Categoria: Dicas USA
21 de julho de 2023
Qual é o salário mínimo nos Estados Unidos?
É comum a gente falar muito sobre salário mínimo no Brasil, né? Esse valor aumenta (ou pelo menos deveria!) todos os anos, com reajustes que acompanham (ou deveriam…) a inflação. Mas você sabia que nos EUA também é mais ou menos assim? Se você já está vivendo nos Estados Unidos, é preciso entender mais sobre esse assunto! Afinal, vai trabalhar por aqui e precisa compreender melhor os detalhes envolvendo o seu dinheiro. Pensando nisso, preparei um conteúdo bem completo sobre o salário mínimo nos Estados Unidos! Se você tem dúvidas, continue a leitura que eu vou explicar tudo sobre esse assunto. Quanto é o salário mínimo nos Estados Unidos? Essa é a pergunta que não quer calar! Mas calma: a gente vai responder. No momento em que eu estou escrevendo este texto (Junho de 2023), a média salarial nacional para os Estados Unidos é de $ 7,25 por hora. No entanto, em breve isso vai mudar, já que há uma programação para reajuste em 1º de julho em diferentes estados. Então, é sempre importante que você cheque o valor no momento que estiver lendo, tá bom? Uma forma de consultar isso é o site do Department of Labor (DOL) norte-americano, ou o Departamento do Trabalho. Fontes confiáveis são sempre o melhor caminho para que você obtenha qualquer tipo de informação. E eles têm uma página dedicada exclusivamente a esse assunto no site deles! Mas nem sempre é tão simples assim… Provavelmente você já percebeu, mas aqui nos EUA os estados têm uma autonomia bem grande. No Brasil também tem uma certa “independência”, o que é algo comum do modelo federativo de governo, mas aqui o negócio é bem diferente. Por isso, o salário mínimo também pode mudar muito de um estado para o outro. O objetivo é atender às demandas de custo de vida em cada região, o que faz bastante sentido, né? E, além disso, podem existir variações de acordo com o porte da empresa, a quantidade de funcionários e outros detalhes. Os salários em cada estado Você sempre pode conferir a tabela ou o mapa atualizados no site do Department of Labor, conforme eu já falei. Mas é claro que eu não vou fazer você ter todo esse trabalho, a menos que essa seja a sua vontade! Se você chegou aqui antes de 1º de julho de 2023, os salários válidos nos estados são divididos em três categorias: estados que não têm salário mínimo obrigatório: Alabama; Louisiana; Mississipi; South Carolina; Tennessee. estados que atuam com o mesmo salário mínimo nacional ($7.25): Idaho; Georgia; Iowa; Indiana; Kansas; Kentucky; North Carolina; North Dakota; New Hampshire; Oklahoma; Pennsylvania; Texas; Utah; Wisconsin; Wyoming. e os estados que trabalham com um valor acima do padrão nacional: Alaska: $10.85; Arkansas: $11.00; Arizona: $13.85; California: $15.50; Colorado: $13.65; Connecticut: $14.00; Delaware: $11.75; Florida: $11.00; Hawaii: $12.00; Illinois: $13.00; Massachusetts: $15.00; Maryland: $13.25; Maine: $13.80; Michigan: $10.10; Minnesota: $10.59; Missouri: $12.00; Montana: $9.95; Nebraska: $10.50; New Jersey: $14.13; New Mexico: $12.00; Nevada: $10.50/9.50; New York: $14.20; Ohio: $10.10; Oregon: $13.50; Rhode Island: $13.00; South Dakota: $10.80; Virginia: $12.00; Vermont: $13.18; Washington: $15.74; West Virginia: $8.75. Ainda há outros territórios, como Porto Rico e Virgin Islands, que também devem ser considerados e são devidamente encontrados no mapa e tabela acima. Antes de seguirmos, vale a pena ressaltar que essas leis, regras e todas as informações que estou passando aqui para você podem mudar ao longo do tempo. Isso é ainda mais real considerando que cada estado tem uma grande autonomia por aqui. Mas a ideia de boa parte deles é aumentar o valor progressivamente, sempre de olho em dados como a inflação, do mesmo jeito que acontece no Brasil. Assim, o poder de compra da população não é tão prejudicado, e a economia se mantém aquecida. Quando e como surgiu o salário mínimo nos Estados Unidos? Agora que você já sabe quanto é o salário mínimo nos Estados Unidos, que tal um pouquinho de história? Vamos descobrir como isso surgiu por aqui! Tudo começou no início do século XX. Nesse período, os movimentos de trabalhadores ganharam muita força, com pautas defendendo melhores condições de trabalho, salários justos e demais demandas para atender aos direitos básicos das pessoas. Mas é claro que nem sempre foi assim, né? Pensa só: lá no Brasil, a gente precisou ralar muito para que pessoas em posição de poder compreendessem que temos direitos e precisamos de certos cuidados. Não foi muito diferente da história aqui nos EUA, pois também teve muita luta. E foi aí que surgiu o assunto sobre o salário mínimo. Ele apareceu como uma resposta do governo às preocupações com os temas acima. Um dos principais marcos na história do salário mínimo foi a aprovação da Fair Labor Standards Act (Lei de Padrões Justos de Trabalho) ou mais conhecida pela sigla FLSA, 1938. Ela foi sancionada pelo presidente Franklin D. Roosevelt e estabeleceu um salário mínimo federal para alguns trabalhadores. Mas já foi um começo! A lei também trouxe algumas regras importantes, como o pagamento de horas extras e restrições ao trabalho infantil. Sendo assim, é uma norma que regula vários pontos e não só a questão salarial. Inicialmente, o salário era de 25 centavos de dólar por hora. Ou seja: aumentou consideravelmente ao longo dos anos. E a FLSA continua por aí até hoje. Você pode sempre conferir detalhes sobre ela no já famoso site do Departamento do Trabalho dos EUA (U.S. Department of Labor). Existem profissões fora da regra? E lá vamos nós para mais algumas exceções… afinal, sim, há algumas diferenças no salário mínimo para alguns tipos de profissionais. Vou te contar quais são eles: funcionários que recebem gorjeta: os “tipped employees” são uma das principais exceções quando o assunto é salário mínimo. É o caso de garçons e garçonetes. O motivo para isso é que a FLSA entende que eles podem receber remunerações menores por terem acesso às gorjetas, que fariam com que eles atingissem o valor mínimo necessário em suas horas; estagiários: assim como no Brasil, a remuneração de quem está estagiando pode ser menor, desde que isso seja feito por um período limitado. Ou seja: não vão te pagar como estagiário para o resto da vida, pode ficar em paz!; trabalhadores com deficiência: o grupo PCD também podem receber de forma diferente, de acordo com o número de horas trabalhadas, níveis de produtividade ou características específicas de cada funcionário. O que dá para comprar com um salário mínimo americano? O custo de vida das pessoas nos Estados Unidos, assim como em qualquer outro lugar do mundo, vai depender muito da região onde ela vive, o estado, o bairro e vários outros fatores. Com apenas um salário mínimo, pode ser um pouco difícil bancar custos de aluguel, alimentação, seguro saúde e outros bens, especialmente nos grandes centros do país, onde o custo de vida é bem maior do que em outras regiões. Por isso, ainda há muita desigualdade salarial nos EUA. Essa é uma realidade que, portanto, não está restrita ao Brasil. Triste, né? Mas não se preocupe: ainda sim dá para morar nos EUA e viver bem, afinal este é um país com muitas oportunidades! E à medida que você se estabelecer, se aperfeiçoar e conquistar cada vez mais o seu espaço, a tendência é que fique mais e mais tranquilo. No começo, pode ser um pouquinho difícil mesmo e talvez algumas pessoas precisem viver “na ponta do lápis”, ou seja, contando cada penny (centavo). Mas, de modo geral, isso tende a se ajustar. Ainda mais para você, que lê tudo que eu publico e fica sempre por dentro das minhas dicas de organização financeira, né? Quais as diferenças entre Brasil e Estados Unidos? E antes da gente se despedir por aqui, que tal relembrarmos ou conhecermos algumas diferenças entre o salário mínimo brasileiro e o americano? Vamos lá! Reajustes Os reajustes de salário mínimo, no Brasil, ocorrem anualmente. No geral, ele acontece no primeiro mês de cada ano vigente, embora também possa ser reajustado em outros momentos (como aconteceu em 2023). Já nos EUA não há uma data certa para isso acontecer. Antes do reajuste de 2023, por exemplo, a última vez que o salário mínimo passou por alguma mudança foi em 2009. Território nacional Outra grande diferença é a questão da abrangência nacional. Ainda que possam até existir algumas pequenas diferenças chamadas de “salário mínimo estadual” no Brasil, o que realmente vale é o salário escolhido para toda a federação. Nos EUA, no entanto, até há a recomendação nacional, mas cada estado é livre para escolher como atua, desde que não seja abaixo do que foi determinado pela FLSA. Horas extras O trabalhador americano tem direito a receber horas extras, que equivalem a cerca de 150% o valor da hora regular. No entanto, ao contrário do Brasil, não há regras específicas sobre adicional noturno, feriados e outros detalhes. Além disso, para calcular se você tem direito a receber as horas extras nos EUA, é preciso verificar se foram trabalhadas mais de 40 horas na semana. Se não, não há o direito de recebimento. Gostou de saber mais sobre o salário mínimo nos Estados Unidos e entender as diferenças entre o que está em vigor aqui e lá no nosso país de origem? Espero que sim! Ajudar você é sempre um grande prazer para mim! Mas espera aí que ainda não acabou! Antes de você ir, tenho outra leitura que pode ser importante. Você já sabe como conseguir um Green Card? Se não, leia a minha postagem sobre o assunto e tire todas as suas dúvidas! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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17 de julho de 2023
Como votar estando nos EUA? Entenda as regras para quem mora no exterior
