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Categoria: Dicas USA

<h1>Cidadania americana: quem tem direito e como conseguir?</h1> 12 de agosto de 2022

Cidadania americana: quem tem direito e como conseguir?

Conseguir se estabelecer e trabalhar nos Estados Unidos já é uma vitória enorme! Mas você também tem o sonho de dar um passo a mais? Conquistar a cidadania americana é uma das mais metas mais buscadas por brasileiros, pela condição que dará a você os mesmos direitos de quem já nasceu no país. Isso significa que você terá acesso a mais oportunidades de trabalho, de estudos, de comprar sua própria casa e até mesmo de exercer cargos públicos. Então, se você ainda não sabe como transformar toda essa expectativa em realidade, eu estou aqui para ajudar! Green card: o primeiro passo O Green Card é o primeiro passo para conseguir permanecer em território americano. Ele permite que você estude, trabalhe, more, dirija nos EUA e viaje internacionalmente sem qualquer problema. O Green Card é uma autorização para morar nos Estados Unidos emitida para algumas pessoas. Então, se você se casar com um cidadão americano, por exemplo, terá direito a um Green Card condicional de até dois anos. Depois disso, você pode receber o Green Card permanente. Mas, calma lá, porque ele ainda não é tão permanente assim e precisa ser renovado a cada 10 anos, ok? É importante ter em mente que, mesmo que você tenha entrado nos EUA com um visto, sem o Green Card, você não conseguirá tirar a sua cidadania americana. Em outras palavras, só quem é um residente permanente (com Green Card) pode se tornar um cidadão americano. Então, pensando em uma sequência, você teria que: conseguir um visto de trabalho, por exemplo, para morar nos Estados Unidos; depois, tirar o seu Green Card e permanecer morando no país por pelo menos 5 anos; e só aí pedir a sua naturalização americana. Esse não é o único caminho, mas é o mais fácil para quem não tem parentes próximos naturalizados americanos e nem pretende se casar com um. O Green Card permite que você permaneça em solo americano e estabeleça residência no país, conseguindo um trabalho e desenvolvendo sua carreira. No entanto, se o seu objetivo for levar a sua família para os Estados Unidos ou ter filhos que sejam considerados americanos, será preciso obter a cidadania. Cidadania americana A cidadania de qualquer país é concedida, inicialmente, a todas as pessoas que nasceram nele. Se você nasceu no Brasil, você tem a cidadania brasileira e todos os direitos do cidadão brasileiro. O mesmo acontece com quem nasce em território americano. No entanto, quem não nasceu no país e nem tem pais com cidadania americana, precisa percorrer um caminho um pouco diferente para conseguir os mesmos direitos. A cidadania dará a você novos direitos depois do Green Card, como: votar nas eleições estudar em universidades com descontos; viajar para fora do país quando quiser (e por quanto tempo quiser), sem perder o direito à residência; acelerar a residência dos seus pais, irmão e filhos, desde que você comprove uma fonte de sustento; gerar a cidadania americana para os seus filhos, mesmo que eles não nasçam em território americano; ter um passaporte americano; não precisar renovar o Green Card a cada 10 anos (nem ter que carregá-lo junto com você); não ser deportado em hipótese nenhuma Agora, o que permite que você se torne um cidadão americano? Existem alguns meios diferentes para chegar lá. Veja: Morar nos EUA permanentemente A primeira forma de conquistar a cidadania americana é conseguindo um Green Card para residentes permanentes e ficar no país por mais de cinco anos. Além disso, é preciso ser maior de 18 anos e não apresentar antecedentes criminais. Também é preciso que você esteja no país por algumas dessas razões: patrocínio de parentes; condição de trabalho; imigrantes especiais; refugiados ou asilados. Cidadania americana por casamento Casar-se com um americano também dá direito à cidadania americana. Para isso, é importante que vocês já tenham se casado há pelo menos 3 anos e que você tenha um Green Card, tá bem? Só depois você poderá solicitar a cidadania. Passo a passo para obter a cidadania americana O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos informa que são considerados seis requisitos para a naturalização no país: ter uma residência contínua de 5 anos (ou 3, se você for casado com um americano) no país; comprovar que você esteve presente em território nacional por, pelo menos, 30 meses nos últimos 5 anos (ou 18 meses em 3 anos, se for casado); ter morado no mesmo estado ou distrito em que a cidadania foi pedida, por 3 meses ou mais; não ter cometido crimes nem contravenções nos 5 anos que antecedem o pedido de naturalização; demonstrar conhecimento sobre o idioma e sobre a história do país; apoiar a Constituição dos Estados Unidos. E olha que ter um bom caráter moral é pré-requisito para conseguir sua cidadania! Isso exige uma boa conduta mesmo, porque além de não ter cometido crimes, eles também avaliam se você: apresenta casos de embriaguez habitual; costuma fazer jogos ilegais; mentiu para obter algum benefício na imigração; perseguiu qualquer pessoa pela sua religião, raça, opinião política e afins.   Cumpridos os requisitos, será preciso preencher um Formulário N-400 e enviá-lo com os documentos solicitados para o USCIS - United States Citizenship and Immigration Services, devidamente traduzidos para o inglês. Depois, o solicitante passa por testes de inglês e civismo e, com tudo certo, realiza a Cerimônia de Naturalização. Atenção ao checklist: preenchimento de um formulário online, o N-400, e submetê-lo à avaliação; cadastramento da impressão digital (biometria); teste e a entrevista de naturalização; juramento à bandeira americana ao ter a cidadania aprovada. Para se preparar para essas etapas, a imigração dos Estados Unidos disponibiliza um livro com todo o conteúdo que pode cair no teste de naturalização. Assim, você pode se preparar melhor para comprovar que conhece a história do país e compreende o suficiente de inglês para se tornar um cidadão americano. O tempo para que esse processo seja concluído dura em torno de 8 meses, mas pode variar de um estado para outro. Dependendo das pendências envolvidas na sua submissão, é possível durar menos ou mais que isso, então, um pouquinho de paciência, combinado? Ah! E não se esqueça que, depois de obter sua cidadania, você terá as obrigações de um americano, como pagar impostos e ser punido caso descumpra alguma lei. E se você curtiu as nossas dicas, está na hora de saber como dar o próximo passo no planejamento da mudança. Gostou da ideia? Então, aproveite para ler dicas de maneiras acessíveis para se mudar para os Estados Unidos! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como funciona o sistema de saúde nos EUA</h1> 10 de agosto de 2022

