Categoria: Empreendedorismo

Dica de renda extra: onde vender roupas usadas?
Aproveite que estamos sozinhos e me conte a verdade: como estão as finanças? O seu planejamento financeiro, aquele que jurou de pés juntos que iria cumprir, ainda está de pé? Independentemente da resposta, ganhar uma renda extra não machuca ninguém — muito pelo contrário. Um modo de fazer uma boa renda extra é descobrir onde vender roupas usadas e colocar para jogo tudo o que você não usa. É por isso que, neste post, vou falar sobre tudo o que envolve o processo de vender roupas usadas: separar as peças, organizar um brechó, vender as peças online aqui nos EUA e muito mais. Bora lá! Quais roupas separar para vender? Foi arrumar o guarda-roupa e deu de cara com algumas peças que você nem lembrava que existiam? Faltou espaço livre? Acontece com todo mundo, fica tranquilo! Quando for o caso, recomendo colocar o excesso à venda. Afinal, ganhar uma graninha extra é sempre bom, né? Serve para aumentar a reserva de emergência ou a poupança para realizar aquele sonho de viagem! Por isso, separe um dia ou algumas horas de folga para revirar o seu guarda-roupas e fazer aquela limpa de respeito. Caso ainda esteja inseguro em relação ao que manter, separe as peças em 3 pilhas distintas: roupas que você usa frequentemente; roupas que você raramente usa (como aquela calça que passa meses sem colocar no corpo); roupas em um estado deprimente, aquelas que você não presentearia nem o vizinho mais chato. A partir dessa divisão, já terá uma boa ideia do que vender. A primeira pilha é a das peças de coração, então essas podem ser retornadas para o guarda-roupa. Já a segunda será a chamada pilha do desapego: são essas que você colocará à venda. A terceira pilha vai toda para o lixo ou reciclagem têxtil. Pessoalmente, se possível, recomendo a segunda opção: assim, vai contribuir com o meio ambiente. Em alguns estados, como New York, existem iniciativas próprias para isso. Como precificar as roupas usadas? Caso guarde tudo quanto é nota fiscal ou todos os e-mails de compras que fez, será mais fácil realizar uns comparativos. É importante notar que a precificação de roupas usadas pode variar muito. Certas peças que você comprou e que nem botava muita fé, podem acabar sendo ressuscitadas e valorizadas caso a Kylie Jenner apareça usando algo parecido, como por exemplo. Por isso, cheque se alguma peça, que parecia meio fora de moda, se valorizou por finalmente ter se tornado descolada de novo — desde que ela ainda esteja em bom estado. Além disso, para fazer a precificação das suas roupas usadas, leve em conta os seguintes pontos: preço da roupa no ato da compra. É aqui que os seus recibos ou registros de compras feitas vão brilhar; valores gastos com possíveis ajustes nas peças, consertos e lavagens das roupas. Se essas modificações tiverem deixado a peça em um estado de "quase nova", dá para cobrar um preço mais próximo do produto sem uso; valores pagos nos fretes. Se você importou essa roupa de alguma loja famosa europeia, por exemplo, arcou com o custo de envio, que costuma ser mais elevado, e talvez dê para repassar algo para o preço final. nível de "raridade" e o diferencial da roupa. É uma peça de marca de uma coleção que não existe mais? Tem uma pegada mais vintage difícil de achar hoje em dia? Leve em consideração esses pontos para trazer mais valor à peça e, por isso, poder cobrar um pouco a mais. Essas dicas que dei devem levar em consideração o contexto de que você está nos EUA, um país onde roupas novas, em geral, são baratas e acessíveis, não é verdade? Então, você precisa colocar um preço justo no caso de peças mais comuns, e/ou trazer peças com diferenciais importantes para cobrar um peço mais elevado. Do contrário, o seu público vai concluir que vale mais a pena simplesmente comprar roupas novas na Zara. Esses são só alguns dos critérios, mas você pode estipular o preço de acordo com outros fatores. Caso não tenha pressa para gerar essa renda extra, pode colocar um valor um pouco acima do que realmente acha que vale e esperar para verificar se aparece gente interessada. Se