Deixa eu adivinhar: você chegou até este post porque deseja saber como votar estando nos EUA. Right? E, teoricamente, existem três formas de votar nas eleições morando nos Estados Unidos. A primeira dela é como votar nas eleições brasileiras; a segunda é como eleger representantes americanos, e a terceira é como votar em ambas. Achou meio confuso? Pois digo que é mais fácil do que parece! Seu melhor amigo nos EUA vai explicar tudo agora mesmo, incluindo com um passo a passo bem didático. Boa leitura! Devo votar para as eleições morando no exterior? Yes! Se você é um cidadão brasileiro e está qualificado para eleger seus representantes do governo do Brasil, deve votar nas eleições brasileiras mesmo morando no exterior. No entanto, algumas condições precisam ser cumpridas para que isso seja possível de fato. Primeiramente, aqui nos Estados Unidos, você precisa estar cadastrado como eleitor, o que pode ser feito junto ao Consulado Brasileiro nos EUA. O procedimento é conhecido como transferência de domicílio. Aqui, é muito importante verificar os prazos para o registro, que normalmente são divulgados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no próprio Consulado. Tem até uma página específica para brasileiros no exterior tirarem dúvidas com relação às suas obrigações eleitorais. Também é fundamental estar com o título de eleitor regularizado. Caso contrário, se não estiver em dia com suas obrigações eleitorais, como não ter votado nas últimas eleições ou não justificado a ausência, você precisará regularizar sua situação antes de poder votar no exterior. Como votar se estiver morando nos Estados Unidos? Para votar nas eleições brasileiras enquanto mora nos Estados Unidos, você precisa seguir os passos a seguir! Emitir ou regularizar o título de eleitor Como já mencionei, certifique-se de que você esteja regularizado junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Se não estiver, precisará emitir ou atualizar o título de eleitor, além de regularizar quaisquer pendências eleitorais, como multas ou ausências em votações anteriores. Para consultar sua situação eleitoral, é bem fácil: Vá ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); No canto superior direito da página, clique em 'Situação Eleitoral'; Insira o seu nome ou número do seu CPF ou título de eleitor; Clique em 'Consultar'; Prontinho, você saberá se está tudo ok ou se a situação está irregular. Além do site do TSE, isso também pode ser feito pessoalmente em um consulado brasileiro nos EUA (veja a lista de consulados brasileiros em cada estado americano). Solicitar sua inscrição como eleitor nos EUA Para isso, você precisará preencher o formulário específico no site do TSE e enviar por correio ou pessoalmente para o consulado brasileiro mais próximo de onde você more aqui nos Estados Unidos. Aguarde a confirmação de sua inscrição. Votar em uma seção eleitoral em um consulado Uma vez confirmada sua inscrição, você poderá votar por meio de uma seção eleitoral especial em um dos consulados brasileiros nos EUA. Para isso, compareça pessoalmente ao local no dia da eleição com um documento de identificação válido com foto e seu título de eleitor. Posso votar nas eleições dos Estados Unidos? Bom, a esta pergunta respondo com um "depende". Mas por quê? Vamos lá: em geral, um brasileiro não pode votar nas eleições dos Estados Unidos. No entanto, se você tiver cidadania americana, aí sim, você poderá votar. A cidadania americana é concedida apenas a pessoas que atendem aos requisitos estabelecidos pelas leis dos Estados Unidos. Te explico aqui embaixo! Como faço para me tornar cidadão americano? Para se tornar um cidadão americano, uma pessoa geralmente precisa passar por um processo de naturalização (Apply for Citizenship), que inclui os passos a seguir. 1. Requisitos mínimos Antes de mais nada, é necessário contemplar tudo o que listei aqui embaixo: ter residência legal nos Estados Unidos por um período específico de tempo — pelo menos cinco anos (ou três anos se for cônjuge de um cidadão americano); apresentar bom conhecimento da língua inglesa; conhecer a história e o governo dos Estados Unidos; não ter um histórico criminal; ter uma boa conduta moral; ter pelo menos 18 anos. 2. Preencher o formulário de naturalização O próximo passo é preencher o formulário N-400, que é a solicitação de naturalização (Application for Naturalization). É possível fazer esse processo online ou enviar a guia pelo correio. Inclusive, tem um vídeo bem didático feito pelo governo para explicar como preenchê-lo corretamente, olha só: <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/sl5HbkUAVh4" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen></iframe> 3. Fazer o pagamento da taxa Você precisará pagar uma taxa de processamento de naturalização, que atualmente é de US$ 640 + US $85 para taxa ligada ao recolhimento da biometria. Algumas pessoas são isentas desta taxa, como idosos de mais de 75 anos e aqueles que prestaram serviços militares. Existem algumas opções de redução (Request for Reduced Fee) ou isenção de taxa (Request for Fee Waiver) disponíveis para pessoas de baixa renda. No primeiro caso, você paga um valor reduzido; no segundo, não paga nada. No caso da redução, o requerente (ou seja, você) deve preencher certos critérios de elegibilidade, como ter uma renda familiar maior do que 150% e menor do que 200% do valor determinado pelo Federal Poverty Guidelines no momento da solicitação. É um pouquinho confuso mesmo, mas, no site oficial, tem a lista desse valor por estado, atualizado frequentemente. Também deve preencher o formulário I-942. No caso da isenção total, deve ter renda de até 150% do valor determinado pelo Federal Poverty Guidelines, além de receber benefícios do governo Americano como Medicaid, SSI (Supplemental Security Income) ou SNAP (Supplemental Nutrition Assistance Program). Você pode conferir a lista completa neste site. 4. Fornecer os documentos requeridos Você precisará fornecer vários documentos, incluindo sua carteira de identidade, certidão de nascimento, certificado de casamento (se for o caso), histórico de emprego e de viagens internacionais. 5. Comparecer à entrevista Depois de enviar a solicitação, você será convocado para uma entrevista de naturalização com um oficial de imigração. Durante essa conversa in English, o oficial fará perguntas sobre sua vida, sua residência nos EUA e sua compreensão da língua inglesa e do governo americano. Você também precisará fazer o exame de cidadania, que inclui perguntas sobre história americana, governo e cidadania. 6. Aguardar a decisão Essa etapa pode ser a mais fácil, já que você só terá que aguardar a decisão sobre a solicitação, feita pelo U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS), que se traduz como Serviços de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos. Então, se a sua solicitação for aprovada, você poderá participar da cerimônia de naturalização e se tornar oficialmente um cidadão americano. E para que você não fique ansioso, já vou avisar: tenha em mente que o processo de naturalização pode levar alguns anos e pode haver atrasos ou problemas que afetem esse processo. Então, para que o processo seja o mais simples possível, é importante seguir todas as instruções cuidadosamente e fornecer informações e documentos solicitados corretos e dentro do prazo, combinado? Uma notícia bem bacana: o governo americano organiza sessões gratuitas de informação sobre naturalização. Então, se tiver alguma dúvida, não hesite em procurar ajuda governamental neste site. E votar no Brasil e nos EUA, pode? A questão aqui é um pouquinho mais complexa. Vamos lá: ao adquirir uma nova cidadania, a perda da nacionalidade brasileira é possível, mas não automática. A Constituição Federal brasileira, desde 1994, assegura a manutenção da cidadania brasileira para quem adquire outra nacionalidade originária (herdada por nascimento ou ascendência) ou imposta por um estado estrangeiro para residência ou exercício de direitos civis. Porém, esse não vai ser o seu caso ao obter a naturalização. Esse é um processo voluntário, ou seja, quando alguém opta por livre vontade por se tornar cidadão de outro país. Nesse caso, a Constituição prevê a perda da nacionalidade brasileira. Logo, por lógica, não é possível votar simultaneamente em dois países diferentes, pois não se pode deter ambas as nacionalidades ao mesmo tempo e, ao perder a nacionalidade brasileira, você perde a capacidade de votar no Brasil. Contudo, é importante enfatizar que esse é um território legal complexo, repleto de especificidades que podem variar dependendo do caso. Além disso, envolve um caminho geralmente lento para se alcançar tal situação. Portanto, para evitar problemas ou mal-entendidos, consulte um advogado ou profissional legal especializado para compreender os detalhes dessa decisão, ok? Neste artigo, você conferiu tudo o que é importante saber sobre como votar estando nos EUA, incluindo como votar apenas nas eleições brasileiras ou poder votar também nas Americanas. Agora indico um artigo que tenho certeza que seus amigos e parentes que moram no Brasil desejariam (so much) que você lesse: saiba como comprar nos EUA com entrega no Brasil! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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30 de junho de 2023
Dicas que podem te ajudar a não ter o visto negado
O visto americano é um documento essencial para quem pretende ir para os Estados Unidos a turismo, estudos ou negócios. Por isso, é comum ficar com receio de ter o esse documento tão importante negado, né? Mas fique tranquilo: neste artigo, vou apresentar algumas dicas infalíveis para evitar a dor de cabeça de ter o pedido do visto negado. Desde a documentação necessária para aplicação do visto até a entrevista no consulado, vou mostrar tudo o que você precisa saber para entrar nos Estados Unidos sem complicações, ou ajudar aquele amigo que está tentando vir para o país. Importante: a negação do visto não significa que você esta barrado de entrar no país pra sempre, viu? Você pode aplicar para o visto mais de uma vez, seguindo as exigências solicitadas e tendo o cuidado de atendê-las dessa vez. Vou falar sobre isso também. Bora lá! Passo a passo para solicitar o visto Primeira dica do Monkey: recomendo sempre contratar uma agência de viagens para entender esse passo a passo bem detalhadamente, combinado? Isso aumenta ainda mais as chances de ter o visto aprovado. Porém, seguir as dicas que separei é essencial para começar esse pedido com o pé direito, e, lá na frente, evitar ter o visto americano negado. Confira e tome nota! Identificar o tipo de visto A primeira etapa é identificar o tipo de visto que você precisa, que pode variar dependendo do objetivo da sua viagem. Por exemplo, se você pretende estudar nos Estados Unidos, precisará de um visto de estudante (F-1). Se tem a intenção de visitar o país a passeio, pode solicitar um visto de turista (B-2); já se precisa trabalhar temporariamente no país, precisará de um visto de trabalho (H-1B) para exercer as atividades profissionais de forma legal. Tipos de visto Para ajudar a identificar o tipo de visto adequado ao seu caso, listei aqui alguns dos tipos de vistos americanos mais comuns que existem. Confira: Visto A-1: concedido a ministros, diplomatas, embaixadores, membro de gabinete e seus familiares; A-2: atribuído a servidores públicos que estejam representando o governo do seu país em caráter oficial, funcionários do governo a trabalho em um Consulado ou Embaixada estrangeira nos Estados Unidos, militares estrangeiros locados em bases militares dos EUA e seus familiares; Visto de Negócios (B-1): para pessoas que viajam para os Estados Unidos por motivos de negócios, com fins comerciais, incluindo reuniões e conferências; Visto de Turismo (B-2): para pessoas que desejam visitar o país por motivos de turismo ou lazer, sem fins comerciais; O visto C-1 é de trânsito. Ele é necessário para pessoas cujo destino final não é os EUA, mas que precisam passar pelo país durante o caminho. É um visto comum em escalas de avião; Visto de Investidor (E-2): para empresários que investem ou desejam investir/empreender nos EUA; Visto de Estudante (F-1): para pessoas que desejam estudar nos Estados Unidos em tempo integral em alguma instituição de ensino; Visto de Trabalho (H-1B): para trabalhadores temporários em campos especializados, como tecnologia da informação ou medicina; Vistos de Intercâmbio (J-1): para pessoas que participam de programas de intercâmbio cultural, científico, acadêmico, de idiomas e profissionais, como estudantes, professores e Au Pair; Visto de Noivado (K-1): para noivos ou noivas de cidadãos americanos que desejam entrar nos EUA para se casar. Vale destacar que visto é diferente de Green Card. Se você desejar saber como adquirir um green card, clique aqui. Preencher o formulário DS-160 Depois que definir o objetivo da viagem e o tipo de visto necessário, será preciso preencher o formulário DS-160. O DS-160, conhecido como Nonimmigrant Visa Application, é um