Como funciona o sistema de saúde nos EUA

A mudança de país gera inúmeras dúvidas sobre o dia a dia. Quase tudo é diferente e, muitas vezes, a gente sequer sabe o que fazer quando passamos mal e precisamos de atendimento médico. Pensando nisso, resolvi preparar este conteúdo mostrando como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos. Trata-se de um tema que é bastante debatido, uma vez que tem muitas diferenças em relação ao Brasil. Continue sua leitura e conheça mais sobre o assunto! Como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos? Antes de tudo, você precisa compreender que o sistema de saúde nos Estados Unidos é fragmentado. Embora exista um modelo público vigente, ele não é universal, e conta com forte interferência da iniciativa privada. Por isso, tanto os nativos quanto os estrangeiros que decidem viver por aqui, devem cogitar um convênio e ter uma reserva financeira. Na prática, a saúde pública estadunidense é regida por dois sistemas distintos, que são o Medicare e o Medicaid. Eles, por sua vez, contratam hospitais, empresas e operadoras privadas para que prestem a devida assistência à população, com o governo fazendo os devidos repasses. Porém, em alguns casos há coparticipação e a maioria das pessoas precisam pagar pelos serviços. Quais as diferenças para o que temos no Brasil? As diferenças do sistema de saúde dos Estados Unidos para o brasileiro são explicadas pela própria cultura americana. Por aqui, não é incomum que os cidadãos tomem para si a responsabilidade de arcar com suas despesas e não esperar muito do Estado. Entretanto, esse debate vem mudando nos últimos anos, com a defesa de ampliação de cobertura estatal por alguns grupos. Em terras brasileiras, o SUS garante atenção universal e inclusiva, disponibilizando os mais diversos tipos de atendimento de maneira completamente gratuita para toda população (incluindo turistas). O governo é o provedor, por meio dos impostos, financiando, regulando e disponibilizando os recursos necessários para suportar o setor. Como conseguir atendimento gratuito? Nos EUA, as instituições privadas são responsáveis por aproximadamente 85% dos atendimentos médicos. É um número bastante significativo, que nos deixa com a visão de que apenas 15% dos estadunidenses são beneficiados pelos serviços públicos de saúde. Porém, vale ressaltar que o percentual aumentou bastante, com o incremento de programas do governo. O Medicare, por exemplo, foi criado na década de 1960, e foi financiado pela previdência social. Ele atende a pacientes com mais de 65 anos, que tenham contribuído com o pagamento de tributos durante seus anos de trabalho. Já o Medicaid não tem restrição etária, sendo voltado para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade financeira. Eventualmente, o consulado do Brasil realiza missões itinerantes e presta serviços à comunidade brasileira, por meio de eventos, com atendimentos especializados e a divulgação de iniciativas, além do oferecimento de orientações multidisciplinares. Como se precaver nesse sentido? Quem mora nos Estados Unidos deve tomar precauções. No Brasil, se uma pessoa sofre um acidente doméstico ou se envolve em uma grave batida de carro, ela pode ser diretamente conduzida para uma instituição do SUS. Nos EUA, ela também é conduzida para uma instituição de saúde, mas pode acordar com uma conta salgada a pagar. Por isso, o mais recomendável é investir em um seguro para assistência médica e odontológica em caso de qualquer necessidade. Para viajantes, existem os seguros de viagem temporários, que se adequam a quantidade de dias que você ficará fora do Brasil, cobrindo as despesas em caso de eventualidades. Para residentes em solo estadunidense, incluindo estudantes, recomenda-se a contratação de um seguro saúde e dentário, que ofereçam taxas competitivas de coparticipação e em uma rede confiável de hospitais e médicos, sempre de acordo com o seu orçamento e as demandas da sua rotina. Como funcionam os planos de saúde? Os planos de saúde dos Estados Unidos são parecidos com os brasileiros em diversos pontos. Um dos mais notáveis é que existem modalidades diferentes, com valores e coberturas específicas. O mais bacana disso é que você pode escolher aquela opção que melhor se enquadra com suas necessidades e, se for o caso, esteja em sintonia com suas demandas familiares. Lembre-se que em muitos casos aqui nos EUA, um seguro saúde não inclui um plano dentário. Verifique diretamente com a empresa que pretende contratar, se cuidados dentários estarão cobertos ou não. Muitos escritórios de dentista, oferecem planos próprios para garantia a sua saúde bucal. Em linhas gerais, as empresas e companhias ajudam nesse sentido, oferecendo planos de saúde empresariais, que custam menos para os funcionários. Normalmente, há o pagamento de uma mensalidade fixa, que cobre os serviços mais simples, como atendimentos de pronto-socorro, além de uma quantia extra, no caso de consultas, exames, tratamentos e cirurgias. Quais as diferenças para compra de medicamentos? Uma curiosidade dos Estados Unidos em relação ao sistema brasileiro está na compra de medicamentos. Vamos começar pelo medicamento mais popular entre os brasileiros: a dipirona. Você sabia que a dipirona foi banida dos EUA pelo Food and Drug Administration (FDA) em 1977 por poder causar doenças sanguíneas graves? Aqui os americanos costumam fazer uso do Tylenol e Ibuprofeno para dores e febre. Aliás, vale lembrar que as receitas do seu médico de confiança no Brasil não são aceitas por aqui. É necessário consultar um médico com uma licença para exercer suas funções em território americano, para ter acesso a uma receita válida. Nas farmácias dos Estados Unidos, aquelas medicações que ficam expostas nas prateleiras, são de circulação livre e você pode comprá-las à vontade. Os remédios restritos ficam separados, em uma área na qual só os funcionários podem acessar. Em algumas drogarias maiores, é possível, até mesmo, consultar-se com um profissional e receber a prescrição ali mesmo, mas há um custo adicional. E ah… existem aplicativos como o GoodRX que oferecem cupons de desconto em medicamentos específicos ou o meu aplicativo, que te ajuda a economizar uma grana em mais de 250 lojas nos EUA. O que é possível trazer do Brasil? Como a receita do médico brasileiro não tem valor para adquirir medicações nos Estados Unidos, muita gente que mora por aqui se pergunta se não dá para alguém trazer os remédios do Brasil. A boa notícia é que sim, mas eles precisam ser acondicionados na bagagem de mão e jamais despachados nas malas, para não perdê-los em caso de extravio. Outra recomendação importante é que sejam trazidos em suas caixas originais, acompanhados das bulas. Para esse trâmite, a prescrição brasileira é aceita e deve ser levada também. Aspirina, antitérmicos e antiácidos, por exemplo, são livres, enquanto ansiolíticos e antidepressivos devem contar com uma carta em inglês justificando o uso, feita pelo prescritor. Pronto! Agora, você conheceu mais sobre como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos. Os americanos contam com uma cultura própria em relação ao tema e é muito importante considerá-la, até mesmo, para escolher um bom plano e evitar estresse em caso de qualquer eventualidade. Gostou de aprender como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos? Então, que tal aproveitar e descobrir também como manter a sua mente saudável em solo americano? As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.  
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<h1>Como viver nos Estados Unidos?</h1> 9 de agosto de 2022

Como viver nos Estados Unidos?

