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Categoria: Dicas USA

<h1>No pain, no gain: como são as academias nos EUA?</h1> 14 de novembro de 2023

No pain, no gain: como são as academias nos EUA?

No pain, no gain (sem dor, sem ganho). Essa expressão é bastante comum para quem já está adaptado a uma vida mais fitness, não é verdade? Entender como são as academias nos EUA, conhecer um pouquinho sobre as suas diferenças com relação ao Brasil (e semelhanças também, claro), além de conferir onde encontrar as melhores vai contribuir para que você continue com uma vida saudável em terras americanas. Por isso, preparei este material para que você tire todas as suas dúvidas sobre o assunto. Bateu a curiosidade? Continue a leitura e saiba mais! Importância da cultura fitness Em 2019, uma pesquisa feita pela International Health, Racquet & Sportsclub Association, chamada também de IHRSA, mostrou que os Estados Unidos dominam o mercado fitness. Isso mesmo! No estudo, foi constatado que o país gera mais de 30 bilhões de faturamento por ano, o que é muita grana! Para ter uma ideia, o segundo país na lista, que é o Canadá, gera pouco mais de 2,9 bilhões. O mesmo levantamento também mostra que os Estados Unidos dominam tudo quando se trata de número de clientes. São mais de 60 milhões, enquanto o segundo lugar tem pouco mais de 11 milhões. E esse mercado tem se tornado cada vez mais promissor. Lá no início dos anos 2000, por exemplo, não tinham redes sociais. Então, as pessoas se interessavam por uma vida mais fitness principalmente por influência de seus amigos mais próximos. Hoje, tudo mudou. São vários influenciadores da área que mostram um pouquinho mais sobre o seu dia a dia, os tipos de treinos (inclusive ensinando as formas certas de fazer cada exercício), além de também mostrarem sua rotina de alimentação. Claro, sabemos que cada treino e dieta deve ser individual, feito por um profissional da área. Mas o forte apelo que esses perfis do TikTok, do Instagram e de outras redes sociais têm, contribui muito para o aumento do interesse das pessoas em entrarem para uma academia e para o mundo fitness em geral. Tipos de academia nos EUA De modo geral, as academias são bem semelhantes àquelas que ficam no Brasil. Inclusive, existem redes que, além de estarem presentes em vários lugares do país, também têm unidades em outros países, como é o caso da Planet Fitness. Médias de preço Assim como no Brasil, os preços sofrem algumas influências. Porém, saiba que dá para achar planos (memberships) mais básicos por $10 ou $20 mensais. Mas, por exemplo, se você conta com um pacote completo, chamado de "all inclusive", com piscina, sauna, possibilidade de fazer alguns tipos de aulas etc., vai pagar mais caro do que se quiser apenas utilizar os aparelhos. Isso sem falar em outras questões, como localidade. Então, pode chegar a $70 ou $100 dólares mensais. Também tem os preços de pacotes anuais, que costumam ser mais baratos no final das contas. Importante: esses preços não incluem taxas de matrícula, ok? Elas costumam ser cobradas também na primeira mensalidade. Personal trainer Uma diferença existente é que, no Brasil, existem professores e instrutores dentro das academias que oferecem algum tipo de assistência. Quando você tem algum dúvida em relação ao equipamento correto, peso ou ao exercício, com certeza vai ter alguém que vai te ajudar. Já nos EUA não existe isso. Aqui você vai precisar pagar por um personal trainer para ter esse tipo de apoio. Os preços desse profissional também variam, mas, assim como no Brasil, são cobrados por hora. O valor pode diversificar muito de estado para estado, indo de $25 a $100/h. Modalidades populares Nos EUA, as principais modalidades de aulas fitness são yoga e pilates, sabia? E zumba também é bem popular, de acordo com estudo da Fitness Volt. Ficou com vontade de testar? Então, uma coisa interessante de saber: no Brasil, em algumas redes, você precisa fechar o pacote completo para treinar. Ficando mais difícil de escolher por aquele que seria mais adaptado à sua realidade. Mas, nos EUA, sempre foi assim. As academias costumam desenhar um plano de acordo com o seu objetivo. Dá, por exemplo, para contratar só o plano mais básico de musculação, que vai custar bem menos para o bolso. Prático e que atende a qualquer realidade. E daí, se você sentir vontade de experimentar yoga, pilates ou qualquer outro tipo de serviço, é só contratar separadamente. Sabe outra coisa legal? Em muitas academias, você pode fazer um período de teste gratuito para ver se curte o ambiente da academia e as aulas antes de bater o martelo. Procure por "free pass" ou algo do gênero. Aulas Se alguma aula já está no seu pacote, é preciso entender as regras da academia em que você fez matrícula. Em algumas, basta chegar e acompanhar o andamento junto com o professor. Em outras, mesmo sendo membro, precisa sempre fazer o cadastro antes de começar. Ah: é comum que, em vários planos, você tenha acesso à cadeira de massagem ou hidromassagem, além de descontos em outras aulas. Então, assim que fizer a matrícula, tire todas as suas dúvidas. Isso vai evitar muita dor de cabeça! Principais academias nos EUA E quais são as principais academias nos EUA? Entre as empresas que mais cresceram nos últimos anos e que podem ser encontradas de canto a canto no país, temos a Planet Fitness, a Orangetheory Fitness e Anytime Fitness. Planet Fitness A Planet Fitness, inclusive, é hoje um dos principais nomes no país. E não é à toa. A empresa se vende como um local que vai muito além do que simplesmente ser uma academia. A ideia é poder criar um espaço onde as pessoas possam compartilhar momentos e auxiliarem umas às outras, o que faz criar um sentimento de comunidade. Incrível isso, não é? Além disso, eles se posicionam como uma academia diferente das outras por serem contra aquela ditadura do corpo perfeito. Nada de 100% voltado apenas para a boa forma, mas sim de trazer pessoas que possam superar seus desafios para uma qualidade de vida melhor, que deve ser o principal intuito por quem busca por um espaço como esse (e, claro, compartilhar suas vitórias com quem está presente no dia a dia). Orangetheory Fitness Outra que se destaca no ramo é a Orangetheory Fitness. Nela, as pessoas podem aproveitar muito seus treinos a partir do contato com a Inteligência Artificial. Um exemplo disso é que os membros da academia podem utilizar um monitor de frequência cardíaca. A peça é uma tecnologia que permite monitorar em tempo real como a pessoa está enquanto se exercita. Imagine só ter a possibilidade de conferir seu status cardíaco e a intensidade do seu treino? É isso que a academia oferece. Com isso, o aluno pode fazer treinos mais personalizados. Anytime Fitness Anytime Fitness é outra academia que também pode ser considerada uma revolução na área fitness. Para começar, você pode encontrá-la em diversos pontos dos Estados Unidos, aberta 24 horas por dia e 7 dias por semana. Ela não para, literalmente. É uma franquia presente em mais de 50 estados dos EUA, e não fica apenas por ai: hoje, já está presente em vários países. E além de estarem abertas a todo momento, não têm diferenciais nada muito mirabolantes, acredite. Seus fundadores entenderam que as pessoas, ao buscarem por uma academia, procuram qualidade nos serviços e nos equipamentos. Além, claro, da conveniência e da facilidade para a sua rotina. Como encontrar uma academia São muitas as grandes redes que se destacam no país, não é mesmo? Mas como saber aquela que está pertinho de você e tem o preço que cabe no seu bolso? Dá para digitar no Google Maps "fitness center near me" ou "gym near me" e ver a lista de opções. Mas eu tenho uma dica muito melhor! No meu Guia Monkey, é possível encontrar personal trainers, academias e demais espaços fitness 100% brasileiros. Basta digitar "academias" no filtro, e você encontra as opções disponíveis em todo o país, permitindo ter acesso a serviços de qualidade e, ao mesmo tempo, valorizar o trabalho brasileiro. E o melhor: tudo na palma da nossa mão e em português. Se você trabalha no ramo ou tem uma academia: como ser encontrado E se você tem uma academia ou é personal trainer morando aqui nos EUA, com certeza quer ser encontrado pelo público, não é verdade? Como mostrei, existem muitas opções hoje no país, e os EUA representam grande parte do faturamento das academias em todo o mundo. Então, o Guia Monkey é a chance de aumentar sua visibilidade! São muitos os benefícios ao se cadastrar no Guia Monkey. Olha só: possibilidade de fazer parte do maior guia de empresas brasileiros nos EUA e ser encontrado por aqueles que buscam exatamente o que você oferece; mais canais de divulgação para o seu negócio além das redes sociais, como é o caso das nossas Newsletters; convites para programas de desenvolvimento profissional, entre outros. Ou seja, além de ser uma oportunidade para ficar mais perto dos brasileiros morando por aqui, você também pode se conectar com empresas e ter diferenciais nos produtos que elas oferecem. É a chance de aumentar a sua clientela ao mesmo tempo em que fica mais próximo das pessoas de seu país. Como mostrei, o mercado americano é vasto e diversificado, com academias que oferecem desde tecnologias avançadas até ambientes acolhedores que promovem o bem-estar e a comunidade. Se você está em busca da academia perfeita ou deseja divulgar seu espaço fitness, o Guia Monkey é a ferramenta ideal. Ele não só conecta brasileiros a serviços de qualidade, mas também valoriza e promove o trabalho de nossos compatriotas em terras estrangeiras. Falando em saúde, que tal conferir meu conteúdo com dicas para manter a mente e o corpo saudáveis nos EUA?
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<h1>Fonética em Inglês: o segredo para uma pronúncia perfeita</h1> 17 de outubro de 2023