não, é só abaixar até surgir alguém. Tudo depende das suas necessidades e do tempo! Como fazer um brechó de garagem? Certeza que você já passou por algum lugar aqui nos EUA com uma plaquinha de yard sale ou garage sale (venda de quintal ou venda de garagem), não é mesmo? Pois agora é a sua vez de organizar o seu próprio brechó de garagem. Descubra minhas dicas de ouro! Deixe as melhores peças destacadas Como as peças estarão expostas em frente à sua casa e bem próximas das calçadas, até mesmo gente que nunca te viu na vida passará por ali e pode se interessar por uma peça. Porém, será bem mais fácil que isso aconteça se você deixar as roupas mais bonitas em destaque. Portanto, já deixe aquela t-shirt em excelente estado bem próxima do sinal de yard sale. As camisas polo, outro item que os americanos adoram, servem para homens e mulheres e também merecem um destaque especial. Destaque as peças de acordo com a área Falei nas camisas polo e nas t-shirts porque são itens bem presentes na cultura americana. Contudo, também explore o estilo da vizinhança em que mora ou do local onde o brechó estiver localizado. Se for organizá-lo na entrada da garagem de um amigo que more em uma área mais hipster, por exemplo, deixe as peças mais descoladas bem visíveis: camisetas xadrez, t-shirts de bandas ou com mensagens engraçadinhas, entre outros itens. Divulgue as peças online O seu brechó pode ser presencial, mas isso não significa que você não possa utilizar a internet para fazer o evento bombar. Para atiçar a curiosidade do público, tire fotos bem bonitas das melhores roupas e divulgue nos grupos de WhatsApp, no Instagram e nas outras redes. Coloque etiqueta em tudo Ainda que você tenha uma memória excepcional, coloque etiquetas para não acabar se confundindo e vendendo uma jaqueta de couro legítimo novinha por meros 5 dólares. Os preços etiquetados não precisam ser definitivos: tenha uma margem para barganha, desde que não prejudique a sua estimativa de retorno. Lave as peças Vou mandar a real: se você seguiu a dica de vender principalmente as peças que não usa com frequência, há uma grande chance de que ela tenha ficado nos fundos do seu armário por uns bons meses. Desse modo, pode ser que elas não estejam muito glamourosas — como estavam quando você viu na vitrine ou na loja on-line. Por isso, lave e passe as peças, tirando os amassados e aquele cheiro de "fundo de armário" que podem afastar os interessados. Onde posso vender roupas usadas nos EUA? Agora, vou apresentar opções de sites e de lugares físicos especializados em revendas de roupas, sapatos e outros acessórios. Como eles têm um grande tráfego de visitantes, são excelentes oportunidades para se livrar logo daqueles itens persistentes no seu guarda-roupa e nas suas gavetas! Flyp O Flyp é a opção ideal para quem quer vender as suas roupas, mas não quer lidar com pechinchadores compulsivos. Afinal, esse app fornece um profissional que vai fazer a revenda no seu lugar. Tudo o que precisa fazer é tirar umas fotos das suas roupas, escolher um dos profissionais disponibilizados e firmar a parceria. O revendedor vende e você ganha. Tranquilão demais, né? Dá para vender qualquer coisa, não somente peças de roupa, como também bolsas e sapatos. Você será pago assim que o vendedor escolhido receber os fundos para cada venda individual. Algo bacana: é um serviço colaborativo, pois, ao colocar suas roupas para vender lá, também ajuda esses pequenos empreendedores que fazem a revenda. É um ecossistema completo, montado para você se livrar dessas roupas indesejáveis — mas embolsando algo por elas! Thredup Agora estou falando da elite da elite, da Beyoncé dos comércios de roupas usadas e das thrift stores: ThredUp é o maior brechó on-line do mundo, com mais de 35.000 itens em seu portfólio. Assim, encha a sua bolsa sem restrições, já que a loja não discrimina marcas e aceita roupas para gestantes e infantis. Ela até mesmo se interessa por aquelas bijuterias e acessórios que você não quer mais. Quando a sua sacola ficar cheia, a empresa fornece a etiqueta de envio. Aí, basta entregar a sacola com FedEx ou