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Categoria: Dicas USA

<h1>Quais são os principais feriados nos Estados Unidos? Confira a lista</h1> 19 de abril de 2023

Quais são os principais feriados nos Estados Unidos? Confira a lista

Quando você pensar em mudar para outro país, a questão dos holidays — feriados — pode nem passar pela sua cabeça. Mas, ao chegar lá, saber deles faz toda a diferença. Afinal, essas datas fazem parte da cultura do lugar e influenciam na sua adaptação. Sendo assim, é importante você saber quais são os feriados nos Estados Unidos! Neste post, eu vou te mostrar as principais datas que temos aqui: desde aquelas com comemorações mais tranquilas até as que fazem a Times Square parar. Além disso, você vai ver se elas são tão diferentes assim do Brasil - ou não. Vem comigo! Quais são os principais feriados nos Estados Unidos? Oficialmente, há 11 feriados nos Estados Unidos ao longo do ano. Mas, além deles, várias outras datas são importantes para a cultura americana. Check it out — Confira! Feriados com comemorações pontuais President’s Day — Dia do Presidente O primeiro presidente americano foi George Washington, que nasceu em 22 de fevereiro. Para homenageá-lo, em 1885, os EUA passaram a comemorar a data, que se tornou conhecida como Washington’s Birthday — Aniversário de Washington. Mas lá na década de 1960, devido ao Monday Holiday Act — Ato do Feriado de Segunda-feira —, muitas datas foram mudadas. Com isso, ele ficou na terceira segunda-feira do mês de Fevereiro. Além disso, outros presidentes entraram na lista de celebrações, e o dia se tornou conhecido popularmente como Presidents' Day. Na data, a maioria das pessoas não para, apenas escritórios governamentais não funcionam. Contudo, é uma ocasião em que há comemorações públicas, como um dos desfiles mais antigos, que acontecem em Alexandria, e até promoções nas lojas do país, com placas do tipo "Presidents' Day Sale". Dia de Martin Luther King Martin Luther King foi um importante defensor dos direitos da população negra nos Estados Unidos, na década de 1950 e 1960, época em que havia a segregação racial. Assassinado em 1968, a data celebra sua relevância histórica para o país, sendo comemorada desde 1983, na terceira segunda-feira de janeiro, mês de seu aniversário. Nesse dia, ocorrem cerimônias religiosas, marchas e homenagens, além de atividades nas escolas e transmissões na TV, como o famoso discurso “I have a dream...” ("Eu tenho um sonho"). Feriados mega comemorativos Independence Day — Dia da Independência Se você já viu o Tom Cruise em Born on the Fourth of July (Nascido em 4 de julho), ou Will Smith e Bill Pullman arrasando com aqueles alienígenas em Independence Day (O Dia da Independência), sabe como a data é super importante para os EUA. Feriado nacional desde 1941, em 4 de julho, os americanos relembram sua independência do Reino Unido. Por isso, nesse dia, além de MUITAS bandeiras decorando tudo e mais um pouco, você também vai encontrar muita gente comemorando com fogos de artifício, cerveja, barbecue — churrasco — e hot dog. Cheers — saúde! É um dos poucos feriados que acontecem no verão por aqui, então os americanos aproveitam bastante. Thanksgiving — Ação de Graças Junto com o Independence Day, uma das datas mais comemoradas é o Thanksgiving, o famoso Dia de Ação de Graças. Embora a comemoração seja antiga, ocorrendo desde 1620 com os pioneiros de Plymouth Colony, o feriado se tornou oficial só em 1863. Já em 1941, ganhou título de feriado nacional, caindo sempre na última quinta-feira de novembro. Nesse dia, a tradição é que a família se reúna para um banquete, com pratos típicos, como peru e torta de abóbora. Além disso, também é dia de ver o Macy’s Thanksgiving Day Parade — Parada de Dia de Ação de Graças da Macy — em New York, ou os jogos de futebol americano da National Football League — Liga Nacional de Futebol. Christmas e New Year’s Day – Natal e Ano Novo Assim como no Brasil, o Natal também está entre os principais feriados nos Estados Unidos. No período de festas, quem é cristão segue comemorações específicas de sua religião. Já uma tradição comum a todos, é montar a árvore de natal, que pode ser comprada em fazendas de pinheiros (no caso da árvore viva) ou em lojas comuns (no caso das versões em plástico). Dias depois, no Ano Novo, a comemoração acontece até nas ruas, com eventos públicos que atraem centenas de pessoas para comemorar a passagem do ano juntas. Mas muita gente comemora também em festas privadas em rooftops, por exemplo, ou em casa mesmo, esperando a contagem regressiva pela televisão. Sem falar que o espetáculo de com fireworks (fogos de artifício) é bem popular também: o de Las Vegas, no Plaza Hotel & Casino, é incrível! <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/KHXKvlDw-Ik" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen></iframe> Aliás, importante: por aqui, não tem a tradição de usar branco na New Year's Eve, viu? A preocupação principal é não congelar, sobretudo se você for participar dessas comemorações públicas. Uma das mais famosas, aliás, é a “Descida da Bola” na Times Square, na contagem regressiva para o novo ano. <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/RBuCQjhG5GM" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen></iframe> Outras datas importantes Halloween  Muito comemorado aqui nos EUA, o Halloween — conhecido no Brasil como “Dia das Bruxas”, não é feriado: ou seja, escolas, órgãos públicos e lojas funcionam normalmente, por exemplo. Apesar disso, faz bastante sucesso por aqui, tanto que é tema frequente em produções hollywoodianas, como Hocus Pocus (“Abracadabra”). Com origem na comemoração celta “Samhain”, em 31 de outubro, a data chegou ao país pelos imigrantes ingleses e irlandeses. Logo se tornou popular, e os costumes foram se misturando a outras culturas. Hoje em dia, as principais ações incluem vestir fantasias, construir a famosa “Jack-O'-Lantern” (a abóbora esculpida e iluminada, bem tradicional nas casas nessa época) e visitar as casas da vizinhança pedindo trick or treat — doces ou travessuras. Mas essa última é só para as crianças, hein?! Black Friday  Outra das datas comemorativas nos EUA que todo mundo adora — comemorada aqui e no Brasil — é a Black Friday. O evento acontece na sexta-feira, dia seguinte ao Thanksgiving, e é uma oportunidade em que os americanos aproveitam para começar as compras de Natal, com descontos incríveis. Embora o termo “black friday” tenha surgido para indicar uma ação negativa, como o golpe na bolsa de valores em uma sexta-feira de 1869, na década de 1990, ele virou sinônimo de blackout — apagão — de preços, para incentivar o consumo de produtos e a economia. 11 de setembro Embora não seja um dos feriados nos Estados Unidos, a data é solene e relembrada no país todos os anos, como uma homenagem às vítimas dos atentados no World Trade Center, em 2001. Na data, o presidente anuncia um minuto de silêncio às 8:46. Depois, ao longo do dia, ocorrem homenagens em igrejas, visitas ao Memorial do 11 de Setembro, bem como o Tribute in Light — Tributo em Luzes —, quando dois feixes de luz são acesos, relembrando as torres gêmeas. Valentine's day Dia 14 de fevereiro é o Valentine's day, o dia dos namorados nos Estados Unidos e em vários outros países no mundo. É dia de celebrar o amor, então muitas lojas e restaurantes têm decorações para os apaixonados e promoções, e os restaurantes estão lotados de reservas para uma noite especial. Porém, uma curiosidade legal: por aqui, o Valentine's Day não é só para amor romântico, sabia? É comemorado também entre amigos, na escola, entre as crianças mesmo, entre família... Será que as comemorações são muito diferentes se comparadas ao Brasil? Os feriados em si e as maneiras de comemoração deles nos Estados Unidos são bem diferentes em relação ao Brasil, mesmo se pensarmos nos feriados comemorados nos dois países. Por exemplo, enquanto a ceia da véspera de Natal é famosa no Brasil, nos EUA, a refeição mais importante é o almoço do dia 25. Além disso, é inverno aqui, enquanto no Brasil é verão. Outra diferença é que, nos Estados Unidos, se você for pego com alguém embaixo de um mistletoe — visco —, a tradição manda que os dois devem se beijar! Acredita? Outra tradição relacionada a beijo, que os brasileiros não fazem, é o beijo na virada do Ano Novo. Já no Brasil, costumes como comer lentilha, vestir branco ou pular ondas é que não existem para os americanos. Além deles, a gente também pode pensar no Halloween. Apesar de ter se popularizado com as escolas de inglês no Brasil, geralmente ele se resume a festas à fantasia. O costume de pedir doces também não é comum como aqui. Conhecer os feriados nos Estados Unidos é bem importante ao morar aqui. Afinal, fazem parte da cultura americana, e muitos nem sequer existem no Brasil. E até os que são comemorados nos dois países, como o Natal, têm diferenças. Sem falar que você não quer ser pego desprevenido no meio de uma data comemorativa, right? Por isso, aprenda bem todos os feriados e datas festivas nos EUA e aproveite para ter uma ótima imersão na sua nova cultura! Gostou do post? Saiba mais sobre como é viver nos Estados Unidos!
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<h1>Conheça as 17 gírias em inglês mais usadas pelos jovens</h1> 11 de abril de 2023