Fonética em Inglês: o segredo para uma pronúncia perfeita

Não é novidade que o inglês é uma língua considerada mundial, usada para negócios, viagens e outras atividades. Porém, quando você vive nos Estados Unidos, aprender esse idioma é ainda mais importante. Afinal, você precisa falar com os americanos no dia a dia e, quanto mais entende e sabe falar, melhor consegue se inserir na cultura americana. Por isso, a fonética em inglês tem papel fundamental. Neste post, vou te mostrar por que importa que você saiba pronunciar bem as palavras. Depois, você vai ver uma lista para praticar sons vocálicos e de consoantes. Por fim, confira dicas e recursos para treinar a sua fonética. Have a good reading (“Tenha uma boa leitura”)! A importância da fonética em inglês Segundo o South China Morning Post (“Jornal da Manhã do Sul da China”, de Hong Kong), o inglês é a terceira língua mais falada do mundo, com cerca de 340 milhões de pessoas nativas. Além delas, muitas outras a têm como seu segundo idioma, o que aumenta o número de falantes. Isso se explica exatamente pela influência dos Estados Unidos, o que tornou o inglês uma língua global. Por isso, é importante aprender, especialmente para quem vive aqui. Mas aprender bem significa ter um cuidado especial com a fonética em inglês. “Ah, mas se eu falar ‘Feicibuqui’ todo mundo vai entender.” Provavelmente sim e, é claro, não é necessário falar como um nativo norte-americano para se comunicar. Até porque você sempre vai ser nativo do Brasil e vai carregar marcas da sua língua materna, o português, e isso é supernormal. Contudo, quanto mais você aprende a fonética em inglês, menos erros comete e mais compreensível se torna o idioma para você, sobretudo quando o problema é diferenciar sons parecidos para falantes de português, como coffee (“café”) e cough (“tossir”). Assim, por meio de um bom domínio dos sons da língua inglesa, com ênfase naqueles que não existem em português, você consegue entender bem o idioma a ponto de compreender o que as pessoas dizem mesmo com um sotaque diferente de outro estado, ou ainda, se elas falarem gírias em inglês. Com 44 sons diferentes, saber a fonética em inglês também te ajuda a falar de forma mais clara. Isso é útil para expressar melhor as suas ideias, por exemplo, em uma entrevista de emprego, além de mostrar seu esforço de adaptação ao idioma do seu novo país. Ou seja, só vantagens para facilitar o seu dia a dia. O Ó tem som de U? A fonética em inglês ajuda a compreender bem as palavras para que uma pessoa não use apenas a referência do seu idioma nativo e acabe pronunciando incorretamente, o que pode gerar muita confusão na hora de conversar, principalmente se o som for trocado. Mas como assim? Por exemplo, a palavra august (“agosto”) — /ˈɑː.gəst/— não se fala “áugust”, mas sim, “ó-gâst”. Different (“diferente”), né? É aí que entra a importância de saber a fonética em inglês. Por isso, eu separei algumas palavras para você treinar os diferentes sons vocálicos e de consoantes. Confira com os sons da pronúncia! Palavras para praticar a pronúncia correta dos sons vocálicos Ace (/eɪs/ — “ás”): aqui o “a” assume o som de “ei” e o “c” de “s”, ficando “êis”. Imagine (/ɪˈmædʒ.ɪn/ — “imaginar”): o “i” tem som de “i” como em português, mas o “a” vira “é” e o último “e” quase não se fala, ficando “imégin”. Custom (/ˈkʌs.təm/ — “costume”): aqui tudo fica com som de “a”, gerando “cãstam”). Fox (/fɑːks/ — “raposa”): nesta, o “o” tem um som de “ó”, ficando “fóx”. Pearl (/pɝːl/ — “pérola”): aqui o “e” tem som de “ê” e o “rl” é bem acentuado, ficando “pêrl”. Live (/lɪv/ — “viver” — e /laɪv/ — “ao vivo”): a mesma escrita, mas com duas pronúncias diferentes. Uma é o verbo “live” e a outra é “laive”, de “ao vivo”. Alive (/əˈlaɪv/ — “vivo”): aqui o “a” tem som de “a” mesmo, mas o “i” tem som de “ai”, ficando “alaive”. Dad (/dæd/ — “pai”): este “a” tem som de “é”, e precisa de bastante ênfase pra não parecer o “é” de dead (“morto”). Mom (/mɑːm/ — “mãe”): aqui o “o” tem quase um som de “ó”, ficando “mó-m”, no último “m” a boca se fecha mais. Son / Sun (/sʌn/ — “filho” e /sʌn/ — “sol”): sim, os dois têm a mesma pronúncia e o que vai diferenciar é o contexto. Assim, a palavra é “sãn”. One / Won (/wʌn/ — “um” e /wʌn/ — “ganho”): assim como son/sun, a pronúncia é a mesma e fica “uãn”. Feel (/fiːl/ — “sentir”): dois “e” que viram “i” e transformam a palavra em “fil”. Sheet (/ʃiːt/ — “folha”): aqui o “sh” é como em “Sheila” com som de “x”. O “ee” vira um “i” prolongado, e a palavra fica “shit”. Palavras para praticar sons de consoantes Island (/ˈaɪ.lənd/ — “ilha”): nesse caso o “I” tem som de “ai”. Já o “s” é mudo, ficando “ailãnd”. Wednesday (/ˈwenz.deɪ/ — “quarta-feira”): aqui o “d” fica de fora, assim como o “e” depois de “n”. Já o “ay” é lido como “ei”, “uênsdei”. Iron (/aɪrn/ — “ferro”): uma palavra difícil, a tendência é pronunciar como “airón” ou “iróm”, porém não é nada disso. Aqui seria mais próximo de “aiãrn”, com o n bem sutil. Forehead (/ˈfɑː.rɪd/ — “testa”): outra pronúncia que pode parecer complicada, aqui o “o” tem som de “a” e o “ea” de “e”, gerando algo como “far-ed”. Postpone (/poʊstˈpoʊn/ — “adiar”): nesta, o som de “ne” se aproxima do “m”, ficando “pôspom” e o “t” é praticamente mudo. Countdown (/ˈkaʊnt.daʊn/ — “contagem regressiva”): aqui, o “t” vai ser praticamente mudo também, e o “o” vai ter som de “a”, ficando “caum-t-daum". Recursos e dicas para melhorar a fonética em inglês Legal, saber a fonética em inglês, right – certo? Dessa forma, rapidinho você domina a pronúncia das palavras e aumenta o seu vocabulário! Para ficar ainda melhor, veja a seguir as minhas dicas para melhorar esse estudo: ouça músicas, podcasts e rádio para treinar o seu listening – "escuta"; assista a séries e programas de TV de diferentes estados para perceber a diferença de pronúncia com relação ao lugar onde você mora; crie um vocabulário temático, como frutas e vegetais que você compra no supermarket – “supermercado”; use legendas em inglês para ver como a palavra é escrita e compare com o que você ouve; estude com um bom dicionário e use o alfabeto internacional IPA (International Phonetic Alphabet) como ajuda; use apps para aprender inglês mais fácil. Dominar a fonética em inglês é essencial para avançar no domínio do idioma. Além disso, esse processo ajuda a aumentar o seu vocabulário e tornar o dia a dia mais fácil. Por isso, é importante estudar com as dicas que eu passei e treinar os principais fonemas, como viu nos exemplos do post. Logo, você vai falar com toda a segurança de uma pessoa americana! Gostou das minhas tips – dicas? Compartilhe em suas redes sociais e ajude outros brasileiros que estão nos EUA a estudar!
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<h1>Compras em inglês: aprenda essas palavras para sua próxima visita ao shopping</h1> 10 de outubro de 2023

Compras em inglês: aprenda essas palavras para sua próxima visita ao shopping

Se você acabou de chegar aqui nos Estados Unidos, ou mora há algum tempinho, já deve saber que dominar o inglês é importante. É claro que não precisa ser fluente agora, mas, quanto mais usar o idioma no dia a dia, mais fácil fica, right — certo? Pensando nisso, vale a pena você aprender o vocabulário de compras em inglês. Afinal, ao descer do avião, provavelmente essa é a primeira atividade que vai fazer. Depois, esse tipo de atividade só vai aumentar, já que você vai ao supermercado, talvez precise de roupas de inverno and so on — e por aí vai. Para te ajudar com isso, neste guia, eu vou mostrar as vantagens de conhecer bem o vocabulário de compras em inglês. Além disso, você vai saber as principais expressões, tanto para falar quanto para entender o que dizem no mall — shopping. Come with me — Vem comigo! As vantagens de saber inglês na hora de fazer compras Você sabe que, logo de cara, não precisa dominar o inglês at your fingertips — na ponta da língua —, mas entender o principal, especialmente em atividades como fazer compras, é muito importante e vantajoso. Veja o porquê a seguir! Deixar claro o que está procurando Às vezes, na própria língua nativa, nem sempre uma pessoa consegue explicar o que quer para um vendedor. Imagine em outro idioma? Por isso, uma das melhores vantagens de saber fazer compras em inglês é se expressar de um jeito preciso e sem ter que só ficar usando gestos. Por exemplo, se você quer comprar produtos brasileiros nos EUA, e o vendedor não tem ideia do que se trata, fazer mímica não vai adiantar. Mas se você souber algumas palavras específicas, pode comunicar a ideia, e a pessoa vai conseguir compreender melhor. Aproveitar oportunidades que não conhecia Sem entender inglês, você pode passar batido por oportunidades incríveis nas lojas. Por exemplo, certo item que está com um desconto que você precisa ativar no caixa. Ou ainda, um serviço especial, como a entrega de um produto no Brasil. Evitar que alguém tente to pull a fast one on you Em inglês, to pull a fast one on someone significa “passar a perna em alguém”, e isso pode acontecer em qualquer loja. Por isso, quanto mais você souber se comunicar, menos chances alguém vai ter pra te enganar com um produto diferente ou um preço mais caro. O vocabulário ideal para fazer compras em inglês Agora que você viu as vantagens de fazer compras em inglês, confira o vocabulário que eu montei pra você, com os principais termos antes, durante e depois da compra. Check it out — Dá uma olhada! Antes da compra... Wishlist  Antes de aproveitar as várias Department stores — lojas de departamento — nos Estados Unidos, você pode fazer uma wishlist (“lista de desejos”). Ou seja, aquela lista com todos os produtos que você quer ou precisa comprar, e que pode até ser montada online diretamente no aplicativo da loja. Aliás, ela é uma boa ferramenta para ter ideias de gastos e ver se consegue preços melhores ou um coupon (cupom). Inclusive, se tiver um sistema de cashback (ou seja, receber uma parte do valor gasto de volta), pode economizar muito e levar mais produtos naquela compra, que também vão virar money pra você! Go shopping  Go shopping significa “ir às compras”: seja para gastos essenciais ou não. Por isso, você pode usar essa expressão de diferentes maneiras. Let’s go shopping — Vamos às compras. I’m going shopping. Do you need something? — Estou indo às compras. Você precisa de alguma coisa? She likes to go shopping — Ela gosta de ir às compras. Mall or Shopping Center No Brasil, o termo “shopping” ficou popular para indicar um centro de compras com várias lojas. Nos Estados Unidos é diferente porque, em inglês, “shopping” não é um substantivo. Por isso, você precisa dizer que vai ao shopping center — “centro de compras” — ou ao mall — que também significa esse local com várias lojas, cinema e praça de alimentação (food court). Window shopping  Window é janela em inglês, mas, aqui, a palavra tem sentido de “vitrine”. Então, se alguém disser Let’s go window shopping, está dizendo para ir olhar as vitrines. Aliás, “vitrine” também pode ser store ou shop window (vitrine de loja). Buy  To buy é o verbo “comprar” em inglês, e você pode usá-lo de diversas maneiras: I will buy a new car — "eu vou comprar um carro novo"; She bought a pink coat — "ela comprou um casaco rosa"; My son is buying a bicycle at the toy store — "meu filho está comprando uma bicicleta na loja de brinquedos." Além disso, o verbo também é usado em expressões. Por exemplo, buy one get one free significa “compre um e leve dois”. Purchase  Purchase é uma palavra versátil, que pode ter muitos significados dependendo de como é usada. Por exemplo, como verbo, ela quer dizer comprar, e é usada de um jeito mais formal. Como substantivo, pode significar “compra”, como em: I did a purchase online — "fiz uma compra online." Sale  Esta é uma palavra importante porque todo mundo gosta, sobretudo quando ela significa “promoção”. Porém, tem vários outros contextos em que o termo pode ser usado. Por exemplo, ela também significa “venda”. Então alguma coisa for sale é um produto “à venda”. Já on sale é “em promoção”. Além disso, um sales assistant ("assistente de vendas/vendedor") pode fazer uma cash sale ("venda à vista") para você. Clearance sale  Clearance sale tem o significado de “liquidação” ou “queima de estoque” e é bastante popular nos Estados Unidos, especialmente nas famosas promoções de Black Friday e Cyber Monday, que aqui acontecem depois do feriado de Thanksgiving. Closing down sale  Se você trabalhasse com vendas, diria: I’m closing down a sale. Nesse caso, a frase tem sentido de “estou fechando uma venda”. Porém, se essa expressão aparecer em uma vitrine, pay attention ("preste atenção")! Significa que é uma liquidação porque a loja vai fechar. Sell/Sold  O verbo to sell significa vender e é bastante útil no dia a dia. Por exemplo, você pode usá-lo para perguntar no supermercado. Excuse me, do you sell LED bulbs here? — "Com licença, você vende lâmpadas de LED aqui?" I’m sorry. We have sold all the stock — "Desculpe. Vendemos todo o estoque." Além disso, o verbo no passado também forma uma expressão popular: sold out (esgotado). Nesse caso, ela é bem frequente no contexto de ingressos de shows, ou, ainda, quando um produto anunciado em uma vitrine acabou, e os vendedores colocam uma placa com essa expressão. 50% OFF  O termo off aqui é uma indicação de "tirar" ou "fora". Ou seja, indica um desconto. Então, se você for a uma loja e ver price tags ("etiquetas de preço") com 50% OFF, significa 50% de desconto. Dollar store ou Variety store  No Brasil, existem lojas de produtos baratos, popularmente conhecidas como “lojas de R$ 1,99”, right? Nos Estados Unidos também, e elas são chamadas de dollar store (“loja do dólar”) ou variety store (“loja de variedades”). Thrift shop   Um thrift shop é um bazar, geralmente relacionado a uma instituição de caridade, que recebe os itens usados em bom estado e os revende. Por exemplo, um church thrift shop é um “bazar de igreja”. Já o bazar que as pessoas fazem para vender objetos que não querem mais é chamado de garage sale ou “venda de garagem”. Durante a compra... May I help you?  Na hora de entrar em uma loja, provavelmente a primeira frase que você vai ouvir é May I help you? — “posso ajudar?”. Então, você pode responder com sim ou não. Por exemplo: Yes, I’m looking for a blue dress — "Sim, estou procurando por um vestido azul." No, thank you. I’m just accompanying my friend — "Não, obrigada. Só estou acompanhando minha amiga." What are you looking for?  “Pelo que você está procurando?” ou what are you looking for é outra pergunta comum que o vendedor vai fazer. Nesse caso, explique com detalhes o que deseja, para que a pessoa possa ajudar. I’m looking for a brunette doll, with a school playset — "Estou procurando por uma boneca morena com um conjunto de acessórios de escola." Something in particular?  Já se você responder de forma muito geral, provavelmente vai ouvir Something in particular?, que significa “algo em particular/algo em especial?”. Por exemplo, como no diálogo: I’m looking for a toy for a baby girl (“estou procurando um brinquedo para uma bebê”) Something in particular? (“algo em particular?”) I don’t know... (“eu não sei...”) Maybe a doll or a rattle...? (“talvez uma boneca ou um chocalho?”) I'm just browsing ou I'm just looking around  A palavra browsing significa “navegando” em inglês, mas I’m just browsing tem sentido de dar uma olhada pela loja. Isso também vale para I’m just looking around (“só estou olhando”). I'd like to try this on, please  Quando você encontra uma roupa que quer comprar, precisa provar. Para isso, pode usar a expressão I’d like to try this on, please (“Eu gostaria de provar esta, por favor”). Aqui, vale seguir a minha dica de sempre usar o verbo como “gostaria”, ou seja, I'd like ou I would like, porque se você falar I wanna try this on (“eu quero provar esta”), vai soar rude. Fitting rooms  Os fitting rooms são os provadores das lojas, onde você vai experimentar as roupas. Nesse caso, elas podem ficar de algumas formas no seu corpo: Tight: This t-shirt is too tight (“Esta camiseta está apertada demais.”) Loose: I like comfy clothes, so I’m gonna buy something loose (“Eu gosto de roupas confortáveis, então vou comprar algo solto.”) Larger size / Smaller size: This dress doesn’t fit, I'll need a larger size one, but the pants are too large. I would like a smaller size, please. (“Este vestido não serve, eu vou precisar de um com tamanho maior, mas as calças são muito grandes. Eu gostaria de um tamanho menor, por favor.”) Depois da compra... Discount  Como o nome parece, discount é “desconto”, e você pode verificar se consegue um descontinho na hora do pagamento. Por exemplo: Excuse me, this skirt has a hole. Can I get a discount? (“Com licença, esta saia tem um buraco. Posso ter um desconto?”). Cash  Você já deve ter ouvido que dinheiro em inglês é money. Porém, para falar de dinheiro em espécie, sempre deve usar cash. Por exemplo, I still have forty dollars in cash ("Eu ainda tenho quarenta dólares em espécie"). Credit card  Outra palavra essencial para as compras em inglês, e que é parecida com o português, é o credit card (cartão de crédito). Para saber se eles são aceitos na loja em questão, você pode dizer: Do you take credit card? ("Você aceita cartão de crédito?") Gift wrap  Comprou um presente e precisa de embrulho? Então, a palavra vai ser gift wrap, que significa “embrulho para presente”. Cashback  Algo que você precisa sempre checar nas suas compras em inglês é o cashback, que é a mesma palavra usada no português para aquele dinheiro de volta, recebido após cada compra. Aliás, já na fase da wishlist, você pode fazer as contas em casa e calcular o quanto deve receber de volta. Se liga no cashback Não posso falar de compras em inglês sem contar do meu cashback pra você. Afinal, estou aqui pra ser o seu melhor amigo nos EUA. Isso significa te ajudar a aproveitar muitas vantagens em cada compra que você fizer. Mas como funciona? It’s a piece of cake ("é fácil"). Você baixa o meu app e cadastra seus cartões de crédito ou débito. Depois, você pode comprar eGift-Cards pra usar nas mais de 250 lojas parceiras, e receber até 10% de cashback, que voltam para a sua conta. Assim, você acumula valores para descontar nas próximas compras de eGift-Cards. Super cool, right? Bem legal, né? Além disso, meu APP tem suporte em português, pra tirar todas as dúvidas. Quer ainda mais vantagens? Nas suas compras, você consegue juntar o cashback com outros cupons de descontos que tiver, pra economizar muito mais! E o Guia Monkey? É uma lista que preparei com o maior carinho, onde você encontra serviços brasileiros nos EUA. Assim fica fácil encontrar o que precisa diretamente no celular. Fazer compras em inglês fica muito mais fácil quando você conhece palavras e expressões no idioma, né? Aliás, compreender bem o que falam e fazer perguntas corretas ajuda você a aproveitar oportunidades e ter mais vantagens. E o que te dá ainda mais benefícios nas suas compras? Isso mesmo, contar comigo, o Monkey Money, pra ganhar cashback e com o Guia Monkey, pra encontrar tudo que precisa! Quer saber como eu vou tornar o seu dia a dia nos EUA mais econômico? Baixar o meu APP Monkey Money e acesse o Guia Monkey!
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<h1>Diálogo em Inglês: a chave para aperfeiçoar seu domínio no idioma</h1> 15 de setembro de 2023