Todas as nacionalidades e estilos de vida estão presentes nos Estados Unidos, o que faz deste um país multicultural. Mesmo assim, quando falamos em como viver nos Estados Unidos, é importante ter em mente que algumas características podem não ser iguais às que estamos acostumados. Existe uma cultura geral nos EUA que envolve hábitos e ideias particulares — isso sem falar nas diversas pequenas culturas inseridas nesse contexto, que variam de acordo com aspectos como etnia e localidade. É preciso ir além dos filmes, das séries e de tudo aquilo que a gente só "achava". Morar nos EUA tem suas particularidades, como em qualquer lugar. Por isso, boa informação, planejamento e um bom amigo com quem você pode contar — como eu — vão te ajudar a tornar essa experiência ainda melhor. Neste guia que preparei, você vai ter acesso a várias dicas sobre como viver nos Estados Unidos. Então aproveite e boa leitura! 8h é 8h mesmo, viu? Tem um compromisso marcado para às 8h? Chegue às 8h! Nada de contar com um hipotético "tá marcado para as 8h mas começa às 9h" que é comum no Brasil. Ah, e só para lembrar: você já sabe que as horas aqui são divididas em 12 e 12, né? Os horários entre 13h e 23h59 não são comuns para americanos - por aqui esse sistema é mais conhecido por militares. Estadunidenses podem parecer diretos e mais reservados É comum que os residentes dos Estados Unidos sejam bastante diretos, dizendo de forma clara o que têm em mente. Isso não significa, porém, que estão sendo indelicados ou deselegantes — não se ofenda, porque eles apenas preferem ir direto ao ponto. Além disso, os cumprimentos costumam não ser tão calorosos como no Brasil. Por exemplo, não é tão comum dizer oi para as pessoas com um beijo no rosto ou abraço, a não ser que exista uma proximidade maior. Isso não significa que eles sejam frios ou qualquer coisa assim — é apenas questão de hábito. Então lembre-se: o mais seguro é optar sempre por um aperto de mão firme e um sorriso. Empregos: o que é preciso saber sobre eles? Para trabalhar nos Estados Unidos, é preciso ter um visto de trabalho. Em 2020, o Ministério das Relações Exteriores estimou que mais de 1,8 milhão de brasileiros viviam legalmente nos Estados Unidos — mas esses números não consideram pessoas em outras situações imigratórias. Os estados com maior número de brasileiros são Geórgia, Massachusetts, Ilinóis, Connecticut, Califórnia, New Jersey, Flórida e Texas. Apesar de a maior parte dos brasileiros trabalhar em serviços doméstivos, turismo e contrução civil, há uma demanda para áreas de qualificação em ensino superior. Um levantamento da FinanceOne aponta para as seguintes áreas como mais promissoras para brasileiros: Saúde (medicina, enfermagem, ou ortodontia — em geral, dentistas brasileiros são muito bem avaliados nos EUA) Tecnologia da Informação Engenharia Logística Aviação Direito É importante lembrar que ser fluente em inglês é uma das exigências para obter um visto de trabalho e conhecer os caminhos para se tornar um imigrante legal, são aspectos essenciais para quem quer viver nos Estados Unidos. Para conseguir um trabalho, é importante conhecer a língua, ter um currículo focado no mercado norte-americano e contar com visto adequado para poder trabalhar legalmente no país. Encontrar um emprego antes de se mudar para o país é uma das maneiras mais acessíveis de se mudar para os Estados Unidos. Existe escola pública nos Estados Unidos? Nos Estados Unidos, a educação básica inclui as escolas primária e secundária (pre-school, elementary school, middle school), que compreendem 12 anos de estudos. Lá, as escolas da rede pública são consideradas de boa qualidade, o que difere da realidade predominante em nosso país. Cerca de 90% dos alunos da educação básica estudam em escolas públicas, que são gerenciadas por distritos escolares locais — o governo federal oferece apenas 10% dos recursos. A pré-escola (pre-school) não é oferecida na maioria dos estados. Se os pais quiserem que os filhos frequentem uma, devem matriculá-los na rede privada. Como é a saúde nos Estados Unidos? A lei prevê que todos os cidadãos tenham plano de saúde particular. O debate sobre o tema existe desde o século 19. Como cada estado tem autonomia para criar regras e leis próprias, eles oferecem diferentes coberturas de saúde e regulam o funcionamento de convênios médicos em cada região. Em todo o país, há clínicas e hospitais particulares e públicos. Quem não tem plano de saúde enfrenta dificuldades quando precisa de cuidados médicos. Dependendo da complexidade do atendimento necessário, é possível ir à falência, já que os preços são extremamente altos — inclusive quando se trata de ambulâncias e pronto-socorro (emergency rooms). A depender do plano de saúde, quem tem um pode ter que pagar coparticipação (co-pay) em consultas médicas, exames, tratamentos e outros serviços, uma vez que, em geral, a mensalidade fixa cobre apenas serviços simples, como atendimentos rápidos no pronto-socorro (usualmente conhecidas como Urgent Care ou Walk-in Clinics). Isso faz que muitos residentes do país deixem de ir ao médico para não gastar — mesmo aqueles que têm convênio, já que a cobertura médica oferecida nunca é completa. Sem prevenção, ele só recorrem aos cuidados médicos quando a situação já é grave. Em março de 2010, o então presidente Barack Obama assinou a Lei de Proteção e Cuidado Acessível ao Paciente (Patient Protection and Affordable Care Act). Conhecido como Obamacare, o sistema busca ampliar o acesso dos americanos a convênios médicos enquanto reduz os gastos do governo federal com a saúde. O projeto aposta na prevenção: os cidadãos poderão cuidar da saúde regularmente, com consultas e exames preventivos. Em 2017, quando Donald Trump assumiu a presidência, muitas mudanças foram feitas no Obamacare. Mesmo assim, várias regras do sistema continuam em vigor. Quais são os melhores lugares para morar nos Estados Unidos? A melhor cidade é aquela que oferece equilíbrio para a família imigrante entre socialização, cultura, idioma, segurança, conforto e outros. Isso ajuda a manter a mente saudável nos Estados Unidos. Algumas localidades americanas são preferidas por brasileiros. Acompanhe! Philadelphia, Pensylvania Philly é uma cidade de grande força histórica e cultural, além de também ser bastante badalada durante à noite. É aqui que está o Liberty Hall, onde foi assinada a Declaração da Independência, e o famoso Museu de Arte da Filadélfia - que eu tenho certeza que você vai reconhecer pelas cenas dos filmes do Rocky Balboa. Com muita área verde e facilidade em transportes, é possível se mover por toda a cidade com facilidade. O custo de vida não é um dos mais baratos, mas a qualidade de vida e a praticidade de encontrar tudo em um único lugar valem a pena. Newark, New Jersey Brasileiros começaram a se instalar nessa região há muitos anos. A localidade é literalmente ao lado da cidade de Nova York. Como morar em Manhattan é muito caro, muitos brasileiros vivem em Newark, Elizabeth e Jersey City, todas em New Jersey. Boston, Massachusetts A região abriga as Universidades de Harvard e de Boston, além do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Boston oferece uma vasta gama de serviços públicos em áreas como educação e saúde. A maior parte dos brasileiros mora em cidades próximas de Boston, como New Hampshire, Framingham e Everett. Austin, Texas Como polo de tecnologia, a região tem muitos empregos disponíveis. Além disso, atrai muitos imigrantes por oferecer boa qualidade de vida. Atlanta, Georgia É considerada umas das cidades americanas mais seguras e a terceira em número de empresas, o que faz as ofertas e oportunidades de empregos serem altas. A Delta Airlines, por exemplo, mantém seu call center na cidade e costuma ter vagas para suporte ao cliente em português. San Diego, Califórnia Com o clima estável e agradável, a cidade fica na costa da Califórnia e é escolhida por muitos pelo clima. San Diego tem muitas oportunidades de trabalho, especialmente nos setores farmacêutico, de equipamentos eletrônicos e aeroespacial. Orlando, Florida Muitos chamam Orlando de "Orlândia", já que a cidade tem um grande contingente de brasileiros. No bairro Metrowest, é fácil encontrar mercados, pizzarias, igrejas e outros estabelecimentos administrados por brasileiros. Seattle, Washington Cercada por uma paisagem com montanhas, florestas e lagos, Seattle abriga várias empresas de tecnologia, como a Amazon e a Microsoft. A cidade faz parte do Welcome America, um programa que facilita a inclusão de imigrantes no país. O clima é chuvoso, geralmente encoberto. No inverno, faz muito frio por lá. Chicago, Illinois Chicago está em primeiro lugar entre as cidades com mais oportunidades para imigrantes e tem um sistema jurídico inclusivo, além de políticas de apoio a residentes indocumentados. Outro ponto importante é que Chicago luta para defender os direitos das comunidades e pela reforma de imigração, para estimular a economia. É possível encontrar dezenas de vagas de emprego para quem fala português. Quais são os direitos dos imigrantes nos Estados Unidos? Os Estados Unidos têm leis que protegem contra a discriminação baseada em nacionalidade ou situação migratória — e isso inclui a prestação de serviços públicos, como escolas ou hospitais. Se você sofrer alguma forma de discriminação, vale a pena procurar um advogado. Lembre-se: tudo o que você disser a um agente policial pode ser usado contra você. De forma geral, sempre que houver uma abordagem, ela pode ser resolvida de uma forma tranquila e você não precisa ter pânico, beleza? Em caso de detenção ou outra ação policial, é importante lembrar de: não deixar um policial ou agente de imigração entrar na sua casa sem mandado judicial (judicial order) com o seu nome, endereço e assinatura da autoridade judicial que o autorizou; anotar o número de identificação dos policiais e os nomes deles, em caso de conduta inadequada; não fornecer dados pessoais além de nome, endereço e data de nascimento; não mentir sobre a própria identidade se for preso; não utilizar documento falsificado; dizer ao policial “I am exercising my right to remain silent” (que significa "estou exercendo o meu direito de ficar calado") e “I want to speak to a lawyer” ("quero falar com um advogado"); ficar calmo e não tentar fugir; avisar aos agentes a necessidade, se houver, de providências em relação a filhos ou outros indivíduos que dependam de você; não assinar documentos antes de consultar um advogado; não dizer nada sobre status migratório ou local de nascimento enquanto estiver sob custódia; exercer seu direito a uma chamada telefônica em caso de prisão ("I'd like to make a call", que significa "eu gostaria de fazer uma ligação"); avisar aos agentes se tiver problemas de saúde e pedir para exercer o direito a assistência médica em caso de prisão ("I need medical assistance" — "preciso de assistência médica"). O que é a cidadania americana e como conseguir? O visto de residência permanente para viver nos Estados Unidos é conhecido como Green Card. Ele é essencial para quem pretende transferir a vida definitivamente para o país, já que todos os vistos por lá são temporários. Com o Green Card, o imigrante tem os mesmos diretos de um cidadão natural dos Estados Unidos: pode trabalhar em qualquer região do país e ter acesso a educação, assistência médica e outros benefícios oferecidos pelo governo. O cartão garante residência permanente no país, mas não permite que o portador permaneça mais de um ano fora do território. Existem algumas formas de obter o documento legalmente. Confira! Casar-se com um cidadão americano Essa é a forma mais simples de obter a permissão, mas forjar a união é crime federal e, muitas vezes, detectado pelas autoridades. Depois de se casar, o imigrante recebe um Green Card condicional, com duração de dois anos. Em seguida, uma nova entrevista permite obter o documento com duração de 10 anos. Ter parentes próximos com cidadania americana Assim como ocorre em caso de matrimônio, quem tem pai, mãe, irmãos ou filhos com cidadania americana pode solicitar o visto permanente. Ter auxílio de um empregador Se houver um empregador interessado em você, é possível utilizar o argumento de que o visto de trabalho é indispensável para a empresa — esse visto pode ser transformado em Green Card. Investir nos Estados Unidos Os Estados Unidos têm diversos programas de incentivo a investidores, em busca de gerar empregos. É preciso abrir um negócio em território americano, com capital estimado entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão. Quem tem cidadania italiana, pode investir a partir de US$ 100 mil. De forma geral, quem decide viver nos Estados Unidos precisa se informar extensivamente sobre as particularidades do país e as leis vigentes. Vale destacar, entretanto, que é essencial ter visto (ou Green Card) e, preferencialmente, ser profissional de uma das carreiras em que há falta de especialistas no país. Quer saber mais sobre como viver nos Estados Unidos? Aproveite que está aqui e conheça 8 dicas para dirigir no país. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Dirigir nos Estados Unidos: veja regras e dicas para evitar problemas 21 de julho de 2022