Conheça as 17 gírias em inglês mais usadas pelos jovens

Srsly bruh. Idk fam. Não, isso que eu acabei de escrever não foi o resultado da visita do meu pet ao teclado do computador. Na verdade, se trata de uma frase que representaria, sem forçar, uma mensagem enviada por um jovem americano à sua turma de amigos. Além das infinitas abreviações, os jovens também utilizam um bocado de gírias (slangs) que perdem o sentido se forem traduzidas ao pé da letra. Mas não precisa se preocupar: continue a leitura para entender os principais termos utilizados por eles e não se perder no meio da conversa. Bora lá! Teste de idade: você sabe o que quer dizer todas estas gírias? Em primeiro lugar, bora conhecer algumas gírias que sempre aparecem em conversas entre jovens americanos. Entender o significado delas é parte do processo de aprender inglês de verdade, já que nem sempre os diálogos que você terá nos EUA serão formais. 1. Chill out É literalmente a versão americana do brasileiríssimo "Fica frio" ou também de "Relaxa, pega leve". Chill, sozinha, significa "esfriar", então sempre lembre disso para associar à versão brasileira. 2. Hits different Usada para descrever algo que é único ou acima da média. O último álbum da Beyoncé, "Renaissance", hits different, concorda? 3. Dead O dead (morto) é usado como uma forma exagerada de expressar surpresa em relação a alguma situação. "Como assim a Beyoncé não ganhou o álbum do ano no Grammy? DEAD". 4. Bae O bae é uma gíria utilizada pelo pessoal mais jovem. Significa "namorado(a)", "esposo(a)" ou até um apelido carinhoso usado para se referir aquela pessoa que você tem uma queda. 5. Bruh O bruh é uma versão estilizada do bro (brother), no sentido de 'irmão', 'cara', parecido com o 'dude', sabe? 6. Roast Man, that dude got roasted real bad! Falando em uma tradução literal, um roast é um prato ou comida assada, tipo aquele peru enorme (Roast Turkey) no Dia de Ação de Graças. Porém, para os jovens, o roast é uma zoação extrema — ou um insulto, em cima de alguém específico e na presença da pessoa. O Saturday Night Life e o Canal Comedy Central são conhecidos pelos seus roasts com celebridades. Confira esse exemplo, em que Justin Bieber aguentou mais de 12 minutos de zoações pesadas. 7. Throwing shade Bom, "jogar sombra" em alguém é algo meio complicado, então essa gíria significa algo como "falar muito mal de alguém", "espalhar o caos". Se três jovens se reúnem para falar mal de uma pessoa que não está presente, por exemplo, podemos dizer que eles estão throwing shade. Do mesmo modo, a gíria é usada para descrever aquelas situações em que as pessoas ou celebridades falam mal das outras em redes sociais ou mandam indiretas de maneira pública, podendo ser diretamente para a pessoa, ou indiretamente. 8. Ghosting Alguém andou fugindo de você ou de alguém que você conhece? Nesse caso, a pessoa desaparecida está provavelmente praticando o ghosting — que é quando uma pessoa começa a ignorar a outra, deixa de responder às suas mensagens e oferece algumas desculpas para se manter longe. 9. Living rent free Se algo está living rent free na sua cabeça, significa que você não consegue parar de pensar nisso. Todos sabemos que a Kim Kardashian lives rent free na cabeça do Kanye West, por exemplo. Essa expressão ganhou uma versão brasileira: assim, se você se deparar com "alugou um triplex na cabeça de fulano", saiba que ambas são expressões irmãs! GenZ digita assim... Olha as abreviações de Internet A GenZ (geração daqueles nascidos entre 1995 e 2010) é superprática e não vê a menor necessidade de digitar "seriously" ("sério" ou "É sério?") se o "srsly" tá aí, firme e bem claro. Então, você vai notar que, para essa galera, poucas letras já passam uma mensagem completa. Só que, para entender essa mensagem, você precisa conhecer o significado das abreviações. Separei as mais comuns aqui embaixo! 10. LOL Esteja há dois meses ou 10 anos nos Estados Unidos, não tem jeito: você já se deparou com um LOL, certo? A abreviação sobrevive há décadas e foi abraçada também pela Geração Z. O LOL é Laughing Out Loud, ou "rindo muito alto". Basicamente, é a versão americana do abrasileirado "KKKKKK". E como ela expressa um sentimento de hilaridade extrema, é normalmente utilizada em capslock para enfatizar o sentimento. 11. IKR Se você quer concordar com alguém da GenZ, pode usar o IKR — I know, right? (Eu sei, né?). 12. IDK De modo similar ao exemplo acima, aqui temos uma maneira bem rápida de dizer I don't know (Eu não sei). 13. W Para a maioria, é apenas uma letra do alfabeto, mas para a Geração Z significa simplesmente "vencer". Do mesmo modo, o L, de loss (perda), também é usado para descrever uma situação que deu ruim. 14. IMHO/IMO O IMHO é uma versão mais humilde do IMO. Enquanto o primeiro significa in my humble opinion ("em minha humilde opinião"), o segundo é simplesmente in my opinion ("na minha opinião"). 15. Fam Fam (de family, família) é aquele seu amigo do peito, aquele que já chega na sua casa abrindo a geladeira. Todo mundo que lê esse blog, por exemplo, é meu fam until death (amigo do peito até a morte), sacou? 16. NPC Non-playable character (personagem não jogador) é um termo usado, nos games, para se referir aos personagens que não fazem parte do grupo de protagonistas. Do mesmo jeito, passou a ser utilizado para se referir a pessoas aleatórias, que aparecem na sua vida de vez em quando, indo e voltando ao longo do tempo. 17. GOAT Recentemente, um dos GOATs americanos se aposentou: Tom Brady, ex-zagueiro do futebol americano que jogou na National Football League por 23 temporadas. É uma abreviação de Greatest of all time (melhor de todos os tempos) utilizada para basicamente tudo: hip-hop, basquete, futebol americano, hóquei, modelos, atores... Quais são os seus GOATs, hein? Quer saber como aumentar seu repertório de gírias em inglês? Te ajudo! Uma dica interessante é navegar pelo Urban Dictionary e também utilizá-lo para descobrir o significado das gírias que forem surgindo em sua vida. O site já existe há um bom tempo, é constantemente atualizado, ganhou app e não morrerá tão cedo. Ele simplesmente hits different. Outro modo de entrar em contato com gírias novas é ouvir os álbuns mais recentes da música norte-americana e acompanhar as letras no site Genius. Ele dá um contexto muito interessante de tudo o que seu artista preferido está cantando e é um modo, inclusive, de ter contato com um vocabulário mais vasto. Além da música pop norte-americana, assista a séries — principalmente aquelas que têm um fandom (base de fãs) on-line, para que você possa discutir com amigos. A maioria delas é repleta de gírias e reflete o modo com que os americanos se expressam. Uma dica é assistir a séries mais "urbanas", como Euphoria, Yellowjackets e Sex Education. Não que eu tenha algo contra Game of Thrones, mas uma série medieval cheia de dragões não é o melhor lugar para captar gírias novas. Curtiu a nossa lista de gírias e abreviações? Já consegue usar Srsly bruh no dia a dia? Dominar esse conteúdo é parte do processo de aprender inglês mais rápido, principalmente se o seu objetivo é fazer amizade com os nativos. Mas fique tranquilo: você pode até não precisar usar essas gírias, mas saber o significado delas vai te permitir entender e interagir melhor nas conversas do cotidiano! Aproveite a visita e continue a sua leitura com meu artigo sobre expressões em inglês para usar no dia a dia!
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<h1>18 legumes, frutas e vegetais em inglês para você aprender hoje</h1> 5 de abril de 2023

