Categoria: Economia
31 de outubro de 2024
Saiba como investir para a aposentadoria e planeje seu futuro
Se você está pensando em construir uma vida nos EUA, precisa se preparar não só para o presente como também para o futuro, com metas financeiras claras. Investir para aposentadoria é uma preocupação para todo mundo que quer aproveitar a vida depois de trabalhar tanto. Mas como funciona esse investimento nos Estados Unidos? Quais são as diferenças entre contribuição comparando com o Brasil? Eu vim responder a todas essas dúvidas. Confira! Por que você deve pensar na aposentadoria desde agora? É um fato que muitas pessoas não pensam na aposentadoria até ela se tornar um futuro próximo. Afinal, temos essa tendência de achar que teremos disposição, força e juventude para sempre no trabalho. Porém, se tudo der certo, vai chegar o dia em que você vai querer um descanso do trabalho e aproveitar para viajar, conviver com filhos e netos ou apenas curtir a vida com segurança financeira. Quanto mais cedo a pessoa pensa na aposentadoria, melhores condições terá para ela no futuro. Esse planejamento não é apenas em relação à contribuição tradicional, mas também a busca por investimentos que gerem renda passiva. Vamos conversar sobre as duas opções. Mas, primeiro, quero só reforçar que você cultive esta mentalidade: um bom padrão de vida é construído pelo equilíbrio entre gastos necessários e de desejos no presente e uma economia de reservas para o futuro. Como investir para aposentadoria nos EUA? Investir para aposentadoria nos EUA não é similar ao Brasil em muitos aspectos. Você pode tanto optar por serviços privados como contar com a contribuição pública, ligada ao Social Security. Vou falar sobre ela em breve! Se você quer fazer esse investimento além do Social Security, veja algumas opções que muitos cidadãos americanos utilizam. Aposentadoria Privada Assim como no Brasil, os Estados Unidos contam com diversas opções de serviços de aposentadoria privada. As condições de pagamento, tempo de contribuição e pagamentos futuros dependem dos termos do contrato. Nesse caso, vale a regra de competição do mercado. É seu papel comparar as opções e encontrar aquela que melhor se encaixa no seu planejamento a longo prazo. Existe também a alternativa de plano indexado, que é um modelo padrão para seguradoras no país. Se você escolher essa via, tem algumas vantagens como ausência de limite para contribuição, tempo de carência de 6 a 10 anos apenas e seguro de vida. Traditional IRA A Individual Retirement Arrangement, ou Conta Individual de Aposentadoria, é um serviço gerido por instituições financeiras, sendo também um investimento privado. Estes são planos de aposentadoria que indivíduos podem estabelecer em uma instituição financeira para manter investimentos como ações, fundos mútuos, títulos e dinheiro. No IRA tradicional, você não paga imposto sobre o rendimento, apenas quando saca o retorno. No chamado Roth IRA, o rendimento é taxado e o saque, não. É uma opção interessante para quem quer investir para aposentadoria, mas você deve ter algumas informações em mente: há um limite de contribuição e renda, além dos rendimentos oscilarem com o mercado. Defined Contribution Plans Este é um tipo de plano de aposentadoria no qual o montante da contribuição é definido, mas o benefício futuro não é. Exemplos incluem os planos 401(k) e 403(b), nos quais os empregados contribuem com uma parte de seu salário e, muitas vezes, o empregador também faz uma contribuição correspondente. O próprio funcionário pode utilizar parte do salário para investir sem pagar impostos no ato do depósito. Vale saber que o 401(k) é um modelo de previdência para trabalhadores americanos — portanto, é um dos mais utilizados no país para aposentadoria. Para quem pretende fazer carreira corporativa, é uma opção padrão, que dá até para esquecer que está lá. No futuro, vai agradecer ao você do passado. Uma observação interessante: existe o solo 401(k) plan, um plano de aposentadoria para empresários autônomos sem funcionários, que permite contribuições tanto como empregador quanto como empregado. A aposentadoria nos EUA é diferente da do Brasil? Se os serviços de previdência privada podem ser análogos às seguradoras brasileiras, é importante entender que existe também aposentadoria pública nos EUA, mas ela é bem diferente do Brasil. Como funciona a aposentadoria pelo Social Security? A aposentadoria pelo Social Security nos Estados Unidos é um programa do governo federal que fornece benefícios de aposentadoria, incapacidade e sobrevivência. Ele foi projetado para ser apenas uma parte da renda de aposentadoria de uma pessoa. Então, é altamente aconselhável ter outras fontes de renda na aposentadoria. Tempo de contribuição A primeira divergência está no tempo de contribuição. Em território americano, você pode se aposentar caso tenha mais de 62 anos e tenha contribuído com as taxas do Social Security por, pelo menos, 10 anos — bem menos do que o limite mínimo brasileiro. Vale lembrar que esse sistema por lá é diferente: no Brasil, você pode continuar contribuindo mesmo desempregado; nos EUA, a contribuição é feita apenas quando você está formalmente empregado. Valor do benefício Uma semelhança entre os dois modelos é que o valor que você receberá de aposentadoria varia pela soma de idade aposentada com tempo de contribuição. Nos EUA, o valor do benefício é calculado com base nos 35 anos de maior ganho do trabalhador. Se você trabalhou menos de 35 anos, os anos faltantes são contados como zero no cálculo. Quanto mais você ganhar e quanto mais tempo trabalhar, maior será o benefício. Outros benefícios Além dos benefícios de aposentadoria, o Social Security também oferece benefícios por incapacidade se você não puder trabalhar devido a uma condição médica que se espera que dure pelo menos um ano ou resulte em morte. Os benefícios de sobrevivência são pagos aos dependentes de um trabalhador falecido. É preciso Green Card para se aposentar nos Estados Unidos? Embora o Green Card conceda acesso a vários benefícios do Seguro Social norteamericano, ele não é obrigatório para quem busca a previdência pública nos EUA. Para ter direito, basta cumprir os requisitos de trabalho legal no país e comprovar pelo menos 5 anos de residência — que não precisam ser consecutivos. Uma coisa que muita gente não sabe é que você pode usar seu tempo de contribuição trabalhando no Brasil para fazer essa conta! Os dois países possuem um chamado totalization agreement (acordo de totalização), que previne trabalhadores de contribuírem dobrado, mas também de receberem o benefício dobrado. Ou seja, você tem que escolher se quer receber a aposentadoria no Brasil ou nos EUA. Quais investimentos são mais atrativos? Contar com uma previdência é uma garantia de segurança no futuro, mas você pode aproveitar o planejamento a longo prazo para garantir ainda mais qualidade de vida e investir para a aposentadoria. Todo investimento feito hoje contribui para a tranquilidade de ter renda passiva e poder aproveitar a vida plenamente. Se você pretende conseguir isso nos Estados Unidos, existem uma série de investimentos robustos e lucrativos para diversificar sua carteira. Veja alguns exemplos: investimento em real estate (setor imobiliário para venda e aluguel); fundos de investimento; aposentadoria privada; ações (cujo risco varia de acordo com seu perfil e tempo de retorno); negócio próprio ou em sociedade, entre outros. Seja para esses tipos de investimento ou para a previdência, ter uma conta bancária nos Estados Unidos facilita muito o seu planejamento financeiro a longo prazo. E para os brasileiros que estão nessa jornada de organização financeira, eu, o seu melhor amigo nos EUA, sou um grande parceiro. No meu APP, o Monkey Money APP, ofereço não só um monte de vantagens como também dou aquele empurrãozinho com cashback em mais de 250 lojas parceiras. Imagina só, você economiza enquanto prepara o seu ninho para o futuro! Além disso, no meu blog, tenho muito conteúdo para a comunidade brasileira nos EUA, desde finanças até dicas culturais. E se você precisa de um serviço que fale a nossa língua, o Guia Monkey é o lugar certo para encontrar. É uma mão na roda para achar desde um personal trainer até um contador que entenda as nossas particularidades. Que tal saber ainda mais sobre como construir uma vida confortável e segura nos EUA? Veja 6 dicas imperdíveis para sua organização financeira!
