Categoria: Dicas USA
13 de novembro de 2024
Cuidados com o carro no inverno: 6 lições para não atolar na neve
Quem não está acostumado com temperaturas muito baixas pode não saber como lidar com situações cotidianas no frio rigoroso. Um exemplo prático são os cuidados com o carro no inverno, isso ajuda a não atolar na neve ou sofrer acidentes. Nos EUA, pessoas em diversas regiões passam por isso, especialmente aquelas que moram ou estão visitando os estados ao norte do país. Em locais como Nova York, Chicago, Boston, Aspen, Denver e muitas outras cidades, a neve se torna parte da rotina. Pra ajudar nessa missão, listei aqui conselhos que vão fazer a diferença para quem vai andar de carro nos Estados Unidos durante esse inverno mais brabo. Dá uma olhada! 1. Prepare seu veículo Em primeiro lugar, alguns detalhes merecem atenção especial nessa época do ano. Obviamente, o veículo deve estar bem cuidado o tempo todo para evitar problemas. Entretanto, com a chegada do inverno, é recomendável focar nos seguintes aspectos. Luzes Uma das coisas que são mais afetadas ao dirigir na neve é a visibilidade. Por isso, as lâmpadas do carro precisam estar em perfeito funcionamento para prevenir acidentes e ajudar a enxergar os detalhes das vias. Cheque tudo: luzes traseiras, de sinalização, freio e faróis dianteiros. É importante que você veja bem o que está à sua volta e que seja visto pelos outros motoristas! Bateria No frio, o óleo do motor tem sua consistência alterada e acaba exigindo mais da bateria para dar partida no carro. Fique de olho se a sua bateria está em boas condições, principalmente nesse período em que ela precisa se "esforçar" mais. Além disso, vale a pena fazer uma revisão geral e, para economizar energia, evite deixar o carro com as luzes e outros acessórios ligados sem necessidade. Lembre-se de que temperaturas muito baixas ou muito altas podem afetar a capacidade da bateria de reter carga. O frio extremo, em particular, pode reduzir significativamente a capacidade da bateria. Ar condicionado/aquecedor Ainda que você provavelmente não vá precisar ligar o ar-condicionado no frio, é importante garantir que o sistema esteja operando perfeitamente. Outro ponto importante: o aquecedor tende a ficar parado por muito tempo, acumulando fungos, bactérias e poeira. Portanto, fazer uma higienização pode ajudar a evitar doenças respiratórias enquanto você respira o ar abafado no carro. Limpador de para-brisas Outra situação comum no frio é o ressecamento das palhetas dos limpadores de para-brisa (windshield wiper blade), dificultando a limpeza do vidro — o que não pode acontecer quando você mais precisar dele limpo, em meio à neve. Para completar, verifique sempre se o reservatório de água está cheio. Algumas pessoas ainda colocam detergente para facilitar a limpeza. Você também faz isso? Fluidos Antes de chegar o inverno, verifique também os fluidos do seu carro: Óleo do motor: no inverno, o óleo pode engrossar devido às baixas temperaturas, o que pode dificultar a partida do motor e reduzir a eficiência da lubrificação; Fluido de arrefecimento: também conhecido como líquido de radiador ou anticongelante, ele é essencial para manter o motor na temperatura adequada. Durante o inverno, é fundamental garantir que o fluido de arrefecimento não congele, pois isso pode causar danos ao motor Fluido de freio: ele é vital para o sistema de frenagem. Como as baixas temperaturas podem afetar sua viscosidade e propriedades, é recomendável verificar e, se necessário, substituir o fluido de freio antes do inverno. Lembrando que existem versões desses produtos fabricadas para aguentar temperaturas mais baixas. 2. Foco nos pneus Para muitos brasileiros nos EUA, a existência dos pneus de inverno é desconhecida, já que, em um país quente e tropical como o Brasil, isso não é realmente uma necessidade. Contudo, em regiões montanhosas e com frio intenso, esse tipo de pneu é altamente recomendado, pois melhora a aderência e facilita a dispersão de neve (ou água). Eles são identificados com marcações especiais e, geralmente, têm o código M+S de Mud and Snow (lama e neve). Portanto, se você acabou de comprar um carro nos EUA e não entende muito sobre isso, é melhor verificar seus pneus antes do inverno dependendo da região em que estiver. Caso não tenha essa versão de pneus de inverno no seu veículo, então o uso das correntes (chamadas de tire chains ou snow chains) é fundamental para não derrapar. Além disso, elas devem ser instaladas em situações específicas e não ficam o ano inteiro ou o inverno todo atreladas aos pneus. Ou seja, tenha o acessório a bordo e saiba o que fazer com ele para não passar sufoco: mantenha o veículo em um lugar totalmente plano; verifique quais são as rodas de tração para colocar as correntes (por exemplo, os veículos 4x4 exigem correntes nas 4 rodas); estique bem a corrente no chão e passe por trás da roda; pegue os dois extremos do aro da corrente para uni-los, na parte da frente e de trás; a ponta da corrente que fica solta passa pelo tensor, deixando bem preso e esticado. Outra dica: procure saber qual o limite de velocidade quando estiver dirigindo com os pneus acorrentados. Em geral, não é permitido passar dos 30 milhas por hora. Dessa forma, além do perigo, você evita ganhar uma multa de trânsito ou problemas com a sua carteira de motorista. 3. Remova a neve com cuidado Não tem jeito, o inverno traz inconvenientes para os motoristas e também para os pedestres. Por exemplo, encontrar uma camada de gelo sobre o seu carro exige certa delicadeza para remover do jeito certo, sem causar estragos. Se o seu carro é novo ou se optou por comprar um carro usado, e se você mora em um lugar frio, esse tipo de cuidado vai ajudar a preservar o veículo por mais tempo, especialmente levando em conta que o inverno pode durar meses. Nos vidros da janela e para-brisas, água em temperatura ambiente ou produtos específicos para descongelar funcionam bem. É relativamente fácil encontrar descongelantes (conhecidos como snow melt ou de-icer) em lojas, especialmente em cidades onde costuma nevar. Além disso, ter uma espátula de plástico ou uma escova de borracha específicas para essa tarefa é válido, dependendo da quantidade de neve ou gelo acumulada. Esse cuidado com a remoção da neve é essencial para garantir sua visibilidade e também para reduzir os riscos para outros motoristas. Por exemplo, o gelo acumulado no teto do carro pode se soltar e atingir outros veículos ou pedestres. 4. Invista em equipamentos de neve Esses acessórios provavelmente são desconhecidos por quem nunca morou ou dirigiu na neve. Já ouviu falar em snow blowers e shovels? Especificamente, um snow blower é como um miniveículo removedor de neve, sendo muito útil para retirar alguns centímetros até cerca de três metros de neve. Já a shovel é uma pá para empurrar e remover a neve com mais facilidade. Você deve encontrar ambos em tamanhos diferentes, e nada impede que mantenha uma no seu porta-malas. Por fim, os aventureiros que estão dispostos a investir em equipamentos para neve podem considerar o uso de esteiras de tração para os pneus. Essas esteiras são particularmente úteis para veículos off-road, como jipes e caminhonetes, mas podem ser usadas por qualquer carro em situações de emergência. Assim, qualquer terreno acidentado ou difícil de dirigir se torna mais manejável, reduzindo as chances de atolar ou de furar os pneus. 5. Monte um kit de emergência de inverno Imprevistos são imprevistos: isto é, nunca se sabe como ou quando eles vão acontecer. Para não passar apuros no inverno rigoroso, tenha um kit de emergência no carro com itens que vão ajudar a salvar você em determinadas situações. Por exemplo: cobertores, lanterna e até alimentos podem ser necessários caso as condições climáticas causem algum transtorno ou façam você ficar dentro do veículo por um tempo maior que o esperado. Outro objeto que acabou se tornando essencial é o celular. Pensando nisso, seja prudente e tenha bateria extra (como power bank) e cabo para carregar o aparelho caso precise, já que ficar sem comunicação não é uma boa ideia. Como falei mais ao início, as baterias podem descarregar com maior facilidade em baixas temperaturas; portanto, os cabos de ligação também são úteis. Além disso, não se esqueça do básico, que é ter um kit de primeiros-socorros com curativos, medicamentos, tesoura etc. 6. Saiba como dirigir na neve Para finalizar este conteúdo cheio de dicas de cuidados com o carro no inverno, não poderiam faltar as recomendações para sua condução, certo? Então, passe por cada tópico a seguir para saber se você já está fera em dirigir na neve: ande em velocidade moderada ao dirigir em vias cobertas de neve, respeitando os limites locais e considerando que a ocasião exige reduzir o movimento; adquira velocidade aplicando uma força leve e constante no pedal do acelerador, pois variações bruscas podem influenciar na tração dos pneus; mantenha um espaço extra de distância dos carros ao seu redor para ter maior segurança e espaço de manobra se for necessário; ao avistar uma curva, comece a frear antecipadamente mesmo antes de virar o volante e continue mantendo uma direção suave; se perceber que o carro perdeu um pouco da aderência devido ao gelo, não entre em pânico e mantenha-se firme ao volante até recuperar o controle total; evite ficar mudando de faixa, mas, se precisar, faça isso com muita cautela e sinalizando com antecedência sua intenção; tente embalar nas subidas para não ter que parar ou reiniciar a marcha por perder força, lembrando que a aceleração excessiva tende a aumentar o risco de derrapar. Por último, uma dica básica que ainda passa despercebida para muita gente: manter o tanque sempre cheio! Afinal, pode ser necessário recalcular suas rotas dependendo das condições do tempo e das estradas e, para rodar alguns quilômetros a mais do que o planejado, é sempre bom estar tranquilo em relação ao combustível disponível. Gostou do conteúdo sobre cuidados com o carro no inverno? Quem está chegando a uma região fria dos EUA agora deve se preocupar com uma direção segura, ainda mais se não estiver habituado a dirigir nessas condições. Vale a pena compartilhar as dicas com amigos! Aproveite para conferir outra leitura interessante sobre poder de compra e organização financeira. Com o Monkey, você não fica na mão!
