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Categoria: Empreendedorismo

Empreendedores brasileiros nos EUA: veja os negócios que estão em alta 26 de março de 2024

Empreendedores brasileiros nos EUA: veja os negócios que estão em alta

Muitos brasileiros que decidem morar nos Estados Unidos buscam cada vez mais oportunidades de empreender e crescer na carreira profissional. Geralmente, são motivados pela segurança e estabilidade que o mercado americano oferece. É o seu caso? Atualmente, nos EUA, há inúmeros negócios comandados por brasileiros em diferentes segmentos. As iniciativas geram lucro e fortalecem o senso de comunidade, representando uma ótima maneira para ganhar dinheiro e estabilizar-se no país. Para falar mais sobre o assunto, convidei Simone Salgado, CEO da S. Group Investments e nossa idealizadora, a fundadora do Monkey Money USA, para falar mais sobre a realidade dos empreendedores brasileiros nos EUA. Se eu fosse você não perdia esse conteúdo por nada. Vem comigo! O atual cenário do empreendedorismo brasileiro nos EUA Basicamente, existem dois tipos de pessoas que buscam empreender nos EUA. Hoje, é possível encontrar tanto indivíduos saindo do Brasil com alto nível educacional, reserva estrutura financeira, quanto o imigrante comum, que precisa reaprender a viver em um outro país e em uma outra cultura. Sobre o primeiro grupo, Simone fala: "Hoje a gente vê muita gente saindo do Brasil já com dinheiro, já com educação, com estrutura, querendo morar nos Estados Unidos, principalmente na Flórida. [...] Esse é um tipo de empreendedor que já tem uma estabilidade, que já é empresário muitas vezes no Brasil e vem para cá ou para expandir ou para se estabilizar. [...] Imigrante comum: o início do sonho de empreender Porém, com relação ao imigrante comum, ela fala como, no início da adaptação, as oportunidades disponíveis são empregos no ramo da construção civil e da limpeza: "Agora eu acho que o imigrante comum... Eu posso falar por mim que vim há 25 anos. Nós temos poucas opções aqui, né? Se você não fala inglês, não tem documento no país, se não tem contatos, não conhece a cultura. A gente chega quase que um bebê aqui. Assim, é preciso reaprender primeiro até a viver mesmo em um outro país, em uma outra cultura. E a grande maioria das oportunidades são subempregos. Então o pessoal trabalha muito na construção civil e na limpeza basicamente. [...] E as oportunidades de empreender vão surgindo, porque a comunidade tem todas as necessidades que tinham no país de origem". Logo, há uma série de possibilidades de empreender nos EUA, voltado inclusive para os brasileiros residentes no país, justamente porque a comunidade brasileira tem todas as necessidades que tinham em seu país de origem. Estamos falando de produtos made in Brazil e serviços. Simone continua: "A gente tem uma gama de necessidades. Todas as que você imaginar no Brasil. De fazer a sobrancelha, de ir fazer o seu cabelo, de fazer as suas unhas. Tudo é oportunidade para empreender. E quando as comunidades são grandes e fortes, as pessoas começam naturalmente a empreender. E é aí que um microempresário vai engatinhando". Inclusive, tem pessoas que contam com talentos incríveis no Brasil, mas chegam nos EUA e acreditam que só têm chances de trabalhar em subempregos. Depois de um tempo, quando começam a perceber que existem outras oportunidades de empreender com talento, passam a se dedicar aos próprios negócios. Simone compartilha: "E a oportunidade é assim, ter realmente esse olhar, focar no que se sabe fazer, o que dentro dessa comunidade que fala minha língua, que é meu espelho, que entende o que é nosso jeito de ser, como que eu posso empreender? Aí vão nascendo esses empreendedores que vêm para cá, talvez sem a intenção primeira de empreender". O empreender depende de fatores internos e externos, mas é um fato que, nos EUA, por ser a maior potência mundial, a economia gira de um jeito mais dinâmico. O poder de compra é mais alto e ao contrário do Brasil, aqui o pagamento é semanal, possibilitando um giro maior no comércio em geral, consequentemente dá condições de vida mais digna para o trabalhador e com menos desigualdade. Mesmo a pessoa com empregos voltados a faxina, construção, alimentação, entre outros serviços, consegue, muitas vezes, produzir uma renda extra que realmente oferece mais qualidade de vida. Além de viver bem empreendendo, ainda há muitos casos em que os imigrantes conseguem mandar dinheiro para o Brasil. "Agora aqui [nos EUA] a pessoa da faxina, a pessoa que está na construção, um carregador, um repositor, consegue produzir uma renda que lhe dá dignidade. Essa diferença que os Estados Unidos conquistou [...] faz toda a diferença na economia e na possibilidade de empreender". Assim, as oportunidades para brasileiros não faltam no mercado de trabalho, seja como empreendedor, seja como profissional de qualquer ramo. Os negócios brasileiros em alta nos EUA Como falei anteriormente, existem chances de empreender em todos os setores, já que a comunidade brasileira apresenta todas as necessidades básicas e de serviço que tinham no Brasil. Apenas no Guia Monkey, é possível encontrar mais de 500 empresas brasileiras cadastradas atuando nos Estados Unidos. O Guia Monkey é uma plataforma de busca 100% gratuita e totalmente em português, na qual os consumidores podem pesquisar itens e serviços brasileiros em um só lugar. Os empreendedores também aproveitam a ferramenta para divulgar as suas marcas, fortalecendo a comunidade brasileira nos EUA e gerando uma economia circular. Por isso mesmo, atualmente, os setores possíveis para empreender nos Estados Unidos são diversos, tornando a experiência como imigrante bastante valiosa. Veja a seguir quais são os negócios brasileiros mais em alta por aqui! Beleza e estética Muitas pessoas apostam na área de beleza e estética, por exemplo, fazendo sobrancelhas, cabelo e unhas. Salões de beleza, spas e estúdios de massagem gerenciados por brasileiros têm se tornado cada vez mais populares. Isso inclui serviços de estética, cabeleireiro e massagens. Gastronomia Outro segmento movimentado por brasileiros nos EUA é o da gastronomia, alimentos e bebidas, pois, no Brasil, o sabor e a maneira de celebrar são únicos. Tem restaurante, lanchonete, delivery entre outras opções. Uma área que é um sucesso e todo mundo ama é o de bolos, pois o bolo de aniversário brasileiro é incomparável, muito diferente do americano. Educação Profissionais brasileiros também têm encontrado oportunidades no setor educacional, oferecendo aulas de Português para Estrangeiros, Dança, Música, entre outras atividades culturais. Algumas pessoas, inclusive, criam serviços especializados em cuidado infantil, incluindo aulas de idiomas e alfabetização para crianças. Serviços domésticos Outro segmento movimentado é o de serviços domésticos. Nesse caso, os negócios são voltados para a limpeza residencial e comercial, jardinagem, manutenção, cuidados para o lar, assim como para empreendimentos especializados em organização de ambientes. Construção Nos EUA, há uma grande demanda na área da construção civil. No entanto, muitas empresas têm dificuldade em contratar eletricistas, soldadores e carpinteiros, por exemplo. Devido à falta de mão de obra qualificada nos EUA, muitos brasileiros têm investido nesse tipo de negócio. Comércio e consultoria Também há empreendedores brasileiros dedicando-se inteiramente ao comércio eletrônico, vendendo produtos brasileiros nos EUA ou facilitando a exportação de produtos americanos para o Brasil. Ainda existem consultorias em imigração e serviços relacionados, como tradução e assessoria jurídica. Dicas para empreender com sucesso nos Estados Unidos O primeiro passo para ter sucesso financeiro como imigrante nos Estados Unidos é conhecer as leis do país. A legislação é diferente, assim como os impostos e as licenças. Por isso, é fundamental ter humildade e sabedoria para aprender primeiro ou buscar orientação de um contador, planejador financeiro ou mentor de negócio. Simone ainda considera interessante seguir as seguintes dicas: pesquisar o que a concorrência está fazendo e qual a demanda real do mercado para o serviço a ser oferecido; construir uma estrutura financeira, psicológica, de marketing e de conhecimento de negócio; planejar cada passo, de maneira otimista, mas realista; manter o negócio ativo nas redes sociais para promover a sua empresa e interagir com os potenciais clientes; participar de grupos locais para compartilhar informações relevantes sobre o seu negócio; criar conteúdos relevantes para o público-alvo; estar presente em eventos locais, feiras e encontros de networking (rede de relacionamento); identificar estratégias bem-sucedidas e adaptar ao seu contexto; estabelecer parcerias com outros empreendedores locais, como colaborações em eventos, promoções conjuntas ou apoio mútuo na divulgação; considerar a opinião das pessoas mais próximas, como companheiros e filhos, para evitar desgaste emocional, psicológico e financeiro para a família. Simone alerta: "Até onde você pode ir sem prejudicar a empresa ou a sua própria família? Porque imagina o desgaste emocional, psicológico e financeiro quando uma família está empreendendo. Às vezes com o único recurso que tem, de uma casa que vendeu se faz uma aposta. Então o planejar tem que vir muito rico de detalhes e disposto a aprender". Dica bônus Cadastre sua empresa no Guia Monkey assim que começar a operar. Ele é o parceiro ideal para quem está empreendendo nos EUA, pois conecta empreendedores brasileiros ao mercado americano ávido por produtos e serviços do Brasil, com mais de 500 empresas cadastradas. Ao se inscrever no Guia Monkey, sua empresa ganha destaque em um nicho específico. Isso facilita que clientes em busca de produtos brasileiros encontrem seu negócio, oferecendo uma vantagem competitiva importante no mercado americano. É importante ter em mente que o sucesso na divulgação do seu negócio leva tempo. Por isso, seja consistente em suas estratégias e esteja aberto para ajustar as ações conforme os feedbacks (opiniões) e os resultados obtidos. Até porque o marketing eficiente é uma combinação de criatividade, consistência e adaptação contínua. Sem dúvidas, há muitas oportunidades para empreendedores brasileiros nos EUA. Lembre-se de quão importante é planejar cada detalhe e ter o pé no chão ao abrir um negócio próprio. Também procure investir nos seus maiores talentos e inovar para se diferenciar, de forma a aproveitar ao máximo a dinâmica do mercado americano. Aproveite a visita e baixe o aplicativo Guia Monkey para ajudar a fortalecer a comunidade brasileira nos EUA!
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<h1>Desvendando a cultura empreendedora nos EUA: lições e inspirações</h1> 31 de outubro de 2023