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20 de setembro de 2024
Saiba como funcionam os impostos nos Estados Unidos
Se você é um imigrante brasileiro vivendo nos Estados Unidos ou está planejando fazer da América seu novo lar, entender o sistema tributário americano é fundamental. Hoje, eu vou contar um pouquinho de como você pode descomplicar seu entendimento em impostos nos EUA, mostrando as principais diferenças em relação ao Brasil e dando dicas de como se adaptar a essa nova realidade fiscal. Let´s go! Impostos nos EUA: uma visão geral Nos Estados Unidos, o sistema tributário se destaca pela sua complexidade, refletindo uma organização em três níveis distintos: federal, estadual e municipal. Essa estrutura permite que cada nível de governo estabeleça e colete seus próprios tipos de impostos. Desta forma, cria-se uma variedade de taxas e regulamentações, que variam amplamente de uma localidade para outra, fazendo com que residentes e empresas tenham desafios e oportunidades únicas neste cenário. Impostos Federais No nível federal, o governo dos Estados Unidos impõe uma série de impostos que afetam todos os cidadãos e residentes, independentemente de em que estado ou cidade vivem. O mais conhecido é o Imposto de Renda Federal, que é progressivo, ou seja, as taxas aumentam conforme a renda do contribuinte aumenta. Entre outros, estão os impostos sobre folha de pagamento para financiar programas como o Seguro Social e o Medicare, bem como impostos sobre ganhos de capital e certas propriedades. Impostos Estaduais Os impostos estaduais nos Estados Unidos não são uniformes e variam amplamente em taxas e tipos. Isso significa que cada estado pode ter um conjunto distinto de regras fiscais e taxas. Estados como Texas e Flórida, por exemplo, não cobram imposto de renda estadual, atraindo diversas pessoas e negócios em busca de uma carga tributária mais baixa. No entanto, mesmo nesses estados, outros impostos como o Sales Tax, que incide sobre vendas de bens e serviços, e o Property Tax, baseado no valor avaliado de propriedades imobiliárias, ainda se aplicam. As cidades e municípios também podem impor seus próprios impostos, adicionais aos estaduais e federais, incluindo impostos sobre vendas e propriedades, e em alguns casos, impostos sobre renda. Esses impostos locais financiam serviços como escolas, policiamento, serviços de emergência e infraestrutura local, contribuindo para um aumento na carga tributária total em determinadas regiões. Diversidade de taxas e regras A combinação dessa divisão de tributação cria uma concentração de obrigações fiscais que pode ser desafiador para os imigrantes brasileiros acostumados a um sistema mais centralizado como o do Brasil, onde a maior parte dos impostos relevantes, como o IRPF, é coletada pelo governo federal, com estados e municípios desempenhando papéis mais limitados na tributação direta de renda. Já nos EUA, essa diversidade de taxas e regras exige que os residentes e empresários estejam muito bem informados sobre suas obrigações fiscais em todas as jurisdições onde vivem ou operam. Isso pode incluir a necessidade de preparar múltiplas declarações de impostos e pagar taxas variadas, um aspecto que pode ser surpreendente e complicado para novos habitantes. Entendendo o Sales Tax nos EUA O Sales Tax, ou imposto sobre vendas, é um elemento fundamental do sistema tributário americano que afeta diretamente os consumidores. Diferentemente do Brasil, onde os impostos geralmente já estão inclusos nos preços exibidos nas etiquetas, nos EUA o imposto é adicionado apenas no momento do pagamento. Isso significa que o preço final que você paga no caixa é mais alto do que o valor mostrado nas etiquetas. Além disso, é importante lembrar que o Sales Tax não é uniforme em todo o país, ele varia consideravelmente entre os estados e até entre diferentes regiões dentro do mesmo estado. Por exemplo, em Nova York, o Sales Tax pode ser de até 8.875%, combinando as taxas estaduais e municipais. Este valor é adicionado ao preço de venda na hora da compra, o que pode surpreender quem não está acostumado a calcular impostos adicionais. Por outro lado, estados como Oregon e New Hampshire são conhecidos por não cobrarem Sales Tax estadual, o que pode representar uma economia considerável para os consumidores. Muito interessante, não é mesmo? Como se organizar com os Sales Tax Adaptar-se ao Sales Tax nos Estados Unidos requer alguns ajustes nos hábitos de consumo, especialmente para imigrantes que podem não estar familiarizados com esse sistema. Uma dica útil é sempre considerar o Sales Tax ao calcular o custo total antes de realizar qualquer compra. Isso é particularmente importante para itens de maior valor, onde o imposto pode aumentar significativamente o preço final. Além disso, utilizar aplicativos com calculadora de impostos pode ser extremamente benéfico. Essas ferramentas são projetadas para ajudar a calcular o Sales Tax em diferentes estados e cidades, tornando mais fácil para os consumidores comparar custos e planejar seus gastos de maneira mais eficiente. O que pode ser especialmente útil para quem viaja entre estados e deseja aproveitar as melhores taxas de imposto. Para quem vive perto de estados sem Sales Tax ou planeja viajar para essas áreas, vale a pena considerar fazer compras mais significativas nessas localidades, aproveitando assim a ausência de imposto sobre vendas para economizar. Outra dica muito relevante é estar atento a períodos conhecidos como "tax holidays". Durante esses períodos, o Sales Tax fica temporariamente suspenso para determinados itens, como materiais escolares ou produtos de emergência, uma ótima oportunidade para fazer compras planejadas e economizar ainda mais. Dicas para se adaptar aos impostos americanos Sei que já dei alguns toques mas como eu realmente gosto de te ajudar, vou colocar agora de forma resumida algumas dicas para você se adaptar aos impostos americanos. Entenda as alíquotas do seu Estado: Conhecer as especificidades do estado em que você vive é crucial. Pesquise as alíquotas de imposto de renda estadual, se houver, e as taxas de Sales Tax. Organize seus documentos: Manter uma organização rigorosa de seus documentos fiscais é essencial nos EUA. Guarde todos os recibos e comprovantes de pagamento, pois você precisará deles na hora de declarar seu imposto de renda. Use ferramentas de auxílio: Existem várias ferramentas e softwares que podem ajudar você a se organizar e preparar sua declaração de impostos, como o TurboTax e o H&R Block. Muitos desses serviços oferecem versões em português para ajudar os brasileiros a navegar no processo. Consulte um profissional: Se achar necessário, não hesite em consultar um contador ou um consultor fiscal especializado em tributação para expatriados. Eles podem oferecer orientações valiosas e ajudar a evitar problemas com o IRS - Internal Revenue Service. Entender e adaptar-se ao sistema de impostos nos EUA é um passo importante para evitar surpresas desagradáveis e garantir que você possa desfrutar de sua vida na américa sem preocupações fiscais desnecessárias. Com as informações certas e um pouco de preparação, você se sentirá mais confiante para navegar no complexo mundo tributário americano. E lembre-se, eu está aqui para ajudar você em cada passo dessa jornada! Vamos juntos descomplicar sua vida financeira nos EUA, com o Monkey Money App que está disponível tanto no App Store quanto no Play Store, baixe agora!
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13 de setembro de 2024
Invista em educação nos EUA: um plano financeiro para todas as idades e objetivos
Vamos conversar sobre um investimento que vale a pena em qualquer estágio da vida? Eu estou falando nada mais nada menos de educação. Se você está nos Estados Unidos, seja jovem ou mais experiente, e busca crescimento pessoal ou profissional, entender como planejar financeiramente esse investimento é crucial para transformar seu sonho em realidade. A importância do investimento em educação Investir em educação é mais do que um mero ato de adquirir conhecimento, é um investimento estratégico em si mesmo, no seu maior e mais valioso ativo. Os dias de hoje são marcados pela competição acirrada e constantes mudanças tecnológicas, fazendo com que a educação se transforme em uma ferramenta indispensável para a abertura de portas a novas oportunidades e para a obtenção de posições de emprego mais promissoras, especialmente nos Estados Unidos, onde a qualificação é frequentemente vista como um diferencial competitivo. Este investimento se traduz em diversos benefícios práticos que vão além do mero acúmulo de conhecimento. Ao se dedicar a uma graduação, pós-graduação, cursos técnicos ou mesmo programas de desenvolvimento pessoal, você está não apenas expandindo suas habilidades e capacidades, mas também aumentando sua habilidade de adaptar-se a novos ambientes e desafios. A educação equipa você com as ferramentas necessárias para questionar, analisar e inovar, pilares essenciais para quem deseja não apenas participar, mas prosperar no dinâmico mercado de trabalho americano. Cada etapa da jornada educacional contribui significativamente para o desenvolvimento de habilidades, tais como pensamento crítico, resolução de problemas e capacidade analítica, que são altamente valorizadas em qualquer campo profissional. Além disso, a educação continuada é um sinal de dedicação e comprometimento com o crescimento pessoal e profissional, qualidades que são altamente estimadas por empregadores e colegas de trabalho. Portanto, ao investir em sua educação, você não está apenas se preparando para enfrentar o mercado de trabalho, você está também garantindo uma base sólida para um futuro próspero e enriquecedor, tanto em termos profissionais quanto pessoais. Ao se equipar com conhecimento, você está se armando com a mais poderosa ferramenta para transformar sua vida e impactar positivamente a comunidade ao seu redor. Compreendendo os custos Entender e gerenciar os custos associados à educação é crucial para qualquer pessoa que deseja estudar nos Estados Unidos. Antes de embarcar nessa jornada, é essencial compreender todos os custos envolvidos, que vão desde a matrícula até mensalidades—que podem variar dependendo do tipo de curso e da instituição—, até os materiais didáticos necessários, como livros e outros recursos, que podem acumular despesas consideráveis. Além disso, os custos de vida, incluindo alimentação, transporte e moradia, também desempenham um papel significativo, especialmente se for necessário realocar-se para estar mais próximo de sua instituição de ensino. A criação de um orçamento detalhado se torna uma ferramenta essencial para navegar por essas despesas sem comprometer sua saúde financeira. Este orçamento deve refletir com precisão todas as suas receitas e despesas, permitindo uma visão clara de onde seu dinheiro está sendo alocado e onde há potencial para economia. O uso de aplicativos de gestão financeira pode facilitar significativamente este processo, oferecendo uma maneira prática e eficiente de rastrear seus gastos e manter suas finanças organizadas. Ao planejar cuidadosamente cada aspecto dos seus custos com educação, você se posiciona para fazer o melhor uso de seus recursos, garantindo que está bem preparado para sua experiência educacional, sem surpresas financeiras. Dicas para maximizar seu investimento educacional Pesquise bolsas de estudo: Muitas instituições oferecem bolsas parciais ou integrais, que podem aliviar significativamente o fardo financeiro. Opte por cursos flexíveis: Para quem trabalha, cursos com horários flexíveis ou online podem permitir que você continue ganhando enquanto aprende. Planeje a longo prazo: Se o curso é particularmente caro, pode ser necessário planejar e começar a economizar com antecedência. Considere retorno sobre investimento: Escolha cursos que ofereçam o maior potencial de retorno, seja em termos de avanço na carreira ou aumento salarial. Sacrifícios hoje, recompensas amanhã Fazer um planejamento financeiro para a educação frequentemente envolve fazer escolhas difíceis, principalmente quando se trata de abrir mão de alguns confortos no curto prazo. Porém, é essencial reconhecer que cada dólar poupado e direcionado à sua educação representa um investimento crucial em um futuro mais próspero e seguro nos Estados Unidos. Estabelecer metas claras e tangíveis pode transformar essa jornada de sacrifícios em um caminho com direção e propósito. Definir objetivos específicos não apenas para sua carreira, mas também para seu crescimento pessoal, pode proporcionar um roteiro que guie suas decisões financeiras e acadêmicas. Além disso, manter o foco nessas metas pode ajudar a sustentar sua motivação, mesmo quando você precisa cortar gastos não essenciais ou adiar gratificações imediatas. Ao manter uma perspectiva de longo prazo, você pode visualizar o valor que a educação adiciona à sua vida, não apenas em termos de potencial de ganhos, mas também como uma expansão de suas habilidades e horizontes. Portanto, embora os sacrifícios possam ser desafiadores agora, as recompensas que eles prometem para o futuro fazem dessas decisões difíceis um componente essencial para garantir uma trajetória de sucesso e realização nos Estados Unidos. Aproveite os recursos disponíveis Muitas organizações, oferecem recursos e ferramentas para ajudar na gestão financeira de seus estudos. Explorar esses recursos pode oferecer o suporte necessário para navegar pelos desafios financeiros sem comprometer seus objetivos educacionais. Lembre-se, o planejamento financeiro para a educação é um componente crucial para garantir que sua experiência educacional nos Estados Unidos seja bem-sucedida e livre de estresse financeiro. Com o apoio certo e um planejamento cuidadoso, você pode aproveitar ao máximo seu investimento em educação e abrir portas para novas e excitantes oportunidades. Não é apenas sobre gastar em educação e sim, sobre investir em um futuro brilhante. E como sempre, o Monkey Money App está aqui para ajudar a simplificar suas finanças, facilitando que você se concentre no que realmente importa: seu crescimento e sucesso nos Estados Unidos. Baixe o app hoje e veja como eu posso ajudar você a transformar seu sonho educacional em realidade. Vamos crescer juntos!