USPS. Então, eles fazem o resto! Quando os itens são devidamente qualificados e vendidos, basta sacar o dinheiro ou usar o crédito adquirido para compras, já que você receberá seu pagamento diretamente na sua conta do banco. Buffalo Exchange Indo agora para opções de brechós físicos, a Buffalo é uma ótima opção para vender roupas usadas. Tendo por volta de 40 unidades nos EUA — inclusive uma aqui na Philadelphia! —, a proposta é trabalhar para a comunidade local mesmo, fazendo os produtos circularem por ali. Nas próprias palavras da loja, dá para ser estiloso e sustentável ao mesmo tempo! Não precisa agendar um horário: só chegar na unidade com as roupas que deseja vender para realizar uma avaliação. De acordo com informações do próprio site, você sai com 25% do valor de venda deles pelas peças em dinheiro, ou 50% em crédito para realizar compras na loja. Então, se uma peça for ser vendida pela Buffalo por U$ 25, você pode sair de lá com U$ 6,25 nas mãos (25%), ou U$ 12,50 de crédito (50%) para gastar na loja. Então, tudo depende da quantidade e qualidade das peças! Plato's Closet Outra opção física bem legal, com muitas unidades espalhadas pelos EUA e aqui no estado da Pennsylvania também! Ela aceita roupas e acessórios em bom estado, já lavadas, faz uma avaliação ali na hora e te paga em dinheiro. O site mostra o passo a passo para vender e tem a página What We Buy, que compartilha o tipo de peça preferida. Daí, você já consegue separar aquelas roupas, sapatos e acessórios que seriam perfeitos para a loja! Agora que já sabe onde vender roupas usadas aqui nos EUA, tem a receita de como buscar uma nova maneira de garantir uma grana bem interessante e o melhor: deixando o seu armário enxuto e organizado. Essa estratégia pode complementar outras boas práticas financeiras, tipo o cashback. Para entender como faturar ainda mais, não deixe de ler o meu post sobre formas de conseguir uma renda extra!
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Como ganhar dinheiro nos EUA? 7 ideias para complementar a renda
Como você chegou aqui nos EUA? Talvez tenha feito uma vaquinha online para aproveitar a oportunidade única de ser Au Pair, ou juntou dinheiro por muito tempo... E agora está aqui, realizando o sonho americano! Porém, nessa vida de imigrante, é sempre bom ter uma grana extra para ficar tranquilo e organizar a vida financeira, não acha? E já que eu sou seu melhor amigo por aqui, separei dicas de como ganhar dinheiro nos EUA e aumentar a renda! Tem muita possibilidade legal por aqui, viu? Então, acompanhe as minhas dicas e escolha a melhor opção para você! 1. Aulas de idioma Assim como os brasileiros buscam aprender outros idiomas, muitos americanos se interessam pela nossa língua materna, sabia? Por isso, se o seu inglês estiver afiado (afinal você também precisará se comunicar em inglês), oferecer aulas de português para estrangeiros é um excelente exemplo de como ganhar dinheiro nos EUA. Procure por instituições de ensino ou escolas de idiomas que disponibilizem o curso de Português Brasileiro e pesquise sobre a possibilidade de se tornar um tutor de idiomas. Outra opção é oferecer um curso de português online. Existem plataformas bem famosas só por isso, como o Superprof. Se essa for sua escolha, invista na divulgação e na construção de um bom perfil por ali! É também uma forma de ganhar dinheiro na internet aqui nos Estados Unidos, o que garante mais flexibilidade em relação a horário e permite atender um público ainda maior. Você também pode pensar em oferecer aulas de inglês a outros brasileiros que estão chegando. Pense em conteúdos voltados às dificuldades específicas pelas quais você passou: montar um guia com expressões em inglês para usar no dia a dia pode ser uma boa forma de começar a divulgar seu trabalho online, por exemplo! 