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24 de outubro de 2024
Plano de saúde para imigrantes nos EUA: tire suas dúvidas
Papo sério agora: vou falar sobre as possibilidades de se obter um plano de saúde nos EUA e um panorama do setor em geral. Mesmo tendo condições para isso, muita gente ainda fica com receio de se mudar para os Estados Unidos por conta das histórias que rolam, sempre mencionando amplos gastos e coberturas que deixam a desejar. Neste post, preparei um compilado de informações relevantes sobre plano de saúde nos EUA, coberturas públicas e privadas e gastos médios. Como os salários oferecidos no país costumam ser bem atrativos, a maioria das pessoas conseguem arcar com os gastos. Quer saber mais? Vem comigo, bro! Como funciona o sistema de saúde americano? Os Estados Unidos têm um dos melhores sistemas de saúde do mundo, tanto em termos de profissionais competentes quanto em instalações, a exemplo de hospitais, enfermarias e unidades intensivas. Afinal, o país tem suas próprias faculdades de ponta, formando especialistas de alto nível todo ano. Além disso, há os imigrantes que se mudam para trabalhar aqui, justamente para desfrutar de uma infraestrutura top de linha. De acordo com os dados do American Immigration Council (Conselho Americano de Imigração) há cerca de 247 mil médicos estrangeiros no país. Porém, se a sua pergunta for "Há algo parecido com o SUS brasileiro nos EUA?", a resposta é: ainda não. A cobertura oferecida pelo governo ainda não é tão vasta. Por isso, é extremamente recomendado que você coloque a contratação de um seguro saúde em seu orçamento mensal e nas suas projeções de gastos com o custo de vida no país. Sem um bom plano de saúde ou seguro saúde (mostrarei as diferenças adiante no texto), qualquer atendimento relacionado à saúde pode se tornar uma dor de cabeça financeira daquelas. De acordo com o USA Today, um plano individual custa, em média, 456 dólares. Já com o auxílio das empresas, ele sai por 111 dólares, em média. No entanto, ao contrário do que muitos pensam, os Estados Unidos oferecem sim duas coberturas de plano de saúde pagas pelo governo: o Medicare e o Medicaid. Contudo, eles têm algumas restrições, como eu te mostrarei no tópico a seguir. Existe acesso à saúde pública? Os Estados Unidos não têm um sistema público de cobertura universal na área de saúde. Segundo dados de 2022 do site Statista, mais de 20 milhões de americanos ainda não têm um plano de saúde — embora a porcentagem de pessoas que não tenha qualquer tipo de cobertura venha diminuindo. Como funciona o Medicare e Medicaid? Contudo, isso não significa que todo mundo fique totalmente desamparado. Há alguns programas que você já deve ter ouvido falar, como o Medicare, dedicado a pessoas que tenham 65 anos ou mais. Também existe o Medicaid, dedicado aos cidadãos carentes, de baixa renda. No caso do Medicaid, a cobertura pode variar, de acordo com cada estado. Assim, há limitações na Florida, mas um número maior de opções em New York, por exemplo. Esse plano prioriza crianças, grávidas e pessoas com deficiência física e mental. Além desses, há um programa específico para veteranos das Forças Armadas (os chamados vets na cultura popular). Crianças pertencentes a famílias pobres, que não se encaixam nas normas do Medicaid, também são amparadas pelo governo em um sistema específico. Como funcionam os planos privados? A maioria das pessoas que vivem nos Estados Unidos, americanos ou não, precisam adquirir um plano de saúde privado — seja por meio dos seus empregadores, seja gastando o seu próprio dinheiro. No caso dos planos de saúde privados, há variações nas normas e no valor a ser pago, de modo similar ao que acontece no Brasil. Em alguns casos, o segurado terá que pagar uma parte do seu próprio tratamento médico antes de ser ressarcido pela seguradora. Por isso, vale a pena tirar as dúvidas na hora de fechar um contrato! E para urgência/emergência? Nos Estados Unidos, existe a Lei de Tratamento Médico de Emergência e Trabalho Ativo (Emergency Medical Treatment and Active Labor Act - EMTALA) de 1986. Ela exige que hospitais que participam do programa Medicare e que ofereçam serviços de emergência forneçam uma avaliação médica de emergência a qualquer pessoa que procure atendimento em seu departamento de emergência — independentemente da capacidade da pessoa de pagar, do status de seguro ou da cidadania. Se for determinado que uma emergência médica existe, eles são obrigados a estabilizar a condição do paciente antes de uma transferência ou alta. No entanto, essa obrigação se limita a condições de emergência. Vale ter em mente que as clínicas de urgência (urgent care) e walk-in clinics geralmente oferecem serviços para condições que não são ameaçadoras à vida e que podem ser tratadas sem a necessidade de uma visita ao departamento de emergência. Estas clínicas podem cobrar pelos seus serviços e, embora possam atender pacientes sem seguro saúde, elas esperam o pagamento no momento do serviço. E o Obamacare? O Obamacare, oficialmente conhecido como Patient Protection and Affordable Care Act (PPACA) ou Affordable Care Act (ACA), é uma lei federal dos Estados Unidos promulgada pelo presidente Barack Obama em 2010. Obamacare foi o apelido, ligado aos esforços do ex-presidente Barack, e foi o que pegou mesmo. A lei tem como objetivo principal reduzir os custos dos seguros de saúde para aqueles que não têm cobertura e torna-los mais acessível e de qualidade para a população americana. O Obamacare não é um seguro ou plano de saúde em si, mas de um programa aprovado pelo governo Obama que exige que as seguradoras forneçam essas 10 coberturas mínimas: preventiva; ambulatorial; pediátrica; emergencial; tratamento de pacientes mentais; hospitalização; reabilitação; laboratorial; maternidade; prescrição de medicamentos. A ACA implementou várias proteções para os consumidores, como a proibição de negar cobertura ou cobrar mais de pessoas com condições pré-existentes, em fases terminais ou condições crônicas, assim como em cuidados de maternidade e gestação. Além de baratear consideravelmente os tratamentos, o grande diferencial do Obamacare é que o governo também repassa subsídios para as pessoas de baixa renda. Como conquistar esse benefício? Por meio da declaração do imposto de renda, que aponta se você é elegível ou não. Plano de saúde, seguro saúde... existe diferença? Nos Estados Unidos, os termos "seguro saúde" e "plano de saúde" muitas vezes são usados de forma intercambiável, mas podem ter conotações diferentes dependendo do contexto. Olha só: Seguro saúde O seguro saúde é um termo mais amplo que se refere a um contrato entre um indivíduo e uma companhia de seguros. A apólice de seguro é um acordo legal que obriga a seguradora a pagar parte ou todos os custos de saúde do indivíduo em troca de uma mensalidade. Plano de saúde Um plano de saúde geralmente se refere ao pacote específico de benefícios oferecido por companhias de seguros privadas ou programas de seguro saúde patrocinados pelo governo, como o Medicaid ou Medicare que mencionei. Ele detalha os serviços cobertos, o tipo de cobertura fornecida, os custos e quaisquer limitações ou restrições. Na prática, quando alguém nos EUA fala sobre seu plano de saúde, geralmente está se referindo aos detalhes específicos de sua cobertura — o que está incluído, o que não está, os custos etc. Quando falam de seguro saúde, muitas vezes estão se referindo ao produto financeiro que fornece essa cobertura. No entanto, porque os dois termos estão tão intimamente relacionados, muitas vezes são usados para significar a mesma coisa sem muita distinção. Para imigrantes que querem desfrutar das opções públicas, o seguro saúde é a opção para aqueles que ainda não têm direitos suficientes para utilizar um plano de saúde público (isto é, o Medicare ou o Medicaid). Como obter um plano de saúde sendo imigrante? Você pode buscar a sua própria opção de plano privado, seja diretamente ou por meio do desconto oferecido por muitas empresas — mas também pode recorrer ao governo federal. Isso porque imigrantes legais são elegíveis para conseguir uma cobertura por meio do Health Insurance Marketplace, um serviço operado pelas autoridades federais, que ajuda as pessoas a comparar e a se inscrever em planos de saúde. Nessa categoria de imigrantes elegíveis, estão os portadores de Green Card, refugiados, asilados, residentes temporários e portadores de visto de não imigrante, como os documentos de estudante ou de trabalhador em solo americano. Além disso, mesmo que você não tenha esse status de imigrante elegível, ainda pode se qualificar para serviços de emergência limitados, por meio do Medicaid. Contudo, isso depende do estado em que reside, então é bom dar uma olhada no site oficial. Imigrantes ilegais não são elegíveis para essas coberturas do Marketplace ou subsídios do governo. Por isso, garanta que os documentos estejam em dia, hein? Como você viu no artigo, plano de saúde nos EUA é um assunto delicado, que gera muitos debates. Mas, como te mostrei, há opções tanto para imigrantes como para nativos. Aproveite que você já está por aqui e saiba mais sobre a saúde nos EUA!