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15 de agosto de 2024
Gerenciamento de orçamento para viver bem nos Estados Unidos
Hoje vamos falar sobre um tema que é essencial para todos nós que estamos vivendo no exterior ou planejando se mudar para fora: educação financeira e gerenciamento de orçamento. Se você está nos Estados Unidos ou em qualquer outro país, entender como gerenciar suas finanças pessoais é fundamental para garantir uma experiência tranquila e segura. Vem comigo que eu vou te guiar não apenas para sobreviver, mas para prosperar financeiramente enquanto vive longe de casa. Entendendo a Educação Financeira Educação financeira vai muito além de simplesmente economizar dinheiro, ela abrange uma vasta compreensão de como gerenciar seus recursos de forma eficaz e eficiente. Esse conhecimento é crucial, especialmente para aqueles que estão vivendo ou planejam viver aqui nos Estados Unidos, onde o sistema financeiro pode ser significativamente diferente de outros países. Primeiramente, a educação financeira nos EUA envolve o entendimento do planejamento de gastos. Isso significa criar e manter um orçamento detalhado que considera todas as suas receitas e despesas. É importante incluir categorias fixas e variáveis, como aluguel ou hipoteca, serviços públicos, alimentação, transporte e lazer. Manter um controle rigoroso sobre esses gastos pode ajudar a evitar dívidas desnecessárias e a viver dentro de seus meios. Além de planejar gastos, a educação financeira nos EUA também implica economizar para o futuro. É essencial estabelecer um fundo de emergência, idealmente com seis meses de despesas cobertas, para proteger-se contra imprevistos como doenças, desemprego ou outros eventos inesperados. Investir de maneira inteligente é outro pilar da educação financeira. Nos EUA, o mercado de ações, fundos mútuos, títulos e outras opções de investimento podem oferecer retornos significativos. No entanto, é crucial entender os riscos envolvidos e buscar orientação de profissionais financeiros se necessário. A diversificação de seus investimentos pode ajudar a minimizar riscos e a otimizar retornos. Por fim, entender o sistema financeiro local inclui conhecer as taxas de câmbio, especialmente se você estiver enviando ou recebendo dinheiro do exterior. As flutuações nas taxas de câmbio podem afetar significativamente o quanto de dinheiro você envia ou recebe. Além disso, familiarizar-se com as normas fiscais dos EUA é essencial, pois o sistema tributário americano pode ser complexo, com diferentes níveis de impostos federais, estaduais e locais, além de obrigações específicas para estrangeiros e residentes. Com essas habilidades e conhecimentos, você estará melhor equipado para navegar no ambiente financeiro dos EUA, proteger seus recursos e maximizar seu potencial de crescimento econômico. A educação financeira não é apenas uma ferramenta para segurança financeira, ela é um investimento essencial em seu futuro e bem-estar no exterior. Gerenciamento de Orçamento para viver nos EUA Viver nos Estados Unidos como estrangeiro apresenta uma série de desafios financeiros únicos, desde entender o custo de vida até gerenciar despesas diárias em um contexto completamente novo. Aqui estão algumas estratégias essenciais para ajudá-lo a manter seu orçamento sob controle e garantir uma transição financeira suave: 1. Faça um orçamento detalhado A primeira etapa para uma gestão financeira eficaz nos EUA é estabelecer um orçamento detalhado. É crucial que você tenha uma compreensão clara de suas fontes de renda e todas as suas despesas mensais. Isso inclui aluguel, contas de serviços como eletricidade e internet, custos de alimentação, transporte e gastos com lazer. Listar esses itens detalhadamente ajudará você a visualizar para onde seu dinheiro está indo e identificar áreas onde você pode ser capaz de reduzir gastos. 2. Priorize suas despesas Ao viver no exterior, é vital aprender a diferenciar entre necessidades e luxos. No início, especialmente enquanto você ainda está se adaptando ao novo ambiente, concentre-se em despesas essenciais para sua sobrevivência e bem-estar. Gastos com moradia, alimentação saudável e transporte devem vir antes de despesas com entretenimento e compras não essenciais. Isso não apenas ajuda a evitar dívidas, mas também assegura que você tenha recursos suficientes para cobrir as necessidades básicas. 3. Economize para emergências Ter um fundo de emergência é crucial, particularmente quando você está longe de sua rede de suporte habitual. Nos EUA, onde custos médicos inesperados podem ser exorbitantes e a segurança no emprego pode variar, é recomendável ter economizado pelo menos três a seis meses de despesas vivas. Isso pode proporcionar uma rede de segurança financeira para cobrir gastos inesperados sem a necessidade de recorrer a empréstimos ou cartões de crédito. 4. Utilize ferramentas de gerenciamento financeiro Aproveite as ferramentas e aplicativos de gerenciamento financeiro que podem facilitar a monitoração e o controle de seu orçamento. Esses tipos de aplicativos são projetados para ajudar usuários a manterem suas finanças organizadas, oferecendo recursos como rastreamento de despesas, categorização de gastos e alertas de orçamento. Essas ferramentas são particularmente úteis em um contexto internacional, onde gerenciar conversões de moeda e cumprir com obrigações fiscais pode adicionar camadas extras de complexidade à gestão financeira. Adotar estas práticas de gerenciamento de orçamento não só irá ajudá-lo a evitar o estresse financeiro, mas também permitirá que você aproveite ao máximo sua experiência nos Estados Unidos. Com planejamento cuidadoso e as ferramentas certas, você pode navegar pelo cenário financeiro americano com confiança e segurança. O gerenciamento eficaz de orçamento enquanto vive nos Estados Unidos pode abrir portas para uma vida financeira mais segura e estável. Ao adotar um plano sólido, você pode desfrutar de uma série de benefícios que vão além da mera economia de dinheiro. Com um orçamento bem gerenciado, você tem a oportunidade de explorar plenamente a vida no exterior, participar de atividades culturais, viajar e, talvez mais importante, viver sem o constante estresse financeiro. Benefícios do Gerenciamento Efetivo de Orçamento Quando você entende para onde seu dinheiro está indo e mantém as despesas dentro dos limites do seu orçamento, você minimiza o risco de endividamento e constrói uma base sólida para o futuro. Economizar para emergências e investir de forma inteligente podem garantir que você esteja preparado para qualquer situação, seja uma oportunidade inesperada ou uma necessidade urgente de fundos. Além disso, estar financeiramente organizado pode ajudá-lo a estabelecer um bom crédito nos EUA, o que é crucial para tudo, desde alugar um apartamento até comprar um carro ou uma casa. Ao dominar as práticas de educação financeira e adotar estratégias sólidas de gerenciamento de orçamento, você se coloca em uma posição de força enquanto vive nos Estados Unidos. Isso não apenas ajuda a proteger seus recursos e maximizar seu crescimento econômico, mas também assegura que sua experiência no exterior seja rica e gratificante. Lembre-se, a educação financeira não é apenas uma ferramenta para segurança financeira, é um investimento em seu futuro e bem-estar. Portanto, tome controle de suas finanças pessoais com confiança e pro-atividade. E eu, seu melhor amigo nos EUA, estou aqui para apoiá-lo nessa jornada. Com o Monkey Money App, gerenciar suas finanças, realizar transferências internacionais e manter um orçamento detalhado torna-se mais simples e acessível. Baixe o app hoje e comece a transformar sua educação financeira em ação prática. Juntos, vamos garantir que sua vida no exterior seja tão produtiva e livre de preocupações quanto possível. Vamos prosperar financeiramente, não importa onde estejamos no mundo!