Desvendando a cultura empreendedora nos EUA: lições e inspirações

Já assistiu a algum filme de Hollywood, com crianças vendendo limonada na frente de casa? Ou pessoas fazendo bazar, para ganhar alguns dólares extras? Esses temas são comuns de a gente ver por que a cultura empreendedora é essencial nos Estados Unidos. Aliás, desde a infância, todo mundo é ensinado a lutar pelos seus objetivos e alcançar o sucesso com dedicação e trabalho duro. Tanto que o país é conhecido como a “Terra das oportunidades”. Provavelmente é por isso que você está aqui também, right - certo? A seguir, eu quero te mostrar como o espírito empreendedor sustenta a cultura americana e como ela é formada por inovação e riscos. Saiba também como funciona a cultura da recompensa ao sucesso, e conheça histórias inspiradoras para você alcançar os seus sonhos. Have a good read – Boa leitura! O espírito empreendedor como um pilar da cultura americana A cultura empreendedora nos Estados Unidos não surgiu de repente, e nem alcança apenas os americanos. Mas para entendê-la melhor, volte às aulas de Geografia e História, e relembre o famoso conceito de American Dream - "Sonho Americano" que eu conto um pouco neste post do meu blog. Segundo a definição do portal Britannica, ele se refere ao popular ideal de que os Estados Unidos são a terra da oportunidade, na qual as pessoas têm possibilidades de ascender com trabalho e força de vontade, sendo consideradas iguais e livres. Assim, conforme a fonte, a origem para esse ideal seria exatamente vinda dos primeiros colonizadores europeus, que chegaram ao país fugidos de perseguições ou buscando novas oportunidades de vida. Aliás, a vida dos “pioneiros” é parte importante da história americana, que você pode relembrar no feriado de Thanksgiving - Ação de Graças. Dessa forma, essa ideia chegou a inspirar a Declaração da Independência Americana, realizada em 4 de julho de 1776, com a famosa frase: We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal, that they are endowed by their Creator with certain unalienable Rights, that among these are Life, Liberty and the pursuit of Happiness. “Nós consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados por seu Criador com certos direitos inalienáveis, que dentre estes são Vida, Liberdade e a procura da Felicidade.” Mais adiante, ainda segundo o Britannica, o termo “Sonho Americano” foi cunhado pelo empresário e historiador americano James Truslow Adams, em 1931, em seu livro The Epic of America - “O Épico da América.” Na obra, o autor explica o conceito não como um sonho de alcançar sucesso econômico apenas, mas de que cada pessoa atinja seu máximo potencial e que seja reconhecida pelo que é, sem importar suas origens e status. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=6uEteKdZIuM&ab_channel=MonkeyMoneyAPP[/embed] A globalização do American Dream Com esse cenário, os Estados Unidos construíram uma economia forte, baseada no espírito empreendedor, que despontou o país entre os melhores do mundo. Segundo a companhia U.S. News & World Report, em seu ranking de melhores países de 2022, o país ocupa a 5.ª posição, ficando atrás apenas de Suíça, Alemanha, Canadá e Austrália. Na classificação, são consideradas várias métricas, como qualidade de vida, influência, empreendedorismo e abertura para negócios. Assim, pessoas de outros países passaram a imigrar para os Estados Unidos também em busca do “sonho” e a fazer parte da sociedade americana. Para você ter uma ideia, entre 1892 e 1954, a ilha de Ellis, no porto de New York, recebeu mais de 12 milhões de pessoas. Décadas depois, mesmo com mudanças econômicas e políticas, o país ainda é o destino para quem procura novas oportunidades. Aliás, segundo a Câmara de Comércio dos EUA, profissionais da área da saúde, engenheiros, especialistas em TI e empreendedores que geram emprego estão entre os que têm maior destaque em solo americano. Cultura empreendedora nos EUA: inovação e riscos Mergulhar de cabeça na cultura empreendedora é algo do qual os americanos não têm medo, especialmente considerando as recentes mudanças econômicas, que levam as novas gerações a interpretar o “Sonho Americano” de uma forma mais ampla e até mais próxima do conceito original. Segundo reportagem da CNBC, uma pesquisa da empresa GoDaddy, realizada com mais de mil donos de pequenos negócios nos Estados Unidos, 54% respondeu que o American Dream se trata de se sentir feliz na vida, e 49% apontou a relação do ideal com a liberdade de seguir suas paixões. Contudo, o aspecto de sucesso financeiro, muito relacionado ao empreendedorismo de forma geral, não fica atrás: para 56%, o aspecto “prosperidade” ainda é um motivador para o trabalho, a fim de se alcançar um estilo de vida confortável. Dessa forma, conforme a matéria, diante de acontecimentos como a pandemia de Covid-19 e o fenômeno Great Resignation – Grande Renúncia –, muitos americanos passaram a valorizar a flexibilidade do trabalho e ser seu próprio chefe, retomando o espírito empreendedor de “correr atrás” da construção de seu patrimônio pessoal. Para isso, dois fatores que sustentam essa cultura empreendedora nos Estados Unidos são a aceitação de riscos e a melhoria contínua. Por exemplo, é comum que muitas empresas atuem identificando oportunidades que o mercado já apresenta. A partir disso, novos produtos e serviços são criados e podem ser melhorados com o tempo. Um dos exemplos são os produtos da Apple: há décadas apresentam novidades que revolucionam o mercado, como o surgimento do iMac, com design colorido e maior velocidade, responsável por salvar a empresa da falência em 1998. Já a aceitação de riscos é uma característica que leva os americanos a duas boas práticas do empreendedorismo: o planejamento e a superação de falhas. Ou seja, no primeiro caso, o planejamento bem-feito leva os empreendedores a estruturar cada passo antes de agir, e conhecer seus riscos e o que é preciso para assumi-los com segurança. Por sua vez, o segundo tem a ver com nunca desanimar diante de dificuldades e falhas, enxergando algo que deu errado como uma oportunidade para corrigir e melhorar sempre. Isso leva à constante inovação, outra característica da cultura empreendedora americana. O ambiente favorável para empreender nos EUA A gente não pode falar de cultura empreendedora nos EUA, sem pensar em como a sociedade constantemente incentiva as pessoas a adotá-la. Em projetos de escola, nos clubes de faculdade e até naquela barraquinha de limonada do começo do post: em todo lugar, os americanos aplicam a cultura empreendedora e oferecem oportunidades para que ela aconteça. Tanto que em outro ranking da U.S. News & World Report, o país é o primeiro em empreendedorismo, liderando a lista, ficando na frente da Alemanha e Japão. Na prática, as ações dos Estados Unidos até se estendem para outros países. Por exemplo, existe o programa de bolsas Young Leaders of the Americas – YLAI. Lançado em 2015, mais de 1.000 jovens da América Latina, Canadá e Caribe foram para o país estudar empreendedorismo e desenvolver habilidades em organizações e empresas americanas. Cultura de recompensa e histórias inspiradoras Outro aspecto que demonstra como a cultura empreendedora nos EUA é forte é a chamada cultura da recompensa. Ou seja, a prática de reconhecer e celebrar grandes empreendedores do país, tornando-os exemplos para as próximas gerações. Dentre eles, John Rockefeller e Henry Ford são alguns destaques clássicos. Mas, além deles, tem muitas outras pessoas em quem você pode se inspirar. Check it out – Confira! Chris Gardner Sabe aquele filme com Will Smith, The Pursuit of Happyness ("À Procura da Felicidade" – 2006)? Pois é, a história de Chris Gardner é real e inspirou a produção. Um dos melhores exemplos da aplicação do conceito de grit (habilidade de perseverar e alcançar objetivos a longo prazo, segundo a psicóloga Angela Duckworth), Chris era vendedor de equipamentos médicos e chegou a morar em abrigos em San Francisco com o filho pequeno. Na década de 1980, estudou para entrar em um estágio na empresa Dean Witter Reynolds. Então, seguiu crescendo na companhia até fundar sua corretora financeira, Gardner Rich, em 1987. Jan Koum No Brasil, o WhatsApp é um aplicativo de mensagens popular, que surgiu graças a Jan Koum. Ucraniano, mudou-se para California com a família no início dos anos 1990, quando começou a aprender sobre computadores lendo manuais. Depois de se formar na Universidade San Jose, entrou para a empresa Ernst and Young em 1997, onde conheceu Brian Acton, que o levou para trabalhar no Yahoo. Em 2007, saíram da empresa e, depois de serem recusados em vagas de emprego do Facebook, criaram o aplicativo. Aliás, foi essa empresa que comprou o WhatsApp em 2014. Joy Mangano Outra história que rendeu uma produção de Hollywood, Joy ("Joy: O nome do sucesso", 2015), a vida de Joy Mangano é outro exemplo de uma empreendedora que, apesar das dificuldades, alcançou o sucesso e conseguiu ver oportunidades de inovar em algo que já existia. Inventora, se formou em Gestão de Empresas em 1978, sendo mãe de três filhos. Em 1989, depois de seu divórcio, passou a trabalhar como garçonete. Cansada de limpar a casa se curvando e colocando a mão na água suja, decidiu inventar um esfregão de limpeza melhor, que hoje é conhecido como magic mop. Mesmo sendo taxada de louca, achou que sua invenção tinha potencial, reuniu recursos com ajuda da família e produziu 100 unidades na oficina de seu pai. Depois, assinou um contrato com o canal de televendas, QVC. Mas foi só quando apareceu nos comerciais que as vendas começaram a acontecer. No ano 2000, vendeu a empresa Ingenious Designs para a estação de televendas HSN, expandindo a oferta de produtos para mais de 100 invenções. Reconhecendo o sucesso, valorizando a independência e usando erros para aprender e melhorar, a identidade empreendedora nos EUA é um dos pilares da cultura americana atual. Porém, sua origem é antiga e remete aos primeiros imigrantes, que chegaram ao país em busca de oportunidades. Hoje, ainda podem ser considerados como a terra do American Dream, com possibilidades para americanos e imigrantes que queiram empreender, persistir e alcançar seus sonhos. Gostou de conhecer sobre a cultura empreendedora e alguns dos empresários americanos que tiveram sucesso? Compartilhe em suas redes sociais e inspire quem você conhece!
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<h1>Como inovar sua empresa e se destacar no mercado? Confira</h1> 20 de outubro de 2023