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17 de outubro de 2024
Tax ID: entenda como funciona nos EUA
Entenda o Tax ID nos Estados Unidos e Simplifique sua Vida Fiscal Viver nos Estados Unidos envolve lidar com impostos, assim como apreciar uma Coca-Cola ou assistir ao Saturday Night Live. Para evitar complicações com os feds (agentes federais) e responder a questões fiscais de forma tranquila, é essencial contar com os documentos corretos. Um desses documentos é o Tax ID. Ter um Tax ID é motivo de orgulho, pois ele é fundamental para quem deseja empreender no país ou declarar seus impostos corretamente. Com ele, você se torna um cidadão que cumpre suas obrigações, paga suas contas em dia e evita problemas legais. Neste artigo, vou explicar o que é o Tax ID, sua utilidade, o papel desse documento nos empreendimentos nos EUA e outras informações importantes. Vamos lá! O que é o Tax ID nos EUA? Tax ID é a abreviação de Tax Payer Identification, que pode ser traduzido como "identificação do pagador de impostos". Ele equivale ao número do contribuinte do Imposto de Renda no Brasil e refere-se a qualquer número de identificação usado para fins fiscais. O Tax ID identifica empresas e pessoas físicas junto ao Internal Revenue Service (IRS), o órgão responsável pela arrecadação e fiscalização dos impostos nos Estados Unidos. Existem três tipos principais de Tax ID: Social Security Number (SSN): O SSN é o número de identificação mais comum para indivíduos. Ele é atribuído a cidadãos dos EUA, residentes permanentes e alguns trabalhadores temporários. Utilizamos o SSN para relatar nossa renda individual e determinar a elegibilidade para certos benefícios do governo. Employer Identification Number (EIN): O EIN é o número de identificação das empresas nos EUA, semelhante ao CNPJ no Brasil. Ele identifica negócios para funções como pagamento de impostos e emissão de notas fiscais. Obter um EIN é obrigatório para abrir e gerenciar um empreendimento no país. Individual Taxpayer Identification Number (ITIN): O ITIN é fornecido pelo IRS para residentes e não residentes que precisam de um número de identificação fiscal, mas não são elegíveis para um SSN. Ele é utilizado para relatar impostos ou abrir uma conta bancária nos Estados Unidos. Para os imigrantes brasileiros, o Tax ID funciona como o CPF ou CNPJ americano, dependendo do contexto. Em formulários que solicitam o Tax ID, você pode utilizar qualquer um desses três números, conforme necessário. Além disso, o Tax ID é essencial para empreendedores imigrantes, pois garante maior segurança jurídica na gestão de seus negócios. Como funciona o Tax ID? O Tax ID atua de maneira semelhante ao CPF ou CNPJ no Brasil, adaptando-se ao contexto específico nos EUA. Dependendo da situação, ele pode representar o SSN, ITIN ou EIN. EIN: Funciona como o CNPJ, identificando empresas para transações e pagamentos de tributos legais. SSN: Equivalente ao CPF, utilizado para declarações de imposto de renda pessoal e outras finalidades individuais. ITIN: Similar ao CPF, usado por pessoas que não qualificam para um SSN, mas precisam cumprir obrigações fiscais. Quando usar o EIN como Tax ID? Use o EIN para registrar transações da sua empresa nos EUA e garantir que os tributos sejam pagos corretamente. Além disso, outros empreendedores podem solicitar o EIN para verificar a legalidade das suas atividades. Bancos e instituições financeiras também exigem o EIN para abrir contas empresariais, utilizar serviços de internet banking ou alugar uma casa nos EUA. Quando usar o SSN como Tax ID? Utilize o SSN para preencher declarações de imposto de renda pessoal, identificar-se para empregos, acessar crédito e serviços bancários. O SSN é necessário para receber benefícios da Previdência Social, acessar serviços de saúde governamentais como Medicare e solicitar carteira de motorista. Quando usar o ITIN como Tax ID? O ITIN é ideal para residentes e não residentes que não se qualificam para um SSN, mas precisam cumprir obrigações fiscais, como declarar imposto de renda. Ele também permite abrir contas bancárias e obter licenças de negócios em alguns estados. Além disso, o ITIN possibilita que indivíduos sem SSN recebam retornos de impostos federais e tenham uma identificação fiscal para questões legais e de imigração. O que é necessário para sua empresa ter um Tax ID? Para empreender nos EUA, você precisa registrar sua empresa com um EIN, especialmente se pretende contratar funcionários. Se optar pelo regime sole proprietorship (proprietário individual), apenas o SSN será necessário, semelhante ao MEI no Brasil. Conforme sua empresa cresce, você poderá precisar do EIN para expandir suas atividades e contratar mais colaboradores. Além disso, dependendo da estrutura da empresa (como LLC ou C Corp), você precisa declarar imposto de renda individual nos Estados Unidos, utilizando um ITIN regularizado. Como conseguir seu Tax ID? Obtendo o SSN:Primeiramente, preencha o formulário SS-5 fornecido pela Social Security Administration (SSA). Você pode iniciar o processo online; contudo, geralmente precisará visitar um escritório local da SSA para concluir a aplicação. Em seguida, providencie provas de identidade, cidadania ou status legal nos EUA, além de comprovantes de idade, como passaporte ou certidão de nascimento. Obtendo o ITIN:Para quem não é elegível para um SSN, o IRS emite o ITIN. Portanto, comece preenchendo o formulário W-7 e, em seguida, envie-o junto com sua declaração de imposto de renda federal e documentos que comprovem sua identidade e status de estrangeiro/imigrante. Além disso, você pode enviar o processo por correio, entregá-lo pessoalmente em um Centro de Assistência ao Contribuinte do IRS ou utilizar um agente autorizado. Assim, você garante que sua solicitação seja processada de maneira eficiente e correta. Obtendo o EIN: Primeiramente, empresas podem solicitar um EIN preenchendo um formulário online no site do IRS. É crucial que o negócio esteja localizado nos EUA ou em seus territórios e que uma pessoa física realize a solicitação. Além disso, lembre-se de possuir um número de identificação fiscal válido, como SSN ou ITIN. Após a submissão, você geralmente recebe o número imediatamente e, posteriormente, precisa renová-lo a cada 5 anos. Portanto, mantenha seu EIN atualizado para garantir a conformidade fiscal contínua. Agora que você entende como o Tax ID funciona nos EUA e sabe como obter o SSN, ITIN ou EIN, está pronto para dar um passo importante e se integrar ao sistema fiscal americano. Seja para gerir seu negócio com tranquilidade ou cumprir suas obrigações como cidadão, ter o documento fiscal certo é a chave para abrir portas no país das oportunidades! Falando em burocracia, confira nosso próximo conteúdo sobre as etapas para abrir uma conta diretamente nos Estados Unidos! 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11 de julho de 2024
Como garantir que as crianças se sintam adaptadas a uma nova cultura?
