Arquivos Dicas USA - Página 3 de 10 - Monkey Money

Blog

Categoria: Dicas USA

<h1>Entrevista de emprego nos EUA: 8 dicas para conquistar sua vaga</h1> 29 de dezembro de 2023

Entrevista de emprego nos EUA: 8 dicas para conquistar sua vaga

Chegou nos EUA e já está procurando o emprego dos sonhos? Ótima iniciativa! Mas, nessa fase, é superimportante você se preparar para a entrevista de emprego, já que ela faz toda a diferença na hora de entrar no mercado de trabalho. Sim, eu sei que ela pode dar um medinho. Porém, quanto mais você treina, mais fácil ela tende a ser, e mais segurança você mostra. Por isso, tenha calma porque eu trouxe 8 amazing tips (dicas maravilhosas) para você se sair bem. Let’s rock — vamos arrasar! Qual o panorama de emprego nos EUA? Segundo reportagem da Forbes, entre julho e agosto de 2023, o desemprego ficou na faixa dos 3%, mas 187 mil vagas foram criadas. Outro dado interessante mostrado nessa reportagem é o levantamento de uma pesquisa do escritório de advocacia AG Immigration, que identificou 865 brasileiros trabalhando em 613 empresas nos EUA. Ele também apontou que o salário médio dos brasileiros, em 2022, foi de R$ 30 mil ao mês. Porém, esse número pode ser bem maior para quem domina o inglês. A reportagem cita um estudo do grupo de pesquisa Brookings, que apontou um salário 135% maior para imigrantes que falam inglês fluentemente. Só por esse cenário já deu para perceber que as oportunidades de emprego para brasileiros nos EUA são reais, né? Quais as dicas essenciais para fazer uma boa entrevista de emprego nos EUA? Para conseguir o seu emprego, a preparação completa para interview (entrevista) é o primeiro passo, pois ela é a responsável por tudo o que vem pela frente. A seguir, veja 8 dicas que eu separei para você se preparar e ir muito bem! 1. Pesquisa prévia sobre a empresa e a função Imagine que você tem uma padaria e, na hora de entrevistar um padeiro, descobre que ele não gosta e nem tem ideia de como se faz pão. Não faz sentido, certo? Com qualquer outra vaga é a mesma coisa. No emprego nos Estados Unidos, e em qualquer lugar do mundo, espera-se que os candidatos tenham lido a descrição do job e saibam para o quê estão se candidatando. Afinal, você não precisa ter 100% das habilidades que o HR recruiter (recrutador de RH) quer, mas tem que atender a algumas delas. Por isso, leia todas as informações disponíveis sobre a vaga e seus requisitos. Além disso, faça uma pesquisa com antecedência no site, nas redes sociais e em outras fontes que falem sobre a empresa. Desse jeito, você consegue to fit for the job (se adequar ao trabalho) naquele lugar e até se apresenta com mais segurança. 2. Prática de respostas para perguntas comuns No começo da entrevista de emprego, além de se apresentar, você vai ter que responder a algumas perguntas comuns. No vídeo abaixo, Top Interview Tips: Common Questions, Nonverbal Communication & More, do canal Indeed, algumas delas são citadas. Por exemplo: Why do you want to work here? – Por que você quer trabalhar aqui? What makes you unique? – O que faz você único? Tell me about your experience – Fale sobre a sua experiência. What you’d bring to this role? – O que você traria para esta função? EMBEDAR: https://www.youtube.com/watch?v=HG68Ymazo18 Aqui o mais importante é to be honest (ser honesto). Por isso, não dê a resposta que o recrutador quer ouvir, mas a que fale sobre a sua experiência real e motivação para a vaga, okay? Para isso, faça um bom resumo e treine em voz alta. Assim, você pratica a dicção e não fica padding out your answer — enchendo linguiça na sua resposta. 3. Domínio da comunicação eficaz Segundo a consultora Linda Raynier, em seu vídeo 5 Things You Need to Ace the Interview, o primeiro ponto em que recrutadores buscam nos candidatos é a habilidade comunicacional. Ou seja, a capacidade não só de falar bem, mas expressar suas emoções, pensamentos e experiências. [embed]https://www.youtube.com/watch?si=4Kt3pH0tFI0947pa&v=QkPRpz56aEg&feature=youtu.be[/embed] Por isso, outro treino que você precisa fazer é com o inglês. Aqui, mesmo que você não domine ainda o idioma, é importante investir tempo conhecendo o vocabulário da sua área e procurando acertar na fonética. Assim, consegue se comunicar com eficiência. 4. Vestimenta e etiqueta profissional A roupa da entrevista de emprego tende a seguir a regra de nada espalhafatoso, informal ou exposto demais. Mas aqui a dica é se guiar principalmente pelo estilo da empresa e da profissão. Quanto à etiqueta, algumas regrinhas são de bom tom: chegar com a antecedência pedida pela empresa; não falar mal de experiências anteriores; ter postura e tom de voz claros; olhar nos olhos da pessoa; ser amigável; agradecer pela oportunidade e até mandar um e-mail depois; tratar todo mundo com respeito. Lembre-se do vídeo do Indeed que “(...) a entrevista começa no minuto em que você entra no edifício.” 5. Demonstração de habilidades interpessoais Mais do que as habilidades técnicas, a entrevista de emprego nos EUA quer checar se você tem habilidades interpessoais. Por exemplo, escuta ativa, ética, liderança etc. E como se demonstra isso? Geralmente pelas respostas às perguntas. Então, procure vincular suas experiências passadas e a forma como agiu para mostrar o seu valor. Saiba também reconhecer suas strengths and weaknesses (forças e fraquezas) e dizer o que pode melhorar agora. 6. Preparação para perguntas comportamentais As perguntas comportamentais são feitas para identificar as competências interpessoais. Aqui, vale se preparar para elas com o mesmo cuidado da preparação às perguntas mais comuns. Segundo o LinkedIn, algumas delas podem ser sobre descrever uma ocasião em que você fez algo novo e a sua reação, ou ainda, quando alguém não entendeu o que você disse e qual foi a sua ação. Ou seja, sempre vão querer saber as atitudes que você teve. Então, tente se lembrar e pense previamente qual situação/reação gostaria de compartilhar. 7. Enfatizando conquistas e experiências relevantes Não há nada de errado em enfatizar conquistas e experiências relevantes do seu currículo. Aqui, você pode relacioná-las enquanto fala sobre a experiência profissional, o que ajuda essa narrativa a ter detalhes relevantes. Porém, be careful — seja cuidadoso. Eu sei que você tem orgulho do que conseguiu, e eu também tenho, mas tome cuidado para que essa conquista não seja contada de modo arrogante, e sem incluir outras pessoas que participaram dela. 8. Perguntas a fazer ao entrevistador A sua interview chegou ao fim! É hora de perguntar para o entrevistador algumas dúvidas, até para reforçar seu interesse pela vaga. No vídeo do Indeed que mostrei ali em cima, algumas ideias são falar sobre os erros que as pessoas cometeram na função para a qual você está aplicando, ou ainda, perguntar sobre como a sua performance vai ser avaliada. Aqui, você também pode perguntar sobre algo que viu que a empresa está fazendo, caso isso tenha a ver com seu futuro trabalho. Fazer entrevista de emprego já dá nervoso em muita gente, imagina em inglês? Mas tranquilo! Com as 8 dicas que eu passei, você vai conseguir se preparar certinho e em todos os pontos importantes. Assim, pode alcançar o job esperado nos EUA! As tips são essenciais, mas você também vai precisar de um bom currículo para ter a oportunidade de uma entrevista. Confira minhas dicas para montar o CV em inglês!
ver mais
<h1>Hora do rango! Conheça 8 curiosidades sobre as comidas nos Estados Unidos</h1> 26 de dezembro de 2023

