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Categoria: Dicas USA

Quais são as principais diferenças culturais no trabalho nos EUA e no Brasil? 25 de junho de 2024

Quais são as principais diferenças culturais no trabalho nos EUA e no Brasil?

Brasileiros que se mudam para os Estados Unidos costumam ter algo em comum: a busca por um bom trabalho em solo americano, em um emprego que ofereça boas condições financeiras para possam aproveitar tudo o que de melhor o país tem a oferecer. No entanto, é preciso tomar muito cuidado para não agir como se você ainda estivesse no Brasil. Isso porque a cultura dos dois países, principalmente em relação ao ambiente de trabalho, é distinta. "Mas Monkey, diferente como? Vou ter que ficar 8 horas por dia sem sorrir?". Calma, não é pra tanto, meu bom amigo. Continue a leitura para entender as principais diferenças! Hierarquia e estrutura organizacional Nos EUA, a hierarquia costuma ser menos rígida. Isso não significa que você pode chegar no escritório e colocar os seus pés descalços sob a mesa — na verdade, as decisões são mais descentralizadas, geralmente com um estilo de gestão mais horizontal. Isso se explica pelo fato de que a mão de obra nos EUA é muito qualificada, já que pessoas de todos os países do mundo querem morar no país. Por isso, os líderes se sentem mais seguros para delegar tarefas e garantir maior autonomia aos funcionários. Já no Brasil, a hierarquia tende a ser mais rígida e todas as situações devem passar pelos gestores. Aí, as decisões costumam ser mais demoradas, já que há a necessidade de consultar diversas partes antes da aprovação. Comunicação profissional Os americanos costumam ser mais diretos na comunicação. Enquanto, no Brasil, os chefes tem como hábito perguntar sobre a sua família ou sua saúde antes de passar um comunicado, mas os gringos valorizam a eficiência e a clareza. Quanto mais rápido a mensagem for passada, melhor para eles. Os colegas de trabalho nos Estados Unidos costumam ser mais discretos em relação à vida pessoal. Por isso, caso você consiga um emprego em uma empresa americana, é melhor não chegar já contando piadinhas ambíguas e questionando as pessoas sobre as novas fofocas. Espere um pouco, até conhecer de fato com quem você está convivendo! Por isso, mantenha a comunicação estritamente profissional. Outro detalhe tem a ver com as reuniões de trabalho: nelas, é esperado que todos os convidados se pronunciem, com novas ideias para fazer o negócio crescer. Para fazer bonito nesses encontros, anote alguns pontos de melhoria e espere a sua vez de falar. Conceito de tempo e pontualidade Os atrasos não são bem-vistos na cultura americana. Se você sabe que a reunião começa às 13:00 (ou 1 pm, como dizem os nativos), programa-se para chegar alguns minutos mais cedo. Assim, mesmo se rolar algum imprevisto no seu trajeto, você não perderá a hora. Isso é ainda mais importante se a reunião for com membros da alta chefia. Caso você se atrase para o encontro sem uma boa justificativa, corre o risco de ter que ouvir "Glad that you cared to join us" ("Que bom que você pôde se juntar a nós") de forma bem irônica, para enfatizar que você não conseguiu chegar a tempo. Além disso, como estamos falando de tempo e pontualidade, é preciso ter muito cuidado para não adotar os hábitos da terra natal. Por lei, os trabalhadores no Brasil têm direito àquela clássica 1 hora de intervalo, que pode ser utilizada para almoçar, descansar e até resolver alguns problemas. Contudo, nos EUA não existe essa lei — inclusive, é incomum que os trabalhadores americanos tirem uma hora inteira para almoçar. Afinal, time is money: muitos funcionários costumam almoçar na própria mesa de trabalho ou tirar um tempo bem menor para isso, como 15 ou 20 minutos. Estilo de liderança Como eu te contei no primeiro tópico, a liderança nos EUA é menos rígida. Já que a mão de obra do país costuma ser