E aí, que tal a gente se mudar para a terra do Mickey, das princesas e super-heróis e das grandes aventuras de Hollywood?" Esta conversa inicial pode despertar a imaginação das crianças, que vão começar a sonhar com as infinitas possibilidades nos Estados Unidos. Mas, é claro, depois da empolgação inicial, pode surgir aquele nervosismo com a mudança. Mudar de país é uma grande aventura que envolve muita coisa: choque cultural, mudanças na metodologia de ensino, deixar os colegas para trás, nova rotina, novo clima... No entanto, com boas conversas e atividades escolhidas a dedo, a adaptação será bem mais fácil. É por isso que estou aqui: vamos explorar algumas dicas para tornar essa transição suave para os pequenos? Let's go! Compreensão prévia e conversas abertas Os motivos da mudança para um país diferente devem ser bem explícitos para a criança. Explique com cuidado a razão pela qual a família passou a morar longe do lugar em que estavam antes. Você pode, por exemplo, enfatizar motivos positivos, como a busca por melhores oportunidades de emprego, a promessa de um futuro mais próspero para a família, o desejo de viver em uma casa com jardim e a expectativa de um ambiente mais seguro para brincar ao ar livre. Esteja disponível para tirar dúvidas e preocupações que os pequenos possam ter. Um exemplo: um dos maiores medos das crianças é ter que se adaptar a uma nova escola, especialmente em um país diferente. Elas vão se preocupar com o aprendizado do inglês, a aceitação dos colegas, os professores. Converse sobre tudo isso para tranquilizar a criançada! Além disso, pesquise sobre as escolas americanas mesmo antes de sair do Brasil, consultando as instituições da área em que pretende morar. Há ótimas opções públicas, divididas em distritos escolares que recebem notas de 0 a 10. Naturalmente, os distritos com as melhores escolas têm os imóveis mais valorizados. Fale sobre isso com a criança, de modo que ela entenda que terá uma educação de qualidade e ainda terá a chance de aprender um dos idiomas mais falados no mundo. Exposição à nova cultura de forma gradual É preciso expor as crianças à cultura americana de maneira gradual. Vá apresentando aspectos como alimentos, tradições e costumes de forma positiva — desnecessário dizer que o meu blog é ótimo para isso tudo, né? Um meio de começar é caminhar com a criança ao redor da região em que você mora. Naturalmente, as dúvidas vão começar a surgir: por que as casas não têm muros, como no Brasil? Por que as pessoas amam tanto um hambúrguer? Por que os coleguinhas americanos gostam de outro tipo de futebol? Por que todos os jardins são impecáveis? Com essas atividades do dia a dia e com os conteúdos repassados na escola, a criança aos poucos vai se integrando à nova cultura. Para conhecer outros aspectos para explicar, não deixe de ler o nosso post sobre choque cultural. Inclusão em atividades locais Envolva a criança em atividades na região, como esportes, aulas de arte e eventos comunitários. Tudo isso proporciona oportunidades de interação com os colegas e a construção de novas amizades. Os eventos esportivos são especialmente importantes, já que a criança pode não conhecer bem as práticas mais amadas nos EUA, como o futebol americano, o baseball e o basquete. Nada melhor do que se enturmar com os nativos ao entender o que eles mais amam. Do mesmo modo, as escolas e associações comunitárias oferecem aulas de música, de artes, clubes de leitura e debates. Pesquise as oportunidades e apresente às crianças. Manutenção da língua e cultura de origem Uma criança crescendo em um país com os Estados Unidos inevitavelmente desenvolverá um inglês ótimo, que não deverá nada ao nível dos nativos. Contudo, também é importante que ela não deixe de lado suas raízes brasileiras — até mesmo para entender o que seus pais falam em casa! É perfeitamente possível manter a criança fluente nas duas línguas, funcionando como modo de manter as raízes culturais enquanto se adaptam ao novo ambiente. Você pode notar que muitos americanos gostam de exaltar as suas origens: nos restaurantes especializados em comida italiana, por exemplo, você encontrará bandeiras do país e fotografias de personagens históricos daquela nação. Que tal fazer o mesmo? Para manter a cultura brasileira viva enquanto se adapta ao novo ambiente nos EUA, considere participar de encontros com outros brasileiros e celebrar festas típicas em casa. Isso ajudará a criança a valorizar suas raízes. Só cuidado para não ficar apenas entre brasileiros, combinado? Além disso, há outra vantagem: aprender uma língua adicional nunca prejudicou ninguém, muito pelo contrário. Ser fluente em mais de um idioma é se familiarizar com diferentes culturas, o que enriquece a visão de mundo, aumenta a adaptabilidade e abre portas para oportunidades globais de trabalho, promovendo uma compreensão mais profunda de diversas perspectivas e modos de vida. Estabelecimento de rotinas consistentes É muito importante que a família crie rotinas consistentes de atividades para as crianças, de modo a proporcionar estabilidade emocional e um senso de segurança em meio à mudança cultural. Por isso, defina os horários para cada atividade, para que a criança comece a desenvolver hábitos saudáveis: converse sobre o horário da aula de idiomas, sobre o momento de ir para a escola, o tempo dedicado ao lazer em casa, entre outras rotinas. Muitas vezes, os pais também estão aprimorando suas habilidades no idioma e podem compartilhar suas experiências e desafios. Rir juntos de confusões linguísticas cotidianas ou compartilhar fatos curiosos notados durante o dia pode fortalecer os laços familiares e tornar o aprendizado mais leve. Além disso, ao retomar a vida estudantil no novo país, os pais precisam acompanhar de perto para garantir uma adaptação mais suave. As conversas são fundamentais para explicar a nova realidade, então não deixe de dedicar um tempo para elas. Promoção da inclusão na escola Por falar na escola, nada melhor do que melhorar a inclusão das crianças nela. Incentive a interação com os colegas, a participação em atividades escolares (além das obrigatórias) e o respeito com os professores. Inclusive, a relação com os docentes nos EUA é mais formal em relação ao Brasil, então é essencial ensinar aos pequenos que o respeito e a hierarquia deve ser levado a sério! Para que os pequenos se integrem melhor ao novo ambiente, pergunte sobre os assuntos que elas estão estudando e outros temas relacionados à vida escolar: eles estão compreendendo os conteúdos? Estão se sentindo acolhidos? Estão fazendo novos amigos? Vale lembrar que esses e outros fatores impactam diretamente não apenas no desempenho escolar (que é muito importante), mas também na vida pessoal das crianças. Nesse sentido, é preciso ficar de olho e checar se está tudo bem. Também converse com os professores da escola e conheça as iniciativas da instituição para evitar problemas como o bullying. É importante entender que os seus incentivos para a integração, tanto na escola como na vizinhança, precisam ser sutis — nada de pressionar as crianças a realizarem uma atividade que elas não queiram. Permita que ela crie seus laços por conta própria. O essencial é estar disponível para apoiar, tirar dúvidas e tornar essa adaptação mais fácil para os pequenos. Aproveite para ler outro post importante sobre as características da vida nos EUA: conheça a cultura empreendedora do país!
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2 de julho de 2024
Como curtir o 4 de Julho como um verdadeiro americano
Hoje vamos falar sobre um dos feriados mais representativos aqui nos EUA — o 4th of July, ou Dia da Independência — e como você, imigrante brasileiro, pode aproveitar ao máximo essa celebração, e também outros eventos brasileiros que acontecem por aqui. Que tal me acompanhar nesta leitura até o final e descobrir muito mais sobre este dia tão celebrado por todos nos EUA. Let´s go! 4th of July: Entendendo o feriado O 4th of July é um daqueles feriados que todo americano espera ansiosamente. Comemorando a independência dos Estados Unidos da Grã-Bretanha em 1776, este dia é sinônimo de patriotismo, com festividades que incluem fogos de artifício, churrascos e desfiles. E sim, é no verão, o que torna tudo ainda mais divertido com atividades ao ar livre! COMO PARTICIPAR DAS FESTIVIDADES DO 4th OF JULY Assista aos fogos de artifício Quase todas as cidades nos EUA têm seu próprio show de fogos de artifício no 4th of July. É uma tradição! Em cidades grandes como Nova York, Washington D.C., e San Francisco, os shows são espetaculares. Mas mesmo cidades menores têm apresentações impressionantes. É uma ótima maneira de sentir o espírito comunitário e, claro, tirar fotos incríveis para compartilhar com amigos e familiares no Brasil! Participe de um churrasco ou piquenique Isso mesmo, churrasco! Não é só no Brasil que as pessoas adoram um bom barbecue – churrasco em inglês. No 4th of July, muitos americanos se reúnem em parques e quintais para grelhar hambúrgueres, salsichas, e até mesmo picanha! É uma excelente oportunidade para socializar com amigos e vizinhos. Não esqueça de levar um prato típico brasileiro e compartilhar um pouco da nossa culinária deliciosa com eles. Curta um desfile Muitas cidades organizam paradas no 4th of July. Estes eventos são coloridos, cheios de música e dança, e apresentam tudo, desde bandas até carros alegóricos temáticos. Participar ou mesmo assistir a um desfile pode ser uma forma incrível de mergulhar na cultura americana. ENCONTRANDO UM TOQUE BRASILEIRO NOS EUA Enquanto o 4th of July é uma festa all-American, nós brasileiros também temos nossos eventos especiais aqui nos EUA, especialmente nos estados com grandes comunidades brasileiras como Florida, Massachusetts, e Califórnia. Aqui vão algumas dicas de como encontrar eventos brasileiros: Festivais brasileiros Fique de olho em festivais brasileiros, que geralmente acontecem durante o verão. Esses eventos são uma explosão de cultura brasileira com música ao vivo, danças típicas e, claro, muita comida brasileira. É uma chance de matar a saudade do Brasil e também de introduzir amigos americanos à nossa rica cultura. Partidas de futebol O futebol é uma paixão brasileira que nos segue onde quer que vamos. Muitas cidades com grandes comunidades brasileiras têm times de futebol amadores, e assistir a um jogo pode ser uma ótima maneira de se conectar com outros brasileiros. Grupos sociais e culturais Participar de grupos sociais ou culturais brasileiros pode ajudar a se manter conectado com nossas raízes. Esses grupos frequentemente organizam encontros, celebrações de datas comemorativas brasileiras e até aulas de samba ou forró. Por que participar desses eventos é importante? Participar de eventos brasileiros nos EUA e das celebrações do 4th of July permite que você, imigrante, tenha o melhor dos dois mundos. É uma maneira de honrar e celebrar suas raízes brasileiras enquanto se integra e entende a cultura americana. Isso pode ser fundamental para se sentir em casa aqui nos EUA, fortalecendo sua identidade e proporcionando uma rede de apoio social. O 4th of July é um momento especial para todos nos Estados Unidos, e você, como um brasileiro aqui, tem uma oportunidade única de vivenciar essa cultura vibrante e patriótica. Além disso, os eventos brasileiros oferecem um pedaço do Brasil para aliviar a saudade. Então, vista sua camiseta verde e amarela, prepare-se para os fogos de artifício e aproveite cada momento! Continue acompanhando seu melhor amigo aqui nos EUA, e não se esqueça, seja para abrir uma conta digital online, enviar dinheiro para o Brasil, ou simplesmente para se sentir um pouco mais perto de casa, o Monkey Money App está aqui para fazer sua vida nos EUA mais fácil. Baixe o app e descubra como a solução financeira que fala a sua língua pode te ajudar!
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25 de junho de 2024
Quais são as principais diferenças culturais no trabalho nos EUA e no Brasil?
