de complexidade em termos de integração de sistemas, justificando esse prazo para sua implementação. Além disso, vale lembrar que a adoção deste sistema será gradual e variará de acordo com o progresso individual de cada país em seus respectivos sistemas de pagamentos instantâneos — como é o caso aqui dos EUA, com o FedNow.® O que é o FedNow? Já comentei sobre o FedNow aqui no blog. É uma plataforma para inovação, que vai possibilitar transferência entre contas, solicitação de pagamento, pagamento de contas, entre outros. O objetivo é alcançar todas as 10.000 instituições financeiras dos EUA e permitir que empresas e indivíduos enviem e recebam pagamentos instantâneos. Por conta dessas semelhanças é que chamamos de Pix dos EUA. O Federal Reserve anunciou que 57 organizações pioneiras, incluindo instituições financeiras e prestadores de serviços, estão prontas para a implantação do FedNow para o final de julho de 2023. Essas organizações concluíram os testes formais e a certificação, com muitas delas programadas para estar ativas quando o serviço for lançado, preparadas para enviar e receber transações. Bom demais, né? Como vai funcionar o Pix internacional? Se você já gostou da ideia de fazer Pix entre países, vai ter que ter um pouco de paciência, mas nem tanto! Como mostrei, temos essa previsão para 2024-2025 do lado brasileiro e, aqui nos EUA, o FedNow vai permitir transferências instantâneas entre contas norte-americanas, o que já é meio caminho andado. Mas existem outras iniciativas para fazer a lógica do Pix internacional ser realidade. E a que pé estamos? No Brasil, o Governo já está negociando a expansão do Pix para outros países, começando pela América Latina. A ideia é integrar oficialmente em breve o sistema a países como Colômbia, Equador, Chile e Uruguai. Daí, não dependeria mais das iniciativas de lojistas que mencionei, mas algo oficial disponível para todos. Pensando em Brasil, essa é uma solução de dentro para fora, mas que, nesse modelo, demoraria a chegar em países mais distantes, como o próprio Estados Unidos. Para pensarmos em Pix Internacional Brasil-EUA, a possibilidade maior é de uma solução de fora para dentro, algo que já está sendo testado. Conheça o Nexus A proposta mais sólida atual vem do Bank for International Settlements, ou BIS, considerado um Banco Central para os bancos centrais de países ao redor do mundo. Seu projeto Nexus visa conectar dezenas de países em um sistema único de transferências digitais. Funcionaria assim: ao ter o Nexus incluído em seu app bancário ou de controle financeiro, você poderia transferir dinheiro imediatamente para qualquer outra conta que utilize o sistema. Assim como o Pix, a promessa é de um sistema instantâneo e grátis. Porém, como se trata de uma transação internacional, encargos provavelmente estarão atrelados, como IOF no Brasil. Mesmo assim, seria um sistema mais prático, rápido e barato que as soluções atuais. Quais as vantagens do Pix internacional? O Pix internacional ainda deve demorar uns anos para se tornar uma realidade. Porém, já dá para projetar os benefícios que o método de transferência trará para quem aderir. Basta analisar as vantagens do modelo no Brasil e expandir para o mundo inteiro. Veja quais são: envio rápido de dinheiro para dentro e fora do Brasil; possibilidade de gerenciamento financeiro internacional menos dependente de instituições bancárias; maior controle sobre valores de câmbio, já que a conversão seria feita no momento da transação; relação mais próxima com familiares distantes, ajudando no dia a dia das pessoas que você ama; maior controle do que você ganha e gasta, com taxas simplificadas e dinheiro na mão de imediato; mais opções de pagamento dentro e fora do país que você reside; gerenciamento fácil de contas em moedas diferentes; acesso a mais soluções financeiras modernas, como empréstimos de pequenos valores, investimentos e cashback. Assim como todas as tecnologias que ganharam espaço em nossas rotinas nos últimos anos, os serviços financeiros digitalizados também se tornarão ferramentas que aproximam pessoas. É mais um meio utilizado para suporte e interação em qualquer lugar do mundo. Nesse sentido, podemos dizer que o Pix internacional é mais um passo para diminuir distâncias e fortalecer nossa rede de proteção entre família e amigos. É a tecnologia permitindo que sigamos nossos sonhos sem sacrificar relações pela distância. E você, mora nos Estados Unidos e quer agora mesmo uma solução tão prática e rápida quanto o Pix do Brasil? Além do FedNow, que vai ser lançado em breve, veja no meu artigo quais são as atuais formas de pagamento instantâneo no país!
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<h1>Saque ATM: entenda o que é e como funciona</h1> 29 de agosto de 2023

Saque ATM: entenda o que é e como funciona

Vivendo nos Estados Unidos, certeza que você já precisou de dinheiro em espécie — o tão falado cash — e recorreu a um caixa eletrônico para um saque ATM de última hora. Mas você sabe o que significa exatamente um saque ATM? Se ainda tem dúvidas, fique tranquilo! Ao longo deste artigo, eu desvendo os diferentes tipos de saques ATM disponíveis, limites de saque, taxas que podem ser aplicadas e os diversos locais onde você pode encontrar caixas eletrônicos prontos para te socorrer. Siga em frente, continue a leitura e descubra tudo o que você precisa saber sobre saques ATM! O que é saque ATM nos EUA? ATM é a sigla para "Automated Teller Machine" ("Máquina de Caixa Automático"), ou seja, o famoso caixa eletrônico. O saque ATM nada mais é que a retirada de dinheiro em espécie de uma conta bancária usando um caixa eletrônico. Eles são uma opção conveniente para quem precisa de dinheiro em espécie e não tem acesso a um banco físico em determinado momento. E segundo pesquisa divulgada em fevereiro de 2023, quase 40% das pessoas nos EUA usam um caixa eletrônico de 8 a 10 vezes por mês. Este relatório, divulgado pelo National Cash Systems, revelou que em média, um caixa eletrônico é utilizado cerca de 300 vezes ao mês. Além disso, as estatísticas mostram que cerca de 10 bilhões de transações são processadas via caixas eletrônicos nos EUA a cada ano. Muita coisa, né? Então, dá para perceber que ATMs estão amplamente disponíveis nos Estados Unidos. E você deve vê-los sempre em bancos, postos de gasolina, shoppings, supermercados e outros locais públicos. Como realizar um saque ATM? Para fazer um saque em um ATM nos Estados Unidos, você precisa ter um cartão bancário válido que esteja vinculado a uma conta com fundos (dinheiro) disponíveis para retirada. O procedimento para realizar o saque pode variar um pouco dependendo da marca e do modelo do caixa, mas geralmente o processo é bastante semelhante em todos eles. Segue abaixo um passo a passo geral: Inserir Cartão (Insert Card): Insira seu cartão de débito ou crédito na fenda destinada a ele. Geralmente, o caixa eletrônico indica a posição correta do cartão. Alguns caixas eletrônicos 'engolem' o cartão durante a transação, enquanto outros apenas 'leem' o cartão e devolvem imediatamente. Digite o PIN (Enter PIN): Na tela do caixa eletrônico, você será solicitado a inserir o seu número de identificação pessoal (PIN). Faça isso usando o teclado do caixa eletrônico. Selecionar Transação (Select Transaction): Após digitar seu PIN, você será levado a uma tela com várias opções de transação. Aqui, você deve selecionar a opção 'Saque' ou 'Withdrawal'. Escolha da Conta (Choose Account): Se você tem mais de uma conta vinculada ao seu cartão, como uma checking account (conta corrente) e uma savings account (conta poupança), o caixa eletrônico pedirá que você escolha de qual conta deseja sacar o dinheiro. Entrada do Valor (Enter Amount): O próximo passo é inserir o valor que você deseja sacar. Alguns caixas eletrônicos têm valores predefinidos para escolher, enquanto outros permitem inserir um valor específico. Confirmação (Confirm): Antes de processar o saque, o caixa eletrônico mostrará um resumo da transação para que você confirme se está tudo correto. Se estiver, você pode prosseguir. Retirada do Dinheiro (Take Your Cash): Agora, o caixa eletrônico vai liberar o dinheiro que você solicitou. Recibo (Receipt): Depois de pegar o dinheiro, o caixa eletrônico geralmente perguntará se você deseja um recibo da transação. Você pode escolher se quer ou não o recibo. Finalização (Finish): Se você não precisar fazer mais nenhuma transação, pode finalizar o processo no caixa eletrônico. Caso o caixa eletrônico tenha engolido o seu cartão, ele será devolvido nesta etapa. Qual é o limite de saque ATM nos EUA? Em geral, os bancos estabelecem limites diários para saques (daily withdrawal limit) em caixas eletrônicos como uma medida de segurança. Esse limite pode variar a depender do banco, localidade, do seu tipo de conta e outras informações. Porém, esse valor pode ir de $300 até $3000, em média. Quais são as taxas nos saques ATM? No geral, os bancos não cobram taxas por saques, transferências, depósitos e retirada de extrato bancário realizados em ATM do próprio banco. Eles cobram essas taxas quando os clientes sacam a partir de outros bancos. Essas taxas são chamadas de "Non-(nome do seu banco) ATM fee for a withdrawal, transfer or balance inquiry" (algo como "Taxa de caixa eletrônico fora da rede para um saque, transferência ou consulta de saldo", em tradução livre). As taxas podem variar de alguns centavos até alguns dólares, dependendo da política do banco. Ponto importante: nem sempre é possível fazer isso em todos os caixas eletrônicos, ok? Em alguns bancos, não é possível usar o cartão de débito para saque em outros ATM. Além disso, algumas instituições financeiras também podem cobrar taxas adicionais por saques em ATMs internacionais. É o caso de você ir ao Brasil e usar seu cartão americano para sacar lá, sabe? Nesse caso, entra uma taxa de "Foreign transaction fees" (Taxa de transações estrangeiras), que corresponde de 1% a 3% do valor sacado. Por tudo isso, antes de começar a realizar esse tipo de serviço, convém contactar seu banco ou verificar em seu site sobre as informações atualizadas relacionadas às taxas para saque ATM, combinado? Quais são os tipos de saque ATM? Você já descobriu o que é saque ATM e como ele funciona. Agora, vou explicar que existem vários tipos diferentes de saques ATM, dependendo das opções oferecidas pelo banco ou pela instituição financeira. Confira! 1. Saque em dinheiro (Cash Withdrawal) É o tipo mais comum de saque ATM — o primeiro que vem à mente, right? Por meio dele, só seguir meu passo a passo que você pode retirar dinheiro diretamente da sua conta bancária. 2. Saque com cheque (Check Withdrawal) Algumas ATMs permitem que você deposite um cheque e retire o valor correspondente em dinheiro. Falei sobre isso no meu artigo de como preencher cheque americano. Não deixe de conferir em detalhes! 3. Saque em moeda estrangeira Especialmente em áreas turísticas ou aeroportos, é possível sacar moeda estrangeira utilizando seu cartão de débito ou crédito. Seria o caso de sacar euro aqui nos EUA mesmo antes da sua viagem à Europa. 4. Saque rápido Algumas ATMs têm a opção de "saque rápido" ou "saque rápido sem recibo", que permite retirar uma quantia predefinida de dinheiro sem a necessidade de inserir um valor específico. É uma boa em momentos de pressa. 5. Saque sem cartão Alguns bancos oferecem a opção de realizar saques sem a necessidade de um cartão físico, nos chamados 'cardless ATM'. Ou seja, caixa eletrônico sem cartão. Nesses casos, o cliente pode usar o aplicativo móvel do banco mesmo (Mobile Banking) e/ou um código gerado pelo banco para retirar dinheiro no ATM, como QR Code. É bem prático, pois não precisa de carteira; basta ter o celular em mãos. É importante ressaltar que nem todos os ATMs oferecem todos esses tipos de saques, combinado? Onde fazer saques ATM nos EUA? Os saques em caixas eletrônicos nos Estados Unidos podem ser realizados em uma grande variedade de locais, conforme mostro a seguir! Bancos A maioria dos bancos tem seus próprios ATMs, que geralmente estão localizados em suas filiais. Esses ATMs são normalmente gratuitos para os clientes do banco, mas, como vimos, podem cobrar taxas para clientes de outros bancos. Lojas de conveniência Muitas lojas de conveniência, como 7-Eleven, Circle K e Wawa, têm caixas eletrônicos em suas instalações. Esses ATMs podem cobrar taxas adicionais além das taxas do seu banco. Shoppings Grandes shoppings e centros comerciais geralmente têm caixas eletrônicos disponíveis para os visitantes. Eles podem estar localizados perto das áreas de descanso, praças de alimentação e estacionamentos. Procure no site do shopping a opção 'ATM' para ver onde fica. Aeroportos Os aeroportos são locais comuns para encontrar ATMs, especialmente nas áreas de embarque e desembarque, bem como nas áreas de trânsito dentro do aeroporto. Tenha em mente que esses ATMs geralmente têm taxas mais altas. Estações de trem e ônibus Muitas estações de transporte público, como estações de trem e ônibus intermunicipais, têm caixas eletrônicos disponíveis para os viajantes. Eles podem estar localizados nas áreas de espera ou nos saguões de entrada/saída. Universidades Instituições de ensino superior, como universidades e faculdades, muitas vezes têm caixas eletrônicos espalhados pelos campi. Eles podem ser encontrados em edifícios acadêmicos, dormitórios estudantis ou áreas comuns. Agora que você já sabe tudo sobre saques ATM nos EUA, pode se sentir mais tranquilo caso precise de dinheiro vivo em mãos. De uma coisa você pode ter certeza: ATMs são fáceis de encontrar e usar. Apenas lembre-se de checar as taxas e limites para evitar surpresas. E aí, pronto para usar o caixa eletrônico como um americano? Boa sorte e até a próxima! Gostou do conteúdo? Recomendo que você leia um post complementar: como abrir conta nos estados unidos? As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como preencher cheque americano? Confira o passo a passo</h1> 7 de agosto de 2023