Dirigir nos Estados Unidos: veja regras e dicas para evitar problemas

Um dos maiores desafios de se mudar para um novo país é entender como funcionam as principais leis e regras de trânsito quando você dirige. Os Estados Unidos contam um grandes semelhanças com as leis de trânsito do Brasil, mas há algumas diferenças importantes para quem começa a dirigir em terras americanas. De partida, vale destacar que muitas leis de trânsito são diferentes de estado para estado. O que isso significa? Que muitas leis nos EUA são estaduais, então o que vale para o estado da California pode não se aplicar para o estado da Pensilvânia, por exemplo. Mas não se preocupe. Apesar de não existir uma regra de trânsito uniforme para todos os estados, como acontece no Brasil, grande parte delas vale para todo o país e, caso não, é só redobrar a atenção no volante, seguir as dicas que eu trouxe aqui para você e ficar atento às sinalizações que costumam ser bem instrutivas. Bora lá? Regras para dirigir nos Estados Unidos Como você já deve saber, cada país conta com seus códigos e normas de trânsito, que podem ter diferenças significativas de estado para estado. O seu conhecimento, portanto, é imprescindível para trafegar com segurança, evitar problemas e não acabar recebendo uma multa inesperada. Veja, a seguir, algumas regras para dirigir nos Estados Unidos. Idade para dirigir No Brasil, por exemplo, a idade mínima para dirigir é a de 18 anos. Entretanto, os Estados Unidos são muito peculiares nesse quesito, tendo em vista que existem variações significativas de estado para estado. Em alguns deles, como no Arkansas, é possível tirar a carteira de habilitação com apenas 14 anos, para condução em áreas estabelecidas, acompanhada de um condutor habilitado. Já nas outras unidades federativas, a limitação varia bastante, e pode ficar em 16, 18 ou 21 anos. Uma regra que é geral por todo o país é que, para a locação de automóveis, é preciso sempre ter, pelo menos, 21 anos completos. Algumas das principais locadoras cobram taxas extras para quem é menor de 25 anos. Carros automáticos Embora tenham começado a se popularizar bastante no Brasil nos últimos anos, os carros automáticos já são um padrão nos Estados Unidos há muito tempo. Se você gosta desse tipo de modelo, pode ficar tranquilo, pois eles costumam ter preços acessíveis e não demandam grande reserva financeira para sua compra ou locação. Tenha em mente que quase todos os automóveis contam com transmissão automática, ar-condicionado e direção hidráulica nos EUA. O procedimento para dirigir é simples: pisar no feio ao dar a partida e mover o câmbio para a letra D (Drive) para dirigir, ou a letra R (Rear), para dar ré. Se for estacionar, deixe no P (Park), enquanto o N (Neutral) é o ponto morto. Licença para estrangeiros Outro tema que desperta curiosidade para quem pretende dirigir nos Estados Unidos está na licença para estrangeiros, a driver's license. Como o país recebe muitos turistas e imigrantes, é natural que haja uma legislação específica sobre o tema. Para brasileiros, há um acordo no qual a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é válida para quem viaja a turismo ou a trabalho, mas existem variações nas regras de estado para estado, além de um prazo máximo de 180 dias. Ainda assim, costuma ser recomendável pedir a Permissão Internacional para Dirigir (PID), embora não haja essa obrigatoriedade. O grande benefício deste documento é que, caso aconteça algum problema com o departamento de trânsito local ou uma irregularidade mais séria, é uma documentação complementar e que oferece melhor segurança jurídica. Porém, o uso da PID em terras americanas, que apesar de ter validade de três anos segundo o governo brasileiro, a regulamentação e aceitação deste documento, também varia de estado para estado. Verifique diretamente no departamento de veículos, o "Department of Motor Vehicles", mais conhecido como "DMV", do estado onde você mora, os detalhes sobre prazos e regras para motoristas estrangeiros nos EUA. Melhores dicas para dirigir nos Estados Unidos Agora que você já está familiarizado com as principais regras para dirigir nos Estados Unidos, é bem provável que esteja animado para circular livremente pelo extenso solo americano. Mas para que sua experiência seja ainda melhor, vale a pena conhecer algumas curiosidades, né? Se você está planejando ou acabou de se mudar para os Estados Unidos, aperte os cintos, que eu vou te mostrar algumas dicas práticas para dirigir nos Estados com segurança e sem passar apuros. Ah, leia até final, pois deixei uma dica bem legal para entender tudo sobre como é dirigir em solo americano. Confira. No sinal de pare (stop), pare para valer! Sabe quando você vê uma placa de pare em algum cruzamento, mas ao observar que pode seguir com segurança não para e vai em frente? Pois é, no Brasil é bem comum isso acontecer e não há nenhum problema em dirigir desta maneira. Entretanto, uma das regras de trânsito que mais surpreende os brasileiros quando dirigem em território americano é esta: ao ver um sinal de pare (stop), pare para valer! É isso mesmo. Ao avistar uma placa de pare prepare-se para frear e parar realmente, ainda que tenha área de visão aberta e a certeza de que não há carros, pedestres ou ciclistas nos outros sentidos. Nos Estados Unidos essa é uma regra básica de trânsito: parar realmente em sinais de pare. Uma dica que geralmente utilizamos é parar no sinal, contar até 4 segundos ou ainda soletrar STOP mentalmente, e aí então seguir adiante. Leve a sério essa regra de trânsito, pois há policiais americanos que costumam ficar à espreita, escondidos nas esquinas e estradas, e multam caso esta regra seja infringida. Conversão para a direita é – quase – sempre livre Na maioria dos estados americanos, como por exemplo Flórida, Kansas e Alaska, é permitido fazer conversões à direita mesmo que o semáforo esteja vermelho. Para fazer a conversão livre, basta dar seta e verificar se há carros, pedestres ou ciclistas no outro sentido. Se estiver livre, você pode seguir sem problemas. Ah, um detalhe importante: alguns cruzamentos têm placas informando caso não seja permitido virar à direita livremente no sinal vermelho. Por isso, fique sempre bastante atento às placas, assim como as regras de cada estado. Por exemplo, na cidade de Nova York essa conversão à direita é proibida. A dica de ouro aqui é: redobre a atenção ao dirigir diante dessa situação. Conversão para a esquerda também pode ser livre A conversão para a esquerda também pode ser livre em diversos estados. Alguns deles em que é permitido este tipo de conversão são: Florida, Illinois, Califórnia, Texas, entre outros. Funciona da seguinte maneira: é comum encontrar uma faixa central entre pistas de mãos contrárias, demarcada por duas