Brasileiros que se mudam para os Estados Unidos costumam ter algo em comum: a busca por um bom trabalho em solo americano, em um emprego que ofereça boas condições financeiras para possam aproveitar tudo o que de melhor o país tem a oferecer. No entanto, é preciso tomar muito cuidado para não agir como se você ainda estivesse no Brasil. Isso porque a cultura dos dois países, principalmente em relação ao ambiente de trabalho, é distinta. "Mas Monkey, diferente como? Vou ter que ficar 8 horas por dia sem sorrir?". Calma, não é pra tanto, meu bom amigo. Continue a leitura para entender as principais diferenças! Hierarquia e estrutura organizacional Nos EUA, a hierarquia costuma ser menos rígida. Isso não significa que você pode chegar no escritório e colocar os seus pés descalços sob a mesa — na verdade, as decisões são mais descentralizadas, geralmente com um estilo de gestão mais horizontal. Isso se explica pelo fato de que a mão de obra nos EUA é muito qualificada, já que pessoas de todos os países do mundo querem morar no país. Por isso, os líderes se sentem mais seguros para delegar tarefas e garantir maior autonomia aos funcionários. Já no Brasil, a hierarquia tende a ser mais rígida e todas as situações devem passar pelos gestores. Aí, as decisões costumam ser mais demoradas, já que há a necessidade de consultar diversas partes antes da aprovação. Comunicação profissional Os americanos costumam ser mais diretos na comunicação. Enquanto, no Brasil, os chefes tem como hábito perguntar sobre a sua família ou sua saúde antes de passar um comunicado, mas os gringos valorizam a eficiência e a clareza. Quanto mais rápido a mensagem for passada, melhor para eles. Os colegas de trabalho nos Estados Unidos costumam ser mais discretos em relação à vida pessoal. Por isso, caso você consiga um emprego em uma empresa americana, é melhor não chegar já contando piadinhas ambíguas e questionando as pessoas sobre as novas fofocas. Espere um pouco, até conhecer de fato com quem você está convivendo! Por isso, mantenha a comunicação estritamente profissional. Outro detalhe tem a ver com as reuniões de trabalho: nelas, é esperado que todos os convidados se pronunciem, com novas ideias para fazer o negócio crescer. Para fazer bonito nesses encontros, anote alguns pontos de melhoria e espere a sua vez de falar. Conceito de tempo e pontualidade Os atrasos não são bem-vistos na cultura americana. Se você sabe que a reunião começa às 13:00 (ou 1 pm, como dizem os nativos), programa-se para chegar alguns minutos mais cedo. Assim, mesmo se rolar algum imprevisto no seu trajeto, você não perderá a hora. Isso é ainda mais importante se a reunião for com membros da alta chefia. Caso você se atrase para o encontro sem uma boa justificativa, corre o risco de ter que ouvir "Glad that you cared to join us" ("Que bom que você pôde se juntar a nós") de forma bem irônica, para enfatizar que você não conseguiu chegar a tempo. Além disso, como estamos falando de tempo e pontualidade, é preciso ter muito cuidado para não adotar os hábitos da terra natal. Por lei, os trabalhadores no Brasil têm direito àquela clássica 1 hora de intervalo, que pode ser utilizada para almoçar, descansar e até resolver alguns problemas. Contudo, nos EUA não existe essa lei — inclusive, é incomum que os trabalhadores americanos tirem uma hora inteira para almoçar. Afinal, time is money: muitos funcionários costumam almoçar na própria mesa de trabalho ou tirar um tempo bem menor para isso, como 15 ou 20 minutos. Estilo de liderança Como eu te contei no primeiro tópico, a liderança nos EUA é menos rígida. Já que a mão de obra do país costuma ser bem qualificada, os gestores se sentem mais seguros para delegar tarefas para os empregados. Contudo, há algumas regras de etiqueta que você deve respeitar para se dar bem. Na hora de conversar com o chefe, evite dar voltas e mais voltas no assunto: fale logo o que precisa ser dito. Nos EUA, os negócios são conduzidos de forma mais objetiva. Caso você esteja apresentando uma ideia, não é incomum que o líder faça perguntas como "Ok, por que eu compraria esse produto?". No Brasil, essas relações são mais informais. Não é raro encontrar chefes que adoram uma zoação junto com os seus funcionários, mesmo aqueles que acabaram de chegar na empresa. Outro detalhe é que normalmente a hierarquia é mais vertical, sem tanto espaço para os colaboradores tomarem suas próprias decisões. Além disso, lembre-se de que não é uma boa ideia tratar o seu patrão americano com intimidade. Nada de "E aí, Larry, what's news? Viu o jogo ontem?". Nunca use o primeiro nome do seu chefe, a não ser que ele encoraje isso. Prefira o sobrenome — e com um "Mister" antes. Equilíbrio entre vida profissional e pessoal Nos EUA, o salário costuma ser pago em cima das horas que você trabalha, e o valor varia muito de estado para estado. Assim, em grande parte dos casos, você poderá escolher se vai querer ganhar mais ou menos, em cima da sua produtividade. Também é possível atuar em mais de uma empresa. Nos Estados Unidos, os contratos de trabalho são mais flexíveis. Então, se você precisar se ausentar para resolver algum problema, poderá fazer isso — de forma não remunerada. Basta conversar com a chefia e informar as datas em que você ficará ausente. Há outras ocasiões nas quais é bem fácil entender o distanciamento entre a vida pessoal e a profissional, uma característica marcante nos americanos. Durante as entrevistas, algumas perguntas são consideradas ilegais de acordo com o estado, como questionamentos sobre a orientação sexual, religião e assuntos relacionados ao país de origem. Tudo isso difere muito do Brasil, em que a vida profissional e a pessoal podem se misturar com mais facilidade. Aos poucos, você se acostuma ao modo de vida que os americanos levam. Abordagem à inovação e riscos A mentalidade empreendedora é muito comum nos Estados Unidos. Não à toa, grande parte das maiores empresas do mundo nasceram aqui: Amazon, Apple, Facebook, Microsoft... eu poderia ficar o dia inteiro citando nomes, tanto de organizações como de figuras icônicas. Isso se reflete na cultura americana em geral, já que as empresas do país têm mais disposição para correr riscos na busca pela inovação. Até mesmo as falhas não são vistas como fracassos definitivos, mas como oportunidades de aprendizado e crescimento na carreira. Já os brasileiros são mais cautelosos em relação aos riscos, adotando uma mentalidade mais conservadora em relação a isso. Essa diferença também se explica pelas economias de cada país: como os EUA têm uma moeda forte e uma produtividade maior, esses fatores dão mais confiança para os empreendedores que querem se diferenciar no mercado. Agora que você conhece as principais características do ambiente de trabalho e as diferenças em relação ao país, poderá se adaptar melhor em solo americano. Lembre-se de que eles costumam ser mais objetivos e reservados, então é preciso ir aos poucos antes de se enturmar. Contudo, as vantagens do trabalho nos EUA são inúmeras: trabalhar em um dos mercados mais inovadores do planeta, investir seu dinheiro na economia mais forte do mundo e ganhar seus dólares por hora, entre outras. Aproveite a visita para se inteirar sobre um assunto que tem tudo a ver com o texto que você acabou de ler: conheça as diferenças entre as leis trabalhistas dos EUA e do Brasil!
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18 de junho de 2024
Como validar diploma nos EUA?