Hora do rango! Conheça 8 curiosidades sobre as comidas nos Estados Unidos

Quando a gente pensa nas comidas dos Estados Unidos, percebe o quanto algumas são diferentes do que tem no Brasil. Aliás, estranhar essas diferenças da alimentação americana é normal, porque ela é muito variada e vai bem além do popular fast food (comida rápida), que você já conhece. Assim, vale a pena fugir dos estereótipos e conhecer esse novo mundo gastronômico que você tem pela frente. Afinal, comida é cultura e, por meio das receitas e hábitos alimentares, você pode se adaptar mais rápido à vida nos EUA. Pra ajudar com isso, vou te contar 8 curiosidades sobre a alimentação nos EUA que vão te surpreender. Come with me (vem comigo)! Comidas nos Estados Unidos: é muito diferente? A culinária americana, amplamente popularizada por filmes e séries, apresenta características distintas da brasileira. Se você viu o Kevin (Macaulay Culkin) jantando macarrão com queijo (mac 'n' cheese) com um grande copo de leite no filme Home Alone (Esqueceram de mim - 1990), sabe como a alimentação americana pode ser bem diferente de um prato feito com arroz, feijão, carne e salada, né? Além disso, o café da manhã americano é repleto de opções como panquecas com xarope, sanduíche de pasta de amendoim e ovos com bacon, contrastando com nosso tradicional pão com manteiga. Mas é importante não comparar e sim, conhecer, os hábitos e receitas americanas: desde o porquê do brunch até quais as comidas típicas americanas da sua região. A experiência gastronômica nos EUA é única e vale a pena explorá-la sem comparações! 8 curiosidades da alimentação americana Separei aqui algumas curiosidades que vão ajudar você a curtir os restaurantes e jantares nas casas dos seus amigos dos EUA, além de trazer esses costumes e receitas pra sua vida. Confira! 1. Café da manhã abundante O breakfast (café da manhã) se tornou comum na Europa a partir do ano de 1600, quando mais pessoas tinham que sair cedo pra trabalhar e precisavam de energia. Nos EUA, a ideia de que essa refeição é essencial pra começar o dia é a razão pela qual você vai encontrar comidas mais “calóricas” no menu. Nesse caso, vale incluir panquecas com chantilly, waffles e o famosíssimo “ovos com bacon”. Aliás, sabia que essa ideia veio de Edward Bernays, sobrinho de Freud? Na década de 1920, os americanos tomavam um café da manhã mais “light”. Porém, querendo aumentar a venda de bacon, Bernays escreveu para 5.000 médicos, perguntando se uma refeição com mais “sustança” era mais indicada para a saúde. 4.500 profissionais disseram que sim. Então, ele publicou a opinião nos jornais, sugerindo que ovos e bacon eram a combinação ideal. O resto é história... 2. Sanduíches para o almoço Outra coisa que pode surpreender os brasileiros nos EUA é o lunch (almoço). Enquanto, no Brasil, ele tende a ser a refeição principal, por aqui não é assim. Os americanos não têm horário de almoço de uma a duas horas, como os brasileiros. Então, preferem refeições rápidas, que geralmente tendem a ser sandwiches (sanduíches). Nesse caso, o que varia mesmo são as infinitas combinações, que podem incluir: egg salad (salada de ovo); grilled cheese (queijo grelhado); ham (presunto); peanut butter (manteiga de amendoim). Já para as crianças, os cardápios podem variar ao longo da semana, e trazer opções bem diferentes do Brasil. Por exemplo, no vídeo “Comida das escolas dos Estados Unidos”, a influencer Rebeca Siqueira mostra o cardápio da escola de suas filhas, que inclui opções como chicken patty (pão com frango empanado) e pizza. 3. Churrasco americano O churrasco nos EUA se chama barbecue e tem até apelido: BBQ. Popular nos finais de semana ou em comemorações especiais, como o Dia da Independência, ele é bastante diferente da versão brasileira. Aliás, o conceito de barbecue também muda dentro dos EUA. Uma das ideias mais populares é aquela do churrasco do filme Edward Scissorhands (Edward Mãos de Tesoura - 1990). Na produção, Edward (Johnny Depp) está grelhando em suas “mãos de tesoura” vegetais, salsichas e hambúrgueres. Mas, além dessa modalidade, o barbecue americano também inclui carnes e, em muitos lugares, ela segue um estilo próprio. Em Memphis, são famosas as costelas de porco. Já no Texas, a tradição do barbecue envolve linguiças, cortes bovinos específicos, como o T-bone, e molho apimentado. Já no Missouri, o barbecue inclui galinha e um molho com base de melaço. Aliás, os molhos são tradicionais, e você pode encontrar um diferente em cada região. Já os acompanhamentos do churrasco têm alimentos variados, como pão e coleslaw (salada de repolho). 4. Fast food e drive-thru  Provavelmente a mais conhecida entre as comidas dos Estados Unidos, as opções de fast food (comida rápida) são populares no país, mas também em outros lugares do mundo, inclusive no Brasil. É só pensar em grandes redes que você conhece, como o McDonald’s e o KFC (Kentucky Fried Chicken - Frango frito do Kentucky). Junto às cadeias de restaurante desse tipo, geralmente vem a ideia de drive-thru, da palavra drive through (dirigir através de algo). Ou seja, você chega, faz o pedido, dirige até o outro lado, paga e leva embora a sua comida. Os dois conceitos são extremamente populares por aqui, mas não é de hoje. A ideia de restaurantes de comida rápida data da década de 1920, segundo o National Museum of American History (Museu Nacional da História Americana). Já o drive-thru surgiu na California, na década de 1950, quando houve um boom de carros, influenciado pelo American Dream (Sonho Americano). Daí, veio o casamento das duas ideias, em 1970, com a maioria das franquias de fast food colocando a janelinha para o pedido feito no carro. Viu, só? Monkey também é história. Pra completar, vou te contar que, na época, também se popularizou outro símbolo nacional: o American diner (lanchonete americana), criada literalmente de um vagão-restaurante de trem, segundo o arquiteto Michael Wyetzner: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=fYSfG_6Sv5g&ab_channel=ArchitecturalDigest[/embed] Este é aquele restaurante quadrado, com jukebox tocando músicas e letreiros gigantes e chamativos, onde você pode pedir panquecas, bacon e várias outras comidas dos Estados Unidos. 5. Tamanho das porções Outra característica das comidas dos Estados Unidos e que “assusta” muitos brasileiros é o tamanho das porções. Por aqui, mesmo as opções small (pequena) podem ser gigantes para muita gente. Duvida? Eu te mostro! Em um vídeo da série Food Wars (guerras de comida), do canal Insider Food, fizeram uma comparação entre as porções de redes de fast food nos EUA e no Reino Unido. Olha só o resultado: O refrigerante pequeno do McDonald’s no Reino Unido tem 250 ml, nos EUA ele tem 473ml. Já o maior no Reino Unido é 500ml, enquanto, por aqui, você encontra o tamanho de 946ml. No KFC, o maior tamanho de batatas do Reino Unido tem 150g. Nos EUA, são 300g. O maior cold coffee (café gelado/frio) do Starbucks, no Reino Unido, é o venti, com 590ml. Já nos EUA, o venti tem 710ml, e há um tamanho maior: o trenta, com 890ml. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=rg3Y3tCmBWo&ab_channel=InsiderFood[/embed] Como eu falei, é claro que não vale comparar culturas, já que as redes de fast food trabalham com a demanda local. Mas o vídeo é válido para conhecer os tamanhos disponíveis e pra você não se enganar, pensando que o tamanho small de um lugar vai ser o mesmo que nos EUA, okay? 6. Comida de rua Eu soube que até no Brasil os food trucks (caminhões de comida) têm virado moda. Por aqui, já há alguns anos eles são fenômeno, inclusive porque são rápidos e baratos. Afinal, quando a gente encontra uma fatia de pizza por $1, até eu tô dentro. Mas não é só isso, não. Das opções de comidas nos Estados Unidos que fazem sucesso neles, a variedade é grande. Você pode encontrar o tradicional hot dog (cachorro quente), que é o pão com salsicha. Já quem ama comida mexicana, vai ficar feliz de saber que os tacos fazem sucesso, mas você também pode optar por hambúrgueres, waffles e até churrasco. Outra coisa boa é que os food trucks podem ser encontrados nos Farmers Market (mercado de fazendeiros), como as feiras livres no Brasil. Lá você vai achar frutas, verduras, mas também artesanato, comida e apresentações musicais, como você pode ver aqui neste vídeo do brasileiro Ricardo Molina: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=n8fVz4q_6Dw&ab_channel=RicardoMolinaUSA[/embed] 7. Café Gelado Só pelo tamanho do café do Starbucks, que eu mostrei ali em cima, você sabe que nos EUA o iced coffee (café gelado) faz sucesso, especialmente em meses quentes e lugares em que faz muito calor. Aliás, é tanto amor pelo café, que os americanos não só têm diversos tipos e tamanhos, mas também fazem todo um capricho no drink (bebida). Diferentemente do Brasil, que o costume é o café quente e preto, com ou sem açúcar, por aqui, o iced coffee é preparado com gelo, leite e açúcar. Outro ponto é que os cafés americanos podem ter vários sabores, além do próprio café. Isso inclui gostinho de menta, avelã, caramelo e até abóbora! 8. Tradições alimentares regionais Engana-se quem pensa que as comidas nos Estados Unidos são só fast food, sanduíches caseiros ou congelados. É verdade que eles são populares, mas têm muito mais além disso. Afinal, você encontra facilmente nos mercados ingredientes naturais, pra preparar comidas típicas. No Thanksgiving, por exemplo, você vê o amor dos americanos pelas abóboras traduzido em tortas deliciosas da ceia com a família. Além dessas ocasiões especiais, cada região dos EUA tem seus próprios pratos. Um exemplo é o crawfish boils (um tipo de ensopado de lagostim), prato tradicional da primavera em Louisiana, cujas origens remetem ao século XX, apesar de o crustáceo ser consumido por lá desde os anos 1700. Outro que chama a atenção é o clam chowder (sopa de mariscos), da Nova Inglaterra, mas popular em toda a Costa Leste. É um ensopado de frutos do mar, que leva leite, tomate e outros ingredientes e é perfeita pra aquecer seu coração no inverno de New York. Diante desta vasta variedade de comida, deu até fome, não é mesmo? Além de todas estas opções mais tradicionais e conhecidas, você também pode consumir pratos típicos de cada cantinho americano. Pode conhecer um bom food truck e, claro, tomar um brunch em um American diner tradicional. O que vale é experimentar novos paladares e comidas diferentes das do Brasil. Assim, você vive a cultura americana de um jeito delicioso. Quer saber mais sobre o vocabulário de comidas dos Estados Unidos? Aprenda os nomes das frutas e vegetais!
ver mais
<h1>Winter is coming! 5 maneiras de se aquecer no inverno dos EUA</h1> 22 de dezembro de 2023