Como inovar sua empresa e se destacar no mercado? Confira

Se você tem um negócio ou tem a vontade de abrir um, já deve consumir bastante conteúdo sobre o assunto e ver a mesma palavra repetida em diversos contextos: inovação. Buscar estratégias de como inovar na empresa hoje é uma necessidade de sobrevivência e um motor de crescimento. Ainda mais em mercados tão competitivos como nos EUA. E sim, mesmo que a sua empresa seja composta no estilo 'Me, Myself and I' (eu e eu mesmo), a mesma lógica se aplica. Quer entender mais sobre o que isso significa e como você pode se preparar para ficar à frente dos concorrentes? Preparei artigo especial para contar o que você precisa para começar. Confira! Inovação é mais do que um nome legal… Antes de qualquer coisa, precisamos definir o que significa o verbo mais popular no mercado hoje. Inovar é possível para todos? É preciso alguma característica especial ou investir muito dinheiro? Na verdade, inovação é, ao mesmo tempo, uma estratégia e um hábito. Parte de uma visão de oportunidades no mercado, sempre buscando novas tendências e tecnologias para entregar ao público o que nenhum concorrente entrega. Existem dois principais tipos de inovação: incremental, em que a empresa aplica novas abordagens, características em produtos e serviços já existentes; disruptiva, em que a empresa impacta o mercado introduzindo produtos inéditos que se tornam um novo normal no mercado. Obviamente, o segundo caso é mais difícil, porém mais recompensador. Uma ideia disruptiva é uma mina de ouro para quem quer ter sucesso, ao atrair naturalmente atenção e engajamento para sua marca. Seja por aprimoramento, seja por disrupção, ser inovador é ainda mais importante em um país como os Estados Unidos, que valoriza tanto a cultura do autoaprimoramento e do progresso. Você já deve ter notado como o país é o berço dos negócios mais transformadores do mundo e conta com fundos de investimento especializados em encontrar e apostar nas ideias mais promissoras. Portanto, inovar nos EUA significa buscar o sucesso. E, para isso, você tem que se preparar. Transforme inovação em hábito Não existe uma fórmula infalível de inovação, já que a criatividade é um processo muito único de cada pessoa. Mas sabia que existem práticas que facilitam esse processo? Para ajudar você a entender como inovar na empresa, fiz uma lista de estratégias e atitudes que reforçam sua veia inovadora para o futuro. Veja as dicas do seu melhor amigo nos EUA! Preste muita atenção As pessoas mais inovadoras são aquelas que estão sempre atentas ao que está acontecendo ao seu redor. Elas não apenas observam, mas também absorvem e interpretam as tendências, novos produtos e técnicas emergentes. Esta capacidade de observação é ainda mais crucial para os brasileiros que vivem nos EUA, um país conhecido por ser um caldeirão de inovações e avanços tecnológicos. Sem falar que os Estados Unidos são o lar de algumas das empresas mais inovadoras do mundo, como Apple, Google e Tesla. Estude suas estratégias, cultura organizacional e abordagem ao cliente para identificar práticas que podem ser adaptadas ao seu negócio — guardando as respectivas diferenças em termos de dimensão, é claro. Além disso, vale a pena se conectar com a comunidade brasileira: os brasileiros que moram nos EUA têm uma perspectiva única, combinando a criatividade brasileira com a inovação americana. Então, se conectar com essa comunidade pode oferecer uma rica troca de ideias e experiências. Já tinha parado para pensar nisso? Conheça seu público Toda inovação empresarial deve ter como objetivo atender a uma demanda de seu público. Não adianta criar o produto mais inovador da história se ninguém tem utilidade para aquilo ou desejo de possuir. Para os empresários brasileiros nos EUA, essa compreensão é ainda mais crucial, dada a diversidade cultural e as nuances específicas desse grupo. Uma ferramenta que pode auxiliar nesse entendimento é o Guia Monkey, minha plataforma 100% em português e gratuita que reúne empresas e serviços brasileiros nos EUA. Com o meu guia, é possível conhecer e se conectar com a comunidade brasileira nos EUA, entender suas necessidades e preferências, e assim, adaptar e inovar em seus produtos e serviços para melhor atendê-los. Portanto, domine o perfil de seus clientes. Saiba seus hábitos, suas dores, o que esperam do futuro. Isso ajuda a criar relações mais próximas e ser criativo no que importa: em como mudar a vida das pessoas que escolhem a sua marca. Domine sua criatividade Ao contrário do que muita gente pensa, criatividade não é uma inspiração divina que vem para poucos escolhidos. O conceito de criatividade é a combinação de referências já existentes em ideias novas. Como fazer isso depende de cada pessoa. Encontre a forma que você se inspira. Busque possibilidades dentro e fora da área da sua empresa, combinando interesses profissionais e pessoais. Quanto mais esses elementos se combinam, mais espontânea e frequente é a inovação. Use a tecnologia Não existe inovação hoje sem tecnologia. Softwares e aplicativos devem ser incluídos em todas essas etapas, como a busca por ideias, a análise de dados e a criação de produtos. Veja alguns exemplos que o Monkey separou aqui: Busca por Ideias Google Trends: Permite identificar tendências de busca ao longo do tempo. AnswerThePublic: Oferece insights sobre perguntas frequentes relacionadas a uma palavra-chave. Análise de Dados Google Analytics: Ferramenta para analisar o tráfego do seu site. Tableau: Software de visualização de dados. Criação de Produtos Trello: Ferramenta de gerenciamento de projetos. InVision: Plataforma de design e prototipagem. Gestão do Dia a Dia QuickBooks: Software de contabilidade. Slack: Ferramenta de comunicação para equipes. Gestão Financeira Stripe: Plataforma de pagamentos online. Expensify: Aplicativo para rastreamento e relatório de despesas. Produtividade Asana: Ferramenta de gerenciamento de tarefas. Notion: Plataforma tudo-em-um para anotações e gerenciamento de projetos. Ao integrar essas ferramentas tecnológicas em suas operações diárias, você não apenas otimiza a gestão de sua empresa, mas também libera tempo e recursos valiosos. Isso, por sua vez, permite que você se concentre no que realmente importa: inovar e atender às necessidades de seu público de maneira eficaz. https://www.youtube.com/watch?v=YT-he130LSU Experimente e experimente Por fim, uma dica fundamental para quem quer empreender: não tenha medo de arriscar e errar. Inovar é fazer algo que ninguém fez ainda, é normal que as coisas não saiam perfeitas de cara. Porém, claro, faça esses experimentos com controle. Não arrisque a viabilidade do negócio em uma ideia não validada. Teste, entenda, colete dados e ajuste. Isso vai acelerar o caminho entre a ideia inovadora e ela se tornar um produto/serviço real. Mantenha-se atualizado, sempre! Algo importante a ser notado sobre a inovação é que ela nunca pode ser vista como um momento, uma ação pontual. Inovar é para sempre. É só pensar nos últimos dez, vinte anos para perceber o quão rápido o mundo muda. Novas tecnologias, novos produtos, novas maneiras de se comunicar. Portanto, continue aprendendo. Consuma material relacionado à sua área e participe de eventos físicos e digitais como seminários e conferências. Vá atrás de novas tendências e fique por dentro do que move as novas gerações. Aqui estão alguns recursos valiosos para se manter atualizado: Entrepreneur: Uma das principais revistas de empreendedorismo, oferecendo conselhos, insights e dicas para empresários. Inc.: Focado em startups e empresas em crescimento, trazendo as últimas notícias, tendências e ideias em inovação. Fast Company: Uma revista que se concentra em inovação em tecnologia, liderança e design. Forbes - Empreendedores: Uma seção dedicada a empreendedores, oferecendo insights sobre startups, pequenas empresas e inovação. U.S. Small Business Administration (SBA): Um recurso do governo dos EUA que oferece informações, ferramentas e serviços para ajudar as empresas a começar, crescer e ter sucesso. Estes são apenas alguns dos muitos recursos disponíveis. Dedique um tempo regularmente para explorar esses sites, ler artigos, participar de webinars e se conectar com outros profissionais em sua área. A inovação é alimentada pelo conhecimento contínuo e pela disposição de se adaptar às mudanças. Faça a notícia circular Do que adianta a melhor inovação do mundo se ninguém sabe que ela existe? Na era das redes sociais, a divulgação de um produto é tão importante quanto ele mesmo. Invista em perfis sociais ativos, participe de discussões relevantes à sua marca e demonstre o valor da sua inovação por meio de conteúdo: blogs, vídeos, materiais ricos, e-books etc. Updates and up to dates Para terminar nossa conversa, queria deixar uma reflexão importante: inovação dificilmente é feita por apenas uma pessoa. Se a sua empresa tem mais funcionários e parceiros, é da interação com eles e entre eles que surgirá boa parte da criatividade empresarial. Portanto, invista também na capacitação e na atualização de seus colaboradores. Crie uma cultura inovadora, de busca por novas ideias e as condições ideais para essas trocas. É na união de mentes diversas que surgem os produtos capazes de mudar o mundo. Agora que você sabe como inovar na empresa, nutra essa mentalidade em você e nas pessoas à sua volta. É daí que virá o seu sucesso em solo americano. Que tal começar discutindo sobre inovação na sua empresa? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
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<h1>Como vender nos EUA: dicas do marketing BR para empreender na América</h1> 6 de outubro de 2023