Como preencher cheque americano? Confira o passo a passo

Acha que falar sobre cheque é algo antigo, já que estamos na era dos pagamentos 100% digitais? Pois saiba que está enganado! Não sei se já notou, mas os cheques são bem comuns aqui nos EUA, sobretudo no pagamento de valores altos e prestação de serviços. É o caso, por exemplo, de serviços de limpeza (house clean). Então, ao contrário do que podemos imaginar, muita gente aqui usa cheque, viu? Para ter ideia, 55% dos americanos usaram pelo menos um cheque em 2022! E muito provavelmente você vai precisar também. Então, continue lendo porque vou te contar como preencher cheque americano de forma correta! Let's go? Bora lá? O que é cheque americano? Em qualquer lugar do mundo — e aqui nos EUA não seria diferente —, cheque é uma ordem escrita e assinada por um titular de conta bancária, instruindo o banco a pagar uma determinada quantia para o destinatário. Em português, podemos chamar também de ordem de pagamento à vista. O cheque americano contém campos para serem preenchidos com informações como data, nome do beneficiário, quantia em dólares e assinatura do titular da conta bancária. Mas isso tudo vou te explicar a seguir, ok? Como funciona o cheque nos EUA? Se você não sabe muito bem como um cheque funciona e se sente perdido, só acompanhar os próximos tópicos! Depósito do cheque Quando o beneficiário recebe o cheque, ele pode trocá-lo indo ao banco emissor ou ao seu próprio banco. Ficou em dúvida de quais termos usar no banco para conseguir sacar o seu dinheiro? Recomendo ler meu artigo sobre vocabulário financeiro em inglês para ter tudo na ponta da língua! Também dá para descontar (cash the check) em algum outro estabelecimento com licença para trocar cheques. Esses lugares se chamam "check cashing services" (serviços de troca de cheques) e são licenciados para esse procedimento. Você geralmente pode encontrá-los em alguns supermercados ou lojas de conveniência. São boas opções para pessoas que não possuem uma conta bancária ou que precisam de acesso imediato ao dinheiro. Inclusive, já deixo um spoiler de coisa boa: a minha lojinha física aqui na Philadelphia possui essa licença e realiza o serviço de troca de cheque. Se curtiu essa possibilidade, fique ligado que logo mais vou dar detalhes para você. Tempo para conclusão do procedimento O processo de troca de cheque é relativamente rápido. Se você optar por cash the check, como comentei, recebe o dinheiro em mãos na hora, claro que há a taxa de serviço que normalmente são cobradas. Se decidir pelo depósito em conta, pode levar alguns dias (2-5, pode depender do valor) úteis para o dinheiro ficar disponível. Conta com fundos É importante que o titular da conta bancária tenha fundos (ou seja, dinheiro) na conta para cobrir o valor do cheque. Caso contrário, ele será devolvido, e o beneficiário não receberá o pagamento. Nesse caso, a pessoa que te enviou o cheque pode ser responsabilizada por uma taxa de devolução e enfrentar consequências legais, o famoso "cheque sem fundo" (bad check). Como preencher cheque americano? Para preencher um cheque americano, siga as instruções abaixo e não erre mais! Campo date Escreva a data no espaço "Date" no canto superior direito do cheque, usando o formato americano, ou seja, mês/dia/ano (exemplo: 5/7/2023 para o dia 7 de maio de 2023). Campo pay to the order of No espaço "Pay to the order of", escreva o nome da pessoa ou empresa que você deseja pagar. Certifique-se de escrever o nome corretamente, em letra tangível (nada de cursivas, eim?) e sem abreviações. Importante: também dá para colocar "cash" nesse campo. Ao fazer isso, o cheque se torna um cheque ao portador. Isso significa que qualquer pessoa que estiver de posse dele pode trocá-lo por dinheiro ou depositá-lo em uma conta bancária. Porém, se estiver em "cash", alguns estabelecimentos de check cashing não irão aceitar o cheque. Além disso, bancos e outros serviços de troca normalmente exigirão uma identificação com foto da pessoa que está descontando, mesmo que esteja feito para "cash". Campo dollar amount Esse aqui é bem simples, no espaço "Dollar amount", escreva o valor numérico do cheque. Por exemplo: $500,50. Campo valor por extenso No espaço abaixo do valor numérico, escreva o valor do cheque por extenso, ainda seguindo a regra da letra tangível, sem formato cursivo. Comece escrevendo o valor em dólares, seguido pela palavra "and" (e) e o valor dos centavos em fração. Por exemplo, se o cheque for de $500,50, escreva "Five Hundred and 50/100". Se ficar com dúvida de como escrever o número por extenso, deixo aqui uma outra dica do seu melhor amigo nos EUA: acesse este site aqui, Numbers to Words, insira o valor do cheque em 'convert this number' e clique em 'Calculate'. Aí, é só escrever o que aparecer por lá. Ao terminar de escrever o valor por extenso, é recomendado fazer uma linha até terminar o espaço disponível, impedindo qualquer tipo de acréscimo por terceiros. Campo Memo No espaço "Memo", escreva uma breve descrição do motivo do cheque, como "Pagamento de aluguel" (rent payment) ou "Reembolso de despesas" (expenses refund). Espaço signature Assine o cheque no espaço "Signature" no canto inferior direito do cheque. Certifique-se de assinar com o mesmo nome que aparece no cheque. Monitore seus cheques Após preenchimento, é recomendável registrar as transações no registro de cheques (a parte destacável), ou em algum outro método de acompanhamento de despesas. Neste campo, você pode escrever o número do cheque, seu valor, o nome do beneficiário e a data, visando fazer o orçamento das suas finanças pessoais e a controlar os pagamentos realizados. O internet banking também pode ajudar na monitorização, pois o registro de tudo fica online por lá. Assim, tanto no computador quanto no aplicativo, dá para ver uma versão digital do cheque depositado (como se fosse escaneado, sabe?), com os dados preenchidos direitinho. Como descontar cheque nos Estados Unidos? Descontar um cheque é um processo relativamente simples. A seguir estão os principais passos! Endosse o cheque Isso significa que você precisa assinar o verso do cheque, na seção designada para tal. Alguns cheques podem ter uma linha que diz "Endorse here" (Endosse aqui). No geral, há outra linha que diz 'Não escreva, carimbe ou assine abaixo desta linha' (Do not write, stamp, or sign below this line). A área de endosso normalmente se estende por toda a largura do cheque. Verifique se o cheque é válido Veja se o cheque está datado corretamente e se contém as informações corretas do emissor, como nome e endereço. Veja também se o cheque não foi cancelado ou suspenso. Para fazer isso, ligue ou visite o banco que emitiu o cheque para perguntar sobre o status dele. Ao fazer isso, é importante tê-lo em mãos para fornecer os detalhes necessários, como número do cheque, valor e data. Leve o cheque a um banco ou instituição Retomando o que vimos, existem duas opções principais para acessar seus preciosos dólares: depositar o cheque na sua conta bancária ou trocá-lo por dinheiro imediatamente. No banco Quando você deposita um cheque em sua conta bancária, seja no balcão do banco, ATM ou através de depósito móvel, pode levar até 5 dias úteis para que os fundos fiquem disponíveis. Mas sem pânico: a média é de dois dias úteis (business days). Isso porque o banco verifica e processa o cheque, transferindo fundos da conta do emitente para a conta do destinatário. Esse processo se chama "check clearing". No caso da opção móvel, dá para usar o aplicativo do seu banco para depositar o cheque remotamente. Importante: ao trocar um cheque pelo seu celular, escreva as palavras "Mobile Deposit" junto com sua assinatura na área de endosso no verso do cheque (aquela parte onde consta "Endorse here"). No banco emissor ou serviços de troca de cheques Se você precisa de acesso imediato ao valor, pode optar por trocar o cheque por dinheiro. Isso pode ser feito diretamente no banco emissor, ou em um estabelecimento especializado em serviços de troca de cheques, o check cashing services sobre o qual falei. Esses estabelecimentos geralmente cobram taxas pelo serviço de troca de cheque, que podem ser uma porcentagem do valor, uma taxa fixa ou uma combinação de ambos. Será que dá para trocar cheque onde falam português? Se você está na Philadelphia e precisa trocar seu cheque de house cleaning, tenho uma dica ainda melhor: dá uma passada na minha lojinha na 7320 Castor Avenue. Além de poder trocar seu cheque, eu ofereço um monte de facilidades, como enviar dinheiro internacionalmente, pagar contas e recarregar o celular. Tudo em português, para você ficar 100% à vontade. O atendimento é de segunda a segunda. Qualquer coisa, é só ligar no +1 (267) 516-4256. Vale a pena vir me conhecer! Apresente sua identificação Quando você descontar um cheque, é obrigatório apresentar uma identificação com foto, como uma carteira de motorista ou um passaporte. Isso porque não é permitido trocar um cheque em nome de outra pessoa, ok? Então, só dá para trocar uma ordem da pagamento que esteja endereçada a você. A exceção é aquele caso do 'cash' sobre o qual comentei. Aguarde a compensação ou pegue seu dinheiro No caso de fazer o processo junto ao banco, pode demorar alguns dias úteis para liberar os dólares em sua conta, como vimos. Então, se você tem mais urgência e mora aqui em Philly, recomendo passar na minha lojinha e pegar o dinheiro na hora, além de receber aquele tratamento VIP que só os meus clientes possuem! O que você achou do meu post sobre como preencher cheque americano? Espero que tenha sido útil e você consiga pagar ou receber dinheiro por esse meio de pagamento sem problemas. Se ficar com dúvida, recomendo consultar o banco responsável pelo cheque, ok? Falando em dinheiro, não deixe de ler meu artigo sobre Credit Score e como conseguir crédito nos EUA para garantir saúde financeira por aqui! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Projeto Buy Nothing: como mobiliar uma casa com $0</h1> 4 de agosto de 2023