Winter is coming! 5 maneiras de se aquecer no inverno dos EUA

Ei, ninguém merece passar frio ou correr o risco de pegar um resfriado, né? Vestir-se bem é o primeiro passo para curtir o inverno dos EUA sem tremer de frio. E claro, além da roupa, a gente pode contar com uns truques a mais, como aquecedores e aquele banho quente delicioso. Ficar bem agasalhado faz toda a diferença no nosso dia a dia, você não acha? Se o inverno ainda te pega de surpresa, relaxa! Separei algumas dicas aqui pra te ajudar a enfrentar o friozão com estilo e conforto. Confira! Como se preparar para o inverno? Essa é uma dúvida comum entre turistas e novos moradores das regiões mais frias dos EUA. Na verdade, as dicas também servem para qualquer outro destino com inverno mais intenso, principalmente quando é preciso lidar com a neve no dia a dia. Veja a seguir como preparar o seu guarda-roupas para enfrentar o frio! 1. Casacos quentes Ter pelo menos um bom casaco é essencial para ficar bem abrigado no inverno. E, mais importante do que ter um visual bonito, é que a peça ofereça o isolamento térmico necessário para sobreviver ao frio com conforto. No Brasil, as temperaturas são mais amenas e dificilmente neva. Então, os casacos de lã são comuns, mas vale lembrar que eles não são impermeáveis, e toda umidade deve passar entre as tramas, deixando seu corpo gelado. Porém, pode ser que o objetivo não seja ter um casaco para neve, apenas quente e que aguente o inverno do local onde estiver. Temos algumas sugestões para ajudar a fazer uma boa compra: Priorize a qualidade Fique atento a detalhes da composição do produto para não ficar na mão ou ter que comprar outro casaco em breve, dando preferência para materiais de boa qualidade sendo naturais ou sintéticos. Materiais de boa qualidade Lã: Muito eficiente em manter o calor, mas lembre-se de que nem todas as lãs são criadas igualmente. Lã merino, por exemplo, é conhecida por ser mais quente e menos propensa a coceira do que algumas outras lãs. Poliéster: É resistente à água e pode ser uma boa opção se você estiver evitando produtos de origem animal. Materiais menos eficientes ou de menor qualidade Acrílico: Pode parecer lã, mas não tem o mesmo nível de isolamento térmico. Algodão: Por si só, não é um bom isolante e, quando molhado, pode levar muito tempo para secar, reduzindo ainda mais suas propriedades de isolamento. Experimente A sensação no corpo é um ponto a ser levado em conta, ainda mais para perceber características como conforto, peso, proteção térmica etc; Considere o comprimento Mais curtos ou compridos, isso vai depender do seu gosto pessoal e também de lembrar que, em locais muito frios, é preciso se proteger ainda mais. Evite comprar casacos justos Pensando que você pode adicionar camadas de roupas extras, escolha um tamanho mais folgado principalmente nos braços e no tórax. Preste atenção em detalhes que não são meros detalhes Ter bolsos (pockets) e capuz (hood) pode fazer muita diferença em dias de chuva e ventania, o que confirma a teoria de que nem tudo é apenas sobre o visual. Leia as informações específicas Mesmo as pequenas coisas não podem passar despercebidas se você deseja fazer uma compra assertiva, como confundir waterproof (à prova d'água) com water-resistant (resistente à água). Ao comprar um casaco, é crucial saber a diferença entre "waterproof" e "water-resistant": Waterproof (à prova d'água): significa que o produto foi projetado para ser completamente impermeável. Um casaco à prova d'água não permitirá que a água penetre, independentemente de quão pesada seja a chuva. É ideal para condições extremas de chuva ou neve; Water-resistant (resistente à água): os casacos resistentes à água são feitos para repelir a água até certo ponto, mas não completamente. Eles podem lidar com chuviscos ou neve leve, mas, em uma chuva mais pesada, a água pode começar a penetrar. É bom para condições menos extremas e para uso diário, desde que você não espere ficar completamente seco em um aguaceiro. Então, confira bem os dados do produto no site ou na etiqueta, ok? 2. Camadas de roupas Talvez você já tenha ouvido alguém falar que o segredo de se vestir bem para o frio é seguir o "estilo cebola", adicionando ou retirando as camadas de roupas de acordo com a necessidade do momento. Fora manter-se aquecido, o foco deve ser não perder a liberdades dos movimentos, concorda? Reunimos aqui dicas que são úteis nesse sentido. Primeira camada ou camada base É a que fica em contato direto com o corpo e deve ser confortável, ao mesmo tempo em que preserva a temperatura e ajuda a manter a pele seca. Por isso, uma boa ideia é apostar em uma segunda pele térmica, com um interior peluciado e partículas de poliéster que facilitam o processo de manter o corpo aquecido sem ser grosso ou pesado. Segunda camada ou camada intermediária A camada do meio pode ter uma modelagem mais folgada do que a anterior, e o maior objetivo é preservar a estabilidade do aquecimento corporal. Ou seja, reter o calor. Essas peças também podem ser usadas quando não está tão frio, cumprindo o papel de casaco principal em muitas ocasiões. É comum encontrar opções de lã e os famosos fleeces. Calças jeans, por exemplo, não são recomendadas por esse ser um tecido poroso que permite a entrada do vento e frio. Terceira camada ou camada externa Nessa última camada a ser vestida, a ideia é se proteger de fatores externos como vento e umidade, dificultando que o seu corpo fique frio. É hora de colocar os casacões mais pesados ou até peças leves que sejam isolantes. 3. Roupas térmicas Esses são itens indispensáveis para criar a base dos seus looks de inverno. As principais peças térmicas são as blusas e as calças. Lá no Brasil, essas últimas são conhecidas como "ceroulas". Falamos acima que essa primeira camada vai ajudar a reter o calor do corpo, mas o detalhe que não pode passar despercebido é que o efeito fica ainda melhor quando as roupas são apropriadas e feitas de tecidos com tecnologia térmica. Usar uma meia-calça comum debaixo da calça ajuda, embora não tenha o mesmo efeito que um modelo desenvolvido para cumprir a função de preservar a temperatura corporal. Então, procure esse tipo de produto, que leva nomes como thermal clothing e heattech clothes. 4. Botas de inverno Manter os pés protegidos e aquecidos é superimportante para conseguir fazer tudo o que você precisa, certo? Até porque precisamos deles para nos locomover quase que o tempo todo. Para enfrentar um inverno mais rigoroso, as botas "comuns" podem não ser suficientes, e existem modelos mais propícios para essa estação do ano. Na neve, um fator crucial é que o solado seja de borracha, um material impermeável e antiderrapante. Experimente andar sem esse "auxílio" e perceba como será mais difícil, lembrando que também será útil para os dias chuvosos. Os mais friorentos podem ainda priorizar botas com cano longo e forradas com pelúcia. Outra questão frequente é: tênis resolve? E a resposta é não. Além de não esquentar bem os pés, os tênis podem ser bem escorregadios e impermeáveis. 5. Luvas, toucas, cachecóis e outros acessórios Acessórios são necessidade ou um luxo dispensável? Depende. Em algumas regiões, é realmente difícil suportar as baixas temperaturas sem eles. Até porque as extremidades são as primeiras regiões do corpo que ficam geladas. Então, manter a cabeça, as mãos e o colo protegidos ajuda a garantir seu bem-estar no frio. Porém, vale saber escolher os seus acessórios para não acabar sentindo frio mesmo com eles. O que acontece é que alguns modelos servem mais para enfeitar do que de fato proteger. A dica é verificar a composição e dar preferência para os materiais térmicos se a previsão for de muito frio. Veja algumas sugestões: Lã: excelente isolante térmico, com variedades como a merino sendo bem quentes e menos propensas a coceira, frequentemente usada em luvas, cachecóis e toucas; Couro: durável, resistente à água e muitas vezes combinado com forros internos para mais calor, ideal para luvas; Fleece (Polar): material sintético leve e quente que seca rapidamente, comum em luvas e toucas; Cashmere: fibra de lã luxuosa e superquente extremamente macia ao toque, encontrada em cachecóis e, às vezes, em toucas. Algodão: macio e menos isolante, adequado para climas mais amenos e usado em cachecóis e algumas toucas; Acrílico: imita a lã em aparência e sensação, sendo mais resistente e leve, comum em toucas e ocasionalmente em cachecóis. Onde fazer boas compras? Se você chegou à conclusão de que precisa ir mesmo às compras para se aquecer no inverno dos EUA, é claro que essas dicas também não poderiam faltar por aqui. Aproveite as lojas de departamento Sim, normalmente elas estão cheias de casacos de inverno e, ao final da estação, é comum começar as promoções (busque por sales) com a coleção passada. Esse é um ótimo momento para economizar comprando com desconto e guardando seu casaco para o futuro, já que estamos falando de um investimento que pode durar por anos. Lojas como a Marshalls, TJ Maxx, Ross, Burlington e Costco têm muitas opções e preços mais econômicos, mas também vale dar uma olhada na Zara, H&M e Uniqlo. Retome a dica de consultar as etiquetas para ter certeza do que está comprando. Invista em marcas reconhecidas Uma recomendação para quem quer garantir qualidade é apostar em marcas que já são conhecidas por produzirem itens para o frio. É o caso de: The North Face; Columbia; Patagonia. Essas marcas apostam no conforto ao praticar esportes ou atividades ao ar livre — esteja calor ou nevando. Inclusive, basta dar uma volta nas cidades para encontrar essas logomarcas circulando por todos os lados. A The North Face, por exemplo, divulga seus diferenciais baseados em tecnologias sintéticas e produtos que imitam plumas de ganso pela eficiência no isolamento térmico. Eles fazem isso garantindo que nenhum animal seja prejudicado na produção dos itens. Já a tecnologia ThermoBall, também usada pela marca, é exclusiva e foi desenvolvida a partir de garrafas PET recicladas. Oferece 100% do isolamento térmico feito a partir desse material reciclado. Procure bazares locais Nos EUA existe muito a cultura de fazer bazares e garage sales. As pessoas se desfazem de suas coisas para doação ou vendem peças usadas a preços superatrativos, o que é ótimo para quem quer economizar na compra de casacos e roupas de inverno. É claro que o segredo é verificar bem o estado de cada peça e analisar o custo-benefício. Às vezes, vale comprar algo usado e bem preservado para economizar alguns dólares. Enfim, agora que você já sabe como se aquecer no inverno dos EUA, não dê bobeira e se prepare para as baixas temperaturas. Viver as peculiaridades dessa estação nas regiões mais frias pode ser incrível e, mesmo que você não goste tanto assim, não sofra com o winter blues que logo a situação fica mais amena. Não deixe de se cuidar, combinado? E lembre-se que isso inclui saber se vestir! Que tal mais algumas dicas? Confira o conteúdo que preparei sobre poder de compra, comparando ganhos em real e dólar.
ver mais
<h1>Plano de saúde para imigrantes nos EUA: tire suas dúvidas</h1> 19 de dezembro de 2023

Plano de saúde para imigrantes nos EUA: tire suas dúvidas

Papo sério agora: vou falar sobre as possibilidades de se obter um plano de saúde nos EUA e um panorama do setor em geral. Mesmo tendo condições para isso, muita gente ainda fica com receio de se mudar para os Estados Unidos por conta das histórias que rolam, sempre mencionando amplos gastos e coberturas que deixam a desejar. Neste post, preparei um compilado de informações relevantes sobre plano de saúde nos EUA, coberturas públicas e privadas e gastos médios. Como os salários oferecidos no país costumam ser bem atrativos, a maioria das pessoas conseguem arcar com os gastos. Quer saber mais? Vem comigo, bro! Como funciona o sistema de saúde americano? Os Estados Unidos têm um dos melhores sistemas de saúde do mundo, tanto em termos de profissionais competentes quanto em instalações, a exemplo de hospitais, enfermarias e unidades intensivas. Afinal, o país tem suas próprias faculdades de ponta, formando especialistas de alto nível todo ano. Além disso, há os imigrantes que se mudam para trabalhar aqui, justamente para desfrutar de uma infraestrutura top de linha. De acordo com os dados do American Immigration Council (Conselho Americano de Imigração) há cerca de 247 mil médicos estrangeiros no país. Porém, se a sua pergunta for "Há algo parecido com o SUS brasileiro nos EUA?", a resposta é: ainda não. A cobertura oferecida pelo governo ainda não é tão vasta. Por isso, é extremamente recomendado que você coloque a contratação de um seguro saúde em seu orçamento mensal e nas suas projeções de gastos com o custo de vida no país. Sem um bom plano de saúde ou seguro saúde (mostrarei as diferenças adiante no texto), qualquer atendimento relacionado à saúde pode se tornar uma dor de cabeça financeira daquelas. De acordo com o USA Today, um plano individual custa, em média, 456 dólares. Já com o auxílio das empresas, ele sai por 111 dólares, em média. No entanto, ao contrário do que muitos pensam, os Estados Unidos oferecem sim duas coberturas de plano de saúde pagas pelo governo: o Medicare e o Medicaid. Contudo, eles têm algumas restrições, como eu te mostrarei no tópico a seguir. Existe acesso à saúde pública? Os Estados Unidos não têm um sistema público de cobertura universal na área de saúde. Segundo dados de 2022 do site Statista, mais de 20 milhões de americanos ainda não têm um plano de saúde — embora a porcentagem de pessoas que não tenha qualquer tipo de cobertura venha diminuindo. Como funciona o Medicare e Medicaid? Contudo, isso não significa que todo mundo fique totalmente desamparado. Há alguns programas que você já deve ter ouvido falar, como o Medicare, dedicado a pessoas que tenham 65 anos ou mais. Também existe o Medicaid, dedicado aos cidadãos carentes, de baixa renda. No caso do Medicaid, a cobertura pode variar, de acordo com cada estado. Assim, há limitações na Florida, mas um número maior de opções em New York, por exemplo. Esse plano prioriza crianças, grávidas e pessoas com deficiência física e mental. Além desses, há um programa específico para veteranos das Forças Armadas (os chamados vets na cultura popular). Crianças pertencentes a famílias pobres, que não se encaixam nas normas do Medicaid, também são amparadas pelo governo em um sistema específico. Como funcionam os planos privados? A maioria das pessoas que vivem nos Estados Unidos, americanos ou não, precisam adquirir um plano de saúde privado — seja por meio dos seus empregadores, seja gastando o seu próprio dinheiro. No caso dos planos de saúde privados, há variações nas normas e no valor a ser pago, de modo similar ao que acontece no Brasil. Em alguns casos, o segurado terá que pagar uma parte do seu próprio tratamento médico antes de ser ressarcido pela seguradora. Por isso, vale a pena tirar as dúvidas na hora de fechar um contrato! E para urgência/emergência? Nos Estados Unidos, existe a Lei de Tratamento Médico de Emergência e Trabalho Ativo (Emergency Medical Treatment and Active Labor Act - EMTALA) de 1986. Ela exige que hospitais que participam do programa Medicare e que ofereçam serviços de emergência forneçam uma avaliação médica de emergência a qualquer pessoa que procure atendimento em seu departamento de emergência — independentemente da capacidade da pessoa de pagar, do status de seguro ou da cidadania. Se for determinado que uma emergência médica existe, eles são obrigados a estabilizar a condição do paciente antes de uma transferência ou alta. No entanto, essa obrigação se limita a condições de emergência. Vale ter em mente que as clínicas de urgência (urgent care) e walk-in clinics geralmente oferecem serviços para condições que não são ameaçadoras à vida e que podem ser tratadas sem a necessidade de uma visita ao departamento de emergência. Estas clínicas podem cobrar pelos seus serviços e, embora possam atender pacientes sem seguro saúde, elas esperam o pagamento no momento do serviço. E o Obamacare? O Obamacare, oficialmente conhecido como Patient Protection and Affordable Care Act (PPACA) ou Affordable Care Act (ACA), é uma lei federal dos Estados Unidos promulgada pelo presidente Barack Obama em 2010. Obamacare foi o apelido, ligado aos esforços do ex-presidente Barack, e foi o que pegou mesmo. A lei tem como objetivo principal reduzir os custos dos seguros de saúde para aqueles que não têm cobertura e torna-los mais acessível e de qualidade para a população americana. O Obamacare não é um seguro ou plano de saúde em si, mas de um programa aprovado pelo governo Obama que exige que as seguradoras forneçam essas 10 coberturas mínimas: preventiva; ambulatorial; pediátrica; emergencial; tratamento de pacientes mentais; hospitalização; reabilitação; laboratorial; maternidade; prescrição de medicamentos. A ACA implementou várias proteções para os consumidores, como a proibição de negar cobertura ou cobrar mais de pessoas com condições pré-existentes, em fases terminais ou condições crônicas, assim como em cuidados de maternidade e gestação. Além de baratear consideravelmente os tratamentos, o grande diferencial do Obamacare é que o governo também repassa subsídios para as pessoas de baixa renda. Como conquistar esse benefício? Por meio da declaração do imposto de renda, que aponta se você é elegível ou não. Plano de saúde, seguro saúde... existe diferença? Nos Estados Unidos, os termos "seguro saúde" e "plano de saúde" muitas vezes são usados de forma intercambiável, mas podem ter conotações diferentes dependendo do contexto. Olha só: Seguro saúde O seguro saúde é um termo mais amplo que se refere a um contrato entre um indivíduo e uma companhia de seguros. A apólice de seguro é um acordo legal que obriga a seguradora a pagar parte ou todos os custos de saúde do indivíduo em troca de uma mensalidade. Plano de saúde Um plano de saúde geralmente se refere ao pacote específico de benefícios oferecido por companhias de seguros privadas ou programas de seguro saúde patrocinados pelo governo, como o Medicaid ou Medicare que mencionei. Ele detalha os serviços cobertos, o tipo de cobertura fornecida, os custos e quaisquer limitações ou restrições. Na prática, quando alguém nos EUA fala sobre seu plano de saúde, geralmente está se referindo aos detalhes específicos de sua cobertura — o que está incluído, o que não está, os custos etc. Quando falam de seguro saúde, muitas vezes estão se referindo ao produto financeiro que fornece essa cobertura. No entanto, porque os dois termos estão tão intimamente relacionados, muitas vezes são usados para significar a mesma coisa sem muita distinção. Para imigrantes que querem desfrutar das opções públicas, o seguro saúde é a opção para aqueles que ainda não têm direitos suficientes para utilizar um plano de saúde público (isto é, o Medicare ou o Medicaid). Como obter um plano de saúde sendo imigrante? Você pode buscar a sua própria opção de plano privado, seja diretamente ou por meio do desconto oferecido por muitas empresas — mas também pode recorrer ao governo federal. Isso porque imigrantes legais são elegíveis para conseguir uma cobertura por meio do Health Insurance Marketplace, um serviço operado pelas autoridades federais, que ajuda as pessoas a comparar e a se inscrever em planos de saúde. Nessa categoria de imigrantes elegíveis, estão os portadores de Green Card, refugiados, asilados, residentes temporários e portadores de visto de não imigrante, como os documentos de estudante ou de trabalhador em solo americano. Além disso, mesmo que você não tenha esse status de imigrante elegível, ainda pode se qualificar para serviços de emergência limitados, por meio do Medicaid. Contudo, isso depende do estado em que reside, então é bom dar uma olhada no site oficial. Imigrantes ilegais não são elegíveis para essas coberturas do Marketplace ou subsídios do governo. Por isso, garanta que os documentos estejam em dia, hein? Como você viu no artigo, plano de saúde nos EUA é um assunto delicado, que gera muitos debates. Mas, como te mostrei, há opções tanto para imigrantes como para nativos. Aproveite que você já está por aqui e saiba mais sobre a saúde nos EUA!
ver mais
<h1>A grama do vizinho é mais verde? 4 curiosidades sobre jardinagem nos EUA</h1> 5 de dezembro de 2023

