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Categoria: Finanças pessoais

Como se preparar financeiramente para morar nos EUA? 11 de junho de 2024

Como se preparar financeiramente para morar nos EUA?

Depois de pensar e repensar, veio a decisão: sair do Brasil e começar a viver nos Estados Unidos. Mas como se preparar financeiramente para morar no exterior? Sem pânico: se você tem algum plano, não importa qual seja, é importante ter um passo a passo preciso de como ele pode se realizar. Residir em outro país não é diferente. E pouco importa o seu objetivo, viu? Seja para construir uma vida por aqui, seja para arrumar um emprego e passar algum tempo fazendo uma economia para retornar posteriormente ao Brasil, o mais indicado é ter um preparo e uma reserva para seu período inicial. Porém, existem alguns tópicos que se diferenciam de acordo com o local onde você vai residir. E é sobre isso que vou tratar neste post. Quer saber mais? Vem comigo, continue a leitura e tire suas dúvidas! Elaboração de orçamento Claro, se estamos falando sobre se preparar financeiramente, o primeiro passo é o de elaborar o orçamento. Antes de mais nada, eu indico que você tenha um preparativo relacionado aos gastos que você vai ter antes de vir morar nos EUA. Muita gente acaba esquecendo desses detalhes iniciais, pensando só em pontos mais avançados do processo. Por exemplo, se você ainda não tem um passaporte, precisa entender o valor cobrado para a emissão. Da mesma forma o visto. No Brasil, há cinco cidades onde você vai conseguir retirar a sua aprovação para entrar legalmente nos EUA: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Recife. Se você não mora em uma dessas capitais, precisa entender qual é a cidade mais próxima, o valor cobrado e o tempo de espera para tirar o visto (que, atualmente, gira em torno de oito meses). Sem falar estadia, alimentação, transporte etc. para esse momento. Fazer todo esse levantamento vai contribuir para que você não se esqueça de nenhum detalhe desse processo inicial e possa garantir que vai ter a quantia necessária para cada uma das etapas. Pesquisa sobre custos de vida Os Estados Unidos, assim como o Brasil, é um país de dimensão continental. Ou seja, vários aspectos vão variar muito de acordo com o lugar que você vai estar: clima, cultura, economia, custo de vida, entre outros. Para entender sobre o custo da sua cidade-destino, precisa antes de mais nada fazer uma pesquisa sobre a média. O aluguel, por exemplo, vai depender tanto do estado quanto do tipo de apartamento/casa. Faça uma lista dos estados e cidades pelas quais você se interessa e compare preços. Para isso, recomendo o site Numeo, no qual você pode fazer uma comparação do custo de vida entre várias cidades do mundo. Ele engloba principais custos, como transporte, aluguel, alimentação, lazer, saúde, internet, luz, água... Eu indico também a opção de buscar por comunidades brasileiras para que você conheça pessoas que já estejam por aqui e possam dar uma noção mais atual e próxima dos preços. Grupos no Facebook são excelentes para isso. Porém, tenha em mente que, se você vai para uma cidade maior, terá um custo de vida mais elevado do que uma cidade do interior. Preparação para despesas iniciais No primeiro tópico eu já trouxe alguns exemplos de despesas iniciais relacionadas a morar nos Estados Unidos, como o visto, passaporte, despesa no local onde você vai emitir os documentos, entre outros. Após a sua chegada em solo americano, esteja preparado para enfrentar uma série de custos iniciais típicos da transição para um novo país. Moradia fixa Caso ainda não tenha um lugar permanente para morar, vai ser preciso buscar um local fixo, o que envolve custos de deslocamento e caução, por exemplo. Também é importante verificar as despesas que terá com transporte entre o aeroporto e o local onde você vai viver, principalmente se for para o interior e em uma cidade onde não tenha aeroporto. Busca por emprego Se estiverem procurando um emprego fixo ou temporário, lembre-se de que deslocamentos para entrevistas podem representar um gasto adicional significativo. Itens para casa Além dessas despesas, há outros custos iniciais a serem considerados, como a aquisição de itens básicos para o lar, caso sua moradia não seja mobiliada. Isso pode incluir desde móveis e eletrodomésticos até utensílios de cozinha e roupa de cama. Serviços essenciais Internet, eletricidade e gás frequentemente envolvem taxas iniciais para sua ativação, além das faturas mensais regulares. Essas taxas de instalação ou conexão são cobradas para configurar os serviços em seu nome pela primeira vez. Esses custos iniciais podem variar dependendo do serviço e da região, por isso é recomendável pesquisar e incluir essas despesas no seu orçamento de mudança para evitar surpresas financeiras. Assim, você garante uma transição suave e sem surpresas desagradáveis no que diz respeito às finanças. Abertura de conta bancária E se estou te contando um pouco mais sobre como se preparar financeiramente para morar nos EUA, não posso deixar de mencionar a abertura da conta bancária. Ter uma conta bancária por aqui é mais do que um diferencial, mas uma necessidade. Vai ser muito mais fácil você fazer transações e também vai trazer mais confiança para os locais onde for trabalhar. Como eu sou seu melhor amigo nos EUA, criei um artigo completo com o passo a passo para abrir conta americana. Não deixe de conferir! Você tem a opção de abrir em banco tradicionais, como Wells Fargo e Bank of America. Mas também existem opções em bancos digitais, cada vez mais populares e com menos burocracia. Aqui, o processo é 100% online. E com o Monkey Money APP você pode abrir sua conta digital apenas com seu passaporte e um endereço americano, para ter um cartão de débito Mastercard, fazer transferências instantâneas nos EUA e ainda enviar dinheiro para o Brasil, tudo em um único aplicativo na palma da sua mão. E o melhor, tudo em português. Documentação para abrir a conta A documentação necessária para abrir uma conta bancária nos EUA varia de banco para banco; enquanto alguns exigem o Social Security Number (SSN), um documento essencial semelhante ao CPF no Brasil, outros podem solicitar apenas o passaporte e um comprovante de endereço. Titulares de certos vistos, como o J-I, estudantes e portadores de Green Card, geralmente são elegíveis para obter um SSN, facilitando o processo. Alguns bancos também podem pedir o formulário I-94, que rastreia entradas e saídas do país, e uma autorização de trabalho. Seguro de saúde e outras coberturas Você já deve ter ouvido por aí algumas histórias sobre o sistema de saúde dos Estados Unidos. Realmente, alguns procedimentos custam um valor alto, e por isso eu sempre recomendo que tenha um seguro saúde. Ao chegar nos EUA, é provável que você já possua um seguro saúde temporário, geralmente uma exigência para entrada no país (independentemente do tipo de visto). É aconselhável adquirir uma cobertura mais abrangente para os primeiros seis meses, dando tempo para se estabelecer e explorar opções de seguros de saúde permanentes com mais detalhes. É preciso entender primeiro que não existe uma única forma de seguro, pois o sistema por aqui é bem diferente do Brasil. Vale ter em mente também que muitos empregadores nos Estados Unidos oferecem seguros de saúde como parte de seus pacotes de benefícios, o que pode ser uma opção valiosa para os recém-chegados já com emprego à vista. Além disso, sistemas como Medicare e Medicaid estão disponíveis, respectivamente, para idosos e pessoas com renda limitada, mas é preciso entender os critérios de elegibilidade. Para avaliar as opções de seguro de saúde disponíveis, o site Healthcare.gov é um recurso essencial, oferecendo um marketplace onde você pode comparar planos de saúde e verificar sua elegibilidade. Portanto, ter um seguro inicial é essencial para garantir sua tranquilidade enquanto você avalia as melhores opções de seguro de saúde a longo prazo disponíveis para imigrantes. E então, o que achou das dicas que eu dei sobre o preparo para morar nos EUA? Como você pode ver, são informações bem importantes que vão interferir no valor gasto para se mudar para cá. O mais importante é que você sempre se mude com uma reserva inicial para não passar por nenhum susto, pois imprevistos podem acontecer em qualquer lugar do mundo, não é verdade? Se curtiu o que eu passei por aqui, compartilhe em suas redes sociais para que as suas conexões também tirem suas dúvidas a esse respeito!
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Como construir crédito nos EUA? Saiba quais são os passos 16 de abril de 2024