2. Pet Sitter ou dog walker Gosta de animais de estimação? Então, junte o útil ao agradável! Cuidar dos pets pode ser um jeito bem interessante de como fazer uma renda extra nos EUA. Devido à vida agitada, muitas pessoas não têm tempo para se dedicar a certos cuidados com os animaizinhos, como os passeios diários. Por isso, a função de dog walker (ou passeador de cachorros) é muito requisitada entre os americanos. Além disso, alguns tutores não têm com quem deixar seus pets quando precisam viajar ou se ausentar de casa por vários dias. É aí que entram em ação os pet sitters (ou babás de cachorros), que tomam conta dos bichinhos enquanto os "pais e mães" do pet não estão por perto. E não precisa começar do zero: aplicativos especializados, como Wag Walking, fazem essa conexão por você. Você precisar criar no site uma candidatura de acordo com o seu desejo: ser passeador (dog walker) ou ser cuidador (dog sitter). Nessa candidatura, é preciso, no geral: informar dados pessoais (endereço, telefone, passaporte etc.) realizar um pet safety quiz (um quiz sobre segurança de animais domésticos). Ele pode ser refeito caso você não seja aprovado; pagar uma taxa para ter acesso ao site; preencher uma formulário com relação aos seus antecedentes. Eles serão verificados para garantir a segurança de todos os envolvidos; assinar o Pet Care Provider Platform Use Agreement, ou seja, os termos de compromisso da plataforma. 3. Entregas Uma forma de ganhar dinheiro nos EUA bastante explorada por quem sabe dirigir são as entregas. O delivery de comida dos restaurantes é bastante requisitado e precisa constantemente de novos profissionais. Além de trabalhar para um restaurante em específico, dá para prestar serviços via aplicativo. Dois bem famosos de apps para ganhar dinheiro nos EUA são o Doorsash e o UberEats. O funcionamento desse serviço é bastante parecido com o do Brasil. Mas há um diferencial que torna as entregas daqui muito mais vantajosas para os entregadores: as gorjetas! Diferentemente dos costumes dos brasileiros, você já deve ter notado que, aqui nos EUA, é super comum oferecer as famosas tips para atendentes, garçons e prestadores de serviço em geral. Essa gratificação é feita diretamente ao entregador, independentemente do valor do pedido pago ao restaurante ou ao aplicativo. E as gorjetas costumam ser bem generosas! Além disso, como boa parte do fluxo das entregas acontece à noite, você ainda pode ter o dia livre para outras atividades. https://www.youtube.com/watch?v=YT-he130LSU 4. Transporte Quem possui carteira de motorista tem ainda outra alternativa de como ganhar dinheiro nos EUA. É possível oferecer o serviço de motorista particular às pessoas que precisam se deslocar com bastante frequência, ou, ainda, que desejam viajar longas distâncias sem ser responsável pelo volante. Nesse contexto, se quiser algo mais flexível do que trabalhar para algumas pessoas em específico, dá para fazer uma grana extra sendo Uber, por exemplo. O princípio é o mesmo, mas você escolhe em que momento vai trabalhar. No próprio site dá para fazer uma estimativa de quanto você ganharia ao trabalhar X horas por semana na sua cidade. 5. Estética Você já deve ter notado que não é comum encontrar serviços de manicures, depiladoras ou cabeleireiras como os realizados no Brasil, pois o nosso jeitinho de fazer e a qualidade, são únicas no mundo! Por isso, apostar no ramo da estética tendo foco na forma brasileira de realizar tais serviços é um bom exemplo de como ganhar dinheiro nos EUA. Inclusive, conhece a Tonya Beauty Medical Spa, o maior centro estético brasileiro nos Estados Unidos? Foi uma empresária brasileira que começou com a ideia, pois viu um mercado carente de iniciativas dessa área, sobretudo com relação à design de sobrancelhas. Hoje, ela tem essa clínica bem famosa em Orlando, atende celebridades como Anitta e oferece cursos. Se começar a empreender nos Estados Unidos, lá na frente, pode ser você! Se você tem habilidade em fazer unhas, maquiagem, design de sobrancelhas, e outras habilidades relacionadas à beleza e cuidado com o corpo, mãos à obra! Nesse caso, vale a pena investir em uma tecnologia P2P para facilitar os pagamentos dos clientes. 