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17 de julho de 2024
Proteção FDIC: entenda a segurança do seu dinheiro nos EUA
Sabe aquela sensação de ter seu dinheiro seguro e garantido? É exatamente sobre isso que vamos falar hoje! Se você já está nos EUA curtindo o sonho americano ou está planejando sua mudança, entender a proteção FDIC é essencial. Vou desbravar tintim por tintim como essa proteção funciona e por que ela é tão importante para sua segurança financeira. Vem comigo e descubra como garantir que seu dinheiro esteja sempre protegido! Come on! O que é FDIC? Primeiro, vamos entender o que é essa sigla que parece complicada mas é sua maior aliada financeira. FDIC significa "Federal Deposit Insurance Corporation" ou, em um bom português, Corporação Federal de Seguro de Depósitos. Criada em 1933, durante o caos da Grande Depressão, a FDIC é uma agência do governo dos EUA que protege você de perder seu dinheiro em caso de falência de bancos privados. Como funciona a proteção FDIC? Aqui vai a boa notícia: se você tem dinheiro em uma conta de depósito em um banco coberto pela FDIC nos Estados Unidos, seu saldo é assegurado até $250,000 por depositante, por banco segurado, para cada categoria de titularidade da conta. Isso inclui contas de poupança, contas correntes, CDs (certificados de depósito) e contas do mercado monetário. Imagine isso – você trabalha duro para economizar cada dólar, e a FDIC garante que seu dinheiro esteja seguro, não importa o que aconteça com o banco. É uma camada extra de segurança que permite que você durma tranquilo, sabendo que seu dinheiro não vai evaporar da noite para o dia. Por que isso é importante? Para nós, imigrantes, entender e confiar no sistema financeiro é super importante. A proteção FDIC é um dos pilares que sustentam essa confiança no sistema bancário dos EUA. Sabendo que seu dinheiro está seguro, você pode focar em outras partes da sua aventura americana, como explorar oportunidades de trabalho, investir na sua educação ou até curtir uma roadtrip sem preocupações financeiras. Além disso, essa garantia estimula a economia, porque as pessoas se sentem mais seguras para depositar dinheiro nos bancos. Isso significa mais dinheiro disponível para empréstimos e investimentos, movimentando a economia do país. Como saber se seu banco é coberto pela FDIC? Aqui vai uma dica de ouro: sempre verifique se seu banco é coberto pela FDIC. A maioria dos bancos legítimos nos EUA tem essa cobertura, mas é sempre bom confirmar, especialmente se você está optando por bancos menores ou novas instituições digitais. Geralmente, os bancos exibem o símbolo da FDIC em suas agências e no site. Quando em dúvida, você pode usar a ferramenta "BankFind" no site da FDIC para verificar o status de qualquer banco. E os bancos digitais? Com a ascensão dos bancos digitais e aplicativos financeiros, muitos de vocês podem estar se perguntando sobre a segurança dessas plataformas. A boa notícia é que muitos desses serviços financeiros inovadores operam através de parcerias com bancos tradicionais que já possuem cobertura FDIC. Isso significa que, mesmo em uma plataforma digital, seu dinheiro pode estar protegido até o limite de $250,000. Dicas para maximizar sua proteção Diversifique suas contas: Se você tem mais de $250,000, considere distribuir seu dinheiro em diferentes bancos ou em diferentes tipos de contas para maximizar a cobertura da FDIC. Fique informado: Mantenha-se atualizado sobre as condições e mudanças do seu banco e da FDIC. Planeje com cuidado: Para grandes somas, como fundos de aposentadoria ou de investimento, consulte um consultor financeiro para planejar a melhor estratégia de proteção e crescimento do seu dinheiro. A proteção FDIC é uma das muitas vantagens de viver nos EUA, proporcionando paz de espírito para milhões de pessoas, incluindo nós, imigrantes. Entender como ela funciona é fundamental para todos que querem tornar o American Dream uma realidade segura e próspera. Espero que este post tenha ajudado a esclarecer a importância e o funcionamento da proteção FDIC. Prontos para fazer seu dinheiro trabalhar com segurança nos EUA? Comece verificando hoje mesmo suas contas, e lembre-se, seu melhor amigo nos EUA está aqui para te ajudar a navegar nessas e outras questões financeiras com facilidade! E falando em segurança e praticidade, aqui vai mais uma dica valiosa: Venha facilitar sua vida hoje mesmo com o Monkey Money App. Baixe agora e faça seu cadastro na solução financeira que fala a sua língua!
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23 de abril de 2024
Saiba mais sobre o mercado de construção civil nos EUA
Para quem está em busca de oportunidades profissionais aqui no exterior, a construção civil é uma área que normalmente tem demanda para trabalhadores imigrantes. Ou seja, essa é uma chance de conseguir seu emprego fixo nos EUA e se manter por aqui. Um dos principais aspectos que influenciam esse contexto é a escassez de mão de obra no setor, já que os americanos buscam ocupar posições mais qualificadas, e alguns serviços "mais mão na massa" acabam sendo realizados por pessoas de fora. Que tal ficar por dentro do assunto? Preparei esta leitura com informações indispensáveis sobre construir uma carreira em construção civil nos Estados Unidos. Como funciona o mercado da construção civil? Essa é uma dúvida frequente, afinal, além de saber sobre a possibilidade de conseguir um trabalho na construção civil, é importante conhecer que tipos de funções existem e como está o mercado, certo? Construção civil e pandemia A pandemia da Covid-19 teve um forte impacto na economia mundial, especialmente em setores que dependem de operações presenciais. Porém, as atividades já foram retomadas há algum tempo, e os investimentos em construção civil voltaram a acontecer. E isso teve reflexos positivos em questão salarial. Em 2022, o salário médio por hora para funcionários da construção nos Estados Unidos foi quase dois dólares mais alto do que no ano anterior (2021), quando ainda estávamos na meio da pandemia. Assim, dentro do setor, o salário para funcionários de produção e não supervisores aumentou para 32 dólares americanos por hora. Oportunidades As oportunidades para trabalhar no setor são variadas. Os cargos mais básicos são destinados aos menos experientes, como é o caso dos ajudantes de pedreiro (em inglês, "mason's helpers" ou "bricklayer's helpers"). Eles geralmente realizam tarefas braçais e que não exigem muito conhecimento, mas facilitam que outras atividades da obra sejam executadas. À medida que as habilidades são adquiridas, como saber assentar pisos ou lidar com pintura e carpintaria, o salário por hora pode aumentar consideravelmente. De acordo com o site Glassdoor, um pedreiro ganha em torno de $ 56.487 por ano, o que corresponderia a mais de 270 mil reais fazendo a conversão para a moeda brasileira em julho/2023. Há ainda as posições mais privilegiadas dentro da construção civil, como as ligadas à engenharia e gerência de projetos. Nesse caso, as remunerações são ainda maiores, lembrando que esses cargos devem exigir mais qualificação e experiência. Mulheres e estrangeiros na construção civil Outro fato sobre esse mercado é ele ser dominado pelo sexo masculino, embora tenha existido uma abertura para que as mulheres também ocupem vagas nas obras. De acordo com dados de 2020 do Bureau of Labor Statistics, somente um em cada dez trabalhadores em construções nos EUA é mulher. Além disso, a mesma pesquisa aponta que "um em cada quatro trabalhadores da indústria da construção é estrangeiro". Como são as jornadas de trabalho? Assim como acontece em outros setores do mercado de trabalho, nos EUA, a regra é seguir a legislação local. Existem parâmetros nacionais e aqueles que mudam de acordo com o estado, inclusive nas questões trabalhistas. Então, trabalhar na Florida é diferente de estar na Georgia, que é diferente quando você está no Texas ou em outras localidades. Em algumas construções, a jornada começa cedo e vai até o pôr do sol, seguindo o padrão de cumprir pelo menos 40 horas semanais. Mas essa referência pode variar conforme o acordo de trabalho definido — lembrando que as horas extras têm um adicional de 50% sobre o valor normal de acordo com a legislação americana. Fazer uma pesquisa por região é uma dica indispensável para quem está interessado em buscar um emprego por aqui. Na verdade, as diferenças das leis vão influenciar na vida do residente como um todo, não apenas na carreira, não é verdade? Entenda o custo de vida O custo de vida e as oportunidades locais são dois pontos muito importantes. Nem sempre ganhar um pouco mais vai valer a pena se os gastos na região forem muito maiores. Sobre a oferta de trabalho, grandes centros normalmente estão sempre em movimento no que se refere à construção civil. Por isso, é natural ter mais trabalhadores em cidades maiores do que no interior. Pense no clima Outro fator que deve ser considerado é o clima. Como muitos profissionais da construção civil trabalham em áreas externas, as condições climáticas de cada região são determinantes. Os EUA possui uma grande extensão territorial, onde se encontram cidades com temperaturas mais amenas, enquanto há também regiões bem mais frias. Logo, questões como temperaturas negativas, ventos e chuvas vão impactar na jornada de trabalho. A constância das atividades de construção tende a ser maior em lugares que não são tão afetados pelas variações climáticas. Em regiões muito frias, é comum que aconteça uma pausa nos meses de inverno rigoroso, retomando as obras com a chegada da primavera. Da fundação à entrega: a mágica por trás das obras A construção civil nos EUA é diferente do Brasil, por isso nem sempre a experiência em um local vale para o outro. O modelo de obras americano usa muita madeira, enquanto o brasileiro é predominado pela a alvenaria. O sistema conhecido por Wood Frame é mais ágil, fora que tem a vantagem do isolamento térmico e maior resistência contra eventos climáticos como terremotos e enchentes. No acabamento, o Drywall é muito utilizado pela sua praticidade, o que também contribui com a velocidade da obra. Desde a fundação até a finalização, é comum ver uma casa se levantar em poucas semanas nos EUA. A indústria da construção civil americana é bastante aquecida, com destaque para os estados de New York, Florida, Texas, North Carolina, Washington, California e Massachusetts. Lá no Brasil, muitos pedreiros brasileiros cuidam de obras como um todo, com uma equipe enxuta que desempenha todos os papéis. Já aqui nos EUA, é mais comum ter times especializados para cada tipo de tarefa, geralmente comandados por grandes incorporadoras. E dentre as principais funções desempenhadas estão desde a checagem dos materiais recebidos até colocar a mão na massa, e claro, para aqueles que já possuem mais conhecimento, fazer a leitura das plantas ou seja, interpretar os projetos Como são os processos seletivos? Em geral, não é preciso passar por um processo seletivo tradicional para conseguir um emprego na construção civil. O que acontece é que, dependendo da área de atuação, pode ser exigido que o profissional tenha cursos específicos que comprovem suas habilidades para assumir determinadas funções. Ter experiência é um fator positivo, que vai ajudar muitos trabalhadores a conseguirem boas oportunidades. A questão é que, no início, é difícil apresentar qualquer tipo de experiência ao começar esse tipo de carreira no exterior. Como falamos, a prática na construção civil no Brasil ou em outros países nem sempre ajuda, já que as técnicas e processos costumam ser diferentes. Por isso, possivelmente a realidade encontrada no dia a dia é que a grande maioria das vagas em obras são preenchidas por indicação de profissionais. Inclusive, muitos acabam sendo chamados para cumprir tarefas e depois se adaptam dentro das funções disponíveis, desenvolvendo habilidades específicas com o tempo e evoluindo na carreira. Como encontrar oportunidades? Vamos para as dicas práticas? Para milhares de pessoas, viver o sonho americano depende de conseguir um emprego que garanta o sustento no país, não é mesmo? Como vimos, a construção civil é um campo que emprega muitos estrangeiros, então ficar sempre de olho nas oportunidades divulgadas por construtoras norte-americanas é uma opção. Conheça empresas importantes de construção civil nos EUA Aqui estão algumas das principais empresas de construção civil nos Estados Unidos, de acordo com o ranking ENR 2022 (Engineering News-Record), uma das principais fontes de notícias e análises para a indústria da construção. Eles publicam anualmente listas de classificação das maiores empresas de construção e design: The Turner Corp., New York, N.Y. Bechtel, Reston, Va. Kiewit Corp., Omaha, Neb. STO Building Group Inc., New York, N.Y. Fluor, Irving, Texas The Whiting-Turner Contracting Co., Baltimore, Md. DPR Construction, Redwood City, Calif. Skanska USA, New York, N.Y. Clark Group, Bethesda, Md. AECOM, Dallas, Texas Aprenda bem inglês Outro ponto importante é aprender inglês e conquistar, pelo menos, um nível intermediário de domínio do idioma. Aproveita que já está no país para praticar o máximo que puder, com séries e aplicativos gratuitos. Mesmo que essa não seja uma área com grandes exigências sobre habilidades de comunicação, com certeza faz diferença saber se comunicar com as pessoas no trabalho. A vantagem, nesse caso, é que o trabalhador não precisa ter um diploma específico e nem se preocupar com a validação do seu título. Dominar um pouco da língua inglesa e demonstrar comprometimento e qualidade nas entregas costuma ser suficiente para evoluir nessa carreira. Invista em networking Aliás, a comunicação é um fator que ajuda a abrir muitas portas, já que, como vimos, é comum conseguir empregos por indicações de amigos e conhecidos. Então, saiba que é bom investir no seu networking para descobrir vagas e aumentar suas chances de ser indicado por um colega. Busque comunidades de brasileiros onde você mora (ou vai morar), informando seu interesse em trabalhar com construção civil. Tenha um currículo em inglês Para completar, monte um currículo em inglês de forma objetiva com as suas principais informações e objetivos profissionais. Ter o documento pode ajudar a conseguir um emprego nos EUA em sites e agências de recrutamento. E o visto de trabalho? Seja na construção civil, ou em qualquer outra área, seguir as leis do processo de imigração é essencial — ainda mais em um país que tem regras rígidas para este quesito. Isso envolve conseguir um visto americano de trabalho, que vai permitir exercer uma função profissional, receber salários e todos os outros direitos relacionados. Escolhendo trabalhar como autônomo ou sendo contratado por uma empresa, não deixe de verificar isso! O visto EB-3, por exemplo, é indicado para unskilled workers, que são os trabalhadores não qualificados. Se você já está com um visto de estudos ou de turismo, veja na página do consulado como realizar a mudança de autorização. Nesse caso, muito provavelmente você precisará dar início ao processo chamado Immigrant Petition for Alien Worker (Vistos de Imigrante com Base em Emprego) junto ao U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS). Por fim, uma dica importante ao tentar encontrar qualquer oportunidade de emprego aqui nos EUA: contar com o suporte de um advogado para auxiliar com os contratos. Essa é uma recomendação do Monkey que vai te ajudar a evitar muitas dores de cabeça, ainda mais quando se trata de imigrantes trabalhando no exterior. E aí, gostou do conteúdo? Com o Guia Monkey você encontra as melhores empresas e serviços para lidar com esses e todos os desafios do american dream. Conte comigo para descomplicar a sua vida!