Como construir crédito nos EUA? Saiba quais são os passos

Você sabe de verdade qual a importância de ter uma boa pontuação de crédito ao morar nos Estados Unidos? Esse indicador demonstra aos credores, como bancos, se a pessoa é ou não responsável financeiramente para comprar bens e, ainda, se ela é confiável em termos de pagar as suas dívidas. Também conhecido como credit score, a pontuação reflete justamente qual a credibilidade do consumidor. No geral, é uma ferramenta utilizada por instituições e agências financeiras para avaliar se existem riscos ao conceder empréstimos a um indivíduo. Convidei Mariana Martinez, Diretora Executiva da S. Group Investments, para falar melhor sobre como construir crédito nos EUA. Não perca as dicas a seguir! O que é o credit score (pontuação de crédito) americano? O credit score americano é uma pontuação ou numeração que vai de zero até no máximo 850, e aponta se a pessoa tem ou não capacidade para pagar as suas dívidas. O crédito é um indicador tanto para Pessoa Física (consumidor final) quanto para Pessoa Jurídica (uma empresa). Como citei no início do conteúdo, o credit score é bastante utilizado por instituições financeiras e credores. O objetivo é avaliar o risco que as organizações têm de conceder dinheiro aos indivíduos. Atualmente, há inúmeras agências de crédito aqui nos Estados Unidos que calculam o credit score, como a Fair Isaac Corporation (FICO). A pontuação FICO, por exemplo, varia de 300 a 850. Quanto maior a pontuação, melhor será o seu crédito. Quando você solicita um empréstimo, como um financiamento de carro, hipoteca para comprar uma casa ou empréstimo pessoal, os credores verificam o seu credit score para determinar quão arriscado é emprestar o dinheiro solicitado. Credit score pessoa física e pessoa jurídica A importância do credit score pessoal se estende para o mundo dos negócios, e você deve ficar atento, sobretudo se sonha em empreender nos EUA. Conforme explicado por Mariana: "[...] obviamente, a pessoa jurídica tem um dono. Então, o credit score jurídico tem como base normalmente a pontuação da pessoa física: ele inicia sempre com o credit score da pessoa física [...] por isso que o credit score é tão importante: o credit score da pessoa jurídica, com o tempo, cria um histórico próprio, mas ele sempre vai se iniciar com o do dono". Isso significa que um bom histórico de crédito pessoal é fundamental para estabelecer a credibilidade financeira de um novo negócio. Logo, não dar a devida atenção credit score pessoal pode não apenas afetar sua saúde financeira individual, mas também atrasar ou prejudicar o sonho de ter sua empresa em solo americano. Qual o impacto do credit score no dia a dia? Uma numeração de crédito mais alta quase sempre resulta em taxas de juros mais baixas e condições de empréstimo mais favoráveis. Além disso, ao solicitar um cartão de crédito, os emissores usam o seu credit score para determinar o limite de crédito e as características do cartão. Mariana dá mais exemplos: "Empresas de telecomunicações e provedores de serviços muitas vezes verificam o crédito ao configurar contratos para serviços como telefonia móvel e TV a cabo". Da mesma forma, pontuações mais altas podem representar limites mais altos e melhores benefícios, como recompensas e programas de cashback (dinheiro de volta). Por fim, é importante manter um bom crédito justamente porque proprietários e empresas muitas vezes verificam o indicador, por exemplo, antes de alugar um imóvel. Com isso, há mais chances de ser aprovado como potencial inquilino. Ter uma boa pontuação ainda abre portas para oportunidades financeiras e também facilita a obtenção de crédito em termos mais favoráveis. Por isso, quem mora nos EUA precisa manter um bom histórico ao longo do tempo. Como o credit score funciona? Existem diversos fatores que influenciam a sua pontuação de crédito. O histórico de pagamentos pontuais é, sem dúvidas, o mais significativo, já que ele avalia se você paga as suas contas sempre em dia. Por outro lado, atrasos ou inadimplências afetam negativamente o seu credit score. A quantidade de dívidas também é essencial, uma vez que considera o número de débitos que você tem em relação ao seu limite de crédito disponível. Manter um baixo índice de utilização de crédito, por exemplo, é benéfico. O histórico avalia igualmente o tempo de contas abertas e as suas atividades. Ou seja, ter um histórico de crédito mais longo e estável geralmente é positivo para o aumento da pontuação, assim como manter uma mistura de diferentes tipos de contas de crédito, como cartões, empréstimos pessoais e hipotecas. No entanto, Mariana alerta: "Solicitar novos créditos e novas consultas em um curto espaço de tempo pode ser interpretado como um sinal de risco". Então é importante evitar esse tipo de ação, principalmente se você está iniciando o seu credit score em terras americanas agora. Como verificar os seus relatórios de crédito? Nos EUA, você tem o direito de acessar gratuitamente os seus relatórios de crédito uma vez por ano em cada uma das três principais agências do país: Equifax, Experian e TransUnion. Para isso, basta acessar o site oficial AnnualCreditReport.com — o único portal autorizado a fornecer relatórios gratuitos. É importante ter bastante cuidado com sites que oferecem relatórios de crédito com a condição de fornecer informações do seu cartão de crédito, pois podem ser golpes. Para verificar os seus relatórios de forma completa, é preciso apresentar os seguintes dados: nome completo; endereço; número do Seguro Social (SSN); data de nascimento. É possível solicitar relatórios de crédito de mais de uma agência, no entanto, é essencial verificar se todas as informações estão corretas, como detalhes da sua conta, histórico de pagamentos e consultas ao crédito. Caso você encontre erros ou dados imprecisos, é importante entrar em contato com a agência correspondente. Mariana afirma que: "Além do relatório anual gratuito, algumas instituições financeiras e serviços de monitoramento de crédito oferecem acesso regular aos seus relatórios de crédito, muitas vezes como parte de um pacote de monitoramento de crédito pago. Esses serviços podem alertá-lo sobre atividades suspeitas e alterações no seu relatório de crédito". Então, vale a pena ver se esse serviço é válido para você. Esse monitoramento ajuda a entender como as suas atividades financeiras afetam o seu credit score ao longo do tempo. O que ajuda a construir crédito nos Estados Unidos? Construir crédito nos EUA exige tempo e esforço, especialmente para imigrantes que estão iniciando do zero. Atualmente, a maneira mais acessível para isso é obter um Secured Credit Card. Nele, você faz um depósito em dinheiro que serve como garantia e estabelece um limite no cartão de crédito. É importante escolher um cartão que detalhe as suas atividades para as agências de crédito. Algumas instituições oferecem cartões de crédito específicos para construção de crédito, conhecidos como Credit Builder Cards. Eles geralmente têm limites baixos, mas podem ser uma ótima opção para quem está começando. Manter os pagamentos em dia é essencial para construir e manter um bom crédito, como os de cartões de crédito, empréstimos estudantis, contas de serviços públicos, entre outros. Igualmente importante é manter o saldo do cartão de crédito abaixo de 30% do limite disponível, pois a ação demonstra responsabilidade financeira. Tenho bom score de crédito no Brasil. Isso ajuda? De acordo com Mariana, infelizmente, não. Ela explica: "O Cadastro Positivo ou qualquer informação de crédito no Brasil não influenciará diretamente o seu credit score nos Estados Unidos. As agências de crédito nos dois países operam independentemente e utilizam diferentes sistemas para calcular as pontuações de crédito. Cada país tem suas próprias agências de crédito [...] Portanto, seu bom histórico de crédito no Brasil não será transferido automaticamente para os EUA. Porém, não quer dizer que seu esforço no Brasil não significou nada. A especialista continua: "Quando você se muda para os Estados Unidos, geralmente começa a construir seu crédito do zero ou com base em suas atividades financeiras locais. Mas se você já possui um histórico de crédito positivo no Brasil, isso pode demonstrar responsabilidade financeira e ser considerado um aspecto positivo quando você solicitar crédito nos Estados Unidos". Quais cuidados você pode ter para não prejudicar o seu credit score? Existem diversas práticas que auxiliam a manter um bom credit score. Veja a seguir: estar em dia com as obrigações financeiras; evitar a inadimplência e trabalhar para resolver dívidas em atraso; construir um histórico positivo de pagamentos; resolver pendências de crédito no Brasil, como nome sujo; evitar abrir várias contas de crédito em um curto período. Também é fundamental escolher uma conta bancária de confiança nos EUA. Para isso, você pode optar por bancos americanos tradicionais ou pelas diferentes opções de bancos digitais. Após abrir a conta, você poderá utilizar alguns serviços, como saques e cartões. Agora você sabe como construir crédito nos EUA é uma atividade essencial, já que afeta muitos aspectos da sua vida financeira e cotidiana. Lembre-se de que uma boa pontuação oferece mais flexibilidade e opções ao tomar decisões, permitindo aproveitar oportunidades com melhores condições. Aproveite a visita, conheça o aplicativo Guia Monkey e descubra as melhores empresas e serviços brasileiros nos EUA!
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<h1>Diversificação de investimentos: saiba a importância e como realizar</h1> 11 de janeiro de 2024

Diversificação de investimentos: saiba a importância e como realizar

Investir é uma etapa fundamental para a construção de riqueza e segurança financeira ao longo do tempo, permitindo que o dinheiro trabalhe para você e potencialize suas metas financeiras. Ele ajuda a ter uma reserva financeira para momentos de imprevisto, criar patrimônio para o futuro e garantir mais estabilidade. E acredite: isso influencia muito na sua qualidade de vida e bem-estar. Porém, o que pouca gente leva em consideração é que a diversificação de investimentos é tão importante quanto. Se todo o seu dinheiro é destinado apenas a um objetivo, os riscos são maiores. Não se preocupe: eu preparei um material para abordar sobre a necessidade de diversificar investimentos e como você pode aplicar essa estratégia. Vem comigo! Dividir para multiplicar: por que apostar nessa estratégia? Entenda com um exemplo rápido que eu trouxe: vamos supor que você tem um perfil mais arrojado e investe apenas em algo que tem mais riscos, mas que o retorno é mais positivo quando está em alta. Porém, se essa aplicação tem uma queda, significa que tudo o que aplicou também teve queda. Você vai perder dinheiro ai! Só esse exemplo já ilustra bem a importância de diversificar seus investimentos. Os riscos são menores, e você consegue garantir mais eficiência para o seu patrimônio. Quando você diversifica em investimentos de diferentes naturezas, se uma aplicação tem baixa, a outra vai compensar essa "perda" momentânea. Justamente por isso é que, no momento de diversificar, é preciso entender bem qual é o seu perfil, quais são as aplicações que mais estão chamando a atenção naquele momento, além, claro, de contar sempre que possível com o apoio de profissionais que entendem sobre o assunto. Por falar em perfil de investidor, esse é um ponto importante de se ter em mente. Eles são: conservador — como o próprio nome já sugere, é um perfil de investidor que vai buscar segurança para o seu patrimônio. Por isso, escolhe aplicações que tenham um retorno menor, mas que são bem mais seguras; moderado — no caso do investidor moderado, ele até topa correr algum risco para ter retorno a médio prazo. Nesse sentido, tem baixa necessidade de liquidez (isto é, não tem necessidade de tirar o dinheiro antes do prazo estabelecido pela aplicação); agressivo — este investidor vai ousar mais e deve ter mais maturidade de mercado. Procura por aplicações que tenham um retorno maior, mas com riscos também maiores. O seu objetivo é o de garantir liquidez a longo prazo, então também não tem necessidade de liquidez imediata. Quais são as formas de diversificação de investimentos? Primeiro, como eu apresentei os perfis de investidores, é importante ter em mente qual é o seu para destinar as suas aplicações de acordo com os riscos. Também é preciso levar em consideração a sua necessidade de liquidez. Se, por exemplo, você sabe que vai precisar retirar esse dinheiro em um curto prazo, não é indicado fazer um investimento de baixa liquidez. O que pode ser diversificado Por isso, é importante entender o que pode ser diversificado. Prazos, por exemplo. Pense em planos de diversificação pensando em objetivos a curto, médio e longo prazo. Também vá para diferentes setores da economia. É possível investir em fundos imobiliários e em ações. São áreas diferentes e que podem garantir mais segurança se uma das aplicações não estiver alcançando o retorno esperado. E não deixe de ter uma reserva de emergência. Porque, assim, caso haja qualquer necessidade imediata, não é preciso mexer nos seus fundos. Até mesmo se você tiver um perfil mais conservador, é possível diversificar. Dentro do que se chama de renda fixa (fixed income), com regras de retorno já bem definidas assim que você faz aplicação, você tem oportunidades: entenda todas elas, quais são as taxas e aquelas que mais combinam com os seus objetivos! Como começar a montar uma carteira de investimentos nos EUA? Iniciar uma carteira de investimentos nos EUA pode ser um passo estratégico para diversificar seus ativos e buscar crescimento financeiro. Aqui estão três caminhos principais que você pode explorar! 1. Comprar ações de empresas dos Estados Unidos Para começar a investir em ações nos EUA, você precisa abrir uma conta em uma corretora de valores. Corretoras como Charles Schwab, TD Ameritrade e E*TRADE são populares entre investidores e oferecem plataformas robustas para negociação de ações. Aqui estão os passos básicos: Escolha uma corretora: pesquise e escolha uma corretora que atenda às suas necessidades, levando em consideração as taxas, a facilidade de uso da plataforma e os recursos educacionais oferecidos; Abra uma conta: você precisará fornecer informações pessoais e financeiras, como seu número de seguro social (SSN) e detalhes de emprego; Deposite fundos: transfira dinheiro para sua conta de corretagem, o que pode ser feito por transferência bancária ou cheque; Pesquise ações: use as ferramentas de pesquisa da corretora para encontrar ações que correspondam ao seu perfil de investidor. Ferramentas como o Yahoo Finance ou o Google Finance também podem ser úteis; Faça seu primeiro investimento: compre ações através da plataforma de negociação da corretora, definindo o número e tipo de ações que deseja comprar. 2. Investir em imóveis O investimento imobiliário nos EUA pode ser feito de várias maneiras, desde a compra direta de propriedades até a participação em fundos de investimento imobiliário (REITs). Para começar: pesquisa de mercado: identifique os mercados imobiliários com alto potencial de valorização ou renda de aluguel. Ferramentas como Zillow e Trulia podem ajudar a entender as tendências do mercado; financiamento: se você não está comprando à vista, explore suas opções de financiamento para comprar um imóvel; contrate um agente imobiliário: um bom agente pode ajudar a encontrar propriedades, negociar preços e lidar com a papelada. Certifique-se de que eles têm experiência com investidores estrangeiros; considere REITs: se você prefere não gerenciar propriedades diretamente, os REITs são uma maneira de investir em imóveis sem possuir fisicamente a propriedade. Eles são negociados em bolsa de valores como ações e podem ser comprados através de corretoras. Para isso, é preciso abrir uma conta de corretagem (Brokerage Account). 3. Contar com o apoio das corretoras e assessores de investimentos Lembre-se, é crucial fazer sua própria pesquisa e considerar consultar um profissional financeiro antes de tomar decisões de investimento. Principalmente para quem está começando no ramo, é essencial contar com o apoio da assessoria de investimentos ou de uma corretora. Entre os diferenciais de fechar esse tipo de serviço, eu destaco principalmente: investimento realizado de acordo com o seu objetivo e alinhado às suas expectativas de retorno e risco; decisões mais efetivas, principalmente no que diz respeito sobre quais são as aplicações que podem ser diversificadas; melhor entendimento e gerenciamento de riscos, além de ter uma consultoria sobre quais são os investimentos mais viáveis para serem feitos naquele momento; ter acesso a diferentes tipos de investimentos, o que facilita ainda mais na diversificação e nas tomadas de decisão para aplicar os dólares; ter acesso a investimentos exclusivos, pois algumas corretoras e assessores têm acesso a fundos e produtos de investimento que não estão disponíveis para o público em geral. Empresas como Vanguard, Fidelity e Merrill Lynch são conhecidas por seus serviços de assessoria de investimentos e podem oferecer uma gama completa de opções de investimento, desde ações e títulos até fundos mútuos. Neste material eu quis trazer um pouquinho mais de informações a respeito da diversificação de investimentos. Como você pôde ver, ao contar com diferentes aplicações, o risco é muito menor. Se um investimento está abaixo da expectativa criada de retorno, outro de uma área diferente pode trazer a liquidez que você espera, o que permite mais controle de seu patrimônio. E se você gostou deste conteúdo, compartilhe nas redes sociais com as suas conexões! É sempre importante ter acesso a informações como essas!
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<h1>Momento Julius: 6 dicas para economizar em cultura nos EUA</h1> 31 de dezembro de 2023