Diálogo em Inglês: a chave para aperfeiçoar seu domínio no idioma

O idioma geralmente é uma das barreiras mais difíceis de serem superadas para quem vai morar em outro país. Pode ser desafiador construir diálogos em inglês, mas a gente sempre da um jeitinho para conseguir se comunicar e passar a mensagem que queremos. E felizmente, o inglês é a língua mais acessível do mundo, com material, cursos e conteúdo que facilitam a sua prática. Isso fica ainda mais fácil para quem já mora por aqui, né? Quer aperfeiçoar a sua fluência em inglês focando nos diálogos, mergulhando verdadeiramente na cultura dos EUA e abrir caminhos para o futuro? Separei as melhores dicas para você arrasar. Acompanhe! Por que conversar é a melhor prática? Sabe quando você passa horas e horas nos livros, mas na hora H trava na conversa? Pois é, tem muita gente que mergulha fundo na teoria, mas fica com medo de colocar o inglês pra jogo no dia a dia. E aí, vemos alguém que aprendeu só no papo, se saindo muito melhor na fluência. A pegada de qualquer idioma é essa mistura bacana entre entender a base e, claro, usar no cotidiano. Em português, por exemplo, é comum falarmos "disse pra ele" no dia a dia, enquanto nos livros a mesma coisa pode estar escrito "disse-lhe". E em inglês, quando você vai pedir um café, muita gente simplesmente solta um "Can I get a coffee?", enquanto os livros didáticos colocam "May I have a cup of coffee, please?". Em ambos os casos soam correto, mas qual é mais natural pra você? E é essa naturalidade que a gente busca quando o assunto é conversar em inglês. Afinal, é batendo papo que a gente pega as gírias, as expressões do momento e até aqueles jeitinhos de falar que só quem vive o idioma sabe. Pra quem está nos EUA, então, sair do círculo de brasileiros e jogar conversa fora com os gringos é um baita atalho pra pegar o inglês na veia e ainda dar um mergulho na cultura e nas american vibes. Quais as melhores dicas para falar inglês melhor? Já que você já está morando nos Estados Unidos e quer aperfeiçoar sua conversação, preparamos uma lista com dicas rápidas e eficientes que você pode pôr em prática na sua rotina. Confira. Utilize as ferramentas certas Hoje existem vários apps grátis que facilitam o seu aprendizado de inglês, inclusive a conversação. Possuem uma estrutura interativa para tornar o processo mais divertido, e alguns contam com profissionais capacitados para treinar o diálogo com você. Exemplos: Duolingo: Um dos aplicativos mais populares para aprender idiomas, o Duolingo transforma o aprendizado em um jogo, com lições rápidas, sequências, placares e árvores de habilidades. É ideal para iniciantes e aqueles que desejam aprender de forma descontraída. Babbel: Focado em tópicos práticos, o Babbel ensina por meio de lições de 15 minutos que apresentam conversas realistas. Também oferece aulas ao vivo opcionais. É uma ótima opção para aqueles que desejam uma abordagem mais estruturada. Memrise: Este aplicativo é baseado em flashcards e se concentra no ensino de palavras através de vídeos. Usa maneiras criativas e engraçadas para ajudar você a lembrar o que as palavras significam, tornando o aprendizado de vocabulário divertido e envolvente. Para aqueles que estão procurando melhorar suas habilidades de conversação: Lingbe: Conecta você com falantes nativos para prática de conversação em idiomas. Depois da chamada, você receberá um feedback sobre gramática, fluência e pronúncia, tornando-o uma excelente ferramenta para aprimorar suas habilidades de fala. Busuu: Além de oferecer lições curtas e bem estruturadas, permite que você converse com falantes nativos para praticar suas habilidades de conversação. Cada lição inclui uma conversa prática, proporcionando uma experiência de aprendizado completa. Foque no seu dia a dia Quando for aprimorar seu inglês, comece pelo que você vai mais usar, como palavras da sua área de trabalho, expressões típicas de onde mora e as gírias que os locais utilizam com mais frequência. Área de Trabalho: Se você trabalha com tecnologia, por exemplo, familiarize-se com os termos software, hardware, debugging e coding. Se sua área é cozinha, palavras como bake, marinate, grill e blend serão essenciais. Expressões Locais: Dependendo de onde você mora nos EUA, pode haver expressões regionais. Por exemplo, na California, é comum ouvir "the 405" referindo-se à rodovia. Gírias Locais: Se você estiver em uma cidade universitária, pode ouvir estudantes usando gírias como lit (algo que é muito bom ou divertido, como em "The party last night was lit!" -> "A festa ontem à noite estava incrível!" ou on fleek (algo que está perfeito ou na moda), como em "Your eyebrows are on fleek today!" -> "Suas sobrancelhas estão perfeitas hoje!". Em áreas mais rurais, gírias como y'all (vocês) podem ser mais comuns. Assim, você foca seus esforços se inserindo e fazendo parte da comunidade, para, a partir daí, expandir ainda mais o seu domínio na língua. Consuma conteúdo em inglês Por ser referência de cultura e entretenimento no mundo, os EUA facilitam muito a prática para quem quer aprender inglês por meio de conteúdo. Ainda mais morando no país, você tem acesso a séries, filmes, podcasts, livros, programas de notícia, tudo o que precisa para treinar o ouvido e aprender como eles se comunicam. Ou seja, também dá para estudar se divertindo! Conte com os amigos É comum estrangeiros criarem comunidades dentro dos EUA para se fortalecerem e estarem perto de quem te entende, mas as vezes nesses ambientes mal se fala inglês, concordam? Isso é ótimo para matar a saudade de casa e se sentir familiarizado, mas pode ser limitante para quem busca se imergir de verdade na cultura americana. Que tal, então, fazer um esforço para fazer amigos nativos? Use as redes sociais e ambientes de trabalho para criar laços. Além de falar mais em inglês, pessoas que se importam com você irão te ajudar a treinar, e vão te corrigir quando errar, te ensinando palavras e expressões no cotidiano. Não tenha medo de errar Muitos brasileiros ficam com vergonha de falar em inglês, com medo de falar algo errado ou terem um sotaque muito forte. Aqui, podemos de novo inverter os papéis: como você age quando vê um estrangeiro falando português incorretamente? Pois é, fazemos um esforço para tentar entender e os ajudamos no que querem. A mesma coisa os americanos em geral farão por nós. Claro que em ocasiões formais e no trabalho isso pode ser um pouco mais difícil, mas tentar passar a mensagem certa faz a diferença, você precisa se soltar. Não fique com vergonha. É melhor errar e aprender, do que nunca tentar. Não acha? Busque uma formação mais tradicional Mesmo que a fluência na língua venha dos diálogos em inglês, você vai ter essa naturalidade muito mais fácil com uma base formal no idioma. Quando falo tradicional não estou falando de algo engessado e chato, viu? Mas sim apenas para lembrar que tem vocabulário que você só vai aprender com materiais específicos. Então, em paralelo às dicas que dei, não deixe de buscar um curso ou aula para pegar os fundamentos da língua, pois essa formação mais estrutural vai acelerar seu progresso. Alguns sites que podem ajudar: British Council Cambridge Learning English BBC Learning English Dica extra: pesquise também por lugares conhecidos por ajudar imigrantes a se integrar localmente. Essas instituições não apenas ensinam inglês, mas também te ajudam a entender a cultura e os costumes locais, facilitando sua adaptação. Separei aqui algumas: The Immigrant Learning Center (ILC) Center For Immigrant Education And Training Riverside Language Program Quais as situações para praticar diálogos em inglês no seu cotidiano? Agora que você já tem as dicas para praticar e aperfeiçoar sua conversação em inglês, veja como você pode fazer isso nas situações mais comuns por aqui. No trabalho O trabalho é onde o seu nível de inglês mais importa e mais varia. Dependendo da área, palavras e expressões são mais importantes por falarem diretamente sobre aquele processo produtivo. Veja alguns exemplos de frases comuns em ambientes profissionais: Nice to meet you, I’m looking forward to working with you — Prazer em te conhecer, estou ansioso/animado em trabalhar com você. What is the deadline? — Qual é o prazo final para o trabalho? Could you please send me a feedback? — Você pode analisar o meu desempenho, por favor? Let’s keep in touch on this matter — Vamos continuar nos comunicando sobre o assunto. Na fila Filas infelizmente são inevitáveis. No supermercado, no banco, em uma loja, pouca importa: elas estarão lá. Mas pelo menos é uma oportunidade para treinar seu inglês. Veja frases interessantes para iniciar diálogos: Are you the last one in the line? — Você é o último da fila? Is it taking long? — Está demorando? Can you hold my spot, please, I forgot something — Você pode guardar meu lugar, eu esqueci uma coisa. No bar ou restaurante Em situações sociais, você pode praticar sua conversação com amigos, mas também com profissionais que estão te atendendo. Veja exemplos: Hi, can I have the menu, please? — Olá, você pode trazer o menu? What do you recommend? — O que você recomenda? I want it to go, please. — Quero para viagem, por favor. Na hora de tirar dúvidas Em um país que você não conhece muito bem, os próprios momentos de exploração pode se tornar uma oportunidade de treinar diálogos em inglês. Veja algumas frases para não se perder: Excuse me, could you help me find this place? — Com licença, você pode me ajudar a encontrar este lugar? Sorry, I’m a bit lost, is this place nearby? — Desculpe, estou um pouco perdido, este lugar é aqui perto? Which floor should I go? — Qual andar devo ir? Thank you for your help, you’re very kind — Obrigado pela ajuda, você foi muito gentil. Para mostrar que está feliz em conhecer alguém Em qualquer situação, demonstrar interesse e felicidade em conhecer pessoas é o começo de qualquer conexão que vire amizade no futuro. Para isso, você pode usar frases como: I really loved meeting you! — Eu realmente amei te conhecer! I hope we can continue this conversation later — Eu espero que possamos continuar essa conversa depois. Please come visit me! — Por favor, venha me visitar! Can we go out again sometime? — Podemos sair de novo algum dia? Fazendo amizades e sem medo de errar, você acelera muito a sua fluência ao viver a cultura e o dia a dia dos Estados Unidos. Use minhas dicas, pratique seus diálogos em inglês e, em pouco tempo, você começará a falar sem pensar antes como é a frase em português. E aí, curtiu as dicas? Compartilhe o artigo nas suas redes sociais para ajudar os amigos a fazerem o mesmo!
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<h1>O que são REITs americanos? Entenda os fundos imobiliários dos EUA</h1> 8 de setembro de 2023