Como vender nos EUA: dicas do marketing BR para empreender na América

Há muito tempo os Estados Unidos são conhecidos como a “terra das oportunidades”. Por sua economia forte e cultura empreendedora, muita gente vem pra cá em busca de realizar seus sonhos e ter o próprio negócio. Se esse é o seu caso, há muitas chances pra se sair bem, já que o mercado de consumo por aqui também é forte. Mas, para isso, é preciso aprender como vender nos EUA. Neste post, você vai saber melhor como os Estados Unidos é o lugar certo pra abrir o seu business (negócio). Depois, vou te mostrar dicas de Marketing BR pra aplicar na sua empresa. Have a good reading (Boa leitura)! Estados Unidos: a terra das oportunidades e do Marketing Segundo um estudo do Center for Immigration Studies (Centro de Estudos de Imigração), divulgado em 2022, o número de estrangeiros que moram no país chega aos 47 milhões (14,3%). Considerando que, no último censo (2020), a população passava de 330 milhões, esse número é bastante impressionante. Aliás, a previsão era de que, em 2023, o número de imigrantes corresponderia a 14,9%. Esse cenário só confirma uma coisa: os Estados Unidos foram e ainda são um país visto como a “terra das oportunidades”, e muita gente vem pra cá em busca do seu próprio American Dream (Sonho Americano). Motivo pra isso tem, não é mesmo? Afinal, o capitalismo forte, o alto poder de compra com o dólar, além de uma cultura de consumo bem estabelecida faz com que qualquer pessoa que abra uma empresa tenha oportunidades de prosperar, se souber to sell yourself (“vender o seu peixe”). Ou seja, aprender como vender nos EUA e alcançar seu público consumidor. Use o Marketing da Disney Mas como vender em um mercado que também é tão competitivo? Well (bem), os EUA não são a “terra do Marketing” à toa. Com estudos de professores americanos como Philip Kotler (o pai do Marketing Moderno) e Seth Godin, há muito o que se aprender. Porém, além das teorias acadêmicas, há bons exemplos de Marketing no seu dia a dia. É só pensar na Disney. Se você mora em Orlando, Miami ou qualquer outra cidade dos EUA, tendo filhos ou não, provavelmente já foi ou pensou em ir ao Magic Kingdom ver o Mickey ou jantar com as princesas, não é mesmo? E o que faz a Disney ser uma marca tão forte? O seu marketing focado em “encantar clientes” promovendo experiências focadas nos detalhes, seja eles em seus produtos, filmes e até na vivência nos parques. Falando nisso, também não tem como não se lembrar de Hollywood, cujas produções levam milhões de americanos e pessoas de outros países ao cinema, o ano inteiro. O segredo de tudo isso é que essas indústrias encontraram e sabem lidar bem com o seu público. Talvez você não vá operar na mesma escala, mas pode ter o mesmo tipo de sucesso ao aprender como vender nos EUA com boas táticas de Marketing. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=6uEteKdZIuM&ab_channel=MonkeyMoneyAPP[/embed] Dicas de como vender nos Estados Unidos Como Marketing abrange praticamente tudo, é preciso bolar uma estratégia forte e que faça sentido para os seus customers (clientes), para que possam se identificar com a sua brand (marca) e assim comprar de novo. A seguir, confira algumas dicas do Marketing brasileiro que eu separei pra você usar no seu business e ter sucesso! Estude dados dos usuários Hoje em dia, todas as empresas, mesmo as pequenas, usam dados para montar uma estratégia de marketing. Afinal, é preciso entender a concorrência e o que os clientes querem para saber como agir e não investir em recursos e ações à toa. Por isso, é essencial buscar relatórios, fazer pesquisas e analisar dados dos seus clientes para saber se está no caminho certo e o que fazer depois. Use o humor Se você já viu conteúdos de imigrantes no Instagram, talvez tenha se deparado com o vídeo de um “carro da pamonha” nas ruas dos EUA. Com direito à música e ao tradicional discurso traduzido em inglês — It’s the pure green corn cream (“é o puro creme do milho verde”) —, esse é um ótimo exemplo de humor brasileiro aplicado em um negócio nos EUA. Talvez para os americanos seja só uma propaganda, mas, para brasileiros com saudade de casa, ela tem um poder emocional que pode transformar esse nicho de público em consumidor. Já se fazer referências brasileiras não é seu foco, mas sim trabalhar com a cultura americana, é importante começar entendendo o humor americano, que é diferente do brasileiro. Assim, consegue pegar os ganchos certos e somar ao jeitinho brasileiro para fazer as pessoas pararem pra te ver. Crie anúncios personalizados Os anúncios personalizados são essenciais em um mundo em que o marketing trabalha com nichos. Isso porque você vai atender diferentes grupos de pessoas, mas não pode falar com eles da mesma forma. Por exemplo, mandar um Hey, what’s up? (“e aí, como vai?”) pode fazer sentido e ser adequado para seu cliente jovem. Mas talvez um público mais velho não vá sentir confiança em você se já chegar desse jeito, sabe? É aí que entra a personalização, que vai guiar linguagem, postura e tipo de mensagem da marca para alcançar cada pessoa, seja no digital, ou na propaganda física. Pense em promoções inusitadas Dizem que os brasileiros têm ideias criativas. Por isso, vale a pena trazer essa inspiração para promoções inusitadas. Por exemplo, sabendo que o 4 de julho é um dos feriados mais importantes, ou que todo mundo para pra ver o Super Bowl, você pode usar esses eventos pra atrair o público para consumir mais. Além desses eventos, também há outras ideias legais a seguir! Comemorar datas importantes para o cliente, não só seu aniversário, mas também o dia de sua primeira compra ou a vitória no campeonato do seu time favorito. Pegar ganchos de acontecimentos locais ou nacionais pra associar com cuidados às promoções. Usar o mundo pop e Hollywood pra fazer ações divertidas, especialmente com o público mais jovem. Faça parcerias com influenciadores menores O marketing abriu espaço para as marcas se conectarem com influencers, que intermediam o contato com o público. Por isso, vale a pena fazer associações com pessoas que possam ajudar a sua empresa e que tenham a ver com o que você faz. Para escolhê-los, já que os EUA têm um grande senso de comunidade, vale apostar em parcerias com influencers locais, que podem ser mais efetivos do que alguém distante que sequer mora na região. Além disso, se seu público também for outros imigrantes brasileiros, é possível fazer parcerias com influencers brasileiros ou americanos que são associados ao Brasil. Por exemplo, alguém que seja casado com brasileiro e conheça um pouco a cultura. Dessa forma, há mais possibilidades de comunicação. Seja para fazer uma renda extra, seja ter seu próprio negócio, é essencial saber como vender nos EUA. Afinal, as oportunidades e o poder de compra são grandes, mas a concorrência também. Por isso, é preciso se destacar com uma boa estratégia de marketing. Além do mais, contar com as parcerias certas também ajuda você a alcançar mais clientes e fazer crescer o seu business! Falando em parcerias, que tal eu ser seu parceiro nos EUA? Veja o Guia Monkey e conheça o meu app!
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<h1>Limited Liability Company (LLC): veja como funciona esse modelo popular de empresa nos EUA</h1> 3 de outubro de 2023

Limited Liability Company (LLC): veja como funciona esse modelo popular de empresa nos EUA

Os Estados Unidos são a terra das oportunidades e disso ninguém discorda. Quer um exemplo? Há um modelo de empresa ideal para pequenos negócios, autônomos e imigrantes. Estou falando do Limited Liability Company, também conhecido pelos íntimos como LLC. Esse modelo de empresa permite a qualquer um abrir uma empresa rapidamente — e nem será preciso ter um sócio, caso você queira fazer tudo isso sozinho. No LLC, a cobrança de impostos também é mais leve, principalmente em relação a outro modelo, o Corporation. Essas informações te deixaram arrepiado e pronto para abrir uma LLC hoje mesmo? Então vem comigo, que eu vou te deixar craque no assunto! O que é Limited Liability Company? Limited Liability Company, também conhecida pela sigla LLC, é o tipo de empresa constituída como uma sociedade limitada nos Estados Unidos. É similar ao LTDA, muito comum no Brasil. Ok, mas para que isso serve, exatamente? Dentro da legislação americana, ter uma sociedade limitada oferece algumas facilidades para empresas. Por exemplo: caso o negócio esteja endividado ou ocorram processos judiciais contra ele, o patrimônio pessoal de cada proprietário não estará em risco. É possível dizer que a LLC fica no meio do caminho entre outros dois modelos empresariais americanos: o de parceria (partnership) e de uma corporação (corporation). É uma boa alternativa para, principalmente, pequenas empresas e empreendedores com um investimento mais modesto — mas que queiram flexibilidade para tocar seu negócio e tomar decisões. Como funciona? Em termos de gestão e administração do dia a dia do negócio, a LCC é tocada pelos próprios sócios. Contudo, é muito importante que as responsabilidades internas e os poderes de cada membro sejam definidos logo de cara, para evitar problemas jurídicos e até mesmo o estresse. A constituição de uma sociedade de responsabilidade limitada nos Estados é mais simples do que outro modelo praticado no país, o de corporation, em que os tributos precisam ser pagos em nome da empresa — e não dos proprietários. Falaremos com mais detalhes disso no próximo tópico, mas é preciso entender que as pessoas geralmente procuram esse modelo de LLC pela flexibilidade e pela proteção aos investidores. Dependendo do estado em que você mora, você pode ter isenção tributária direta. Um exemplo é o Delaware, que permite a criação de uma LLC isenta de impostos e com exigência de apenas um sócio fundador. De acordo com a consultoria Zen Business, Alasca e Wyoming costumam ter taxas menores; já o Tennessee tem cobranças mais pesadas. Mais um detalhe que não pode passar batido: na LLC, os lucros e os prejuízos precisam ser informados nas declarações pessoais de imposto de renda de cada um dos sócios. Quais as vantagens e desvantagens? A principal vantagem desse modelo LLC é a responsabilidade limitada dos sócios. Isso significa que bens pessoais dos membros estão protegidos caso a empresa enfrente processos e demandas jurídicas relacionadas à empresa. Assim, se a empresa enquadrada no LCC for obrigada a arcar com algo, por exemplo, não há qualquer chance de que os sócios tenham suas contas pessoais bloqueadas. Além disso, como vimos antes, alguns estados (como Delaware) oferecem benefícios fiscais e uma cobrança de imposto de renda mais em conta. Para quem quer incentivar parentes e familiares no Brasil a investir nesse modelo LLC, outra boa notícia: os sócios não precisam morar nos EUA, o que possibilita que um morador nos EUA possa formar um negócio nesse modelo com alguém que esteja lá na América do Sul. Outro benefício relevante é a facilidade de abertura da empresa, já que você não precisará entregar uma infinidade de documentos ou passar por um processo burocrático longo. Ter um negócio no modelo LLC é um modo de fazer parte da estrutura empresarial nos Estados Unidos — e se integrar definitivamente à cultura do país. Não é à toa, o LLC é um excelente modelo para imigrantes e/ou autônomos. Desvantagens Uma possível desvantagem é que o modelo de Limited Liability Company é mais indicado para pequenas empresas, uma vez que não será permitido colocar o negócio na bolsa de valores americanas e nem se expandir para outros estados. Também será preciso estudar as pequenas diferenças na lei em cada estado. Caso uma empresa LLC decrete falência, ela precisará ser absolutamente extinta — e só poderá continuar se houver um sucessor registrado. Quais são as tributações? Não existe uma modalidade própria de tributação para uma empresa LLC. Nesse contexto, a cobrança de impostos é realizada de dois modos: como uma organização enquadrada no modelo Partnership ("Parceria") com ao menos dois sócios ou como uma Sole Proprietorship ("Parceria solo"), com apenas um membro. Quando há dois ou mais sócios (ou seja, no modelo de tributação Partnership), a empresa é obrigada a fazer o Tax Return, um imposto similar ao imposto de renda, no qual ela detalha as receitas e despesas. Aí, cada sócio será tributado individualmente, de acordo com a participação nos lucros. Já na modalidade Sole Partnership, quando existe apenas um sócio na LLC, o empreendimento será tributado como uma pessoa física simples. Aí, o proprietário deverá pagar os tributos em sua declaração pessoal de imposto de renda. Como abrir uma LCC nos EUA? Para abrir uma LLC nos Estados Unidos, você só precisa realizar esse registro junto ao governo estadual. E não se preocupe com burocracias demoradas: em alguns dias, tudo estará devidamente regularizado. Depois de realizar esse registro, uma dica é que você e seus sócios desenvolvam um contrato social (Operation Agreement nos EUA), que serve para definir o poder de cada um dos proprietários. Ele não é obrigatório, mas ajuda muito: caso não seja feito, a LLC estará submetida ao estatuto de cada estado americano para as Limited Liabilitiy Companies. É possível abrir uma LLC até mesmo dentro do Brasil, para pessoas que têm familiares ou amigos que querem investir nesse modelo. Para isso, basta ter um endereço comercial, que seja o do contador do negócio, ou um escritório virtual. De maneira resumida, os passos são os seguintes: escolha o estado em que deseja atuar no formato LLC; defina o nome da empresa e cheque a disponibilidade. Um site que permite fazer isso é o Direct Incorporation; escolha um agente registrado, isto é, uma pessoa ou organização que receberá os documentos legais de impostos. O agente deve ter um endereço físico no estado onde a LLC está sendo formada; registre-se para impostos estaduais e locais: dependendo da natureza do seu negócio e de onde sua LLC está localizada, você pode precisar registrar-se para certos impostos estaduais e locais, como o "sales tax" ou "use tax". Para encontrar informações específicas sobre os requisitos fiscais do seu estado, você deve visitar o site oficial do "Department of Revenue or Taxation" do seu estado. Só buscar por 'Department of Revenue + estado' para achar esta página no Google, como de Washington e da Florida. obtenha as permissões necessárias, de acordo com as exigências do estado; por fim, registre sua empresa LLC na Receita Federal dos EUA, para finalmente receber um número de Identificação de Empregador, o Employer Identification Number (EIN). Também conhecido como número de identificação fiscal, é basicamente o número de segurança social para a sua empresa. É necessário para fins fiscais e para abrir uma conta bancária comercial. Pronto! Depois dessa pequena maratona, você será oficialmente um empreendedor em solo americano. Aí, quando você estiver vendo televisão e ouvir todos aqueles números impressionantes sobre a economia americana, poderá estufar o peito e gritar: "Eu sou parte disso, meus consagrados!". Agora que você já sabe tudo sobre a Limited Liability Company, já pode abrir a sua ou pensar se esse é mesmo o modelo que melhor se enquadra na sua proposta de negócio. Lembre-se de que há outros nos Estados Unidos, como o de Corporation, então você tem muita flexibilidade para decidir. E aí, curtiu o post e quer mostrá-lo para uma galera? Então, compartilhe em suas redes sociais e chame todo mundo para a discussão!
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<h1>Tem MEI nos Estados Unidos? Entenda como funciona</h1> 31 de julho de 2023