linhas contínuas, uma de cada lado. Ao entrar nessa faixa, você deve parar o carro, verificar se há veículos no outro sentido e, caso não, fazer a conversão. Quando há semáforo a atenção precisa ser ainda maior. Isso porque não basta estar livre para a conversão à esquerda é preciso que o sinal esteja com uma seta verde fixa ou piscante indicando que você pode avançar. Esta é uma regra que pode confundir e causar acidentes. No reflexo você tende a seguir com a conversão ao ver o semáforo verde. Entretanto, é necessário que ele esteja indicando uma seta verde para você realizar esta manobra. Veículos especiais têm prioridade máxima Esta é mais uma regra que pode variar de acordo com o estado, mas em geral, é preciso encostar à direita e parar o carro completamente ao ouvir um alarme de polícia, bombeiro ou ambulância nos Estados Unidos. Eles têm prioridade total na passagem. Ah, vale ressaltar que isso vale mesmo que o veículo de segurança esteja no sentido contrário. Os famosos ônibus amarelos escolares também são prioridade absoluta no trânsito dos EUA. Quando os ônibus escolares estacionam e ligam luzes ou apresentam placas de pare no próprio veículo, você precisa parar completamente o carro. Isso porque essas sinalizações indicam que há crianças desembarcando ou embarcando e a segurança delas deve ser preservada ao máximo. Ou seja, ao ver um ônibus escolar parando, fique atento. Você deverá também pausar a direção, inclusive no sentido oposto. Na sequência, certamente você verá crianças atravessando a rua. Esqueça o retrovisor para dar ré Parece muito estranho para nós brasileiros que estamos tão acostumados a usar o retrovisor para dar ré né? Mas nos Estados Unidos, o uso do retrovisor para dar ré não é obrigatório, e sim o contrário. Sempre que a ré for necessária você deverá olhar para trás e não utilizar o retrovisor. Sim, é uma regra um pouco esquisita para nós, mas com prática você vai se acostumar e ver que é questão de tempo para se adaptar a esta maneira diferente de dar ré com seu carro. A distância é medida por milhas, não por quilômetros Esta é uma característica específica do trânsito americano que para os brasileiros pode causar certa confusão. As distâncias são exibidas e medidas em milhas, e não em quilômetros. Mas fique tranquilo, com o tempo você vai se adaptar! Se quiser fazer a conversão, fica a dica: uma milha equivale a 1,6 km. Em cruzamentos sem semáforos, dê prioridade para quem chegou primeiro Em estados como Flórida, Mississipi, Califórnia, Arkansas e muitos outros, quem chega primeiro a um cruzamento sinalizado com placas de pare (stop) de todos os lados tem a prioridade de seguir em frente. Esta é uma regra bastante comum no trânsito dos Estados Unidos. Fique atento em cruzamentos sem semáforos: pare o carro completamente e, por ordem de chegada no cruzamento, seguir adiante, virar à direita ou à esquerda. Abasteça você mesmo Mais uma diferença que chama bastante a atenção de quem quer aprender a conduzir nos Estados Unidos está no abastecimento. No Brasil, até o momento, os clientes contam com a ajuda de um frentista, mas essa é uma profissão que não é recorrente em solo estadunidense. Ou seja, quem faz todo o serviço, até a hora do pagamento, é o próprio motorista: você será seu próprio funcionário. Uma curiosidade que é muito comum em cenas de filmes americanos, acontece na vida real: você abastece seu carro, pois em grande parte dos postos não há frentistas. Basta parar, desligar o carro completamente, e prosseguir com o pagamento. Caso você queira pagar em dinheiro, será necessário indicar o número da bomba ao caixa do posto, dentro da loja de conveniência. No caso de pagamento com cartões, o pagamento é feito diretamente na bomba e na sequência você estará livre para se auto servir. Pegue a mangueira correspondente ao combustível escolhido, aperte o botão ou levante a alavanca, abastecendo o seu carro. Lembre-se que em algumas bombas, o diesel estará disponível. Confira com atenção, antes de começar o abastecimento do seu veículo. Além disso, tenha em mente que a gasolina não é comprada por litro, mas sim pelo chamado “galão”, que correspondente a aproximadamente 4,54 litros. Além disso, os preços podem variar bastante de acordo com o estado. Como tirar a carteira de motorista nos Estados Unidos Como você já deve saber, tirar a carteira de motorista nos Estados Unidos é ainda mais simples do que no Brasil. Na maioria dos estados, você paga apenas uma taxa e, se assim desejar e estiver preparado, já pode fazer a prova teórica no mesmo dia. Além disso, na maioria dos estados, o teste pode ser feito em inglês, espanhol ou mesmo em outros idiomas, com os materiais de trânsito sendo distribuídos diversas línguas. Se tudo der certo, a próxima etapa é a prova prática, que pode ser feita no próprio carro da pessoa, e não no da autoescola, como ocorre no Brasil. Acabada essa fase, basta retirar o documento no órgão competente e começar a circular livremente. Em alguns estados, o documento pode sair na mesma hora e da mesma forma que no Brasil, a licença de motorista vale como documento de identificação. Vale ressaltar que, nos Estados Unidos, existem muita independência para a criação de leis locais. Por isso, em alguns estados, você precisará apenas da prova teórica, enquanto em outros a prática também é exigida. Por isso, vale à pena checar no departamento de direção (DMV) local em que você mora, verificando as demandas de documentação e outras exigências. BÔNUS – Confira os significados de algumas palavras que vão te ajudar a dirigir nos Estados Unidos One way: Mão Única Corner: Esquina Speed: Velocidade Exit: Saída da estrada Fine: Multa Blocks: Quarteirões Bridge: Ponte Curb: Meio-Fio Right: Direita Left: Esquerda Driver: Motorista Parking lot: Estacionamento Freeway Ou Expressway: Autoestradas de via rápida, sem cruzamentos Lane: Faixa U-turn: Contorno ou retorno Traffic light: Semáforo, farol Turnpike: Rodovia com pedágio Turn: Curva ou vire Sidewalk: Calçada Sign: Placa de trânsito Speed bump: Lombada, quebra-molas Toll: Pedágio Towing: Guincho, reboque No outlet: Rua sem saída Ramp: Entrada para autoestrada Road: Estrada Roundabout: Rotatória Como você pôde ver, dirigir nos Estados Unidos pode ser mais simples do que parece. Na hora da prova, basta manter a calma e a mente saudável, seguindo as orientações do instrutor para conseguir sua aprovação! Gostou de aprender como dirigir nos Estados Unidos? Ficou surpreso com algumas das regras e dicas que trouxe para evitar problemas? Então, que tal conferir minhas 6 dicas imperdíveis para entender melhor sobre a cultura estadunidense? As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Confira dicas imperdíveis de como se preparar para comprar um carro nos EUA</h1> 17 de junho de 2022