formulário online criado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos (US Department of State). O formulário contém perguntas sobre informações pessoais, histórico de viagem, emprego e educação, e é utilizado para entender melhor o perfil da pessoa que pede um visto temporário nos Estados Unidos. O DS-160 deve ser preenchido por todos os candidatos, incluindo menores de idade e cônjuges. Algumas dicas importantes para preencher o formulário de forma segura e correta são: Certifique-se de ter todos os documentos necessários de acordo com o seu tipo de visto antes de começar a preencher o formulário. Seja paciente e reserve tempo suficiente para preencher o formulário com calma e atenção aos detalhes. Leia todas as perguntas cuidadosamente antes de respondê-las. Não pule nenhuma pergunta, mesmo que ela pareça irrelevante. Esteja preparado para fornecer detalhes específicos, como datas, endereços e nomes. Responda honestamente e com precisão a todas as perguntas. Qualquer informação falsa ou incorreta pode resultar em negação do seu visto. Utilize corretamente a ortografia e gramática padrão. Evite gírias ou abreviações. Seja claro e conciso em suas respostas. Se você não sabe a resposta para uma pergunta, não adivinhe. É melhor deixá-la em branco do que colocar uma resposta imprecisa. Certifique-se de salvar regularmente suas informações durante o processo de preenchimento online, para não correr o risco de perder dados por instabilidades na internet. Antes de enviar, revise cuidadosamente tudo após preencher as seções. Pagar a taxa do visto O terceiro passo é pagar a taxa do visto através do site oficial da Embaixada e Consulado dos Estados Unidos. O valor pode variar entre de US$ 160 a US$ 265 de acordo com o tipo de visto. Recomendo que verifique no site oficial da Embaixada para obter informações atualizadas e precisas sobre as taxas, pois elas sempre estão sujeitas a alteração, ok? Agendar a entrevista A próxima etapa será agendar a entrevista em uma embaixada ou consulado americano próximo a você. É importante marcar a entrevista com antecedência, pois os prazos de espera podem ser bastante longos, sobretudo após a COVID-19. Para São Paulo capital, por exemplo, a espera pode chegar até 548 dias. Outras capitais brasileiras estão com tempos menores, como Porto Alegre (271 dias) e Recife (400 dias), de acordo com notícias recentes. No dia da entrevista, você precisará comparecer ao local agendado e levar consigo alguns documentos. Os principais são passaporte válido, confirmação do formulário DS-160 com código de barras e comprovante de pagamento da taxa do visto. Outros documentos Existem documentos que podem ser solicitados a depender da sua situação financeira e profissional. Muitos deles já foram usados para preencher o formulário DS-160, sabe? Veja os principais e se algum deles se encaixa no seu caso: extrato bancário dos últimos três meses do solicitante e cônjuge; última declaração de Imposto de Renda Pessoa Física; Registro de Imóveis ou Escrituras; Certificado de Registro de Veículo; Certidão de Casamento; Carteira de Trabalho ou Carteira Funcional relacionada à profissão, como CRM, OAB, CRC, CREA, se você for empregado; 3 últimos pró-labores e Contrato Social (se você for empregador); Cópia do CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica); Imposto de Renda do CNPJ; entre outros. É importante também estar preparado para responder às perguntas do entrevistador, chamado geralmente de 'agente consular', sobre a finalidade de sua viagem, entre outros assuntos. Para te ajudar nisso, seu melhor amigo nos EUA também tem a solução: fique aqui comigo que logo mais você poderá conferir dicas para se sair bem na entrevista. Redes sociais: elas são vistas! É isso mesmo que você leu! As redes sociais podem interferir no processo de solicitação de visto para os EUA. Em 2019, o governo americano passou a exigir que os solicitantes de visto que desejam visitar o país, informem suas contas nas redes sociais nos últimos cinco anos, incluindo nomes de usuário e números de telefone associados. As autoridades consulares podem usar essas informações para avaliar a personalidade e as intenções dos candidatos. Se encontrarem qualquer conteúdo que possa representar uma ameaça à segurança nacional ou relacionada a atividades ilegais, isso pode prejudicar a chances de aprovação do visto. É importante, portanto, que os solicitantes sejam cuidadosos com o que compartilham nas redes sociais. No geral, procure demonstrar que você é uma pessoa confiável e honesta, com planos de viagem e permanência temporária bem fundamentados. Entrevista A etapa da entrevista é a mais temida, mas o medo não é necessário. Uma das principais chaves do sucesso é estar preparado para este momento. E isso você já começou a fazer lendo meu artigo e ficando mais informado sobre o processo! Dessa forma, você se sentirá mais seguro para responder todas as perguntas necessárias, e, consequentemente, diminuir as chances de ter o visto negado. Além disso, confira as dicas que organizei aqui para arrasar na entrevista! Seja honesto Outro ponto importante que merece destaque nesta etapa é: seja honesto. Transparência é fundamental: evite mentir ou esconder informações e responda às perguntas com sinceridade. Afinal, os profissionais que estão lá são treinados, capacitados e muito bem-informados sobre a sua vida para identificar com facilidade qualquer informação falsa ou inconsistente. Treine perguntas e respostas Para se sentir confiante, vale a pena praticar suas respostas às possíveis perguntas da entrevista com amigos ou familiares. Os treinos ajudam a formular respostas mais objetivas e claras, e também a diminuir a ansiedade para o momento tão esperado. Algumas das perguntas comuns são: Qual é o objetivo da sua visita aos Estados Unidos? Você já esteve nos Estados Unidos antes? Você tem parentes ou amigos atualmente nos Estados Unidos? Dê detalhes sobre seus amigos / parentes nos Estados Unidos. Onde você vai residir nos Estados Unidos? Pratique o inglês Falando em treinar perguntas e respostas, um grande diferencial para quem deseja evitar ter o visto americano negado é falar inglês. Caso você tenha feito o pedido de visto com o preenchimento de formulários em inglês, promova a interação com o entrevistador com suas respostas também em inglês. Escolha as roupas com cuidado Outro ponto de atenção é o vestuário escolhido para a ocasião e os cuidados com a sua aparência. É recomendado usar roupas mais formais, limpas, que passem uma mensagem de profissionalismo e respeito ao entrevistador. Assim, evite roupas muito informais e vá com cabelo penteado e arrumado, por exemplo. Tome o mesmo cuidado que você tomaria para ir a uma entrevista de emprego. Seja pontual Mais uma dica importante para se dar bem na entrevista é respeitar o horário agendado. Chegue cedo para evitar atrasos e situações de estresse, afinal alguns imprevistos como o tempo e o trânsito podem colocar você em maus lençóis. Leve documentos originais Sabe a lista de documentos que comentei mais acima? Sempre leve as versões originais no dia da entrevista. É extremamente necessário para ter fácil acesso em mãos, caso seja solicitado pelo agente consular em algum momento. Ao ter tudo ali em fácil acesso, você não se enrola por esquecer o ano exato em que começou a trabalhar na sua empresa atual, como por exemplo, sabe? Daí, é bem mais tranquilo. Mostre confiança Por fim, a dica de ouro é manter a calma durante a entrevista e não se preocupar caso o entrevistador realize perguntas extras. Seja educado e cortês, respeitando o entrevistador e demonstrando que você tem uma boa conduta. Demonstrar firmeza é uma das melhores atitudes que o entrevistado pode ter no momento da entrevista. Seja claro e objetivo Ainda pensando em tom de voz, quando você vai à entrevista, seja sincero ao responder ao entrevistador. Mostre que você é um viajante responsável, com um roteiro, ou estudo/trabalho/investimento definido e que está certo do seu desejo de viajar aos Estados Unidos para desfrutar do seu destino. Cite experiência de viagens Durante a entrevista, se for o seu caso, mencione outras viagens internacionais que você já fez, bem como sua experiência em outros países, pois isso pode ajudar a aumentar sua credibilidade. Não minta jamais! Por fim, nunca minta durante a entrevista, pois isso só diminuirá suas chances de aprovação e ainda pode impedi-lo de obter o visto americano futuramente. Receber o resultado Após a entrevista com o agente consular, é só aguardar o resultado da solicitação do visto, que costuma ser imediata. Positivo No caso de aprovação, o agente consular vai pedir o seu passaporte para a confecção do visto americano. Nesse caso, você vai recebê-lo de volta de acordo com a forma de entrega escolhida durante a solicitação online do visto. Isto significa que você receberá o passaporte em casa, pelos Correios, ou retirá-lo no CASV (Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto). Para retirá-lo, é preciso agendar um dia e horário. Normalmente, a entrega do passaporte leva em torno de 15 dias úteis após a resposta positiva na entrevista, mas isso pode variar de acordo com o consulado em questão. É possível acompanhar o status da confecção do seu visto por meio do sistema do Consulado Americano — disponível neste link. Basta inserir as informações pedidas: tipo de visto (Visa Application Type); Immigrant Visa Case Number (número do código de rastreio indicado no comprovante recebido no dia da entrevista consular); localidade; código CAPTCHA gerado automaticamente pela página. Negativo No caso de visto americano negado, você vai receber seus documentos de volta e uma justificativa, que costuma ser bem genérica, chamada de "carta 214-B": nela, fala-se apenas que, do ponto de vista do agende consular, você não comprovou vínculos suficientes com o Brasil na visão e, por isso, o visto foi negado. Mas nada de desespero: você pode tentar de novo sem problemas — e sem aguardar nenhum prazo. Sim, não precisa esperar um período predeterminado para fazer o pedido novamente! Porém, não saia correndo para fazer o pedido de novo: é sempre bom analisar e entender por que você teve o visto negado para consertar o que precisa antes de realizar outra tentativa. Agora você já sabe qual é o passo a passo para não ter um visto americano negado! E como seu melhor amigo nos EUA só traz tudo completinho para você, apresentei também os principais tipos de visto, dicas de ouro para preencher o formulário DS-160 e conselhos para se dar bem na entrevista. Bom demais, não acha? Gostou do conteúdo? Tem alguma dica extra que gostaria de compartilhar comigo? Deixe um comentário aqui! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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23 de junho de 2023
Guia Monkey: descubra, encontre e conquiste a América