Momento Julius: 6 dicas para economizar em cultura nos EUA

Explorar cultura nos EUA é uma aventura que não precisa esvaziar sua carteira. Há um mundo de eventos e locais que oferecem experiências ricas por pouco ou nenhum custo. Se a ideia de aproveitar o melhor dos eventos culturais nos Estados Unidos sem gastar muito soa bem para você, então vai adorar as dicas que separei. De teatro a esportes e arte, prepare-se para descobrir como desfrutar de momentos inesquecíveis sem comprometer seu orçamento. Vamos lá! 1. Broadway Week É uma daquelas oportunidades que os fãs de teatro aguardam ansiosamente, acontecendo duas vezes por ano e trazendo a chance de assistir a espetáculos deslumbrantes por um preço que é música para os ouvidos. Imagine poder desfrutar dos maiores sucessos da Broadway, com ingressos em uma oferta especial de 2-por-1, permitindo que você e um amigo tenham uma noite memorável pela metade do preço? É isso que acontece na Broadway Week! Fique sempre de olho no site oficial para saber quando será a próxima. O que é Lottery Tickets? Além dessa promoção bianual, muitos espetáculos da Broadway oferecem loterias de ingressos durante todo o ano, permitindo que o público tenha a chance de comprar ingressos a preços reduzidos. Participar é simples e não custa nada, e se a sorte estiver ao seu lado, você poderá garantir lugares por valores que variam de $10 a $42. Alguns espetáculos, como o aclamado "O Rei Leão", chegam a oferecer ingressos na loteria por apenas $30. Bom demais, né? Como funciona o Lottery Ticket? Para participar da loteria de ingressos da Broadway Direct, siga este passo a passo: Entrar na Loteria: clique em "Enter Now" para a apresentação que deseja assistir e preencha o formulário de inscrição; Notificação: após o encerramento da loteria, você será notificado por e-mail em poucos minutos se ganhou ou não; Pagamento: se for selecionado como vencedor, você tem 60 minutos para pagar seus ingressos online; Confirmação e Retirada: após o pagamento e recebimento da confirmação, retire seus ingressos na bilheteria no mínimo 30 minutos antes do início do espetáculo, apresentando um documento de identidade válido com foto; Tente Novamente: se não ganhar, você pode sempre tentar novamente para uma futura apresentação. 2. StubHub O StubHub é uma plataforma de revenda de ingressos líder no mercado, que permite aos usuários comprar e vender ingressos para uma ampla gama de eventos, incluindo esportes, concertos, teatro e outros eventos ao vivo. Como um mercado secundário, o StubHub oferece algumas garantias que não são comumente encontradas em outros pontos de venda de ingressos, como a garantia de que os ingressos comprados serão válidos para a entrada ou o comprador receberá um reembolso ou substituição. Por lá, os compradores têm acesso a ingressos que talvez não estejam mais disponíveis nas bilheterias ou em outros canais de venda primários. Aliás, dica: para os fãs da Broadway que não conseguiram ingressos durante a Broadway Week ou através das loterias, o StubHub pode ser a solução. Lá, é possível encontrar ingressos de última hora, muitas vezes a preços competitivos, permitindo que mais pessoas tenham a oportunidade de vivenciar a magia do teatro ao vivo. 3. Calendário de esportes Economizar na compra de ingressos muitas vezes é uma questão de timing, e estar por dentro do calendário esportivo dos Estados Unidos pode ser a chave para conseguir assistir aos grandes jogos sem gastar uma fortuna. Com isso em mente, aqui está um resumo das principais ligas esportivas americanas e os períodos dos campeonatos anuais, para que você se planeje e aproveite as melhores ofertas. NFL A NFL é a liga esportiva profissional de futebol americano. Uma verdadeira paixão nacional! Conta com 32 times e são divididos em duas conferências: a NFC e a AFC. A temporada dura por cerca de 17 semanas, e a data varia de ano para ano. A temporada 2023/2024, por exemplo, começou dia 7 de setembro e vai até 11 de fevereiro, que é quando ocorre o Super Bowl. Inclusive, o Super Bowl é um verdadeiro fenômeno. Durante a final, existem grandes apresentações de artistas mundialmente conhecidos e com performances incríveis! Vale a pena assistir de onde quer que você esteja. NBA E se tem futebol americano, também tem basquete! A NBA é justamente a liga profissional de basquete nos Estados Unidos. As datas também podem variar, mas a temporada de 2023/2024 está ocorrendo a todo vapor. De junho de 2023 a junho de 2024, é possível acompanhar os grandes jogos e torcer bastante para a sua equipe preferida. MLB E também tem beisebol! A MLB é a liga deste esporte. São 30 equipes que jogam nessa liga principal do esporte no país, sendo 15 delas na Liga Nacional (NL) e outras 15 na Liga Americana (AL). Geralmente, há uma duração de 6 meses dos jogos, que ocorrem entre abril e outubro. 4. Ticketmaster E se você quer ficar por dentro dos principais eventos que acontecem nos Estados Unidos, não pode deixar de conhecer a Ticketmaster. Trata-se de uma das maiores empresas de vendas de ingresso presente em diversos locais do país e também em outras 20 nações, incluindo o Brasil. Nos Estados Unidos, os ingressos podem ser comprados no próprio site da empresa. Você ainda tem a oportunidade de fazer a compra pelo aplicativo, que está presente nos EUA e também no Canadá. Há ainda vendas por telefone e também em pontos físicos, a escolha do consumidor. Atualmente, a Ticketmaster oferece promoções que podem incluir descontos de até 50% em ingressos selecionados. Além disso, eles frequentemente têm ofertas especiais como a promoção "2-por-1" e pacote de ingressos para eventos em específico. Consulte a página do TicketDeal para obter mais informações! Essas promoções são uma excelente maneira de economizar, especialmente se você estiver planejando assistir a vários eventos. 5. Museus gratuitos Se estou trazendo maneiras de economizar com cultura nos Estados Unidos, não posso deixar de trazer essa dica: museus gratuitos. Claro, os EUA são um país de dimensão continental. Ou seja, vai depender de qual é a região que você está. Mas uma coisa é certa: independentemente do estado que esteja, existem excelentes opções para que você possa conhecer e ter um dia um pouco diferente e conhecer muita coisa bacana. Para se ter uma ideia, apenas em Washington existem muitas opções! Na capital, você tem a oportunidade de conhecer o Instituto Smithsonian, também conhecido como "O Castelo". Como o próprio nome já sugere, você vai se deparar com um local que lembra realmente um, com exposições que contam um pouquinho sobre a história do lugar. Para os amantes de história, na mesma cidade também existe o African American Civil War Memorial, que tem como objetivo homenagear os mais de 200 mil soldados e marinheiros afro-americanos que lutaram bravamente durante a guerra. Existe ainda o National Museum of African American History and Culture, que é um museu que celebra a cultura e também relembra a história desse povo. Outras opções nos EUA são: National Museum of Mexican Art - Chicago, Illinois: Este museu celebra a riqueza da arte e cultura mexicana através de uma vasta coleção de artefatos históricos e contemporâneos. Walters Art Museum - Baltimore, Maryland: Oferece uma jornada pela arte global, com peças que datam de milênios, desde arte egípcia antiga até obras renascentistas. Arizona Capitol Museum - Phoenix, Arizona: Um museu que preserva e apresenta a história do Arizona, desde o território até os dias modernos, através de exposições e artefatos. Baltimore Museum of Art - Baltimore, Maryland: Destaca-se por sua coleção de arte internacional, incluindo uma das maiores coleções de obras de Henri Matisse no mundo. Houston Center for Photography - Houston, Texas: Um espaço artístico dedicado exclusivamente à fotografia, oferecendo exposições, publicações e educação. Minneapolis Institute of Art - Minneapolis, Minnesota: Abrange uma vasta gama de coleções de arte, desde antiguidades até arte moderna, representando diversas culturas globais. São muitas opções e você pode pesquisar aquelas que estejam próximas da sua cidade para curtir muita história sem gastar nada! 6. Bibliotecas públicas E também existem as bibliotecas públicas. Imagine só que delícia ter a oportunidade de curtir um acervo enorme de obras de acordo com o seu perfil (ou seja, aqueles livros que você vai amar sentar e passar horas e horas lendo, se divertindo e navegando por toda aquela história, tendo a oportunidade de conhecer expressões em inglês pouco lembradas?). Na capital, por exemplo, você tem a possibilidade de conhecer a Biblioteca do Congresso (Library of Congress), que é nada mais nada menos do que a maior biblioteca do mundo. Isso mesmo que você leu. Para ter uma dimensão de como ela é grande, são mais de 150 milhões de livros. Aliás, estou me referindo à instituição cultural mais antiga dos Estados Unidos, fundada em 1800! Então, além de te oferecer uma gama imensa de livros , as bibliotecas te fazem viajar por belas arquiteturas históricas. Outras opções de bibliotecas gratuitas são: New York Public Library - New York, NY; Los Angeles Public Library - Los Angeles, CA; Chicago Public Library - Chicago, IL; Seattle Public Library - Seattle, WA; San Francisco Public Library - San Francisco, CA. O que achou de conhecer algumas dicas para economizar em cultura nos Estados Unidos? Como vimos, são boas opções que você pode ter acesso a muita coisa legal e sem gastar muito. É uma oportunidade de ficar por dentro da história do local e ainda ter a possibilidade de conhecer mais sobre a história do país. E se quer conhecer mais sobre os esportes no país, continue no blog do Monkey e acompanhe outro material que eu elaborei!
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<h1>7 lições para o sucesso financeiro</h1> 24 de outubro de 2023