6. Marmitas e bolos Quer uma dica de como ganhar dinheiro nos EUA de um jeito delicioso? É só investir na produção de marmitas, bolos ou outras comidinhas. Essa alternativa é bastante rentável, especialmente se você contar com algum diferencial como a venda de comidas típicas brasileiras. Apesar de ser comum encontrar brigadeiro e pão de queijo em supermercados latinos ou brasileiros por aqui, nada melhor do que oferecer comida fresquinha, né não? Um feijoada completa deixa tudo mundo doido, por exemplo! Então, se você sabe cozinhar aquele prato especial de dar água na boca ou aquele bolo molhadinho, isso pode se tornar uma ótima renda extra enquanto você estiver em terras americanas. 7. Artigos brasileiros Ainda falando sobre como alguns costumes brasileiros são apreciados por aqui, uma boa forma de ganhar dinheiro nos EUA é vender artigos característicos do Brasil. Mesmo produtos que parecem comuns podem ter um valor significativo quando comercializados nos Estados Unidos. Um dos exemplos mais conhecidos talvez sejam as roupas íntimas ou de banho femininas. Por terem partes de baixo mais cavadas e modelos modernos, as versões brasileiras dessas peças de roupas já caíram no gosto popular e fazem bastante sucesso entre as americanas menos conservadoras. Além desses, outros artigos como chinelos de dedo do estilo Havaianas, ou camisas de times de futebol brasileiros também chamam muito a atenção dos consumidores americanos, e até para brasileiros que estão morando por aqui e precisam trocar a Havaiana surrada. Por isso, se você tiver fácil acesso à importação desses produtos, essa pode ser tornar uma boa alternativa para conseguir um dinheiro extra. Complementar renda nos Estados Unidos pode ser muito mais simples do que você imagina, basta usar a criatividade. Todos os exemplos de como ganhar dinheiro nos EUA deste artigo podem ser desenvolvidos por qualquer brasileiro que more por aqui. Assim, com essa grana extra para aumentar sua reserva financeira, a experiência em terras americanas vai ser ainda melhor! Gostou deste conteúdo? Quer algo além de grana extra? Então, descubra dicas sobre emprego nos Estados Unidos no meu blog e veja como descolar aquela vaga incrível!
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Passo a passo de como empreender nos Estados Unidos
Trabalhar de forma flexível e com o que gosta, ajudar a família no Brasil, ser seu próprio chefe, ver o seu sonho ganhar forma. Esses são alguns benefícios que você pode aproveitar ao empreender nos Estados Unidos, país favorável à abertura de novos negócios. Mas, como diz o Coldplay: nobody said it was easy. Ninguém falou que seria fácil, né? Até porque, para alcançar os pontos positivos mencionados, é preciso sair da zona de conforto e arriscar — o que exige coragem, planejamento e persistência. E isso eu acho que você tem de sobra! Ainda assim, é possível que algumas coisas saiam do controle, requerindo humildade para avaliar os erros e força para recomeçar. Como seu melhor amigo sempre está aqui para ajudar, vou mostrar como empreender nos Estados Unidos, erros a evitar, mitos e verdades sobre o assunto e muito mais. Continue comigo e fique por dentro do assunto! Dá para empreender nos Estados Unidos? O país americano é favorável à abertura de negócios de forma simples e desburocratizada, e parte disso é explicado porque se trata da maior economia do mundo — teve, em 2021, um PIB (Produto Interno Bruto) de 23 trilhões de dólares, ocupando a primeira posição. E os EUA têm uma economia mais estável, recuperando-se bem após a pandemia, o que facilita o planejamento financeiro do seu negócio no médio e no longo prazo. Esse é um dos motivos que explicam por que muitos estrangeiros migram para os EUA querendo abrir o próprio negócio. É o caso do restaurante brasileiro Taste of Brazil, restaurante brasileiro que iniciou humildemente com apenas uma unidade em Connecticut. Em menos de um ano, outros espaços foram abertos! Ou seja, yes, we can! Porém, ser bem-sucedido ao empreender nos Estados Unidos não é uma regra, e existem muitos desafios a serem superados. E isso acontece ao decidir empreender em qualquer outro lugar, não é mesmo? Para começar a superar esses desafios, o Small Business Administration (SBA) tem um guia bem bacana com 10 passos para abrir o próprio negócio, que já