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9 de abril de 2024
Trabalho doméstico nos EUA: o que é diferente do Brasil
Você já se perguntou como o trabalho doméstico nos Estados Unidos difere do que é feito no Brasil? Ao pensar nisso, surgem várias dúvidas em relação às peculiaridades dessa ocupação nos dois países. Se você não faz ideia em quais são essas particularidades, não se preocupe. Eu vou contar um pouquinho sobre como é o dia a dia das pessoas que trabalham nesse ramo nos Estados Unidos, as áreas de atuação e como você pode se destacar — e, quem sabe, até abrir sua própria empresa no setor! Bateu a curiosidade? Continue por aqui e saiba tudo! Áreas de atuação Antes de falar sobre as diferenças de atuação entre os trabalhadores domésticos nos Estados Unidos e no Brasil, é importante entender que existem variadas modalidades de contratação neste setor. Vou mostrar um pouquinho como funciona. Como é no Brasil? A primeira modalidade é a contratação formal, através de um contrato de trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Neste caso, o empregador assina a carteira de trabalho do profissional, paga um salário e os benefícios exigidos, e define uma jornada de trabalho diária. O trabalhador doméstico contratado desta maneira tem um vínculo empregatício com o empregador, com horários e tarefas predefinidas. Este profissional executa todas as atividades relacionadas à manutenção da casa, geralmente incluindo limpeza, lavagem e passadoria. Além disso, em alguns casos, pode cuidar das crianças e, se previamente acordado, pode também se encarregar da preparação das refeições. A segunda modalidade de contratação é a esporádica, ou seja, a contratação de uma diarista. Neste caso, o vínculo de trabalho é menos formal, pois não exige um contrato CLT e, normalmente, envolve a prestação de serviços de limpeza em dias específicos, sem o compromisso de uma jornada de trabalho regular como na primeira modalidade. Pode incluir os mesmos serviços já mencionados. E nos EUA, como funciona? Já nos Estados Unidos, a história é outra. Em primeiro lugar, o pagamento costuma ser realizado por hora. Assim, diferentemente do Brasil, a pessoa que contrata o serviço é vista como "cliente", não como "patrão". Além disso, o trabalhador doméstico não trabalha apenas com a limpeza de residências, como também faz limpeza para novos moradores em casas alugadas, limpeza de mudança - quando a pessoa entrega a sua casa (move in), limpeza de supermercados, de lojas, de farmácias, entre outros estabelecimentos comerciais. Tudo bem, no Brasil também há a possibilidade de fazer todos esses serviços. A diferença aqui é, dificilmente um único trabalhador doméstico nos EUA vai ficar encarregado de fazer todas as funções de uma casa, já notou? Nos EUA existe aquela pessoa que vai cuidar da limpeza da casa, a que vai tomar conta das crianças e a outra que vai preparar as refeições. Tem ainda o profissional responsável pela jardinagem e pela manutenção da casa. Ou seja, cada profissional tem sua "especialidade". No Brasil, muitas vezes, a diarista também é aquela pessoa que faz todos os serviços da casa. Nos Estados Unidos pode até existir esse profissional, mas é pouco comum pois o valor a ser pago é muito alto e poucas famílias podem pagar. Por isso o mais encontrado por aqui são empresas especializadas em house cleaning, no qual são as responsáveis por selecionar os profissionais ideais para atuarem no ramo. E assim quando alguma família precisa de um serviço de limpeza, ela procura direto uma empresa e não diretamente uma diarista. Desta forma, se você quiser iniciar neste setor, busque por uma companhia ou empregador desta modalidade. Dica importante para quem está começando: Pode ser pelo famoso "boca a boca" — em que há indicação de conhecidos — ou também em grupos de WhatsApp específicos para a oferta de empregos. Como são as jornadas de trabalho Como são as jornadas de trabalho também é um ponto que desperta curiosidade dos brasileiros em qualquer profissão. Já que muitas pessoas precisam trabalhar em mais de um turno, é comum querer entender sobre as horas gastas para que possa encaixar com algum outro serviço. Então, aqui vai depender muito para qual empresa a pessoa trabalha. Geralmente, a média são de 8 horas diárias, de segunda a sexta-feira, mas não no mesmo lugar. A pessoa pode trabalhar pela manhã em uma casa e, à tarde, em outra localidade. E isso vai influenciar diretamente no quanto você vai receber, pois, por aqui, o pagamento é por hora. Já notou que esse é um padrão em vários empregos, né? No Brasil, o trabalho de uma pessoa doméstica é feita por um "combo" de serviços. Ou seja, o cliente vai falar sobre as atividades que gostariam que fossem feitas e fechar um valor. Além disso, é comum ficar o dia inteiro na mesma casa. Como são os processos seletivos A pessoa que trabalha no ramo doméstico nos Estados Unidos pode trabalhar para agências especializadas no setor. Inclusive, criar uma agência própria é o objetivo de muita gente quando começa a atuar na área. Para entrar em uma empresa como essa e ter mais oportunidades de clientes, você precisa entender inicialmente quais são os critérios para a seleção. Assim como em qualquer outro recrutamento, vai depender de qual empresa você deseja entrar. Vou te mostrar agora algumas etapas comuns nos processos seletivos. Referências Precisamos levar em consideração que uma empresa como essa tem a sua reputação em jogo. Se ela não levar a sério o processo de seleção e trazer alguém que não tenha muito interesse em prosseguir na área, ou ainda que não tenha bons antecedentes, é a sua credibilidade que pode ser prejudicada. Por isso, no momento de trazer um profissional, ela não vai prezar somente pela qualidade de seus serviços, mas também pela responsabilidade em cumprir com o combinado e horários, além claro, da honestidade. Dessa forma, é comum pedir referências, pois vai trazer mais segurança para quem contrata. Muitas vezes, isso se traduz por uma carta de recomendação (letter of recommendation). Pense comigo: se você tem um empreendimento que vai colocar um profissional dentro da casa de outra pessoa, ela precisa ser responsável, para saber lidar com comprometimento dos objetos daquele cliente e também ser honesto com tudo o que acontece ali dentro, não é verdade? Por isso, esse requisito é fundamental. E existem empresas que, se a pessoa não tiver nenhum tipo de referência, nem mesmo iniciam o treinamento. Treinamento Além disso, treinamentos são bem comuns. Eles abrangem diferentes pontos de atuação do trabalhador doméstico, que pode durar por volta de 1 mês. É uma forma de garantir que o candidato entenda todo o processo e esteja alinhado com o padrão de qualidade daquele negócio. Essa também é uma estratégia para a empresa avaliar tanto o interesse na área quanto o comprometimento de cada pessoa com a oportunidade dada. Então, caso você chegue nesta etapa, dê o seu melhor e mostre que realmente vai se dar bem na função. Experiências mais procuradas Assim como em qualquer outro emprego, é interessante que tenha algum conhecimento prévio. Normalmente, as pessoas que passam pelos processos seletivos já entendem sobre o manuseamento de produtos de limpeza e também do uso do vacuum cleaner (aspirador de pó - bem comum por aqui, viu?). Quais principais diferenças para o Brasil Ao longo do conteúdo, mencionei algumas das principais diferenças do trabalho doméstico nos EUA para o Brasil. Agora, vou colocar em tópicos os principais pontos que valem a pena ter conhecimento. Confira: jornada de trabalho — como eu abordei mais acima, enquanto no Brasil há duas principais modalidades (diarista e trabalho fixo com carteira assinada), nos EUA, é mais comum receber uma quantia em dinheiro por hora trabalhada. Por isso, é mais fácil que as pessoas consigam trabalhar em mais de uma casa ao longo da semana, aumentando a sua renda; forma de limpeza — um ponto que também se diferencia é em relação à forma de limpeza. No Brasil as pessoas amam jogar água em tudo, não é verdade? Nos EUA não é bem assim - não que uma forma seja melhor que a outra, mas por aqui as estruturas das casas não permitem acumulo de água desta forma. Normalmente, as limpezas são feitas com produtos específicos e lenços umedecidos especializados para superfícies, além do bom e querido, aspirador de pó; quantidade de casas — pela modalidade de trabalho, nos EUA, é comum que o volume de casas limpas seja superior ao Brasil; clima — quem está acostumado com o clima tropical do Brasil pode estranhar algumas regiões dos EUA, que passa por inverno rigoroso. A neve, inclusive, pode dificultar a locomoção, além da quantidade de roupas usadas ao longo do dia. Como é o dia a dia de uma pessoa que empreende na área Em outro tópico, cheguei a mencionar que muitas pessoas têm como objetivo empreender com a limpeza. Para mostrar como é o dia a dia de alguém que trabalha assim, entrevistei a Dayane Costa, que começou como house cleaner e hoje é empresária. Quando chegou nos Estados Unidos, essa foi a primeira oportunidade dada a ela. Dessa forma, trabalhou como ajudante por cerca de 2 anos e, logo em seguida, tornou-se motorista por mais 2 anos. Foi depois desse tempo que ela começou sua própria empresa. Hoje, é empreendedora e responsável por buscar novos clientes e outras funções comuns de quem possui com um negócio como este. No dia a dia, treina as novas candidatas, gerencia as funcionárias e organiza todo o schedule - agenda. Também é dela a responsabilidade de comprar os produtos a serem utilizados. Para manter toda essa organização, ela confere a agenda sempre na noite anterior, com os endereços, ordenando por horário e códigos. Na sua rotina, também recebe todas as ligações de novos clientes, orientando a sua equipe sobre as informações necessárias. Quais são os desafios? Quanto aos desafios enfrentados no dia a dia, destaca que manter a agenda no horário é um dos pontos mais difíceis, pois eventualidades podem acontecer. Afinal, uma pessoa pode adoecer, ou ainda pegar muito trânsito para chegar até a casa do cliente. Além de se preocupar com as funcionárias que podem sofrer algum tipo de acidente, ou as vezes quebrar móveis de decorações. Cancelamentos de clientes em cima da hora também é um dos pontos enfrentados ao longo da jornada. A diferença cultural entre as funcionárias não é parte desses desafios, pois Dayane opta por trabalhar apenas com brasileiras. Isso facilita a comunicação e também na hora de dar dicas, as aproximando uma das outras. Como começar a empreender na área de limpeza nos EUA? Você deseja começar na área? Vem comigo para essas sugestões deixadas pela Dayane: Primeiro, é preciso ter força de vontade e honestidade. Durante os treinamentos, é possível já identificar e entender se a limpeza realmente é para você ou não. Se perceber que não é uma atividade adequada para seu perfil, é interessante que busque outras áreas. Reforça ainda a variedade de oportunidades existente nos EUA, facilitando assim a escolha do imigrante a não trabalhar com o que não gosta. Neste conteúdo, trouxe um pouco mais de informações a respeito do trabalho doméstico nos EUA e as suas diferenças para o Brasil. É sempre bom reforçar que nos EUA você pode trabalhar com muitas atividades. Opte por aquela que vai te trazer mais satisfação e também pela que te dará mais qualidade de vida! Quer conferir mais sobre o Guia Monkey, o meu guia de empresas brasileiras nos Estados Unidos? É só continuar por aqui!