7 lições para o sucesso financeiro

Muitas pessoas acreditam que sucesso financeiro é uma questão de sorte: ter a ideia certa na hora certa. Conhecer alguém influente. Fazer um investimento que estoura no mercado. Porém, vencer na vida, como se diz, é muito mais uma questão de persistência, organização e disciplina. E pouco importa o país: seja no Brasil, seja nos Estados Unidos, é preciso olhar para cima se quiser voar mais alto. Neste artigo, queremos inspirar você a começar a busca pela sua felicidade e conforto para sua família aqui nos EUA. Veja 7 lições para aplicar no dia a dia que vão deixar você mais perto de atingir esse objetivo! [rock-convert-cta id="5800"] 1. Crie seus objetivos para agora e depois A primeira coisa a se fazer para alcançar o sucesso financeiro é definir o que você entende como sucesso. Quer ter um bom salário? Sua própria empresa em solo americano? Investir em imóveis? Ações? Cada pessoa tem seus sonhos, aspirações e a forma que deseja alcançá-los. É hora de pensar quais são os seus e transformá-los em objetivos. Assim, você tem números para perseguir. Na hora de criar metas de sucesso, o ideal é dividir em curto, médio e longo prazo. Veja alguns exemplos: metas a curto prazo: uma viagem nas próximas férias para o outro lado dos EUA, um produto mais caro que você deseja agora; metas a médio prazo: um carro que deseja comprar, uma reforma que a casa precisa; metas a longo prazo: aposentadoria privada e criação de segurança financeira para os filhos. Colocando esses objetivos em sua rotina, você tem uma noção mais clara sobre como atender seus desejos e necessidades agora sem perder o futuro de vista. O sucesso financeiro é um equilíbrio: é preciso se preparar para o que vem pela frente, mas sem se privar do hoje. 2. Desenhe seu mapa do tesouro para o sucesso financeiro Falando em visão de futuro, como você acha que pode alcançar seus objetivos com seu esforço, trabalho e vontade de crescer? O mapa do tesouro é diferente para cada pessoa. Tem as que gostam de crescer na carreira, aquelas que preferem empreender e as que escolheram investir. Qual é o seu perfil? O planejamento financeiro envolve essas duas variáveis: o que você quer alcançar e como pode trilhar o caminho até lá. O mais importante aqui é lembrar que isso deve ser feito de acordo com o que você pode e quer fazer, com um balanço ideal entre interesse e retorno. Um erro muito comum que as pessoas cometem é seguir fórmulas de sucesso prontas como se elas funcionassem universalmente. Tentam ser o que não são e acabam ainda mais frustradas. Aí não dá, concorda? Portanto, busque cursos e materiais de aprendizado dentro das áreas que te motivam. Veja exemplos de sucesso fazendo o que você sabe e gosta de fazer. Assim, o caminho é menos tortuoso e mais rápido. 3. Controle suas finanças como uma empresa faz Com os dois últimos tópicos cobrindo o planejamento financeiro, é hora de dar dicas para a sua rotina ao longo do caminho para alcançar seus sonhos. E, se você quer estar sempre crescendo, deve fazer como quem vive disso: as empresas. Nenhum negócio sobrevive muito tempo sem controle total de ganhos e despesas. Também segmentam esses valores em diferentes orçamentos e alocam cada parte do faturamento em setores de acordo com suas prioridades. Você pode fazer a mesma coisa. Tenha um software ou APP de gerenciamento de finanças e insira tudo o que entra e sai no seu dia a dia. Inclusive, já dei dicas de vários aplicativos de controle financeiro aqui no blog. Escolha o seu preferido e organize todos os seus gastos: categorize em áreas como contas, alimentação, serviços, lazer etc. No fim do mês, você tem visão completa sobre o seu desempenho financeiro e pode fazer ajustes de acordo com os seus objetivos. Faça isso por um tempo e verá o quanto muda seu domínio sobre o próprio dinheiro e o futuro. 4. Comece a poupar... nem que seja com $1 Poupar não é um esforço apenas para quando temos que apertar os cintos. Uma vida de economia é uma vida de sucesso financeiro. Afinal, se você gasta menos do que ganha, estará sempre no positivo. E economizar é um hábito. Ele está em cada dólar que você decide não gastar. Está nas compras impulsivas que você tem disciplina em evitar e percebe lá, na frente, que realmente não precisava. Não existe economia pequena demais. Tudo que você consegue preservar de patrimônio é positivo. Mas é bom lembrar também que não dá para se restringir demais. Quem só pensa na economia deixa de fazer coisas que gosta ou de comprar o que precisa — diminuindo a própria qualidade de vida em troca de uma promessa de futuro. Separe seu orçamento para itens prioritários (aluguel, luz, mercado) e supérfluos (aquela fatia de torta na Cheesecake Factory). Gaste com o que gosta. Apenas tenha bom senso e consciência. 5. Construa uma reserva de emergência Falamos no tópico anterior sobre gastar menos que ganha, mas nem sempre isso é possível, não é verdade? Emergências e custos inesperados acontecem. É impossível prever o futuro. Por isso, é interessante que parte desse dinheiro que você economiza ao longo do mês vá para uma reserva financeira: aqueles dólares guardados que possam ser usados com urgência sem que isso complique sua situação atual ou crie dívidas. A inconstância financeira é uma das maiores vilãs de quem quer prosperar. Logo, essa rede de segurança permite absorver impactos bruscos sem sair do rumo. 6. Vai começar a investir? Diversifique! Investir é a melhor forma de obter sucesso financeiro como plano único ou em paralelo ao seu trabalho. Se você vai seguir por esse caminho, é bom sempre lembrar daquela máxima: nunca colocar todos os ovos em uma única sexta. A abordagem que os especialistas mais recomendam é variar o perfil de investimento: seguros e de risco, curto e longo prazo, entre outros. Além de não correr riscos com seu dinheiro, você tem mais opções de sucesso. Se um desses investimentos acabar se provando mais lucrativo, você pode aumentar a participação dele em seu planejamento para o futuro. Se quiser dar seus primeiros passos no mundo de investimento nos EUA, recomendo sempre ficar de olho aqui no blog, pois falo com frequência sobre o assunto. 7. Use a tecnologia a seu favor Comentamos sobre isso, mas vale a pena reforçar: a tecnologia hoje é a grande aliada de quem quer ter sucesso financeiro. É possível fazer isso de várias formas, e uma delas é com meu aplicativo, o Monkey Money APP. Não é à toa que eu sou seu melhor amigo nos EUA: meu APP está cheio de vantagens, e o melhor: tem um sistema de cashback. Isso mesmo, você faz suas compras e ainda recebe até 10% de volta. E pode ficar tranquilo, porque o aplicativo é superseguro, e o atendimento é todo em português. Mas não para por aí! Além do Monkey Money, tem também o Guia Monkey, uma lista que preparei com o maior carinho, onde você encontra vários lugares e serviços brasileiros aqui nos EUA. Assim fica fácil encontrar o que precisa sem se perder na tradução. Então, se liga na dica: use a tecnologia a seu favor. Com o Monkey Money APP e o Guia Monkey, você se informa, encontra serviços em português, aproveita todas as vantagens e ainda recebe dinheiro de volta com o cashback. Tudo isso pode te ajudar a curtir ainda mais a vida nos Estados Unidos e a mandar bem nas finanças. Mostrei como meu APP e meu guia podem fazer a diferença, né? Então, aproveite a visita para baixar o Monkey Money e acessar o Guia Monkey!
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<h1>Imigrantes podem comprar uma casa nos EUA?</h1> 29 de setembro de 2023

Imigrantes podem comprar uma casa nos EUA?