A grama do vizinho é mais verde? 4 curiosidades sobre jardinagem nos EUA

Quer identificar um imigrante recém-chegado aos Estados Unidos? É só prestar atenção em quem para na rua para observar o serviço de jardinagem, que transforma cada parte da frente dos terrenos em verdadeiras obras de arte. Mesmo quem não mora nos EUA já deve ter percebido, por meio dos filmes e de documentários, que a cultura de jardinagem é muito forte no país. Quem deixa a grama crescer de forma descuidada pode até ganhar um puxão de orelha da comunidade, inclusive. Preparei este post para que você conheça algumas curiosidades relacionadas à jardinagem, delimitação de terrenos próprios e outros fatos interessantes sobre o modo com que nativos e imigrantes lidam com seus jardins. Bora lá! 1. Quais são as principais práticas de jardinagem nos EUA? Os EUA são um dos países que mais gostam de jardinagem no mundo. Enquanto algumas pessoas pagam profissionais (ou fazem o serviço por conta própria) só para ter uma grama impecável e causar aquela invejinha, outros cultivam um jardim impecável para gerar comida, como verduras e legumes. Uma das práticas que nunca saem de moda é utilizar uma combinação de cortador, aparador e aspirador para impedir que o mato (e a jardinagem) vire uma bagunça só. Além disso, os jardineiros dos EUA têm algumas técnicas próprias. Vamos conhecê-las: organic gardening, ou jardinagem orgânica. Nesse modelo, você cultiva suas plantas sem fertilizantes sintéticos ou pesticidas; companion planting, algo como "plantio de companheiro". Nesse caso, você investe em plantas que estimulam o crescimento uma das outras. Exemplo: manjericão, tomate e salsa, bem juntos; conventional gardening, ou jardinagem convencional. Alguns jardineiros fazem uso de fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas em vários graus. A quantidade depende de cada um; aquaponics, um método de jardinagem em um local líquido, onde vivem peixes. Esse tipo de jardinagem utiliza fertilizantes vivos que também podem ser cultivados; vertical gardening, jardinagem vertical. Nesse caso, o crescimento das plantas é para cima, o que é ótimo para quem não tem um jardim muito grande. 2. Como é feita a delimitação dos terrenos? Bom, se você tem os documentos que provam que é dono (ou o ocupante legal, no caso de aluguéis), você tem diferentes formas de delimitar o terreno e impedir, ao menos na teoria, de que o cachorro do vizinho venha deixar presentes indesejados no seu jardim. E quando rola uma treta e um proprietário é acusado de invadir o espaço do imóvel do outro? Se você e seu vizinho discordam sobre a localização dos limites de sua propriedade, a solução mais rápida é contratar um profissional conhecido como surveyor (topógrafo) para fornecer uma resposta definitiva. É possível pesquisar esse serviço na internet e garantir que o profissional é certificado. Mas isso só é necessário naqueles cenários em que a treta parece não ter fim. Antes de desembolsar o dinheiro para essa delimitação, existem algumas maneiras de encontrar os limites de sua propriedade gratuitamente. Os limites de sua propriedade são registrados em alguns locais diferentes, inclusive na descrição legal do lote, que deve estar na escritura de sua propriedade, e em um plat map, um diagrama da propriedade, que geralmente é disponibilizado no escritório de planejamento (planning office) do seu município. A maioria das cidades tem um site oficial para o Departamento de Planejamento e Desenvolvimento. Um exemplo é o da Philadelphia. Caso esteja nessa situação, essa reportagem do U.S. News será bem útil. 3. Por que poucas casas nos EUA têm muros? A experiência de se mudar do Brasil para os Estados Unidos pode trazer muitos choques culturais, uma delas é a notável diferença na configuração das residências. Nos EUA, especialmente nos subúrbios, é comum encontrar casas sem muros, construídas próximas umas das outras. É importante destacar que, nos Estados Unidos, o termo "subúrbio" não se refere a áreas periféricas com menor qualidade de vida, como pode ser o caso em outros países. Pelo contrário: os subúrbios americanos são frequentemente áreas residenciais prósperas, situadas nos arredores de grandes cidades, nas quais moram famílias de classe média e alta, sendo caracterizadas por altos índices de qualidade de vida e segurança. Logo, a resposta é simples: as casas não têm muros, principalmente nos subúrbios, porque os índices de criminalidade não são altos como no Brasil. Além disso, há patrulha frequente por parte de policiais — e a resposta é rápida, no caso de uma convocação. Outro motivo que explica a ausência de muros é um conjunto de exigências paisagísticas em certas cidades, que determina como cada morador pode fazer obras e modificar a "identidade visual" da rua. Por fim, a resposta também tem a ver com o estilo de arquitetura preferido dos americanos, que preferem ter o jardim à frente da casa — e esfregar, na cara das invejosas, uma jardinagem de alto nível! 4. Quais são os nomes das ferramentas de jardinagem e suas funções? Agora, vou te apresentar as principais ferramentas de jardinagem e suas funções específicas. Trimmer (aparador) O trimmer é aquele aparador que parece uma enceradeira. O modelo string (de corda) é o mais utilizado para dar ao seu gramado uma aparência bem-cuidada e polida. A corda gira a uma velocidade muito alta, o que dá aquela sensação de estar aparando com uma faca. Já os hedge trimmers (algo como "corta-sebes") são utilizados para dar uma forma mais definida ao gramado. Os dois modelos são alimentados por gás ou eletricidade. Os primeiros são mais fáceis de usar porque não têm fios. A desvantagem é que você pode respirar gases através da fumaça, e é por isso que um aparador elétrico é a melhor alternativa, principalmente para quem tem problemas de saúde. Mower (cortador) Os cortadores são usados para manter a altura correta da grama no gramado e, ao mesmo tempo, mantê-la saudável e bem distribuída no terreno. Existem dois tipos de cortadores: push mowers (quando você empurra) e riding mowers (quando você monta no negócio). Além disso, podem ser movidos a gasolina ou a eletricidade. Ambos os tipos possuem lâminas na parte inferior que giram quando empurradas ou movimentadas. Os push mowers são a melhor escolha se você quer trabalhar manualmente e optar por algo mais sustentável. Donos de jardins com gramados menores optam por push mowers, enquanto quem tem um terreno maior para trabalhar costuma optar pelo modelo riding, pela praticidade e conveniência. Blower (aspirador) O blower de grama funciona de modo bem similar aos aspiradores de pó, sugando a grama depois que o trabalho mais pesado (de cortar e aparar) foi feito. Também é possível encontrar opções que funcionam à base de eletricidade ou combustível. Só tome cuidado para não sugar as pedras do jardim! Além disso, não podemos nos esquecer dos equipamentos clássicos, que costumam ser esquecidos nessas listas só porque eles não são grandões como os já citados: gloves (luvas); spade (pá); pruning shears ou loppers (alicates); hoes (enxadas); garden hose (mangueira); watering can (regador). Como você viu no artigo, a jardinagem é amada tanto pelos americanos nativos como pelos imigrantes. Todo mundo adora exibir o seu jardim bem-cuidado, e não falta trabalho para profissionais qualificados — e também para adolescentes de férias da faculdade que estejam dispostos a cortar a grama e ganhar alguns dólares. Agora que você conhece as técnicas e os equipamentos, já pode começar na jardinagem também! Inclusive, manter um jardim bonito ajudará em outros objetivos, como vender roupas e objetos usados. Sim! Já organizou ou participou de uma garage sale? Curtiu o artigo? Saiba que, além do blog, sempre tem conteúdo do Monkey nas redes sociais. Me siga no Instagram, no Facebook e no LinkedIn!
ver mais
<h1>Broadway: tudo sobre esse lugar mágico dos EUA!</h1> 1 de dezembro de 2023

Broadway: tudo sobre esse lugar mágico dos EUA!