A validação do diploma é um passo importante para quem busca aumentar as oportunidades educacionais ou profissionais nos EUA. Para isso, há uma série de etapas que devem ser cumpridas pelo candidato para atender aos requisitos específicos do processo. Geralmente, empresas privadas são as principais responsáveis por esse tipo de serviço, por isso mesmo, há uma grande variação de custos e prazos. No entanto, algumas instituições de ensino superior também são autorizadas a realizar a validação do diploma. Hoje eu vou te contar como validar diploma nos EUA e quais são os passos importantes para tornar o processo mais eficiente. Confira a seguir! A importância da validação do diploma nos EUA A validação do diploma é uma estratégia interessante para quem pretende construir uma carreira nos EUA e aproveitar a formação acadêmica realizada no Brasil — sem precisar estudar tudo novamente. Mesmo que a validação exija um pouco de burocracia, pode valer bastante a pena, pois poupa tempo e investimento. Além de tudo, é um meio para ter mais acesso às oportunidades profissionais no país, já que os empregadores americanos enxergam a validação como um indicador da sua qualificação. Dessa maneira, você também terá mais segurança jurídica para exercer a sua profissão de maneira legal nos EUA. Ou seja, o processo garante que as suas experiências de trabalho sejam reconhecidas oficialmente, contribuindo diretamente para a adaptação e estabilidade nos EUA. No entanto, pode ser necessário participar de cursos de educação continuada ou programas de reciclagem para aprimorar habilidades exigidas no currículo americano. Isso ocorre porque o sistema de ensino nos EUA é diferente do sistema educacional brasileiro, apresentando abordagens e metodologias de aprendizagem diferenciadas. A validação de diploma serve, justamente, para que o candidato atenda aos padrões americanos. As etapas para validar diploma nos EUA Como citei anteriormente, a validação do diploma nos EUA é, muitas vezes, um processo burocrático que exige uma série de requisitos do candidato. Mesmo assim, ao mudar para os EUA e iniciar esse processo, você pode evitar muitos contratempos e estar pronto para enfrentar os desafios profissionais com mais confiança. A seguir, veja quais são as principais etapas para conseguir a validação do seu diploma em território americano! Pesquisa inicial e entendimento do processo É muito importante realizar uma pesquisa inicial para entender as exigências e os processos específicos que envolvem o reconhecimento de diplomas nos EUA. Até mesmo porque os requisitos para a certificação podem variar consideravelmente em cada estado americano. De acordo com o Departamento de Educação dos Estados Unidos (U.S. Department of Education), a validação de qualificações e diplomas estrangeiros não é realizada diretamente por esta entidade governamental. Então, não adianta mandar sua documentação para lá, ok? Em vez disso, a responsabilidade recai sobre: instituições educacionais (para aqueles que buscam estudar); empregadores (para candidatos a emprego); autoridades estaduais de licenciamento (para profissionais que buscam licença); autoridades federais de imigração (para indivíduos que desejam obter ou alterar o status do visto). Na maioria dos casos, como comentei, essas entidades solicitam uma avaliação de credenciais feita por entidades privadas não governamentais, ou seja, agências de avaliação de credenciais que realizam a comparação das qualificações não americanas com as equivalentes nos EUA, mediante pagamento. Como escolher uma agência de avaliação de credenciais? Vale ter em mente que não existe uma regulamentação federal específica que governe os serviços de avaliação de credenciais, e o U.S. Department of Education não recomenda nenhum serviço individual de avaliação de credenciais. Então, é aconselhável seguir as recomendações do empregador, da instituição de ensino ou da autoridade de licenciamento estadual ao qual você está se candidatando. Caso nenhuma recomendação específica seja fornecida, cabe ao indivíduo realizar uma busca independente por um serviço de avaliação de credenciais. Há uma série de organizações que realizam esse tipo de trabalho nos EUA, como: Education Credential Evaluators (ECE); World Education Services (WES); American Association of Collegiate Registrars and Admissions Officers (AACRAO); National Association of Credential Evaluation Services (NACES). Então, é preciso entrar em contato diretamente com as agências responsáveis pela operação para ter orientações mais detalhadas. Dessa maneira, você consegue se antecipar e ter mais tempo para buscar por possíveis documentações extras e visto adequado, por exemplo. Avaliação da equivalência Os diplomas estrangeiros são avaliados em termos de equivalência com o sistema educacional americano. Como citei, há uma série de órgãos e agências privadas responsáveis por esse tipo de avaliação nos EUA. O objetivo principal é identificar se as disciplinas cursadas são suficientes para garantir o diploma do curso. Em alguns casos, pode ser necessário realizar algum trabalho ou exames adicionais para assegurar a equivalência. Existem algumas áreas profissionais, como a da Saúde, Engenharia e Educação, que apresentam particularidades, exigindo do candidato requisitos específicos de avaliação. Tradução certificada e notarização Para a validação do diploma, ainda será preciso realizar a tradução dos seus documentos acadêmicos, como históricos escolares e comprovantes de escolaridade, para atender às exigências das agências avaliadoras. A notarização da documentação também é fundamental, já que garante a autenticidade e a validade legal do processo. O primeiro passo é contratar tradutores juramentados (chamados de sworn translators) para traduzir o diploma e os demais documentos pessoais exigidos, como: certidão de nascimento ou casamento; documento de identidade; histórico escolar completo da graduação, pós-graduação ou especialização; declaração de conclusão do curso; certificação do Conselho Regional para as profissões reguladas por esses órgãos. O que é um tradutor juramentado? Também conhecidos como tradutores certificados (certified translators), são profissionais oficialmente autorizados por órgãos governamentais para fornecer serviços de tradução de documentos oficiais e legais. Então, ele vai ser imprescindível nesse processo, pois suas traduções são reconhecidas como legalmente válidas e podem ser utilizadas em processos judiciais, processos de imigração e para fins oficiais onde documentos traduzidos com precisão são exigidos. E não é só para diploma, viu? Você precisa dele para tradução de certidões de nascimento, certidões de casamento, contratos legais e qualquer outro documento que necessite de reconhecimento oficial entre diferentes idiomas e jurisdições. Preparação da documentação É muito importante preparar adequadamente os documentos necessários, garantindo precisão e integridade no envio dos materiais para os órgãos avaliadores. Como citei, há requisitos específicos em cada estado dos Estados Unidos, com leis e regulamentações próprias. A recomendação é buscar informações sobre os critérios para a validação de diploma estabelecidos por cada agência credenciada e estado. De qualquer maneira, os documentos exigidos costumam ser: ficha de inscrição preenchida; envelope selado com os documentos oficialmente traduzidos; fotos pessoais no padrão de passaporte; comprovante de pagamento. Custos associados Os valores podem variar bastante, já que cada serviço de avaliação tem seu próprio jeito de olhar para as credenciais, seguindo seus próprios critérios. Tenha em mente que as avaliações de credenciais são feitas individualmente, analisando cada situação de forma única. Mas, para ter uma ideia, na Educational Credential Evaluators (ECE), uma avaliação detalhada de cursos de nível médio e universitário, conhecida como "High School and University Level Course by Course", tem um custo de $235*. Procure por 'Services and Fees' no site da organização responsável para ter uma ideia mais precisa dos valores atualizados. Além disso, todas as etapas da validação representam gastos, como o envio dos documentos e a tradução juramentada. Esta última costuma ter um valor fixo por palavra. Então, esteja financeiramente preparado. Prazo para finalizar o processo É fundamental também estar atento também aos prazos de conclusão do processo. Se o seu objetivo é comprovar a formação em um curso superior no Brasil, por exemplo, será preciso iniciar a acreditação, que pode durar em média de 5 a 12 meses. As diferentes etapas para validar diploma exigem que o candidato faça um bom planejamento e um levantamento do valor total do processo. Lembrando que será necessário reunir a documentação, pesquisar por agências avaliadoras reconhecidas e fazer a tradução certificada de todos os seus documentos. No entanto, ao seguir o passo a passo e cumprir com todas as exigências da validação, você terá mais chances de garantir uma transição tranquila para o sistema educacional ou mercado de trabalho americano, e ter acesso às excelentes oportunidades profissionais e acadêmicas no país. Aproveite a visita e entenda também como conseguir bolsa de estudos nos Estados Unidos para brasileiros! * Sujeito a alteração
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4 de junho de 2024
Como encontrar uma casa nos EUA?
Se você vai se mudar para os Estados Unidos, precisa entender qual vai ser o local onde vai morar, não é verdade? Para isso, trouxe dicas práticas para encontrar casas nos EUA. Assim, você inicia sua vida de imigrante com mais tranquilidade. Tudo começa com uma pesquisa inicial detalhada, entendendo o seu planejamento financeiro e buscando opções que estejam adequadas às suas necessidades. Ao longo deste conteúdo, você vai ficar por dentro de mais detalhes para encontrar sua home sweet home por aqui. Confira! Fique de olho no orçamento Entender o seu orçamento é o primeiro passo para encontrar uma casa nos Estados Unidos. Quando você optou por mudar de país, já precisou gastar dinheiro com questões relacionadas ao seguro saúde, passagem, visto, passaporte, aluguel de uma residência temporária etc. Após esses primeiros passos, é preciso manter uma reserva financeira para imprevistos, sobretudo quando consideramos as primeiras semanas nas quais você vai ficar por aqui e que, provavelmente, vai precisar se deslocar com mais frequência em busca de um emprego para fazer entrevistas. Por isso, depois de todo esse levantamento e de você já ter tido alguns gastos, é importante continuar de olho no orçamento para encontrar a casa ideal para as suas necessidades. Por isso, eu indico algumas dicas práticas: tenha sempre uma planilha com todos os custos envolvidos para a sua mudança e também acompanhe de perto o valor que você ainda tem. Lembre-se: uma reserva financeira robusta é essencial para esse período; considere despesas adicionais como caução (security deposit), que são práticas comuns no processo de locação nos Estados Unidos e podem representar um custo significativo inicial; faça uma pesquisa sobre o mercado de trabalho e as profissões para brasileiros, pois a média de ganho vai interferir na escolha da residência que você vai fazer; abra uma conta corrente local, passo essencial não apenas para transações diárias, mas também para fortalecer sua posição ao negociar um contrato de aluguel ou ao buscar oportunidades de emprego, demonstrando estabilidade financeira e comprometimento com a estadia em novo país. Estabeleça prioridades claras Assim como você precisa ter prioridades para encontrar um imóvel para morar onde quer que seja, esse também é um ponto importante durante sua mudança para os Estados Unidos. Para isso, considere fazer a si mesmo perguntas como: Qual é a distância do meu local de trabalho e quais são as opções de transporte disponíveis? Quais serviços essenciais (como supermercados, hospitais, farmácias) estão próximos? O bairro possui boas escolas para meus filhos? Como é a segurança da região onde estou considerando morar? Existem áreas de lazer, como parques e centros recreativos, nas proximidades? Também