Tem MEI nos Estados Unidos? Entenda como funciona

Se abrir o próprio negócio sempre foi o seu objetivo e até te levou a perseguir o American dream (sonho americano) nos EUA, saiba que, eu, o seu melhor amigo nos Estados Unidos, admira muito a sua determinação e acredita em você! Mas, antes de começar, é importante entender as diferenças em relação ao Brasil. Afinal, será que tem MEI nos Estados Unidos? Como abrir uma empresa no país que está sempre crescendo? Vem comigo que eu vou te mostrar se é possível abrir um MEI nos EUA e quais são os tipos de empresas que temos por aqui. Além disso, vou contar também todas as vantagens de investir no seu próprio negócio. Let’s go (vamos lá)! Afinal, o que é MEI? Para começar, muitas pessoas procuram ser MEI no Brasil. E, afinal, o que é isso? Segundo o Portal do Empreendedor, do Governo Federal brasileiro, o MEI é uma pessoa jurídica facilitada. Ou seja, um empresário individual, que pode prestar serviços de várias categorias e lançar nota fiscal pagando apenas uma guia de recolhimento. Ela se chama DAS e inclui o imposto de INSS (5% do salário mínimo), além do ICMS (comércio e indústria) ou ISS (serviços). Para ser MEI, basta a pessoa emancipada ou maior de 18 anos se inscrever gratuitamente no portal mencionado acima e fazer tudo online. Com a inscrição realizada, ela pode começar a atuar, sendo dispensada de alvará ou licença, dependendo de sua atividade. No modelo MEI, a pessoa só pode ter um funcionário, não pode ter sócios, nem ser sócio de outra empresa e precisa ter um faturamento anual de no máximo R$ 81 mil. Já as vantagens são: aposentadoria por idade ou invalidez; auxílio-doença; auxílio-maternidade. Além disso, mesmo sendo MEI, ainda é possível ser um profissional do regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), ou seja, ter carteira de trabalho assinada, bem como receber benefícios de pensão e aposentadoria e ter cargo público, dependendo dos casos em que a pessoa se enquadra. Tem MEI nos Estados Unidos? Agora que você entendeu como funciona no Brasil, é hora de saber se tem MEI nos Estados Unidos. Bem, unfortunately, no (infelizmente, não). A estrutura do MEI, que expliquei acima, foi criada somente no Brasil. Mas don’t worry (não se preocupe), existem outros modelos para quem vai empreender nos Estados Unidos. Quais são os tipos de empresas nos Estados Unidos? Há diferentes tipos de empresa por aqui, e uma delas vai ser a opção adequada para você. Veja só: Sole Proprietorship: É quando uma única pessoa é dona de todo o negócio. Essa pessoa ganha todo o lucro, mas também é responsável por todas as dívidas; Partnerships: São empresas onde duas ou mais pessoas são donas. Elas compartilham os lucros e as responsabilidades. Existem vários tipos de parcerias, mas, em geral, elas são mais fáceis de começar do que as corporações; Corporations: Uma corporação é uma entidade legal separada dos seus donos. Isso significa que a empresa pode ganhar dinheiro, ser processada, e pagar impostos separadamente das pessoas que a possuem. É mais complexa e usada por negócios maiores; S Corporations: São como corporações, mas com benefícios fiscais. Os lucros e perdas passam diretamente para os donos, evitando a dupla tributação que acontece nas corporações normais. Há limites no número de acionistas (ou seja, pessoas que possuem uma parte da empresa e podem ter direito a uma fração dos lucros); Limited Liability Company (LLC): Uma das mais comuns por aqui. Combina elementos de parcerias e corporações. Os donos têm proteção contra dívidas da empresa, como numa corporação, mas geralmente têm menos formalidades e mais flexibilidade, como em uma parceria. Algum desses tipos de empresa é parecido com o MEI? O modelo parecido com o MEI seria a sub-opção de Single-Member LLC. É um tipo de Limited Liability Company (LLC) que tem apenas um membro, ou seja, um único dono. LLC é como se fosse a Sociedade Limitada no Brasil, que separa as obrigações de pessoa física e jurídica de um empresário, garantindo mais proteção. Como uma LLC, oferece proteção de responsabilidade e também pode ter vantagens fiscais em comparação a uma sole proprietorship, olha só: Responsabilidade Legal: Na sole proprietorship, o dono é pessoalmente responsável por quaisquer dívidas ou obrigações da empresa. Em contraste, uma Single-Member LLC protege os bens pessoais do dono contra as dívidas da empresa; Impostos: Em uma sole proprietorship, os lucros e perdas são colocados na declaração de imposto de renda pessoal do dono. Em uma Single-Member LLC, os impostos podem ser pagos de maneira similar, mas há mais opções e flexibilidade em como os impostos podem ser tratados. Além de formalizar o trabalho, esse modelo costuma ser a melhor opção para quem é prestador de serviços, pois garante credibilidade. Dá para abrir empresa nos EUA online? Por fim, vale saber que o início do processo pode ser todo online, embora sempre tenha alguma parte presencial, sobretudo na hora de conferir documentos. Aqui, vale ressaltar que cada estado tem uma legislação própria sobre quem e como abrir uma empresa. Vou te dar uma dica: comece procurando o site da secretaria de estado de onde você mora para obter informações atualizadas da sua região. Aqui, basta procurar no Google o nome do seu estado + secretary of state business registration. Por exemplo: New York secretary of state business registration. Certifique-se de clicar no site que termina com .gov e encontre o link para registrar um novo negócio ('Register a New Business', ou algo parecido). No caso de New York, por exemplo, você vai esbarrar com essa página. É bem legal saber que o governo tem uma página só com vídeos e minicursos voltados a ajudar quem quer abrir o próprio negócio, sobretudo para entender melhor a questão de taxas e impostos. Quais as vantagens de ter um negócio nos EUA? Como você viu, não tem MEI nos Estados Unidos, mas há outros modelos para abrir a sua empresa. Dependendo do estado em que você mora, cada um pode oferecer vantagens diferentes, além de solicitar obrigações fiscais variadas. Por isso, é importante saber que negócio você quer ter e onde vai atuar, pesquisando todos os detalhes. Dá trabalho? Just a little (só um pouco), pois você pode ter muitas vantagens ao investir em seu negócio nos EUA. Vem comigo descobrir por que vale a pena! Pode ajudar na permanência no país O tão sonhado green card nos EUA, aquele que te dá direito a permanência legal no país, é um pouquinho mais complexo de conseguir, já que há vários requisitos. Dá para dar entrada nele quando a pessoa vai abrir um negócio, mas somente quando investe de US$ 500 mil a US$ 1 milhão. É claro que muitas pessoas não têm esse valor, ainda mais imigrante que está começando a vida agora. Só que isso não significa que você não pode tentar, pois ter uma empresa americana menor, ou seja, uma LCC, pode favorecer você em outros tipos de vistos de permanência, já que indica seu objetivo de construir vida estável nos EUA. Garante independência financeira Não importa onde você viva, conquistar independência financeira também é o objetivo de muita gente. Nos EUA, isso é possível com uma empresa. Devido à tranquilidade de estar registrado e pagar impostos em dia, você vai poder prestar serviços e ganhar dinheiro atendendo cada vez mais pessoas e aumentar seu público. Oferece várias oportunidades de trabalho Quando alguém pensa em se mudar para aqui, a primeira preocupação geralmente é conseguir um emprego nos Estados Unidos. Nesse caso, dependendo de sua formação ou visto, é possível ter várias oportunidades. Porém, quando você abre um negócio, elas são diferentes. Afinal, você começa a atuar em uma área específica, conseguindo até indicação de trabalhos com outras pessoas. Sem falar que ter uma empresa americana dá uma credibilidade a mais e, com isso, você conquista a confiança das pessoas. Permite acesso a mais produtos e serviços Você pode não ter MEI nos Estados Unidos, mas abrir uma empresa de outro tipo também garante acesso a mais serviços. Por exemplo, com ela, você pode ter uma conta bancária empresarial e mais facilidade para ter um cartão de crédito americano. Como mostrei, não tem MEI nos Estados Unidos, mas há a possibilidade de abrir um Single-Member LCC, tipo de empresa parecido e muito útil caso você seja um profissional prestador de serviços autônomo. Com isso, dá para atuar com mais credibilidade junto aos clientes, acessando a vários benefícios e melhorando a sua vida nos EUA. Gostou da ideia e quer ir fundo em ter o seu próprio negócio? Confira meu ebook sobre Leis Trabalhistas e saiba como contratar seu próprio funcionário! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como abrir uma empresa nos EUA?</h1> 26 de julho de 2023

Como abrir uma empresa nos EUA?