Projeto Buy Nothing: como mobiliar uma casa com $0

Uma das grandes curiosidades sobre os EUA é que dá para economizar uma boa grana com inúmeras iniciativas. Como por exemplo, você consegue se divertir com eventos gratuitos ao ar livre em parques da cidade, comprar roupas mais baratas em thrift stores (brechó beneficente) e até mesmo mobiliar a sua casa não gastando nada com o Buy Nothing ("compre nada", literalmente). Assim, não importa onde você more nos EUA, é bem provável que exista um grupo do Buy Nothing na sua região. Neste post, vou falar mais sobre a iniciativa, como interagir nos grupos e a importância de complementar essas ideias com um bom planejamento financeiro. Bora comigo! Buy Nothing: já ouviu falar? Buy Nothing é um projeto social em que as pessoas doam e recebem doações. Também é possível emprestar determinados itens. O Facebook é uma rede social bastante utilizada pelos usuários da iniciativa. Basta procurar sua cidade, estado ou região + Buy Nothing. Por exemplo: Buy Nothing Fairmount, Philadelphia, PA. Porém, atenção: muitos grupos do Facebook estão mudando de nome, então, vale a pena consultar a lista oficial do site Buy Nothing Project, com links atualizados. Por lá, dá para buscar por país, cidade ou estado, pois são muitas opções! Dica para facilitar a busca: no Windows, basta apertar CTRL + F e colocar o nome do estado. Daí, você terá acesso à lista por cidades/regiões nos Estados Unidos. Bem prático. Além de um projeto para reduzir o consumo e ajudar as pessoas a economizar, o Buy Nothing promove a interação entre as pessoas que moram em uma mesma área. Assim, além de se ajudarem financeiramente, elas também fortalecem laços — o que é ótimo para quem acabou de chegar ao país. Além do Facebook e do site, também há um aplicativo (disponível para iOS e Android) que as pessoas podem usar para colocar os seus zip codes (o código postal, similar ao CEP brasileiro) e inscrever uma conta. Ao se cadastrar, você começa a fazer parte do grupo relacionado à sua região ou sessão de rua da sua moradia nos EUA. Em bairros maiores, em condados (counties) mais populosos, a divisão costuma ser mais centralizada, para facilitar o contato e o repasse de itens entre pessoas que moram perto umas das outras. Um exemplo seria o grupo do Facebook: Buy Nothing Union Square/Washington Square Park/Flatiron, Manhattan, NY. De acordo com o próprio site da iniciativa, o principal objetivo do Buy Nothing Project é "deixar de lado o modelo de escassez de nossa economia global em favor do compartilhamento criativo e colaborativo da abundância de recursos e objetos ao nosso redor". O projeto começou como uma campanha no Facebook, que criou grupos em diversos locais nos Estados Unidos e até em 44 outros países. Hoje, são mais de 4.000 voluntários dando aquela moral para a iniciativa. Muito legal, né? Mobiliar a casa gastando nada O projeto é bem forte há anos nos Estados Unidos. Muitas vezes, um imigrante chega ao país sozinho, sem o suporte financeiro da família, ou veio com familiares, mas sem o dinheiro para mobiliar uma casa. Nesse sentido, uma dica é procurar ser ativo no seu grupo de Buy Nothing e buscar itens que se enquadrem nas suas necessidades! Quando você entra em um dos grupos nas redes sociais, encontra pessoas doando diversos itens: uma televisão, um sofá, uma cadeira, um produto novo para o cabelo... até mesmo alimentos que estão próximos de expirar e que servem de refeição para quem precisa. Como buscar itens para casa no Buy Nothing? Ao entrar em um grupo, é possível criar os seus próprios posts, descrevendo aquilo de que você precisa, ou comentar nas postagens das pessoas que estão oferecendo itens. O mais legal do Buy Nothing é que ele mira no corte do desperdício. Uma das regras de cada grupo é que cada pessoa conte a sua história e mostre o porquê de precisar de determinado produto ofertado ali. Assim, há uma "competição" saudável, que resulta no repasse a quem vai utilizar melhor aquele item. O projeto oferece até itens que vão além da mobília — como itens para a festa a fantasia. Desse modo, você se diverte gastando exatamente zero (isso mesmo, 0) dólares! Do mesmo modo, quem está se casando pode pedir doações para economizar: vela, copa, decorações, e muito mais. Só não vale itens com álcool. Outro detalhe interessante, é que você só entra em contato direto com a pessoa quando ela concordar em doar ou emprestar um item para você. Aí, vocês poderão combinar a forma de entrega. Uma dica essencial é tomar cuidado para quem você passa o seu endereço. Por isso, investigue o perfil da pessoa, veja se ela já frequenta a comunidade e pediu outras coisas, por exemplo. Desse modo, você evita ser vítima de golpes de perfis falsos. A ideia aqui é ficar atento e tomar cuidados básicos, como você faria ao interagir com estranhos pela internet. Não se esqueça do planejamento financeiro O Buy Nothing é um ótimo projeto para reduzir o consumo e economizar a sua grana suada em terras americanas, mas ele é só uma das maneiras que você encontra para se planejar financeiramente dentro dos Estados Unidos. O planejamento financeiro se tornou ainda mais importante nos últimos tempos, com a inflação crescendo até mesmo em um país com moeda forte como os EUA. Por isso, para começar a organizar as finanças, siga as seguintes dicas: construa uma reserva de emergência visando ter dinheiro guardado para enfrentar situações inesperadas, como consertar o smartphone, levar o pet ao veterinário, agendar uma consulta para si mesmo etc. Daí, você não atrapalha todo o orçamento; anote detalhadamente todas as compras que você fez, para não chegar ao final do mês com aquela reação "Mas de onde surgiu isso aqui?". Sim, de US$ 20 em US$ 20 você facilmente pode gastar US$ 2.000, se não prestar atenção; não conseguiu encontrar tudo o que precisava no Buy Nothing e vai precisar gastar? Compare preços antes de comprar. Com a internet na palma da mão, você não tem mais desculpa para gastar além do necessário sem pesquisar antes. Alguns sites que indico para isso são: Keepa Price Tracker, Price History e Glass it; defina limites, separando por diferentes categorias como "gastos essenciais" (moradia, alimentação, contas de água, luz e internet) e também estabelecendo um teto para as atividades de lazer. Agora que você sabe o que é Buy Nothing, já pode procurar o grupo da sua região e começar a interagir com o pessoal. Até mesmo carros antigos já foram oferecidos, para aqueles que querem realizar o sonho de dirigir nos EUA! Acredita? Contudo, o melhor a se fazer é ter pés no chão. Entre no grupo do Buy Nothing da sua região, converse com o pessoal, veja o que está sendo oferecido e peça doações de itens mais modestos, caso você esteja precisando. Só tome cuidado com quem você interage, tente conhecer primeiro a pessoa antes de visitá-la, por exemplo. A ideia é ter bom senso. Para complementar o seu planejamento financeiro e economizar ainda mais em suas compras, leia o nosso artigo sobre cashback no dia a dia! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Onde investir nos EUA sem complicação: aprenda aqui</h1> 2 de agosto de 2023