18 legumes, frutas e vegetais em inglês para você aprender hoje

Comer fast-food de vez em quando é mesmo uma delícia, mas não dá para viver só disso para ter saúde e bem-estar, né? Por isso, saber o nome de legumes e frutas vai enriquecer o seu vocabulário e também o seu organismo. Por isso, preparei uma lista com os principais nomes de frutas e vegetais em inglês, com algumas curiosidades e levando em conta os produtos mais consumidos nos EUA. Desse modo, não será mais preciso fazer mímica no supermercado se a internet do celular falhar, né? Bora lá! [embed]https://www.youtube.com/watch?v=cY6rBlUogmk[/embed] Qual o nome dos vegetais em inglês? Vamos citar alguns dos vegetais e legumes, principalmente aqueles que têm nomes que não são cognatos — isto é, aquelas palavras que se parecem muito com a versão em português e podem confundir os brasileiros. Bora lá! 1. Chuchu No Brasil, é comum aquela velha piada de "tal sujeito parece um picolé de chuchu", reforçando o mito de que essa verdura lendária é totalmente sem graça. Bom, se fosse verdade, não teria nem tradução, e ela já teria desaparecido do mapa, né? Portanto, vá até sua feira ou supermercado de preferência e peça alguns chayotes, sem qualquer vergonha. Inclusive, se você estiver se sentindo criativo, saiba que os americanos têm suas próprias receitas de comida típica que levam essa verdura, como o chayote squash with tomato and green chilies, que leva tomate e pimenta. 2. Couve Nos EUA, tem ao menos dois nomes que você pode acabar achando que são a mesma coisa: collard greens e kale. Se você curte soul food, por exemplo, que tem receitas que parecem muito com os clássicos PFs (prato feito) do Brasil, você provavelmente terá collard greens no seu prato. A principal diferença entre kale e collard greens é que as folhas da primeira são bem onduladas, e a cor varia entre o verde-escuro até um tom mais violeta desse verde. Já as folhas de collard greens são planas, sem ondulações, com a cor variando entre o verde-claro até uma tonalidade mais escura. Mas o sabor das duas são bem parecidos com a couve brasileira que conhecemos — que tal matar a saudade com uma couve no alhinho, hein? 3. Espinafre O spinach não poderia ficar de fora da nossa lista, já que é um dos vegetais com o maior número de nutrientes. 4. Cenoura Em inglês, carrot. São fontes de muita vitamina A, garantindo aquela força e disposição para encarar os corres do trabalho nos EUA. 5. Brocólis Nesse caso, a vida fica mais fácil para o brasileiro: o broccoli é pronunciado de uma forma bem similar em relação à versão em português. 6. Grão-de-bico Está precisando de uma nova fonte de fibras? Então, procure o seu comerciante favorito e peça um bocado de chickpeas para ele. Já peas, sem o complemento no início, são as ervilhas, ok? 7. Repolho Cabbage. Bastante popular nos EUA, então esse você não pode esquecer. 8. Alface Lettuce. Para não errar na hora de escolher a salada! Além de todas as verduras e legumes que citamos aqui, podemos completar a nossa lista com outros alimentos comuns, como: abóbora (pumpkin); batata (potato); alho (garlic); berinjela (eggplant); couve-de-bruxelas (brussels); pepino (cucumber); manjericão (basil); quiabo (okra); inhame (yam). E os das frutas em inglês? Fruta não é sobremesa? É sim! Com a diversidade existente e consumida aqui nos EUA, tem muita fruta para experimentar e encontrar a sua preferida. É por isso que nossa lista vai levar em conta as frutas mais populares do país em 2021, de acordo com dados do site Statista. 9. Banana Bom, para decorar isso você não vai precisar ralar muito: banana em inglês é banana mesmo. 10. Morango Os morangos estão por toda a parte nos EUA, desde o consumo da fruta pura até o uso em sobremesas como cupcakes, milkshakes e também como um dos sabores mais amados de sorvete. Ah, o nome em inglês? Strawberry. 11. Uvas As uvas são a matéria-prima dos vinhos, mas isso não significa que os americanos também não a amem na forma pura e em sobremesa. São as famosas grapes. Só é preciso tomar cuidado para não confundir com as grapefruits, que são as toranjas, uma espécie de prima distante da laranja. 12. Maçã Steve Jobs e seus companheiros deram um jeito de popularizar o nome para o mundo todo: apple. 13. Melancia O nome em inglês da melancia, watermelon, mostra que você não pode sair traduzindo ao pé da letra tudo o que lê por aí. Afinal, "melão d'água" não faz muito sentido em português. 14. Laranja Orange em inglês. Os americanos usam a expressão "apples and oranges" (maçãs e laranjas) quando querem se referir a duas coisas que são distintas. Monkey Money também é cultura! 15. Mirtilo O mirtilo se tornou uma febre no Brasil, mas nos EUA você pode chamar de blueberry mesmo, prazer. É uma das frutas típicas dos Estados Unidos. 16. Limão Lemon. Fácil demais, né? Porém, atenção: lemon é o que conhecemos como limão siciliano, aquele mais amarelo, ok? O verdinho, clássico de caipirinhas brasileiras, é chamado de lime por aqui. 17. Pêssego Em inglês é peach, sendo que o termo também pode ser utilizado como uma apelido carinhoso. 18. Abacate O avocado é o último item da lista dos produtos mais consumidos pelos americanos. Existe algumas diferenças em relação ao abacate brasileiro, sendo que o avocado é menor e menos calórico. Outras frutas que você encontra nos EUA são as seguintes: ameixa (plum); manga (mango); coco (coconut); mamão (papaya); maracujá (passion fruit); abacaxi (pineapple); pera (pear). Como conseguir esse tipo de vocabulário no dia a dia? Para reforçar o vocabulário, vale a pena consultar vez ou outra algumas listas e vídeos, como esse vídeo aqui embaixo feito pelo canal Lingokids. É para criança, sim, por isso mesmo vai grudar na cabeça! E volte neste post aqui sempre que quiser, é claro. Outra dica é buscar algum curso de culinária onde você mora: calma, não estou falando daquelas graduações em que você sai dela devendo três casas: essa opção aqui você guarda para um objetivo mais sério de carreira. Estou me referindo a cursos livres: o site Learn4Good é um lugar no qual você pode achar alguns mais modestos, em qualquer cidade do país. Desse modo, você aprende o nome dos ingredientes, a cozinhar e ainda socializa com nativos: um combo perfeito. Também é interessante buscar receitas simples na internet, em inglês, para se familiarizar com o nome dos ingredientes. Se pintar a dúvida, o Google Images está aí para te ajudar! Basta ir neste link, digitar o nome da fruta, legume ou verdura em inglês e apertar "Enter". Aí, vão aparecer várias fotos ou desenhos relacionados à palavra em questão, e fica muito mais fácil de entender, pois é 100% visual. Tem até sites e aplicativos que ajudam nisso Um aplicativo interessante para aprender alguns nomes de alimentos é o Mondly, já que ele conta com seções específicas: viagens, esportes, alimentação... Além disso, ele oferece uma lição por dia, de alguns minutos, mas que oferecem um ótimo aprendizado no médio prazo. Confira o nosso post sobre aplicativos para aprender inglês para ter uma lista mais ampla de opções. Você também pode conferir alguns dos canais de chefs americanos de sucesso, como SAM THE COOKING GUY e America's Test Kitchen. Desse jeito, você conseguirá ver alguns alimentos na tela e decorar os seus nomes. Com os nomes de frutas e vegetais em inglês que você aprendeu aqui, já dá para preparar um bocado de receitas — e ainda chamar os vizinhos para dar aquela socializada. Volte neste post sempre que esquecer algo, baixe apps e não pule a parte de gastronomia dos jornais que você consome! Já que estou falando de comida, aproveite a visita ao blog e conheça os nomes em inglês das principais comidas dos EUA!
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<h1>Tem fruta típica dos Estados Unidos? Conheça 7 variedades</h1> 10 de março de 2023

Tem fruta típica dos Estados Unidos? Conheça 7 variedades

O Brasil é cheio de frutas típicas. Abacaxi, maracujá, goiaba, caju... a lista é bem longa. Mas nada de ficar com inveja: sabia que também temos uma variedade bem bacana aqui nos EUA? Pois é! Ao contrário do que muita gente pensa, também existem várias frutas típicas dos Estados Unidos. E além de deliciosas, elas são supersaudáveis e fáceis de serem encontradas no país. Daí, você consegue ter uma alimentação equilibrada durante todo o ano. Então, chega de papo! Continue comigo que eu vou te contar mais sobre essas delícias. Vamos lá! Como encontrar as melhores frutas nos EUA? Vou começar te dando algumas dicas bem importantes sobre como encontrar as melhores frutas. Você já deve ter ouvido falar que é quase impossível comer bem ao viver nos EUA, porque a cultura americana é só fast-food, né? Mas, como já deve ter notado, a verdade não é bem assim, não! Além de muitos americanos terem uma rotina saudável, sim, a alimentação por aqui é bem rica e variada, incluindo, claro, as frutas. Só que, como em qualquer outro lugar, você precisa saber onde procurar! As frutas mais vendidas nos Estados Unidos são as nativas ou que aquelas que chegam facilmente por aqui por meio da importação. Alguns exemplos são o morango, a banana, as uvas, o mirtilo e por aí vai. Para encontrar frutas fresquinhas e cheias de sabor — sem o gostinho “aguado” ou amargo que muita gente reclama —, a recomendação é ir atrás de feiras. As de rua mesmo, igual vemos no Brasil. Você gosta? Se estiver perdido, basta procurar no Google: outdoor fruit market near me (feira de frutas ao ar livre perto de mim, em tradução livre). Alguns estados tem até sites específicos para isso, como New York. Nelas, assim como acontece em terras brasileiras, é muito mais provável que você encontre frutas (bem como legumes e vegetais, é claro!) com sabor mais acentuado, pois são de produtores próximos. Isso garante a qualidade do produto. E o preço é bem mais em conta, hein? Ainda rola economizar uns bons dólares! No entanto, se você não tiver acesso a esse tipo de local, é possível comprá-las em supermercados normais. Nesse caso, o importante é ficar atento à sazonalidade. O que é a sazonalidade de frutas? Mas, afinal, o que é sazonalidade? Esse termo corresponde à época natural em que as frutas estão disponíveis na natureza. Com isso, você tem maiores garantias de que elas estão maduras e docinhas. Mirtilos e morangos, por exemplo, são dos meses de junho até agosto. As maçãs são melhores se consumidas entre setembro e maio. Framboesas, entre maio e novembro. Já limão, abacate e banana estão disponíveis o ano inteiro. Faça uma pesquisa sobre suas frutas preferidas e programe as compras. É possível, inclusive, congelá-las para que fiquem boas nos outros meses do ano. Assim, você pode fazer smoothies ou comê-las com iogurtes também. Delícia, né? Quais são as frutas típicas dos Estados Unidos? Agora, é hora de você conhecer as principais opções para incluir na sua alimentação! 1. Berries As berries são uma das classes de frutas mais populares por aqui. No Brasil, é bem difícil de encontrar algumas delas e, quando tem, custa uma fortuna. Já aqui… facinho, facinho! E o melhor é que elas são supersaudáveis, sendo ricas em antioxidantes, potássio, magnésio, fibras, probióticos e mais um montão de coisas boas para o seu organismo. Trouxe uma lista enorme de tipos de berries que você encontra nos EUA. Olha só: blueberry, nome em inglês para o famoso mirtilo; elderberry, conhecida como sabugueiro, é uma fruta escura e com sabor não tão doce; cranberry, de coloração vermelha, é bem adocicada e excelente para infecções urinárias. Em português, ela leva o mesmo nome, ou se chama airela; blackberry, conhecida no Brasil como amora; raspberry, frutinha avermelhada conhecida pela sua acidez e sabor adocicado. Em português, se chama framboesa; juneberries, frutas escuras de sabor neutro, porém também doce. Ela não teria um nome em português, de tão rara que é no Brasil; salmon berries, parentes das amoras e com um sabor que mescla o azedo e o doce, bem característico. Também não tem nome específico em português, sendo salmonberry mesmo; strawberry, o famosíssimo morango! 2. Grapes Depois, temos as uvas! Nem todas são originárias dos Estados Unidos, mas ainda assim é bem fácil encontrá-las por aqui. E no que diz respeito às frutas típicas dos EUA, temos uma uva americana para citar. Ela foi criada em laboratório e modificada para ter gosto de algodão doce. Por isso, são chamadas de cotton candy grapes (uva algodão doce, em tradução livre). E a boa notícia é que elas são tão saudáveis quanto qualquer outra uva. Ou seja, pode procurar e se deliciar! Depois me conta se você achou que tem gosto de algodão-doce mesmo, eu já comi e aprovo! 3. Avocado Os avocados também não têm origem necessariamente americana. Eles são bem menores do que os abacates, bem conhecidos dos brasileiros, e têm um pouco menos de gordura também — 10% mais magros. Sua história é traçada para a América Latina, mas isso não é um problema, já que eles são facilmente cultivados por aqui, além de bem populares. Já provou, por exemplo, uma receita avocado toast, torrada de avocado? Bom demais! Dentre os seus benefícios para a saúde, podemos citar a ótima fonte de nutrientes (gorduras boas, vitamina C, magnésio, potássio etc.), a melhora do trato gastrointestinal e a redução do risco de doenças cardiovasculares. Bom demais, né? 4. Black Cherry Cerejas são tudo de bom, não é mesmo? E o território norte-americano tem uma espécie para chamar de sua, a cerejeira-negra. Ela dá origem a um fruto não só bonito, mas também bem saboroso e saudável. O seu destaque está em seu poder anti-inflamatório, sendo uma das melhores frutas para combater questões como dores crônicas. 5. Persimmons Os persimmons também não têm origem norte-americana, mas sim chinesa. Porém, são bem populares por aqui e amplamente cultivados na Califórnia. Eles são parecidos com um caqui, caso você queira uma referência de textura e sabor. Podemos até dizer que o caqui é um tipo específico da família de persimmons. São ricos em vitaminas (sobretudo a C e a K) e podem ser consumidos de vários jeitos, seja cru ou até mesmo assado. Sendo assim, são uma ótima opção para complementar as suas receitas. 6. Lemons Outra fruta muito consumida por aqui (e também muito cultivada na Califórnia, bem como no Arizona e na Florida) é o limão. Os lemons, nos Estados Unidos, correspondem às frutas que conhecemos como limão siciliano no Brasil. Por aqui, o verdinho, aquele clássico da caipirinha ou da torta de limão, é chamado de “lime”, já notou isso? Eles são perfeitos para quem precisa de um boost de vitamina C, trazendo altíssimas taxas dessa vitamina. Além disso, também são boas fontes de potássio, magnésio e vitaminas A e B. 7. Apple Por fim, temos as maçãs. Ricas em fibras e também ótimas para reduzir processos como o envelhecimento das células, elas também são cheias de vitaminas e minerais. Sendo assim, são boas opções para regular o intestino, melhorar a imunidade e até mesmo deixar a pele mais bonita. Conheça algumas variedades típicas dos EUA: Golden delicious, variedade verde e bem docinha, excelente para sucos e saladas; Honeycrisp, bem durinha e com um sabor extremamente adocicado; McIntosh, que deu origem ao nome dos computadores da Apple, caracterizada por sua versatilidade (ideal para ser consumida crua ou fazer tortas) e sabor marcantes; Idared, cultivada no estado de Idaho, é perfeita para apple sauces, molhos de maça, tortas e bolos. Gostou de saber mais sobre as frutas típicas dos Estados Unidos? Eu espero que sim, hein? Agora, não deixe de procurá-las por aqui para ter uma alimentação mais saborosa e saudável. Antes de ir, tenho outro post meu bem bacana! Conheça alguns detalhes extras sobre a cultura americana e aprenda costumes que vão facilitar bastante a sua adaptação por aqui!
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<h1>Vai ao médico? Aprenda a descrever os sintomas em inglês</h1> 8 de março de 2023