O que são REITs americanos? Entenda os fundos imobiliários dos EUA

Quando falamos em investimentos, existem aqueles que oferecem um retorno previsível, conhecidos como renda fixa (fixed income) e aqueles que oscilam, tanto para cima quanto para baixo, chamados de renda variável (variable income). É nessa segunda categoria que os REITs se encaixam. Eles são uma excelente opção para os amantes do mercado imobiliário. Neste bate-papo, seu melhor amigo nos EUA tem a missão de desmistificar os REITs americanos para você. Meu propósito aqui é ampliar o seu horizonte de investimentos, apresentando as peculiaridades, o funcionamento, as vantagens e os possíveis riscos dos REITs! E se acender a faísca do interesse em investir, também vou te orientar sobre como proceder. Então, vamos mergulhar nesse conteúdo irresistível? Fique comigo até o final! O que são REITs americanos? Bom, primeiro de tudo, é preciso falar o que são essas quatro letras que formam o tema deste conteúdo... REIT é Real Estate Investment Trust, e eles são um tipo de ação disponível na Bolsa de Valores. Tá, mas o que isso significa? Imagine que os REITs são como "condomínios" de investimento imobiliário. Eles permitem que você, como investidor, compre uma "unidade" ou "apartamento" dentro desse condomínio. Só que em vez de comprar um imóvel físico, você está comprando uma fração de um portfólio diversificado de propriedades que é gerenciado por profissionais. Explicando melhor: antes de existirem os REITS, os investidores só poderiam participar desse mercado investindo diretamente em imóveis. Alugando ou comprando uma casa, por exemplo, de modo a garantir todos os meses o pagamento do inquilino. Com o REITS, ao invés de investir diretamente em imóveis, as pessoas investem em papéis ligados a esses imóveis. Embora tenha diferenças, costuma-se dizer que o REIT equivale aos fundos imobiliários brasileiros. Existe algum investimento parecido com esse lá no Brasil? O termo não tem uma tradução específica para o português, mas podemos dizer que os fundos imobiliários brasileiros são semelhantes aos REITs americanos. Assim, são como "condomínios fechados" onde os investidores compram cotas e se tornam "coproprietários" de um conjunto diversificado de imóveis. E o melhor: você não precisa se preocupar com questões práticas, como a manutenção do imóvel ou a busca por inquilinos. Essas tarefas são realizadas por gestores especializados. Os principais tipos são: Fundo de tijolo: Investe em imóveis físicos como edifícios comerciais, shoppings e galpões logísticos. O ganho é via aluguéis. Fundo de papel: Investe em ativos financeiros do mercado imobiliário como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) ou Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Ganho é via juros e dividendos. Fundo de fundos: Investe em cotas de outros fundos imobiliários, oferecendo mais diversificação no setor imobiliário. Em quais imóveis eu posso investir por meio de um papel de REIT? Os REITs investem na maioria dos tipos de propriedades imobiliárias, incluindo: prédios de apartamentos; torres de celulares; centros de dados; hotéis; instalações médicas; escritórios; centros de varejo; armazéns. Quais os tipos de REITs? Se você vai investir, é preciso ter metas financeiras em mente, não é? Talvez o seu intuito seja, por exemplo, ir ganhando e reinvestindo o seu dinheiro em REITs ou outras aplicações, para quem sabe ter uma aposentadoria mais tranquila lá na frente... Com isso em mente, saiba que os tipos de REITs explicados a seguir servem para o investidor escolher a estratégia que mais condiz com as suas necessidades. Equity REITs O Equity REIT é um tipo de investimento em que as pessoas colocam dinheiro para comprar uma parte de um imóvel. Em outras palavras, esses indivíduos se tornam donos de construções como prédios, shoppings e apartamentos, sendo, portanto, uma espécie de propriedade compartilhada entre os investidores. Se você ainda não entendeu direito, garanto que agora as coisas ficarão mais claras. Pense assim: os donos desses imóveis recebem dinheiro de inquilinos, e parte desse montante é distribuído para as pessoas que adquiriram os Equity REITs. No caso, você! Ou seja, o rendimento que essas pessoas recebem vem de um aluguel, pago mensalmente pelos inquilinos. Outro ponto que preciso explicar é o seguinte: com o tempo, os imóveis podem aumentar de valor, e isso significa que os investidores vão ganhar mais dinheiro dos aluguéis. Logo, é possível, por exemplo, vender a parte que adquiriu por um preço maior do que quanto comprou, obtendo lucro. Assim como todo investimento de renda variável, o Equity REIT possui riscos, sendo um deles o fato do valor dos imóveis cair ao longo do tempo. Mortage REITS O Mortage REIT, ou MREIT, é um investimento bem diferente do que eu te mostrei há pouco, tá? Neste, as pessoas colocam dinheiro em empréstimos do setor imobiliário, em vez de comprar imóveis físicos. Tais pessoas emprestam dinheiro para compradores de imóveis. Em vez do aluguel, o investidor ganha dinheiro pelos juros pagos em decorrência do empréstimo. Na prática, o lucro é uma porcentagem em cima do valor emprestado. Hybrid REITs Sabia que tem um tipo de REIT com características tanto do Equity quanto do Mortage? Ou seja, se você for investir, pode ganhar dinheiro não só pelo aluguel dos inquilinos e valorização dos imóveis, mas também pelos juros de empréstimos feitos no setor imobiliário! Por que investir em REITs? Relembrando uma coisa que falei no início da nossa conversa, os REITs facilitaram o acesso das pessoas ao mercado imobiliário! Vamos entender melhor? Acessibilidade Quem investe não precisa comprar um imóvel diretamente, podendo ganhar por meio de aluguéis e juros de empréstimos. Assim, você não precisa de milhões para começar a investir em imóveis — algo bem difícil para um imigrante que recém chegou por aqui. Então, se você tá um pouco apertado financeiramente, ainda é possível investir em REITS, podendo ter uma boa rentabilidade lá na frente. Diversificação e maior segurança Além disso, se você vai comprar vários REITs, eles podem estar localizados em diversos lugares mundo afora. Isso significa diversificação: REITs investem em uma variedade de propriedades. Como vimos, incluindo shoppings, escritórios, apartamentos e até mesmo centros de armazenamento. Daí, é uma boa forma de conter os riscos inerentes a todo investimento em renda variável. Imagine que o papel de um imóvel desvaloriza. Mas outro valorizou, de modo a compensar a perda. Ajuda bastante a organizar as finanças. É assim que funciona! Maior liquidez e lucro Posso ainda te dizer que os REITs são bons por causa da liquidez. Ou seja, esse tipo de investimento permite às pessoas converter seus ganhos em dinheiro de modo fácil, quando precisarem. Por fim, os REITs são obrigados por lei a distribuir pelo menos 90% do seu lucro imobiliário aos acionistas. Isso significa que você pode receber pagamentos regulares de dividendos, ou seja, a porção dos lucros de uma empresa que são distribuídos aos seus acionistas. Como investir em REITs americanos? Os REITs te deixaram afim de investir e ver no que vai dar? Você não está sozinho: estima-se que 150 milhões de investidores nos EUA possuam REITs, de acordo com a Nareit, uma firma de pesquisa de REITs sediada em Washington, D.C. Para começar, tenha em mente que, se você quiser comprar um REIT, vai precisar procurar uma empresa que opera na Bolsa de Valores. Para isso, você precisa abrir uma conta de corretagem junto a essas empresas, chamada de Brokerage Account. Então, você poderá comprar e vender REITs negociados publicamente, assim como faria com qualquer outra ação. Se você está dando os primeiros passos, recomendo muito ler meu artigo sobre como investir nos EUA. Lá, eu dou o passo a passo de como e onde abrir sua conta, além de explicar termos-chave do mundo dos investimentos. Tudo para você começar com o pé direito! E aí está, meus amigos! Assim como todos os investimentos, os REITs têm suas nuances e pontos de atenção, mas oferecem uma oportunidade incrível para aqueles interessados no mercado imobiliário, permitindo acesso a um portfólio diversificado de propriedades sem a necessidade de comprar um imóvel físico por completo. Espero que essa conversa tenha ampliado seu horizonte de opções. Falando em money, fique por aqui e conheça as melhores maneiras de enviar dinheiro ao Brasil!
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<h1>Entenda como funcionam as famosas Garage Sales nos EUA</h1> 5 de setembro de 2023