Onde investir nos EUA sem complicação: aprenda aqui

Eu e você sabemos muito bem a garra que o imigrante brasileiro tem ao chegar à América. Não é à toa que, quando recebemos o primeiro pagamento em dólar, o sentimento é de pura alegria e satisfação. Nessa hora, finalmente vem a sensação de que o nosso trabalho duro será valorizado e que iremos adquirir todos os bens que sonhamos! E se você já está nessa batalha há algum tempo, é provável que se pergunte onde investir nos EUA. Afinal, há no país inúmeras instituições financeiras e empresas consolidadas. Neste post, vou te dar todas as informações necessárias para fazer suas aplicações de investimento. E não se preocupe, pois não será preciso sacrificar a sua reserva de emergência. Há opções para todos os perfis financeiros! Let's go! Por onde começar? O primeiro passo é entender qual é o seu perfil de investidor. Você está disposto a colocar parte do seu dinheiro em risco visando a chance de lucrar bastante? Ou prefere garantir o que já tem, mesmo que isso signifique contar com um rendimento a partir de juros baixos? Com essa definição, fica mais fácil definir se a melhor opção para você é investir em Renda Fixa ou Renda Variável (aqui entram as Bolsas de Valores, por exemplo). Uma dúvida que bate na cabeça do imigrante é a seguinte: é difícil investir diretamente nas bolsas norte-americanas? Na verdade, não! O processo é bem parecido com o adotado no Brasil. Geralmente, é necessário abrir uma conta em uma Corretora de Investimentos. A partir daí, já é possível iniciar a compra de ações, muitas vezes pelo próprio Home Broker da Corretora. Se você tiver muitas dúvidas e esse assunto for complicado para você, uma dica é buscar na sua região, uma Corretora de Investimentos que ofereça atendimento a investidores brasileiros, de preferência em português. Isso será uma mão na roda! Legislação para imigrantes Você já deve ter ouvido falar do "visto de investidor", certo? Esse é o EB-5. O problema é que ele só é acessível a quem chega ao país com uma boa grana, já que exige a aplicação inicial de 500 mil dólares em uma empresa americana, ou então que você abra um negócio no país. Mas isso não significa que os Estados Unidos fechem as portas para os outros investidores. Uma boa notícia é que você não precisa ter o SSN (Social Security Number) para investir. Até os estudantes, que não têm o SSN, podem fazer suas aplicações e ver o dinheiro render. Em alguns casos, você não precisará nem apresentar o passaporte: apenas uma identificação brasileira (como RG ou CPF) já basta em várias situações. No entanto, o recomendado, como disse acima, é procurar uma Corretora de Investimentos ou um Banco tradicional. Nesses lugares, você pode obter informações mais específicas sobre os investimentos e a documentação necessária para cada caso. Outro detalhe interessante é que o brasileiro que tem dinheiro investido, ou possui uma conta bancária nos EUA, não é obrigado a pagar o Imposto de Renda por isso. Outra vantagem e tanto, né? Tipos de investimentos nos Estados Unidos Agora, vou te mostrar alguns dos principais investimentos que você pode fazer nos EUA, com opções para diferentes perfis. Investimentos em Renda Fixa Os investimentos em Renda Fixa são ideais para quem é mais conservador e não quer colocar o dinheiro em risco. Inclusive, o termo "renda fixa" diz respeito justamente às aplicações que têm as regras de rendimento definidas previamente. Só para traçar um paralelo, no Brasil, os principais investimentos em Renda Fixa são a Poupança e os Títulos do Tesouro Direto. Ou seja, na hora de aplicar o dinheiro em um investimento de Renda Fixa, o investidor já sabe o prazo, a taxa de rendimento e o índice que será utilizado para que o dinheiro valorize. Um exemplo: você investe 2 mil dólares e já fica ciente de que ele renderá 2% ao ano, o equivalente a 40 dólares a cada 12 meses. Nesse sentido, os investimentos em Renda Fixa são excelentes para quem quer iniciar aos poucos e não perder todo o precioso dinheiro acumulado. É importante entender que, nos Estados Unidos, a maioria dessas aplicações já é prefixada, o que faz com que a Corretora ou o Banco já informem a taxa fixa no momento do investimento. Não é como ocorre no Brasil, já que, em muitos casos, os rendimentos são atrelados à inflação, que é um índice variável. ETFs Outra maneira de investir nos EUA é por meio dos Fundos de Índice, também chamados de ETFs. Estamos falando de Fundos que são negociados em uma Bolsa. Nas Bolsas americanas, é possível encontrar diversos fundos ETFs, como o VOO, o VNQ e o VNQI. São alternativas que funcionam como uma espécie de "bolsa de ações", o que é ótimo para quem quer diversificar seus investimentos e operar com uma liquidez superior à do mercado brasileiro. Compra de títulos emitidos por empresas Lembra que eu falei que alguns investimentos pedem o SSN e outros não? Nos Estados Unidos, somente pessoas que tenham o CPF emitido no país (ou seja, o SSN), podem comprar títulos do governo americano no Tesouro Direto do país. Aqueles que não têm o documento contam outro caminho: adquirir títulos emitidos por companhias para que essas empresas financiem as dívidas. Esses títulos são conhecidos como bonds— algo bem parecido com as ações de crédito privado no Brasil. Isso pode ser feito até por meio de plataformas de investimento brasileiras nos EUA, como a Avenue. Então, você pode pesquisar algumas opções nesse sentido. Esse investimento costuma demandar mais grana, já que a aplicação mínima é de 10 mil dólares para títulos de companhias dos Estados Unidos e de 50 mil para ações de companhias brasileiras que emitiram dívida no território americano. Compra de ações de empresas norte-americanas Talvez você não saiba, mas nos Estados Unidos há duas Bolsas de Valores, enquanto que no Brasil só existe uma. A Nyse engloba a maioria das empresas norte-americanas, enquanto a Nasdaq (pode confessar que você já leu/ouviu esse nome!) concentra as maiores companhias de tecnologia. Já os dois principais índices que são os responsáveis por medir o desenvolvimento das empresas listadas em Bolsa são o S&P500, aquele que monitora a performance das 500 primeiras companhias do mundo, e o Dow Jones, que mede a evolução das 30 maiores e mais importantes organizações. Todo dia, as bolsas de valores dos EUA negociam ações (também chamadas de "papéis") de grandes empresas presentes nos Estados Unidos, como Amazon, Google, Microsoft e Meta. Ao fazer esse tipo de investimento, você se torna um dos muitos donos dessas empresas. Chique, né? Além disso, você aplica seu dinheiro em empresas consolidadas historicamente, que são conhecidas pela lucratividade e pela resiliência. Por isso, os rendimentos de cada papel tendem a ser mais altos em médio e longo prazos, garantindo a segurança da aplicação. Agora que você conheceu as principais informações sobre onde investir nos EUA, já tem segurança para multiplicar o seu dinheiro e melhorar a sua vida financeira. E aí, curtiu o post e quer deixar alguma dica ou tirar dúvidas sobre o tema? Então, deixe o seu comentário! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como investir nos Estados Unidos com pouco dinheiro? É possível?</h1> 28 de julho de 2023

Como investir nos Estados Unidos com pouco dinheiro? É possível?