é importante estabelecer prioridades em relação ao tipo de imóvel que você vai escolher. Se você estiver indo sozinho para os Estados Unidos, é possível buscar por opções menores, mais em conta e até mesmo buscar por comunidades brasileiras nos EUA para dividir um espaço. Se vai se mudar com mais de uma pessoa, essas opções ainda existem, mas o ideal é buscar por um local onde tenha mais espaço, prezando pela sua qualidade de vida. Claro, sempre de olho no seu orçamento. Por isso, pense nas seguintes questões: Estou buscando um imóvel apenas para mim ou um espaço suficiente para dividir com outras pessoas? Como o tamanho e o tipo do imóvel impactam minha qualidade de vida e rotina diária? Do que poderia abrir mão? E o que é inegociável para mim? Escolha a cidade e pesquise sobre custo de vida No momento em que estiver planejando a sua mudança, esse é um dos tópicos mais importantes. Afinal, é por ele que você vai se orientar em relação ao custo de vida e aos gastos iniciais. Como os EUA são um país de dimensão continental, que nem o Brasil, existe diferença em muitos aspectos, tanto culturais quanto de custos. Inclusive, para te dar um norte, seu melhor amigo nos Estados Unidos tem um artigo sobre o assunto, comparando o custo de vida em várias cidades por aqui! Conheça sites úteis Sites como a Calculadora de Custo de Vida da Forbes e o Numbeo oferecem ferramentas abrangentes para comparar as despesas de vida em várias cidades dos EUA. Esses indicadores incluem cálculos de consumos como aluguel, supermercados, restaurantes... Então, podem ajudar a entender as diferenças no custo de vida e auxiliar no seu planejamento orçamentário. Sempre leve em conta que morar em uma cidade maior faz com que as oportunidades também sejam maiores. Porém, o custo de vida tende a ser mais elevado. Fale com brasileiros nos EUA Não deixe de pesquisar cada detalhe a respeito e nem mesmo de conversar com pessoas que já tiveram essa experiência, para que seu filtro fique mais adequado com a realidade. Aqui, uma boa ideia é buscar por grupos de brasileiros nos EUA no Facebook para a cidade/estado de interesse e ver relatos/pedir auxílio. Por exemplo, Brasileiros em Philadelphia. Basta procurar por "Brasileiros em + nome da cidade/estado". São muitos grupos! Use ferramentas úteis E você também pode contar com o apoio da tecnologia como aliada. Selecionei algumas ferramentas que podem ser utilizadas por você, confira! Zillow A Zillow é um site incrível para quem está buscando por uma moradia nos Estados Unidos, conhecido por fornecer uma ampla gama de serviços relacionados ao mercado imobiliário. Fundada em 2006, a Zillow oferece informações detalhadas sobre propriedades para venda e aluguel, incluindo fotos, descrições, dados sobre o bairro, estimativas e histórico de preços. Além disso, a plataforma fornece uma ferramenta chamada "Zestimate", que é uma estimativa do valor de mercado de uma propriedade baseada em diversos dados públicos e informações enviadas pelos usuários. Apartments.com A lógica é bem parecida com a ferramenta que eu trouxe no tópico acima. Apartaments.Com é um dos principais sites de listagem de imóveis para aluguel nos Estados Unidos, oferecendo uma extensa base de dados de apartamentos, casas, condomínios e outras formas de propriedades para alugar. A plataforma disponibiliza recursos como filtros detalhados de pesquisa, fotos de alta qualidade, tours virtuais e plantas dos imóveis, que facilitam a visualização e a compreensão dos espaços sem a necessidade de visitas presenciais. Além disso, as avaliações e opiniões de moradores anteriores ajudam os locatários a tomar decisões informadas. Ele é muito útil para filtrar a pesquisa de acordo suas necessidades e características desejadas para o imóvel, de modo a ganhar tempo e encontrar mais rapidamente aquele espaço que de fato atenda à sua realidade de imigrante. Craigslist Craigslist é um site de classificados online que oferece uma ampla variedade de seções, incluindo empregos, habitação, venda de itens, serviços, comunidade local e eventos. Fundado por Craig Newmark em 1995, inicialmente como uma lista de distribuição por e-mail para eventos locais em São Francisco, Craigslist se expandiu para se tornar uma das maiores plataformas de anúncios classificados do mundo! Através do site, você pode explorar uma vasta rede de comunidades online, facilitando a busca pelo imóvel ideal dentro do seu orçamento e preferências específicas. Cuidado com golpes Apesar de sua utilidade, o Craigslist também tem sido alvo de críticas devido à falta de moderação e verificação em alguns de seus anúncios, o que pode levar a fraudes e outras atividades ilícitas. Uma dica rápida é nunca enviar dinheiro ou compartilhar informações pessoais sensíveis sem antes verificar a legitimidade do anúncio e do locador. Sempre insista em ver o imóvel pessoalmente antes de fazer qualquer acordo ou pagamento, combinado? E então, o que achou de conhecer um pouco mais sobre algumas dicas práticas para achar uma casa nos EUA? Lembre-se, a preparação cuidadosa e a pesquisa detalhada são fundamentais para encontrar o lar perfeito nos Estados Unidos, alinhado às suas expectativas financeiras e de estilo de vida. Se você quer saber também sobre a relação entre a compra do imóvel e o Green Card, continue no blog e tire essa dúvida!
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28 de maio de 2024
Como encontrar apoio de comunidades brasileiras nos EUA e se sentir menos só?
Encontrar uma boa turma de amigos americanos é ótimo: você terá parcerias para sair no fim de semana, pessoas para bater aquele papo, além de poder ter encontros na sua casa para fazer um hambúrguer, entre outros benefícios. Mas e quando o seu objetivo é se comunicar com seus compatriotas? Como encontrar comunidades brasileiras nos EUA? Felizmente, as redes sociais e os eventos culturais estão aí para que os brasileiros que desejam resgatar suas raízes possam fazer amizades com outros brazucas. Além dessas dicas, mostrarei outros meios de encontrar conterrâneos e se divertir. Bora lá! Redes sociais e grupos on-line Você sempre pode utilizar as redes sociais para matar a sua saudade do Brasil — ou para se conectar ao país, como é o caso daqueles que foram muito jovens para os EUA. Uma boa forma de fazer isso é utilizar os grupos do Facebook. Para começar a conhecer os brasileiros da sua região, busque por "Brasileiros em...", completando com o nome da cidade ou do estado. Caso você viva em cidades pequenas, é provável que as comunidades estaduais sejam mais numerosas. Exemplo de grupo no Facebook é o Brasileiros na Philadelphia! Nesse espaço, você encontrará diversas dicas de eventos e oportunidades de conexão, como doações, atividades culturais, oferta de trabalho. A página Amigos dos Estados Unidos - Brasileiros nos EUA também tem um grupo de WhatsApp para facilitar o contato. Também posso destacar uma conta muito popular no Instagram, a Brasileiros nos EUA. Lá você encontra dicas de eventos, vídeos de humor, informações relacionadas ao custo de vida e diversos relatos da experiência brasileira no país. A página ainda posta vídeos e shorts com temas muito relevantes para imigrantes, como os motivos que levam à negação de um visto. Se tem uma coisa que brasileiro faz bem é se enturmar, não é verdade? Por isso, independentemente do fato de você morar em uma pequena, média ou grande cidade, a coisa é simples: se tem brasileiros, é muito provável que tenha um grupo de acolhimento ali! Eventos culturais e encontros locais Dê uma olhada na internet para encontrar eventos culturais e encontros locais, principalmente aqueles com temas dos quais você goste. As páginas que eu citei no primeiro tópico são ótimas para isso, mas você também pode procurar em outras fontes. Por exemplo: quer melhorar o seu inglês, entender melhor o que acontece no país e ainda conhecer alguns eventos culturais bacanas? Então, recorra a um hábito milenar e que ainda sobrevive nos EUA: vá até a banca e compre um jornal! Se você estiver sem grana, dê uma olhada nos sites de notícia da região mesmo. Busque eventos gratuitos e aqueles que oferecem um valor mais em conta. Também verifique se há encontros temáticos para imigrantes. Desse jeito, mesmo se você não gostar muito de redes sociais, não correrá a chance de perder a "Feijoada Brasileira na Rua Principal" ou "Encontro dos Brasileiros no Parque". Ok, esses eventos eu inventei — mas você entendeu a ideia. Você só saberá da existência deles se mantiver os olhos abertos e as suas orelhas atentas. Aulas de idiomas e atividades culturais Melhorar o seu inglês para se comunicar melhor tanto com os nativos e com outros imigrantes é uma excelente forma de se enturmar no país. Afinal, você provavelmente encontrará outros brasileiros nesse grupo e poderá fazer novas amizades. Outra opção é buscar eventos voltados àqueles que fazem aulas de português, já que será inevitável encontrar alguns conterrâneos lá, além de americanos interessados na cultura brasileira. Além disso, você pode buscar grupos de espanhol para se comunicar com outros latinos e ainda melhorar as suas oportunidades profissionais no país. Várias cidades contam com uma grande comunidade de pessoas que falam espanhol, como Los Angeles, Houston e Miami — e os arredores delas. Por isso, além de se enturmar, você ainda pode descolar um emprego bacana ao dominar o idioma dos nossos vizinhos da América Latina. Outra sugestão é procurar dicas na internet e com outros brasileiros sobre atividades culturais, relacionadas ao aprendizado de idiomas ou não. Também é uma boa ideia ver se há eventos para outros povos falantes da língua portuguesa, como aqueles dedicados à comunidade de Portugal. Associações brasileiras e clubes Além de eventos informais, como os encontros temáticos que ocorrem de vez em quando, busque informações sobre associações e clubes formados por brasileiros nos EUA. Esses grupos costumam promover eventos sociais, esportivos e culturais, garantindo um ambiente muito legal para que você construa conexões duradouras no país. Assim, você terá aquele empurrãozinho dos seus novos amigos para se estabelecer nos EUA de vez, aproveitando tudo o que esse país oferece. Um exemplo de clube brasileiro nos EUA é o Macaw Country Club, um projeto dedicado à comunidade brazuca que mora em Massachusetts. O próprio criador, o empresário Murilo Souza Silva, ressalta essa preocupação de integrar a população dentro dos Estados Unidos: O Macaw Country Club é o primeiro clube brasileiro dos Estados Unidos, um lugar para o brasileiro se sentir mais perto do Brasil, um lugar de pertencimento, diferente de outros locais onde o brasileiro fica um pouco e vai embora. No Macaw o brasileiro vai ir e ficar, pois nossa estrutura vai oferecer um monte de atrações para os mais variados gostos. Voluntariado na comunidade Por fim, você tem a chance de unir duas iniciativas muito agradáveis: fazer novas amizades e ainda ajudar pessoas que precisam de amparo. Isso é feito por meio de iniciativas de voluntariado na comunidade em que você vive. Caso você more em uma área com brasileiros, provavelmente encontrará alguns deles durante essas atividades. De qualquer modo, o trabalho voluntário é um modo de se integrar rapidamente à cultura americana e mostrar que você é uma pessoa disposta a contribuir. A participação ativa em atividades comunitárias é fundamental para superar a solidão e criar uma rede de apoio sólida na região. Além disso, você pode buscar outras atividades parecidas para se enturmar, que também levam essa filosofia de ajudar o próximo: frequente garage sales, por exemplo. Como você viu, é possível aproveitar diversas oportunidades para se conectar com outros brasileiros nos Estados Unidos. Muitas vezes, é difícil fazer amizades rapidamente com os nativos, então são as comunidades brasileiras que ajudam a fugir da solidão. Você poderá frequentar atividades culturais, realizar trabalho voluntário e até construir um networking em solo americano, por que não? Gostou do artigo e quer mostrá-lo para outras pessoas? Então, compartilhe o texto em suas redes sociais e chame todo mundo para a conversa!