Entenda como funcionam as famosas Garage Sales nos EUA

Você provavelmente já ouviu falar sobre as famosas Garage Sales aqui nos Estados Unidos. Talvez não com esse nome, mas certamente já se deparou com os bazares de garagem ou jardim, onde tem como prática comum reunir itens para venda na entrada das casas, tudo com preços bem atraentes. Se já vivenciou essa experiência, ou se a ideia te agrada, aproveite para entender melhor como essa tradição, tão enraizada na cultura americana funciona! Além disso, confira algumas dicas do Monkey para aproveitar ao máximo. Vem comigo! O que é essa tal de Garage Sale? Na realidade, não sei se você já notou, mas as garagens norte-americanas nem sempre são utilizadas para guardar carros. Muitas pessoas acabam usando o espaço para armazenar itens, criar um ambiente na casa e também para fazer uma "lojinha" de vez em quando. Não é novidade que o país tem uma forte cultura consumista, e essa ideia de vender coisas que não estão sendo mais usadas foi ganhando cada vez mais adeptos ao longo do tempo. Em todo canto dos EUA, é possível se deparar com uma garagem movimentada e com boas ofertas, já notou? As pessoas transformam suas garagens em lojas temporárias, simplesmente se acomodam em uma cadeira na entrada e aguardam a chegada dos clientes. Aliás, a ideia é mesmo colocar preços atrativos, e pechinchar também é permitido. Há quem ache que só tenha tralha nas Garage Sales, mas essa não é bem uma verdade. Dá para encontrar coisas baratas, úteis e em bom estado. O que podemos encontrar nessas sales (vendas)? Alguns dos itens mais comuns são: brinquedos; móveis; roupas; livros; objetos de decoração; bicicletas; eletrônicos; artigos esportivos; itens de cozinha e jardinagem. Embora no Brasil perfis nas redes sociais dedicados à venda de itens usados estejam começando a fazer sucesso, aqui nos Estados Unidos, a prática já é de longa data. Por que as Garage Sales são tão populares na América? As Garage Sales são eventos tradicionais aqui já há muito tempo, surgiram no início do século XX. A ideia realmente se popularizou muito e virou tradição. Isso pode ter a ver com o acúmulo de objetos, que costuma ser uma realidade para grande parte dos americanos e das pessoas que escolheram viver nos EUA. Com tantas promoções e incentivo ao consumo, é natural que uma hora seja necessário se desfazer de alguns pertences. Isso também acontece muito com pessoas que estão prestes a se mudar, até porque nem sempre compensa carregar tudo para o novo destino. Aliás, além das vendas, saiba que é comum encontrar objetos soltos na calçada, que alguém simplesmente deixou ali para o primeiro que quiser passar e pegar, sem ter que pagar nada por isso. Ou seja, se estiver passeando e avistar um sofá na frente de uma casa, não ache tão estranho. Ok? A proposta da Garage Sales é interessante por vários motivos. Não só porque acaba sendo uma experiência divertida, mas por todas as vantagens envolvidas. Aproveitamos para explicar algumas delas a seguir. Acompanhe! Interação com a comunidade As Garage Sales se tornam um ponto de encontro que permite conhecer novas pessoas na região e também socializar com quem já é conhecido. Como elas normalmente acontecem em uma mesma vizinhança, vai se criando uma comunidade e os laços podem ser fortalecidos a cada evento. Para quem é brasileiro e mora nos EUA, essa é uma ótima ocasião para fazer amizades e combinar outros tipos de encontros. Portanto, fica mais fácil interagir e entrosar com os americanos e estrangeiros. Economia e sustentabilidade As vendas em Garage Sales reúnem atrativos como: ganhar dinheiro, reduzir o desperdício e dar a oportunidade de outras pessoas comprarem algo por um preço menor. Trata-se de uma iniciativa econômica e sustentável! Inclusive, muitos estrangeiros que estão vivendo nos EUA aproveitam para adquirir itens usados, o que prolonga a vida útil dos produtos e reforça o conceito de reciclagem. Mais do que uma questão financeira, estamos falando de expandir a consciência de como consumimos e nos relacionamos com o meio ambiente. Oportunidades incríveis Dependendo dos vendedores, a verdade é que as Garage Sales podem realmente se tornar eventos muito animados e com tesouros escondidos. Não é difícil encontrar itens valiosos sendo vendidos por preços simbólicos, sem falar dos objetos com histórias incríveis ou raridades que você não encontra mais para vender nas lojas. Colecionadores, por exemplo, costumam adorar esse tipo de experiência! Discos de vinil, edições especiais de livros, quadros, jogos, moedas, louças, entre outros achados. Agora, imagine que algo que você sempre quis muito pode estar sendo vendido em uma garagem por perto ao invés de ser descartado. Não é mesmo uma ótima ideia? Como encontrar e aproveitar uma Garage Sale? Normalmente, basta dar uma volta pela vizinhança para perceber o movimento. Faz parte da tradição sinalizar o evento com cartazes, balões ou qualquer outra coisa que ajude a chamar um pouco de atenção e atrair gente. Então, se encontrar algo enquanto estiver passando pelas ruas, vá lá conferir! Listamos aqui algumas dicas para aproveitar uma Garage Sale. Procure saber sobre esse tipo de evento Se ainda está por fora do que pode estar rolando ao seu redor, comece a pesquisar sobre Garage Sales na área. Pergunte para as pessoas, verifique anúncios em meios de comunicação locais, pesquise nas redes sociais e fique sempre de olho quando estiver pelas ruas. Ah, e não fique achando que você precise de um convite para participar. Na maioria das vezes, basta avistar a movimentação e chegar para dar conferida nos itens à venda. Programe-se para ir Ao descobrir que o evento vai acontecer, tente se programar para chegar cedo no dia — a não ser que você descubra por acaso, claro. Os melhores itens podem ser vendidos logo no começo e, chegando tarde, talvez você não encontre tantas opções disponíveis, ou perca uma grande oportunidade de compra. Nunca se sabe, não é mesmo? Melhor tentar garantir o quanto antes! Saiba negociar Em geral, não há problema em tentar negociar os preços, principalmente quando você vai comprar uma quantidade maior de itens ou acha que o valor pode ser ajustado devido ao estado do objeto, por exemplo. Porém, seja sempre respeitoso e saiba lidar com o posicionamento do vendedor sem criar nenhuma tensão. Esteja disposto a explorar Nem sempre você vai dar de cara com oportunidades imperdíveis. Às vezes, é preciso gastar um tempo explorando os objetos disponíveis e também pensando em como aproveitá-los de forma útil. Pode valer a pena reformar um móvel ou fazer pequenos ajustes se o preço estiver atrativo. Portanto, vá com a mente aberta e disposição! Como criar uma Garage Sale? Não há muito mistério para colocar a ideia em prática. Se você quer se desfazer de alguns objetos sem deixar de ganhar uns bons dólares por eles, aposte na Garage Sale. Reúna o que quer vender, coloque preço em cada item e programe seu bazar. Não é preciso ter nenhuma autorização oficial para isso, desde que não cause transtorno no local. É comum escolher os finais de semana, já que existe a chance de mais gente visitar por conta da rotina de trabalho. Você pode convidar as pessoas ou aguardar que elas apareçam. Já viu algum filme ou série norte-americana onde o dono da casa coloca uma cadeirinha na porta, senta e fica esperando? É mesmo uma tradição! Inclusive, dica do Monkey: conhece a série Modern Family? Ela tem um episódio focado em Yard Sale (vendas de quintal), que você vai ver direitinho como funciona essa experiência. Dá só uma olhada no trailer aqui. Toda Garage Sale tem que ter... Em primeiro lugar: não existem regras, e cada evento pode ter o seu jeito. Na garagem, na calçada, no jardim, oferecendo um refresco para agradar os clientes ou sem tanto planejamento. Mesmo assim, definimos o que a gente acha que é essencial quando o assunto é preparar uma Garage Sale! Ofertas O mínimo que se espera é encontrar bons preços, certo? Não dá para colocar o valor lá em cima nesse tipo de bazar. Sendo cliente ou vendedor, vale dar uma pesquisada e estar aberto à negociação. Organização Ok, nem toda Garage Sale vai ser superorganizada, mas isso facilita que as pessoas encontrem os itens disponíveis e façam suas compras. Quando são muitos objetos, tente separar por faixa de preço ou categoria, por exemplo. Divulgação Invista em divulgação para atrair compradores, a não ser que você já domine a vizinhança e suas Garage Sales sejam populares. Comente com os amigos, informe nos grupos do bairro e coloque pelo menos uma placa indicativa para que as pessoas percebam que algo está rolando na sua garagem! Comemoração É isso! Não deixe de comemorar ao finalizar suas vendas. Afinal, além do dinheiro e da renda extra, você conseguiu encontrar novos donos para os itens que não eram mais úteis na sua casa. Ainda que não tenha conseguido vender tudo, a ocasião pode ser divertida, curtindo sua própria companhia ou a de mais pessoas. Que tal usar uma parte do dinheiro para se dar um presente? Também é uma ótima sugestão para celebrar o sucesso da empreitada! Promovendo o evento ou apenas participando, as Garage Sales são uma tradição norte-americana que você não deve deixar de conferir. Ao avistar uma chance dessas, aproveite. Você pode acabar fazendo um bom negócio! Gostou do post? Compartilhe nas suas redes sociais e divida as dicas com os amigos que possam se interessar pelo tema!
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<h1>Rastreamento internacional: como funciona e quais as opções?</h1> 25 de agosto de 2023

Rastreamento internacional: como funciona e quais as opções?

Ao morar nos Estados Unidos, certamente já deve ter ouvido algo do tipo: "Ei, já que você está aí, poderia comprar essa coisinha pra mim e mandar para o Brasil?". Aposto que esse é um pedido comum dos seus amigos e familiares. Afinal, você está no país onde os produtos muitas vezes são mais baratos ou mais acessíveis, e você ganha e paga em dólares, certo? Se essa situação parece ser uma constante na sua vida, este artigo é perfeito para você! Aqui, vou desvendar os mistérios do rastreamento internacional, garantindo que suas encomendas cheguem ao destino final, de forma segura e no prazo combinado. Bora lá? O que é rastreamento internacional? Trata-se do processo de acompanhar e monitorar a localização e o status de um envio de pacote que está sendo transportado de um país para outro. Ele é feito por meio de códigos de rastreamento (tracking number) fornecidos pela empresa de transporte. Eles permitem que remetentes e destinatários acompanhem a jornada do pacote desde a origem até o destino final, fornecendo informações sobre localização, datas estimadas de entrega e quaisquer atualizações relevantes ao longo do caminho. Ao contrário de envio de dinheiro ao exterior ou para o Brasil, no qual é preciso ter os números IBAN e SWIFT, para enviar uma encomenda simples, precisamos apenas de um documento de identidade, como o passaporte. Como rastrear uma encomenda dos EUA para o Brasil? O primeiro passo é ter em mãos o tracking number que mencionei, esse number é oferecido pela empresa de transporte responsável pela entrega do pacote. Guarde esse código em local de fácil acesso, pois você sempre vai precisar dele para verificar onde está a sua encomenda, ok? Muitas vezes, não é necessário pedir esse número para ninguém. Em vários casos, quando o item comprado é enviado, você recebe um e-mail automático com atualizações e a opção de "track the order" (acompanhar encomenda) diretamente no site. O eBay, por exemplo, sempre faz isso. Se você mesmo enviou o item direto por meio de uma transportadora americana, recebeu esse tracking number em um papel e/ou por SMS. Se não foi você que enviou ou comprou o item, basta pedir o tracking number para quem fez esse procedimento. O e-mail ou papel com o número foi deve ter sido fornecido para essa pessoa. Seja num e-mail, seja num papel, esse número é único, pode conter só números ou letras e números, e permite acompanhar a localização do pacote ao longo do trajeto. Com ele em mãos, siga as etapas a seguir e fique de olho no seu pacote! Verifique a transportadora e entre no site Antes de mais nada, é preciso saber a empresa de transporte que está encarregada de entregar sua encomenda. Aqui nos EUA, temos muitas opções populares, como: USPS; FedEx; DHL; UPS. Então, no caso de não saber a responsável, pergunte ao remetente. Importante: se você fez uma compra online, dá para acompanhar diretamente no site da loja também também. No eBay, por exemplo, você encontra informações de transporte na seção "Purchase History" (Histórico de Compras) de sua conta. Insira o número de rastreamento Procure a opção de rastreamento no site da transportadora responsável e insira o número de rastreamento (Tracking number) fornecido. Geralmente, há um campo de pesquisa que fica bem em destaque no site, onde você pode digitar o código, no qual consta algo como "Track Your Shipment"/"Track Your Package" (Acompanhe seu Envio/Pedido). Observe as informações de rastreamento Após inserir o número de rastreamento, o site da transportadora fornecerá informações atualizadas sobre o status e o progresso da encomenda. No caso de encomendas internacionais, é provável que você encontre termos como: Order Placed (Pedido realizado): Esta é a primeira etapa, onde você faz a compra de um item. Order Confirmed (Pedido confirmado): O vendedor confirmou a compra e está preparando o item para o envio. Order Processed (Pedido processado): O vendedor processou o pedido e está pronto para enviá-lo. Shipped (Enviado): O vendedor enviou o item. Arrived at Country of Destination (Chegou ao país de destino): O pacote chegou ao país de destino e está em trânsito para o local de entrega. Customs Clearance (Desembaraço aduaneiro): Isso indica que a encomenda está sendo verificada pelas autoridades aduaneiras do país de destino ou de trânsito. Pode haver atrasos nesta etapa dependendo das regulamentações e procedimentos aduaneiros do país específico. Held in Customs (Retido na alfândega): O pacote está sendo retido pelas autoridades aduaneiras para inspeção ou pagamento de taxas. Released from Customs (Liberado da alfândega): O pacote foi liberado pelas autoridades aduaneiras e pode prosseguir para entrega. In Transit (Em trânsito): O pacote foi recebido pela transportadora e está a caminho do destino final. Out for Delivery (Saiu para entrega): O pacote chegou à localização mais próxima do destino e está com o motorista para entrega no mesmo dia. Delivered (Entregue): O pacote foi entregue no destino final. Delivery Attempted (Tentativa de entrega): Uma tentativa foi feita para entregar o pacote, mas falhou por algum motivo (por exemplo, o destinatário não estava disponível). Returned or Return to Sender (Devolvido ou Retorno ao remetente): Em casos onde a entrega falha por algum motivo (o destinatário não pode ser localizado, o endereço está incorreto, etc.), o pacote pode ser devolvido ao remetente. Verifique os detalhes de entrega Continue verificando regularmente o rastreamento para obter atualizações sobre a localização da encomenda. Dependendo do serviço escolhido, da cidade de destino e da velocidade da entrega, pode levar de dias a semanas para a encomenda ser entregue. No geral, encomendas internacionais regulares entram numa categoria de melhor custo-benefício e "Affordable Options" (Algo como 'Opções Pagáveis'). No geral são uns 15/20 dias corridos, mas pode variar demais, viu? Afinal, pensa comigo: mandar um encomenda de New York para São Paulo capital é uma coisa, mas enviar do interior de Vermont para o interior de Minas Gerais é outra, concorda? Para ser mais rápido, é preciso pagar por serviços de frete de urgência, que têm nomes como "Fastest Delivery Speed" (Velocidade de Entrega Mais Rápida)/"Express delivery" (Delivery Express), e costumam custar bem caro. Então, só vale a pena se for algo importante e urgente mesmo. Lembrando que os prazos e as informações específicas variam dependendo da transportadora e do serviço escolhido. Em caso de dúvidas ou problemas, é recomendável entrar em contato com a transportadora para obter suporte adicional. Sempre tenha em mãos o tracking number, ok? Como rastrear encomenda internacional depois que chega no Brasil? Depois que a encomenda chega ao Brasil, você ainda consegue acompanhar os principais passos no site da transportadora original. Porém, ele vai ser menos detalhado, contendo passos principais como 'Out for Delivery' e 'Delivered', pois a responsabilidade agora é dos Correios brasileiro. Então, nesse momento, recomendo ir ao site dos Correios para acompanhar o progresso da entrega. É só ir no site, em "Acompanhar seu objeto" e colocar o mesmo código de rastreamento que você recebeu no início. Muito importante: o número de rastreamento pode mudar quando a encomenda chega ao Brasil. Quando isso acontece, você geralmente será notificado da mudança e receberá um novo número de rastreamento. No geral, vai terminar com BR, algo assim: EEUS000288437BR. Daí, não tem segredo: é só usar para rastrear a encomenda no site dos Correios como acabei de indicar. Com isso, você pode ver em detalhes a chegada do pacote, o processamento aduaneiro e as etapas finais, com o famoso 'Saiu para Entrega', que alegra o dia de qualquer um. Dica do Monkey: é sempre útil acompanhar a encomenda em ambas as plataformas (a empresa de transporte original e os Correios) para obter a imagem mais completa possível do progresso da sua encomenda. Não recebi um novo tracking number e não consigo rastrear nos Correios. O que faço? Calma! Tem solução. Vamos lá: existem vários sites de rastreamento de terceiros que permitem acompanhar encomendas, incluindo possíveis mudanças no número de rastreamento internacional. Um exemplo é o ParcelsApp, que suporta rastreamento de várias transportadoras e plataformas de e-commerce, como o eBay e FedEx. Ao inserir o tracking number neste site, ele fornece atualizações sobre a localização da sua encomenda e se o número de rastreamento foi alterado no meio do caminho. No entanto, vale ressaltar que esses sites podem não funcionar com todas as transportadoras ou plataformas de comércio eletrônico, e a precisão das informações pode variar. Se você encontrar algum problema ou inconsistência no rastreamento, é sempre uma boa ideia entrar em contato diretamente com a transportadora responsável pela entrega da sua encomenda para obter as informações mais precisas e atualizadas, combinado? Por que o rastreamento internacional se tornou tão importante? Entenda as vantagens Já parou para pensar num mundo sem rastreamento internacional? Não dá, né? Entenda o porquê. Globalização Com o aumento do comércio global e a expansão das cadeias de suprimentos em escala internacional, é fundamental para as empresas e consumidores acompanharem o progresso das remessas em trânsito. Visibilidade e transparência O rastreamento internacional permite que as partes interessadas acompanhem a localização exata das remessas em tempo real, fornecendo visibilidade e transparência ao longo de toda a cadeia de abastecimento. Gerenciamento de expectativas Ao fornecer informações precisas sobre o status das remessas, o rastreamento ajuda a gerenciar as expectativas dos clientes em relação aos prazos de entrega, reduzindo a incerteza e melhorando a satisfação. Assim, dá para se programar para estar disponível na data do recebimento. Segurança e proteção O rastreamento internacional também desempenha um papel importante na segurança e na proteção das remessas. Isso porque ele permite a detecção de eventuais problemas, como desvios ou atrasos, e facilita ações corretivas rápidas, como rastreamento de pacotes perdidos ou danificados. Como mostrei, o rastreamento internacional não é apenas uma ferramenta conveniente, mas também uma necessidade no mundo globalizado em que vivemos, garantindo visibilidade, transparência, segurança e, o mais importante, alegria quando vemos o status "Entregue", ou, melhor dizendo, 'Delivered'. Portanto, da próxima vez que seus amigos ou familiares pedirem "aquela coisinha" dos Estados Unidos, você já sabe: pegue o tracking number e siga a jornada do pacote! Gostou do conteúdo? Agora, estou certo de que você gostará de ler também como enviar dinheiro para o exterior. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como fazer um currículo em inglês? Entenda os padrões americanos</h1> 23 de agosto de 2023