Vai ao médico? Aprenda a descrever os sintomas em inglês

Está com aquela dor nas costas, insistente há dias? Gripe que não passa apesar de todos os chás que sua avó recomendou? Uma mancha na pele que chamou a atenção? Isso significa que está na hora de ir ao médico. Afinal, com saúde não se brinca, não é mesmo? E quando estamos em um lugar novo, com um idioma diferente, ir ao médico pode parecer um pouquinho assustador. Mas não precisa se preocupar! Além das equipes sempre dispostas a ajudar pacientes que não manjam tanto de inglês, você também pode contar com o seu melhor amigo nos EUA aqui! Separei uma lista com os principais sintomas e doenças que você pode precisar. Bora lá! É hora de ver o que vai te ajudar nos consultórios americanos e enriquecer a lista com alguns termos que você provavelmente já aprendeu com Grey's Anatomy. Quais são os principais sintomas e doenças em inglês? Logo de cara, vou te mostrar um glossário com algumas das principais doenças, sintomas e termos médicos para as suas idas ao hospital por aqui. Bora anotar! Cold Começaremos com um dos termos mais comuns: cold. Essa palavra pode apresentar dois significados: frio e resfriado. No caso do primeiro, se você estiver com frio, pode dizer “I am cold” ou “I am feeling cold”. Já para falar que está com sintomas de um resfriado — nariz entupido, moleza no corpo etc. —, é preciso dizer “I have a cold”. The flu Lembrando que ainda há outro vírus semelhante, a gripe, que tem flu como sua tradução para o inglês, palavra originada do termo influenza. Ela traz sintomas um pouco mais graves que o resfriado, e a pessoa apresenta febre, dor de garganta, nariz escorrendo e um mal-estar bem mais acentuado. Não sabe como dizer esses sintomas de gripe em inglês? Coloquei tudo na sequência, keep reading! Fever Não posso deixar esse sintoma de fora, né? A febre está relacionada a vários problemas de saúde, atuando como uma forma de defesa do organismo contra doenças. A sua tradução para o inglês é fever. Você pode dizer “I have a fever”. Splitting headache Em inglês, o verbo to split significa “partir, quebrar”. Ache, por sua vez, significa dor. E head, cabeça. Ou seja: uma dor tão forte, que faz parecer que a nossa cabeça está partindo ao meio. Aliás, ache é a palavra-chave para falar dor em algum lugar, saca só: Stomachache, é dor de estômago (stomach); toothache, dor de dente (tooth); backache, dor nas cortas (back); e assim por diante. Porém, como toda regra tem exceção, fique de olho: dor de garganta em inglês é sore throat. Malaise Sabe aqueles momentos em que não queremos fazer nada além de deitar? Esse tipo de mal-estar é chamado, em inglês, de malaise. A sua tradução é bem direta e quer dizer indisposição! Runny nose ou running nose Aqui, é para falar de qualquer corrimento nasal, ou seja, qualquer líquido ou muco saindo do nariz. Geralmente, deixa o nariz vermelho. Ele pode vir com a uma gripe, resfriado ou alergia, por exemplo. Dizziness Quando você se sentir meio zonzo, pode afirmar que está dizzy. Um simples “doctor, I feel dizzy” será o suficiente. O substantivo para esse adjetivo é dizziness. Light-headedness Light-headedness é um termo que corresponde à sensação de estar avoado, com a “mente leve”, como o conceito nos diz. É um sintoma que pode estar relacionado a uma grande variedade de problemas, inclusive ser algo que vem antes de um desmaio. Este, por sua vez, pode ser descrito com a palavra faint. Vertigo Outro conceito que pode ser associado à light-headedness e dizziness é vertigo. O seu significado literal é “vertigem”. Eles podem caminhar juntos, mas têm naturezas diferentes. Sentir vertigem representa a sensação de que o “mundo está girando”, enquanto os dois outros estão mais associados a se sentir desequilibrado. Tremor Tremor é a palavra que nos fala sobre os tremores, que são movimentos involuntários normalmente associados a uma única parte do corpo. Por exemplo, um tremor na perna ou nas mãos. Shaking Quando alguém está “shaking” — ou seja, tremendo — estamos nos referindo a tremores que acontecem simultaneamente em várias partes do corpo. É algo muito comum quando lidamos com uma febre, por exemplo. Chills Ainda falando sobre os movimentos involuntários do nosso corpo, temos os “chills”. Este termo pode ser usado no dia a dia para representar alguém que está “de boa” — como no verbo to chill out, que significa “acalmar-se” ou "relaxar" —, ou para especificar aquela sensação de arrepios que temos quando estamos gripados, sabe? Shiver Shiver, por sua vez, tem relação com o conceito de calafrios. É aquele tremor que temos mesmo quando não está frio, que é mais sutil do que o “shaking”, mas mais intenso que os “chills”. De qualquer forma, você pode utilizar qualquer um dos termos para falar com o seu médico, já que muitas vezes eles são usados como sinônimos. Itch Em português, temos “coceira”. Em inglês, a palavra adota a forma de “itch”, mas continua igualmente desconfortável. Esse é o termo utilizado quando vamos nos referir à sensação de querer coçar incontrolavelmente uma parte qualquer do corpo. Rash Rash também está associada à nossa pele, mas de um modo mais visual. Essa palavra tem ligação com o aparecimento de manchas ou erupções, que podem ou não estar acompanhadas de coceira, dor e outros tipos de desconforto. Quer saber mais? Falando em saúde nos EUA, como sou seu melhor amigo por aqui, preparei alguns termos médicos que podem aparecer no vocabulário dos profissionais de saúde por aqui. Veja abaixo! ER ER é o nome de uma série muito famosa, mas também significa “emergency room”, ou seja, “sala de emergência”. Este é o local para o qual as pessoas vão quando precisam de atendimento imediato. ICU ICU é a sigla para intensive care unit, correspondente à unidade de terapia intensiva (UTI) lá no Brasil. É um espaço, nos hospitais, destinado aos pacientes que se encontram em situação mais crítica e necessitam de cuidados mais específicos. Health insurance Health insurance é o termo associado a “plano de saúde” brasileiro, ainda que nos EUA tenha um sentido diferente, sendo traduzido como “seguro de saúde”. Você pode obter mais informações no site oficial do governo norte-americano. Cast/plaster Quando quebramos algum membro, colocamos um gesso, certo? Nos Estados Unidos, dizemos “put on a cast”. Você pode ouvir também “put on a plaster”, embora seja uma expressão mais do inglês britânico. Stitches Estava fazendo o jantar e cortou a mão? Talvez seja preciso levar pontos. Daí, quando temos uma ferida aberta, que precisa desses pontos, vamos ao médico “to get some stitches”. Prescription Por fim, após toda a sua jornada no consultório médico, é bem provável que você saia de lá com uma receita para a compra de remédios. Por aqui, elas são chamadas de prescriptions. Mesmo que você esteja estudando para aprender inglês rápido, lembre que muitos serviços aqui nos EUA contam com ajuda para imigrantes que ainda não conhecem bem o idioma, inclusive páginas oficiais com informações médicas em várias línguas. Sem falar que vários hospitais disponibilizam tradutores online ou presenciais durante a consulta. Assim, se necessário, a equipe mesmo do hospital entra em contato. Existe mesmo uma profissão específica para isso, com garantias legais: medical interpreters, ou intérpretes médicos. Afinal, o país conta com 67 milhões de residentes que falam línguas estrangeiras em casa, sabia? Ainda assim, é interessante conhecer os principais termos. Vai ajudar muito na hora da consulta! E aí, gostou de saber esses sintomas em inglês? Eu espero que você não precise desse glossário tão cedo, mas nunca sabemos quando esse tipo de conhecimento vai ser útil. Então, por via das dúvidas, você já está preparado! Aproveite e confira outro post imperdível que eu fiz e conheça tudo sobre o sistema de saúde nos Estados Unidos!
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<h1>Como funciona a compra de carros usados nos Estados Unidos?</h1> 6 de março de 2023

Como funciona a compra de carros usados nos Estados Unidos?