Confira dicas imperdíveis de como se preparar para comprar um carro nos EUA

Está pensando em comprar um carro aqui nos Estados Unidos, mas não sabe por onde começar? Eu te entendo, afinal são tantas coisas para pensar: o modelo ideal, custo/benefício, documentos exigidos para a compra, formas possíveis de pagamento… Ufa! São inúmeras questões e é preciso refletir bem sobre cada uma delas e eu, como seu melhor amigo por aqui, vou te ajudar a dar os primeiros passos. Confira! Eu realmente preciso? Pergunta fundamental para fazer a você mesmo(a). Quais são suas reais necessidades com o carro? O seu trabalho é muito longe da sua casa? Precisa levar e buscar as crianças na escola e outras atividades diárias? Você ou alguém da sua família tem alguma dificuldade de locomoção? Se sua resposta foi sim para uma ou todas essas perguntas, talvez você realmente precise de um veículo. Mas ainda assim, pode ser bacana considerar outras opções, como transporte público, que costuma ser eficiente em algumas regiões dos EUA. Segundo a Associação Americana de Transportes Públicos (APTA na sigla em inglês), as cidades de Seattle, Boston, San Francisco, Washington, Jersey City e New York estão entre as 10 melhores quando o assunto é transporte público de qualidade. Um bom exemplo disso é a possibilidade de comprar passagens de trem com antecedência e conseguir ótimos preços. Mas se na sua região o transporte coletivo não é dos melhores, uma opção interessante seria utilizar aplicativos e sites que permitem alugar um carro por um curto período, diferente dos aluguéis tradicionais. No site da Zipcar você se cadastra com sua carteira de motorista e a aprovação costuma ser imediata. Em seguida, você reserva um carro de ida e volta por hora ou por dia. Por fim, ao terminar seu trajeto, você estaciona o veículo no mesmo lugar onde ele foi retirado.  Para quem não pode ou não gosta de dirigir, aplicativos como Uber e Lyft podem ser ótimas escolhas. Eles funcionam como os tradicionais táxis, mas a vantagem é que podem ser mais baratos e você pode acompanhar todo o percurso, além de outras opções personalizadas.  Caso o seu trajeto diário não seja muito longo, a bicicleta pode ser uma ótima, barata e saudável solução. De acordo com reportagem da CNN, Austin, Chicago e Portland estão entre as cidades ideais para se locomover com bike.  Confira seu orçamento e se organize Se você já tem um dinheiro guardado especialmente para isso, ótimo! O próximo passo será encontrar um modelo de carro que esteja dentro do seu orçamento para que nada saia do controle.  Se você ainda não tem todo o dinheiro, tudo bem também! Nesse caso você pode escolher o modelo ideal para você e começar a poupar parte da sua renda para realizar a compra em breve.  Caso você não tenha o valor total do veículo e também não pode esperar até juntar toda a grana, você pode financiar o automóvel. Nos EUA as taxas de juros são menores que as do Brasil e o financiamento pode ser baseado no percentual de sua renda. Vale lembrar que as taxas são menores, mas ainda são juros, então fique de olho! O modelo ideal para suas necessidades Essa pode ser a parte mais divertida, mas ainda assim exige muita atenção. Na hora de escolher o modelo do seu carro é importante que você pense em diversos fatores, como gastos diários e esporádicos (é um carro econômico? É fácil e prático na hora de fazer manutenção?). Lembre-se de confirmar a procedência do veículo, além de verificar a milhagem, caso seja um carro usado (abaixo de 100 mil milhas é o mais indicado).  Outro ponto importante é conferir a documentação do automóvel, você pode verificar o histórico do carro no site Carfax, que também te ajuda a encontrar as concessionárias que estão mais perto de você. Nesta etapa também é necessário conferir com a sua financiadora ou loja quais documentos você terá que apresentar para comprar o veículo.  Seguro Quando você finalmente decidir comprar um carro, o seguro deve fazer parte da sua planilha de gastos sim ou com certeza, pois o seguro do carro (car insurance) é obrigatório em praticamente todos os estados americanos.  O seguro pode cobrir os danos do seu veículo, além de te proteger financeiramente caso você seja responsável pelos danos ou ferimentos de outra pessoa. É importante lembrar que não ter seguro do seu carro pode resultar em multa, suspensão da carteira de motorista ou até mesmo prisão. Em qual dessas etapas você está? Me conta aqui nos comentários. 
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<h1>Como alugar uma casa nos EUA em 3 passos</h1> 10 de junho de 2022

Como alugar uma casa nos EUA em 3 passos

Se você está planejando morar nos Estados Unidos ou já chegou por aqui e quer alugar um um cantinho para chamar de seu, este texto é pra você. Vem comigo! Eu vou te mostrar passo a passo como encontrar e escolher o imóvel ideal. Documentos necessários A primeira etapa deste processo é conferir se todos os seus documentos estão em dia, pois é necessário comprovar algumas informações antes de assinar o contrato. Os documentos que você deverá ter em mãos são: Comprovação de renda nos EUA; Documentos de identificação pessoal, que pode ser comprovado com o Tax ID (número de identificação do contribuinte), passaporte ou Cartão de Segurança Social (SSN). Se você chegou recentemente por aqui, uma carta da empresa em que irá trabalhar pode servir como comprovante de renda, por exemplo. O melhor imóvel para você e para o seu bolso Com os documentos organizados, você já pode ir para a segunda parte, onde começam as buscas pela casa ou apartamento que mais tem a ver com o seu estilo de vida.  Neste momento, que exige paciência e organização, é preciso que você pense em três pontos importantes:  O tamanho da casa: quantas pessoas irão morar nela? Será confortável para todos? A localização: o que você acha do bairro? Ele é perto do seu trabalho e de outros serviços essenciais? O valor do imóvel: o preço está dentro do seu orçamento? A casa realmente vale o preço que estão oferecendo? Existe a possibilidade de negociar? Uma boa maneira de fazer a sua pesquisa é acessando sites específicos, como o Zillow e até mesmo em grupos no Facebook. Mas se você prefere ter a ajuda de algum especialista no assunto, você pode solicitar o serviço de um corretor ou de uma empresa, que nos EUA é conhecido como broker. As taxas de comissão para esses profissionais, geralmente são de responsabilidade do proprietário da casa. O contrato Finalmente a última etapa: assinar um papel e celebrar, certo?... Com certeza! Mas segura a ansiedade e antes de assinar qualquer coisa, lembre-se de conferir todas as informações do contrato, pois algumas coisas podem ser diferentes do processo de aluguel do Brasil, como por exemplo a necessidade de um fiador. Aqui nos EUA isso não é muito utilizado. Normalmente pedem uma carta de recomendação da sua universidade ou empresa e também o telefone de alguém que possa confirmar se você é uma pessoa confiável e em dia com as suas obrigações. Além disso, poderão exigir alguns depósitos adiantados, que podem ser: um depósito referente ao primeiro mês, outro referente ao último mês do contrato e um depósito de segurança. Praticamente em todos os aluguéis já está incluído no valor total as taxas de condomínio e, dependendo do tipo do contrato, o proprietário pode deixar na casa alguns móveis e eletrodomésticos. O período de contrato costuma ser de 12 meses, mas, em alguns casos, pode ser de 6. Caso precise sair do imóvel antes de terminar o prazo que está no contrato, poderá ser cobrada uma multa de rescisão.  Se você está passando por este processo atualmente ou já passou por ele, deixe um comentário me contando como foi sua experiência. 
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<h1>Benefícios de ter um cartão de crédito americano</h1> 3 de junho de 2022

Benefícios de ter um cartão de crédito americano

No mundo todo muitas pessoas utilizam diversos tipos de cartões e nos Estados Unidos não poderia ser diferente. De acordo com pesquisa citada no site IQ , o país é o primeiro no ranking de mais cartões de crédito por pessoa. Os EUA foram pioneiros ao criar alguns benefícios considerados atraentes para a população e isso pode explicar o número elevado de pessoas que usam os cartões por aqui. Antes de te contar sobre os benefícios, é importante lembrar que ter organização e controle das suas finanças é essencial para manter uma relação saudável entre você e esse cartão que pode sim ser uma mão na roda, de vez em quando.  1- Segurança e praticidade Quando adquirimos um cartão, geralmente um seguro contra perda/roubo já está incluso e, caso esse tipo de problema aconteça é possível bloquear o cartão perdido e receber outro, sem ter prejuízo algum no seu dinheiro.  Isso faz com que ter um cartão seja muito mais prático do que andar por aí com dinheiro em espécie na carteira. 2- Programas de fidelidade A maioria dos cartões fazem parcerias com outras empresas e oferecem aos clientes milhas (troca de pontos por passagens aéreas, por exemplo) e o famoso cashback, muito utilizado nos EUA, que é um programa de fidelidade onde você se cadastra, faz compras em sites parceiros e, depois de acumular um determinado valor em compras, pode receber de volta parte do dinheiro que gastou. 3- Imprevistos Coisas inesperadas ou emergências acontecem e, se você ainda não tiver uma reserva financeira, o cartão de crédito pode te ajudar nesse momento, além de oferecer a opção de parcelar gastos muito altos com saúde ou conserto do carro, por exemplo. 4- Mais controle Hoje em dia todos os bancos possuem aplicativos que te avisam, em tempo real, sobre seu gasto, independente do valor. Além das notificações, tudo fica registrado de forma clara no seu app, inclusive as compras parceladas e as datas de vencimento de cada uma delas, podendo facilitar na hora de avaliar e organizar as suas finanças.  5- Construir score nos EUA O cartão de crédito te ajuda a construir score (pontuação) por aqui e pode ser um começo para que você prove sua responsabilidade na hora de pagar suas contas.  A importância de ter um bom score é que você terá mais facilidade na hora de solicitar aprovação para alugar uma casa ou comprar um carro, por exemplo, e realizar o financiamento de outras compras, tendo a vantagem de obter juros mais baixos. Quer entender mais sobre criar e aumentar o crédito? Continue me acompanhando aqui no blog, em breve eu te contarei mais detalhes sobre esse assunto tão importante para quem vive no país.
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<h1>4 maneiras acessíveis de se mudar para os Estados Unidos</h1> 27 de maio de 2022