Chegou nos EUA e está imaginando como transformar seus suados dólares em mais dólares? Então, chegou ao lugar certo! Seu melhor amigo nos EUA está aqui para guiá-lo pelo processo de investimento em solo americano. Neste texto, irei tratar dúvidas como: qual o valor mínimo para fazer um investimento? Quais são os tipos de investimentos disponíveis e como eles funcionam? Quais são as diferenças entre os investimentos nos EUA e no Brasil? Fique por aqui e entenda! 1. Entendendo o básico de investir Antes de tentar fazer mais dólares com suas moedas americanas, é preciso conhecer bem o terreno em que está pisando, certo? Afinal, no mundo dos investimentos, existem vários termos que precisamos conhecer para saber o que estamos fazendo. Selecionei os principais aqui para você tirar de letra. Investindo (Investing) Imagine isso: você planta uma semente (dinheiro), rega (investe) e a vê crescer em uma árvore (mais dinheiro). Isso é investir em poucas palavras. O ato de investir é basicamente pegar parte do seu dinheiro e tentar fazê-lo crescer, comprando coisas que você acredita que aumentarão de valor ao longo do tempo. Isso pode ser algo físico como uma casa ou algo menos tangível (que podemos tocar), como ações ou títulos. O objetivo é ganhar um retorno sobre o investimento ao longo do tempo, que pode vir na forma de renda, como juros ou aluguéis, ou aumento de valor mesmo, como a valorização de uma casa ou ação. Ações (Stocks) Imagine possuir uma pequena parte de uma grande empresa, como a Apple ou a Amazon. Isso é comprar uma ação. As ações podem ser voláteis, o que significa que o preço pode subir e descer muito rapidamente, mas elas também têm o potencial de gerar retornos significativos. Títulos (Bonds) Quando você compra um título, você está emprestando dinheiro a uma entidade (governo ou empresa). Em troca, essa entidade promete pagar a você o valor principal do empréstimo mais juros durante um período definido. Pense nisso como um "bilhete de agradecimento" com algum dinheiro extra anexado! Os títulos são considerados investimentos mais seguros do que as ações porque você sabe quando e quanto será pago. Fundos Mútuos (Mutual Funds) Isso acontece quando você junta seu dinheiro com outros investidores para comprar uma mistura de ações, títulos e outros ativos. É como pedir uma pizza grande de diferentes sabores junto com os amigos. Assim, os fundos mútuos são uma maneira de os investidores comprarem muitos investimentos de uma vez. Em vez de comprar individualmente cada ação ou título, você compra um pedaço de um grande pacote de investimentos. Isso pode ser útil para diversificar, o que significa que você está espalhando o risco entre diferentes investimentos. A ideia é fazer todo mundo sair ganhando! ETFs (Exchange Traded Fund) Eles são bem parecidos com os fundos mútuos. A ideia continua ser permitir aos investidores ter acesso a um portfólio diversificado de ativos, saindo a menor custo do que investir em cada um dos ativos individualmente. Porém, uma diferença importante é que os ETFs podem ser comprados e vendidos a qualquer momento durante o horário de negociação do mercado, ao contrário de fundos de investimento tradicionais, como os mútuos, que acabamos de ver: estes só permitem resgatar o valor investido uma vez por dia. Justamente por isso costumam ser mais transparentes, pois divulgam seus ativos todos os dias. Nos fundos mútuos, isso ocorre de forma trimestral ou semestral. Portfólio (Portfolio) Este é apenas um nome chique para todos os investimentos que você possui, uma espécie de seu jardim financeiro. Pode incluir ações, títulos, fundos mútuos, ETFs, imóveis e muito mais. O objetivo de um bom portfólio é estar diversificado, o que significa que ele contém uma mistura de diferentes tipos de investimentos. Diversificação (Diversification) Isso significa não colocar todos os seus ovos na mesma cesta, ou em nosso caso, não plantar apenas um tipo de semente em seu jardim financeiro. O objetivo é espalhar o risco. Dessa forma, se um investimento for mal, outros no seu portfólio podem ir bem para compensar a perda. Tolerância ao risco (Risk Tolerance) Todo investimento envolve algum grau de risco. A tolerância ao risco refere-se ao quanto de perda você está disposto a tolerar em seu investimento. Se a ideia de perder dinheiro te deixa acordado à noite, você tem uma baixa tolerância ao risco, o que significa que provavelmente se sentirá mais confortável em investimentos mais seguros, como títulos do governo. Se você tem uma alta tolerância ao risco, pode estar disposto a assumir possíveis instabilidades ao investir em ações. 2. Como é investir nos EUA? Nos EUA, o mundo dos investimentos é como um grande shopping com muitas lojas variadas. Você tem diferentes opções: desde ações (pedaços de empresas) e títulos (empréstimos que você dá às empresas ou ao governo) até fundos mútuos e ETFs (combinações de investimentos). Seu primeiro passo? Abrir uma conta de corretagem, chamada de Brokerage Account. E sim, é obrigatório ter uma para investir. Pense nisso como o cartão de acesso VIP que permite que você compre e venda investimentos. Como abrir uma conta de corretagem? Primeiro, você escolherá uma corretora. Pode ser uma instituição bancária tradicional, uma corretora online independente ou uma plataforma de investimento. Muitas corretoras online aceitam estrangeiros não residentes, então não se preocupe se você não for cidadão dos EUA ou titular de um green card. Ótima notícia nessa nossa vida de imigrante, né? Onde abrir essa conta de corretagem? Muitas plataformas online como Charles Schwab, E*TRADE e Fidelity permitem que você abra uma conta do conforto de sua própria casa. Basta procurar pela página "Open an Account" e seguir o passo a passo. Importante: muitas dessas plataformas permitem não só investir em ações, títulos do governo etc., mas também criar uma conta focada na aposentadoria ou até conta-corrente tradicional. Por isso, se o seu foco for somente investir no mercado financeiro no geral, procure por "Brokerage Account" na hora de abrir a sua conta, combinado? Dá para investir nos EUA com pouco dinheiro? Dá sim! No caso das plataformas, muitas são gratuitas e não têm taxa mensal ($0 monthly fee). Alguns fundos mútuos têm requisitos mínimos de investimento, mas outros, especialmente aqueles oferecidos por empresas como Charles Schwab, não têm mínimos ou têm mínimos baixos. Além disso, plataformas como Charles Schwab e Fidelity permitem que você compre ações fracionárias, o que significa que você pode possuir uma parte de uma empresa mesmo se não puder pagar por uma ação inteira. Isso torna o investimento em empresas com preços de ações elevados, como Amazon ou Google, mais acessível. Já tenho conta em banco tradicional nos EUA. Posso abrir uma brokerage account ali? Como comentei, também dá sim para abrir conta de corretagem no banco tradicional americano, como Bank of American ou Wells Fargo. Nesse caso, é comum não ter mínimo para investir ao ter contas 'Self‑Directed', ou seja, aquelas das quais você vai cuidar sozinho. Então, comece com pouco, mas comece! Existe a possibilidade de obter ajuda de um consultor financeiro; daí o investimento inicial varia (começando com $ 1.000, por exemplo), e o valor a pagar mensalmente para o banco e demais taxas, também. Ainda tem um meio-termo bacana, os chamados robot-advisors (literalmente, robôs conselheiros), como Betterment ou SoFi Automated Investing, que oferecem gerenciamento automatizado de portfólio a um custo menor do que um consultor financeiro de banco tradicional. Eles normalmente investem em um portfólio diversificado de ETFs de baixo custo com base na sua tolerância ao risco e nos seus objetivos de investimento. Exemplos de objetivo são: comprar casa, carro, ter uma reserva de emergência ou pagar a faculdade. De que documentos preciso para abrir uma conta de corretagem? Alguns documentos e informações que costumam ser necessários incluem: passaporte; nome e endereço do seu empregador; endereço de e-mail e telefone; comprovante de renda; número de identificação do contribuinte, o famoso ITIN (Individual Taxpayer Identification Number) ou SSN (Social Security Number). Já falei sobre eles aqui no blog, quem tem direito e como conseguir esses números. Se ainda tem dúvidas, sugiro correr para ler o meu artigo sobre ITIN e o outro sobre SSN! Porém, sempre confira a lista completa e atualizada junto ao banco ou instituição financeira do seu interesse, ok? Pois pode variar! Quais são as diferenças entre investir nos EUA e no Brasil? A popularidade do investimento nos EUA é bastante alta. De acordo com dados de maio de 2023 da Gallup, cerca de 84% dos adultos em domicílios com renda anual de $ 100.000 possuem ações, seja diretamente ou como parte de um fundo. E isso não é surpresa! Afinal, o mercado de ações dos EUA é um dos maiores e mais líquidos do mundo. Ou seja, há uma grande quantidade de negociações acontecendo, com muitos compradores e vendedores, o que: facilita a realização de transações; minimiza o impacto das transações nos preços; geralmente resulta em custos mais baixos. Logo, é uma ótima opção para diversificar seus investimentos e ter a chance de obter um bom retorno, sendo uma ótima maneira de fazer seu dinheiro trabalhar para você. Já no Brasil, em 2022, 12,6 milhões de brasileiros investiam em produtos de renda fixa, aumento de 25% com relação a 2021, de acordo com dados da B3. Em renda variável, como ações, o crescimento foi de 35%. Listei as principais características de investir nos EUA e diferenças com relação ao Brasil. Confira! 1. Regras claras e ambiente regulatório sólido Outras vantagens que os investimentos americanos oferecem aos seus investidores são ambiente regulatório organizado e clareza nas informações, o que torna os negócios mais seguros. A Securities and Exchange Commission (SEC) é o órgão regulador dos mercados financeiros nos EUA. Ela trabalha para proteger os investidores e manter a integridade dos mercados. No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem um papel similar. 2. Estabilidade da moeda americana O dólar é uma das moedas mais estáveis do mundo e é considerado uma moeda de reserva global. Isso significa que muitos países têm grandes quantidades de dólares como parte de suas reservas cambiais. Afinal, o valor do dólar é relativamente estável devido à força econômica dos EUA, uma política monetária efetiva pelo Federal Reserve (o banco central dos EUA), e a confiança global na economia dos EUA. A moeda brasileira, o nosso querido real, é mais incerta em comparação ao dólar. Isso se deve a uma variedade de fatores, incluindo instabilidade política, inflação, taxas de juros e preocupações sobre a saúde econômica do Brasil. Logo, o valor do real pode flutuar significativamente em resposta a esses fatores. 3. Tamanho do mercado A economia dos Estados Unidos é a maior do mundo em termos de PIB (Produto Interno Bruto), conhecido como GDP (Gross Domestic Product). Em 2022, por exemplo, o PIB em dólares aumentou 9,2%, alcançando o valor de 25,46 trilhões de dólares. Com duas das maiores bolsas de valores do planeta NASDAQ (National Association of Securities Dealers Automated Quotations) e NYSE (New York Stock Exchange) o tamanho do mercado é uma grande atração para investidores de todos os lugares. No Brasil, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a principal bolsa de valores do Brasil e é uma das maiores bolsas de valores do mundo em termos de capitalização de mercado. Já o PIB brasileiro, em 2022, foi de R$ 9,9 trilhões. 4. Sede de empresas inovadoras Os Estados Unidos são amplamente conhecidos como um dos principais centros de inovação e empreendedorismo. Empresas como Apple, Amazon, Google, Facebook e Microsoft são exemplos de gigantes da tecnologia que revolucionaram a indústria e têm uma presença global significativa. O Vale do Silício, localizado na California, é um dos principais polos de inovação do mundo, abrigando uma infinidade de startups e empresas de tecnologia focadas em áreas como biotecnologia, inteligência artificial, robótica, energia renovável, entre outras. Sendo assim, o sonho de muitos investidores é se associar a fortes players (jogadores) como esses, nem que seja com um pedacinho! O Brasil também tem visto um crescimento notável no setor de startups e empresas inovadoras. São Paulo, considerada a capital financeira do país, tem um ecossistema empreendedor em expansão, com uma grande concentração de startups e empresas de tecnologia. Setores como fintechs (startups financeiras), agritech (tecnologia agrícola), edtech (tecnologia educacional) e healthtech (tecnologia da saúde) estão se desenvolvendo rapidamente. Algumas empresas brasileiras inovadoras notáveis incluem iFood, Gympass, 99 e Loggi. 5. Diversidade para a carteira de investimentos Os EUA oferecem uma vasta gama de oportunidades de investimento. Além das ações e títulos, você pode investir em fundos mútuos, ETFs, imóveis e vários outros, como mencionei acima. O mercado americano é conhecido pela sua profundidade e liquidez, o que significa que há muitos investimentos disponíveis e você pode comprar ou vender rapidamente. No Brasil, embora a variedade de investimentos esteja crescendo, ela não é tão diversificada como nos EUA. Os investimentos em renda fixa, como os títulos do governo, são mais populares devido às taxas de juros tradicionalmente mais altas. 6. Facilidade em investir Nos EUA, as plataformas de investimento online como as que citei são extremamente populares e facilitam a compra e venda de investimentos. Essas plataformas tornam o investimento acessível e prático: você pode negociar com o toque de um botão! No Brasil, as plataformas de investimento online também estão ganhando terreno. Corretoras como XP Investimentos, Rico e NuInvest estão tornando todo o processo mais acessível para os brasileiros. Você agora possui conhecimento sobre os benefícios de investir em dólar e as opções para começar com pouco dinheiro nos Estados Unidos. Além disso, está informado sobre os requisitos iniciais e entende as diferenças entre os mercados de investimento dos EUA e do Brasil. Bom demais, não acha? Lembre-se, começar é a parte mais difícil. Você está plantando as sementes para o seu futuro. Então não espere, abra essa conta de corretagem e vamos fazer o seu sonho americano se tornar realidade! Depois que conferiu as minhas dicas para investir em dólar com pouco dinheiro, eu quero saber a sua opinião. Você ainda tem dúvidas? Já iniciou os investimentos? Deixe seu comentário aqui! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como fazer saque do FGTS no exterior?</h1> 12 de julho de 2023

Como fazer saque do FGTS no exterior?