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31 de dezembro de 2023
Momento Julius: 6 dicas para economizar em cultura nos EUA
Explorar cultura nos EUA é uma aventura que não precisa esvaziar sua carteira. Há um mundo de eventos e locais que oferecem experiências ricas por pouco ou nenhum custo. Se a ideia de aproveitar o melhor dos eventos culturais nos Estados Unidos sem gastar muito soa bem para você, então vai adorar as dicas que separei. De teatro a esportes e arte, prepare-se para descobrir como desfrutar de momentos inesquecíveis sem comprometer seu orçamento. Vamos lá! 1. Broadway Week É uma daquelas oportunidades que os fãs de teatro aguardam ansiosamente, acontecendo duas vezes por ano e trazendo a chance de assistir a espetáculos deslumbrantes por um preço que é música para os ouvidos. Imagine poder desfrutar dos maiores sucessos da Broadway, com ingressos em uma oferta especial de 2-por-1, permitindo que você e um amigo tenham uma noite memorável pela metade do preço? É isso que acontece na Broadway Week! Fique sempre de olho no site oficial para saber quando será a próxima. O que é Lottery Tickets? Além dessa promoção bianual, muitos espetáculos da Broadway oferecem loterias de ingressos durante todo o ano, permitindo que o público tenha a chance de comprar ingressos a preços reduzidos. Participar é simples e não custa nada, e se a sorte estiver ao seu lado, você poderá garantir lugares por valores que variam de $10 a $42. Alguns espetáculos, como o aclamado "O Rei Leão", chegam a oferecer ingressos na loteria por apenas $30. Bom demais, né? Como funciona o Lottery Ticket? Para participar da loteria de ingressos da Broadway Direct, siga este passo a passo: Entrar na Loteria: clique em "Enter Now" para a apresentação que deseja assistir e preencha o formulário de inscrição; Notificação: após o encerramento da loteria, você será notificado por e-mail em poucos minutos se ganhou ou não; Pagamento: se for selecionado como vencedor, você tem 60 minutos para pagar seus ingressos online; Confirmação e Retirada: após o pagamento e recebimento da confirmação, retire seus ingressos na bilheteria no mínimo 30 minutos antes do início do espetáculo, apresentando um documento de identidade válido com foto; Tente Novamente: se não ganhar, você pode sempre tentar novamente para uma futura apresentação. 2. StubHub O StubHub é uma plataforma de revenda de ingressos líder no mercado, que permite aos usuários comprar e vender ingressos para uma ampla gama de eventos, incluindo esportes, concertos, teatro e outros eventos ao vivo. Como um mercado secundário, o StubHub oferece algumas garantias que não são comumente encontradas em outros pontos de venda de ingressos, como a garantia de que os ingressos comprados serão válidos para a entrada ou o comprador receberá um reembolso ou substituição. Por lá, os compradores têm acesso a ingressos que talvez não estejam mais disponíveis nas bilheterias ou em outros canais de venda primários. Aliás, dica: para os fãs da Broadway que não conseguiram ingressos durante a Broadway Week ou através das loterias, o StubHub pode ser a solução. Lá, é possível encontrar ingressos de última hora, muitas vezes a preços competitivos, permitindo que mais pessoas tenham a oportunidade de vivenciar a magia do teatro ao vivo. 3. Calendário de esportes Economizar na compra de ingressos muitas vezes é uma questão de timing, e estar por dentro do calendário esportivo dos Estados Unidos pode ser a chave para conseguir assistir aos grandes jogos sem gastar uma fortuna. Com isso em mente, aqui está um resumo das principais ligas esportivas americanas e os períodos dos campeonatos anuais, para que você se planeje e aproveite as melhores ofertas. NFL A NFL é a liga esportiva profissional de futebol americano. Uma verdadeira paixão nacional! Conta com 32 times e são divididos em duas conferências: a NFC e a AFC. A temporada dura por cerca de 17 semanas, e a data varia de ano para ano. A temporada 2023/2024, por exemplo, começou dia 7 de setembro e vai até 11 de fevereiro, que é quando ocorre o Super Bowl. Inclusive, o Super Bowl é um verdadeiro fenômeno. Durante a final, existem grandes apresentações de artistas mundialmente conhecidos e com performances incríveis! Vale a pena assistir de onde quer que você esteja. NBA E se tem futebol americano, também tem basquete! A NBA é justamente a liga profissional de basquete nos Estados Unidos. As datas também podem variar, mas a temporada de 2023/2024 está ocorrendo a todo vapor. De junho de 2023 a junho de 2024, é possível acompanhar os grandes jogos e torcer bastante para a sua equipe preferida. MLB E também tem beisebol! A MLB é a liga deste esporte. São 30 equipes que jogam nessa liga principal do esporte no país, sendo 15 delas na Liga Nacional (NL) e outras 15 na Liga Americana (AL). Geralmente, há uma duração de 6 meses dos jogos, que ocorrem entre abril e outubro. 4. Ticketmaster E se você quer ficar por dentro dos principais eventos que acontecem nos Estados Unidos, não pode deixar de conhecer a Ticketmaster. Trata-se de uma das maiores empresas de vendas de ingresso presente em diversos locais do país e também em outras 20 nações, incluindo o Brasil. Nos Estados Unidos, os ingressos podem ser comprados no próprio site da empresa. Você ainda tem a oportunidade de fazer a compra pelo aplicativo, que está presente nos EUA e também no Canadá. Há ainda vendas por telefone e também em pontos físicos, a escolha do consumidor. Atualmente, a Ticketmaster oferece promoções que podem incluir descontos de até 50% em ingressos selecionados. Além disso, eles frequentemente têm ofertas especiais como a promoção "2-por-1" e pacote de ingressos para eventos em específico. Consulte a página do TicketDeal para obter mais informações! Essas promoções são uma excelente maneira de economizar, especialmente se você estiver planejando assistir a vários eventos. 5. Museus gratuitos Se estou trazendo maneiras de economizar com cultura nos Estados Unidos, não posso deixar de trazer essa dica: museus gratuitos. Claro, os EUA são um país de dimensão continental. Ou seja, vai depender de qual é a região que você está. Mas uma coisa é certa: independentemente do estado que esteja, existem excelentes opções para que você possa conhecer e ter um dia um pouco diferente e conhecer muita coisa bacana. Para se ter uma ideia, apenas em Washington existem muitas opções! Na capital, você tem a oportunidade de conhecer o Instituto Smithsonian, também conhecido como "O Castelo". Como o próprio nome já sugere, você vai se deparar com um local que lembra realmente um, com exposições que contam um pouquinho sobre a história do lugar. Para os amantes de história, na mesma cidade também existe o African American Civil War Memorial, que tem como objetivo homenagear os mais de 200 mil soldados e marinheiros afro-americanos que lutaram bravamente durante a guerra. Existe ainda o National Museum of African American History and Culture, que é um museu que celebra a cultura e também relembra a história desse povo. Outras opções nos EUA são: National Museum of Mexican Art - Chicago, Illinois: Este museu celebra a riqueza da arte e cultura mexicana através de uma vasta coleção de artefatos históricos e contemporâneos. Walters Art Museum - Baltimore, Maryland: Oferece uma jornada pela arte global, com peças que datam de milênios, desde arte egípcia antiga até obras renascentistas. Arizona Capitol Museum - Phoenix, Arizona: Um museu que preserva e apresenta a história do Arizona, desde o território até os dias modernos, através de exposições e artefatos. Baltimore Museum of Art - Baltimore, Maryland: Destaca-se por sua coleção de arte internacional, incluindo uma das maiores coleções de obras de Henri Matisse no mundo. Houston Center for Photography - Houston, Texas: Um espaço artístico dedicado exclusivamente à fotografia, oferecendo exposições, publicações e educação. Minneapolis Institute of Art - Minneapolis, Minnesota: Abrange uma vasta gama de coleções de arte, desde antiguidades até arte moderna, representando diversas culturas globais. São muitas opções e você pode pesquisar aquelas que estejam próximas da sua cidade para curtir muita história sem gastar nada! 6. Bibliotecas públicas E também existem as bibliotecas públicas. Imagine só que delícia ter a oportunidade de curtir um acervo enorme de obras de acordo com o seu perfil (ou seja, aqueles livros que você vai amar sentar e passar horas e horas lendo, se divertindo e navegando por toda aquela história, tendo a oportunidade de conhecer expressões em inglês pouco lembradas?). Na capital, por exemplo, você tem a possibilidade de conhecer a Biblioteca do Congresso (Library of Congress), que é nada mais nada menos do que a maior biblioteca do mundo. Isso mesmo que você leu. Para ter uma dimensão de como ela é grande, são mais de 150 milhões de livros. Aliás, estou me referindo à instituição cultural mais antiga dos Estados Unidos, fundada em 1800! Então, além de te oferecer uma gama imensa de livros , as bibliotecas te fazem viajar por belas arquiteturas históricas. Outras opções de bibliotecas gratuitas são: New York Public Library - New York, NY; Los Angeles Public Library - Los Angeles, CA; Chicago Public Library - Chicago, IL; Seattle Public Library - Seattle, WA; San Francisco Public Library - San Francisco, CA. O que achou de conhecer algumas dicas para economizar em cultura nos Estados Unidos? Como vimos, são boas opções que você pode ter acesso a muita coisa legal e sem gastar muito. É uma oportunidade de ficar por dentro da história do local e ainda ter a possibilidade de conhecer mais sobre a história do país. E se quer conhecer mais sobre os esportes no país, continue no blog do Monkey e acompanhe outro material que eu elaborei!