Hello, best friend! Hoje eu vim falar sobre um assunto que vai ser do seu interesse: já pensou encontrar em uma única plataforma várias empresas brasileiras que atuam nos Estados Unidos? Seria ótimo, não é mesmo? Ao desbravar a América, o imigrante geralmente tem certa dificuldade para encontrar estabelecimentos que falam a nossa língua ou que oferecem serviços e produtos brasileiros, o que pode ser bem frustrante... E na hora que bate a saudade de casa, faz toda diferença se deliciar com uma comida tipicamente brasileira, concorda? É por isso que hoje vou te apresentar o Guia Monkey: minha plataforma que conecta empresas e clientes da comunidade brasileira nos Estados Unidos. Gostou da novidade? Então, continue com a leitura e fique por dentro! Você descobrindo o Brasil na América Seja na Flórida, na Costa Leste, em San Diego... é inegável que temos uma grande comunidade de brasileiros morando nos EUA, batalhando para descobrir e desbravar a América! Dados do Ministério das Relações Exteriores apontam que o número de brasileiros morando nos Estados Unidos chegou a impressionantes 4,2 milhões em 2020. Ou seja, há muito espaço para a nossa comunidade se fortalecer cada vez mais. E a novidade de hoje é o Guia Monkey, a plataforma que chegou para revolucionar a comunidade brasileira dos EUA. Ele permite que empresas de todos os seguimentos se cadastrem gratuitamente para divulgar seus produtos e serviços para o público brasileiro! Já para o consumidor, basta entrar no site e fazer a busca para encontrar uma loja ou serviço específico. E o melhor é que você pode conferir as avaliações dos usuários para fazer a melhor escolha. Demais, né? Guia Monkey de A a Z Quer mais detalhes de como o Guia Monkey pode ajudar? Além de empresas fazerem o cadastro gratuito para divulgar seus serviços e produtos, a plataforma ainda conta com a opção de vários filtros que ajudam muito na hora de encontrar o que a gente precisa. Assim, na hora de fazer uma busca, você pode aplicar vários filtros, como: código postal; categoria do comércio/serviço; raio de busca; avaliações de outros clientes; Dúvidas frequentes Agora que já está familiarizado com o Guia Monkey, que tal conhecer as perguntas mais recorrentes sobre o uso dessa ferramenta revolucionária? Não deixe nenhuma dúvida atrapalhar a sua experiência! Tipos de produtos e serviços Sabe aquele momento em que bate a fome na volta do trabalho e você quer achar logo um restaurante brasileiro? Pois bem, quando o seu problema for esse, o Guia Monkey não vai te deixar na mão. E ele vai ser um parceiro não somente em relação a isso, viu? Você também vai encontrar com facilidade serviços automotivos, financeiros, de estética, traduções, transporte, advocacia, salão de beleza, entre outros. Incrível, não é? Mas e na hora de comprar aquela roupa legal ou mesmo sandálias, lingeries e moda praia do jeitinho que os brasucas gostam? No Guia Monkey, você encontra também lojas de vestuário! Isso sem falar nos serviços de saúde com atendimento em português, que tanto fazem falta quando somos recém-chegados na América. Sessão de avaliações Existe uma sessão no Guia Monkey onde os clientes podem dizer se gostaram ou não dos produtos e serviços encontrados na plataforma. E pode ficar tranquilo, porque eu tenho todo o cuidado de revisar as avaliações antes de elas serem publicadas, viu? Além do respeito na hora de deixar as opiniões, a plataforma também orienta os usuários a serem sinceros e objetivos ao falarem de algum produto ou serviço. Esses feedbacks ajudam muito na hora de escolher onde ir e quem contratar, e ainda servem como uma forma de publicidade para os empreendedores brasileiros nos EUA. Vantagens do Guia Monkey Como você está percebendo, o Guia Monkey é uma plataforma sem complicações e que quebra muito o galho. Ela permite encontrar negócios brasileiros e economizar uma graninha, como eu já mencionei logo acima. Você pode pesquisar o que quiser com muita praticidade, apenas usando o computador ou smartphone. Ou seja, você pode garimpar o item ou serviço que precisa, para não gastar mais do que o planejado. E vamos falar a verdade: todo dinheiro a mais é muito útil para realizarmos o nosso sonho americano mais rápido ou mesmo para ajudar os familiares que ficaram no Brasil, não é? A plataforma é totalmente gratuita para empresas e consumidores. Então, aproveite para usar à vontade. E, caso você seja autônomo ou dono do seu próprio negócio, que tal divulgar os seus serviços no Guia Monkey? Se você é baby sitter, por exemplo, pode oferecer os seus serviços a casais brasileiros que têm filhos e não têm com quem deixá-los para trabalhar. Se você trabalha no ramo de estética, pode divulgar serviços de depilação, manicure, entre outros. O mesmo vale para quem faz comida brasileira por encomenda ou já tem o próprio estabelecimento. Quer outros exemplos? É possível divulgar serviços de house cleaner, construção, transportes, aulas de inglês etc. Diante de tudo o que te mostrei até aqui, é fato que o Guia Monkey será mais um amigo inseparável na sua experiência nos EUA, além de euzinho, claro! A plataforma está aí para fortalecer a nossa comunidade e oferecer praticidade no dia a dia. Vale lembrar que o Guia Monkey é uma novidade do Monkey Money App, o seu mais novo parceiro financeiro nos EUA. Ainda não conhece o aplicativo? Faça o donwload e conte comigo para ter uma vida financeira próspera e descomplicada. Você vai se surpreender com o nosso App. E fique de olho, pois muitas novidades ainda virão por aí! Aproveite também para seguir a gente nas redes sociais. Estamos no Facebook, YouTube, Instagram e LinkedIn. Até a próxima! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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19 de junho de 2023
Trial deposits? Routing numbers? Entenda mais sobre as transações bancárias nos EUA
Se você mora, trabalha ou empreende aqui nos EUA, precisa conhecer bem o que são e como funcionam os serviços dos bancos americanos. Sei que falar de banco nem sempre é muito legal, mas usando o conhecimento, é a melhor maneira para lidar com as instituições financeiras de forma inteligente, segura e transparente, não é mesmo? Também sei que, à primeira vista, quem ainda não tem o costume de realizar transações nos bancos daqui, pode ficar apreensivo com os termos de vocabulário financeiro em inglês, mas garanto que eles não são nenhum bicho de sete cabeças. É questão de costume! Como sou seu melhor amigo nos EUA, trouxe as principais informações para você. Bora aprender comigo o que é Trial Deposits, ABA Routing Number, ACH Routing Number e outros nomes comuns? Por que é importante entender as informações bancárias nos Estados Unidos? Nessa vida de imigrante, sei que são muitas siglas e nomes novos: SSN, ITIN Number, Green Card... Nesse mar de informações, é importante entender direitinho também os nomes relacionados às transações bancárias por aqui. E isso serve para você que empreende um pequeno negócio aqui, trabalha como Au Pair, estuda... É essencial para todo mundo! Daí, evita surpresas indesejadas e garante mais autonomia, transparência e segurança nas operações, já que vai entender direitinho o que fazer em cada situação e o porquê, sem misturar e confundir números! Ou seja, menos dor de cabeça. Assim, eu trago a seguir os principais termos bancários que você precisa conhecer para se dar bem ao fazer transações por aqui. O que é Trial Deposits? O primeiro é bem famoso: Trial Deposits, também conhecido como micro deposits (microdepósitos), é um método de verificação de conta que consiste em um pequeno depósito, entre US$ 0,01 a US$ 1,00, que são creditados e posteriormente debitados de uma conta bancária. É uma forma de assegurar que a conta existe, sabe? Se lançada com sucesso, a verificação é validada em até 2 dias úteis. Caso o banco leve um tempo maior para fazer o Trial Deposits, a verificação pode demorar um período um pouco mais longo. Quando é necessário fazer Trial Deposits? Esse processo de verificação costuma ser realizado quando o usuário conecta a conta bancária a outra plataforma. É feito com o objetivo de garantir que a conexão seja verificada e possa ser usada para débitos, pagamentos automáticos ou outras movimentações. Normalmente, é pedido para confirmar o valor do depósito, muitas vezes sendo um número quebrado. Por exemplo, US$ 0,17. O teste é usado para confirmar se os números da conta e do banco foram inseridos direitinho, prevenindo atrasos quando as transferências ou pagamentos forem realizadas no futuro. Além disso, serve para verificar se a pessoa de fato tem acesso à conta para a qual está transferindo fundos. O que é e como o Routing Number funciona? Routing Number (número de roteamento, em tradução livre) é um código composto por 9 números cuja finalidade é identificar seu banco em uma transação financeira. Ele passou a ser usado em 1910 para garantir mais agilidade e eficiência às transações bancárias. Como cada banco tem um número específico atribuído a ele, as chances de erro de comunicação são reduzidas, já que, mesmo que apresentem nomes semelhantes, são distinguidos pelo Routing Number. Você precisará usar o seu Routing Number quando for realizar depósitos diretos, pagamentos automáticos ou transferências recorrentes, como pagamentos de contas. Além disso, ele também será necessário para declaração e restituição de imposto ou quando for realizar transações para contas em banco diferente do seu. É possível encontrar o Routing Number no: canto inferior esquerdo dos cheques pessoais; extrato bancário; internet banking; aplicativo móvel do banco; telefone de atendimento ao cliente do banco; pesquisando na American Bankers Association (ABA) o nome do seu banco. Mesmo que raro, o Routing Number pode mudar, pois os bancos fecham agências e reorganizam suas operações. Por isso, antes de usá-lo, vale consultar se está correto para não fornecer o código errado em movimentações. Qual a diferença entre ABA Routing Number e ACH Routing Number? Existem dois tipos de Routing Number: o ABA (American Bankers Association) Routing Number e o ACH (Automated Clearing House) Routing Number. O ABA Routing Number é um código de 9 números, usado para identificar instituições financeiras dos EUA para fazer transferências internacionais. Ele é necessário, por exemplo, na hora de fazer o envio de dinheiro do exterior para os Estados Unidos. Já o ACH Routing Number é utilizado para fazer transferências entre instituições financeiras diferentes nos Estados Unidos. Em resumo, é um código exclusivo usado para identificar transferências eletrônicas de dinheiro entre bancos distintos por aqui. Por exemplo, você tem conta da Wells Fargo e vai transferir uma quantia para um amigo que tem conta no Bank of America. Composto também por 9 dígitos, ele informa o banco do destinatário que vai receber a transferência local. Se comparado com os códigos utilizados no Brasil, o ACH Routing Number seria o número usado nas operações de DOC e de TED, sabe? O ACH é uma rede de compensação bancária dos EUA gerenciada pela Nacha (National Automated House Association). É por meio dessa rede que as instituições bancárias norte-americanas processam transferências bancárias locais e outros serviços financeiros. O que muda nas transações bancárias americanas para as brasileiras? Existem algumas semelhanças e também diferenças entre as transações bancárias dos EUA e do Brasil, fique comigo e entenda quais são! Semelhanças Primeiro, destaco as semelhanças: em ambos os países existem conta-poupança (savings account) e conta-corrente (checking account), cartões de débito e crédito, uso de cheques e prestação de serviços, como empréstimos e seguros. São serviços bem parecidos, né? Diferenças O processo de como abrir conta nos Estados Unidos, por exemplo, pode ser diferente do procedimento brasileiro, dependendo da instituição financeira escolhida, mas nada muito complexo. O passo a passo depende do banco: alguns