Seus amigos do Brasil só falam das compras que vão fazer (ou das dívidas que vão quitar) com a grana do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)? Bateu aquela inveja? Bom, talvez você não precise ficar só na vontade: quem trabalhou no Brasil de carteira registrada provavelmente também tem direito ao benefício. E sim, também estamos falando de você que mora nos Estados Unidos e quer de todo jeito aquele saque do FGTS no exterior. Neste post, vou te contar todos os detalhes do processo, burocracias e documentação. Essa grana pode ser o que faltava para você completar aquele curso top de inglês avançado e complementar o conhecimento adquirido com as séries. Let's go! Bora lá! Como sacar o FGTS estando no exterior? Temos uma boa e uma má notícia, qual você quer primeiro? Comecemos pela boa: desde fevereiro de 2021, as solicitações de saque do FGTS realizadas por cidadãos brasileiros residentes no exterior, deixaram de ser realizadas de maneira burocrática. Agora, elas são feitas de maneira prática exclusivamente pelo aplicativo FGTS. Veja detalhes! Saque pelo aplicativo da Caixa O app está disponível tanto para Android como para iOS. Essa decisão foi motivada pela pandemia do Covid-19, que limitou o atendimento presencial, e foi adotada de vez pela Caixa Econômica Brasileira mesmo após o fim da pandemia. Desse modo, você solicita o pagamento diretamente pelo celular, sem ter que ficar tirando mil cópias autenticadas! Legal, né? E a má notícia? Bom, o problema é que você ainda precisa ter acesso a esse dinheiro. Caso você tenha uma conta da Caixa e more no exterior, fica tudo mais fácil: basta transferir o dinheiro para ela, já que é possível acessá-la mesmo morando nos EUA. Porém, sei que nem todo mundo que mora fora ainda tem conta bancária no Brasil. E aí, como faz? Não tenho mais conta no Brasil. E agora? Algumas pessoas não têm conta em banco brasileiro e/ou estão registrados na condição "saída definitiva do Brasil", então é preciso seguir outro processo. Por isso, a Caixa elaborou um guia de solicitação de saque para trabalhadores com saída definitiva do Brasil — desde que essa condição esteja associada ao seu CPF, na Receita Federal brasileira. Desse modo, o governo apenas pede o envio dos documentos necessários e o cadastramento de conta bancária em nome de terceiros (residentes) no Brasil para o recebimento de valores. O passo a passo é o seguinte: abra o app; acesse o menu "Meus saques"; procure a opção "outras situações de Saque" e clique nela; clique em “Saque para trabalhadores com saída definitiva do Brasil”; selecione o motivo de saque e declare que você não tem conta no Brasil; envie a selfie pedida e os seus documentos. É preciso tirar a foto dos documentos diretamente na câmera do app. Na hora da selfie, utilize o mesmo documento de identificação que você informou na solicitação, para que fique bem visível o lado que tem a sua fotografia; acompanhe o andamento da sua solicitação no app! Ah, antes que eu esqueça: como residente no país, sua vida será melhorada mil vezes se tiver uma conta bancária nos EUA. Caso você não tenha a menor ideia de como fazer isso, saiba que eu tô aqui para te dar aquele apoio: por isso, leia o nosso post sobre como abrir uma conta nos Estados Unidos sendo estrangeiro. Como funciona o saque no exterior? O primeiro passo para aquele saque glorioso é baixar o app da Caixa na loja de aplicativos do seu smartphone. Instale o aplicativo e depois siga estes passos, caso você ainda não tenha cadastro: busque a opção "Cadastre-se"; preencha os dados solicitados, que são nome completo, CPF, data de nascimento, e-mail e informe uma senha de acesso. Ela tem seis dígitos, todos numéricos; clique no botão "Não sou um robô"; depois, espere o e-mail de confirmação. Caso ele não chegue, verifique se você não cometeu algum erro de digitação; clique no link enviado por e-mail; abra o app novamente, informando o CPF e a senha cadastrada; após o primeiro login, aparecerão algumas perguntas para que o sistema saiba que você é você mesmo; depois de todas essas etapas, é só navegar no app. Você poderá consultar o seu saldo e, finalmente, iniciar o processo de saque. Caso você já tenha uma conta de titularidade no Brasil, o processo será bem simples. O valor solicitado costuma estar disponível na conta após 5 dias úteis! Se não, será preciso solicitar o envio do dinheiro do FGTS por meio da opção "Saque para trabalhadores com saída definitiva do Brasil”, conforme indiquei acima. É possível sacar o FGTS com procuração? Bom, já que é tudo feito on-line, a verdade é que você não precisa de procuração. A única coisa que você precisaria fazer, caso queira que um familiar ou amigo faça o saque por você, é passar os dados de acesso ao aplicativo do FGTS para essa pessoa. De qualquer modo, sim, é possível sacar o FGTS com procuração. Os detalhes de cada situação devem ser solicitados junto à Caixa Econômica, por meio dos diversos meios de contato. Aí, caso dê tudo certo, você pode indicar a conta de algum familiar residente no Brasil para receber a grana, por exemplo! Quem tem direito ao saque no exterior? Tem direito ao saque todos os brasileiros que tiveram um emprego formal no Brasil — e que, por isso, garantiram o recolhimento do FGTS. É importante lembrar que esse depósito é feito pelos patrões. Então, mesmo que você não tenha a menor ideia sobre o que é o FGTS até ler esse texto, para tirar a dúvida é o seguinte: se você trabalhou no Brasil com carteira assinada, você tem algum valor nesse fundo. Além dessa exigência (ser brasileiro que teve emprego formal no Brasil com recolhimento de FGTS), você também precisa se enquadrar em ao menos uma das seguintes condições: estar por três anos ininterruptos ou um período maior sem trabalhar com carteira de trabalho assinada no Brasil; estar por três anos ininterruptos ou um período maior sem crédito de depósitos, para afastamentos (o momento em que você saiu da empresa) ocorrido até o dia 13/7/1990; aqueles que tiveram um contrato de trabalho terminado sem justa causa; aqueles que tiveram um contrato de trabalho temporário extinto normalmente, isto é, também sem justa causa; ter uma aposentadoria concedida pela Previdência Social do Brasil. Novamente, reforço: é preciso se enquadrar em apenas uma dessas exigências. Por isso, não se desespere achando que você precisa cumprir todos os requisitos, ok? Documentos necessários Sim, precisamos de alguns documentos, mas, felizmente, as exigências não são muitas. Quem está sem carteira de trabalho assinada nos últimos três anos Essa condição é para quem está sem a carteira assinada pelo menos nos últimos três anos, para quem está com uma conta vinculada que ficou inativa antes do dia 13/7/1990 e também para quem está sem crédito algum nessa conta vinculada. Nesse caso, você precisa de: documento de identificação pessoal, como o RG; carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS); comprovante do número PIS/Pasep. Quem já está aposentado Nessa situação, você precisa enviar as cópias dos seguintes documentos: documento de identificação pessoal, como o RG; carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS); comprovante do número PIS/Pasep; um documento fornecido pela Previdência Social, que certifique a aposentadoria. Você pode solicitá-lo no site do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Quem teve uma rescisão de contrato de trabalho sem justa causa Aqui, você vai precisar de: documento de identificação pessoal, como o RG; carteira de trabalho e Previdência Social (CTPS); comprovante do número PIS/Pasep; cópia do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT. Essas condições também se aplicam às pessoas que tiveram um contrato de trabalho temporário extinto normalmente, sem justa causa. Não sabe seu PIS? Calma! Só entrar no site Meu INSS. Ele vai pedir conexão com o site gov.br. Só fazer o login com o seu CPF e ir na opção "Meu Cadastro" lá no menu superior. Ao final da página, você encontra o número 'NIT'. É o seu PIS. Também dá para consultar o número da sua carteira de trabalho na mesma página. Agora que você conheceu todos os passos para o seu saque de FGTS no exterior, basta pegar aquela grana extra e fazer o que quiser. Esse valor pode ser aplicado na reserva financeira, por exemplo, que é um importante instrumento de controle financeiro e pessoal. Aproveite que estamos falando de dinheiro e leia meu artigo sobre vocabulário financeiro em inglês para não ter mais problema ao falar de money nos EUA. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>8 séries sobre dinheiro para aprender sobre finanças</h1> 10 de julho de 2023