Quando se fala em lugar mágico, não tem outra: é Broadway! Esse é um espaço no qual os sonhos se tornam realidade. Lá, descobrimos que algumas bruxas más são, na verdade, boas. Que a revolução pode começar a partir de qualquer lugar. Que teatros podem esconder segredos (e pessoas… ou fantasmas). E muito mais! Então, que tal dar uma passadinha por lá e conhecer as incríveis histórias que estão com temporadas abertas no maior distrito teatral do mundo? Se esse é o seu objetivo, você não pode deixar de conferir o meu guia sobre a Broadway! Nele, não vou só te contar detalhes sobre algumas das peças e musicais mais famosos da região, mas também sobre os teatros e, claro, vou trazer também algumas dicas pra você economizar enquanto se diverte. Acompanhe o seu melhor amigo nos EUA nessa magia! História da Broadway Não sei se você já me conhece, mas lá vai uma informação sobre mim: eu adoro uma boa história! Por isso, não poderia começar esse bate-papo sem antes falar um pouquinho sobre como a Broadway surgiu e o porquê de ela ser tão relevante hoje em dia. Então, vamos por partes. Broadway é o nome de uma famosa avenida da cidade de New York, conhecida mundialmente como o epicentro do teatro e dos musicais nos Estados Unidos. E no mundo também, né? O nascimento do quarteirão das artes e a era de ouro Hoje, o distrito se estende também por outras ruas, formando uma espécie de “quarteirão” das artes. Ele começou a se desenvolver no final do século XIX, quando os teatros começaram a se concentrar na área da Times Square. O primeiro teatro na avenida, chamado de Theater Colony, foi inaugurado em 1889. A chamada “Era de Ouro”, por sua vez, se deu por volta das décadas de 1940 e 1950. Foi quando tudo criou uma proporção ainda maior! Evolução e inovação nas décadas seguintes Nas décadas seguintes, a região continuou a prosperar e a trazer produções cada vez mais ousadas. Hoje, o termo “Broadway” ultrapassou a região geográfica de NY e se tornou um conceito fundamental para as artes cênicas — como “Hollywood” é a para o cinema. Assim, ela atrai talentos de todo o mundo, desde atores e diretores até compositores e designers, tornando-se um centro global para a comunidade teatral. E é um must see para quem vive nos EUA ou está por aqui de passagem! Teatros da Broadway Agora, vamos falar um pouco sobre os principais teatros da Broadway! Assim, você fica por dentro das casas que abrigam algumas das produções mais icônicas do local. Shubert Theatre O Shubert Theatre é um dos teatros mais antigos da Broadway, conhecido por sua rica história e arquitetura clássica. Ele já recebeu produções memoráveis como "A Chorus Line", "Chicago" e "Memphis". Onde fica? Na 225 West 44th Street. Booth Theatre O Booth Theatre é conhecido por suas apresentações íntimas e charme histórico. Entre as produções notáveis apresentadas aqui estão "This Is Our Youth", "The Glass Menagerie" e "The Elephant Man". Onde fica? Na 222 West 45th Street. St. James Theatre O St. James Theatre se destaca por sua impressionante fachada de estilo neoclássico e ambiente elegante. Este teatro já foi palco de clássicos como "The Producers", "The King and I" e "Hello, Dolly!". Onde fica? Na 246 West 44th Street Broadhurst Theatre O Broadhurst Theatre é conhecido por sua arquitetura magnífica e detalhes decorativos encantadores. Entre as produções notáveis estão "Mamma Mia!", "Les Misérables" e "Miss Saigon". Onde fica? Na 235 West 44th Street. Gershwin Theatre O Gershwin Theatre é o maior teatro da Broadway em termos de capacidade de assentos. É famoso por ser a casa do musical "Wicked", um dos espetáculos mais populares da Broadway. Onde fica? Na 222 West 51st Street. Richard Rodgers Theatre O Richard Rodgers Theatre possui um design moderno e é conhecido por suas produções inovadoras. Produções notáveis incluem "Hamilton", "In the Heights" e "Chicago". Onde fica? Na 226 West 46th Street. Majestic Theatre O Majestic Theatre é famoso por ser o lar do musical de maior duração da Broadway, "The Phantom of the Opera". Este teatro tem uma atmosfera clássica e elegante, proporcionando uma experiência teatral única. Onde fica? Na 245 West 44th Street. Imperial Theatre O Imperial Theatre é conhecido por seu ambiente acolhedor e é palco de diversas produções aclamadas. Entre os shows notáveis estão "Fiddler on the Roof", "Billy Elliot" e "Les Misérables". Onde fica? Na 249 West 45th Street. August Wilson Theatre Nomeado em homenagem ao renomado dramaturgo August Wilson, este teatro é palco de produções diversificadas. Algumas das peças apresentadas aqui incluem "Jersey Boys", "Mean Girls" e "The Book of Mormon". Onde fica? Na 245 West 52nd Street. Produções famosas Chegou a hora de conhecer algumas peças e musicais que fizeram história! Ao assistir a esses clássicos, dá para praticar e aprender inglês da melhor forma possível. Lembrando que nem todos necessariamente estão com temporadas ativas no momento em que você estiver lendo o conteúdo. Por isso, dê uma conferida diretamente no site Broadway.com. Les Misérables Baseado no romance clássico de Victor Hugo, "Les Misérables" conta a história de Jean Valjean, um ex-prisioneiro que busca redenção enquanto é perseguido pelo impiedoso inspetor Javert. A trama explora temas de justiça, amor e redenção em meio à Revolução Francesa. The Phantom of the Opera Este musical de Andrew Lloyd Webber narra a história de Christine Daaé, uma jovem soprano, e seu misterioso mentor, o Fantasma da Ópera, que vive nos corredores sombrios da Ópera de Paris. A trama explora temas de amor, beleza e obsessão. Hamilton "Hamilton", criado e protagonizado por Lin-Manuel Miranda, é mais do que um simples musical: é uma janela inovadora para a história dos Estados Unidos. Ao contar a trajetória de Alexander Hamilton, um dos pais fundadores da nação, o espetáculo se destaca ao usar ritmos de hip-hop para dar vida aos eventos históricos. Além de proporcionar uma compreensão profunda da formação e cultura dos EUA, "Hamilton" se consolidou como um marco cultural contemporâneo, unindo passado e presente de forma magistral. The Lion King Baseado no clássico filme da Disney, aqui acompanhamos a história de Simba, um jovem leão que luta para encontrar seu lugar após a morte de seu pai, Mufasa. Imperdível para todas as idades! Rent Um musical segue um grupo de amigos artistas em New York enquanto enfrentam desafios como o amor, a perda e a luta contra o vírus da AIDS, em um momento que tudo ainda era muito desconhecido. Um clássico contemporâneo! Chicago Este é um musical de sucesso que se passa na década de 1920. A trama gira em torno de Roxie Hart e Velma Kelly, duas mulheres que estão na prisão por assassinato e competem pela atenção da imprensa e pela absolvição nos tribunais. Wicked "Wicked" é uma releitura mágica da história do Mágico de Oz, focada nas bruxas Elphaba (A Bruxa Má do Oeste) e Glinda (A Bruxa Boa do Norte). O musical explora a amizade incomum entre elas e nos mostra que nem sempre tudo é aquilo que parece ser! West Side Story Um clássico da Broadway, "West Side Story" é uma adaptação moderna de "Romeu e Julieta", ambientada na cidade de New York. A história se desenrola entre duas gangues rivais, os Jets e os Sharks, enquanto Tony, um Jet, se apaixona por Maria, irmã do líder dos Sharks. Onde comprar os ingressos… e economizar! Conheça, agora, as formas de adquirir os seus ingressos, economizar e conferir as atrações da Broadway! Compre ingressos online Uma das formas mais comuns de adquirir seus ingressos é por meio da compra online. Confira alguns sites confiáveis para conseguir sua poltrona: Broadway.com BroadwayBox Telecharge Ticketmaster Neles, você pode selecionar o espetáculo, escolher os assentos disponíveis e efetuar o pagamento através do site. TKTS Booths Você também pode procurar pelos TKTS Booths, em New York. Um dos mais famosos fica na Times Square e vende ingressos com desconto para peças da Broadway no mesmo dia da apresentação. Mas fique de olho: nem sempre há disponibilidade! Loteria de ingressos Algumas produções da Broadway oferecem uma loteria de ingressos, na qual você pode concorrer e pagar preços reduzidos. Se você for sorteado, poderá fazer sua compra pagando bem menos! Além disso, alguns shows agora têm loterias digitais. Daí, você pode concorrer a ingressos por meio de aplicativos específicos. Rush tickets Alguns teatros da Broadway oferecem ingressos "rush" ou "standing room" no dia da apresentação. Estes são ingressos de última hora que são vendidos a preços reduzidos. Se você estiver disposto a esperar até o último minuto, às vezes você pode conseguir ingressos a preços mais baixos. Algumas bilheteiras de teatros vendem ingressos não vendidos no dia da apresentação a preços com desconto. Student ticket Assim como a “meia entrada” do Brasil, também há a opção de pagar menos caso você seja um estudante aqui nos EUA. No entanto, não há opções para todos os shows e em todos os horários. É preciso conferir antes! Onde conferir? Você pode obter informações sobre lotteries, rush tickets e student tickets diretamente no site do Playbill. Ele está sempre atualizado com as oportunidades e é de grande ajuda para quem quer pagar menos e, mesmo assim, conferir toda a magia que só a Broadway reserva! Gostou de conhecer esses detalhes sobre a Broadway? Vou te contar… foi um prazer falar disso com você! Afinal, esse é um dos meus temas preferidos. Mas, agora, não deixe de começar a se organizar para conhecer esse lugar mágico, onde tudo pode acontecer. E aproveitando, compartilhe o guia em suas redes sociais ou envie diretamente aos seus amigos! Quem sabe vocês não embarcam juntos nessa aventura para conhecer a Broadway? Ia ser incrível!
ver mais
<h1>Cuidados com o carro no inverno: 6 lições para não atolar na neve</h1> 28 de novembro de 2023