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3 de novembro de 2023
Juros americanos desvendados: o impacto na sua vida e na economia
Para muita gente, juros são um tanto complicados. Afinal, eles têm vários detalhes e cálculos, que podem fazer você desistir de entender. Porém, morando nos Estados Unidos, é preciso conhecer os juros americanos, pois eles afetam basicamente todo o seu dia a dia, sobretudo sua vida financeira. Mas pull yourself together (“se acalme”). Como a gente fala por aqui, it's not rocket science (“não é complicado”), se você conta com boas dicas. Por isso, estou aqui hoje! A seguir, saiba por que os juros americanos afetam tanto a economia. Além disso, saiba o que é Fed e pra que serve a taxa que ele determina. Confira também a variação média dos juros e como eles impactam diretamente o seu dia a dia. Come on (“vamos lá”)! Juros americanos x Economia: o que uma coisa tem a ver com a outra? Nos Estados Unidos e em qualquer outro país do mundo, os juros servem para controlar o quanto de dinheiro está circulando pelo país. Imagine os juros como uma ferramenta que o governo usa para ajustar a quantidade de dinheiro que as pessoas têm em mãos. Na prática, eles ajudam em dois aspectos essenciais da economia: incentivar o consumo e controlar a inflação. Quer um exemplo prático? Quando os juros estão baixos, fica mais barato pegar dinheiro emprestado ou usar o cartão de crédito. Isso incentiva as pessoas a gastar, o que é bom para a economia, pois mantém as lojas vendendo e o dinheiro circulando. Já no segundo caso, se você já notou que o preço das coisas está subindo rapidamente, isso é inflação. Quando há muito dinheiro circulando, os preços tendem a subir. Então, o governo pode aumentar os juros para tornar o empréstimo de dinheiro e o uso do cartão de crédito mais caro. Isso desencoraja as pessoas a gastar, o que ajuda a controlar a inflação. Parece contraditório, mas o que os governos buscam é o equilíbrio. Ou seja, nem dinheiro demais e nem dinheiro de menos circulando, pois é preciso estimular o crescimento da economia e manter os empregos, ao mesmo tempo em que precisamos controlar os preços e manter o poder de compra. Agora que você entendeu a relação básica entre juros e economia, podemos falar sobre como isso funciona especificamente nos EUA, focando no papel do Fed. Afinal, o que é o Fed? Fed é a abreviação para Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos. Uma de suas principais funções é determinar toda a economia do país, o que influencia ações em bancos centrais do mundo todo! Muita responsabilidade, né? Por isso que o FOMC — Federal Open Market Committee (“Comitê Federal do Mercado Aberto”) — se reúne todos os meses, a fim de discutir a política monetária do país e a taxa de juros. Aliás, todo esse poder de decisão vem do The Federal Reserve Act — “Ato do Federal Reserve” de 1913, que deu ao Fed a tarefa de definir as políticas monetárias dos Estados Unidos. Para que serve a taxa de juros do Fed? Deu para perceber como é importante, né? Então vamos entender um pouco melhor como ele atua para chegar à questão dos juros americanos. Basicamente, ele usa três ferramentas monetárias: operações de mercado aberto; taxa de desconto; requerimentos compulsórios. Assim, o Conselho de Governadores do Fed cuida da taxa de descontos e dos requerimentos compulsórios. Aliás, pra você saber melhor, essa taxa de descontos é uma taxa de juros que o Fed cobra de outras instituições financeiras para empréstimos de curto prazo. Já as operações de mercado aberto são cuidadas pelo FOMC. Em resumo, usando os três instrumentos juntos, o Fed altera as taxas de juros federais. Esses juros regulam empréstimos de saldos no Federal Reserve, feitos por instituições depositárias a outras. Assim, com essas alterações nos juros federais, outras taxas mudam. Por exemplo: taxas de juros de curto prazo; taxas de câmbio; taxas de juros de longo prazo; quantidade de dinheiro disponível; quantia de crédito disponível. A partir daí, mudam-se os preços, o custo de vida e basicamente todo o aspecto econômico do país, a fim de alcançar o equilíbrio econômico. Parece algo distante, mas essas decisões, por efeito dominó, chegam bem rápido ao seu dia a dia. Qual a variação média de juros nos EUA? Atualmente, o intervalo de juros é de 5,25% a 5,50% ao ano, conforme decisão do FOMC, tomada em julho de 2023; sendo a taxa paga sobre saldos de reservas no valor de 5,4%. O FOMC se reúne todo mês para estudar a economia e decidir se essa taxa de juros deve mudar. Eles levam em consideração muitos fatores e dados para tomar essa decisão. É um trabalho complexo, pois os efeitos de uma mudança na taxa podem demorar meses para serem sentidos na economia. Dois desses dados são os índices PCE e CPI. O primeiro é o Personal Consumption Expenditures (“Despesas de Consumo Pessoal”) e o segundo é o Consumer Price Index (“Índice de Preços ao Consumidor”). No caso do PCE, olha para como as pessoas mudam seus gastos quando os preços mudam. Já o CPI foca nos preços dos produtos que as pessoas compram. O PCE se baseia em informações de renda e dados nacionais, enquanto o CPI pesquisa preços diretamente com empresas. Além disso, o PCE se ajusta anualmente, e o CPI tem uma fórmula fixa. Mas, entre os dois, o FOMC presta mais atenção no PCE. Qual o impacto dos juros no dia a dia? Agora que você sabe como os juros americanos funcionam, é importante entender seu impacto no seu dia a dia aqui nos Estados Unidos. A seguir, confira alguns dos aspectos mais importantes e que fazem a diferença nos seus planos atuais e futuros! Conta bancária Abrir uma conta bancária é essencial para você receber e movimentar o seu dinheiro, especialmente o seu pagamento do trabalho. Além disso, ter uma conta em banco americano facilita que você também tenha um cartão de crédito americano. Porém, é aí que você precisa de cuidado. Como ele segue os juros americanos, quando a taxa está alta, empréstimos e uso do crédito podem sair mais caro. Por isso, é sempre bom evitar e rever seu planejamento financeiro. Afinal, se as taxas se mantiverem altas, você pode comprometer o seu orçamento. Preços de produtos Nas compras gerais, se o Fed decide aumentar os juros, você pode ter custos mais altos, o que significa menor poder de compra, como expliquei ali em cima. Assim, se você acabou de mudar para os Estados Unidos, uma das consequências pode ser o aumento do aluguel, ou até mesmo as compras que precisa no mercado. Por outro lado, se o Fed decidir baixar os juros, o poder de compra aumenta. Isso significa que os seus dólares vão valer mais. Dessa forma, é possível fazer planos melhores, como por exemplo, comprar um carro usado. Compras grandes Falando em compras grandes, vamos pensar em bens ainda maiores, como uma casa. Com as taxas de juros baixas, os empréstimos ou financiamentos que você pode fazer contam com juros menores. Assim, você pode realizar o sonho de comprar um imóvel próprio nos Estados Unidos com mais facilidade. Porém, se for o contrário, é preciso cuidado. Se você quiser comprar, aguardar pode ser a melhor opção. Já se tiver um financiamento ou hipoteca, com o dinheiro valendo menos, você precisa cuidar para cumprir os pagamentos. Assim, não corre o risco de perder o imóvel, se ele for uma garantia, como ocorreu na crise imobiliária de 2008. Investimentos Os juros americanos importam muito se você vai fazer um investimento no país. Afinal, você espera um bom rendimento, certo? Por isso, é preciso acompanhá-los. Por exemplo, quem vai investir nos títulos do Governo (US Bonds) vai ser remunerado de acordo com a taxa calculada pelo FOMC. Assim, novamente, se ela estiver baixa, você pode estudar outras possibilidades para aumentar o rendimento, por exemplo, adquirindo títulos de longo prazo ou fazendo investimentos mais arriscados, como ações na bolsa de valores. Já para quem quer abrir um negócio, em uma situação de juros baixos, também é possível conseguir empréstimos a taxas mais vantajosas com os bancos, para ter capital de giro e iniciar as suas operações. Sendo assim, antes de tomar um passo como esse, é importante acompanhar as decisões do FOMC. Empregos Por fim, não tem como falar de juros americanos e não lembrar dos empregos. Se você não tem anos de vivência nos Estados Unidos e, dependendo do visto e outros documentos, ainda não pode trabalhar em sua área, a inflação alta é um empecilho para viver bem no país. Por isso, uma das dicas é sempre manter uma boa reserva financeira para estes momentos de dúvida, além de buscar maneiras de poder atuar no país, mesmo com trabalhos diferentes e até autônomos. Os juros em qualquer país costumam preocupar as pessoas, tanto por sua alta quanto por influenciarem na inflação. Nos Estados Unidos, com grande riqueza e influência mundial, não é diferente. Por isso, é preciso entender, pelo menos a little bit — “um pouco” — sobre os juros americanos. Afinal, eles vão afetar a sua vida diretamente, tanto de forma positiva quanto não tão boa. Sendo assim, é preciso se preparar e fazer um bom planejamento financeiro. Além de entender sobre os juros americanos, também vale a pena saber sobre outros termos voltados às finanças que podem ajudar você. Saiba quais são eles no meu vocabulário financeiro!