Deixe-me adivinhar... Seu sonho de morar nos Estados Unidos se realizou há algum tempo e você já está estabilizado por aqui. Você já caminhou pelas ruas do seu bairro e por várias outras ao redor dele, além de usar as rodovias que vão para os estados que fazem divisa com o local onde mora. Bom, não é difícil imaginar que, o desejo de saber como funciona a compra de carros usados para poder dirigir nos EUA é algo que já está na sua mente. Acertei? Então, prepare-se, pois faremos uma viagem virtual em que vou te explicar sobre as regras para comprar um carro, os tipos de venda, os pontos de atenção, os sites americanos mais populares e várias outras dicas úteis. Vamos lá? Quais são as regras sobre a compra e venda de carros usados nos EUA? Antes de tudo, irei te mostrar as regras para comprar carros usado financiado nos Estados Unidos. Vem comigo! Comprovação de renda É preciso comprovar que você ganha suficientemente para adquirir um carro financiado. Para isso, é preciso ter em mãos: extratos de contas bancárias; holerites; carta do seu empregador afirmando que você é contratado por ele, quantas horas você trabalha e há quanto tempo está empregado. Documentação necessária A documentação necessária varia de loja para loja. Normalmente, os documentos podem incluir, mas não se limitam a apresentação de: carteira de motorista dos Estados Unidos (driver's license); Formulário I-94 (para quem não mora definitivamente nos EUA); comprovante de endereço; comprovante de renda; passaporte; Social Security Number or ITIN Number. Quais os tipos de vendas de carros usados? Se você já se fez essa pergunta, saiba que, sim, existem diferentes tipos de vendas de carros usados nos EUA, além da tradicional compra de carro pela concessionária. Vem comigo que é simples de entender. Veja só! Leilões Aqui nos EUA, os consumidores podem adquirir carros em leilão apenas se tiverem uma licença para o mesmo. Entretanto, existe um método para você comprar carros em leilões de forma indireta. Funciona assim: numa plataforma online, você escolhe o veículo e a revendedora arremata o carro e você o recebe no dia seguinte. Importante lembrar que cada estado aqui nos Estados Unidos possui sua própria regra, então verifique as informações do seu estado. Nesse ponto, é importante se atentar para duas informações importantes: a negociação apresenta desvantagens, como a falta de garantia, por exemplo; antes da entrega do carro é feita uma perícia para conferir, sobretudo, a parte mecânica. Leasing Comprando um carro por leasing, você poderá usar o automóvel por certo período. Enquanto no Brasil, os contratos de leasing podem chegar até a 100% do valor do carro, nos Estados Unidos é diferente. Aqui, o preço está relacionado à depreciação do prazo do contrato. Ou seja, ele mostra o valor de depreciação no período em que o carro ficou com você. Vou dar um exemplo: nos EUA, um carro de US$ 30 mil deprecia, em 24 meses, em 30%. Assim, após dois anos, seu preço será US$ 21 mil (depreciação de US$ 9 mil). Dividindo esse valor pelos meses em que você ficou motorizado, chegamos ao total de US$ 375 mensais, além de impostos e taxas. Marketplace Redes sociais costumam ser excelentes plataformas de divulgação de automóveis, permitindo a compra e venda direta entre usuários. O Facebook Marketplace é uma das plataformas mais comuns e populares de vendas, mas é sempre importante lembrar: a plataforma permite apenas o encontro entre demanda e oferta, sem ações adicionais. A partir disso, a responsabilidade é das pessoas envolvidas no negócio. Por isso, é muito importante conferir o perfil do anunciante e avaliações de compradores passados, antes de agendar um encontro. Tome muito cuidado com fraudes e golpes, pois o Facebook não se responsabiliza por qualquer eventualidade. Quais as marcas de carros mais vendidas nos EUA? As marcas tradicionais e com maior aceitação no mercado são sempre o melhor negócio na compra de carros usados. Isso acontece porque alguns detalhes fazem a diferença no preço final. Por isso, entre as marcas mais vendidas estão aquelas em que as peças para reposição são mais fáceis de encontrar e têm melhor custo-benefício. Portanto, o potencial de revenda desses veículos é grande, fazendo com que o risco de perder dinheiro diminua enquanto aumenta a garantia de fazer uma compra satisfatória. Confira as marcas/modelos de carros mais cobiçados nos Estados Unidos: Ford Focus, F-150, Escape, Mustang e Fusion; Toyota Highlander, Camry e Corolla; Chevrolet Camaro, Impala e Malibu; Nissan Rogue, Maxima e Altima; Honda CR-V, Accord e Civic; Dodge Charger; Acura TL. Quais os pontos de atenção antes de comprar um carro nos EUA? Você já está pronto para comprar seu primeiro carro nos Estados Unidos. Agora, que tal uma lida nesses pontos a seguir? Relatório CARFAX Trata-se de um sistema de histórico abrangente do carro, que ajuda a atestar que o veículo não tem defeitos. Acredite! O sistema do CARFAX pode te ajudar a negociar um melhor preço pelo veículo e ainda te dar mais tranquilidade em relação ao seu investimento. Como? Ele guarda todas as informações sobre carros usados em um banco de dados, podendo você consultá-los. Kelley Blue Book A Kelley Blue Book é uma empresa que pesquisa veículos à venda e os avalia. Sua seriedade é reconhecida pelos revendedores e também pelos consumidores. Então, não se esqueça: antes de comprar seu carro americano, pesquise-o na KBB! O que fazer antes de escolher um carro nos EUA? Antes de comprar o seu carro nos EUA, tome medidas importantes, como fazer um test-drive e conferir o estado de conservação do veículo (pintura, mecânica etc.). Aliás, algumas concessionárias (dealers) permitem que você leve seu carro no mecânico, enquanto outras vendem automóveis com o selo "pre owned certified", que atesta que o carro está em perfeitas condições e foi revisado pela concessionária. Quais são os melhores sites de compras de carros dos EUA? Finalmente, venho aqui com recomendações de sites de compras de carro nos Estados Unidos, com ofertas que valem (muito) a pena conferir: A7Autoconcept; Usedcars.com; Cars.com; Carmax; Ooyo. Neste post, você conferiu tudo o que é mais importante na compra de carros usados nos Estados Unidos, como as regras a serem seguidas, as marcas de carro mais vendidas, entre outros detalhes importantes. E então, está animado para comprar seu carro nos EUA? Antes, veja mais dicas neste outro post: confira dicas imperdíveis de como se preparar para comprar um carro nos EUA. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>11 lugares para comprar produtos brasileiros nos EUA</h1> 28 de fevereiro de 2023