Grande parte de quem pensa em se mudar para os Estados Unidos está em busca de uma nova vida. Ajudar os parentes lá no Brasil muitas vezes está em primeiro lugar, mas, se estabelecer, ter segurança financeira, conquistar seu próprio espaço junto do seu núcleo familiar também são objetivos preferenciais no novo país. É por isso que comprar uma casa nos EUA é o sonho de muitos brasileiros, mas a dúvida que sempre fica: você pode fazer isso mesmo ainda não sendo regularizado ou não tendo algum visto necessário? Vou responder a todas as perguntas mais pertinentes sobre o assunto. Entenda como funciona esse processo e o que você precisa para tornar os Estados Unidos a sua casa. Acompanhe! Imigrantes podem comprar casa nos EUA? Sim, qualquer imigrante pode comprar uma casa nos EUA desde que tenha a documentação necessária e os meios de pagar por ela. Na verdade, em muitos casos, é mais fácil ser proprietário de um imóvel no país do que alugar ou conseguir empréstimos. Afinal, o dinheiro fala: se você tem os meios, você tem o direito. Ou seja, se o seu sonho é conquistar um lar para chamar de seu e criar raízes nos Estados Unidos, um bom planejamento financeiro e o esforço do seu trabalho podem ser o suficiente para alcançá-lo. Muito boa notícia, não acha? O que é preciso para comprar um imóvel nos Estados Unidos? Mesmo que não haja restrição para um imigrante que quer ser proprietário de imóvel nos EUA, o processo de compra varia bastante dependendo do status de permanência dentro do país. O que mais importa para a transação, em relação a corretoras, bancos e governo, é a comprovação de renda estável do brasileiro. Comprovação de renda Isso pode ser feito apresentando contratos com empregadores, um visto de trabalho válido ou através da declaração de importo de renda. Nesse contexto, consultar o site do IRS (Internal Revenue Service) para entender sobre declarações de imposto nos EUA, bem como meu artigo completo sobre o assunto. Inclusive, o profissional atuando nos EUA com um EAD (Employment Authorization Document) pode até submeter uma aplicação para hipoteca, facilitando as condições de financiamento — inclusive com acesso a empréstimos via FHA (Federal Housing Administration), que oferece condições mais favoráveis. Em outros exemplos específicos, como vistos de trabalho temporários, será preciso provar a residência no país de no mínimo 3 anos para realizar o processo. E se eu tiver o Green Card? Agora se você conseguir um Green Card, claro, tudo fica mais fácil. Imigrantes com permanência garantida no país têm quase as mesmas vantagens nas condições de pagamento e financiamento que nativos. Em caso de não documentados E há o outro extremo também! Não existe nenhuma lei que proíba a compra de imóveis nos EUA por imigrantes não documentados. Porém, claro, será bem mais difícil e restritivo fazer essa transação. Logo, é essencial ter um advogado ou corretor de imóveis experiente para orientar nesses casos. Um site bem útil para encontrar corretores de imóveis licenciados e experientes é o National Association of Realtors. Quais são os documentos necessários? Esta é uma questão um pouco complexa, já que tudo depende da sua situação no país, o tipo de imóvel e o tipo de financiamento que melhor se encaixa em sua realidade. O que podemos fazer é dar uma passada geral por documentos que são potencialmente necessários no processo, para que você comece a levantá-los desde já. Vamos lá: passaporte brasileiro válido; visto de trabalho(EAD) ou residência permanente (Green Card); número do seguro social (Social Security Number) ou do Individual Taxpayer Identification Number (ITIN); carteira de motorista americana; pontuação no Credit Score (como o Serasa no Brasil); extratos bancários no país; documentos que provem estabilidade financeira; contratos empregatícios, entre outros. É importante destacar o Employment Authorization Document (EAD) nessa lista. Como já vimos, ele é basicamente um visto de permissão de trabalho, que autoriza os imigrantes a terem um emprego legalmente nos EUA em determinadas situações. Se você possui o EAD, é essencial apresentá-lo quando estiver buscando empréstimos e financiamentos, este documento costuma facilitar o processo. No entanto, vale ressaltar que não apenas aqueles com EAD podem solicitar financiamentos. Outra informação importante: o que fizemos por aqui até agora foi listar os mais comuns registros que organizações públicas e privadas podem solicitar durante a compra da casa. Isso quer dizer que nem todos eles serão necessários, inclusive pode haver outros no meio do caminho que não foram mostrados por aqui. Mas a lista já dá uma boa ideia de como se preparar para esta jornada. Não acha? O que você deve levar em conta? Nos conteúdos aqui do Monkey, sempre faço questão de te ajudar a construir sua vida dos sonhos. E isso significa organização e planejamento, sem, claro, dar passos maiores do que a perna. Por isso, quero que você faça essa reflexão e faça também as contas. Como e quando é a melhor hora de dar esse passo incrível em direção a uma nova vida? Para definir isso, tenha algumas coisas em mente. Primeiro que o processo todo será mais demorado e complexo que comprar uma casa no Brasil. Você deve se preparar para o período, com tempo e recursos que permitam passar por isso sem atrapalhar sua estabilidade financeira e sua rotina. Falando em finanças, é importante lembrar que todo imigrante terá restrições em relação a nativos. Essas restrições incluem condições mais limitadas de crédito, negociações menos flexíveis e entradas maiores. Por isso, a melhor coisa a fazer é encontrar o momento ideal em que você tem os recursos para iniciar a busca por uma casa própria, mas também as melhores condições legais e documentais para garantir um caminho rápido e tranquilo. Se você conseguir um Work Visa e um contrato de trabalho estável, as coisas ficam mais fáceis para você. E mais baratas também. Pense bastante sobre isso, ok? Como você pode pagar por uma casa nos EUA? Com recursos, preparação e sonho de fazer sua vida nos EUA, não há grandes limitações para ter sua casa própria. O seu esforço e o seu controle financeiro serão as garantias que você poderá pagar para ter esse sonho. Novamente, não posso falar de maneira geral sobre como seria feito o pagamento, já que cada caso tem suas particularidades e possibilidades. O seu primeiro passo, portanto, é pesquisar a fundo esses fatores dentro da sua condição. Se você tem um visto de trabalho válido e já mora há algum tempo no país, terá mais opções de financiamento e hipoteca. O valor da entrada também é influenciado por sua situação como imigrante, bem como a disposição de negociar dos corretores. Aliás, outra boa dica é ter um corretor especializado acompanhando você. É importante lembrar também que nenhum proprietário ou empresa pode alterar preços, condições de pagamento e financiamento por você ser imigrante. Essa definição está no Fair Housing Act, que proíbe a discriminação na compra e venda de casas de qualquer natureza. Comprar um imóvel nos EUA dá direito à moradia no país? Ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, possuir um imóvel nos EUA não garante automaticamente o direito à moradia, ou seja, o Green Card. A única forma de conseguir o documento diretamente é por ligações familiares ou investimento em negócios superior a US$ 500 mil. E, mesmo que garantidos, esses caminhos podem demorar. Porém, um visto de trabalho longo associado a uma propriedade no país são premissas determinantes para quem entra com o pedido de Green Card nos EUA. Sua aprovação pode ficar mais acessível ao longo do tempo. Se esse é seu projeto de vida, os únicos empecilhos estão na sua organização e planejamento. Então, comece a se programar, faça sua poupança e em breve isso pode se tornar realidade. Gostou de ter respostas para suas dúvidas e quer ajudar amigos e parentes com esse mesmo sonho? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
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<h1>Como investir em imóveis pode impulsionar sua saúde financeira? Confira</h1> 19 de setembro de 2023