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11 de agosto de 2023
O que é poder de compra e como funciona?
Você mora aqui nos EUA há um tempinho e recebe em dólar. Só por isso pode achar que está ganhando muito, certo? Afinal, quem nunca notou que $10 e R$10 não têm o mesmo valor no dia a dia? Mas a realidade é um pouco mais complexa. O valor real do seu salário depende de vários fatores, incluindo o poder de compra que ele proporciona. Esse poder pode variar de acordo com a inflação e custo de vida. Por exemplo, $1.000 pode parecer muito se você enviar para o Brasil devido à diferença de moeda. Mas nos EUA, esse valor pode ter diferentes poderes de compra dependendo de onde você vive. Em cidades pequenas como Santa Fe, no estado de New Mexico, $1.000 pode render bastante. Já em cidades maiores como Anchorage, Alaska, pode não ser tanto assim. Confuso? Don’t worry (não se preocupe)! A seguir, eu vou te explicar o que é o poder de compra e quais fatores o influenciam. Além disso, você vai saber qual a diferença com o custo de vida. Check it out (confira)! O que é poder de compra? O conceito de poder de compra é usado em todos os países do mundo. Basicamente, ele se refere a quanto você consegue comprar com determinado valor de dinheiro. Além disso, o mais importante a saber é que ele varia constantemente. Segundo o Daily Mail, em Manhattan, o aluguel de um apartamento aumentou 10,7% em fevereiro de 2023, comparado ao mesmo período em 2022. Ou seja, passou a custar uma média de $ 4,043 por mês. Para você ter uma ideia, isso é cerca de 40% mais caro que viver em Los Angeles, onde o aluguel tem média mensal de $ 2.600. Expensive, isn’t it (caro, não é)? Mas isso acontece porque esta região de New York, precisamente, é mais valorizada, o que, entre outros fatores (como o custo de vida), faz seu preço ser mais elevado. Nesse caso, o seu poder de compra com $ 3.000 em Los Angeles é, em média, maior que em Manhattan, quando pensamos em aluguel. Afinal, você consegue acesso ao mesmo produto – o apartamento – por um preço menor. Que fatores influenciam o poder de compra? São vários os fatores que influenciam no poder de compra que você tem. O primeiro e mais difícil de controlar é a inflação. Isso porque quando ela aumenta, os preços dos produtos e serviços também sobem. Com isso, seu dinheiro passa a “valer menos”. Já o cenário contrário é a deflação. Assim, os preços diminuem, e você “compra mais” com a mesma quantidade de dinheiro. Além disso, crises econômicas, decisões políticas e conflitos entre países são outros fatores que fazem a diferença para o poder de compra se manter positivo ou negativo. Poder de compra x custo de vida: qual a diferença? Como você viu, há outro conceito relacionado com o poder de compra, que influencia a forma como alguém vive em determinado lugar: o custo de vida. Basicamente, ele é calculado com base nos preços de bens e serviços necessários para uma pessoa viver em determinada região. Nesse caso, ele considera também o salário da região. Por exemplo, quando usamos o portal Numbeo para comparação, com os exemplos de Santa Fe e Anchorage, o custo é bastante parecido ao considerar gastos com restaurantes, aluguel, supermercado, escola, entre outros. Assim, o resultado final é que para a primeira cidade, o valor mensal para ter acesso a tudo isso ficaria em cerca de $ 5.388. Já para o mesmo padrão de vida, em Anchorage, os gastos seriam em torno de $ 5.800. Porém, na comparação entre duas cidades, mesmo que tenham custos de vida similares, a que tiver a melhor média salarial terá maior poder de compra. Afinal, você vai ter mais dinheiro e, tendo em vista a média de preços praticados por ali, conseguirá comprar mais coisas. Assim, outros fatores importantes também influenciam no custo de vida e, consequentemente, em conseguir comprar mais. Variações entre regiões Grandes centros urbanos, como as capitais de estados e dos países, são conhecidos por terem um custo de vida maior. Apesar disso, alguns lugares têm maiores médias salariais, já que contam com mais empresas e oportunidades de trabalho. Por isso, antes de se mudar para uma região, é essencial fazer essa conta. Afinal, mesmo com um custo de vida mais caro, devido à sua renda maior, pode ser que o poder de compra seja melhor que em regiões do interior. Vamos ver um exemplo? Vamos considerar uma comparação entre viver em Nova York e em uma pequena cidade no interior de Ohio. Todos já sabem que Nova York tem um custo de vida superalto, com o aluguel médio de um apartamento de um quarto chegando a $3.000 por mês, enquanto, em Ohio, esse valor pode ser tão baixo quanto $600. Sim, Nova York tem empregos mais bem remunerados, mas não é tão fácil conseguir uma vaga que pague valores tão elevados, por exemplo, $6.000 por mês, principalmente considerando a competitividade no mercado de trabalho. Supondo que você consiga um emprego com um salário médio mais realista de $4.000 por mês em Nova York e, em Ohio, um trabalho que pague $3.000. Ao fazer as contas: em Nova York, depois de pagar o aluguel, você teria apenas $1.000 para outras despesas ($4.000 - $3.000). Em Ohio, mesmo ganhando menos, você ficaria com $2.400 após pagar o aluguel ($3.000 - $600). Então, apesar de o salário ser mais alto em Nova York, o custo de vida faz com que o poder de compra seja menor quando comparado a viver numa cidade pequena em Ohio. Percebe como o poder de compra pode variar dependendo do local e das circunstâncias? Impacto da inflação A inflação afeta o poder de compra diretamente, como você viu. Imagine que um ano atrás você pudesse encher o tanque do seu carro com $40. Se a inflação for de 5% ao ano, agora você precisaria de $42 para encher o mesmo tanque de gasolina. Isso mostra que seu dinheiro perde poder de compra devido à inflação, pois você está pagando mais pelo mesmo produto. Em cenários de alta inflação, é importante pensar em estratégias para aumentar sua renda ou investir de forma que seu dinheiro cresça mais rapidamente do que a taxa de inflação, ajudando a preservar o poder de compra. Taxas de impostos Os impostos formam outro aspecto importante, que ajuda você a entender como o custo de vida pode ser afetado. Isso porque, dependendo do estado e da cidade, eles podem ser maiores e afetarem diretamente o que você faz com o rendimento, sobretudo aqui nos Estados Unidos, onde se ganha por hora. Por exemplo, em reportagem do Yahoo, segundo dados coletados pelas empresas Cheapism e Tax Foundation, o top 3 das cidades mais caras nos EUA são: Bridgeport, Connecticut; Philadelphia, Pennsylvania; Milwaukee, Wisconsin. Estilo de vida O único fator que você pode controlar, que também influencia o seu custo de vida, é o estilo que leva. Afinal, se você pretende morar em Miami e viajar para a Disney todo final de semana, ou ser cliente fiel da Tiffany & Co. anualmente, seus gastos vão ser maiores. Assim, você vai precisar de uma renda igualmente alta. Como aumentar o poder de compra? Quando a inflação sobre, impactando os preços no mercado, por exemplo, e o custo de vida aumenta, certas atitudes que você tomar poder ajudar a manter o poder de compra. Uma delas é procurar diferentes formas de obter renda extra nos EUA. Outra, mais fácil de encaixar no dia a dia, é investir no cashback, que nada mais é do que receber de volta uma porcentagem da sua compra. Ou seja, dependendo de onde e o que compra, você pode conseguir cashback para pagar produtos e serviços em diferentes lojas. Para isso, é só usar os aplicativos de cashback certos, como o meu, o Monkey Money App, e aproveitar as parcerias para reverter toda compra em vantagens. Outra coisa que você pode fazer para aumentar o poder de compra é ter um cartão de crédito americano. Com ele, você facilita a compra de produtos e aumenta o quanto ganha de volta. Mas be careful (seja cuidadoso) ao usá-lo e garanta a organização financeira em dia! Como vimos, o poder de compra determina quão facilmente você consegue adquirir bens e serviços. Ele é afetado por fatores externos e escolhas pessoais de estilo de vida. Além disso, viu que tomar medidas para aumentar sua renda e aproveitar benefícios como meu cashback vai elevar seu poder de compra, o que é sempre positivo. Quer entender melhor o que é cashback e como funciona o Monkey Money? Só checar este artigo! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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