11 lugares para comprar produtos brasileiros nos EUA

A culinária brasileira é cheia de sabores e tradições, com uma diversidade incrível de pratos regionais e é repleta de ingredientes naturais, muitos deles cultivados no próprio país! É bem capaz, talvez, de algum amigo americano seu já ter experimentado um prato típico do nosso Brasil e ter achado nossos temperos um tanto quanto diferente do que eles consomem por aqui, não é mesmo? Por isso que é muito comum que quem se muda para os Estados Unidos, acaba sentindo falta dos aromas, texturas e paladares da comida brasileira. Conta para mim: já ficou doido atrás de ingredientes típicos como farinha, mandioca, chuchu e quiabo? Certeza que já passou por alguma situação assim. Para a alegria de geral, atualmente, existem diversos supermercados, lojas e sites que vendem os saudosos produtos brasileiros nos EUA. Então, fica mais fácil saborear uma deliciosa feijoada ou um pão de queijo quentinho. Bora conferir onde você pode encontrar o que você precisa para matar aquela saudade de casa? Lojas tipicamente americanas Já começo with great news: dá para achar muita coisa boa nos próprios mercados americanos. Confere só a minha lista! Walmart Algumas grandes redes de supermercados americanos oferecem diversas opções de produtos brasileiros nos EUA, ou até produtos americanos que se assemelham com os produtos Brazucas que conhecemos, como é o caso do Walmart. Na sessão hispânica, você vai encontrar mais facilmente: guaraná; farinha; creme de leite; leite condensado; caldo de galinha ou de carne Maggi; tempero Sazón; Leite Ninho; biscoito Champagne; biscoito Maizena; feijão cru em grãos; goiabada, entre outros. Na sessão de congelados, é possível encontrar diversas opções de polpas de frutas e uma, em especial, de maracujá. Ela já vem com sementes para preparar sobremesas e caldas! Tem também banana empanada, pronta para fritar, pudim de leite condensado e açaí. It's mouth-watering ("de dar água na boca"), só de ler, né? https://www.youtube.com/watch?v=_ZDhuoLGGBY Target Rede norte-americana gigante, que tem centenas de lojas espalhadas pelo país, também comercializa produtos brasileiros. Aqui, a menção especial vai para o pão de queijo Forno de Minas na sessão de congelados. Save a lot Um supermercado americano popular, conhecido por oferecer preços baixos, também vende marcas brasileiras como o arroz Camillo, feijão preto e quiabo congelado. Outro destaque são as frutas frescas do tipo abacaxi, mamão e abacate. É uma ótima opção para quem quer matar a saudade e economizar ao mesmo tempo. https://www.youtube.com/watch?v=elGT9xsbiyU Publix Outra opção de supermercado para quem quer comprar ingredientes para preparar seus pratos brasileiros prediletos é o Publix. Este supermercado está localizado nos estados: Alabama, Arkansas, Florida, Georgia Mississippi e Louisiana. Com uma sessão exclusiva para produtos do Brasil, o supermercado vende algumas marcas queridinhas dos brasileiros: torradas e bolachas Bauducco; pó de café Pilão e Três Corações; suco de caju Maguary; Toddy; polvilho; paçoquinha; arroz Tio João; feijão Broto Legal; açaí; Guaraná Antártica; entre outros. https://www.youtube.com/watch?v=7XthQMSlXig Outras opções que vendem produtos brasileiros nos EUA Além das grandes redes de hipermercados norte-americanos, existem diversas opções de pequenas lojas e mercados estrangeiros que vendem exclusivamente produtos brasileiros. Sem falar que por aqui também tem sites que entregam as compras diretamente na sua casa, para aqueles que não abrem mão da praticidade para preparar uma boa refeição caseira! Vem comigo que eu mostro as opções. Seabra Foods Há 36 anos nos Estados Unidos, a rede de mercados Portuguesa, que começou com uma pequena loja familiar, hoje já conta com 15 unidades espelhadas pela Florida, New England, New Jersey, Massachusetts e New York. A princípio, comercializava produtos portugueses, mas, com o passar dos anos, expandiu seu portfólio para itens do Brasil e de outros países da América Latina. Queridinho dos brasileiros que moram nos EUA, ele oferece muitas opções para se sentir em casa: queijo Catupiry; pão francês assado na hora; marmelada; doce de abóbora; água de coco; açaí; frutas típicas. https://www.youtube.com/watch?v=j_ojI69LXT4 Jumbo Meat Market Minha empresa irmã, o supermercado Jumbo Meat Market, aqui na Philadelphia, é a opção perfeita para quem busca matar a saudade da culinária brasileira! Queijos e goiabadas, caldo de mandioca, açaí com frutas e açougue com carne de qualidade fazem do Jumbo o destino ideal para brasileiros dos EUA. E minha lojinha fica dentro do Jumbo, então, aproveita para dar uma passada lá também, caso queira fazer alguma remessa, trocar cheque ou pagar algumas continhas. Vou adorar te receber. Anota aí o endereço e vem fazer uma visita: 7322 Castor Avenue, Philadelphia, PA 19152, USA. Rokka's Market Um novo conceito de supermercado localizado na Florida garante uma verdadeira viagem aos sabores da América do Sul, já que apresenta uma linha selecionada de produtos brasileiros e de outros países latinos. Se deseja fazer aquele churrasco brasileiro, o Rokka's Market oferece carnes de qualidade, temperos e utensílios: tudo para um Brazilian BBQ bem completo. Que tal chamar os amigos americanos para provar essa delícia? Se não estiver a fim de ficar cuidando da churrasqueira, no problem: o mercado abriga o restaurante Rokka'S Market, que é especializado em churrasco. Daí, você vai conseguir saborear, sem esforço, uma deliciosa carne premium assada! Hi Brazil O Hi Brazil é um supermercado online que entrega suas encomendas onde você estiver em qualquer lugar do mundo! Também conta com uma loja física na California. Ele conta com uma lista completa de produtos que incluem desde itens básicos como arroz, feijão, farinha e leite condensado, até guloseimas do tipo bolacha (ou biscoito, dependendo de onde você vem no Brasil), chocolates e balas. Lá, você encontra grandes marcas nacionais como: Três Corações; Brahma; Bauducco; Broto Legal; Prato Fino. BR Market Mercado muito completo, que vende uma enorme variedade de produtos brasileiros nos EUA online. Saca só o que você pode encontrar por lá: leite de coco; leite condensado Itambé; granulado; molho de tomate Pomarola; creme de cebola Arisco; caldo Knorr; massas e miojo; salgadinhos; biscoitos e bolachas. As compras podem ser entregues em praticamente todos os Estados Unidos, com exceção para endereços de caixas postais (PO Boxes), APO, FPO ou DPO e com algumas restrições para os estados do Havaí e do Alasca. Fácil Cart Supermercado online que entrega gratuitamente compras acima de $75 em todo os EUA, exceto para o Havaí e o Alasca. Um grande diferencial do Fácil Cart é que ele permite assinar uma Caixa Automática. Ali, você escolhe os produtos que prefere e a frequência em que deseja receber a mercadoria. A entrega é feita periodicamente no endereço cadastrado sem precisar refazer a compra item a item toda semana ou mês. Muito prático, né? Dentre alguns produtos brasileiros de destaque, estão: suco Tang; chás de boldo e capim-cidreira; produtos de higiene e beleza, como condicionador Neutrox e água oxigenada. Amazon Outra opção para quem prefere praticidade é a Amazon, que faz entregas de muitos produtos brasileiros do tipo: castanhas; guaraná; panetone; guloseimas; açaí; chocolates; tapioca; cuscuz; entre muitos outros. Agora você já sabe, dá para se adaptar à vida americana sem muitas dificuldades quando o assunto é alimentação. Se bater aquela saudade de saborear um pão de queijo, uma feijoada completa ou um açaí, é só recorrer a um supermercado ou loja da minha lista. Aí, dá para comprar easily produtos brasileiros nos EUA e matar à vontade. Gostou das dicas? Então, você também precisa conferir esses 5 restaurantes brasileiros nos Estados Unidos.
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<h1>Nome sujo no Brasil atrapalha nos EUA? Entenda</h1> 14 de fevereiro de 2023

Nome sujo no Brasil atrapalha nos EUA? Entenda

Xiii... tem dor de cabeça mais chata do que uma dívida que ficou no nome lá no Brasil? Eu sei que burocracia enche a paciência e acho que você também concorda comigo, né? Imagina mudar de país, estar curtindo a cultura americana , ganhando uma grana maneira, e ter todo esse bom clima cortado por uma ligação de um cobrador do Brasil? Por isso, uma dúvida comum entre imigrantes brasileiros é: nome sujo no Brasil atrapalha nos EUA? A resposta é: depende. Como eu não trabalho com simples explicações, preparei um post inteiro para explicar tudo sobre este tema e mostrar se o débito atrapalha as suas movimentações financeiras ou o seu Credit Score nos Estados Unidos. Bora lá! Nome sujo atrapalha para conseguir o visto americano? Não, ter nome sujo no Brasil não atrapalha na solicitação de visto! Já pode avisar para aquele seu amigo que quer vir para cá e está com medo de não conseguir a autorização por conta disso. Até porque, a Embaixada Americana não consulta esses dados quando faz a entrevista. Um mito persistente, inclusive, seria o de que pessoas com dívidas estão impedidas de sair do Brasil. Esse mito costuma desencorajar pessoas que queiram construir uma vida fora do país. No entanto, a verdade é que ninguém pode privar a sua liberdade de ir e vir, a não ser por uma decisão judicial em consequência de fatores mais sérios. Isso significa que, mesmo com o nome sujo e algumas dívidas pendentes no Brasil, dá SIM para iniciar a vida nos Estados Unidos sem problemas e impedimentos. Outra coisa: ter dívidas no Brasil também não atrapalha na renovação do visto nos EUA. Então, pode dizer para geral: keep calm! O que acontece com a dívida no Brasil? Quando um brasileiro decide se mudar para os Estados Unidos e deixa as dívidas ainda ativas no Brasil, essas cobranças continuam inscritas no seu CPF. Em alguns casos, elas se mantêm em serviços de registro de dívidas como Serasa, SPC e SCPC. O que muda é que essas dívidas ficam "inertes", ou "em repouso", caso não faça nenhuma movimentação financeira em seu nome, como comprar um apartamento, ou transferir valores por meio de instituições bancárias. Porém, quando falamos de dívidas particulares, do tipo cobranças atrasadas de cartão de crédito, é comum que a instituição financeira repasse esse débito para escritórios especializados em buscar pessoas inadimplentes (aqueles que não cumprem com as obrigações). Aí, meus amigos, é que fica meio complicado. Isso porque esses escritórios são bastante persistentes e encontrarão o seu número de telefone mesmo que você se mude para uma reserva indígena sem cobertura de internet nos confins do Arizona. Ou, ainda que não consigam falar com você, eles podem ligar para familiares no Brasil e importuná-los também. Aliás, telefone não será o único problema, já que o e-mail, o WhatsApp e o SMS serão acionados pelo escritório de cobrança. Caso os cobradores consigam te encontrar via telefone, e-mail, WhatsApp ou qualquer outro canal, é possível que a cobrança seja feita mesmo que o devedor esteja fora do Brasil. Afinal, esse contato é indireto e pode ser feito em qualquer lugar do mundo. Você ainda pode estar se perguntando: a justiça brasileira pode me pegar nos Estados Unidos? Isso pode ocorrer, caso esteja devendo valores muito altos, e a empresa consiga localizá-lo aí nos EUA. Por isso, nada melhor do que pegar as economias e quitar logo esses débitos, certo? Afeta o meu Credit Score? Basicamente, não. Mesmo que você seja um brasileiro sem dívidas, com nome imaculadamente limpo no Brasil e com todos os boletos em dia, a verdade é que o seu crédito em terra americana será construído totalmente do zero. Por isso, vamos começar falando do Credit Score. Basicamente, o Credit Score é um número que representa a credibilidade de um indivíduo em relação ao seu pagamento de dívidas. Não é muito diferente do brasileiro Serasa, por exemplo. Para os americanos, o Credit Score é construído por meio da checagem do Social Security Number, o SSN. Já para imigrantes, essa avaliação começa com a obtenção do documento chamado Individual Taxpayer Identification Number, o ITIN. Lembra que falamos do Serasa e do SPC? Os Estados Unidos também têm versões parecidas. São três empresas: TransUnion, Experian e Equifax. Eles avaliam sua vida aqui nos EUA, não no Brasil, então, pode ficar de boas. Caso pague as contas por aqui em dia, tanto os boletos como as faturas do cartão de crédito, será possível manter a mente saudável e organizar a vida financeira em território americano. Não há relação com sua vida financeira no Brasil. Porém, vale um recado: ter dívidas no Brasil não atrapalha nos EUA, mas ter bom Credit Score nos EUA também não ajuda a diminuir a dívida no Brasil. Falando em Credit Score... Nos EUA, você começa com um Credit Score baixo e vai construindo a sua reputação (e a pontuação) aos poucos. Cada estado tem, inclusive, uma média de Credit Score. Se está um pouco perdido, pode consultar o Score médio por estado e fazer uma comparação. Esse valor sempre será consultado em diversas situações. Para comprar uma casa, por exemplo, é preciso de, em média, 620 pontos. E se rolam deslizes financeiros, o seu Credit Score pode cair bem rápido. Afinal, americanos, especialmente os bancos, não lidam muito bem com atrasos. O seu "Payment History" é um critério muito forte para medir a sua pontuação, então nada melhor do que pagar tudo em dia. Dívida no Brasil afeta meu dia a dia nos EUA? Afinal, nome sujo no Brasil atrapalha nos EUA? A resposta mais curta é: não. Pelo menos, não de forma direta. Afinal, o seu nome dificilmente será repassado para as autoridades americanas, a não ser que tenha uma dívida na casa dos milhões. Contudo, é melhor evitar o constrangimento de ser encontrado quando tudo o que você não quer na vida é um cobrador insistente no seu pé, certo? Importante também: ter as contas em dia é um meio, inclusive, para que você lide melhor com o choque cultural inicial e se assimile cada vez mais rápido à cultura americana — que valoriza um bom Credit Score e o pagamento de dívidas em dia. Sem falar justamente da maior tranquilidade para focar na construção do seu Credit Score por aqui e, claro, a começar a vida americana com o pé direito. Então, como você viu, ter nome sujo no Brasil não traz complicações nos EUA: não afeta conseguir ou renovar o visto, nem a construção do seu Score por aqui. Porém, nada melhor do que quitar os débitos brasileiros quando tiver dinheiro em mãos e ficar mais tranquilo, não acha? E, para pagar essas dívidas, você pode enviar o dinheiro ganho nos EUA para o Brasil. Mas como fazer? Seu melhor amigo nos EUA tem sempre a solução. Leia meu post e entenda como realizar a remessa de forma descomplicada! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como conseguir o Green Card? Entenda os requisitos</h1> 6 de fevereiro de 2023