Como investir em imóveis pode impulsionar sua saúde financeira? Confira

Ter saúde financeira é basicamente conseguir equilibrar os gastos dentro do seu orçamento para poder viver de forma tranquila, com o padrão de vida que você deseja ou que condiz com a sua realidade no momento. E já pensou que investir em imóveis pode ser um dos caminhos para conquistar esse objetivo? Muitos estrangeiros, inclusive brasileiros, optam por fazer investimentos no mercado imobiliário dos EUA, criando uma nova fonte de renda extra. Se você tem interesse nesse assunto, não pode deixar de ler este conteúdo até o final. Aproveite todas as dicas que eu trouxe aqui, right? [rock-convert-cta id="5803"] Investimentos em imóveis: vale a pena? Vamos começar por uma das dúvidas mais frequentes entre as pessoas que tem dinheiro para investir e não sabem bem o que fazer: vale mesmo a pena escolher o mercado imobiliário? E qual a melhor opção: ativos ou fundos imobiliários? Antes de mais nada, essa decisão depende da análise pessoal e das preferências de cada investidor. Não há uma resposta única do que é melhor, até porque todas as opções de investimento apresentam vantagens e desvantagens. Optando por investir em imóveis, existe ainda a possibilidade de comprar ativos ou fundos imobiliários. Você sabe qual a diferença básica entre elas? A primeira é a opção de adquirir um imóvel físico (casa, apartamento, ponto comercial). A outra é como colocar o seu dinheiro em uma comunidade de investidores de imóveis, recebendo renda proporcional pelo que foi investido. É como ter uma cota de um patrimônio (nesse caso, imobiliário) que é administrado por uma instituição financeira, envolvendo direitos e deveres aos investidores. Para facilitar a reflexão sobre os pontos positivos e negativos de cada uma dessas alternativas, reuni a seguir mais informações. Dá uma olhada! Ativos imobiliários Uma das grandes questões que envolvem comprar uma propriedade física é a necessidade de ter uma quantia maior de dinheiro, seja para pagar o imóvel à vista, ou para cobrir a entrada do financiamento. Existem ainda os custos de manutenção, impostos e outros detalhes que ficam sob a responsabilidade do dono, além de provavelmente ter que lidar com inquilinos se essa for a proposta para obter renda com o ativo. Vale lembrar que, para ser um investimento ativo, o imóvel não deve ser para sua moradia e sim como uma fonte de renda. Ou seja, a propriedade será destinada a quem quer alugar uma casa nos EUA. Tais responsabilidades são vistas por algumas pessoas como a chance de poder administrar diretamente seu investimento, tendo maior autonomia nas decisões. Há também quem goste da ideia de ter algo "só seu" e um patrimônio palpável, pois tudo acontece no contexto físico e não no ambiente online. Enquanto, para outras, tudo isso representa trabalho extra e possíveis dores de cabeça no dia a dia. Lembra que falamos sobre não existir uma regra que se aplique para todos? Afinal, cada um vê as oportunidades de investimento com uma perspectiva. Fundos imobiliários (FIIs) Por outro lado, o investimento em fundos imobiliários pode ser feito com menos recursos financeiros e, a partir disso, deve render uma determinada quantia. Eles são chamados de REITs, de Real Estate Investment Trusts. Você compra um REIT disponível na bolsa e mais ou menos a cada três meses recebe o retorno proporcional. Sabia que nem sempre esse tipo de fundo é sobre casas ou prédios comerciais? Existem também opções ligadas a cassinos, prisões, florestas e até cemitérios! Curioso, né? Outro ponto interessante se comparamos com ativos físicos é que as cotas podem ser vendidas a qualquer momento, caso haja liquidez no mercado. Liquidez refere-se à facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro. Entendendo liquidez Imagine que você tenha um imóvel e queira vendê-lo. Esse processo pode ser longo e complexo, pois envolve encontrar um comprador, negociar o preço, lidar com a documentação e muitas vezes esperar por aprovações de financiamento. Por outro lado, há ativos, como algumas cotas, que podem ser vendidos rapidamente se houver compradores no mercado. Isso significa que essas cotas têm alta liquidez, pois podem ser convertidas em dinheiro a qualquer momento, ao contrário de uma propriedade, que pode levar mais tempo para ser vendida. Um detalhe importante sobre os FIIs é saber que eles envolvem o pagamento de taxas para os administradores, já que os donos não cuidam diretamente dos imóveis, e essa função fica a cargo de um profissional ou de uma empresa especializada. Também é bom pontuar que não há uma previsão fixa de rendimento, pois isso depende de vários fatores relacionados à propriedade. Como escolher entre FFIs e ativos? A conclusão é que a escolha por ativos ou fundos imobiliários depende do perfil de cada investidor e de suas prioridades. Ambas as oportunidades podem ser atrativas e, claro, envolvem riscos. A decisão precisa ser tomada a partir de uma análise de mercado, sendo recomendado buscar a ajuda de especialistas se você não tem experiência no assunto. Não é preciso ser residente nos EUA para investir em imóveis por aqui, mas, mesmo que você já seja residente, a parte burocrática e legal deve ser acompanhada cuidadosamente para evitar problemas. Por que investir em imóveis pode ser uma estratégia eficiente? Chegou a hora de falar das vantagens práticas de investir em imóveis nos EUA. Não deixe de conferir uma por uma e refletir sobre os benefícios dessa estratégia! Diversificação de investimentos Para quem já investe em outros setores ou não quer ficar com uma grana parada, os imóveis são uma boa chance de diversificar sua renda. Assim, é possível reduzir o risco geral da sua carteira, levando em conta que cada um oferece riscos e atrativos diferentes. Dessa maneira, você não fica dependendo de apenas uma ou poucas fontes de renda, além de conseguir girar seus recursos e conquistar uma boa rentabilidade a médio e longo prazo. Isso não quer dizer que a ideia é sair investindo em tudo ao mesmo tempo para diversificar o máximo possível, mas buscar uma variação dentro do seu perfil como investidor. Renda passiva e fluxo de caixa Imóveis geram renda passiva, que nada mais é do que a quantia de dinheiro obtida pelo retorno do investimento realizado. Isso pode acontecer alugando os seus ativos ou fazendo parte de um fundo imobiliário que distribui a renda proporcional para cada investidor, como expliquei acima. Essa pode ser a saída para melhorar o seu fluxo de caixa e aumentar sua renda mensal ou anual! Vale fazer uma pesquisa mais detalhada sobre as opções que você têm em vista, principalmente porque os impostos e outros fatores costumam ser diferentes de acordo com o local escolhido. Para quem mora nos Estados Unidos, fique de olho, porque nem sempre comprar um imóvel na sua região pode ser a melhor ideia. Para te dar um panorama, de acordo com dados de Março de 2023 do Yahoo Finances, a Califórnia mantém-se como o mercado imobiliário mais valioso dos EUA, atingindo $9.5 trilhões em dezembro de 2022, representando cerca de 19,5% do total nacional. Em contraste, a Florida ultrapassou New York, com um valor de mercado de $3.6 trilhões, consolidando-se como o segundo mercado imobiliário residencial mais valioso do país. Você pode conferir a lista completa dos estados aqui. Valorização de imóveis As chances de um imóvel valorizar com o tempo normalmente são grandes. Os espaços acabam ficando mais caros, ainda mais em cidades que estão crescendo e têm um mercado imobiliário aquecido. Para ter ideia, de acordo com dados da Statista Market Insights de abril/23, o mercado imobiliário está previsto para atingir um valor de $113,60 trilhões em 2023, e o setor de imóveis residenciais lidera o mercado com uma projeção de $88,91 trilhões em 2023. Leve isso em conta na hora de fazer sua pesquisa! Aliás, a estratégia de muitos investidores é esta: comprar propriedades físicas e vender depois de alguns anos por um preço consideravelmente maior. Há fundos imobiliários que também lucram com as vendas e não somente com aluguel. Proteção contra inflação Para completar, a própria inflação é um fator que favorece o investimento no mercado imobiliário. O valor investido assim como o próprio ativo acabam se valorizando ao longo do tempo, considerando que o nosso dinheiro perde poder de compra. Sobre os imóveis, ela pode ter dois efeitos: encarecer a construção e estimular o aumento de juros que impacta nos financiamentos. Então, quem já investiu em imóveis pode sair ganhando com a alta dos preços, tanto na hora de alugar quanto para negociar vendas. Tudo bem, não podemos esquecer que tudo fica mais caro para todos, mas essa não deixa de ser uma estratégia para não "perder dinheiro". Como começar a investir em imóveis nos EUA? Muitos brasileiros decidem investir no mercado imobiliário americano para obter uma renda extra. Provavelmente você conhece ou já ouviu falar de pessoas que têm casas de férias para aluguel por temporada, principalmente em regiões de grande movimentação turística como Miami e Orlando. Aliás, não só pessoas do Brasil como investidores do mundo inteiro se interessam por investir nos EUA, pensando em benefícios como o dólar ser uma moeda forte. Uma boa notícia para quem não tem um valor tão significativo para comprar um imóvel é a oportunidade de financiar. Ao conseguir boas taxas de juros e um prazo interessante para quitar o imóvel, é possível até contar com a rentabilidade para pagar as parcelas e ainda ter lucro. Dicas valiosas do Monkey para quem deseja financiar um imóvel nos EUA: qualquer pessoa pode tentar um financiamento, sendo estrangeiro residente ou não residente no país; é possível financiar até cerca de 75% do valor total do imóvel; é preciso ter uma conta bancária nos Estados Unidos; será necessário comprovar renda e ter uma reserva financeira para dar a entrada no financiamento, sendo que quanto maior for esse valor, menor tende a ser a taxa de juros. Minha dica é pesquisar muito sobre o assunto e avaliar as oportunidades disponíveis. Se você já mora nos EUA e está em busca de uma nova renda, não desconsidere a ideia de investir em imóveis. Para conferir outras dicas financeiras, aproveite para ler meu artigo sobre onde guardar dinheiro nos EUA. Embaixo do colchão não é uma opção, certo? Fique por dentro de tudo comigo, seu melhor amigo nos EUA!
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<h1>Pix internacional: entenda o que é e como funciona</h1> 12 de setembro de 2023

Pix internacional: entenda o que é e como funciona

A tecnologia vem ajudando muito quem mora no exterior a manter contato e ajudar financeiramente as pessoas que importam em suas vidas. Nesse sentido, sabia que o Pix internacional é mais uma promessa de sistema que pode facilitar a sua vida? Neste post, eu quero contar a você tudo sobre essa nova possibilidade de transferências eletrônicas entre países. Entenda o que é, como vai funcionar e quais vão ser as vantagens para o seu futuro e sua independência financeira. Vem comigo! O que é PIX e qual a sua importância? O Pix é um método de transferência digital que mudou a vida dos brasileiros. Em apenas alguns anos, tornou-se rotina, transformando-se no segundo sistema de transação instantânea mais utilizado no mundo, perdendo apenas para a Índia. E dá para entender todo esse sucesso. O Pix é simples, versátil e seguro, dando praticidade para as pessoas em diversos momentos corriqueiros da vida: quando pagamos uma compra, quando recebemos um pagamento, quando queremos ajudar amigos e parentes. É natural, então, que quem mora fora do Brasil também queira aproveitar dos mesmos benefícios. É possível fazer Pix internacional? Infelizmente, ainda não é possível fazer Pix internacional, mas atenção ao ainda! Afinal, existe uma pressão global de demanda por esse tipo de serviço, ou seja, um serviço que simplifique tanto a transferência quanto conversão entre moedas para aproximar ainda mais pessoas que estão fisicamente distantes. Assim, pensando no contexto brasileiro, a aguardada implementação do Pix Internacional está prevista para acontecer entre 2024 e 2025, segundo Breno Lobo, consultor do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central (BC). Lembrando que o Pix é um serviço criado no Brasil e, por enquanto, válido apenas para dentro do país. Embora essa inovação institucional ainda esteja a alguns anos de distância, já notamos iniciativas individuais de lojistas de diferentes países, incluindo Argentina, Paraguai e Uruguai, que estão adotando o Pix. É preciso ter em mente que o processo de internacionalização do Pix não é simples e demandará um alto nível de complexidade em termos de integração de sistemas, justificando esse prazo para sua implementação. Além disso, vale lembrar que a adoção deste sistema será gradual e variará de acordo com o progresso individual de cada país em seus respectivos sistemas de pagamentos instantâneos — como é o caso aqui dos EUA, com o FedNow.® O que é o FedNow? Já comentei sobre o FedNow aqui no blog. É uma plataforma para inovação, que vai possibilitar transferência entre contas, solicitação de pagamento, pagamento de contas, entre outros. O objetivo é alcançar todas as 10.000 instituições financeiras dos EUA e permitir que empresas e indivíduos enviem e recebam pagamentos instantâneos. Por conta dessas semelhanças é que chamamos de Pix dos EUA. O Federal Reserve anunciou que 57 organizações pioneiras, incluindo instituições financeiras e prestadores de serviços, estão prontas para a implantação do FedNow para o final de julho de 2023. Essas organizações concluíram os testes formais e a certificação, com muitas delas programadas para estar ativas quando o serviço for lançado, preparadas para enviar e receber transações. Bom demais, né? Como vai funcionar o Pix internacional? Se você já gostou da ideia de fazer Pix entre países, vai ter que ter um pouco de paciência, mas nem tanto! Como mostrei, temos essa previsão para 2024-2025 do lado brasileiro e, aqui nos EUA, o FedNow vai permitir transferências instantâneas entre contas norte-americanas, o que já é meio caminho andado. Mas existem outras iniciativas para fazer a lógica do Pix internacional ser realidade. E a que pé estamos? No Brasil, o Governo já está negociando a expansão do Pix para outros países, começando pela América Latina. A ideia é integrar oficialmente em breve o sistema a países como Colômbia, Equador, Chile e Uruguai. Daí, não dependeria mais das iniciativas de lojistas que mencionei, mas algo oficial disponível para todos. Pensando em Brasil, essa é uma solução de dentro para fora, mas que, nesse modelo, demoraria a chegar em países mais distantes, como o próprio Estados Unidos. Para pensarmos em Pix Internacional Brasil-EUA, a possibilidade maior é de uma solução de fora para dentro, algo que já está sendo testado. Conheça o Nexus A proposta mais sólida atual vem do Bank for International Settlements, ou BIS, considerado um Banco Central para os bancos centrais de países ao redor do mundo. Seu projeto Nexus visa conectar dezenas de países em um sistema único de transferências digitais. Funcionaria assim: ao ter o Nexus incluído em seu app bancário ou de controle financeiro, você poderia transferir dinheiro imediatamente para qualquer outra conta que utilize o sistema. Assim como o Pix, a promessa é de um sistema instantâneo e grátis. Porém, como se trata de uma transação internacional, encargos provavelmente estarão atrelados, como IOF no Brasil. Mesmo assim, seria um sistema mais prático, rápido e barato que as soluções atuais. Quais as vantagens do Pix internacional? O Pix internacional ainda deve demorar uns anos para se tornar uma realidade. Porém, já dá para projetar os benefícios que o método de transferência trará para quem aderir. Basta analisar as vantagens do modelo no Brasil e expandir para o mundo inteiro. Veja quais são: envio rápido de dinheiro para dentro e fora do Brasil; possibilidade de gerenciamento financeiro internacional menos dependente de instituições bancárias; maior controle sobre valores de câmbio, já que a conversão seria feita no momento da transação; relação mais próxima com familiares distantes, ajudando no dia a dia das pessoas que você ama; maior controle do que você ganha e gasta, com taxas simplificadas e dinheiro na mão de imediato; mais opções de pagamento dentro e fora do país que você reside; gerenciamento fácil de contas em moedas diferentes; acesso a mais soluções financeiras modernas, como empréstimos de pequenos valores, investimentos e cashback. Assim como todas as tecnologias que ganharam espaço em nossas rotinas nos últimos anos, os serviços financeiros digitalizados também se tornarão ferramentas que aproximam pessoas. É mais um meio utilizado para suporte e interação em qualquer lugar do mundo. Nesse sentido, podemos dizer que o Pix internacional é mais um passo para diminuir distâncias e fortalecer nossa rede de proteção entre família e amigos. É a tecnologia permitindo que sigamos nossos sonhos sem sacrificar relações pela distância. E você, mora nos Estados Unidos e quer agora mesmo uma solução tão prática e rápida quanto o Pix do Brasil? Além do FedNow, que vai ser lançado em breve, veja no meu artigo quais são as atuais formas de pagamento instantâneo no país!
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<h1>Saque ATM: entenda o que é e como funciona</h1> 29 de agosto de 2023