pedem o Social Security Number, já outros não pedem esse número, por exemplo. Em alguns, basta o passaporte e o comprovante de endereço, já outros exigem documentos extras, como o formulário I-94, no qual constam suas entradas e saídas dos Estados Unidos. Além disso, é obrigatório fazer um depósito inicial, cujo valor varia de acordo com o banco escolhido — no geral, os bancos brasileiros não exigem essa quantia. No Brasil, é possível realizar pagamentos e transições via PIX, que são feitas instantaneamente e sem cobrança de taxas. Já nos Estados Unidos, esse tipo de transação ainda não é permitido, mas alguns bancos oferecem uma transação direta que pode ser realizada pelo aplicativo da instituição. Há também o pagamento via P2P, que se assemelha em muitos aspectos ao PIX brasileiro. Para terminar: no Brasil, não é comum fazer depósitos em caixas eletrônicos (ATM) na rua, e a compensação demora um pouquinho para cair. Nos EUA, você consegue fazer o depósito direto na ATM, sem nem precisar de um envelope, e o dinheiro já fica disponível na hora. Já passou pela experiência? Curiosidades sobre as agências bancárias dos EUA Talvez algumas você já tenha notado, outras podem ter passado despercebidas. Olha só! a maioria não usa portas giratórias na entrada; as agências geralmente ficam vazias e com pouco movimento; é possível fazer serviços como reconhecimento de firma no banco (chamado de to notarize). No Brasil, esse serviço só pode ser realizado no cartório. Não é algo que façamos todo dia, mas agora você já sabe onde ir se precisar; boa parte das agências bancárias aqui possuem um drive-thru em que a maioria das operações podem ser feitas do lado de fora da agência. Ou seja, bem menos fila e mais agilidade! https://youtube.com/shorts/YeNB3-riHYA?feature=share Agora que eu expliquei a importância de conhecer as transações bancárias americanas, o que é Trial Deposits, ABA Routing Number e ACH Routing Number e quais são as principais diferenças entre as operações bancárias dos EUA e do Brasil, você está preparado para fazer as movimentações de forma mais tranquila e segura por aqui! Por falar em transações bancárias, aproveite a visita e fique mais um pouquinho: confira o conteúdo em que te mostro tudo sobre o vocabulário financeiro. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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6 de junho de 2023
Podcast para aprender inglês: escute essas 8 opções
Você curte podcast? Hoje, o formato é superpopular, não só nos Estados Unidos, mas em várias partes do mundo. Já pensou em usá-lo para melhorar o inglês? Sim, eu sei que, como eu, você já ouve o idioma o dia todo por morar nos EUA, mas, com podcast, dá para treinar a compreensão oral (listening) de outra forma. E eu vou explicar como! Vou mostrar como praticar a compreensão oral do inglês de forma eficiente, além de apresentar os 8 principais podcasts para você praticar. Ficou interessado? Então, continue lendo até o final! Como praticar o listening? Ouvir conteúdos em língua inglesa sem anotar, pausar ou tentar entender tudo, ou seja, simplesmente ouvir por ouvir, é importante, pois treinamos o ouvido para se acostumar ao ritmo da língua. Porém, é bacana separar alguns momentos para ter uma postura mais ativa na hora de ouvir e aproveitar ao máximo o conteúdo de um áudio. Nesse contexto, a dica de ouro aqui é anotar palavras que não conhece e pesquisar o significado em bons dicionários, como o Cambridge. Depois, tente formular sozinho uma frase em voz alta usando a expressão nova ouvida. É preciso sempre colocar em prática cada novidade aprendida para não esquecer, combinado? Também, é interessante escolher um podcast com temas que sejam do seu interesse — se você gosta de cozinhar, o podcast Home Cooking é uma ótima opção. Agora, se você é apaixonado por física e química, a melhor alternativa é ouvir o Scientific American Podcast! Vou falar mais sobre eles já, já. Dicas extras Algumas dicas adicionais sobre escuta que podem facilitar o seu aprendizado do inglês ao ouvir podcasts são: ouvir podcasts de diferentes regiões, visto que, dentro dos Estados Unidos, a língua não é pronunciada de modo uniforme. Sem falar na diferença com o inglês da Austrália, da África do Sul, do Reino Unido... à medida que se ouve um podcast, anotar pontos específicos, criando uma transcrição. Em outras palavras, consiste em ouvir e escrever o que se ouve, para treinar a ortografia também; tentar usar a palavra ou expressão aprendida numa conversa com seus amigos ou no trabalho. No início, pode até ser estranho, por não ser "natural". Mas, ao forçar a usar a novidade, ela vai vir mais facilmente no cotidiano nas próximas conversas. Por que ouvir podcast? Para as pessoas, talvez entender a pronúncia das palavras em inglês no dia a dia seja mais difícil do que ler. Nesse sentido, o podcast ajuda super, pois muitos são mais uma conversa regular, com mais espontaneidade e hesitação, sabe? Não é como um TED Talk, uma aula online ou um episódio de série, que trabalham o listening de maneira diferente, mais organizada e estruturada. Além disso, é possível escutar em vários momentos do dia, como em uma fila de banco, ao dirigir ou enquanto faz alguma tarefa de casa, já que existem podcasts de poucos minutos ou de horas. Por isso, essa tática é uma excelente maneira de se aprofundar na língua e acelerar a fluência! Salva aí na playlist Separei aqui 8 podcasts bacanas para você. Alguns são voltados a estudantes de inglês, sendo feito por professores do idioma. Outros são podcasts voltados a um público mais variado. Vou sempre indicar o nível de inglês que você precisa para aproveitar melhor os podcasts. Confira! 1. English Experts Podcast Começando pelo English Experts, este é um podcast brasileiro semanal que aborda temáticas variadas para estudantes de inglês, organizado por professores brasileiros, ou seja, eles se comunicam tanto em inglês quanto em português. O objetivo dele é discutir curiosidades e tópicos gramaticais do idioma, como os falsos cognatos (palavras em inglês parecidas com português, mas que não têm nada a ver), dar dicas para estudar sozinho, discutir diferentes usos do inglês — como no meio empresarial ou em séries específicas. Nível de idioma: iniciantes; Tempo médio: 30 minutos 2. Espresso English O Espresso English tem episódios voltados a apresentar tópicos de gramática (como diferença entre 'been, being e be') e dar dicas para aumentar o vocabulário. É para estudantes de inglês como língua estrangeira, sendo produzido por uma professora nativa do idioma. Muitos episódios são para apresentar diferentes formas de dizer uma expressão (como "I'm busy"), enquanto outros trazem frases ou expressões que contenham uma palavra específica, como "Love". Bem legal para aprender jeitos diferentes de dizer a mesma coisa. Nível de idioma: iniciantes; Tempo médio: 5 a 10 minutos. Assim, fica bem fácil de encaixar no dia a dia, entre uma atividade ou outra. 3. Voice of America Se você já tem um conhecimento maior na língua inglesa e curte ficar antenado em notícias gerais de política e economia, o podcast Voice of America é uma ótima opção. Trata-se de um podcast para compartilhar notícias mundiais recentes a partir do relato de correspondentes do jornal ao redor do mundo. Os episódios são gravados inteiramente em inglês. Ele não é voltado a estudantes de inglês como língua estrangeira e sim ao público geral. Então, o ritmo pode ser um desafio. Mas é questão de costume, prometo! Nível de idioma: intermediário/avançado; Tempo médio: 5 minutos. Fácil de encaixar na rotina! 4. Business English Pod O Business English Pod é interessante se o seu foco é dar um up no inglês com objetivos profissionais, pois lida com o uso do inglês no ambiente corporativo. Eles ensinam palavras e expressões que serão diferentes daquelas usadas em situações mais informais do dia a dia. É ótimo para enriquecer seu vocabulário formal e causar boa impressão nas próximas conversas no trabalho e reuniões com clientes. O ritmo é adaptado a falantes não nativos de inglês. Nível de idioma: intermediário; Tempo médio: 25 minutos. 5. Podcasts in English O Podcasts in English é bem voltado a estudantes de inglês. Por isso, tudo é bem dividido para achar seu nível: a aba 'Beginner' (iniciante), Level 1, 2 e 3 (intermediário e avançado) e Business English (Inglês para Negócios). A ideia é trazer temáticas que sejam interessantes aos ouvintes de cada nível e adaptadas a quem está aprendendo inglês. Tem de tudo aqui! Geografia, quadrinhos, gastronomia, turismo, curiosidades de países da língua inglesa... Na versão paga, você encontra transcrição de todos os episódios, folha de vocabulário e exercícios. Se você tem muitas outras ocupações cotidianas, o Podcasts in English pode ser uma excelente opção para encaixar mais fácil a prática do listening no dia a dia. Os episódios estão disponíveis gratuitamente para download. Nível de idioma: intermediário; Tempo médio: 5 minutos. 6. Scientific American Podcast - 60-Second Mind O podcast 60 Second Mind foi criado por uma revista científica bem importante, a Scientific American. Ainda que você não tenha muito contato ou conhecimento sobre ciência, os conteúdos são bem acessíveis ao público geral. O objetivo é ter um minutinho para aprender mais informações sobre ciência no dia a dia. Daí a frase que sempre inicia o podcast: Got a minute? Tem um minuto? Nos áudios, quem falam são jornalistas e escritores da Scientific American. Aqui, você tem contato com áreas como: biologia; química; astronomia; física. Uma característica bem legal desse podcast é que todos os episódios têm transcrição: basta clicar em "Full Transcript" embaixo do botão de 'play' de cada episódio. Daí, você pode apenas ouvir e, depois, ouvir lendo a legenda, para treinar escuta e leitura juntos. Nível de idioma: intermediário/avançado; Tempo médio: menos de 2 minutos. 7. Comedy Bang Bang: the podcast O conteúdo deste podcast é bem diversificado, incluindo humor e música. Ao contrário do programa citado há pouco, a duração do Comedy Bang Bang é bem maior, com mais de uma hora e frequência semanal. Os participantes falam inglês de forma rápida, pois é uma conversa bem informal entre várias pessoas, então, é preciso ter uma boa base do idioma para acompanhar, tudo bem? Ele é bem legal para ouvir sotaques variados e expressões regionais. Nível de idioma: avançado; Tempo médio: 1 hora. 8. Home Cooking Vamos finalizar nossa lista de podcasts para aprender inglês com uma opção para estudantes mais avançados, o Home Cooking. Nele, dá para praticar palavras e expressões ligadas à gastronomia, pois é voltado a ensinar receitas com o que temos em casa. Surgiu na época do isolamento da pandemia de Covid-19, quando a ideia era sair o menos possível. Tem pratos para todos os gostos e bolsos, uns mais fáceis e outros mais difíceis. Então, é um ótimo momento de aprender nomes de comidas em inglês! Nível de idioma: avançado; Tempo médio: 50 minutos. Qual podcast para aprender inglês você vai ouvir? Ao longo do texto, vimos que esta é uma excelente opção para praticar o listening e ter mais contato com o idioma, além de servir para aprofundar os conhecimentos sobre os mais variados assuntos. É unir o útil ao agradável para fazer seu inglês decolar. Se este conteúdo trouxe conhecimento útil a você, o que acha de continuar no meu blog e saber como aprender inglês rápido de verdade?