4 maneiras acessíveis de se mudar para os Estados Unidos

Existem muitos motivos que nos levam a pensar em mudar de país, entre os principais estão: melhores oportunidades de trabalho, opções de estudos diversificadas e mais qualidade de vida.  Nos Estados Unidos você realmente pode encontrar tudo isso, mas para iniciar uma nova e tranquila vida por aqui é preciso organização e, para te ajudar nessa etapa, separei quatro maneiras acessíveis de se mudar para o país. E leia até o final, pois deixei uma dica bônus especial para ajudar a tirar suas dúvidas iniciais sobre vistos.  Encontre uma vaga de emprego nos EUA enquanto ainda está no Brasil Essa pode ser uma das maneiras mais baratas e com mais garantias, além de ter total apoio da empresa durante o processo de obtenção do visto, caso você seja qualificado para a vaga. Na maioria das vezes quem banca os gastos com o visto, as passagens e o seguro saúde é o empregador. Caso a empresa em que você irá trabalhar não ofereça todo esse suporte financeiro, ela com certeza irá te auxiliar de outras formas, então fique tranquilo! Não será um processo solitário.  No site Vagas Pelo Mundo você pode conferir diversas oportunidades em diferentes áreas de trabalho. Cuide de crianças, estude e seja pago por isso Nos EUA é comum que famílias contratem jovens estrangeiros para cuidar de seus filhos. A ideia é que a criança possa ter uma educação intercultural com o cuidador(a). Em troca das horas de trabalho, a pessoa recebe um auxílio financeiro, suporte para fazer algum curso, hospedagem (dentro da casa da família) e alimentação. O programa de Au Pair (babá/cuidador), por exemplo, é uma ótima oportunidade para indivíduos com os seguintes requisitos: Ter entre 18 e 26 anos; Ter carteira de motorista; Ser solteiro;  Não ter filhos  Além dos requisitos acima, segundo a agência americana Au Pair Care, é necessário também cumprir os requerimentos de nível de inglês, referências de caráter, experiência com crianças e entrevistas individuais, seguindo todas as exigências do programa. Para este tipo de intercâmbio é necessário contratar o serviço de uma empresa especializada. Procure uma agência de viagens e estudos na sua cidade, ela te dará suporte com as entrevistas que serão realizadas e a obtenção do visto. De todos os programas de imersão, o de Au Pair costuma ser um dos mais baratos. Solicite uma bolsa de estudos Os EUA oferecem bolsas em diversos formatos, os mais conhecidos atualmente são: baixa renda, excelente histórico acadêmico e grande habilidade em esportes ou artes. Você pode optar por fazer a solicitação da bolsa sozinho ou com a ajuda de alguma agência especializada. Antes de iniciar o processo, recomendo que você dê uma olhadinha no Big Future, um site bem bacana onde você pode filtrar informações e escolher suas instituições de ensino preferidas. Outro site importante é o Education USA, uma organização do governo americano preparada para ajudar estudantes estrangeiros.  Seja "patrocinado" por algum familiar que viva nos EUA Se você tem algum membro da sua família nos Estados Unidos e não tem um emprego em vista, pode ser possível obter um patrocínio. O seu familiar irá iniciar o processo preenchendo os formulários específicos no site do governo americano, caso o pedido seja aprovado, você fará todos os processos consulares ainda no Brasil.  É importante lembrar que para ser ``patrocinador`` é necessário ser cidadão americano e/ou estar legalizado no país, com todos os documentos em dia. Confira mais detalhes abaixo.  Dica Bônus Entenda os tipos de vistos dos EUA Os vistos americanos são divididos em dois tipos:  Vistos de não-imigrante  Vistos de imigrante Para entrar no país e ficar por um período determinado, um visto de não-imigrante é suficiente. Nesta opção estão incluídos os seguintes vistos: turismo, business (negócios), cursos rápidos, trabalhos temporários, tratamentos médicos e outros. Mas para realmente morar nos EUA, sem data para voltar ao Brasil, um visto de não-imigrante NÃO é suficiente, nesse caso é necessário se encaixar em uma das três categorias abaixo: Ser cidadão norte-americano; Ter o título de residência permanente (o Green Card); Ter um visto de imigrante. Para informações mais detalhadas, sugiro que você dê uma olhada no site da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil. Entre todas as opções, vale a pena escolher aquela que se enquadra melhor no seu perfil, estilo de vida e preferências. Alguns processos podem ser feitos por você mesmo, outros precisam da ajuda de agências ou especialistas. E lembre-se sempre que com organização e paciência tudo irá dar certo!
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<h1>Como manter a mente saudável nos EUA</h1> 24 de maio de 2022