8 séries sobre dinheiro para aprender sobre finanças

Se você está pensando em investir, empreender ou apenas aprender mais informações sobre finanças, os Estados Unidos é o melhor lugar para se estar. Com tantas oportunidades de se tornar independente, a cultura financeira dos EUA fica clara na quantidade e qualidade de séries sobre dinheiro que são produzidas. Que tal, então, começar esse aprendizado utilizando as produções norte-americanas para se inteirar do assunto e entender melhor como patrimônios são construídos no país? Eu separei 8 séries que vão acelerar sua jornada para uma vida melhor e ajudar você a alcançar seus sonhos em território americano. Vem conferir comigo! 1. Money, Explained (Netflix) Money, Explained (Explicando… Dinheiro), é o melhor lugar para começar a entender de vez a nossa verdadeira relação com o controle financeiro e o consumo. A minissérie documental de cinco episódios passa por todas as questões mais importantes sobre o assunto: ilusão de riqueza instantânea; uso de cartões de crédito; débitos estudantis (para quem faz faculdade nos EUA); relação com apostas e planejamento para a aposentadoria. Tudo é explicado de maneira simples e lúdica, para você ter uma boa ideia do caminho que tem pela frente. A série Money, Explained está disponível na Netflix. 2. Broken (Netflix) A série Broken tem um título bem autoexplicativo em português: “Desserviço ao Consumidor”. É uma produção perfeita para quem quer entender e evitar cair nas tentações de marketing e hype que atrapalham nossas contas do dia a dia. Em 4 episódios, a minissérie fala sobre produtos que geram muito desejo do público sem entregar exatamente o que prometem. A primeira temporada fala sobre maquiagens de baixa qualidade, vape, móveis potencialmente perigosos e até a reciclagem como propaganda. Broken está disponível também na Netflix. 3. GirlBoss (Netflix) Depois de assistir a essas duas primeiras séries com pegada mais de documentário, já dá para entender um pouco mais da base de o que é ganhar dinheiro e independência nos Estados Unidos. Que tal passar para a ficção e se divertir enquanto aprende? Mesmo sendo produções roteirizadas, séries sobre dinheiro ajudam muito a entender a relação do americano com suas finanças e o que fazem para subir de vida. Com inspirações em uma empreendedora real, GirlBoss conta a história de Sophia, uma jovem apaixonada por moda que transforma seu hobby em um negócio. A série acompanha a jornada de crescimento da protagonista, que precisa aprender na prática como ser uma executiva e comandar seu próprio negócio. Para quem gosta de fazer seu próprio sucesso, é uma inspiração e tanto que você pode assistir na Netflix. 4. Silicon Valley (HBO Max) É impossível falar de dinheiro nos Estados Unidos sem falar do Vale do Silício. Berço das companhias de tecnologia modernas, é o centro de inovação do mundo, onde ideias se tornam uma influência na vida de todos nós. Mas será que toda essa magia é real? A série Silicon Valley mostra em tom de comédia como o sucesso em um mercado tão competitivo pode ser difícil. É uma produção interessante para ver como a busca desenfreada por sucesso rápido pode acabar atrapalhando quem ignora o controle financeiro. Se você gostou da premissa e quer rir um pouco, a série inteira está disponível no HBO Max. 5. Billions (Netflix, Prime, Showtime) A busca pelo dinheiro nos EUA pode ter também seu lado negativo. Enquanto muitas pessoas aproveitam as oportunidades de ter uma vida confortável e segura, algumas abusam do sistema para ter cada vez mais, sem limites. É disso que fala a série Billions, na Netflix ou em plataformas com acesso ao Showtime. O protagonista é um procurador federal que busca fechar o cerco a um bilionário que conseguiu sua fortuna de maneira ilícita: utilizando informações privilegiadas para fazer dinheiro na bolsa. Com 5 temporadas, é uma série que prende a atenção, ótima para aquela maratona no feriado que a gente adora. E, de quebra, você entende melhor como o valor excessivo ao dinheiro pode corromper uma pessoa. 6. Suits (Peacock, Prime, AppleTV) Suits, que tem o título “Homens de terno” no Brasil, é uma das séries mais famosas dos Estados Unidos, que ficou ainda mais conhecida quando uma de suas atrizes, Meghan Markle, casou com o Príncipe Harry da Inglaterra. Mas o plot não tem nada a ver com os britânicos. É bem americano, na verdade. O show segue a vida de Mike Ross, um estudante que abandonou a faculdade de direito, mas acabou conseguindo trabalhar para um dos melhores advogados de Nova York. Por meio da jornada do protagonista, Suits mostra bastante a relação entre dinheiro e Direito nos Estados Unidos, desde as pequenas empresas até as gigantes do mercado. Se você quer aproveitar a série, pode assistir em diversos serviços de streaming. 7. Dirty Money (Netflix) É sempre importante ter em mente como o sucesso financeiro é alcançável nos Estados Unidos, mas não pode ser a qualquer custo. Assistindo a série Dirty Money (Na Rota do Dinheiro Sujo), você verá como esta série pode ser um exemplo relevante disso. Dirty Money mostra em suas duas temporadas como a busca desenfreada por dinheiro pode levar à corrupção e ambição desmedida. A série documental fala de casos reais nos EUA e no mundo de empresas que ultrapassaram os limites legais para tentar ganhar ainda mais dinheiro. A parte mais interessante de Dirty Money — que você pode assistir completa na Netflix — é que, quando empresas, bancos e política se misturam em nome da ambição, geralmente algo dá bem errado. 8. Succession (HBO Max) Terminamos a lista com uma das séries mais aclamadas dos últimos anos. Em 5 temporadas, Succession se tornou um fenômeno na mídia ao misturar humor ácido, drama e conflitos familiares para mostrar os defeitos da alta sociedade norte-americana. A trama foca na relação entre Logan Roy, um magnata da comunicação e entretenimento, e seus quatro filhos que brigam pela atenção e pela sucessão da cadeira de chefia nas empresas do pai. Essa busca por poder e dinheiro leva a escândalos, desavenças, movimentos políticos duvidosos e até a vontade de magoar seus próprios irmãos para conseguir o que quer. Com todas as temporadas no HBO Max, a série prende tanto que você nem vê o tempo passar. Do básico sobre como funcionam as finanças e como empreender até a relação de empresas gigantes, assistir séries sobre dinheiro ajuda você a conhecer todas as faces de uma jornada para independência financeira e a oportunidade de ter seu próprio negócio. Se você quer fazer acontecer nos Estados Unidos e construir seu patrimônio aqui, é muita inspiração para assistir. Quer começar agora mesmo do básico? Então, veja nossa lista de vocabulário financeiro em inglês! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Moro no exterior: o que posso levar para o Brasil? Entenda as regras</h1> 3 de julho de 2023

Moro no exterior: o que posso levar para o Brasil? Entenda as regras

Se você já assistiu àquele programa de TV brasileiro “Aeroporto: Área Restrita” sabe que, além de artigos de origem duvidosa, muitos objetos são apreendidos no aeroporto todos os dias. Muitas vezes, porque seriam vendidos e não são declarados, outros porque passam da cota pessoal permitida por lei. Por isso, é comum ter a dúvida: moro no exterior, o que posso levar para o Brasil? Afinal, em qualquer aeroporto brasileiro, as regras da Receita Federal são as mesmas. Por isso, é preciso ter atenção para a sua bagagem não ser apreendida. Mas fique tranquilo: o seu melhor amigo aqui vai te contar tudo o que você pode ou não levar para o Brasil. Vem comigo! Trazer compras dos EUA para o Brasil: hora de ter atenção Se você já conseguiu empreender nos Estados Unidos com sucesso e fez aquela bela compra de Black Friday, com vários presentes para levar para a família no Brasil, é melhor ter atenção. Apesar de muitas bagagens e passageiros passarem pelos aeroportos do Brasil, a Receita Federal está sempre atenta e não hesita em apreender algo que possa estar fora dos padrões. Aliás, em voos de países que são destinos de compras, como os Estados Unidos, a atenção pode até ser redobrada por parte da receita. Então, sim, muitas vezes os preços são atraentes e podemos nos empolgar, mas não é tão legal ser pego trazendo mais do que devia, concorda? E o que pode acontecer? Para começar, há todo um registro do caso, o que deixa você em evidência em viagens futuras. Além disso, você pode perder o money (dinheiro) investido, se o produto não for permitido, ou ter que pagar um preço bem mais alto devido a multas e impostos. Aí, é o caso clássico do barato sair caro. Aliás isso acontece com tanta frequência, que, em 21 de março de 2023, o Aeroporto Internacional de Viracopos realizou um leilão com 127 lotes de produtos esquecidos ou apreendidos. Dentre os artigos, itens de informática, roupas, eletrodomésticos e várias outras coisas. Moro no exterior: o que posso levar para o Brasil? Então, don’t get burned (não se dê mal) e faça tudo certinho, okay? Para isso, vamos conferir as regras da Receita Federal e descobrir agora, se você pode entrar no Brasil com... Celular? O celular é um dos itens mais populares quando se pensa em compras nos EUA. Em 2022, segundo reportagem do Valor Investe, o iPhone 14, lançado em setembro do mesmo ano, custava entre US$ 799 e US$ 1.599, dependendo do modelo. Mesmo com impostos, com dólar a R$ 5,30 na época, o aparelho saía em torno de R$ 4.500. Já no Brasil, ele era vendido por R$ 7.599. Então, o preço em si compensa super, não acha? Contudo, aqui também vale um grande cuidado. É permitida a compra de um celular para uso pessoal, que não entra na cota de US$ 1.000 em compras para turistas que entram no país de avião. Ou seja, você poderia sim trocar seu iPhone sem problemas, desde que chegue com ele usado no país. Mas se você decidisse comprar para alguém, trazendo dois celulares, por exemplo, o iPhone poderia ser taxado com preços bem maiores, já que só um celular é permitido como item pessoal. Dessa forma, seria necessário pagar 50% dos impostos sobre ele. Isso também vale para máquina fotográfica. Por isso, atenção! Eletrônicos? Se você aproveitou a Cyber Monday para comprar eletrônicos, também precisa ter atenção. Nesse caso, itens como tablets e computadores comprados na viagem e trazidos para alguém não são considerados bens pessoais. Assim, fazem parte da cota de compra de US$ 1.000 e podem ser tributados, se ela for excedida. Dinheiro em espécie? Quanto ao dinheiro em espécie, a multa para quem transporta mais de US$ 10.000 sem declarar, seja na saída, seja na entrada do Brasil, é de 50% do valor excedente ao limite. Por isso, basta preencher a declaração com antecedência e de forma online. Nela, não é necessário pagar nenhuma taxa. Outra maneira mais segura é distribuir o dinheiro em outros meios. Por exemplo, se você ganha dinheiro na internet, pode mantê-lo em carteiras digitais e fazer o saque somente quando for necessário. Além disso, o cartão de crédito internacional e os aplicativos peer to peer (P2P) são boas formas de ter o dinheiro à mão. Joias e relógios de luxo? Antes da sua viagem, se você lembrou que precisa levar relógios e joias, eles são outros artigos que precisam de cuidado. Isso porque, embora sejam acessórios, existem regras atreladas ao seu valor. Explicando: joias e relógios são, no geral, isentos de imposto. Ou seja, teoricamente, você não precisaria pagar nada em cima deles, pois são vistos como acessórios de uso pessoal, sabe? Sendo pessoais, não têm impostos, sobretudo se estiverem em uso; porém, se forem presentes, entram na cota de US$ 1.000 sobre a qual falei. However (entretanto), isso depende do seu bom senso e da interpretação dos agentes aduaneiros. Por exemplo, se você levar ao Brasil várias joias bem caras, o conteúdo pode parecer suspeito. Resultado? Corre o risco de ser taxado também. Remédios? Os remédios são outros artigos que costumam causar dúvida. Bem, este é um caso mais complexo. Se o remédio for controlado, ele só pode entrar mediante a apresentação de receita médica. Além disso, pode ser necessária a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por isso é importante se informar junto à página dedicada a Medicamentos do órgão para o seu caso. Se forem liberados sem receita e em formato de comprimidos, podem ser levados na bagagem de mão normalmente. Na bagagem despachada, você também não terá preocupação: tanto remédios líquidos quanto comprimidos podem ser transportados na bagagem que vai no porão do avião sem problemas. Porém, se quiser levar os remédios líquidos na bagagem de mão, é preciso ter atenção às regras nesse contexto: eles só podem ser transportados em embalagens individuais de, no máximo, 100 ml cada. O total de embalagens individuais com líquido na mala de mão não pode passar de 1 litro no total, e esses líquidos de no máximo 100 ml devem ser colocados num saquinho estilo ziplock transparente no momento de passar no raio-X. Só é permitido um saquinho ziplock por passageiro. Armas? Apesar de alguns estados nos EUA permitirem a compra de armas, no Brasil elas são um big no (grande não). Ou seja, se você não tiver uma autorização da Polícia Federal, nem pense em trazer uma na bagagem, pois, além de ser apreendida, pode até configurar tráfico. Quanto às réplicas, elas são itens proibidos de toda forma. Alimentos? Alimentos perecíveis também são proibidos de entrar no Brasil. Isso acontece para evitar disseminação de pragas e até doenças, já que os alimentos estão frescos. Mas, se forem opções industrializadas, inclusive as congeladas bem embaladas, pode entrar sem problemas. Porém, pay attention (preste atenção): eles funcionam na regra de limites de quantidade para não serem tributáveis. Assim, itens de até US$ 10 podem ser trazidos até 20 unidades, sendo no máximo 10 idênticos. Acima desse valor, também pode trazer 20 unidades, sendo apenas 3 idênticas. Depois de se mudar para os EUA, vai sair de férias e já está pensando “moro no exterior, o que posso levar para o Brasil?”? Então é hora de tomar cuidados com a sua bagagem. De itens pessoais, eletrônicos, alimentos e até o dinheiro que você conseguiu ganhar nos EUA, muitos itens podem ser taxados, caso não siga as regras. Por isso, antes de pegar o avião, pesquise e leia tudo certinho para fazer uma boa viagem e não perder nada no aeroporto, combinado? Se você não chegou ainda ao ponto de conquistar o seu próprio negócio nos EUA e poder visitar o Brasil, don’t worry (não se preocupe). Cheque o meu e-book e descubra como começar seu próprio negócio! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Descubra o que é e como funciona o programa de afiliados</h1> 8 de junho de 2023