Como conseguir o Green Card? Entenda os requisitos

Quer construir de vez sua vida aqui nos Estados Unidos? Então, é importante entender direitinho os requisitos e o como funciona o processo para obter o famoso Green Card. Talvez você até já tenha sonhado com o momento de ter esse cartão de residente permanente em mãos, né? Inclusive, se já viu a série Modern Family, deve se lembrar de um episódio em que Gloria, que é colombiana, vai a uma festa de comemoração com seus amigos também colombianos, pois eles acabaram de conseguir o Green Card — se não conhece, já te digo: é na sexta temporada. Não é o tema principal do episódio, mas mesmo assim, dá para ver que é um passo bem importante para estrangeiros que querem construir a vida por aqui. Quer ter tudo pronto para dar esse passo? Então, fica aqui comigo, pois eu vou apresentar tudo sobre como conseguir o Green Card. O processo pode ser demorado, mas vale muito a pena! Comece a ler e não perca a oportunidade de se mudar para os EUA e morar definitivamente por aqui. Bora lá. O que é o Green Card? Para começar, vou explicar o que é o famoso e desejado Green Card — se você leva vida de imigrante nos EUA, provavelmente já esteja por dentro do assunto, mas venho aqui para te trazer informações essenciais que talvez você ainda não saiba. Trata-se de um visto de permanência no país. O nome oficial é US Permanent Resident Card (Cartão de Residente Permanente dos Estados Unidos). Diferentemente dos outros vistos, de certa forma ele não apresenta restrições de tempo e nem limita o que o estrangeiro pode ou não pode fazer no território americano. Porém, o documento não dá somente direitos: há deveres a cumprir também. Vou falar mais sobre isso no próximo tópico, vem comigo! Como ele funciona? Conforme o USCIS (U.S. Citizenship and Immigration Services, ou seja, Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos), o imigrante que possui o green card tem os seguintes direitos: morar de forma definitiva nos EUA, desde que não se cometa nenhuma infração contra a Lei de Imigração; trabalhar em qualquer parte legal dos EUA conforme sua qualificação e escolha, desde que não seja um cargo público; ficar sob proteção da legislação do país, do estado em que mora e das jurisdições locais. Ainda de acordo com o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos, eles devem cumprir as seguintes responsabilidades: obediência às leis do país e da região em que moram; pagamento dos impostos sobre a renda; apoio à democracia vigente no país, mas sem o direito de votar; registro no recrutamento militar (Selective Service), caso tenha entre 18 e 25 anos. Como conseguir o Green Card? O primeiro passo é fazer uma solicitação ao governo dos EUA por meio de um formulário de acordo com sua categoria de elegibilidade. Há opções para conseguir o Green Card por meio da família, emprego, entre outras opções. Cada categoria é composta de outras subcategorias, com um formulário específico. Por exemplo, para pessoas que desejam obter o Green Card through employment (por meio do trabalho, em tradução livre), há a opção de aplicar como immigrant worker (trabalhador imigrante), chamada de EB, em primeira (EB-1), secunda (EB-2) ou terceira preferência (EB-3). Após a solicitação, você passará por algumas etapas, incluindo a entrevista, e deverá apresentar a documentação requerida pelo governo. Keep calm about the interview! As perguntas variam de acordo com a categoria de aplicação do seu Green Card. Mas, num geral, são perguntas relacionadas à sua chegada aos EUA, adaptação com cultura americana, estudos, trabalho, casamento (se for o caso)... Valor do Green Card Aqui, é importante colocar na ponta do lápis o valor do Green Card quando abrir o processo. O preço da taxa (fee) varia de acordo com o formulário a ser preenchido. Então, se esse é um dos seus objetivos, a ideia é ter um bom planejamento financeiro o quanto antes para que os preços não pesem no seu bolso! No site mesmo é possível consultar a Fee Calculator. Basta selecionar o formulário adequado à sua situação e marcar as sub-opções de acordo com o seu caso. Daí, a calculadora dá o valor em dólares direitinho e atualizado. E dá para pagar com seu cartão de crédito online. Novamente, o site tem uma página explicando o passo a passo. Já facilita muito a vida! Porém, logo aqui embaixo, vou dar uma média dos principais valores de Green Card atualmente, para você ter uma ideia. Só não esqueça de sempre conferir o valor atualizado no site, beleza? Dito isso, vem comigo! Quais são os critérios para se aplicar a um Green Card? Você já viu aqui como funciona o processo de aplicação para o Green Card, mas é importante entender também, os critérios requeridos para conquistar o verdinho. Vou mostrar e falar um pouco sobre cada um deles a seguir, bem como o preço médio. Bora lá! Parentesco O Green Card por parentesco deve ser solicitado pelo formulário I-130. Esse critério é uma possibilidade quando você tem algum parente que já resida legalmente (possua green card) nos EUA ou que detenha cidadania americana. O parente pode ser: pai; mãe; filho (solteiro, menor de 21 anos); noivo; cônjuge; irmão ou a irmã. Até o filho de um noivo ou noiva que seja cidadão americano pode ter o Green Card, bem como viúvos de cidadãos norte-americanos. Aqui, o preço atual da taxa para submeter o formulário gira em torno de US $500. Trabalho E como conseguir o Green Card por meio do empregador? Caso você vá trabalhar nos Estados Unidos contratado por alguma empresa, é possível obter o cartão de permanência depois de alguns anos. Nesse caso, o formulário é o I-140. Há três subgrupos definidos pelo USCIS: first preference (preferência primária): referente aos profissionais com habilidades extraordinárias, pesquisadores/professores de destaque ou líderes multinacionais; second preference (preferência secundária): referente aos profissionais de uma determinada área que requer uma formação específica, profissionais com habilidades excepcionais; third preference (terceira preferência): referente aos profissionais que são ou não especializados. Os médicos estrangeiros residentes nos Estados Unidos também podem solicitar o visto de permanência definitiva. Aqui, o preço da taxa para submeter o formulário é por volta de US $ 700. Investimento Para se candidatar a essa categoria, é preciso abrir um negócio de US$ 500 mil ou US$ 1 milhão. Vai depender da região escolhida para o empreendimento. O primeiro valor se aplica a regiões com índice maior de desempregos, já o valor mais alto se aplica a regiões metropolitanas. Seu negócio deve gerar, pelo menos, 10 empregos para norte-americanos ou pessoas que residem legalmente. Nesse caso, é preciso preencher o formulário é I-526, e o preço da taxa aqui é por volta de U$ $ 3,700. Outras situações Há, ainda, outras situações onde um Green Card pode ser concedido. Veja: imigrantes especiais; asilados/refugiados; vítimas de alguns crimes, como tráfico humano; registro (residência contínua no país desde 1972); entre outras. Qual é a importância do Green Card? Já se perguntou se passar pelo processo para conquistar o seu Green Card vale a pena? Vale, e muito! Pensa comigo: quem tem visto de estudante não tem autorização para trabalhar. Além disso, o prazo de validade do documento está associado ao prazo de duração do curso. Algo similar acontece com quem tem visto de turista ou de trabalho — há várias limitações. Apesar de garantir sua estadia aqui no país, o que é ótimo, sabemos que é temporário. Com o Green Card, você vai além: num geral, ele não tem data de validade e só precisa ser renovado a cada 10 anos. Pode ser feito pelo site mesmo, na página renew my Green Card, o que traz muito mais tranquilidade e praticidade para você. Sem falar que dá para passar por processos comuns com muito mais facilidade, tais como: alugar uma casa nos EUA, comprar um carro, arrumar um emprego, deslocar-se dentro e fora do país com mais liberdade e autonomia... Percebeu como ele dá passagem livre a quem o porta? Green Card significa, literalmente, “cartão verde”. Um exemplo: no trânsito, o sinal verde significa “passagem livre”, “pode passar”, “vá em frente”. O Green Card, tal como o sinal verde, dá passagem livre para o imigrante, permitindo que ele more definitiva e legalmente nos Estados Unidos. Pronto, agora você já sabe como conseguir o Green Card. Avalie quais são suas possibilidades e faça bom uso delas. Porém, lembre-se de que ter residência permanente não significa conquistar cidadania norte-americana — esse é outro processo, all right? Importante também, sempre consultar os preços das taxas atuais, pois eles são ajustados regularmente pelo governo. Viver em outro país pode ser um desafio. É outra cultura, idioma, custo de vida... Bom mesmo é receber dicas e orientações para ter sucesso no exterior. Por isso, tendo chegado há pouco ou muito tempo nos EUA, bora descobrir como é viver nos Estados Unidos! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Saiba como tirar a carteira de motorista nos EUA</h1> 2 de fevereiro de 2023