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3 de junho de 2023
Já ouviu falar sobre AAVE? Entenda mais sobre a história afro-americana
Um dos rappers mais populares dos EUA, o Wiz Khalifa tem um som chamado We Dem Boyz. Embora você possa não encontrar termos como "dem" ou "boyz" em qualquer dicionário, essa escolha de título está longe de ser um erro gramatical. Na verdade, o que tem mesmo é muita história e tradição nesse rolê. E é por isso que este post aqui vai falar do Black English, ou AAVE. Mostrarei o contexto histórico desse vocabulário, alguns exemplos práticos que você pode até reconhecer e a importância de não sair adotando esses termos por aí. Vem comigo! O que é Black English? O African American Vernacular English (AAVE), também conhecido pelo termo mais comum Black English, é o resultado da junção de idiomas de origem africana com o inglês. Você também vai encontrar outros nomes como African American English ou Ebonics (uma combinação das palavras "ébano" (em referência à cor da pele dos afro-americanos) e "fonética"). Ao usar qualquer um desses nomes, estamos sempre falando da mesma coisa, ok? De acordo com um acadêmico citado por uma matéria do jornal Washington Post, o AAVE nasceu com os negros escravizados que viviam no sul dos EUA, separados de seus países e línguas nativas, ainda sem falar inglês fluentemente. À medida em que os negros americanos se moviam para o norte e oeste durante o período histórico conhecido como Grande Migração, levaram o African American English com eles. Aí, cada região criou versões ligeiramente diferentes do inglês afro-americano ao longo do tempo. Ainda era preciso se comunicar com os outros norte-americanos: aí, o Black English também se tornou um meio-termo entre as línguas nativas já faladas e o idioma praticado na América. Foi assim que surgiu o Black English, nascido da necessidade de os negros aprenderem a língua inglesa, mas preservando alguns elementos que já estavam enraizados no modo com que eles se comunicavam entre si. A chegada do Ebonics ao mainstream Com a explosão do hip-hop e da música pop afro-americana em geral, principalmente a partir das décadas de 1980 e 1990 com a ascensão de artistas como Dr. Dre, Snoop Dogg e 50 Cent, o dialeto foi ganhando mais visibilidade, tornando-se presente até mesmo nos horários nobres da TV americana. O problema, como veremos com mais detalhes adiante no texto, é que muitas pessoas não negras passaram a querer utilizar esses termos, ainda que não tenham familiaridade com essa cultura além do hip-hop ou não tenham raízes africanas. Outro detalhe é que o Black English também está presente em outros países, não somente nos Estados Unidos. Na Inglaterra, também há o Black British, que marca a mistura entre o inglês britânico e as línguas nativas africanas dos imigrantes. Interessante saber alguns dos usos dessa variante da língua, né? Olha só! Depois dessa mini-aula de história americana, nada melhor para entender de vez o que é o African American English do que com alguns exemplos práticos, né? Bora lá: o African American English tem um vocabulário distinto, com novos significados para palavras tradicionais do inglês. Slay, que significa "matar, assassinar, aniquilar", acabou virando sinônimo de "detonar, mandar muito bem", principalmente com a ajuda de Beyoncé na música Formation; utilização do double negative, com duas negações em uma mesma frase. Um exemplo: I don't know nothing (Eu não sei nada); uso muito frequente de ain't, uma contração negativa que pode significar diversas coisas: am not, is not, are not, has not ou have not. Exemplos: I ain't saying nothing to you (Não estou dizendo nada para você) e It ain't right (Não está certo); no Ebonics, costuma-se "comer" o verbo to be das frases em alguns casos. Aí, é comum aparecer frases como o We cool (sem o are no meio, literalmente, "Nós bem" ao invés de "Nós estamos bem?") ou He my brother (sem o verbo de ligação is, literalmente, "Ele meu irmão" ao invés de "Ele é meu irmão"). Outro exemplo frequente em músicas de rappers é Where you at? ("Onde você está?"), novamente omitindo o are; omissão de consoantes na pronúncia. Assim, buying (comprando) pode virar buyin'; utilização de don't para todas as pessoas. Pense que, de acordo com as regras gramaticais do inglês, usamos o don't somente para I, you, we e they (Eu, você, nós e eles/elas). Quando é he, she ou it, devemos usar doesn't. Então, muda bastante coisa, né? Você vai ouvir frases como: This dude don't look too well ("Esse cara não parece muito bem") no lugar de He doesn't look too well, ou He don't know ("Ele não sabe") no lugar de He doesn't know; e como já citei aqui no início do artigo, no Black English, você encontra dem no lugar de them e dat no lugar de that. Muito cuidado para usar o Black English Como já mencionei, o AAVE está muito ligado à história da população negra norte-americana. E é por isso que sempre dá um problemão danado quando alguém de outra raça utiliza uma palavra como a polêmica N word — dica do Monkey: não use. Simplesmente NÃO. Importante também: utilizar essas expressões em contextos mais formais, como reuniões, não é recomendado. Estamos falando de uma forma mais informal de falar inglês, sabe? Além disso, aquela matéria do Washington Post que citei no início mostra como o Black English está sendo culturalmente apropriado por pessoas não negras, que acreditam estarem usando um tom mais agressivo e intimidador ao usar o Ebonics. Ou seja, acabam estabelecendo a relação de que o AAVE é ligado a pessoas com raiva e agressivas. Isso não é muito legal, né? Desvaloriza a cultura negra e associa algo tão rico e popular como o African American English a aspectos negativos. Como boa parte dos artistas mais influentes dos EUA hoje são negros (Kendrick Lamar, Beyoncé, Jay-Z, Rihanna, Cardi B e uma infinidade de outros), termos do AAVE acabam se popularizando na internet, e daí são apropriados pela Geração Z (os nascidos entre os anos 1995 e 2010). Assim, o AAVE acaba também sendo classificado como simplesmente "vocabulário de jovens", sem qualquer contextualização e contribuindo para apagar parte da rica história negra. Embora essa popularização seja bem bacana em alguns aspectos, nada melhor do que conhecer um pouco melhor todo o contexto por trás. Antes de falar, que tal escutar? Para você entender mais sobre o assunto, é uma boa ver vídeos com pessoas negras falando mais sobre o AAVE. Um exemplo é o conteúdo do canal Babbel USA: Agora, se você quiser mais um pouquinho de perspectiva histórica, confira este vídeo do canal BETNetworks: Também há um TED Talk dedicado ao AAVE: Agora que você sabe o que é o AAVE (Black English), também conhecido como Ebonics ou African American English, já poderá entender um pouco mais do contexto de letras de música, filmes, séries e de lutas raciais que estão presentes nos Estados Unidos. Só tome muito cuidado para não transformar alguma das palavras que citamos aqui em expressões do dia a dia, sem qualquer contexto. Estudar o Black English é uma maneira de complementar os seus próprios estudos da língua inglesa — e aprender inglês de verdade, de maneira ampla! Aproveite a visita e parta para outra leitura do blog: mergulhe mais fundo na cultura americana!
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8 de maio de 2023
Como abrir conta nos Estados Unidos sendo estrangeiro?
Abrir uma conta bancária nos EUA é uma das primeiras tarefas que os brasileiros devem fazer ao se mudar para cá. Com ela, você tem um lugar seguro para guardar seus suados dólares, praticidade na hora de pagamentos sem precisar lidar com dinheiro vivo, além de ajudar a economizar em taxas de conversão e muito mais! As vantagens são infinitas! Então, se você não sabe por onde começar, mas deseja entender como abrir conta nos Estados Unidos, seu melhor amigo nos EUA veio para te ajudar nessa tarefa. Você vai descobrir sobre a burocracia (ou nem tanto) de abrir uma conta, se dá para fazer tudo pela internet e quais são os serviços disponíveis para brasileiros. Vem comigo! Como abrir uma conta nos Estados Unidos? Há três grandes opções para brasileiros residentes abrir conta nos Estados Unidos: Bancos americanos tradicionais BB Americas Bank Bancos digitais Confira cada uma das opções, lembrando que, ao escolher a opção correta para você e seguindo todos os passos, não fica complicado! 1. Bancos tradicionais Nos EUA, há várias opções de bancos para quem precisa abrir uma conta bancária. Em geral, basta ir presencialmente ao banco desejado, com os documentos necessários em mãos (irei falar quais daqui a pouco), escolher o plano adequado a você, fazer um depósito (cujo valor varia entre os bancos) e, num prazo médio de 30 minutos, sua conta estará aberta — muitas vezes, já com um cartão de débito temporário disponível. Se o seu inglês não estiver afiado, fique tranquilo, pois seu melhor amigo nos EUA tem a solução: fiz um artigo completo com termos bancários em inglês para você chegar lá e arrasar! Vale ressaltar que os bancos, no geral, têm também diferentes tipos de conta, como para estudantes (Student Banking) e negócios (Business Checking), com vantagens e taxas específicas. Então, é preciso ver a melhor opção para o seu caso. Algo que muda de banco para banco, independentemente do tipo de conta, é a documentação pedida: alguns bancos exigem o SSN number (Social Security Number) — documento americano com nove dígitos que se assimila ao CPF no Brasil. Quer saber mais? Eu tenho um texto aqui no blog cheio de informações sobre esse tal SSN. Alguns tipos de visto de trabalho, como o J-I (que inclui Au Pair), visto de estudo e pessoas com Green Card fazem parte da lista de vistos que permitem obter o SSN, o que deixa a vida mais fácil. Junto a ele, alguns desses bancos podem pedir o formulário I-94 — que registra as suas entradas e saídas dos EUA — e autorização de trabalho, além de documentos pessoais, como passaporte e comprovante de endereço. Já outros bancos pedem apenas o passaporte e comprovante de endereço mesmo. Bem mais tranquilo, né? Então, você precisa pesquisar e verificar direitinho a lista completa de documentos solicitados no seu banco de interesse. Algumas opções de bancos tradicionais por aqui são: PNC TD Bank Capital One Goldman Sachs Bank of America Morgan Stanley Wells Fargo 2. BB Americas Bank O BB Americas Bank é uma boa opção de banco para brasileiros residentes nos EUA, caso você ainda precise manter alguns laços no Brasil e prefira começar num lugar com o qual tem mais familiaridade e entenda o idioma, sabe? Afinal, ele é um "braço" do Banco do Brasil no exterior. Se você for correntista do Banco do Brasil no Brasil, precisa preencher um formulário online e fazer um depósito mínimo de cerca de 3 mil dólares. Já os não correntistas do banco devem comprovar endereço, identidade e renda com extratos bancários e enviar alguns documentos complementares para criar a nova conta. Além disso, é preciso depositar ao menos 10 mil dólares durante a abertura. 