Saque ATM: entenda o que é e como funciona

Vivendo nos Estados Unidos, certeza que você já precisou de dinheiro em espécie — o tão falado cash — e recorreu a um caixa eletrônico para um saque ATM de última hora. Mas você sabe o que significa exatamente um saque ATM? Se ainda tem dúvidas, fique tranquilo! Ao longo deste artigo, eu desvendo os diferentes tipos de saques ATM disponíveis, limites de saque, taxas que podem ser aplicadas e os diversos locais onde você pode encontrar caixas eletrônicos prontos para te socorrer. Siga em frente, continue a leitura e descubra tudo o que você precisa saber sobre saques ATM! O que é saque ATM nos EUA? ATM é a sigla para "Automated Teller Machine" ("Máquina de Caixa Automático"), ou seja, o famoso caixa eletrônico. O saque ATM nada mais é que a retirada de dinheiro em espécie de uma conta bancária usando um caixa eletrônico. Eles são uma opção conveniente para quem precisa de dinheiro em espécie e não tem acesso a um banco físico em determinado momento. E segundo pesquisa divulgada em fevereiro de 2023, quase 40% das pessoas nos EUA usam um caixa eletrônico de 8 a 10 vezes por mês. Este relatório, divulgado pelo National Cash Systems, revelou que em média, um caixa eletrônico é utilizado cerca de 300 vezes ao mês. Além disso, as estatísticas mostram que cerca de 10 bilhões de transações são processadas via caixas eletrônicos nos EUA a cada ano. Muita coisa, né? Então, dá para perceber que ATMs estão amplamente disponíveis nos Estados Unidos. E você deve vê-los sempre em bancos, postos de gasolina, shoppings, supermercados e outros locais públicos. Como realizar um saque ATM? Para fazer um saque em um ATM nos Estados Unidos, você precisa ter um cartão bancário válido que esteja vinculado a uma conta com fundos (dinheiro) disponíveis para retirada. O procedimento para realizar o saque pode variar um pouco dependendo da marca e do modelo do caixa, mas geralmente o processo é bastante semelhante em todos eles. Segue abaixo um passo a passo geral: Inserir Cartão (Insert Card): Insira seu cartão de débito ou crédito na fenda destinada a ele. Geralmente, o caixa eletrônico indica a posição correta do cartão. Alguns caixas eletrônicos 'engolem' o cartão durante a transação, enquanto outros apenas 'leem' o cartão e devolvem imediatamente. Digite o PIN (Enter PIN): Na tela do caixa eletrônico, você será solicitado a inserir o seu número de identificação pessoal (PIN). Faça isso usando o teclado do caixa eletrônico. Selecionar Transação (Select Transaction): Após digitar seu PIN, você será levado a uma tela com várias opções de transação. Aqui, você deve selecionar a opção 'Saque' ou 'Withdrawal'. Escolha da Conta (Choose Account): Se você tem mais de uma conta vinculada ao seu cartão, como uma checking account (conta corrente) e uma savings account (conta poupança), o caixa eletrônico pedirá que você escolha de qual conta deseja sacar o dinheiro. Entrada do Valor (Enter Amount): O próximo passo é inserir o valor que você deseja sacar. Alguns caixas eletrônicos têm valores predefinidos para escolher, enquanto outros permitem inserir um valor específico. Confirmação (Confirm): Antes de processar o saque, o caixa eletrônico mostrará um resumo da transação para que você confirme se está tudo correto. Se estiver, você pode prosseguir. Retirada do Dinheiro (Take Your Cash): Agora, o caixa eletrônico vai liberar o dinheiro que você solicitou. Recibo (Receipt): Depois de pegar o dinheiro, o caixa eletrônico geralmente perguntará se você deseja um recibo da transação. Você pode escolher se quer ou não o recibo. Finalização (Finish): Se você não precisar fazer mais nenhuma transação, pode finalizar o processo no caixa eletrônico. Caso o caixa eletrônico tenha engolido o seu cartão, ele será devolvido nesta etapa. Qual é o limite de saque ATM nos EUA? Em geral, os bancos estabelecem limites diários para saques (daily withdrawal limit) em caixas eletrônicos como uma medida de segurança. Esse limite pode variar a depender do banco, localidade, do seu tipo de conta e outras informações. Porém, esse valor pode ir de $300 até $3000, em média. Quais são as taxas nos saques ATM? No geral, os bancos não cobram taxas por saques, transferências, depósitos e retirada de extrato bancário realizados em ATM do próprio banco. Eles cobram essas taxas quando os clientes sacam a partir de outros bancos. Essas taxas são chamadas de "Non-(nome do seu banco) ATM fee for a withdrawal, transfer or balance inquiry" (algo como "Taxa de caixa eletrônico fora da rede para um saque, transferência ou consulta de saldo", em tradução livre). As taxas podem variar de alguns centavos até alguns dólares, dependendo da política do banco. Ponto importante: nem sempre é possível fazer isso em todos os caixas eletrônicos, ok? Em alguns bancos, não é possível usar o cartão de débito para saque em outros ATM. Além disso, algumas instituições financeiras também podem cobrar taxas adicionais por saques em ATMs internacionais. É o caso de você ir ao Brasil e usar seu cartão americano para sacar lá, sabe? Nesse caso, entra uma taxa de "Foreign transaction fees" (Taxa de transações estrangeiras), que corresponde de 1% a 3% do valor sacado. Por tudo isso, antes de começar a realizar esse tipo de serviço, convém contactar seu banco ou verificar em seu site sobre as informações atualizadas relacionadas às taxas para saque ATM, combinado? Quais são os tipos de saque ATM? Você já descobriu o que é saque ATM e como ele funciona. Agora, vou explicar que existem vários tipos diferentes de saques ATM, dependendo das opções oferecidas pelo banco ou pela instituição financeira. Confira! 1. Saque em dinheiro (Cash Withdrawal) É o tipo mais comum de saque ATM — o primeiro que vem à mente, right? Por meio dele, só seguir meu passo a passo que você pode retirar dinheiro diretamente da sua conta bancária. 2. Saque com cheque (Check Withdrawal) Algumas ATMs permitem que você deposite um cheque e retire o valor correspondente em dinheiro. Falei sobre isso no meu artigo de como preencher cheque americano. Não deixe de conferir em detalhes! 3. Saque em moeda estrangeira Especialmente em áreas turísticas ou aeroportos, é possível sacar moeda estrangeira utilizando seu cartão de débito ou crédito. Seria o caso de sacar euro aqui nos EUA mesmo antes da sua viagem à Europa. 4. Saque rápido Algumas ATMs têm a opção de "saque rápido" ou "saque rápido sem recibo", que permite retirar uma quantia predefinida de dinheiro sem a necessidade de inserir um valor específico. É uma boa em momentos de pressa. 5. Saque sem cartão Alguns bancos oferecem a opção de realizar saques sem a necessidade de um cartão físico, nos chamados 'cardless ATM'. Ou seja, caixa eletrônico sem cartão. Nesses casos, o cliente pode usar o aplicativo móvel do banco mesmo (Mobile Banking) e/ou um código gerado pelo banco para retirar dinheiro no ATM, como QR Code. É bem prático, pois não precisa de carteira; basta ter o celular em mãos. É importante ressaltar que nem todos os ATMs oferecem todos esses tipos de saques, combinado? Onde fazer saques ATM nos EUA? Os saques em caixas eletrônicos nos Estados Unidos podem ser realizados em uma grande variedade de locais, conforme mostro a seguir! Bancos A maioria dos bancos tem seus próprios ATMs, que geralmente estão localizados em suas filiais. Esses ATMs são normalmente gratuitos para os clientes do banco, mas, como vimos, podem cobrar taxas para clientes de outros bancos. Lojas de conveniência Muitas lojas de conveniência, como 7-Eleven, Circle K e Wawa, têm caixas eletrônicos em suas instalações. Esses ATMs podem cobrar taxas adicionais além das taxas do seu banco. Shoppings Grandes shoppings e centros comerciais geralmente têm caixas eletrônicos disponíveis para os visitantes. Eles podem estar localizados perto das áreas de descanso, praças de alimentação e estacionamentos. Procure no site do shopping a opção 'ATM' para ver onde fica. Aeroportos Os aeroportos são locais comuns para encontrar ATMs, especialmente nas áreas de embarque e desembarque, bem como nas áreas de trânsito dentro do aeroporto. Tenha em mente que esses ATMs geralmente têm taxas mais altas. Estações de trem e ônibus Muitas estações de transporte público, como estações de trem e ônibus intermunicipais, têm caixas eletrônicos disponíveis para os viajantes. Eles podem estar localizados nas áreas de espera ou nos saguões de entrada/saída. Universidades Instituições de ensino superior, como universidades e faculdades, muitas vezes têm caixas eletrônicos espalhados pelos campi. Eles podem ser encontrados em edifícios acadêmicos, dormitórios estudantis ou áreas comuns. Agora que você já sabe tudo sobre saques ATM nos EUA, pode se sentir mais tranquilo caso precise de dinheiro vivo em mãos. De uma coisa você pode ter certeza: ATMs são fáceis de encontrar e usar. Apenas lembre-se de checar as taxas e limites para evitar surpresas. E aí, pronto para usar o caixa eletrônico como um americano? Boa sorte e até a próxima! Gostou do conteúdo? Recomendo que você leia um post complementar: como abrir conta nos estados unidos? As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como preencher cheque americano? Confira o passo a passo</h1> 7 de agosto de 2023