Já passou pela sua cabeça empreender em uma das economias mais sólidas do mundo? Pois bem, hoje vim mostrar como isso é possível, e bem mais fácil do que você imagina! Vou explicar como abrir uma empresa nos Estados Unidos, mostrando detalhes relacionados aos tipos de negócios que podem ser registrados. A ideia aqui é esclarecer sobre documentação, impostos e legislação. Além disso, daremos dicas imperdíveis sobre estratégia e como encontrar os primeiros clientes. Preparado? Então, continue comigo nesta leitura até o final! Documentação Antes de falar da documentação, é preciso deixar um ponto bem claro: as regras para abrir negócio nos Estados Unidos não são uniformes, já que há mudanças na legislação de estado para estado. Entendido isso, a primeira coisa que você precisa ter em mãos é o seu passaporte. Além dele, não esqueça que existe o "CNPJ" americano, que é o EIN. Na hora de abrir uma conta bancária para a empresa e contratar funcionários, por exemplo, você só vai conseguir se tiver esse número EIN, ok? Para ter esse documento, é só acessar o site da Receita Americana, e o melhor, sem precisar pagar nada! Na página, existe a opção “Como me inscrever para um EIN”, em que são explicados os passos necessários na obtenção desse documento, ok? A cidadania americana, segundo a lei do país, não é obrigatória na hora de empreender. É permitido até mesmo ter um negócio sem estar morando nos EUA, mas o passaporte, para todos os fins, é obrigatório! Outros documentos que não podem faltar nesse processo de abrir uma empresa nos EUA são: formulário de registro — neste documento, você deve especificar o tipo da empresa (falaremos mais sobre isso adiante); permissões e licenças — se você vai empreender no ramo alimentício, por exemplo, a lei local exige esses documentos; contrato social — se você tiver um ou mais sócios, precisa especificar as responsabilidades de cada um nesse documento; registro de marca — é o que protege o seu futuro negócio de violações em direitos autorais. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=6uEteKdZIuM&ab_channel=MonkeyMoneyAPP[/embed] Mais sobre permissões e licenças... Uma das exigências americanas é em relação a negócios que manipulam alimentos. Simplificando para você entender melhor, quem vai mexer com ingredientes precisa dessa licença, sendo preciso fazer um curso. Em seguida, a pessoa faz um exame e, se aprovado, pode procurar a agência governamental local, responsável pela regulamentação de alimentos e segurança alimentar. Se a sua empresa precisar fazer reformas ou construção no local, pode ser necessário obter também permissão das autoridades locais antes de iniciar o trabalho! Geralmente, esse processo envolve um formulário e documentos como planos de construção. O envio deve ser feito para as autoridades locais, sendo que a aprovação pode levar semanas ou meses, dependendo da complexidade do projeto! Se as autoridades pedirem alterações no projeto, será preciso obter uma nova permissão. Importante lembrar que essa permissão requer o pagamento de uma taxa. Impostos Por estar empreendendo em um país diferente, é preciso entender as questões ligadas à tributação. O tipo de empresa escolhida por você vai definir o volume da sua carga tributária, assim como acontece no Brasil. Com isso em mente, vou apresentar, a seguir, os principais tipos de empresas existentes nos EUA e suas principais características. Acompanhe! Sole Proprietorship e General Partnership O Sole Proprietorship (ou SP) é um regime tributário pra quem quer abrir uma pequena empresa nos Estados Unidos! As regras são simples: o dono do negócio tem que ser ele mesmo, ou seja, não deve haver sócios. O bom do SP é que não é preciso declarar o Imposto de Renda na pessoa jurídica, bastando você ter caixa postal, telefone e uma conta de banco norte-americana. Simples, não é? O General Partnership (GP) também não requer muitos passos na hora de iniciar o seu negócio. A principal diferença em relação ao SP é que no caso do GP é permitido ter sócios! Limited Liability Partnership Para quem tem vontade de empreender como autônomo, uma boa opção é o Limited Liability Partnership, ou LLP. Esse regime tributário também pode ser interessante para quem é formado em contabilidade, direito e medicina, por exemplo. Limited Liability Companies O regime de Limited Liability Companies (ou LLC) costuma ter mais passos do que o SP ou GP. Ele é recomendado para aquele empreendedor que quer expandir sua empresa em nível internacional, especialmente se o negócio for do tipo startup. Afinal, esse modelo é conhecido pelo alto potencial de rentabilidade e alcance de clientes em muitas partes diferentes do globo! Portanto, o LLC, assim como o corporations — o próximo subtópico — é para empresas com mais maturidade e tempo de existência! Corporations Como adiantei, esse é um regime de tributação voltado para empresas grandes! Tanto é que, se você aderir a ele, poderá até vender ações na Bolsa de Valores norte-americana, fazendo o negócio se tornar ainda mais lucrativo no futuro! Estratégia Em qualquer lugar do mundo, nenhum negócio dá certo sem planejamento! Você, como empreendedor único ou com sócios, deve pensar em todos os detalhes, o que envolve localização, impostos, logística, atendimento, marketing e vários outros aspectos. Não deixe de fazer uma pesquisa de mercado e de desenvolvimento da sua marca, além de um estudo aprofundado do seu público-alvo e concorrentes. Encontrando clientes Bom, chegou a hora de conquistar os primeiros clientes, e aí? Existem muitas formas de fazer o negócio ficar conhecido e se tornar amado pelas pessoas, sendo uma delas o marketing digital! Um exemplo simples e prático para fazer uma luz acender na sua mente: uma consultoria financeira para expatriados brasileiros! Por meio de um blog, você cria textos informativos sobre temas como investimentos, impostos e abertura de conta bancária nos EUA.. Existe um conceito muito conhecido no marketing digital que é o funil de vendas. De modo simples, são as etapas que uma pessoa realiza até fechar negócio com uma empresa. Na internet, esta é uma das abordagens mais usadas não apenas para captar dez clientes, mas cem, mil, dez mil e por aí vai! O bom do marketing digital é a possibilidade de atingir muitas pessoas, e pessoas adequadas aos produtos e serviços vendidos por você! Se for difícil, por algum motivo, ter o blog, sabia que também é possível encontrar os primeiros clientes usando o Instagram? Por ser uma rede social visual, capriche bastante nos conteúdos, com informações mais sucintas, porém não menos valiosas para os seguidores, tá? Usar vídeos no Instagram — o famigerado Reels — também pode ajudar na conquista dos primeiros clientes! Se você quer agilizar o processo de captação dos seus primeiros clientes, saiba que o Guia Monkey pode ser a solução que o seu negócio precisa! Somos um catálogo que conecta pessoas e empresas na venda de produtos e prestação dos mais variados serviços, meio como um Páginas Amarelas antigo, sabe? Encontrar os primeiros clientes não é fácil. Contudo, chegará um ponto em que eles chegarão a você de modo espontâneo. À medida que se constrói uma sólida rede de contatos com outros empreendedores, as coisas tendem a ficar um pouco mais fáceis em médio e longo prazo! Viu como abrir uma empresa nos Estados Unidos não é tão complicado quanto parece? Aproveite a visita ao blog para conhecer agora mesmo o nosso Guia Monkey! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>5 dicas práticas de como precificar um serviço</h1> 7 de julho de 2023

5 dicas práticas de como precificar um serviço

Para quem chega nos EUA, prestar serviços à comunidade é uma das formas mais comuns de ganhar dinheiro, muitas das vezes sendo de forma rápida e prática. Sem falar que você conhece várias pessoas, treina o inglês e, dando tudo certo, o seu serviço vai ficando popular na região só pelo boca-a-boca. Resultado? Mais clientes e mais dólares no bolso! Porém, antes de começar, sempre surge um probleminha que você precisa resolver: como precificar um serviço? Esse assunto pode parecer complicado à primeira vista (ainda mais falando em dólar), mas keep calm (tenha calma) que o seu melhor amigo nos EUA está aqui para te ajudar! A seguir, veja como é importante saber a diferença de "valor" e "preço" para precificar o seu serviço. Além disso, descubra 5 dicas para definir um preço justo e ter sucesso no seu negócio em território americano. Let’s go! O preço do seu serviço é US$ 50, mas e o valor? Pode parecer a mesma coisa, mas não é! Preço e valor são dois conceitos diferentes, mas ambos são muito importantes na hora de você saber como precificar um serviço. Então o que é cada um? Deixa eu te explicar. O preço de venda é aquele valor final que você vai cobrar do seu cliente, depois de um cálculo geral de tudo o que influencia nele. Geralmente, a gente pensa nisso como o custo que você teve + uma margem de lucro. Por exemplo, quem vende donuts vai colocar o preço dos ingredientes, energia, gás, impostos... Ou seja, tudo o que envolve o custo de produção em si. Vamos supor que, ao colocar na ponta do lápis, você viu que o custo foi de US$ 3 por donut. Depois, vai acrescentar um valor de lucro, por exemplo, de 60%. Nesse caso, seria US$ 1,80. Então, o preço mínimo por donut que você deve cobrar para ter retorno é US $ 4,80. Só que, no caso de precificar serviços, não é só isso. Afinal, o preço também precisa considerar vários outros fatores de mercado. Nesse contexto, importa saber o quanto a concorrência está cobrando, qual é a demanda na sua região e por aí vai... Já o conceito de valor também agrega ao preço e está relacionado a quão relevante é o serviço que você presta, estudos investidos para realizar o serviço, experiência no ramo, entre outros. Por exemplo, se você mora em uma cidade onde há muita demanda por house cleaners (empregadas domésticas), além de incluir a cobrança tradicional, como a hora de trabalho, produtos de limpeza (caso for), entre outros custos, é possível definir um preço maior. Afinal, a escassez de profissionais na região faz com que o valor do trabalho aumente. Se você tiver experiência no ramo, também dá para cobrar um preço maior, pois sua expertise faz o valor do serviço aumentar. Faz sentido? Outro aspecto é que você também pode definir o preço considerando o objetivo de alcançar certas pessoas. Nesse caso, pode prestar serviços para casas maiores e famílias com renda mais alta, que vão conseguir pagar pelo seu trabalho. As formas de precificar o seu serviço Dependendo do seu nicho, existem algumas formas de saber como precificar o serviço. A primeira é pelo tipo de trabalho que você está realizando. No exemplo de house cleaner, você pode colocar um preço x, como US$ 300, pela limpeza de uma casa inteira. Nesse caso, esse preço pode variar conforme a quantidade de cômodos, uso de produtos e outros detalhes. Aqui, a dica é sempre ver o preço médio da região em que você mora. Pergunte a amigos e pesquise na internet em grupos no Facebook, por exemplo. Nada de ir por achismo! Outra maneira também popular é cobrar por hora. Nesse caso, é preciso atenção. Nos EUA, segundo a plataforma Statista, em 2023, o pagamento mínimo por hora tem média de US$ 7,25. Porém, dependendo do estado, isso pode variar. Por exemplo, no Distrito de Columbia, o mínimo é de US$ 16,5. Logo, veja o que faz sentido para o seu estado e o tipo de serviço oferecido para não cobrar muito ou pouco demais, ok? Quais 5 dicas que vão ajudar você a saber como precificar um serviço? Na hora de saber como precificar um serviço, é preciso considerar que ele tem características diferentes. Por exemplo, é intangível. Ou seja, não dá para você cobrar como um produto, como seria o caso do donut. Por isso, é importante considerar alguns pontos muito relevantes para chegar a um preço justo e alcançar os clientes certos com o seu serviço. A seguir, confira 5 dicas que vão te ajudar a fazer isso! 1. Ofereça um bom atendimento Na pesquisa The State of Customer Service and CX, realizada por Shep Hyken (especialista em atendimento ao cliente e experiência do cliente) e patrocinada pela Five 9 (empresa líder em soluções de software na nuvem para melhorar a experiência do cliente), mais de 1.000 americanos falaram sobre sua experiência de consumidor. Conduzida em janeiro de 2023, o estudo trouxe dados importantes para quem tem um empreendimento ou presta serviços nos EUA. Veja só algumas informações interessantes: 48% dos clientes acreditam que uma boa experiência do consumidor é mais importante que o preço; 47% pagariam mais se soubessem que teriam um bom serviço; 86% mudariam para uma marca ou empresa concorrente, se descobrissem que ela oferece uma melhor experiência; 82% acreditam mais em uma empresa ou marca se ela oferecer uma boa experiência ao consumidor. Com isso, você pode avaliar como oferecer seu serviço e atender os clientes, e se isso agrega valor a ele na hora da escolha do consumidor. https://www.youtube.com/watch?v=YT-he130LSU 2. Entenda o que as pessoas precisam e crie uma conexão Como já dizia Bryan Adams, “(...) everything I do, I do it for you” (... tudo o que eu faço, eu faço por você). Você pode usar essa frase para uma declaração romântica, mas ela também funciona para atender os seus clientes. O que seria esse everything, então? Tudo o que a pessoa precisa e o que você pode fazer por ela. Por isso, fazer uma pesquisa de marketing é essencial para descobrir essa resposta e aprender como precificar um serviço. Assim, você coleta dados importantes, que vão te ajudar a saber não só o que oferecer, mas também quanto as pessoas pagariam por cada serviço. Logo, use a internet para conhecer os clientes e receber feedback em suas redes sociais. Aliás, também dá para aprender como ganhar dinheiro na internet e criar dois negócios, unindo o serviço físico e o digital, como no caso de uma manicure que é influencer. 3. Crie um diferencial Be one of a kind (seja único)! Sim, mesmo para quem presta serviços ou tem uma pequena empresa, ser único faz diferença para determinar aquele “valor”, que eu te falei ali em cima. Isso porque quanto mais os customers (clientes) perceberem que a sua marca é única e seu atendimento é diferenciado, mais chances você tem de que eles se tornem fidelizados e sempre contratem você. Por isso, aposte em tudo o que pode diferenciar o seu serviço dos outros. 4. Faça a análise da concorrência Provavelmente, sua mãe já disse que você não é todo mundo, mas entender como a concorrência age também é essencial para os business (negócios). Isso não quer dizer copiar tudo o que a concorrência faz e colocar exatamente o mesmo preço cobrado por ela, tá? A ideia aqui é ser coerente com o tipo e a qualidade do serviço prestado e os preços praticados na região. Afinal, um cliente vai pesquisar várias empresas, antes de contatar alguém. Assim, se a maioria cobra preços em torno de US$ 500 e você cobra US$ 50 ou US$ 5.000, algo está errado, não é? Para mais ou para menos, o seu preço tem que ser justificado. Pense assim: se a concorrência cobra US$ 500, mas você acha que o seu serviço vale US$ 530 por conta de algum diferencial bacana, você vai precisar argumentar, mas estamos em uma margem segura. Só não vale querer cobrar US$ 800 pelo mesmo motivo, sabe? Pois está muito acima. Porém, dica do Monkey: como tudo em negócios, só ali no dia a dia vai ser possível confirmar essa hipótese. É o público que decide! 5. Crie pacotes Uma boa forma de saber como ganhar dinheiro nos EUA, especialmente em serviços, é criar pacotes. Nesse caso, dependendo do que você faça, é possível montar opções de serviços simples, completos e até personalizados. Lembra do exemplo da house cleaner? Além de limpeza, você pode oferecer lavagem de roupas, fazer refeições, levar o pet para passear e muitas outras opções, aumentando o preço do pacote conforme acumula tarefas. Empreender nos Estados Unidos é tão difícil ou fácil quanto em qualquer outro lugar. Tudo vai depender de você conhecer bem o público que quer alcançar e a forma certa de precificar um serviço. Por isso, entender bem a diferença entre preço e valor é essencial, assim como seguir as dicas que passei para saber quais serviços oferecer e como cobrá-los de forma justa. Gostou dos conselhos do seu melhor amigo nos EUA? Então, cheque também o meu ebook “Empreender nos Estados Unidos: tudo o que você queria saber e não sabia a quem perguntar”! e veja as melhores dicas para começar seu negócio por aqui! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Dica de renda extra: onde vender roupas usadas?</h1> 16 de maio de 2023