Como fazer um currículo em inglês? Entenda os padrões americanos

E aí, bora fazer um currículo em inglês? Eu tenho certeza que você quer se destacar, e eu, como seu melhor amigo nos EUA, também quero que você se destaque! Mas, para isso, é preciso estar atento a particularidades e padrões americanos. A ideia é ir além do básico, colocando conquistas e o quanto as suas habilidades técnicas e comportamentais foram aprimoradas. Para te ajudar, preparei este guia com informações para montar um currículo em inglês impecável. Preparado? Então, vem comigo para mais uma leitura que vai te ajudar a se destacar no mercado de trabalho dos EUA! Padrão de currículo americano: primeiros passos O modelo mais básico de CV (Curriculum Vitae, ou apenas currículo) americano é bem parecido com o do Brasil, sendo composto por: Dados Pessoais (Personal Information) Sumário (Summary) Experiência de Trabalho (Work Experience) Educação (Education) Habilidades (Skills) Idiomas (Languages) Conquistas (Achievements) Dica do Monkey: se a sua ideia é tentar mais de uma vaga de emprego, é interessante dar uma cara diferente a cada um dos currículos, sabia? Afinal, é preciso mostrar ao recrutador que você consegue não só preencher os requisitos da vaga, mas crescer dentro desse emprego. Então, sempre personalize as informações a seguir a depender da vaga para a qual está se candidatando. Por fim, seja breve. Uma página está de bom tamanho, no máximo 2, se você tiver muita experiência. Vamos ver as melhores dicas para preencher cada item! Dados Pessoais (Personal Information) Este é o primeiro item do currículo. Nele, você deve incluir: Nome completo; Endereço; Telefone; E-mail; Perfil profissional, como LinkedIn, ou portfólio. Em currículos para os EUA, não se costuma incluir informações como idade, estado civil, número de filhos, religião ou foto, a menos que seja especificamente solicitado, combinado? E importante! Não informe dados sensíveis, como número de passaporte ou SSN (Social Security Number), viu? Nada de colocar muita coisa na primeira seção do CV, pois ele tem que ser o mais enxuto possível. Sumário (Summary) Além desses dados, geralmente se inclui um sumário. Este é o lugar para destacar suas habilidades mais fortes e relevantes para a posição desejada. Lembre-se de que este é o primeiro contato do recrutador com o seu currículo, então precisa ser conciso, informativo e cativante. Capriche no storytelling no sumário E de storytelling, já ouviu falar? Esta é uma técnica que consiste em contar "histórias", além de somente citar as informações de forma corrida, por exemplo, na intenção de induzir o leitor a alguma ação específica. O storytelling é muito usado no marketing, em que as empresas usam narrativas para prender a atenção do público, fazendo-os comprar com recorrência os seus produtos e serviços. "Tá, entendi, mas o que esse tal de storytelling tem a ver com o meu sumário?" Absolutamente tudo! Você está vendendo o seu peixe e deve prender a atenção da pessoa que vai analisar o seu CV desde o início. É, como falei, uma das primeiras coisas que ela vê é o sumário. Vou mostrar como fica o summary com storytelling! "Motivated bilingual Au Pair with over two years of experience seeking a new position. Aiming to leverage childcare expertise, nurturing abilities, and cultural exchange experiences to make a positive impact on children's development and family life." Português: "Au Pair bilíngue motivada, com mais de dois anos de experiência, buscando uma nova oportunidade de emprego. Pretendo utilizar minha expertise no cuidado infantil, habilidades de acolhimento e experiências de intercâmbio cultural para impactar positivamente o desenvolvimento das crianças e da vida familiar." Este é um exemplo bem simples de storytelling, mas espero que seja mais um empurrãozinho meu na hora de criar o currículo e impressionar quem está contratando. Experiência de Trabalho (Work Experience) Por mais que você já tenha uma boa experiência na área que atua, inclusive nos EUA, procure selecionar os trabalhos passados que tenham mais afinidade com a vaga pretendida. Aqui, verbos de ação e palavras-chaves específicas são muito bem-vindas e podem encantar os olhos do recrutador. Além disso, pense que o seu currículo deve ser agradável de ler, ou seja, nada de blocos de texto grandes. Opte por listas, bullets points e frases curtas. Confira um exemplo do que você pode escrever e aumentar suas chances de contratação. "Au Pair - June 2020 to December 2021. New York - New York As an Au Pair, I had the opportunity to live full-time with a host family, enriching my experience with childcare and developmental skills. Some of my main activities included: Planning and executing playful and educational activities, promoting the physical and cognitive development of the children; Preparing healthy and nutritious meals, in accordance with the children's dietary preferences and needs; Supervising and ensuring the safety of the children in all activities and environments." Em português: "Au Pair - junho de 2020 a dezembro de 2021 Como Au Pair, tive a oportunidade de morar com uma família anfitriã em tempo integral, enriquecendo minha experiência com habilidades de cuidado e desenvolvimento infantil. Algumas das minhas principais atividades foram: Planejar e executar atividades produtivas e educativas, promovendo o desenvolvimento físico e cognitivo das crianças; Preparar refeições saudáveis e nutritivas, de acordo com as preferências e necessidades alimentares das crianças; Supervisionar e garantir a segurança das crianças em todas as atividades e ambientes." Educação (Education) Comece com o grau mais alto de educação que você recebeu e trabalhe para trás a partir daí. Para cada item, você deve incluir o seguinte: grau que você obteve (por exemplo, Bacharelado, Mestrado); campo de estudo; o nome da instituição de ensino; cidade e país; e as datas de início e fim. Por exemplo: Master's in Education (Mestrado em Educação) University of São Paulo, São Paulo, Brazil (Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil) 2020 - 2022. Cuidado com a tradução do nome de faculdades e do curso, ok? Pesquise o equivalente do nome em inglês antes de optar por uma tradução ao pé da letra. Se você completou cursos (mesmo que sejam de nível técnico) ou certificações relevantes para a posição que está se candidatando, você pode incluí-los nesta seção, especialmente se não tiver muita experiência de trabalho. Por exemplo, se você fez um curso de Primeiros Socorros enquanto estava se preparando para ser Au Pair, isso seria relevante e deveria ser incluído: First Aid Certification (Certificação de Primeiros Socorros) Red Cross, São Paulo, Brazil (Cruz Vermelha, São Paulo, Brasil) Completed in 2023 (Concluído em 2023) Habilidades (Skills) Chegou o momento de destacar suas habilidades! Já ouviu falar em hard skills e soft skills? O primeiro se refere às suas habilidades técnicas, e o segundo, às suas habilidades comportamentais. É essencial não esquecer as soft skills no seu currículo americano! Alguns exemplos: Hard skills: Childcare expertise; Knowledge in pediatric first aid; Competence in educational and recreational activities. Soft skills: Effective communication with children and parents; Ability to create a safe and welcoming environment; Adaptability to different routines and needs of children. Português: Hard skills habilidade em cuidado infantil; conhecimento em primeiros socorros infantis; competência em atividades educativas e lúdicas; Soft skills comunicação efetiva com crianças e pais; capacidade de criar um ambiente seguro e acolhedor; adaptabilidade a diferentes rotinas e necessidades das crianças. Idiomas (Languages) Coloque seu nível de proficiência em idiomas (iniciante, intermediário, avançado). Nada de mentir, ok? Aqui, no caso de línguas estrangeiras, é indicado descrever um pouco o que você consegue fazer no idioma em questão para deixar mais claro ao empregador. Exemplo: "Able to interact with native English speakers with fluency and spontaneity, making communication clear and effortless for all parties." "Skills to explain viewpoints on various topics and discuss the pros and cons of different situations, essential for interacting with the host family and local community." "Proficient in reading and understanding complex texts about both concrete and abstract topics, enabling the reading and understanding of books and educational activities for children." Português: "Capaz de interagir com fluência e espontaneidade com falantes nativos de inglês, tornando a comunicação clara." "Habilidades para explicar pontos de vista sobre vários tópicos e discutir prós e contras de diferentes situações, essenciais para a interação com a família anfitriã e a comunidade local." "Proficiente em ler e compreender textos complexos sobre tópicos tanto concretos quanto abstratos, permitindo a leitura e compreensão de livros e atividades educativas para as crianças." E não se esqueça de colocar 'Portuguese - native'. Afinal, é a sua língua materna, e existem várias empresas com emprego para brasileiros nos EUA. Conquistas (Achievements) É muito importante falar sobre suas conquistas, viu? Seja sucinto, mas destaque os principais pontos da sua trajetória profissional. Vou mostrar alguns exemplos: "Implemented a daily routine of playful activities resulting in enhanced cognitive development of the children." "Honed my language skills to achieve an advanced level of English, strengthening communication with the host family." Em português: "Implementei uma rotina diária de atividades lúdicas que resultou no aumento do desenvolvimento cognitivo das crianças." "Aperfeiçoei minhas habilidades linguísticas, alcançando um nível avançado de inglês, o que fortaleceu a comunicação com a família anfitriã." Quando você foca nas conquistas profissionais, quem faz a seleção tem informações mais concretas. Assim, dentre tantos currículos, o seu tende a se destacar com essas informações, sacou? Revise a tradução para evitar gafes Fez seu currículo americano? Hoje de revisar! Jamais pule esta etapa. Digo por experiência própria, pois algumas vezes só me dei conta de certos erros de digitação e incoerências após enviar o currículo, aí não pode, né? Para evitar isso e não prejudicar o processo de seleção, verifique todas as informações. Se possível, peça para um amigo dar uma olhada no seu CV: por ter um olhar mais 'fresco', pode reconhecer erros que passaram batidos. Por fim, dica de ouro: sempre use um corretor online de inglês para verificar ortografia e gramática. Existem várias opções gratuitas, vou separar algumas para você: LanguageTool; Grammarly; Grammar Check. E então, animado para fazer um currículo em inglês? Como te mostrei ao longo deste guia, é importante focar mais nas conquistas do que nos lugares onde você estudou e trabalhou. Seguindo minhas recomendações, suas chances de ser contratado aumentam. É a chance de começar a ganhar seu próprio dinheiro por aqui e até começar a construir uma reserva de emergência em dólares. Portanto, capriche no currículo em inglês. Estou torcendo por você! Falando em currículo, que tal ler minhas dicas para procurar emprego nos Estados Unidos? As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Golpe contra imigrante? Veja 6 formas de como se proteger</h1> 14 de agosto de 2023