deixo como recomendação por aqui! Além da parte burocrática, uma dessas dificuldades iniciais é o choque cultural com relação ao contexto americano do mundo dos negócios. Não é que seja supercomplexo e cheio de etapas, mas existem diferenças entre empreender no Brasil e nos Estados Unidos, já que é preciso respeitar outras leis e regras que mudam de estado para estado. Como começar a empreender nos Estados Unidos? [embed]https://www.youtube.com/watch?v=6uEteKdZIuM&ab_channel=MonkeyMoneyAPP[/embed] Para viver o American dream e ganhar dinheiro com empreendimento nos EUA, existem algumas lições que devem ser aprendidas. Conheça quais são elas! Mire em um objetivo Lesson number 1: escolha um nicho que pareça promissor e com o qual, ao mesmo tempo, você tenha afinidade e talento. Sim, é um negócio que deve gerar dinheiro, mas ignorar o prazer em atuar na área na qual você quer empreender diminui a motivação e a produtividade para fazer o plano dar certo. Empreender pede planejamento, tempo e persistência, ou seja, energia. Imagine colocar tanto esforço para fazer andar algo que você nem curte? Não rola! Resultado: seu negócio não se sustenta a médio e longo prazo. Então, sem pensar muito, responda para si mesmo: qual área você mais gosta? Animais, pessoas, planilhas? Se foi difícil responder, sem pressão! Avalie os pontos positivos e os negativos de cada nicho para fazer a melhor escola. Tenha foco Seja qual for o nicho escolhido, todo empreendimento tem um tempo de plantio, de germinação e de colheita. O que quero dizer com isso? Bem, tenha em mente que viver com o próprio negócio e ter melhores condições de vida com ele é um processo de médio e longo prazo. Daí, é preciso ter foco para realizar cada etapa da melhor maneira e colher os frutos lá na frente. Por exemplo, muitos empreendedores brasileiros começaram como lavadores de carro em casa e, hoje, têm lava-jato próprio. Pessoas que começaram como helper no house clean, limpando a casa para outras pessoas e, hoje, têm o próprio negócio de limpeza. E aqui na Philadelphia, temos um exemplo muito legal, o da Dona Terezinha, que começou a empreender há mais de 25 anos fazendo marmita em casa mesmo. Depois, abriu seu restaurante de comida brasileira caseira, o Cantinho Brasileiro, conhecido e muito querido em toda a região! Deu para ver que a dica aqui é como diz a cantora Pink: you gotta get up and try, and try, and try. Essa dica é válida mesmo se algo sair do controle, não ocorrendo conforme o planejado. Nesses casos, é importante ter humildade para mapear erros, propor soluções e recomeçar. Se necessário, considere mudar de nicho, desenvolver outro produto ou aprender novas habilidades. Informe-se com especialistas Pesquisar, ponderar, planejar e pôr em prática — os famosos 4P's — são as etapas essenciais para quem quer abrir um negócio por aqui. Isso pode significar entrar em contato com especialistas, como advogados (de imigração ou área empresarial). Afinal, é preciso entender sobre as leis do país e as leis estaduais, pois cada estado tem suas próprias diretrizes. Para isso, recomendo consultar o site do state bar association's do seu estado para ver a lista de advogados devidamente licenciados a exercer a profissão. É tipo a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), sabe? Listei alguns para você: California; D.C; Pennsylvania. Depois, basta procurar a especialidade. Informar-se com contadores e outros empresários também é indicado para conhecer o contexto de negócio nos EUA e os processos burocráticos mais importantes. Aqui, você pode fazer uma busca por contadores por zip code no site do Better Business Bureau. O importante é: não caia no "achismo", sabe? É preciso ter os pés no chão e realizar uma pesquisa bem sólida antes de se jogar no mercado. Sim, sim, eu entendo que você está empolgado, e essa empolgação pode fazer com que você queira logo tirar a ideia do papel, pulando etapas. Não faça isso! Segura um pouco a ansiedade e comece do começo. Além de se informar bem, é importante ter capital de giro (working capital, em inglês) e reserva financeira de, pelo menos, 18 