Dica de renda extra: onde vender roupas usadas?

Aproveite que estamos sozinhos e me conte a verdade: como estão as finanças? O seu planejamento financeiro, aquele que jurou de pés juntos que iria cumprir, ainda está de pé? Independentemente da resposta, ganhar uma renda extra não machuca ninguém — muito pelo contrário. Um modo de fazer uma boa renda extra é descobrir onde vender roupas usadas e colocar para jogo tudo o que você não usa. É por isso que, neste post, vou falar sobre tudo o que envolve o processo de vender roupas usadas: separar as peças, organizar um brechó, vender as peças online aqui nos EUA e muito mais. Bora lá! Quais roupas separar para vender? Foi arrumar o guarda-roupa e deu de cara com algumas peças que você nem lembrava que existiam? Faltou espaço livre? Acontece com todo mundo, fica tranquilo! Quando for o caso, recomendo colocar o excesso à venda. Afinal, ganhar uma graninha extra é sempre bom, né? Serve para aumentar a reserva de emergência ou a poupança para realizar aquele sonho de viagem! Por isso, separe um dia ou algumas horas de folga para revirar o seu guarda-roupas e fazer aquela limpa de respeito. Caso ainda esteja inseguro em relação ao que manter, separe as peças em 3 pilhas distintas: roupas que você usa frequentemente; roupas que você raramente usa (como aquela calça que passa meses sem colocar no corpo); roupas em um estado deprimente, aquelas que você não presentearia nem o vizinho mais chato. A partir dessa divisão, já terá uma boa ideia do que vender. A primeira pilha é a das peças de coração, então essas podem ser retornadas para o guarda-roupa. Já a segunda será a chamada pilha do desapego: são essas que você colocará à venda. A terceira pilha vai toda para o lixo ou reciclagem têxtil. Pessoalmente, se possível, recomendo a segunda opção: assim, vai contribuir com o meio ambiente. Em alguns estados, como New York, existem iniciativas próprias para isso. Como precificar as roupas usadas? Caso guarde tudo quanto é nota fiscal ou todos os e-mails de compras que fez, será mais fácil realizar uns comparativos. É importante notar que a precificação de roupas usadas pode variar muito. Certas peças que você comprou e que nem botava muita fé, podem acabar sendo ressuscitadas e valorizadas caso a Kylie Jenner apareça usando algo parecido, como por exemplo. Por isso, cheque se alguma peça, que parecia meio fora de moda, se valorizou por finalmente ter se tornado descolada de novo — desde que ela ainda esteja em bom estado. Além disso, para fazer a precificação das suas roupas usadas, leve em conta os seguintes pontos: preço da roupa no ato da compra. É aqui que os seus recibos ou registros de compras feitas vão brilhar; valores gastos com possíveis ajustes nas peças, consertos e lavagens das roupas. Se essas modificações tiverem deixado a peça em um estado de "quase nova", dá para cobrar um preço mais próximo do produto sem uso; valores pagos nos fretes. Se você importou essa roupa de alguma loja famosa europeia, por exemplo, arcou com o custo de envio, que costuma ser mais elevado, e talvez dê para repassar algo para o preço final. nível de "raridade" e o diferencial da roupa. É uma peça de marca de uma coleção que não existe mais? Tem uma pegada mais vintage difícil de achar hoje em dia? Leve em consideração esses pontos para trazer mais valor à peça e, por isso, poder cobrar um pouco a mais. Essas dicas que dei devem levar em consideração o contexto de que você está nos EUA, um país onde roupas novas, em geral, são baratas e acessíveis, não é verdade? Então, você precisa colocar um preço justo no caso de peças mais comuns, e/ou trazer peças com diferenciais importantes para cobrar um peço mais elevado. Do contrário, o seu público vai concluir que vale mais a pena simplesmente comprar roupas novas na Zara. Esses são só alguns dos critérios, mas você pode estipular o preço de acordo com outros fatores. Caso não tenha pressa para gerar essa renda extra, pode colocar um valor um pouco acima do que realmente acha que vale e esperar para verificar se aparece gente interessada. Se não, é só abaixar até surgir alguém. Tudo depende das suas necessidades e do tempo! Como fazer um brechó de garagem? Certeza que você já passou por algum lugar aqui nos EUA com uma plaquinha de yard sale ou garage sale (venda de quintal ou venda de garagem), não é mesmo? Pois agora é a sua vez de organizar o seu próprio brechó de garagem. Descubra minhas dicas de ouro! Deixe as melhores peças destacadas Como as peças estarão expostas em frente à sua casa e bem próximas das calçadas, até mesmo gente que nunca te viu na vida passará por ali e pode se interessar por uma peça. Porém, será bem mais fácil que isso aconteça se você deixar as roupas mais bonitas em destaque. Portanto, já deixe aquela t-shirt em excelente estado bem próxima do sinal de yard sale. As camisas polo, outro item que os americanos adoram, servem para homens e mulheres e também merecem um destaque especial. Destaque as peças de acordo com a área Falei nas camisas polo e nas t-shirts porque são itens bem presentes na cultura americana. Contudo, também explore o estilo da vizinhança em que mora ou do local onde o brechó estiver localizado. Se for organizá-lo na entrada da garagem de um amigo que more em uma área mais hipster, por exemplo, deixe as peças mais descoladas bem visíveis: camisetas xadrez, t-shirts de bandas ou com mensagens engraçadinhas, entre outros itens. Divulgue as peças online O seu brechó pode ser presencial, mas isso não significa que você não possa utilizar a internet para fazer o evento bombar. Para atiçar a curiosidade do público, tire fotos bem bonitas das melhores roupas e divulgue nos grupos de WhatsApp, no Instagram e nas outras redes. Coloque etiqueta em tudo Ainda que você tenha uma memória excepcional, coloque etiquetas para não acabar se confundindo e vendendo uma jaqueta de couro legítimo novinha por meros 5 dólares. Os preços etiquetados não precisam ser definitivos: tenha uma margem para barganha, desde que não prejudique a sua estimativa de retorno. Lave as peças Vou mandar a real: se você seguiu a dica de vender principalmente as peças que não usa com frequência, há uma grande chance de que ela tenha ficado nos fundos do seu armário por uns bons meses. Desse modo, pode ser que elas não estejam muito glamourosas — como estavam quando você viu na vitrine ou na loja on-line. Por isso, lave e passe as peças, tirando os amassados e aquele cheiro de "fundo de armário" que podem afastar os interessados. Onde posso vender roupas usadas nos EUA? Agora, vou apresentar opções de sites e de lugares físicos especializados em revendas de roupas, sapatos e outros acessórios. Como eles têm um grande tráfego de visitantes, são excelentes oportunidades para se livrar logo daqueles itens persistentes no seu guarda-roupa e nas suas gavetas! Flyp O Flyp é a opção ideal para quem quer vender as suas roupas, mas não quer lidar com pechinchadores compulsivos. Afinal, esse app fornece um profissional que vai fazer a revenda no seu lugar. Tudo o que precisa fazer é tirar umas fotos das suas roupas, escolher um dos profissionais disponibilizados e firmar a parceria. O revendedor vende e você ganha. Tranquilão demais, né? Dá para vender qualquer coisa, não somente peças de roupa, como também bolsas e sapatos. Você será pago assim que o vendedor escolhido receber os fundos para cada venda individual. Algo bacana: é um serviço colaborativo, pois, ao colocar suas roupas para vender lá, também ajuda esses pequenos empreendedores que fazem a revenda. É um ecossistema completo, montado para você se livrar dessas roupas indesejáveis — mas embolsando algo por elas! Thredup Agora estou falando da elite da elite, da Beyoncé dos comércios de roupas usadas e das thrift stores: ThredUp é o maior brechó on-line do mundo, com mais de 35.000 itens em seu portfólio. Assim, encha a sua bolsa sem restrições, já que a loja não discrimina marcas e aceita roupas para gestantes e infantis. Ela até mesmo se interessa por aquelas bijuterias e acessórios que você não quer mais. Quando a sua sacola ficar cheia, a empresa fornece a etiqueta de envio. Aí, basta entregar a sacola com FedEx ou USPS. Então, eles fazem o resto! Quando os itens são devidamente qualificados e vendidos, basta sacar o dinheiro ou usar o crédito adquirido para compras, já que você receberá seu pagamento diretamente na sua conta do banco. Buffalo Exchange Indo agora para opções de brechós físicos, a Buffalo é uma ótima opção para vender roupas usadas. Tendo por volta de 40 unidades nos EUA — inclusive uma aqui na Philadelphia! —, a proposta é trabalhar para a comunidade local mesmo, fazendo os produtos circularem por ali. Nas próprias palavras da loja, dá para ser estiloso e sustentável ao mesmo tempo! Não precisa agendar um horário: só chegar na unidade com as roupas que deseja vender para realizar uma avaliação. De acordo com informações do próprio site, você sai com 25% do valor de venda deles pelas peças em dinheiro, ou 50% em crédito para realizar compras na loja. Então, se uma peça for ser vendida pela Buffalo por U$ 25, você pode sair de lá com U$ 6,25 nas mãos (25%), ou U$ 12,50 de crédito (50%) para gastar na loja. Então, tudo depende da quantidade e qualidade das peças! Plato's Closet Outra opção física bem legal, com muitas unidades espalhadas pelos EUA e aqui no estado da Pennsylvania também! Ela aceita roupas e acessórios em bom estado, já lavadas, faz uma avaliação ali na hora e te paga em dinheiro. O site mostra o passo a passo para vender e tem a página What We Buy, que compartilha o tipo de peça preferida. Daí, você já consegue separar aquelas roupas, sapatos e acessórios que seriam perfeitos para a loja! Agora que já sabe onde vender roupas usadas aqui nos EUA, tem a receita de como buscar uma nova maneira de garantir uma grana bem interessante e o melhor: deixando o seu armário enxuto e organizado. Essa estratégia pode complementar outras boas práticas financeiras, tipo o cashback. Para entender como faturar ainda mais, não deixe de ler o meu post sobre formas de conseguir uma renda extra!
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<h1>Como ganhar dinheiro nos EUA? 7 ideias para complementar a renda</h1> 24 de março de 2023