Saiba como tirar a carteira de motorista nos EUA

Road trippin' with my two favorite allies... se você assim como eu também viaja nesse som do Red Hot Chili Peppers, já se imaginou dando altos rolês pelas estradas americanas, né? Agora, se o seu lance não é necessariamente viajar, mas ter um carro para o dia a dia, pode se preparar porque o post de hoje vale para todo mundo que deseja ter um carro aqui no país. Preparei este post explicando como tirar carteira de motorista nos EUA e quanto custa, em média, esse processo. Minha ideia é mostrar o processo do zero, ou seja, para quem não tem carteira ainda e quer fazer tudo por aqui, e também os atalhos para quem já tem a CNH brasileira, mas quer pegar a driver's license por aqui e deixar a vida mais fácil — afinal, facilitar a sua vida é o que o seu melhor amigo nos EUA sempre quer! Também vou tirar outras dúvidas comuns, começando por uma das principais: a CNH brasileira vale por aqui? Boa leitura! A CNH brasileira vale nos EUA? Os Estados Unidos, assim como os outros países da América do Norte, México e Canadá, aceitam a carteira de motorista brasileira, que precisa estar dentro do prazo de validade e estar acompanhada da PID (Permissão Internacional para Dirigir, ou IDP, sigla em inglês). Inclusive, mesmo a turismo, algumas locadoras de carro americanas podem exigir dos imigrantes esse documento. Ele é emitido no Brasil antes de viajar aos EUA e é aceito em mais de 100 países, de acordo com as regras da Convenção de Viena. O grande benefício de se obter o PID é que, caso ocorra algum problema com o departamento de trânsito local, você terá segurança jurídica. Afinal, é um documento oficial internacional e traduzido para 10 idiomas — incluindo inglês, é claro. O prazo médio para uso da CNH + PID pode variar de estado para estado. O governo federal americano recomenda que as licenças sejam consultadas a depender de cada departamento estadual. Afinal, cada um dos 50 estados que compõem os Estados Unidos têm autonomia maior para tomar decisões, ao contrário do que ocorre no Brasil. Como a PID não pode ser renovada, em alguns estados, você precisará tirar uma driver's license local: é o que acontece em Indiana, por exemplo. Por isso, sempre verifique diretamente no site do departamento de veículos, o Department of Motor Vehicles, ou DMV, do estado em que você mora. Busque informações sobre prazos e regras para motoristas imigrantes nos EUA. Como tirar a carteira de motorista nos EUA? A driver's license é o documento que corresponde à carteira de motorista em território americano. Cada estado dos EUA conta com suas próprias regras e procedimentos em relação à aprovação nos testes e à emissão do documento. É necessário conhecer o órgão responsável pelo trânsito e pela legislação aplicável no estado em que você mora. Porém, a boa notícia é que, dependendo do estado, qualquer imigrante pode tirar a driver's license — até mesmo menores de idade (a partir dos 16 anos). No caso desses jovens, será emitida um tipo de licença provisória (permit), válida por, no geral, seis meses. Algumas delas impõem restrições para dirigir em determinados horários. Para imigrantes que queiram uma carteira para conduzir no país, os principais passos costumam ser os seguintes: baixar e estudar o manual do motorista (no geral, no DMV) na página do estado em que você more. Em alguns estados, como em New York, dá até para estudar em português; realizar uma prova escrita, que pode ou não incluir um exame médico de visão (depende se você vai tirar sua habilitação pela primeira vez ou não); ao ser aprovado na parte escrita, dirigir bastante para praticar. Essas aulas podem ser feitas com professores particulares, por preços acessíveis; ser aprovado no teste prático; pagar as taxas de emissão da driver's license. Um detalhe importante: aqui nos Estados Unidos, você não encontra aquele típico modelo de autoescola popular no Brasil, com uma quantidade de horas/aulas a cumprir. Nos EUA, o mais próximo seria o "driver training course" (curso de treinamento para condutores, em tradução livre). Ele é uma opção, mas não a única. Em Washington, por exemplo, também é possível tirar o documento das seguintes formas: aprender a dirigir com um motorista devidamente habilitado com mais de 5 anos de experiência; passar um teste de conhecimento sem fazer aulas no curso de treinamento; transferir a permissão de outro estado. A segunda opção, inclusive, é a mais usada por brasileiros que já tem a CNH no Brasil. Assim, o procedimento pode ser mais rápido e ter menos burocracias — mas isso não significa que você não terá que estudar, viu? Teste teórico Essa prova abrange toda a legislação de trânsito dos EUA, ou seja: tem que se preparar da mesma forma que uma prova, viu? Outro detalhe que deve ser levado em conta é que esse teste pode ser aplicado até no mesmo dia em que você entregar seus documentos, então é preciso estar preparado. Quer uma notícia boa? A maioria dos estados americanos fornece as provas em mais de um idioma possível. Na California, por exemplo, dá para fazer a prova em até 33 idiomas diferentes. Em Massachusetts 28 e no Kentucky 23. O português é uma opção em sete estados: California, Massachusetts, Iowa, New Jersey, Rhode Island, Connecticut e District of Columbia. Teste prático Comentei aqui que você não passa por diversas aulas teóricas nos Estados Unidos. Além disso, por aqui, também não existem as famosas aulas práticas obrigatórias, aquelas para aprender a dirigir mesmo, sabe? No entanto, é preciso realizar um teste prático. Para aqueles que estão tirando sua habilitação pela primeira vez, a permissão provisória serve justamente para que você pratique, com o devido acompanhamento de alguém habilitado. Alguns estados costumam pedir um tempo específico de experiência dessa pessoa, como +5 anos. É aqui o momento de contratar aquelas aulas particulares que mencionei. Se tiver um amigo habilitado que tope dirigir com você, é possível também! Só após passar nessa última prova prática você receberá a sonhada driver's license. Se você já dirige no Brasil, fica ainda mais fácil realizar essa etapa. Aliás, em alguns estados, não é preciso passar por essa etapa do teste prático. Porém, é necessário fornecer vários outros documentos. Os órgãos que devem ser buscados para iniciar os exames variam de estado para estado. Contudo, os mais comuns são: Department of Motor Vehicles (DMV); Department of Transportation; Motor Vehicle Administration; Department of Public Safety. Qual é a documentação necessária para tirar a carteira? No geral, imigrantes devem apresentar a seguinte documentação ao Departamento de Trânsito do estado para tirar a carteira pela primeira vez: proof of identity (como passaporte válido); comprovante de endereço nos Estados Unidos. Valem cartas enviadas por instituições bancárias, assim como as contas de água e de luz e o contrato de locação do imóvel em que você more. Costuma-se pedir também o SSN. Outra opção é usar o ITIN (Individual Taxpayer Identification Number). Porém, a exigência da apresentação deste documento varia de estado para estado. De acordo com a Social Security Administration, não é preciso ter o documento para tirar a carteira de motorista, contratar um plano de saúde, se candidatar a uma vaga na faculdade, entre outras ações. Se você já tem a CNH brasileira, ela também é pedida. Inclusive, alguns estados permitem até a pessoas sem documentação (unauthorized immigrants) a tirar a driver's license. É o caso de New York, por exemplo. Então, sempre verifique a documentação direitinho no seu estado, pois as informações variam. Quanto custa para tirar a driver's license? Como os estados são independentes para estipular seus preços e têm suas próprias leis, os valores para tirar uma carteira de habilitação americana variam de um local para outro. Assim, você encontrará preços diferentes, que podem variar de 40 a 89 dólares. De acordo com o World Population Review, alguns dos preços praticados são: Pennsylvania: $35.50; Florida: $48; New York: $64.25; Maryland: $72; Washington: $89. Como comentei mais acima, não deixe de consultar o site Motor Vehicle Services do governo americano para ver as particularidades do seu estado, right? Agora que já sabe como tirar carteira de motorista nos EUA, você tem a chance de se tornar ainda mais integrado à cultura do país ao realizar as famosas road trips que cortam o território americano. Sem falar que poderá dirigir mais tranquilo, sem depender da PID com a CNH, que tem data de validade. Já dizia o clássico: born to be wild! Aproveite a visita e leia o nosso artigo sobre as exigências para morar legalmente nos EUA! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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