3. Bancos digitais Uma outra boa opção para abrir conta nos EUA, é ter uma conta nos bancos digitais daqui. Estou falando dos bancos não-tradicionais: eles não têm agência física, e tudo é feito pelo celular — abrir a conta, comprovar seus documentos, pedir cartão de crédito/débito, atendimento... E não se preocupe, pois dá para sacar dinheiro normalmente em diversas máquinas ATM espalhadas pelo país. São as fintechs, cada vez mais populares, cujo objetivo é deixar a vida financeira mais fácil e descomplicada. Dá para fazer toda a abertura de conta pela internet? Depende! Nos bancos americanos tradicionais, é possível começar parte do processo online. No Well's Fargo, por exemplo, você precisa inserir o seu ZIP Code e, depois, preencher dados pessoais, como ITIN Number (Taxpayer Identification Number, ou número do contribuinte) ou SSN, enviar documentos para a sua candidatura (application) e realizar o depósito inicial de US$ 25. Porém, para finalizar o processo, é preciso recorrer à agência na maioria dos casos. Para abrir conta 100% online, é preciso recorrer às fintechs americanas que mencionei. O envio de documento é feito online, pelo aplicativo do banco mesmo, com etapas de segurança como envio de selfie para comprovar identidade. Alguns pedem o SSN ou ITIN Number, além do depósito inicial. Agora, deixo um spoiler: em breve, eu, seu melhor amigo aqui nos Estados Unidos, vou oferecer diversos serviços de internet banking no meu Monkey Money APP, tudo em português e pensado para a vida do imigrante brasileiros nos EUA. Se eu fosse você, não deixava de me acompanhar nas redes sociais para ficar por dentro da novidade! Quais serviços bancários estão disponíveis para estrangeiros? Após abrir uma conta em banco nos Estados Unidos, você, certamente, desejará utilizar serviços como saques e cartões. Veja como funciona! Cartão de débito Ao abrir a sua conta bancária nos EUA, você recebe um cartão de débito provisório e, após alguns dias, o banco enviará o cartão definitivo no seu endereço, o qual deverá ser desbloqueado. Esse cartão provisório pode ser físico ou digital, para você usar pelo smartphone. Saques Com o cartão de débito em mãos, você pode realizar saques em qualquer ATM do país. Isso vale para bancos tradicionais e 100% digitais, ok? Basta procurar "ATM (nome do seu banco) near me" no Google para encontrar o mais próximo de você. Eles costumam estar listados no site do banco também. Cartão de crédito É um serviço disponível, mas digo que não é um processo tão fácil conseguir um cartão de crédito americano enquanto imigrante recém-chegado sem SSN e, consequentemente, sem credit score nos EUA. Porém, se você estiver apto a receber o SSN, é possível construir seu crédito e aplicar para um cartão de crédito após abrir uma conta bancária nos EUA. Nesse contexto, você precisa "se candidatar" ao cartão (to apply) e ter seu perfil financeiro analisado, sabe? Se você chegou ao país há pouco tempo, não tem muitos dados para analisar — logo, o banco não tem como saber se você é um bom pagador ou não. Faz sentido, não acha? Mas então, como fazer para criar crédito? Pensando nisso, é essencial ter boas práticas financeiras, como pagamento de aluguel e de contas essenciais (água, luz etc.) em dia. Junto à conta bancária aberta, você começa a fornecer dados para criar e aumentar o credit score que, como disse aqui, é essencial para obter um cartão de crédito americano. Não tenho SSN, e agora? E se você não tem SSN? Ainda há esperanças! Você sabia que é possível pedir um cartão de crédito tendo apenas o ITIN number? Como comentei, esse é o número do contribuinte, ou seja, daquele que paga impostos nos EUA. Dá para usar só esse número no caso de pedir um secured credit card (cartão de crédito segurado, em tradução livre). Eles costumam ser mais fáceis de conseguir, pois pedem um depósito inicial em dinheiro como garantia de crédito, sendo perfeitos para imigrantes sem SSN e sem credit score. Algumas empresas também podem analisar outros fatores, como histórico de emprego antigo e atual e o histórico de bom pagador no seu país de origem. Sem falar que também é possível conseguir um cartão de crédito com fiador, chamado de co-signer, ou seja, alguém que vai se responsabilizar pela sua fatura no caso de não realização do pagamento. Embora não seja a via tradicional e dê um pouquinho mais de trabalho, é uma boa alternativa para imigrantes, sobretudo no começo. Lembrando que as boas práticas de manter as contas em dias e pagar a fatura completa continuam válidas. Daí, você começa a construir seu credit score e pode solicitar um cartão de crédito "normal" depois de um tempo. Em certos bancos, como o Wells Fargo e o Bank of America, é possível solicitar o cartão mesmo sem ser correntista, desde que você deposite uma quantia sem movimentação como garantia, o qual só poderá ser resgatado após um ano. Já o cartão de crédito do BB Americas Bank para residentes tem taxa zero para os 12 primeiros meses. Após esse período, as taxas de juros são aplicadas segundo o tipo de cartão: Classic — 18%; Platinum — 18.74%; Platinum Plus — 14.74% Neste texto em que você aprendeu como abrir conta nos Estados Unidos, foi possível conferir que essa tarefa não é tão difícil quanto possa parecer (ainda bem!) e, além disso, conheceu os principais bancos e a s opções disponíveis para quem quer fazer tudo (ou quase!) pela internet! Bora então separar a documentação e abrir sua conta bancária nos EUA? Agora que você já está seguro para abrir conta em banco nos Estados Unidos, veja também como enviar dinheiro ao Brasil. É bem mais fácil do que parece! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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27 de abril de 2023
Férias de verão nos Estados Unidos: veja onde curtir com pouca grana
Você já deve ter notado como os Estados Unidos é um país bem grande, né? Para quem gosta de turismo, há basicamente de tudo para visitar: montanhas, desertos, rios, lagos, praias. No verão, com a boa visibilidade e o clima agradável, a diversão é garantida. E as férias de verão nos Estados Unidos não se resumem somente às praias. Para quem mora por aqui e quer uma lista de opções diversas para curtir os meses de altas temperaturas tão aguardados, vou citar algumas das atrações mais interessantes, e já vou avisando, trouxe muitas opções gratuitas. Hey, ho, let's go! Bora lá! San Francisco, California San Francisco costuma ser citada como uma das cidades mais caras do mundo... por gente que só procura passeios e produtos caros em São Francisco. A verdade é que a metrópole californiana, um verdadeiro patrimônio da cultura americana, tem milhões de coisas gratuitas e prazerosas para fazer, basta procurar. Em primeiro lugar, San Francisco tem uma diferença fundamental em relação à "rival" Los Angeles, que fica no mesmo estado: você não é tão dependente de um carro para dar bons passeios, já que é possível escolher uma área para caminhar e conferir uma surpresa atrás da outra. Por isso, além de tirar aquela clássica selfie na Golden Gate, dê um passeio em Chinatown ou uma conferida na Lombard Street e visite as praias, como Baker Beach e Ocean Beach. Fort Lauderdale, Florida Fort Lauderdale é um dos principais destinos praianos da Flórida. Em primeiro lugar, não há grandes edifícios à beira-mar, o que garante uma visão privilegiada da paisagem. A faixa de areia é bem extensa, e a orla é agradável para caminhar, correr, andar de bike e brincar com a família. Além disso, há a segurança, com postos salva-vidas ao longo de toda orla. Você terá locais para fazer piquenique (podendo utilizar aquilo que trouxer de casa), enquanto deixa as crianças no parquinho. Se quiser, ainda pode utilizar os equipamentos gratuitos para fazer exercícios. Há dois museus que valem a visita, o Fort Lauderdale Museum of Art e o Museum of Discovery and Science. Por fim, Fort Lauderdale é vizinha de outro ponto queridinho dos brasileiros: Miami. Preciso dizer mais alguma coisa? Caso você sinta falta de conversar com pessoas do seu país de origem e ainda sofra com o choque cultural, tenho outra boa notícia: essa cidade da Florida se destaca pela sua ampla comunidade imigrante brazuca. A comunidade brasileira é tão forte lá que temos, anualmente, o Brazilian Festival! Myrtle Beach, South Carolina Myrtle Beach é outra opção litorânea para quem quer ir além dos destinos mais óbvios da costa leste. A cidade é conhecida pela atração Broadway at the Beach, um complexo de entretenimento, restaurantes e lojas ao ar livre. Mesmo que você não tenha grana para gastar, só de passear ali já vai ser muito legal. Caminhe pelo calçadão e confira todas as vistas espetaculares direto do boardwalk (o popular "calçadão"). Outros rolês gratuitos são encontrados no Vereen Memorial Historical Gardens, um conjunto de jardins e paisagens de tirar o fôlego. O engraçado é que muitos nativos consideram o local assombrado à noite, mas quem é corajoso sempre se aventura por ali. Pensacola, Florida Pensacola tem algumas das praias mais bem-avaliadas no TripAdvisor, como Pensacola Beach e Perdido Key Beach. A cidade na Flórida também é uma ótima opção para dar um rolê com seus pets. Afinal, ela é conhecida por ser um destino bem dog-friendly (um local "amigo dos cães"). O Bayview Dog Park and Beach, por exemplo, é uma área de um acre de extensão em que os cães podem brincar livremente no parque e até nadar nas águas do Bayou Texar sem coleira. Além disso, Pensacola Beach tem águas rasas, o que traz mais segurança para quem não sabe nadar ou está com crianças no passeio durante as férias de verão. A areia da praia é branca e fria ao toque, dando uma "refrescância" especial. Gulf Shores, Alabama Só para você notar como essa dica aqui é boa: o litoral do Alabama tem quatro ecossistemas diferentes: uma antiga floresta de carvalhos em áreas alagadas, uma savana de pinheiros, uma floresta com pequenos canais e um pântano de água doce. E praias, muitas praias de areia branca! Todas as opções que citei são de passeios gratuitos, que oferecem paisagens inesquecíveis. Também há museus, como o Orange Beach Indian & Sea Museum, que funciona desde 1910 e conta a história dos indígenas nativos da região. Já o Nature Center é um "museu vivo", pois é cheio de plantas e animais nativos da região de Gulf Shores e Orange Beach. Há opções de programas gratuitos, com caminhadas guiadas na natureza, na praia e nos píeres. Sedona, Arizona Sedona, no Arizona, não tem praia, mas tem cânions e formações rochosas tão espetaculares que até parecem trabalho de pessoas de outro planeta. Assim, você nem precisa gastar muito, já que dá para ficar deslumbrado da janela do carro, apenas. A cidade tem um clima ótimo até outubro, mais ou menos, que é quando começa a esfriar à noite — os dias continuam agradáveis. Curta uma caminhada no Desfiladeiro de Oak Creek, que também conta com águas para quem quiser se refrescar, e não perca as paisagens do Aeroporto Mesa. Inclusive, Sedona tem uma atração gastronômica curiosa, para quem gosta de dizer que já experimentou de tudo nessa vida: espetinhos de cobra e tiras de cacto! San Antonio, Texas Bom, só de andar nos arredores do ginásio do time de basquete San Antonio Spurs, você já corre o risco de trombar com a Selena Gomez. Ela é superfã da liga e está com frequência nas arquibancadas durante os jogos: Mas essa cidade do Texas também tem outros atrativos. Um deles é passear de barco em um corredor no meio da cidade, um lance parecido com o que rola em Veneza. Além disso, os meses de verão têm menos turistas estrangeiros, o que garante um passeio mais tranquilo. Há comidas de rua baratas, como tacos, frango frito e pratos mexicanos, influenciados pela proximidade com o país vizinho. Por fim, não deixe de conferir a vista panorâmica do deck de observação conhecido como Tower of Americas, com mais de 200 metros de altura! Como você viu aqui, as férias de verão nos Estados Unidos não se resumem somente às praias, embora elas sejam incríveis. Para quem mora nos EUA, independentemente da região, há opções para todos os gostos e bolsos. Além disso, o 4 de julho em qualquer uma dessas cidades é inesquecível, e não será difícil encontrar um lugar para curtir os fogos e as festividades. Curtiu o post e quer mostrar essa lista para os amigos? Então, compartilhe o artigo em suas redes sociais e chame todo mundo para conhecer essas atrações!