Como manter a mente saudável nos EUA

Vou começar a nossa conversa por aqui já te contando o segredo para manter uma mente saudável nos Estados Unidos e em qualquer outra parte do mundo: Viver o momento presente! Para algumas pessoas isso pode ser algo simples, para outras pode ser um pouco mais complicado. Por esse motivo resolvi compartilhar com você alguns hábitos que podem te ajudar nesse caminho de mais tranquilidade e equilíbrio. E ao longo do texto deixei alguns links bacanas que irão facilitar a criação desses novos hábitos na sua vida. Você é único, faça coisas que você realmente gosta Quando falamos da nossa mente, estamos falando de algo muito pessoal, afinal cada pessoa é única, então o mais recomendado seria pensar naquilo que realmente te deixa em paz e feliz. Existem pessoas que amam estar na natureza, outras preferem cidades mais movimentadas. Algumas adoram estar o tempo todo rodeadas de amigos e familiares, mas também tem o time das que valorizam o seu tempo sozinhas, curtindo com elas mesmas. Há ainda pessoas que precisam dormir 8 horas por noite, outras dormindo 5 horas já se sentem super bem.  O fato é que não existe um perfil ideal, todos esses tipos de pessoas podem e conseguem ter uma mente boa e saudável, o importante é não se comparar com ninguém e descobrir o que irá fazer mais sentido no seu dia a dia, para que não se torne uma obrigação, mas sim um hábito prazeroso. Para te ajudar nesse processo, a internet pode ser uma ótima aliada. Procure por grupos locais no facebook com temas do seu interesse e que realizem atividades presenciais. Utilize, com cautela, sites para fazer amizades como o Bumble e o Meetup, por exemplo. Além das opções virtuais, converse e conheça seus vizinhos, procure saber sobre as atividades disponíveis no seu bairro e na sua região. Algumas instituições oferecem cursos de Inglês com preços acessíveis, por exemplo, mas costumam fazer a divulgação entre a vizinhança, então vale a pena estar por dentro do que acontece perto de você.  Aqui e agora Quando fazemos algo que gostamos de verdade, sentimos que o tempo passa muito rápido, não é mesmo? Mas na verdade o tempo continua igualzinho, mas ficamos tão focados no momento presente que até nos "esquecemos" de pensar no que fizemos ontem ou no que devemos fazer amanhã. Esse foco, quando natural, é chamado de Atenção Plena (em inglês Mindfulness). E para conseguir ter esse tipo de atenção não é preciso sempre fazer coisas grandiosas, terapias e etc. Um simples ato de varrer as folhas no quintal da sua casa, por exemplo, já te ajuda a chegar nesse estado. O importante é observar aquele exato momento em que você está juntando as folhas em um canto e colocando todas no balde. Parece um pouco louco pensar assim, mas a verdade é que não adianta pensar em outras coisas enquanto varremos as folhas no quintal, pois não podemos estar em outro lugar ao mesmo tempo. O que fizemos ontem já passou e o amanhã ainda nem existe. A única coisa concreta que temos é o "aqui e agora", o varrer as folhas no seu quintal. E o mais interessante é que ao fazer coisas tão simples como essa - mas com verdadeira atenção - nos sentimos gratos pelo momento.  Independente se você é uma pessoa calma ou mais agitada, a Atenção Plena vale para qualquer atividade diária que você faça: lavar louça, organizar a casa, caminhar, escutar/conversar com alguém, trabalhar, estudar, ouvir música, comer, passear… Descubra novos lugares Viajar, respirar novos ares, conhecer lugares diferentes, tudo isso pode nos ajudar a manter a mente mais saudável. E não importa se é uma viagem curta até a cidade vizinha ou uma viagem que irá durar semanas, o importante é sair um pouco da rotina. Então já sabe, quando você tiver um tempinho livre, aproveite as várias cidades americanas que, segundo a Brand USA Mexico, oferecem muitas opções para que você possa se conhecer ainda mais, enquanto aproveita um passeio incrível. Se movimente Academia, crossfit, yoga, natação, corrida… Já sabemos que todas essas atividades são ótimas para a saúde física. Mas além de manter nossos órgãos saudáveis e o nosso corpo com o peso ideal, os exercícios também auxiliam muito no bem estar mental e emocional, pois esses tipos de atividades ajudam a produzir a serotonina, que é o hormônio do bem-estar. Se você não gosta muito ou não pode fazer essas atividades que exigem mais do seu corpo, tente se manter em movimento de alguma maneira. Vou te ajudar com algumas opções fáceis e que talvez você até já faça por aí: Caminhar pelo menos 30 minutos todos os dias Dançar Jogar bola ou outras brincadeiras/esportes divertidos Alongar o corpo por alguns minutos pela manhã e em outros momentos do dia Dica bônus: faça parte de grupos do facebook direcionados a atividade física e participe dos encontros presenciais que eles realizam. Além de cuidar da saúde, você também aumenta a sua rede de contatos e amigos na sua nova região. Esvaziar a mente Como assim? Isso é possível?  A resposta será sempre "depende", ou seja, depende de você. Na Tailândia, as crianças aprendem a meditar na escola entre uma aula e outra, é algo cultural. Aqui no ocidente isso não era muito comum há alguns anos, mas atualmente tem se tornado um hábito interessante entre a população. Claro que para nós pode não ser uma atividade tão fácil, pois não tivemos contato com essa realidade desde tão novinhos como os tailandeses. Mas se você realmente quer manter sua mente boa e saudável, vale a pena tentar, sem se forçar muito. Você pode começar, por exemplo: Escolhendo um lugar tranquilo onde ninguém irá te interromper; Sentar em uma posição que seja confortável para você; Fechar os olhos e  Observar sua respiração.  Dica de ouro: Faça isso todos os dias e tente por cinco minutinhos no primeiro dia, aumente um minuto no dia seguinte e assim por diante.  Provavelmente você pensará em um milhão de coisas enquanto medita, mas não se preocupe, isso é normal. Outra dica é tentar imaginar que seus pensamentos são como nuvens passageiras, que entram na sua cabeça, mas também saem. Então não se apegue a nenhum pensamento que chegue nesse momento, só imagine as nuvens e volte a observar sua respiração. Se você ainda não se sentir preparado para meditar sozinho, eu recomendo que você dê uma olhadinha na meditação guiada que a Netflix criou, é bem simples e interativa. Além de relaxar e diminuir o estresse, é comprovado cientificamente que a meditação pode trazer outros benefícios como:  Melhora da função imunológica, aumentando nossa imunidade;  Melhora da qualidade do sono;  Auxílio na prevenção da depressão;  Aumento da concentração.  Agora é com você! Escolha um hábito (ou mais de um) que listei aqui, experimente fazer isso pelo menos uma vez e, depois me conta nos comentários como foi sua experiência. Eu vou adorar saber!
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<h1>6 dicas imperdíveis para entender melhor sobre a cultura americana e a vida de imigrante</h1> 6 de abril de 2022

6 dicas imperdíveis para entender melhor sobre a cultura americana e a vida de imigrante

Chegar em um novo país exige que tenhamos força de vontade para nos adaptar com mais facilidade. Conhecer a história, entender a cultura e respeitar as diferenças nos ajuda nesse processo que, algumas vezes pode ser longo, mas que pode ser transformado em um grande e divertido aprendizado.  Uma maneira agradável de compreender qualquer tema é colocar os assuntos aos poucos no nosso dia a dia, trazendo todos eles para nossa realidade. Assistir a filmes, ler um bom livro e escutar podcasts interessantes são ótimas opções para fazer essa imersão. Confira nossa lista: Livros: - In the Country We Love: My Family Divided (No País que Amamos: Minha Família Dividida, em tradução literal) é uma autobiografia da atriz Diane Guerrero (a Maritza da série Orange is the New Black), em conjunto com a autora Michelle Burford. No livro é retratada a maneira como Diane foi separada dos pais aos 14 anos de idade, quando eles foram deportados de volta à Colômbia, de onde imigraram de forma ilegal para os Estados Unidos. A atriz, nascida em Boston, pôde continuar no país norte americano, mas precisou viver com pessoas da comunidade colombiana que também haviam emigrado, mas que não eram de sua família.  Apesar da história comovente, o livro traz esperança para famílias que passaram ou passam pela mesma situação. - Open City: A Novel (Cidade Aberta, em tradução literal), de Teju Cole apresenta uma Manhattan diferente, sob o olhar de um jovem médico nigeriano chamado Julius. Caminhando pelas ruas da região, ele encontra pessoas de diferentes culturas e classes que lhe darão informações sobre sua jornada. A obra foi nomeada como Melhor Livro em mais de 20 listas de conceituadas publicações nos Estados Unidos e no mundo todo, como The New Yorker, The Atlantic, The Economist e outras mais.  Segundo a crítica do The Economist, o livro pode ser considerado "Uma meditação precisa e poética sobre amor, raça, identidade, amizade, memória e deslocamento". Filmes - Estrelas Além do Tempo (2016) conta a história real de Katherine Johnson, Dorothy Vaughan, e Mary Jackson, três mulheres negras que trabalhavam como matemáticas no Centro de Pesquisas Langley da NASA, durante o período da Guerra Fria (1953 a 1962), época em que os Estados Unidos viviam uma intensa segregação racial. O filme mostra a luta dessas mulheres contra o preconceito e como algumas conquistas importantes seriam impossíveis sem elas.  O filme, dirigido por Theodore Melfi, está disponível no Telecine Play.  - Até o Fim: A Luta Pela Democracia (2020) é um documentário que retrata um momento mais recente dos Estados Unidos, abordando temas políticos sobre diversas barreiras ao voto, que podem prejudicar o processo democrático do país.  Dirigido por Lisa Cortes e Liz Garbus, o documentário pode ser encontrado no Amazon Prime. Podcasts - Língua da Gente – Slice of Life é uma série de podcasts feita para aprender inglês e conhecer a cultura dos Estados Unidos. O projeto foi criado pela Universidade do Texas em Austin, com o apoio da Embaixada e dos Consulados dos Estados Unidos e é direcionado a pessoas que desejam aprender o idioma sozinhas ou para quem já estuda em alguma instituição e gostaria de complementar o aprendizado.  Todo o conteúdo é gratuito e pode ser ouvido sem uma ordem específica, quantas vezes for necessário.  - Partiu Morar Fora é um podcast para quem deseja morar em outro país ou até mesmo para quem já vive essa experiência. A série é apresentada pelos brasileiros Amanda Corrêa e Cláudio Abdo, que vivem em Portugal desde 2014, e entrevistam pessoas experientes no assunto que compartilham suas histórias em diversos países, inclusive Estados Unidos.  O podcast é uma iniciativa em conjunto com o portal de notícias Vagas Pelo Mundo e pode ser ouvido no Spotify.
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