Como ganhar dinheiro nos EUA? 7 ideias para complementar a renda

Como você chegou aqui nos EUA? Talvez tenha feito uma vaquinha online para aproveitar a oportunidade única de ser Au Pair, ou juntou dinheiro por muito tempo... E agora está aqui, realizando o sonho americano! Porém, nessa vida de imigrante, é sempre bom ter uma grana extra para ficar tranquilo e organizar a vida financeira, não acha? E já que eu sou seu melhor amigo por aqui, separei dicas de como ganhar dinheiro nos EUA e aumentar a renda! Tem muita possibilidade legal por aqui, viu? Então, acompanhe as minhas dicas e escolha a melhor opção para você! 1. Aulas de idioma Assim como os brasileiros buscam aprender outros idiomas, muitos americanos se interessam pela nossa língua materna, sabia? Por isso, se o seu inglês estiver afiado (afinal você também precisará se comunicar em inglês), oferecer aulas de português para estrangeiros é um excelente exemplo de como ganhar dinheiro nos EUA. Procure por instituições de ensino ou escolas de idiomas que disponibilizem o curso de Português Brasileiro e pesquise sobre a possibilidade de se tornar um tutor de idiomas. Outra opção é oferecer um curso de português online. Existem plataformas bem famosas só por isso, como o Superprof. Se essa for sua escolha, invista na divulgação e na construção de um bom perfil por ali! É também uma forma de ganhar dinheiro na internet aqui nos Estados Unidos, o que garante mais flexibilidade em relação a horário e permite atender um público ainda maior. Você também pode pensar em oferecer aulas de inglês a outros brasileiros que estão chegando. Pense em conteúdos voltados às dificuldades específicas pelas quais você passou: montar um guia com expressões em inglês para usar no dia a dia pode ser uma boa forma de começar a divulgar seu trabalho online, por exemplo! 2. Pet Sitter ou dog walker Gosta de animais de estimação? Então, junte o útil ao agradável! Cuidar dos pets pode ser um jeito bem interessante de como fazer uma renda extra nos EUA. Devido à vida agitada, muitas pessoas não têm tempo para se dedicar a certos cuidados com os animaizinhos, como os passeios diários. Por isso, a função de dog walker (ou passeador de cachorros) é muito requisitada entre os americanos. Além disso, alguns tutores não têm com quem deixar seus pets quando precisam viajar ou se ausentar de casa por vários dias. É aí que entram em ação os pet sitters (ou babás de cachorros), que tomam conta dos bichinhos enquanto os "pais e mães" do pet não estão por perto. E não precisa começar do zero: aplicativos especializados, como Wag Walking, fazem essa conexão por você. Você precisar criar no site uma candidatura de acordo com o seu desejo: ser passeador (dog walker) ou ser cuidador (dog sitter). Nessa candidatura, é preciso, no geral: informar dados pessoais (endereço, telefone, passaporte etc.) realizar um pet safety quiz (um quiz sobre segurança de animais domésticos). Ele pode ser refeito caso você não seja aprovado; pagar uma taxa para ter acesso ao site; preencher uma formulário com relação aos seus antecedentes. Eles serão verificados para garantir a segurança de todos os envolvidos; assinar o Pet Care Provider Platform Use Agreement, ou seja, os termos de compromisso da plataforma. 3. Entregas Uma forma de ganhar dinheiro nos EUA bastante explorada por quem sabe dirigir são as entregas. O delivery de comida dos restaurantes é bastante requisitado e precisa constantemente de novos profissionais. Além de trabalhar para um restaurante em específico, dá para prestar serviços via aplicativo. Dois bem famosos de apps para ganhar dinheiro nos EUA são o Doorsash e o UberEats. O funcionamento desse serviço é bastante parecido com o do Brasil. Mas há um diferencial que torna as entregas daqui muito mais vantajosas para os entregadores: as gorjetas! Diferentemente dos costumes dos brasileiros, você já deve ter notado que, aqui nos EUA, é super comum oferecer as famosas tips para atendentes, garçons e prestadores de serviço em geral. Essa gratificação é feita diretamente ao entregador, independentemente do valor do pedido pago ao restaurante ou ao aplicativo. E as gorjetas costumam ser bem generosas! Além disso, como boa parte do fluxo das entregas acontece à noite, você ainda pode ter o dia livre para outras atividades. https://www.youtube.com/watch?v=YT-he130LSU 4. Transporte Quem possui carteira de motorista tem ainda outra alternativa de como ganhar dinheiro nos EUA. É possível oferecer o serviço de motorista particular às pessoas que precisam se deslocar com bastante frequência, ou, ainda, que desejam viajar longas distâncias sem ser responsável pelo volante. Nesse contexto, se quiser algo mais flexível do que trabalhar para algumas pessoas em específico, dá para fazer uma grana extra sendo Uber, por exemplo. O princípio é o mesmo, mas você escolhe em que momento vai trabalhar. No próprio site dá para fazer uma estimativa de quanto você ganharia ao trabalhar X horas por semana na sua cidade. 5. Estética Você já deve ter notado que não é comum encontrar serviços de manicures, depiladoras ou cabeleireiras como os realizados no Brasil, pois o nosso jeitinho de fazer e a qualidade, são únicas no mundo! Por isso, apostar no ramo da estética tendo foco na forma brasileira de realizar tais serviços é um bom exemplo de como ganhar dinheiro nos EUA. Inclusive, conhece a Tonya Beauty Medical Spa, o maior centro estético brasileiro nos Estados Unidos? Foi uma empresária brasileira que começou com a ideia, pois viu um mercado carente de iniciativas dessa área, sobretudo com relação à design de sobrancelhas. Hoje, ela tem essa clínica bem famosa em Orlando, atende celebridades como Anitta e oferece cursos. Se começar a empreender nos Estados Unidos, lá na frente, pode ser você! Se você tem habilidade em fazer unhas, maquiagem, design de sobrancelhas, e outras habilidades relacionadas à beleza e cuidado com o corpo, mãos à obra! Nesse caso, vale a pena investir em uma tecnologia P2P para facilitar os pagamentos dos clientes. 6. Marmitas e bolos Quer uma dica de como ganhar dinheiro nos EUA de um jeito delicioso? É só investir na produção de marmitas, bolos ou outras comidinhas. Essa alternativa é bastante rentável, especialmente se você contar com algum diferencial como a venda de comidas típicas brasileiras. Apesar de ser comum encontrar brigadeiro e pão de queijo em supermercados latinos ou brasileiros por aqui, nada melhor do que oferecer comida fresquinha, né não? Um feijoada completa deixa tudo mundo doido, por exemplo! Então, se você sabe cozinhar aquele prato especial de dar água na boca ou aquele bolo molhadinho, isso pode se tornar uma ótima renda extra enquanto você estiver em terras americanas. 7. Artigos brasileiros Ainda falando sobre como alguns costumes brasileiros são apreciados por aqui, uma boa forma de ganhar dinheiro nos EUA é vender artigos característicos do Brasil. Mesmo produtos que parecem comuns podem ter um valor significativo quando comercializados nos Estados Unidos. Um dos exemplos mais conhecidos talvez sejam as roupas íntimas ou de banho femininas. Por terem partes de baixo mais cavadas e modelos modernos, as versões brasileiras dessas peças de roupas já caíram no gosto popular e fazem bastante sucesso entre as americanas menos conservadoras. Além desses, outros artigos como chinelos de dedo do estilo Havaianas, ou camisas de times de futebol brasileiros também chamam muito a atenção dos consumidores americanos, e até para brasileiros que estão morando por aqui e precisam trocar a Havaiana surrada. Por isso, se você tiver fácil acesso à importação desses produtos, essa pode ser tornar uma boa alternativa para conseguir um dinheiro extra. Complementar renda nos Estados Unidos pode ser muito mais simples do que você imagina, basta usar a criatividade. Todos os exemplos de como ganhar dinheiro nos EUA deste artigo podem ser desenvolvidos por qualquer brasileiro que more por aqui. Assim, com essa grana extra para aumentar sua reserva financeira, a experiência em terras americanas vai ser ainda melhor! Gostou deste conteúdo? Quer algo além de grana extra? Então, descubra dicas sobre emprego nos Estados Unidos no meu blog e veja como descolar aquela vaga incrível!
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