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21 de maio de 2024
Como construir networking estando nos EUA?
Praticar networking nos EUA é essencial para impulsionar a carreira. Afinal, ter uma boa rede de contatos pode fazer com que você encontre excelentes oportunidades para se desenvolver profissionalmente e ganhar cada vez mais espaço no mercado de trabalho. É importante saber como criar essas conexões e sempre nutrir esses contatos. Assim, quando uma boa oportunidade surgir, essas pessoas ou empresas vão lembrar do seu nome. É uma forma de se mostrar ativo, estar presente no meio e demonstrar interesse em crescer. A prática de networking é muito mais simples do que as pessoas imaginam, e mesmo estando nos Estados Unidos não é difícil fazer isso. Quer saber como? Seu amigão aqui conta tudo! Continue lendo e confira. Presença em eventos profissionais locais Já que você deseja crescer profissionalmente, precisa frequentar ambientes que tragam esse tipo de oportunidade. É essencial procurar por eventos profissionais que acontecem próximos de você. Vale participar, por exemplo, de conferências, feiras, seminários, palestras e outros do tipo, seja do seu ramo de atuação ou de áreas relacionadas. Essa é uma excelente oportunidade para acompanhar aquilo que vem acontecendo no mercado e conhecer os profissionais da área. Esse tipo de participação permite descobrir quem são os grandes nomes do setor, quais são as empresas mais relevantes e como acontecem as relações de trabalho. Sem falar, é claro, de assim fazer o seu nome ficar conhecido também. Encontros profissionais como esses geram conexões significativas e podem render bons frutos até mesmo em curto prazo. Utilização de plataformas online Não é só de forma presencial que você pode praticar networking nos EUA. A internet está aí justamente para promover a conexão entre profissionais, marcas e empresas. Então, aproveite as plataformas online para se apresentar e se mostrar à disposição. Você pode começar, por exemplo, pelo LinkedIn. Essa rede social foca nas questões profissionais, e muita gente a utiliza para expandir a rede de contatos. Você pode se conectar com muitas pessoas e conhecer os contatos dos seus contatos. Adicione colegas de trabalho e acompanhe os posts de figuras importantes, como CEO de grandes empresas. Dá também para criar um bom portfólio em inglês para sempre ter em mãos uma forma rápida de divulgar o seu trabalho. Plataformas como Notion têm muitos modelos de portfólio prontos para várias áreas (Design, Desenvolvimento de Software, Analista de Dados etc.): basta personalizar com suas informações. Procure por "Notion [profissão] template" e mãos à obra. Outra possibilidade é mostrar que você sabe do que está falando por meio de postagens e de artigos, interação com as publicações mais interessantes ou que podem render oportunidades de conexão e até mesmo emprego, e assim por diante. Também vale participar de grupos relevantes para a sua carreira e objetivos. Eles são excelentes ambientes para aprender mais sobre o mercado de trabalho americano, adquirir e compartilhar conhecimentos. Participação em programas de mentoria Os programas de mentoria são grandes aliados para quem deseja definir uma direção mais precisa para a carreira. Então, essa é mais uma forma de você investir no seu sucesso profissional e ainda praticar networking nos EUA. Mas nesse caso são duas realidades. Você pode apostar nos programas de mentoria como mentor ou como mentee (mentorado). No primeiro caso, você vai auxiliar as pessoas compartilhando suas experiências e conhecimentos para que elas possam se direcionar no mercado de trabalho. No segundo, vai obter esse tipo de auxílio. Independentemente da forma como você escolher, os programas de mentoria também permitem conhecer mais pessoas. Inclusive, se você quiser uma prática ainda mais intensa, pode participar das mentorias em grupo. Dessas reuniões, é possível extrair parcerias interessantes, em especial porque costumam ser pessoas que se identificam justamente por estar buscando a mesma coisa. Onde começar? Se você tem interesse, vale consultar a MENTOR, uma organização líder em promover o mentoring de jovens nos Estados Unidos. Eles se concentram em aumentar o acesso a oportunidades de mentoria de qualidade para ajudar jovens a desenvolver habilidades, conexões e a confiança necessária para ter sucesso na vida e no trabalho. Eles têm, por exemplo, o Mentoring Connector, uma ferramenta que atua como banco de dados nacional de programas de mentoria para conectar voluntários a oportunidades locais, facilitando a busca por programas de acordo com critérios específicos. Inscrição em cursos e workshops Para alcançar o crescimento profissional, é indispensável investir em conhecimento. Isso fará com que você mantenha suas competências sempre atualizadas e alinhadas com aquilo que o mercado está procurando no momento. Então, participar de cursos e workshops é algo que precisa fazer parte da sua rotina. Mas o interessante é que isso vai além de proporcionar mais conhecimentos para você. É também uma forma de praticar networking nos EUA. Considere que você estará em uma sala com diversos profissionais que têm habilidades e características parecidas com as suas. Além disso, muitas empresas ficam de olho nos profissionais que fazem cursos e workshops. Muitas vezes, são as próprias organizações que oferecem esses momentos, até mesmo para extrair os melhores talentos dali. Sempre que tiver a possibilidade, faça algum curso ou workshop que seja relevante para a sua área de atuação. Assim você poderá interagir com os profissionais que estão no mesmo setor e de quebra fica por dentro das oportunidades que estão circulando por aí. Voluntariado em organizações locais Nem todo mundo valoriza o trabalho voluntário por ele não ser remunerado. Mas aqueles que têm uma visão mais estratégica sabem que isso pode ser utilizado a seu favor para estar em contato com outros profissionais e empresas, além de enriquecer o currículo. É muito válido apostar no voluntariado para praticar networking nos EUA também. As organizações locais costumam disponibilizar vagas para pessoas que têm interesse em atuar dessa forma. Assim, você contribui para a comunidade e ainda se conecta com pessoas que apresentam interesses similares aos seus. Inclusive, você já deve ter notado que o trabalho voluntário tem grande importância nos EUA. Para ter uma ideia, estima-se que mais de 60 milhões de americanos se engajaram formalmente em atividades voluntárias entre setembro de 2020 e 2021, dedicando cerca de 4,1 bilhões de horas a organizações, o que representa um valor econômico significativo. Por isso, é interessante que, na hora de escolher o voluntariado, você faça isso de modo que aquela atividade possa somar à sua vida profissional. Até mesmo porque, como eu falei, o trabalho voluntário também pode ser acrescentado ao currículo. O ideal seria que ele fosse relacionado à sua área de atuação para ficar mais atrativo para os recrutadores quando você estiver em uma entrevista de emprego. Como ser voluntário? Para encontrar uma oportunidade, dê uma olhada no site VolunteerMatch. É uma plataforma online que visa conectar voluntários com organizações sem fins lucrativos e oportunidades de voluntariado. Eles oferecem uma variedade de opções em diversas áreas, facilitando para as pessoas encontrarem maneiras de contribuir com suas comunidades com base em seus interesses e habilidades. Abordagem profissional em redes sociais Nós já falamos sobre as plataformas online para você fazer networking nos EUA, certo? Mas vale ressaltar que, se o seu foco é crescer profissionalmente, o ideal é que todas as suas redes sociais estejam voltadas para isso. Também procure manter o seu perfil sempre atualizado. Existem empresas que procuram por talentos não só apenas no LinkedIn. É bem comum realizarem uma investigação em outras redes para saber quais são os interesses da pessoa, aquilo que ela defende, as suas opiniões, como interage com os outros e assim por diante. Claro, isso varia muito dependendo do ramo de atuação e do tipo de empresa que você busca ingressar. Se o seu interesse é estabelecer e fortificar o seu networking com empresas mais formais e tradicionais, é interessante evitar o compartilhamento de memes em excesso e conteúdos vazios. Faça postagens relevantes e interessantes, compartilhe informações, apresente o seu conhecimento e tenha muita atenção à maneira como você responde às mensagens que chegam. Vale personalizar as respostas para que elas tenham um tom mais profissional. Viu como não é difícil praticar networking nos EUA? Aproveite as ações presenciais para fazer mais contatos profissionais. Mantenha os seus conhecimentos sempre atualizados e explore essas oportunidades para conhecer mais pessoas também. Não se esqueça de investir na internet, já que ela abre um leque muito grande para você alcançar várias conexões. Como estamos conversando sobre vida profissional e carreira, veja como funcionam os empregos nos Estados Unidos, como são as vagas, as oportunidades e as leis americanas!
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