Golpe contra imigrante? Veja 6 formas de como se proteger

É só falar de “cair em golpe” que os pelos da nuca já se arrepiam, né? Eu sei bem disso! A coisa não é fácil mesmo, e é claro que ninguém quer ser enganado. Por isso, estou aqui pra ajudar com um problema que não deveria existir, mas existe: o golpe contra imigrantes. Pois é, parece até mentira, mas infelizmente não é. Há pessoas mal-intencionadas que se aproveitam de imigrantes para aplicar golpes. Mas estou aqui para ajudar a não ser uma dessas vítimas, e claro, permitir que você também possa compartilhar essas informações às pessoas que você conhece. Então, let’s go, bora lá! Continue a leitura para entender mais sobre quais são esses golpes e, principalmente, aprender como não cair neles! O que são golpes contra imigrantes? Um golpe contra imigrante refere-se a qualquer esquema ou prática enganosa direcionada especificamente a pessoas que se mudaram (ou estão no processo de se mudar) de um país para outro. Estes golpes têm como foco pessoas que, muitas vezes, não estão familiarizados com os processos de imigração, idioma, leis ou costumes do país alvo, e que, por isso, podem ser mais vulneráveis a serem enganados. Muito ruim! Quais são os principais exemplos de golpes contra imigrantes? No contexto de golpe, é muito comum que as pessoas abordem você com promessas de deixar algum processo mais fácil. Algumas das mais comumente aplicadas são: Fraudes de Vistos e Imigração Alguns indivíduos ou empresas fraudulentas alegam ter a capacidade de acelerar processos de visto ou de conseguir permissões de trabalho por meio de canais "especiais". Eles solicitam altas quantias de dinheiro por serviços que, muitas vezes, não são realizados ou que não são legítimos. É o caso de maneiras fáceis de conseguir um Green Card (algo que sabemos que é um processo complexo e que não há “atalhos” para tal), ou modos igualmente simples de conseguir um visto de permanência por trabalho ou de outros tipos. Golpes de Emprego Está em busca de um job para chamar de seu? Infelizmente, é preciso ter atenção ao buscar por um emprego em outro país. Muitos imigrantes em busca de um trabalho podem ser alvo de fraudes que envolvem ofertas falsas. Esses golpes podem funcionar de duas maneiras principais. Em alguns casos, os golpistas podem oferecer um trabalho aos candidatos ainda no Brasil, garantindo uma posição segura à sua chegada. No entanto, quando o imigrante chega aos EUA, descobre que o emprego prometido não existe. Imagina a situação, né? Em outros casos, imigrantes já residentes nos EUA podem ser contratados para "treinamento", recebendo uma remuneração bem abaixo da média do mercado, com a promessa de aumento em poucas semanas. Daí o contratante, depois de algum tempo desse "treinamento", não efetiva a contratação, deixando o imigrante sem trabalho e com prejuízo financeiro. Muito ruim! Esquemas de Aluguel de Moradia Algumas pessoas se aproveitam da busca por moradia e criam anúncios falsos de aluguel. Como para alugar uma casa aqui nos EUA é necessário um depósito inicial (que normalmente incluem um depósito de emergência e 1 mês de aluguel adiantado), os caloteiros podem solicitar o pagamento desse depósito, e, quando o imigrante chega para se mudar, descobre que o imóvel não está disponível ou que o "locador" não tem relação com a propriedade. Golpes de Previdência Social Golpistas podem ligar para imigrantes alegando ser da Social Social Security Administration (SSA) e afirmam que há algum problema com o número de previdência social (o famoso Social Security Number). Eles podem ameaçar com deportação ou prisão, a menos que uma taxa seja paga imediatamente, ou então solicitam o número do seu SSN mesmo, já que aqui nos EUA ele é muito valioso para compras e financiamentos. Mas não caia nessa, é tudo mentira! E como esses golpes são aplicados? Alguns desses contatos são realizados por telefone, enquanto outros podem até mesmo ser feitos pessoalmente, por pessoas que realizam falsificações de formulários e documentos. Ao aplicar um desses golpes, essas pessoas costumam usar frases de efeito como “eu conheço alguém que trabalha nos departamentos” ou até mesmo “eu trabalho lá”. Afirmar que tem influência e pode “mexer os pauzinhos” é sempre o principal discurso dessa galera. Outra coisa que eles costumam falar bastante é que está “tudo bem”. Ou seja: quem está tentando te enganar vai tentar fazer com que você se sinta confortável, seguro, e vai dizer que não há nada de errado no esquema que eles estão propondo. Zero consequências e problemas! O pior de tudo é que, por vezes, até mesmo as vítimas podem acabar sofrendo consequências que vão além do golpe em si. Isso porque certas ações são passíveis de punição legal pelas leis americanas e até mesmo brasileiras. Ou seja: é preciso ficar de olho! Como se prevenir de golpes contra imigrante? Agora, a hora que você mais esperava, né? Vou te contar algumas dicas para evitar esse tipo de problema. Vamos lá! 1. Tenha atenção ao pagar por um formulário de imigração Tome muito cuidado antes de realizar o pagamento de qualquer formulário. A maioria dos formulários nos EUA tem uma taxa (fee) própria, e tudo é devidamente informado no site oficial da instituição responsável pelo serviço que você deseja. No caso de imigração, os documentos oficiais para essas finalidades estão no site do USCIS (U.S. Citizenship and Immigration Services, ou seja, Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA). Eles podem ser obtidos pelos seguintes meios: acessando o site; ligando 1-800-870-3676; presencialmente, no escritório mais próximo, que você pode consultar no próprio site, na aba Find a USCIS Office. Leve essa dica para a vida, seja para renovar um passaporte, conseguir um cartão de crédito ou qualquer outra coisa. Está em dúvida se o site é oficial? Você pode telefonar ou perguntar diretamente nos escritórios. Mas não acredite em tudo que falam por aí! 2. Não assine nada em branco Os golpistas podem pedir que você assine um documento em branco com a desculpa de que “vão preencher pra você depois”. Cuidado, hein? Jamais assine qualquer coisa em branco ou sem ler cautelosamente todas as informações que estão lá no papel. E isso vale para qualquer situação. 3. Desconfie de quem oferece "um jeitinho" Falam muito por aí sobre o “jeitinho brasileiro”, mas esqueça esse papo quando o assunto for imigração. Esse é um processo muito sério e que deve ser feito de maneira transparente. Nada de atalhos, conhecidos e “sei como fazer mais rápido”: siga o protocolo e garanta que morar nos EUA seja um processo feito da forma mais certa possível. Lembre-se do famoso ditado “quando a esmola é muita, o santo desconfia”! Essa é das antigas, né? Trata-se de uma expressão popular em português que serve como um aviso para ser cauteloso quando algo parece bom demais para ser verdade. Ela sugere que, quando alguém oferece algo excessivamente generoso ou uma oportunidade que parece muito vantajosa, é preciso ter cuidado e suspeitar que algo possa estar errado ou que haja segundas intenções por trás da oferta. Aplicando essa ideia ao contexto de imigração, fique atento com ofertas ou oportunidades que pareçam excessivamente favoráveis ou promissoras, sabe? Isso inclui, por exemplo, promessas de empregos altamente remunerados sem qualificações, ou garantir benefícios de imigração que seriam difíceis de obter. 4. Não dê os seus documentos originais Nada de fornecer documentos originais para ninguém. De você, sempre serão solicitadas cópias para entregar. Seus documentos são seus e, por isso, é importante ficar de olho muito aberto com qualquer pessoa que peça a posse de seus documentos pessoais, mesmo que seja "rapidinho". O UCSIS pode até solicitar a documentação original, mas não ficará com ela. Será apenas para checar e logo devolvem. 5. Faça perguntas Seja alguém que pergunta, ou seja, tire suas dúvidas e sempre peça por provas de que aquela pessoa realmente é um advogado ou corretor de móveis licenciado, por exemplo. Não tenha vergonha ou medo de parecer inconveniente. É a sua segurança que está em jogo, e um profissional sério não terá problema em mostrar credenciais oficiais e ajudar você a encontrar o que procura. 6. Peça uma segunda opinião Outra dica é sempre procurar uma segunda opinião, especialmente caso você perceba algumas red flags (bandeiras vermelhas, ou seja, sinais de alerta) no meio do caminho. Isso também vale para sempre buscar referências sobre a pessoa que está cuidando do seu caso. Ir atrás de informações extras nunca é demais, e o seu processo de mudança e imigração sempre merece um cuidado redobrado. 7. Tenha tudo por escrito Pagou algo? Tenha um recibo. Precisa de algo? Peça que escrevam. Explicaram os serviços que vão prestar a você? Solicite uma explicação escrita. Ter provas de toda a interação que você tem contatos oficiais é essencial, servindo como uma segurança extra. E ah! Peça sempre que essa pessoa assine tudo. E isso vale para interações online também, viu? Salve troca de e-mails, formulários, prints de conversas etc. em uma pasta no computador e na nuvem, como no Google Drive, para ter acesso sempre que precisar. Onde encontrar apoio oficial para imigração? Tudo isso não quer dizer que você tenha que passar por todo o processo de imigração sozinho(a). Nada disso! Vou mostrar alguns canais que estão prontos para dar aquela mãozinha sempre que for necessário. Os principais são o U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS) e o Department of Justice (DOJ). Os consulados brasileiros nos EUA também são espaços que você pode procurar para pedir auxílio. Mas fique tranquilo(a): a gente ainda vai falar mais sobre isso. Continue a leitura para tirar as suas dúvidas! Quais são as autoridades responsáveis? Confira agora, alguns dos órgãos e associações que estão relacionadas ao processo de imigração aqui nos EUA! USCIS Um dos órgãos que está mais associado à questão da imigração é, sem dúvidas, o U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS). Também chamado de Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos, é a ele que você deve se apresentar quando for entregar os formulários da sua imigração. O USCIS tem uma página dedicada a ajudar você na busca por um representante caso formulários e todos esses documentos não sejam muito a sua praia. E também há várias outras formas de falar com eles. Uma delas é via telefonema, por meio do número 1-800-375-5283, que funciona 24 horas por dia. Os clientes que se enquadrarem no grupo de PCD (Pessoas Com Deficiência) e necessitam de atendimentos diferenciados devem contactar os números 1-800-877-8339 e 1-866-377-8642 (voz). Além disso, você pode bater um papo com a assistente virtual do USCIS, que se chama Emma, ou agendar uma consulta presencial com os agentes do órgão. Viu? Tem opções para todas as situações! Department of Justice Além disso, a Secretaria de Justiça dos EUA também está envolvida. Afinal, os advogados do órgão podem te representar em todo esse processo, além de ajudá-lo com dúvidas, orientações e outras informações. Você pode conferir mais detalhes e a lista de associações e representantes no portal do Department of Justice e, assim, verificar se a pessoa que está falando com você é realmente da área jurídica. Como denunciar um golpe? Se você acha que foi vítima de um golpe, reconheceu alguma atitude estranha vinda de alguém que te abordou ou acabou de perceber que tem alguém enganando você ou algum conhecido, respire fundo. A gente sabe: tudo isso é bem assustador. Mas vai dar tudo certo, ok? Agora, é hora de informar as suas suspeitas às autoridades e deixar que elas façam o que deve ser feito. Uma das possibilidades é entrar em contato com algum dos Consulados-Gerais do Brasil nos EUA. A lista completa com telefone e endereço você encontra neste link. A vantagem aqui é poder se comunicar e explicar tudo em português para quem te atender. Caso você deseje, também é possível enviar um e-mail diretamente para o Governo Americano, por meio do endereço [email protected]. Porém, aqui, é preciso escrever em inglês, ok? Eles vão poder orientar você sobre os próximos passos. Outro canal de denúncia é o telefone 1-877-382- 4357, que pertence à Comissão Federal do Comércio (Federal Trade Commission, sigla FTC, em inglês) dos Estados Unidos. Aqui, é possível falar de maneira completamente anônima e utilizar tanto o inglês quanto o espanhol, viu? E aí, vacinada ou vacinado para não cair no golpe contra imigrante? Espero que sim! Mas se isso acontecer, não se desespere. Há gente dedicada a prestar o devido suporte nesses momentos, e você já tem todas as informações necessárias para lidar com a situação. Antes de ir, não posso deixar de falar sobre outro tema muito importante: os direitos dos imigrantes aqui nos Estados Unidos, é claro. Conhecer esses direitos é importante para que possamos nos cuidar mais. E vamos juntos, beleza? Boa leitura e até a próxima! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Leis trabalhistas do Brasil x EUA: entenda as diferenças!</h1> 9 de agosto de 2023