Descubra o que é e como funciona o programa de afiliados

Se você está buscando maneiras de ganhar dinheiro extra, já deve ter ouvido falar em programa de afiliados, ou affiliate program, pois ele é bem popular aqui nos EUA! Ser um afiliado digital é relativamente simples e garante uns bons dólares extras por mês. Muito bom para quem quer saber como empreender nos Estados Unidos ou só organizar as finanças, não é mesmo? Esse jeito de ganhar dinheiro já é muito popular na internet por quem busca uma maneira de lucrar ou de ajudar a divulgar seus próprios produtos ou serviços. Continue lendo e veja as principais informações sobre os programas de afiliados digitais. Vem comigo! O que é o programa de afiliados? Simplificando, o programa de afiliados é uma estratégia de marketing para quem quer saber como ganhar dinheiro na internet que visa unir as duas pontas de um processo de vendas: criador ou produtor e vendedor ou afiliado. E, ainda que tenha se tornado popular com a internet, o programa de afiliados não é uma novidade, viu? São exemplos as famosas revendas de cosméticos por catálogos! Talvez você se lembre de esfregar os pulsos nas revistinhas para sentir a fragrância de um perfume. A diferença é que as revistas e os catálogos são físicos, enquanto os afiliados se baseiam muito em ferramentas digitais, como as plataformas especializadas para vender ou promover produtos de outras pessoas ou empresas. Como funciona um programa de afiliados? É bastante simples entender o funcionamento de um programa de afiliados! Confira os três passos básicos: Um indivíduo com facilidade para vender ou divulgar produtos — conhecido como Afiliado —, pode se tornar um afiliado a um produto ou serviço oferecido para outra pessoa, denominado Produtor. Ao se inscrever, o afiliado ganha um link exclusivo para ser divulgado; A partir de então, o Afiliado pode fazer a divulgação (do produto, serviço, curso, e-books etc.) em uma plataforma online como em seu site, nos posts do seu blog, nas suas redes sociais, em seu canal do YouTube e até em mensagens de e-mail; Com isso, sempre que uma venda for efetivada utilizando esse link específico e exclusivo, o Afiliado receberá uma comissão previamente estabelecida por quem oferece o produto ou serviço. Aqui, cabe mencionar que há programas de afiliados em que o cliente não precisa comprar para você ganhar alguma comissão, mas apenas clicar em um link específico. Ser afiliado nos EUA compensa? Vamos responder a essa pergunta mencionando que, nos programas de afiliados, tudo é realizado de forma gratuita, sem complicação e de maneira compensadora — já que esse tipo de serviço é considerado uma chance de se tornar um empreendedor. Dessa forma, dá para alcançar independência financeira sem sair de casa — algo muito almejado por brasileiros nos Estados Unidos, ainda mais se você estiver com dificuldades para encontrar um emprego por diversas razões. E se você acha que é difícil entrar nesse universo, está enganado — se fosse, ele não seria tão popular por aqui, concorda? Só para ter uma ideia, são 11.400 programas de afiliados só aqui nos EUA! Agora, confira seis benefícios de ser afiliado nos programas americanos! Atividades a distância Como criador de conteúdo, você precisará se ocupar de escrever para o seu blog e analisar as estatísticas e o desempenho dos seus artigos — e tudo isso dá para fazer online, de onde estiver. Daí, é um tipo de renda passiva, em que você só precisa divulgar para começar a ganhar, sem precisar vender fisicamente um produto e sem entrar em contato direto com o consumidor final. Flexibilidade Outro grande benefício em ser afiliado digital é a flexibilidade de horário para trabalhar. Assim, é possível trabalhar em período integral, meio período ou como freelancer. Nesse contexto, vale mencionar a diversidade de possibilidade de atuação, pois você pode divulgar seus banners em diferentes locais, como já vimos: redes sociais, blogs, canal no YouTube... Parcerias valiosas Como afiliado, é possível fazer parcerias valiosas com grandes empresas. Além disso, o marketing de afiliados está diretamente relacionado ao networking e a encontrar novas conexões. Fluxo de renda Ao aderir ao programa de afiliados aqui nos EUA, você logo perceberá a possibilidade de ter ganhos bem atrativos. O site GlassDoor aponta que é possível ganhar em média US$ 66.029 por ano, com ganhos variando de US$ 35.000 a US$ 124.000. Bem interessante, não acha? E isso sem correr riscos de perder investimentos iniciais, pois, no geral, você não paga nada para começar a ser um afiliado. Quais são os programas de afiliados dos EUA? A primeira etapa para atuar em um programa de afiliados é encontrar os produtos que fazem sentido para o seu público-alvo. Isso porque há diversos nichos que contam com seus próprios programas de afiliados. No entanto, alguns canais mais básicos reúnem itens de vários segmentos, como os que seguem! Infoprodutos americanos Click Bank: este é um excelente canal de infoprodutos americanos. Nesse marketplace, é possível encontrar vários e-books e vídeos com materiais diversificados, de aulas de culinária a dicas para levar uma vida mais equilibrada. Marketplaces com produtos de muitos segmentos Os Estados Unidos são especialistas em marketplaces com seus muitos programas de afiliados. Assim, há vários locais seguros para encontrar produtos, como Amazon, eBay, Fiverr, Target, Walmart, entre outros. Como se cadastrar nos afiliados Amazon e Walmart? Como sou seu melhor amigo nos EUA, separei aqui o passo a passo para se cadastrar no programa de alguns dos afiliados de marketplaces mais famosos por aqui. Confira! Amazon Como afiliado Amazon, você divulga de forma rápida os banners, ou seja, os links de produtos para divulgar no seu site. As taxas da "Amazon Associates" são muito competitivas, pois você pode ganhar até 15% em comissões provenientes das compras. E essa comissão mais generosa não é à toa: 53% das vendas da Amazon vêm de programas de afiliados! 1. Crie uma conta Preencha dos seus dados, incluindo o seu endereço. Clique em Next! 2. Acrescente seu site Agora, acrescente seu site e/ou aplicativo. É possível listar até 50 opções onde você pretende exibir banners, widgets, links especiais ou outros anúncios da Amazon Associates. Clique em Next! Aparecerá uma pergunta se alguma das opções é direcionada a menores de 13 anos. Você deverá marcar "Yes" ou "No" e depois clicar em "Confirm". 3. Preencha o perfil Você precisará preencher algumas informações como o conteúdo que você cria e como soube do Amazon Afiliates. 4. Começar a usar o programa Pronto. Agora você poderá começar a usar a Central de Associados, seguindo os passos indicados para inserir, links, banners etc. em seu site, blog ou aplicativo. Walmart Como afiliado Walmart, você recebe um boletim semanal com banners, links e informações sobre os produtos para divulgar em seu site. Você poderá ganhar até 4% em cada venda, ou seja, quando o cliente clica no link a partir do seu site e conclui uma compra. 1. Faça a inscrição Na primeira página, preencha suas informações de usuário, como nome e endereço, além de criar uma senha. 2. Informe o meio de divulgação Agora, preencha as informações de onde os banners serão divulgados: blogs? Redes sociais? 3. Veja as mídias Agora, basta acessar todos os formatos de mídias promocionais disponíveis para você colocar em seu site. Pronto. Comece a divulgar! Como escolher o programa de afiliados ideal? Aqui nos Estados Unidos, é muito fácil entrar nos programas de afiliados, pois com as orientações corretas, você chega em consumidores que já estão acostumados com esse tipo de aquisição de produtos físicos e digitais. Algumas dicas vão ajudar na escolha dos produtos/serviços para divulgar: observe o funcionamento da plataforma do produtor e se ela é adequada e confiável; descubra se a companhia tem qualificações e suporte adequado aos afiliados; descubra quais estratégias funcionarão para você e para o produto; atue com um nicho com o qual você já tenha afinidade e conhecimento; trabalhe com produtos em que você acredita genuinamente. Nesse post, você viu o que é, como funciona o programa de afiliados, se ser afiliado nos Estados Unidos compensa mesmo, quais os programas de afiliados mais famosos e confiáveis nos EUA, como se afiliar e receber em dólar, além das vantagens de ser afiliado. Agora, complemente sua leitura com um post que também trata do seu dinheiro: reserva de emergência: o que é e como construir uma?
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