Cuidados com o carro no inverno: 6 lições para não atolar na neve

Quem não está acostumado com temperaturas muito baixas pode não saber como lidar com situações cotidianas no frio rigoroso. Um exemplo prático são os cuidados com o carro no inverno, isso ajuda a não atolar na neve ou sofrer acidentes. Nos EUA, pessoas em diversas regiões passam por isso, principalmente as que moram ou estão visitando os estados que ficam mais ao norte do país. Em cidades como New York, Chicago, Boston, Aspen, Denver e tantas outras, a neve faz parte da rotina. Pra ajudar nessa missão, listei aqui conselhos que vão fazer a diferença para quem vai andar de carro nos Estados Unidos durante esse inverno mais brabo. Dá uma olhada! 1. Prepare seu veículo Alguns detalhes merecem atenção especial nessa época do ano. Na verdade, é claro que o veículo precisa estar bem cuidado em qualquer momento para evitar que você tenha problemas. Porém, com a chegada do inverno, é bom focar nos aspectos a seguir. Luzes Uma das coisas que são mais afetadas ao dirigir na neve é a visibilidade. Por isso, as lâmpadas do carro precisam estar em perfeito funcionamento para prevenir acidentes e ajudar a enxergar os detalhes das vias. Cheque tudo: luzes traseiras, de sinalização, freio e faróis dianteiros. É importante que você veja bem o que está à sua volta e que seja visto pelos outros motoristas! Bateria No frio, o óleo do motor tem sua consistência alterada e acaba exigindo mais da bateria para dar partida no carro. Fique de olho se a sua bateria está boa, principalmente nessa fase em que ela precisa se "esforçar" mais. Vale fazer uma revisão geral e, para poupar energia, evite deixar o carro com as luzes e outros acessórios ligados sem necessidade. Lembre-se de que temperaturas muito baixas ou muito altas podem afetar a capacidade da bateria de reter carga. O frio extremo, em particular, pode reduzir significativamente a capacidade da bateria. Ar condicionado/aquecedor Não é que você vá precisar ligar o ar-condicionado no frio, mas é bom verificar se o sistema está operando perfeitamente. O aquecedor costuma ficar parado por muito tempo, acumulando fungos, bactérias e poeira. Fazer uma higienização vai ajudar a não sofrer com as doenças respiratórias enquanto estiver fechado no carro respirando esse ar abafado. Limpador de para-brisas Outra situação comum no frio é o ressecamento das palhetas dos limpadores de para-brisa (windshield wiper blade), dificultando a limpeza do vidro — o que não pode acontecer quando você mais precisar dele limpo, em meio à neve. Para completar, verifique sempre se o reservatório de água está cheio. Algumas pessoas ainda colocam detergente para facilitar a limpeza. Você também faz isso? Fluidos Antes de chegar o inverno, verifique também os fluidos do seu carro: Óleo do motor: no inverno, o óleo pode engrossar devido às baixas temperaturas, o que pode dificultar a partida do motor e reduzir a eficiência da lubrificação; Fluido de arrefecimento: também conhecido como líquido de radiador ou anticongelante, este fluido é crucial para manter o motor na temperatura adequada. No inverno, é importante garantir que o fluido de arrefecimento não congele, pois isso pode causar danos ao motor; Fluido de freio: ele é vital para o sistema de frenagem. Baixas temperaturas podem afetar a viscosidade e as propriedades do fluido, por isso é importante verificar e, se necessário, substituir o fluido de freio antes do inverno. Lembrando que existem versões desses produtos fabricadas para aguentar temperaturas mais baixas. 2. Foco nos pneus Tem brasileiro nos EUA que nem sabe da existência dos pneus de inverno, já que, em um país quente e tropical como o Brasil, isso não é mesmo uma necessidade. Em regiões montanhosas e com frio intenso, esse tipo de pneu é indicado por melhorar a aderência e facilitar que a neve (ou água) seja dispersada. Eles são identificados com marcações especiais, e geralmente têm o código M+S de Mud and Snow (lama e neve). Se você acabou de comprar um carro nos EUA e não entende muito sobre isso, é melhor verificar seus pneus antes do inverno dependendo da região em que estiver. Caso não tenha essa versão de pneus de inverno no seu veículo, o uso das correntes (chamadas de tire chains ou snow chains) é fundamental para não derrapar. Elas devem ser instaladas em situações específicas e não ficam o ano inteiro ou o inverno todo atrelada aos pneus. Ou seja, tenha o acessório a bordo e saiba o que fazer com ele para não passar sufoco: mantenha o veículo em um lugar totalmente plano; verifique quais são as rodas de tração para colocar as correntes (por exemplo, os veículos 4x4 exigem correntes nas 4 rodas); estique bem a corrente no chão e passe por trás da roda; pegue os dois extremos do aro da corrente para uni-los, na parte da frente e de trás; a ponta da corrente que fica solta passa pelo tensor, deixando bem preso e esticado. Outra dica: procure saber qual o limite de velocidade quando estiver dirigindo com os pneus acorrentados. Em geral, não é permitido passar dos 50 km por hora. Além do perigo, você evita ganhar uma multa de trânsito ou problemas com a sua carteira de motorista. 3. Remova a neve com cuidado Não tem jeito, o inverno traz inconvenientes para os motoristas e também para os pedestres. Encontrar uma camada de gelo sobre o seu carro exige certa delicadeza para remover do jeito certo, sem causar estragos. Se o seu carro é novo ou se optou por comprar um carro usado, e se você mora em um lugar frio, esse tipo de cuidado vai ajudar a preservar o veículo por mais tempo levando em conta que o inverno pode durar meses. Nos vidros da janela e para-brisas, água em temperatura ambiente ou produtos próprios para descongelar funcionam bem. É fácil encontrar os descongelantes (snow melt ou de-icer) no comércio, sobretudo em cidades onde costuma nevar. Ter uma espátula de plástico ou uma escova de borracha próprias para isso também é válido dependendo da quantidade de neve ou gelo acumulada. Esse cuidado de remover a neve é importante para garantir sua visibilidade e também para não gerar um risco extra para os outros. O gelo que fica em cima do carro, por exemplo, pode se desprender e atingir carros ou pessoas. 4. Invista em equipamentos de neve Esses acessórios provavelmente são desconhecidos por quem nunca morou ou dirigiu na neve. Já ouviu falar em snow blowers e shovels? Um snow blower é como um miniveículo removedor de neve, sendo muito útil para retirar alguns centímetros até cerca de três metros de neve. A shovel é uma pá para empurrar e remover a neve com mais facilidade. Você deve encontrar em tamanhos diferentes, e nada impede que mantenha uma no seu porta-malas. Digamos que os mais aventureiros e dispostos a investir em equipamentos para neve podem ser adeptos a esteiras de tração para os pneus. Elas são especialmente úteis para veículos off-road, como jipes e caminhonetes, mas também podem ser usadas por qualquer veículo em situações de emergência. Assim, qualquer terreno acidentado ou difícil de dirigir fica mais fácil, reduzindo as chances de atolar ou furar os pneus. 5. Monte um kit de emergência de inverno Imprevistos são imprevistos: isto é, nunca se sabe como ou quando eles vão acontecer. Para não passar apuros no inverno rigoroso, tenha um kit de emergência no carro com itens que vão ajudar a salvar você em determinadas situações. Por exemplo: cobertores, lanterna e até alimentos podem ser necessários caso as condições climáticas causem algum transtorno ou façam você ficar dentro do veículo por um tempo maior que o esperado. Outro objeto que acabou se tornando essencial é o celular. Pensando nisso, seja prudente e tenha bateria extra (como power bank) e cabo para carregar o aparelho caso precise, já que ficar sem comunicação não é uma boa ideia. Como falei mais ao início, as baterias podem descarregar com maior facilidade em baixas temperaturas, logo, os cabos de ligação também são úteis. Ah, e não se esqueça do básico, que é ter um kit de primeiros-socorros com curativos, medicamentos, tesoura etc. 6. Saiba como dirigir na neve Para finalizar este conteúdo cheio de dicas de cuidados com o carro no inverno, não poderiam faltar as recomendações para sua condução, certo? Passe por cada tópico a seguir para saber se você já está fera em dirigir na neve: ande em velocidade moderada ao dirigir em vias cobertas de neve, respeitando os limites locais e considerando que a ocasião exige reduzir o movimento; adquira velocidade aplicando uma força leve e constante no pedal do acelerador, pois variações bruscas podem influenciar na tração dos pneus; mantenha um espaço extra de distância dos carros ao seu redor para ter maior segurança e espaço de manobra se for necessário; ao avistar uma curva, comece a frear antecipadamente mesmo antes de virar o volante e continue mantendo uma direção suave; se perceber que o carro perdeu um pouco da aderência devido ao gelo, não entre em pânico e mantenha-se firme ao volante até recuperar o controle total; evite ficar mudando de faixa, mas, se precisar, faça isso com muita cautela e sinalizando com antecedência sua intenção; tente embalar nas subidas para não ter que parar ou reiniciar a marcha por perder força, lembrando que a aceleração excessiva tende a aumentar o risco de derrapar. Por último, uma dica básica que ainda passa despercebida para muita gente: manter o tanque sempre cheio! Pode ser necessário recalcular suas rotas dependendo das condições do tempo e das estradas e, para rodar alguns quilômetros a mais do que o planejado, é sempre bom estar tranquilo em relação ao combustível disponível. Gostou do conteúdo sobre cuidados com o carro no inverno? Quem está chegando a uma região fria dos EUA agora deve se preocupar com uma direção segura, ainda mais se não estiver habituado a dirigir nessas condições. Vale a pena compartilhar as dicas com amigos! Aproveite para conferir outra leitura interessante sobre poder de compra e organização financeira. Com o Monkey, você não fica na mão!
ver mais
<h1>Fuja do comum com esses lugares inusitados para conhecer nos EUA</h1> 24 de novembro de 2023