meses. É o dinheiro que vai manter o negócio funcionando mesmo que você não tenha serviços ou clientes por um tempo. Essa recomendação é válida mesmo se o seu negócio dê certo logo de cara. Caso contrário, o risco de contrair dívidas é muito alto. Conheça as áreas com maior demanda A área de animais de estimação tem muita demanda: de acordo com estatísticas mais recentes, 68% das casas americanas têm algum pet em casa, gastando US $99 bilhões por ano com eles. Ótimos números, não acha? Outro nicho promissor é o da saúde, com destaque para o auxílio da terceira idade, sobretudo com cuidadores. Em uma pesquisa de 2020 sobre a população idosa americana, foi constatado que ela aumentou 4% de 2009 a 2019. Hoje, correspondem a 16% da população, mais de 1 a cada 7 americanos. Estamos falando de uma população que, ao envelhecer, precisa de mais ajuda no dia a dia, mostrando boas oportunidades para quem deseja empreender com home care, por exemplo. Quem pode começar a empreender? Qualquer pessoa com desejo pelo empreendedorismo pode começar. Mas, para isso, é preciso ter disciplina ao montar um planejamento. Isso porque os frutos podem demorar a ser colhidos e, antes disso, precisam de muita rega. Outra recomendação é ter clareza e entendimento de que não é fácil empreender. Afinal, existem sim muitos ganhos no empreendimento. Em compensação, é comum trabalhar no fim de semana, fora do horário convencional e abrir mão de alguns momentos com famílias e amigos. Você tem disposição para ter um estilo de vida como esse? No que os brasileiros mandam bem nos Estados Unidos? Complexo de vira-lata aqui não, hein? Em geral, o brasileiro é versátil e criativo, tendo facilidade em empreender, seja nos Estados Unidos ou em outros países. Os nichos de mais destaque ficam para áreas da beleza, estética, maquiagem e moda. Muitos empreendedores brasileiros nos EUA começaram com um espaço pequeno para montar um salão de beleza, atendendo no basement, ou atendendo de casa em casa. Porém, hoje estão muito bem-estruturados e com licença regulamentada. Entre os serviços oferecidos, listamos: cuidados com cabelo; maquiagem; depilação a laser; manicure & pedicure; extensão de cílios; e outros que crescem cada vez mais. Ah, o ramo de restaurantes e bares também está com tudo! Inclusive, além do restaurante brasileiro nos Estados Unidos já citado, o The Taste of Brazil, existem outros com ótima visibilidade, muito pelo bom relacionamento com o público. Entre eles, Fogo de Chão, Muqueca Restaurant e Pinotti’s Pizza. Já pensou em investir nesse tipo de negócio? Quais são os mitos sobre empreender nos Estados Unidos? Um dos maiores mitos é que o brasileiro não consegue empreender no país se não estiver legalizado. Na verdade, não é preciso residência nem cidadania para abrir uma empresa nos Estados Unidos. Às vezes, é possível fazer até remotamente, enquanto vive no Brasil, tendo outras pessoas trabalhando para você de modo presencial. Outro mito é que imigrante não pode atuar no mercado americano por não falar inglês. Isso não é verdade — até porque é possível contratar tradutores e utilizar aplicativos. Ou seja, ao ter um produto ou serviço diferenciado, o brasileiro pode atuar mesmo sem dominar o idioma. Sem falar que você pode focar uma clientela exclusivamente brasileira ou portuguesa como público-alvo do seu negócio, já pensou? Se você dominar espanhol, talvez queira apostar nos falantes desse idioma no país também. As opções são várias! E aí, entendeu como empreender nos Estados Unidos? Fácil fácil não é, mas é bem possível com foco, estudo, organização e planejamento. Então, se você tem esse desejo no coração, vai em frente! O empreendedorismo é sim desafiante, mas, ao seguir as dicas fornecidas e focar no seu objetivo, como ter tranquilidade financeira e ajudar a família, vai ficar mais fácil. Só não vale pular etapas, combinado? Aproveite a visita para conhecer outro artigo meu, dessa vez, sobre a praticidade financeira da sigla P2P para pagar diversos serviços! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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