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21 de abril de 2023
Custo de vida nos EUA: saiba o custo médio nas principais cidades
Se você mora em Los Angeles, vai gastar no mínimo US$ 1,750.00 com moradia nas áreas mais afastadas. Já em Houston, essa despesa fica em torno de US$ 1.450/mês em um studio no centro. Se quiser morar em um apê espaçoso em New York, como aquele da Mônica de Friends, o valor médio é de US$ 4.500 por mês — já que NY é uma cidade bem cara. Os dados são da Numbeo, que faz a comparação do custo de vida (cost of living) em vários países. E como nem só de moradia vivemos, é necessário também considerar outros gastos essenciais, como plano de saúde (health insurance), transporte, alimentação, sem contar as contas extras como lazer, viagens e poupanças. É tanta coisa que podemos ficar perdidos. Por isso, preparei este post com várias informações sobre diferentes itens que fazem parte do cálculo do custo de vida em várias cidades do país e sites para te ajudar na busca. Let's go! Bora lá! Custo de vida e poder de compra: qual a diferença? Custo de vida é basicamente o quanto alguém precisa gastar para viver bem em um determinado lugar. Para isso, é preciso considerar os gastos essenciais citados, como moradia, contas básicas (luz, água), alimentação, saúde e transporte, bem como os gastos supérfluos (saídas, viagens, mimos e etc.). Enquanto isso, o poder de compra refere-se à capacidade de adquirir bens e serviços e quanto esforço é preciso fazer para isso. Pense: o que você consegue fazer com US$ 100 dólares no mercado? Quantos itens consegue comprar? Exemplo prático Pensa só: no Brasil, o salário mínimo atual é de R$ 1.302, segundo dados de 2023. Caso você queira comprar um iPhone 14 no país, ele fica em torno de R$ 7.694,10 conforme o local comprado. Isso dá uma média de quase 6 meses inteiros de trabalho para adquirir esse bem. Muita coisa, né? Já nos EUA, um iPhone 14 novo vale entre US$ 799 e US$ 899. Pensando que o mínimo da hora nacional é US$ 7,25, você demoraria em torno de 110 horas de trabalho, ou seja, 14 dias (pensando numa jornada de 8h/dia). Isso que nem estou falando da hora por estado, já que em vários estados essa média do salário/hora é maior! Logo, você precisa gastar muito mais tempo trabalhando para comprar o aparelho no Brasil se comparado aos Estados Unidos. Então, o poder de compra dos americanos é superior ao dos brasileiros. Quanto custa morar nos Estados Unidos? Você já entendeu a relação entre custo de vida e poder de compra. E agora, quanto é preciso gastar para viver nos EUA? Desde já, reforço que a resposta varia segundo a região vivida. De qualquer forma, acompanhe os principais gastos e algumas médias no país com base em informações do Numbeo em fevereiro de 2023. Bora comigo! Moradia O valor da moradia depende do tamanho do imóvel, quantidade de quartos e localização. Para facilitar, saiba a média das cidades preferidas dos brasileiros imigrantes nos EUA: Philadelphia, Pennsylvania: a cidade sede do Monkey Money APP. O aluguel de um studio no centro é entre US$ 1,600.00 e US$ 2,500.00; Newark, New Jersey: próxima a NY e mais acessível, com valores de US$ 1,500.00 por um apartamento de 1 quarto afastado do centro; Boston, Massachusetts: aluguel de US$ 1,975,00 mensais em bairros distantes do centro; Austin, Texas: valores de US$ 1,618.08 para um apartamento mais afastado do centro; Chicago, Illinois: o aluguel de um studio downtown (centro) fica entre US$ 1,500.00 e US$ 2,836.00 Se quiser conferir outra cidade, basta ir diretamente no Numbeo, e colocar a cidade de interesse em "Select a Location" (Selecionar uma Localidade). Alimentação Os custos com alimentação nos EUA, ainda de acordo com o Numbeo, ficam por volta de US$ 14 em uma refeição simples e US$ 7,00 em um fast-food, caso você queira comer fora. Para compras de mercado, em New York, por exemplo, o valor de Groceries (compras no mercado) é 30% maior que na Philadelphia. Logo, como disse anteriormente, tudo varia muito de região para região, afinal, os EUA é um país muito grande. Em Boston, local de morada famoso entre os brasileiros, você gasta em torno de US$ 400 a US$ 500 em compras mensais para 2 pessoas. Internet e telefone A média no país é de US$ 69.47 para uma internet de 60MP de velocidade, sem limite de uso e via cabo. Esse valor sofre variação, claro, de acordo com a velocidade contratada, o tipo de internet e outras taxas, como de aluguel de equipamentos, caso necessário. De acordo com dados da Allconnect, a média seria: DSL: US$ 50; Cabo: US$ 55; Fibra Óptica US$ 85; Satélite: US$ 110. Já com relação a planos de telefone, a média de preço por minuto de ligação via um telefone pré-pago e sem plano é de US$ 0.17 no país. Um plano de celular para um linha custa por volta de US$ 65/70 mensais, de acordo com dados do The Verge. Despesas da casa A média do país das chamadas utility bills é de US$ 102.93 a US$ 329.38 mensais para um apartamento de 82m². Esse valor inclui aquecimento (gás), energia, água e taxas de limpeza urbana (como recolhimento de lixo). Saúde Ao pensar nos gastos com saúde nos EUA, lembre-se de que investir em um health insurance deve ficar entre os gastos essenciais, caso precise de cuidados médicos em algum momento. O valor depende, novamente, da cidade, mas também da idade, ser ou não fumante e outras particularidades do indivíduo. Por exemplo, o custo mensal por pessoa na faixa dos 40 anos em um plano silver (mais básico, digamos) é de US$ 560 no país. Mas o valor varia bastante de estado para estado. Veja só: U$ 372 - New Hampshire; US$ 532 - Pennsylvania; US$ 882 - Wyoming. Transporte O gasto médio de uma passagem de transporte público nos EUA é de US$ 2,50, e o passe mensal US$ 70. Carro, gasolina e seguro nos EUA Agora, você está pensando em comprar um carro nos EUA? Se for um novo, o valor pode ser um pouco salgado: a média no país para um Volkswagen Golf é de US$ 25,000.00. Um Toyota Corolla Sedan novo fica por volta de US$ 23,310.60. Mas dá para comprar carros usados por valores bem mais acessíveis! No próprio eBay Motors você acha opções por U$ 2,000, por exemplo. Fique de olho! E se você for usar carro, precisa conhecer os valores médios de gasolina. A média de l litro nos EUA fica entre US$ 0,78 e US$ 1,54. Aqui na Philadelphia, fica entre US$ 0,90 e US$ 1,06. Importante! Aqui nos EUA, o seguro-auto é obrigatório. Os valores variam muito dependendo de onde você more, modelo do carro, informações do motorista (como idade e trabalho) e o tipo de seguro. Mas, para ter uma ideia, de acordo com dados de março de 2023: full coverage (cobertura completa): média de US$ 168 mensais. Aqui, no geral, "completa" quer dizer que tal cobertura inclui liability (responsabilidade civil) e physical damage (danos físicos). Nenhum seguro vai cobrir 100% no caso de danos, daí a importância de uma reserva de emergência! minimum coverage (cobertura mínima): média de $52 mensais. Aqui, a cobertura média é de US$ 25,000 para danos que você causou a outras pessoas em caso de acidente. Lazer e esportes O custo com atividades de lazer e esportes é bem diverso por aqui: Olha só: US$ 12 para uma entrada de cinema; US$ 15,00 a 99,00 para mensalidade de academia; US$ 40 a US$ 120 para um ingresso de show, a depender do gênero e assento; US$ 20 a US$ 145 para um espetáculo na Broadway, caso queira ter essa experiência única em NY. Mas claro, esse custo pode ser maior ou menor, depende de diversas variáveis. Sem esquecer que há dias com entrada gratuita em vários museus do país e eventos abertos ao público em várias cidades do país. Logo, dá para ter lazer de graça — ou quase! Como equilibrar os gastos? Cada estilo de vida pode adaptar os custos à sua realidade. Por exemplo, o seu orçamento é mais limitado? Então, talvez seja mais viável morar em locais com boa empregabilidade e custo de vida razoável. É o caso de Austin (Texas) e Jacksonville (Florida), de acordo com dados de 2022. Outra recomendação é separar a sua renda mensal seguindo a regra de 50%, 30% e 20%. O valor maior é destinado aos gastos essenciais (moradia, alimentação, saúde etc.). 30% da renda fica para despesas adicionais, como o seu lazer (sim, porque ninguém é de ferro!). O restante se destina a poupança e investimentos. E sabe o melhor? Eu tenho um e-book exclusivo sobre planejamento financeiro aqui no blog em que exploramos mais afundo essa regra de 50%, 30% e 20%. Não deixe de conferir! Fique de olho no site da Numbeo para avaliar o custo de vida de diferentes localidades. Aqui, aconselho você a comparar sua cidade atual com a cidade para qual deseja se mudar. E aí, entendeu qual é o custo de vida dos EUA? Como vimos, essa resposta depende da região e do seu estilo de vida, variando bastante. Aqui, dei uma média de itens que não podem faltar na sua lista de gastos e, claro, nas suas análises. Os EUA é um país muito grande e diverso, com cidades adequadas para todos os bolsos. Alguma vai ser perfeita para você e seu orçamento atual! Fica mais fácil colocar isso em prática ao seguir algumas dicas. Em nosso post, separamos 6 maneiras fáceis para você se organizar financeiramente. Confira! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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