Fuja do comum com esses lugares inusitados para conhecer nos EUA

Todo mundo ama as Cataratas do Niágara, tirar fotos da Estátua da Liberdade e posar ao lado do letreiro de Hollywood, certo? Eu também. Mas, às vezes, dá vontade de sair da rotina e buscar um local bem fora do radar para visitar. Felizmente, os Estados Unidos têm diversas opções nesse sentido. Neste post, listei alguns lugares inusitados nesse país enorme, para você se divertir à beça. Você conhecerá tanto belezas naturais como mansões mal-assombradas, passando por tesouros subterrâneos que existem até hoje. Vem comigo?! Salinas de Bonneville, Utah Se o estado de Utah já é famoso pelas suas paisagens desérticas e pelos canyons bem perto da fronteira com o Arizona, se você se dirigir até o nordeste de Utah, encontra outro tipo de deserto: as Salinas de Bonneville, uma região de puro sal, com cerca de 260km². Eu te explico: antes (não semana passada, mas há 15 mil anos), havia um enorme lago, que secou e virou um tapete de sal. Aí você se pergunta: mas vem cá, a galera só vai lá pra ver isso? Na verdade, não. No inverno e na primavera, entre novembro e maio, as chuvas caem, e aquela região vira um enorme espelho. Aí, a galera se junta para curtir o espetáculo e fazer um milhão de outras coisas, como ensaios e books de casamento. É que a temporada chuvosa cria uma camada dessa água sobre a superfície plana, oferecendo uma ilusão maravilhosa entre o céu e o que está sob os seus pés. Caso você queira conferir, só não cometa os vacilos clássicos da galera que passa por lá: só é permitido acampar em terras públicas fora do deserto de sal, ok? Pernoitar nas planícies também é proibido. E nada de levar parte do sal pra casa, okay? Há estradas ao redor, então é possível dirigir até lá perto. Ah, a melhor e mais próxima cidade para ficar é Wendover! Parque Nacional da Floresta Petrificada, Arizona Esse parque nacional no Arizona leva esse nome por conta da grande quantidade de petrified wood (madeira petrificada) que há por lá, que faz os troncos das árvores parecerem uns rocamboles gigantes. Trata-se, na verdade, de restos fósseis de vegetação terrestre. A área é bem desértica — pense naqueles filmes de western (faroeste) antigos, em que John Wayne e seus parças trocavam tiros com índios em meio a formações rochosas. No entanto, há atrações para crianças também, como as exibições temáticas de dinossauros no museu Rainbow Forest. A atração mais famosa, contudo, é o Painted Desert ("deserto pintado"), uma área que leva esse nome pelos tons pastéis e as misturas de cores nas rochas. Parece até que elas são pintadas à mão! Como é um parque nacional, ali são organizadas trilhas para quem curte esse tipo de paisagem, com guias garantindo a segurança dos turistas. Ausable Chasm, New York A cinco horas da capital, o Ausable Chasm é uma das joias pouco exploradas do norte do estado. Chasm significa "desfiladeiro", então o seu passeio gira em torno dele — mas olhar para baixo não é a única atração do ponto turístico. É um destino ótimo para hikers (a galera apaixonada por trilhas), e a jornada pode ser um pouco exigente para quem está fora de forma, mas a vista vale muito a pena. Localizado no lado oposto do Lago Champlain, este desfiladeiro já foi um rio, que era formado naturalmente a partir de uma cachoeira. Trata-se de uma versão em miniatura das Cataratas do Niágara, mas com um foco maior para trilheiros, além de ter espaço para escalada, rapel e lantern trails, aqueles percursos em que a galera leva uns lampiões para se orientar. Para quem sempre quis participar desses reality shows de sobrevivência, tipo "Survivor", fica a dica! Para se hospedar, você pode escolher uma pousada tradicional ou buscar uma das cabines que ficam dos dois lados do desfiladeiro. É um destino rústico e ideal para quem curte aventuras ao ar livre e camping. Para os mais corajosos, há uma ponte que rende belíssimas fotos também. Cidade Subterrânea de Seattle, Washington Essa tal "cidade subterrânea de Seattle" é uma rede de túneis e passagens subterrâneas interligadas que ficam por baixo da cidade, em Washington. O que acontece é que Seattle sofreu com um incêndio imenso, em 1989, que detonou boa parte da cidade. Na hora de reconstruir o que foi derrubado, as novas edificações ficavam um nível acima da "configuração antiga" da cidade. O que existia antes virou uma série de porões — formando o famoso Seattle Underground. Hoje, essa cidade subterrânea virou atração turística, com um passeio que rola desde 1965, o Bill Speidel’s Underground Tour. O nome faz referência ao publicitário que bolou essa ideia. Você começa o percurso no Doc Maynard’s Public House, um bar antigo restaurado, e vai descendo até o subsolo. Contudo, se você ou algum acompanhante tiverem problemas com claustrofobia, pense duas vezes antes de embarcar no passeio, combinado? Aliás, agora que eu mencionei no parágrafo, me lembrei que o subterrâneo de Seattle é citado de forma bem macabra no já clássico filme Malignant, de James Wan, que saiu em 2021... mas essa história fica para outro dia! Parque Nacional Mammoth Cave, Kentucky Mais um rolê para quem gosta de atrações subterrâneas. O Mammoth Cave é o parque nacional mais visitado do estado do Kentucky e abriga o maior sistema de cavernas do mundo, com 640 quilômetros de extensão. Mas calma aí, você não vai lá apenas para visitar cavernas e tropeçar no escuro: o parque nacional é visitadíssimo por suas outras atrações, com mais de 112 quilômetros de trilhas naturais e mais de 30 quilômetros de rio para você curtir. Isso torna o Mammoth Cave uma verdadeira delícia para quem curte acampar ao lado de cenários paradisíacos. Há mais de 10 pontos diferentes de acampamento. Além de checar as cavernas (por meio de cave tours, passeios com guias), leve sua bike para pedalar pelas trilhas, praticar rafting nos rios e até andar a cavalo. E não precisa ter medo das cavernas desabarem em cima de você: o passeio é todo mapeado, e há um caminho bem definido para andar lá dentro. Caso queira um roteiro mais detalhado de tudo o que há pra fazer lá, visite o Mammoth Cave Visitor Center, o centro de informações no local. Costa Norte, Minnesota Você sabe por que os Los Angeles Lakers têm essa referência a lakes (lagos) no nome, mesmo Los Angeles não tendo tantos lagos assim? Porque o time costumava ser de Minnesota, o estado que é conhecido como "Estado dos Dez Mil Lagos". Monkey também é cultura, tá? Pois então: os lagos de Minnesota são apenas algumas das atrações a serem visitadas na costa norte do estado. Esta região, que fica no condado de Cook, recebe esse nome por conta das extensas margens ao longo do Lago Superior — também conhecido como ponto de viragem do norte de Minnesota. E as coisas para fazer por lá? Passeie pelas incríveis trilhas no Tettegouche State Park. Não deixe de visitar as cachoeiras mais altas de Minnesota no Judge C.R. Magney State Park. Acampe sob as estrelas no Gooseberry Falls State Park. Porém, se o seu negócio é a boa e velha roadtrip (viagem pela estrada, de carro, ônibus ou moto), pegue o seu veículo e mande bala. Você dirigirá por estradas limpas e terá muitos mirantes e parques estaduais excelentes para explorar. Só não é indicado ir no inverno, já que essa estação não costuma ser muito leve para turistas, em termos de Minnesota. Casa Winchester, California Então você achou mesmo que eu terminaria este post sem citar uma mansão mal-assombrada? Acreditou que eu terminaria o texto te encaminhando para a roda-gigante festiva do píer de Santa Mônica? Infelizmente, neste post não trabalhamos com atrações óbvias. A Casa Winchester é uma mansão em que, acreditam muitas pessoas, vivem alguns espíritos que não curtem muito a ideia de receber moradores ou visitantes. A história do local já é estranha desde a saída: a construção levou 38 anos para terminar, mesmo sem pausas. Lá dentro, há 161 quartos, 47 lareiras, 600 portas e 3 elevadores. Ela fica em San Jose, na Califórnia, e atrai turistas que adoram passar uma experiência digna dos filmes clássicos de terror. Se o nome é familiar, é porque você provavelmente acertou na referência: a casa foi projetada por Sarah Winchester, herdeira do império de armas. E a fama de mal-assombrada? Vem das histórias de que Sarah teria sessões com médiuns no local, contadas por antigos funcionários. Inclusive, os rumores eram de que "bons espíritos" eram convocados para apaziguar as vítimas das pessoas mortas por armas Winchester. Além disso, a ricaça utilizava passagens secretas dentro da casa, temendo ser seguida por fantasmas malvadões. Em 2018, foi feito um filme americano sobre a mansão, também chamado "Winchester". Esses são só alguns dos destinos fora do comum nos Estados Unidos. De tão grande que é, o que não falta nesse país são lugares inusitados (e inesquecíveis) para você visitar e sair da rotina turística de sempre. Em uma dessas visitas, dá até pra fazer novos amigos nativos — e melhorar o seu inglês junto com eles! Curtiu o post e quer mostrar essas dicas para outras pessoas? Então, compartilhe em suas redes sociais!
ver mais
<h1>Conheça as comidas típicas dos estados americanos!</h1> 21 de novembro de 2023

Conheça as comidas típicas dos estados americanos!

Conheço um amigo, e definitivamente não estou falando de mim, que tem uma curiosidade sobre todos os estados americanos: o que a galera gosta de comer em cada um deles? Quais são os pratos que fazem mais sucesso? Quais são, enfim, as comidas típicas dos EUA? Para tirar as suas dúvidas e as do meu amigo, resolvi fazer uma pesquisa e listar os principais pratos de vários estados/cidades nos Estados Unidos. Muito mais do que citar os nomes, vou te explicar o que vai em cada uma dessas receitas com nomes (e sabores) maravilhosos. Vem comigo! New England A New England é aquela região que fica bem no leste do país e concentra os seguintes estados: Connecticut; Maine; Massachusetts; New Hampshire; Rhode Island; Vermont. Mas vamos ao que interessa: comida. Um dos pratos preferidos dessa galera é o lobster roll (sanduíche de lagosta), que já foi chamado de "primo do cachorro-quente". A descrição não está muito longe da verdade. A diferença, claro, está no recheio de lagosta, dispensando a tradicional salsicha. Para um lobster roll de respeito, a lagosta é cozida e depois misturada à maionese, cebolinha e suco de limão. É o prato mais "New England" possível, sendo facilmente encontrado tanto em estados como o Maine e nas cidades mais famosas da região, como Boston. Inclusive, se você estiver de passagem por Massachusetts, não deixe de pedir a clam chowder (sopa de mariscos), um orgulho local. É possível encontrá-la em duas versões: uma que leva tomate e a que não leva. De qualquer modo, ambas são feitas com um creme leve e pedaços de mariscos — e pode ser servida tanto quente como fria! Texas O Texas é conhecido como aquela região dos EUA em que tudo é muito grande: o estádio do Dallas Cowboys é o maior, o maior posto de gasolina do país fica lá e também a maior loja de conveniência. Com toda essa fixação por coisas em grandes volumes, não é de se estranhar que o prato preferido lá seja um enorme banquete. No Texas, o prato preferido é o barbecue (churrasco) — de preferência, em grande quantidade e chamando a galera toda para comer. Entre as principais variações, a preferida é o brisket barbecue, ou apenas BBQ Brisket, com tiras de peito bovino defumado. Nesse corte, três componentes se destacam: a gordura, a fibra e o músculo. É por isso que a defumação precisa ser lenta, ou você vai acabar quebrando os seus dentes ao tentar mordiscar um pedaço de músculo que ainda não foi suavizado. Louisiana Todo brasileiro se sente bem visitando New Orleans, Baton Rouge ou qualquer cidade da Louisiana. Afinal, busque qualquer imagem de comida do estado no Google, e você vai notar que os pratos se parecem demais com o que você costumava comer no Brasil — ou com as comidas que seus familiares sempre se lembram de ter comido lá. A jambalaya, por exemplo, parece até uma versão americana de um mexidão brazuca maravilhoso. O gumbo, um ensopado com quiabo a rodo, também não vai agredir nenhum paladar brasileiro, pode ter certeza. Podemos dizer que, na Louisiana, o choque cultural será bem menor. Isso porque eu nem falei na sobremesa: pode pedir um red velvet sem medo, que é um bolo com creme de baunilhas, ou butter cream (creme de manteiga). Se você ainda estiver indeciso, peça para dar uma olhada: você não vai mandar voltar para a cozinha, pode ter certeza! California O taco, uma herança da comida mexicana, é um patrimônio californiano. Não à toa, o LeBron James, que atualmente joga no Los Angeles Lakers, já emplacou o lema "taco tuesday", para se referir ao costume familiar de comer tacos às terças-feiras. Provavelmente de peixe, é claro. Já o California roll é a versão californiana do sushi, uma leve modificação que popularizou de vez essa comida japonesa nos EUA, ao colocar ingredientes como abacate dentro daquele "bolinho" de arroz. Por falar nele, outra comida que é apreciada em todo estado é o abacate, em múltiplas formas. Tem desde omelete de avocado até complemento para o sorvete. O abacate também é utilizado para molhos em pães e sanduíches. Assim como New York, a California tem uma infinidade de restaurantes coreanos — inclusive, os nativos dizem que é o melhor local para comer comida coreana fora da Coreia. É uma boa ideia gastar umas horinhas na Koreatown, hein? New York Com a quantidade imensa de italianos que migraram para os Estados Unidos no começo do século passado, não é surpresa que a gastronomia da cidade e do estado seja fortemente influenciada por eles. Por isso, se você estiver na capital e der de cara com restaurante com uma bandeirinha da Itália, pode entrar que é sucesso. Outro prato bastante consumido na Big Apple é o bagel, aquele pão redondo com um furo no meio. Parece com um donut, mas o donut é bem mais açucarado, enquanto o bagel tem mais proteínas e fibras. Ah, quando falamos do estado de New York, não podemos nos esquecer da possibilidade de que você dê um pulinho até o Norte, em Buffalo, para comer as verdadeiras e inesquecíveis buffalo wings. Apesar do nome, as asas são de frango mesmo, com um molho picante todo especial. Esse prato é conhecido e servido em todo o mundo, mas nada melhor do que buscar direto na fonte original. Georgia Seja em Atlanta, seja em outras cidades do estado da Georgia, como Athens, Columbus e Savannah, você vai dar de cara com um potão de frango frito. Além daquele pacotão bem no estilo KFC, há variações de coisas envolvendo frango, como os chicken biscuits (algo como "biscoitos de frango"). É bom, eu juro! A galera sulista da Georgia também curte muito pêssegos grelhados. Aliás, o pêssego de lá é tão especial que se chama Georgia Peach. Georgia é tradicionalmente conhecida pela alta qualidade de seus pêssegos, e o fruto é um símbolo icônico do estado. Devido à sua longa história de produção de pêssegos de alta qualidade, a Georgia ganhou o apelido de "The Peach State" (O Estado do Pêssego). Curiosidade: o termo "Georgia Peach" também pode ser usado de forma carinhosa para se referir a alguém que é nativo ou residente da Georgia. Illinois A principal rivalidade de duas das principais cidades da East Coast (costa leste) — Chicago (principal cidade do estado de Illinois) e New York —, não é Chicago Bulls x New York Knicks. É "pizza de Chicago" x "pizza de New York". As duas cidades têm uma herança italiana na cultura e na gastronomia, mas a pizza de Chicago é um pouco diferente. É a chamada deep-dish pizza, ou pizza de massa grossa, frequentemente comparada a uma torta em termos de espessura e textura. Outra comida amada é o horseshoe sandwich, que é um sanduíche um tanto excêntrico, já que não é um pão com recheio. Olha a composição de respeito: Base de Pão: o prato começa com uma fatia grossa de pão torrado, geralmente pão de hambúrguer ou algum tipo de pão branco. Carne: sobre o pão, coloca-se uma carne, tradicionalmente um hambúrguer, mas outras variações podem incluir frango, peixe, ou até mesmo salsicha ou carne de porco desfiada. Batatas Fritas: uma generosa porção de batatas fritas é então colocada sobre a carne. Molho de Queijo: o elemento distintivo do horseshoe sandwich é um molho de queijo espesso e picante que é despejado por cima das batatas fritas e da carne, cobrindo quase todo o prato. Dica pra finalizar com chave de ouro: se estiver em Chicago, aproveite para pedir uma Goose Island IPA, uma das melhores cervejas do mundo. New Mexico O New Mexico é aquele estado que ficou popularizado com a ajudinha das séries Breaking Bad e Better Call Saul. Com "Mexico" no nome, não é nenhuma surpresa que a galera lá adore umas comidas com inspiração no país que fica logo abaixo dos EUA. Portanto, ao dar aquele passeio por cidades como Albuquerque ou Santa Fe, prove o chile verde, um ensopado de carne com pimenta-verde, e as enchiladas, uma panqueca de milho que é recheada com diferentes tipos de carne, como boi ou frango. Essa mistura ainda é acompanhada pelo molho piri-piri, que leva pimenta e óleo de girassol. Hawaii O Hawaii, também conhecido como "aquele lugar em que você vai se aposentar após bater as suas metas financeiras e conquistar sonho americano", ama poke, aquela tigela funda recheada de frutas frescas, peixe, vegetais e uma opção de carboidrato. Pela simplicidade e pelo sabor, o prato virou mania no mundo todo — mas comer lá no Hawaii é outro nível, né? Nem só dessa tigela vivem os moradores do arquipélago, apesar de que não seria nada ruim. O loco moco também faz sucesso, um prato que leva arroz, hambúrguer e ovo frito. Caso você esteja em uma das ilhas, não curta o poke e queira algo mais "raiz", já sabe o que pedir. Outras comidas de destaque A Florida tem uma infinidade de restaurantes cubanos e venezuelanos. Os sanduíches cubanos, inclusive, são bastante requisitados — tanto por turistas como por locais. Quando você estiver na Louisiana se esbaldando, pode esticar o passeio para esse estado vizinho. Indianapolis, capital de Indiana, tem um sandubão de lombo pra ninguém botar defeito. Outro rango curioso é o bierocks, o queridinho do estado do Kansas, uma massa saborosa assada que vem com recheio de carne moída ou ralada. Foi trazido pelos russos e pelos alemães. Em Michigan, você encontra outro primo do hot, o coney dog, que vem com um molho chili inesquecível. E sabe qual é a comida preferida da galera do Alaska? Sorvete! E do Alabama? Um prato com camarão e grãos, outra boa pedida pra quem quer lembrar dos pratos do Nordeste brasileiro. A verdade é que o "cardápio americano" é praticamente infinito. Em uma roadtrip (viagem de carro ou ônibus) que passe por dois ou mais estados, você provará milhões de coisas diferentes nos restaurantes locais. Caso não goste do que prove, não tem problema: aquele combo de hambúrguer imenso com um caminhão de fritas e um copão de coca-cola sempre estará esperando por você. Afinal, como você sabe, os clássicos nunca morrem. Como você viu no post, tem comidas típicas nos EUA de todos os tipos, tamanhos, texturas e sabores pra quem mora nos EUA. Independentemente do estado que visite, não faltarão opções para você se fartar. Escolha um estado e mande bala nos cardápios! Aproveite a visita e conheça os nomes em inglês das principais comidas dos EUA!
ver mais
<h1>7 filmes e séries para conhecer a história dos EUA</h1> 17 de novembro de 2023