Como preencher cheque americano? Confira o passo a passo

Acha que falar sobre cheque é algo antigo, já que estamos na era dos pagamentos 100% digitais? Pois saiba que está enganado! Não sei se já notou, mas os cheques são bem comuns aqui nos EUA, sobretudo no pagamento de valores altos e prestação de serviços. É o caso, por exemplo, de serviços de limpeza (house clean). Então, ao contrário do que podemos imaginar, muita gente aqui usa cheque, viu? Para ter ideia, 55% dos americanos usaram pelo menos um cheque em 2022! E muito provavelmente você vai precisar também. Então, continue lendo porque vou te contar como preencher cheque americano de forma correta! Let's go? Bora lá? O que é cheque americano? Em qualquer lugar do mundo — e aqui nos EUA não seria diferente —, cheque é uma ordem escrita e assinada por um titular de conta bancária, instruindo o banco a pagar uma determinada quantia para o destinatário. Em português, podemos chamar também de ordem de pagamento à vista. O cheque americano contém campos para serem preenchidos com informações como data, nome do beneficiário, quantia em dólares e assinatura do titular da conta bancária. Mas isso tudo vou te explicar a seguir, ok? Como funciona o cheque nos EUA? Se você não sabe muito bem como um cheque funciona e se sente perdido, só acompanhar os próximos tópicos! Depósito do cheque Quando o beneficiário recebe o cheque, ele pode trocá-lo indo ao banco emissor ou ao seu próprio banco. Ficou em dúvida de quais termos usar no banco para conseguir sacar o seu dinheiro? Recomendo ler meu artigo sobre vocabulário financeiro em inglês para ter tudo na ponta da língua! Também dá para descontar (cash the check) em algum outro estabelecimento com licença para trocar cheques. Esses lugares se chamam "check cashing services" (serviços de troca de cheques) e são licenciados para esse procedimento. Você geralmente pode encontrá-los em alguns supermercados ou lojas de conveniência. São boas opções para pessoas que não possuem uma conta bancária ou que precisam de acesso imediato ao dinheiro. Inclusive, já deixo um spoiler de coisa boa: a minha lojinha física aqui na Philadelphia possui essa licença e realiza o serviço de troca de cheque. Se curtiu essa possibilidade, fique ligado que logo mais vou dar detalhes para você. Tempo para conclusão do procedimento O processo de troca de cheque é relativamente rápido. Se você optar por cash the check, como comentei, recebe o dinheiro em mãos na hora, claro que há a taxa de serviço que normalmente são cobradas. Se decidir pelo depósito em conta, pode levar alguns dias (2-5, pode depender do valor) úteis para o dinheiro ficar disponível. Conta com fundos É importante que o titular da conta bancária tenha fundos (ou seja, dinheiro) na conta para cobrir o valor do cheque. Caso contrário, ele será devolvido, e o beneficiário não receberá o pagamento. Nesse caso, a pessoa que te enviou o cheque pode ser responsabilizada por uma taxa de devolução e enfrentar consequências legais, o famoso "cheque sem fundo" (bad check). Como preencher cheque americano? Para preencher um cheque americano, siga as instruções abaixo e não erre mais! Campo date Escreva a data no espaço "Date" no canto superior direito do cheque, usando o formato americano, ou seja, mês/dia/ano (exemplo: 5/7/2023 para o dia 7 de maio de 2023). Campo pay to the order of No espaço "Pay to the order of", escreva o nome da pessoa ou empresa que você deseja pagar. Certifique-se de escrever o nome corretamente, em letra tangível (nada de cursivas, eim?) e sem abreviações. Importante: também dá para colocar "cash" nesse campo. Ao fazer isso, o cheque se torna um cheque ao portador. Isso significa que qualquer pessoa que estiver de posse dele pode trocá-lo por dinheiro ou depositá-lo em uma conta bancária. Porém, se estiver em "cash", alguns estabelecimentos de check cashing não irão aceitar o cheque. Além disso, bancos e outros serviços de troca normalmente exigirão uma identificação com foto da pessoa que está descontando, mesmo que esteja feito para "cash". Campo dollar amount Esse aqui é bem simples, no espaço "Dollar amount", escreva o valor numérico do cheque. Por exemplo: $500,50. Campo valor por extenso No espaço abaixo do valor numérico, escreva o valor do cheque por extenso, ainda seguindo a regra da letra tangível, sem formato cursivo. Comece escrevendo o valor em dólares, seguido pela palavra "and" (e) e o valor dos centavos em fração. Por exemplo, se o cheque for de $500,50, escreva "Five Hundred and 50/100". Se ficar com dúvida de como escrever o número por extenso, deixo aqui uma outra dica do seu melhor amigo nos EUA: acesse este site aqui, Numbers to Words, insira o valor do cheque em 'convert this number' e clique em 'Calculate'. Aí, é só escrever o que aparecer por lá. Ao terminar de escrever o valor por extenso, é recomendado fazer uma linha até terminar o espaço disponível, impedindo qualquer tipo de acréscimo por terceiros. Campo Memo No espaço "Memo", escreva uma breve descrição do motivo do cheque, como "Pagamento de aluguel" (rent payment) ou "Reembolso de despesas" (expenses refund). Espaço signature Assine o cheque no espaço "Signature" no canto inferior direito do cheque. Certifique-se de assinar com o mesmo nome que aparece no cheque. Monitore seus cheques Após preenchimento, é recomendável registrar as transações no registro de cheques (a parte destacável), ou em algum outro método de acompanhamento de despesas. Neste campo, você pode escrever o número do cheque, seu valor, o nome do beneficiário e a data, visando fazer o orçamento das suas finanças pessoais e a controlar os pagamentos realizados. O internet banking também pode ajudar na monitorização, pois o registro de tudo fica online por lá. Assim, tanto no computador quanto no aplicativo, dá para ver uma versão digital do cheque depositado (como se fosse escaneado, sabe?), com os dados preenchidos direitinho. Como descontar cheque nos Estados Unidos? Descontar um cheque é um processo relativamente simples. A seguir estão os principais passos! Endosse o cheque Isso significa que você precisa assinar o verso do cheque, na seção designada para tal. Alguns cheques podem ter uma linha que diz "Endorse here" (Endosse aqui). No geral, há outra linha que diz 'Não escreva, carimbe ou assine abaixo desta linha' (Do not write, stamp, or sign below this line). A área de endosso normalmente se estende por toda a largura do cheque. Verifique se o cheque é válido Veja se o cheque está datado corretamente e se contém as informações corretas do emissor, como nome e endereço. Veja também se o cheque não foi cancelado ou suspenso. Para fazer isso, ligue ou visite o banco que emitiu o cheque para perguntar sobre o status dele. Ao fazer isso, é importante tê-lo em mãos para fornecer os detalhes necessários, como número do cheque, valor e data. Leve o cheque a um banco ou instituição Retomando o que vimos, existem duas opções principais para acessar seus preciosos dólares: depositar o cheque na sua conta bancária ou trocá-lo por dinheiro imediatamente. No banco Quando você deposita um cheque em sua conta bancária, seja no balcão do banco, ATM ou através de depósito móvel, pode levar até 5 dias úteis para que os fundos fiquem disponíveis. Mas sem pânico: a média é de dois dias úteis (business days). Isso porque o banco verifica e processa o cheque, transferindo fundos da conta do emitente para a conta do destinatário. Esse processo se chama "check clearing". No caso da opção móvel, dá para usar o aplicativo do seu banco para depositar o cheque remotamente. Importante: ao trocar um cheque pelo seu celular, escreva as palavras "Mobile Deposit" junto com sua assinatura na área de endosso no verso do cheque (aquela parte onde consta "Endorse here"). No banco emissor ou serviços de troca de cheques Se você precisa de acesso imediato ao valor, pode optar por trocar o cheque por dinheiro. Isso pode ser feito diretamente no banco emissor, ou em um estabelecimento especializado em serviços de troca de cheques, o check cashing services sobre o qual falei. Esses estabelecimentos geralmente cobram taxas pelo serviço de troca de cheque, que podem ser uma porcentagem do valor, uma taxa fixa ou uma combinação de ambos. Será que dá para trocar cheque onde falam português? Se você está na Philadelphia e precisa trocar seu cheque de house cleaning, tenho uma dica ainda melhor: dá uma passada na minha lojinha na 7320 Castor Avenue. Além de poder trocar seu cheque, eu ofereço um monte de facilidades, como enviar dinheiro internacionalmente, pagar contas e recarregar o celular. Tudo em português, para você ficar 100% à vontade. O atendimento é de segunda a segunda. Qualquer coisa, é só ligar no +1 (267) 516-4256. Vale a pena vir me conhecer! Apresente sua identificação Quando você descontar um cheque, é obrigatório apresentar uma identificação com foto, como uma carteira de motorista ou um passaporte. Isso porque não é permitido trocar um cheque em nome de outra pessoa, ok? Então, só dá para trocar uma ordem da pagamento que esteja endereçada a você. A exceção é aquele caso do 'cash' sobre o qual comentei. Aguarde a compensação ou pegue seu dinheiro No caso de fazer o processo junto ao banco, pode demorar alguns dias úteis para liberar os dólares em sua conta, como vimos. Então, se você tem mais urgência e mora aqui em Philly, recomendo passar na minha lojinha e pegar o dinheiro na hora, além de receber aquele tratamento VIP que só os meus clientes possuem! O que você achou do meu post sobre como preencher cheque americano? Espero que tenha sido útil e você consiga pagar ou receber dinheiro por esse meio de pagamento sem problemas. Se ficar com dúvida, recomendo consultar o banco responsável pelo cheque, ok? Falando em dinheiro, não deixe de ler meu artigo sobre Credit Score e como conseguir crédito nos EUA para garantir saúde financeira por aqui! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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