Leis trabalhistas do Brasil x EUA: entenda as diferenças!

Já parou pra pensar nas diferenças entre as leis trabalhistas Brasil x EUA? Se você é como eu, que adora comparar culturas e entender como o mundo funciona em diferentes cantos, então está no lugar certo! Agora, pegue seu café e prepare-se para uma viagem fascinante pelas leis trabalhistas de duas das maiores economias do planeta. Vou te contar um monte de fatos interessantes que vão fazer você pensar: “Uau, não fazia ideia!”. Vamos nessa? Quais são as leis trabalhistas no Brasil? As leis trabalhistas brasileiras estão estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que foi criada em 1943 e é atualizada periodicamente para se adaptar às mudanças na economia e nas relações de trabalho. Vamos ver algumas? Jornada de trabalho O limite é de 8 horas diárias + 4 horas (geralmente aos sábados), chegando a 44 horas semanais. Se você precisar fazer horas extras, elas são remuneradas com um adicional de pelo menos 50% a mais que a hora normal. Porém, atenção: no Brasil, o limite de horas extras permitidas por lei é de 2 horas por dia. Isso significa que um trabalhador não pode exceder 10 horas de trabalho diárias, somando as 8 horas normais mais as 2 horas extras. Salário mínimo O salário mínimo no Brasil é um valor estabelecido pelo governo como a menor quantia que um trabalhador pode receber por mês por sua jornada de trabalho. Esse valor é ajustado (ou pelo menos deveria) anualmente para evitar que o poder de compra do salário mínimo seja corroído pela inflação. Em 2023, o salário mínimo nacional é de R$ 1.320. É importante destacar que o salário mínimo no Brasil é nacional, ou seja, é o mesmo para todo o país. Férias remuneradas Depois de trabalhar um ano inteiro, os trabalhadores no Brasil têm direito a um descanso remunerado merecido de 30 dias corridos. Além disso, existe um adicional de 1/3 do salário que é pago junto às férias. Um exemplo: se você tiver um salário mensal de R$ 3.000, o valor das suas férias remuneradas seria de R$ 4.000. Esse valor inclui o salário mensal (R$ 3.000) mais o adicional de 1/3 do salário (ou seja, R$ 1.000). 13º salário No final do ano, você recebe um salário extra, o tão querido 13º. Se você trabalhou o ano inteiro na mesma empresa, receberá um salário inteiro. Mas se entrou na empresa durante o ano, o 13º será proporcional ao tempo trabalhado. Vamos supor que você tenha sido contratado em março, ou seja, você trabalhou 10 meses completos até o final do ano. Nesse caso, você terá direito a receber 10/12 do valor total do 13º salário. Assim, se o valor total do 13º é de R$ 12.000, você receberia R$ 10.000 como 13º salário. Segurança e saúde no trabalho Os empregadores precisam fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs) e proteção coletiva (EPCs) sempre que necessário. Além disso, são responsáveis por realizar treinamentos sobre saúde e segurança no trabalho. Ela exige também a realização de exames médicos periódicos e o adicional salarial de periculosidade. É no caso de trabalhadores expostos a materiais perigosos ou atividades perigosas, que têm direito a um adicional de 30% sobre o salário. Licença-maternidade As mulheres têm direito a uma licença-maternidade remunerada de 120 dias. Durante esse período, a mãe tem direito a receber o seu salário integral. Em algumas situações, esse período pode ser estendido para 180 dias, conforme a Lei n.º 11.770/2008. Por fim, a partir da confirmação da gravidez, a empregada gestante tem direito à estabilidade provisória no emprego, que vai até cinco meses após o parto, durante os quais não pode ser demitida sem justa causa. Licença-paternidade No Brasil, a licença-paternidade é garantida pela Lei n.º 8.213/91. Ela tem duração de cinco dias corridos, a partir do dia do nascimento da criança ou da data de adoção. Assim como na licença-maternidade, essa licença pode ser extendida para até 20 dias. Aviso prévio O aviso prévio é aquela "prévia" que você ou seu empregador dão antes de terminar o contrato de trabalho. Isso acontece para que ninguém seja pego de surpresa, e dá um tempinho para ambos os lados se ajustarem à nova situação. Costuma ter duração de 30 dias. Direito ao FGTS O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é basicamente uma poupança criada para o caso de demissão sem justa causa. Nesse momento, além do direito ao saque dessa quantia, o trabalhador recebe uma multa de 40% sobre o valor do FGTS depositado pelo empregador durante o contrato de trabalho. Como funciona? Todo mês, o empregador deposita um valor equivalente a 8% do salário do empregado em uma conta vinculada ao FGTS. Quando posso sacar? Além de demissão sem justa causa, existem outras situações que permitem o saque do FGTS, como a aposentadoria, compra da casa própria, em caso de doenças graves, ou quando o trabalhador fica até três anos sem receber depósito de FGTS. Quais são as leis trabalhistas nos EUA? As leis trabalhistas daqui são regulamentadas por várias agências governamentais, incluindo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, o U.S. Department of Labor. Confira exemplos de leis trabalhistas federais nos Estados Unidos! Fair Labor Standards Act (FLSA) Esta lei criada em 1938 é uma peça fundamental quando se fala em direitos trabalhistas. Vamos dar uma olhada em alguns dos pontos importantes? Salário Mínimo O FLSA estabelece um salário mínimo federal que deve ser pago a todos os trabalhadores. No entanto, os estados podem ter seus próprios salários mínimos. Explicando: o salário mínimo americano federal estabelecido pelo governo dos Estados Unidos em 2021 é de US $ 7,25 por hora. Isso significa que os empregadores são obrigados a pagar pelo menos esse valor por hora de trabalho para seus funcionários. No entanto, muitos estados têm salários mínimos mais altos do que o federal. Por exemplo, atualmente, o salário mínimo em New York é de $ 14,20 por hora e em Washington é de US $ 15,74 por hora (valores sujeitos a alteração). Você pode conferir o mínimo por estado (State Minimum Wage) diretamente no site do governo. Horas Extras A FLSA estabelece que se um empregado trabalha mais de 40 horas por semana, ele deve receber uma remuneração equivalente a 1,5x o salário normal por hora extra trabalhada. National Labor Relations Act (NLRA) A NLRA foi promulgada em 1935 e tem um foco especial nos direitos dos trabalhadores em relação aos sindicatos (chamados de unions). Vou te mostrar alguns dos pontos-chave: Direito de Organização Garante aos trabalhadores o direito de se organizar em sindicatos e de negociar coletivamente com os empregadores. Isso significa que os trabalhadores podem se unir para buscar melhores salários, benefícios e condições de trabalho. National Labor Relations Board (NLRB) A lei também criou o National Labor Relations Board, que é uma agência independente responsável por aplicar as regras do NLRA. O NLRB desempenha um papel crucial ao investigar alegações de práticas trabalhistas injustas. Direito de Greve O NLRA protege o direito dos trabalhadores de fazer greve para garantir melhores condições de trabalho. Occupational Safety and Health Act (OSHA) Conjunto de leis que estabelece padrões para segurança e saúde no local de trabalho, promulgadas em 1970. Vou te dar um resumão dos principais aspectos dessa lei: Padrões de Segurança e Saúde Estabelece uma variedade de padrões de segurança e saúde que os empregadores devem seguir. Isso inclui aspectos como garantir que os trabalhadores estejam protegidos contra exposição a produtos químicos perigosos, fornecer equipamento de proteção adequado e tomar medidas para prevenir acidentes. Treinamento e Educação A lei exige que os empregadores forneçam treinamento de segurança e educação para os trabalhadores em certas indústrias e ocupações. Administração e Fiscalização A lei exige a realização de inspeções e pode impor multas aos empregadores que não cumprem os padrões de segurança e saúde. Family and Medical Leave Act (FMLA) Esta lei foi assinada em 1993. Ela permite que os trabalhadores tirem um tempo de folga do trabalho por motivos de saúde ou para cuidar de familiares sem o risco de perderem seus empregos. Vamos aos detalhes: Quem pode tirar a licença Funcionários que trabalham em empresas com 50 ou mais empregados, e que tenham trabalhado pelo menos 1.250 horas durante os 12 meses anteriores à licença. Motivos para tirar a licença nascimento e cuidado de um novo filho; adoção ou acolhimento de uma criança. cuidado de um cônjuge, filho ou pai com uma condição de saúde séria; quando o próprio funcionário tem uma condição de saúde séria que o impede de trabalhar. Como é possível notar, é aqui que entra a licença-maternidade ou paternidade nos EUA. Duração da licença Os funcionários podem tirar até 12 semanas de licença em um período de 12 meses. Licença remunerada ou não remunerada É importante notar que a FMLA garante o direito de tirar licença, mas não exige que essa licença seja remunerada. Algumas empresas podem oferecer benefícios de licença-remunerada, mas isso varia e é fixado em contrato. Leis estaduais Alguns estados nos EUA têm suas próprias leis sobre licença-maternidade que vão além do que é oferecido pela FMLA. Por exemplo, California e New York têm programas de licença familiar remunerada que fornecem benefícios financeiros durante o período de licença. Manutenção dos benefícios de saúde Durante a licença FMLA, os empregadores devem manter a cobertura de seguro de saúde do funcionário nas mesmas condições como se o funcionário não estivesse de licença. Equal Pay Act (EPA) Esta lei proíbe a discriminação salarial com base no gênero e foi aprovada em 1963. Essa lei diz que os empregadores têm que pagar o mesmo salário para homens e mulheres que realizam o mesmo trabalho. Simples assim! Afinal, tem CLT nos Estados Unidos? Aqui nos Estados Unidos, a sigla CLT não existe. É por isso que práticas como FGTS e aviso prévio não são comuns no dia a dia americano. Mas isso não significa que é uma terra sem lei! Os contratos de trabalho, juntamente com as leis federais e estaduais, ajudam a estabelecer os direitos e responsabilidades dos trabalhadores e empregadores. Além disso, muitos empregadores nos Estados Unidos oferecem benefícios adicionais aos seus funcionários, como planos de saúde, férias remuneradas e licença-maternidade e paternidade remuneradas. Esses benefícios variam segundo a política de cada empresa e são sempre especificados em contrato. Por isso, sempre leia tudo de ponta a ponta, viu? E então, o que achou das explicações sobre as leis trabalhistas do Brasil X EUA? Espero que agora você se sinta mais seguro no seu dia a dia de trabalho e quanto aos seus direitos. Agora, se você quer mais detalhes, faça o download do meu e-book sobre leis trabalhistas nos EUA e veja tudo em detalhes! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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