7 filmes e séries para conhecer a história dos EUA

Além de falar a língua, conhecer a história dos EUA é fundamental para quem quer construir uma vida no país. Isso vai ajudar você a se inserir mais na cultura das pessoas à sua volta. E você já deve ter notado que uma característica bem marcante dos americanos é que eles se orgulham muito de sua história e valorizam quem compartilha esse conhecimento. Mas não pensa que você vai precisar de um estudo formal para fazer parte desse sentimento! Embora não sejam didáticos como livros de história, filmes, séries e musicais ajudam você a se inteirar do passado do país e entender como costumes e valores resultaram nos Estados Unidos de hoje. Para começar sua pesquisa, eu vou indicar 7 opções pra você aprender períodos importantes da história dos EUA. Confira! 1. Hamilton (2015) "Hamilton: An American Musical" é um dos musicais de temática histórica mais famosos dos últimos anos, responsável por revitalizar e modernizar os musicais — apresentando o formato para gerações mais novas. Tudo em Hamilton é ousado. Criado por Lin-Manuel Miranda, ele conta a história da criação da identidade do país pelos olhos de um imigrante: Alexander Hamilton, que nasceu no Caribe e se tornou o primeiro Secretário do Tesouro Americano ao lado de George Washington. Além da perspectiva, o seu formato também ajudou na popularidade do show. Boa parte do musical é apresentado em rap, bem como hip-hop, R&B e pop, trazendo uma conexão maior entre uma história tão antiga e gerações mais novas. Desde sua estreia em 2015, Hamilton tornou-se um fenômeno cultural, ganhando inúmeros prêmios, incluindo 11 Tony Awards. A trilha sonora do musical também foi amplamente aclamada e alcançou sucesso comercial. Você pode conferi-la no Spotify. Cheio de emoção, inovação e história, o musical passou anos com lotação máxima. Em 2020, ganhou uma versão filmada que está disponível no Disney+, tanto no Brasil quanto nos EUA. 2. The Patriot (O Patriota, 2000) Outro filme bem popular sobre o período de independência americana é o Patriota, estrelando Mel Gibson. A obra da virada do milênio é uma trama interessante sobre os motivos que levaram ao país entrar em guerra contra sua colônia. Na história, Mel Gibson está receoso sobre o conflito até que uma tragédia faz com que ele assuma o lado dos americanos. De plano de fundo, o espectador conhece muito sobre o período e como os colonos se rebelaram contra a Grã-Bretanha. O Patriota está disponível no HBO MAX. 3. 12 Years a Slave (12 Anos de Escravidão, 2013) Assim como o Brasil, os Estados Unidos também têm um passado terrível de escravidão que precisa ser sempre lembrado e estudado para entendermos o valor da liberdade de direitos. Porém, existe uma diferença entre os dois países. Nos EUA, a escravidão nunca foi um consenso, limitando-se como lei aos estados sulistas. Foi um conflito de ideias tão sério que acabou culminando com a Guerra Civil Americana. Se você quer entender mais sobre o triste período de escravidão e as consequências dessa divisão no país, o filme 12 Anos de Escravidão é uma das melhores obra sobre o assunto. A película de 2013 conta a história de um negro nascido em New York, estado em que não havia escravos. Ao ser sequestrado e levado para o estado da Louisiana, é vendido como escravo. Assim fica durante 12 anos, até recuperar sua liberdade. O mais interessante e horrível é que essa história aconteceu de verdade: é baseada nas memórias de Solomon Northup, que passou por isso no século XIX. 12 Anos de Escravidão foi vencedor de 3 Oscars, incluíndo melhor filme. No Brasil, está disponível no Prime Video. Nos EUA, é possível assistir no Prime Video e na Netflix. 4. Lincoln (2012) Se a escravidão foi um dos motivos que levaram à Guerra Civil, ela também foi um dos grandes pontos de discussão no pós-guerra, com a derrota dos confederados. É sobre isso que trata Lincoln, filme sobre um dos presidentes mais conhecidos e respeitados dos Estados Unidos. Em um drama político e pessoal, a obra acompanha os esforços de Abraham Lincoln para passar no congresso a 13ª emenda, que aboliu a escravatura na esfera federal. A trama é recheada de intrigas e discussões, mostrando como a capacidade de articulação do presidente contribuiu para que ele se tornasse uma das figuras mais influentes na história do país — incluindo seu rosto estampado na nota de 5 dólares. Você pode assistir Lincoln no Prime Video brasileiro ou americano. 5. Boardwalk Empire (O Império do Contrabando, 2010) Um acontecimento americano pouco conhecido pelos brasileiros é o período da Lei Seca, no início do século XX. Foi um período de quase 14 anos, de 1920 a 1933, no qual a fabricação, venda e transporte de bebidas alcoólicas foram proibidos em todo o país. A Lei Seca é frequentemente citada como um exemplo de uma política bem-intencionada que teve consequências não intencionais e prejudiciais. É um período fascinante da história americana, muito estudado por suas implicações sociais, culturais e políticas. A série Boardwalk Empire trata exatamente desse momento na história norte-americana. O foco é nas pessoas e nas organizações que enxergaram na proibição uma oportunidade de negócio pelo tráfico de bebidas — envolvendo empresas, investidores e até órgãos do Governo. Para atestar a qualidade da série, nada melhor do que falar que o primeiro episódio foi dirigido por Martin Scorsese. Ela está disponível no HBO Max e no Prime Video. 6. Band of Brothers (Irmãos de Guerra, 2001) Nenhum período da história americana foi tão retratado em Cinema e TV quanto a Segunda Guerra Mundial. Poderia citar Saving Private Ryan (O Resgate do Soldado Ryan, 1998), Schindler's List (A Lista de Schindler, 1993) entre muitas obras premiadas. Mas que tal uma sugestão um pouco diferente? Band of Brothers (Irmãos de Guerra) é uma minissérie da HBO que se tornou uma das pioneiras da era atual de TV como cinema, tamanha sua qualidade. A trama segue uma companhia de paraquedistas enviada para o coração da guerra, atrás das linhas inimigas. Baseada em relatos reais, ela foi coproduzida por Tom Hanks e Steven Spielberg. O grande destaque de Band of Brothers é o realismo da série, que mostra de forma dura e cruel o que um conflito dessa magnitude causa nas pessoas. Você pode assisti-la no HBO Max, no Prime Video e na Apple TV. 7. Veep (2012) Terminando nosso passeio pela história dos EUA, que tal uma produção de tempos modernos e de comédia para aliviar o clima? Estrelando Julia Louis-Dreyfus, a eterna Elaine da série Seinfeld, Veep conta a história de uma vice-presidente americana com imagem pública em baixa que quer se manter como VP (origem do nome da série) em uma reeleição. De maneira leve, porém crítica, a série pinta um quadro sobre as disputas políticas atuais no país, onde a popularidade e a opinião digital contam muito para seu sucesso. Você assiste Veep no Prime e na HBO Max. Desde a fundação do país até os dias de hoje, Hollywood conta com uma grande variedade de conteúdos sobre a história dos EUA. É a maneira ideal para se inserir na cultura local e construir sua vida no país. E se você adora séries, que tal usá-las para aprimorar seu inglês? Veja minhas dicas de séries para aprender o idioma!
ver mais

blank

Quer receber as minhas últimas novidades?




Categorias