bem qualificada, os gestores se sentem mais seguros para delegar tarefas para os empregados. Contudo, há algumas regras de etiqueta que você deve respeitar para se dar bem. Na hora de conversar com o chefe, evite dar voltas e mais voltas no assunto: fale logo o que precisa ser dito. Nos EUA, os negócios são conduzidos de forma mais objetiva. Caso você esteja apresentando uma ideia, não é incomum que o líder faça perguntas como "Ok, por que eu compraria esse produto?". No Brasil, essas relações são mais informais. Não é raro encontrar chefes que adoram uma zoação junto com os seus funcionários, mesmo aqueles que acabaram de chegar na empresa. Outro detalhe é que normalmente a hierarquia é mais vertical, sem tanto espaço para os colaboradores tomarem suas próprias decisões. Além disso, lembre-se de que não é uma boa ideia tratar o seu patrão americano com intimidade. Nada de "E aí, Larry, what's news? Viu o jogo ontem?". Nunca use o primeiro nome do seu chefe, a não ser que ele encoraje isso. Prefira o sobrenome — e com um "Mister" antes. Equilíbrio entre vida profissional e pessoal Nos EUA, o salário costuma ser pago em cima das horas que você trabalha, e o valor varia muito de estado para estado. Assim, em grande parte dos casos, você poderá escolher se vai querer ganhar mais ou menos, em cima da sua produtividade. Também é possível atuar em mais de uma empresa. Nos Estados Unidos, os contratos de trabalho são mais flexíveis. Então, se você precisar se ausentar para resolver algum problema, poderá fazer isso — de forma não remunerada. Basta conversar com a chefia e informar as datas em que você ficará ausente. Há outras ocasiões nas quais é bem fácil entender o distanciamento entre a vida pessoal e a profissional, uma característica marcante nos americanos. Durante as entrevistas, algumas perguntas são consideradas ilegais de acordo com o estado, como questionamentos sobre a orientação sexual, religião e assuntos relacionados ao país de origem. Tudo isso difere muito do Brasil, em que a vida profissional e a pessoal podem se misturar com mais facilidade. Aos poucos, você se acostuma ao modo de vida que os americanos levam. Abordagem à inovação e riscos A mentalidade empreendedora é muito comum nos Estados Unidos. Não à toa, grande parte das maiores empresas do mundo nasceram aqui: Amazon, Apple, Facebook, Microsoft... eu poderia ficar o dia inteiro citando nomes, tanto de organizações como de figuras icônicas. Isso se reflete na cultura americana em geral, já que as empresas do país têm mais disposição para correr riscos na busca pela inovação. Até mesmo as falhas não são vistas como fracassos definitivos, mas como oportunidades de aprendizado e crescimento na carreira. Já os brasileiros são mais cautelosos em relação aos riscos, adotando uma mentalidade mais conservadora em relação a isso. Essa diferença também se explica pelas economias de cada país: como os EUA têm uma moeda forte e uma produtividade maior, esses fatores dão mais confiança para os empreendedores que querem se diferenciar no mercado. Agora que você conhece as principais características do ambiente de trabalho e as diferenças em relação ao país, poderá se adaptar melhor em solo americano. Lembre-se de que eles costumam ser mais objetivos e reservados, então é preciso ir aos poucos antes de se enturmar. Contudo, as vantagens do trabalho nos EUA são inúmeras: trabalhar em um dos mercados mais inovadores do planeta, investir seu dinheiro na economia mais forte do mundo e ganhar seus dólares por hora, entre outras. Aproveite a visita para se inteirar sobre um assunto que tem tudo a ver com o texto que você acabou de ler: conheça as diferenças entre as leis trabalhistas dos EUA e do Brasil!
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Como validar diploma nos EUA? 18 de junho de 2024

Como validar diploma nos EUA?

A validação do diploma é um passo importante para quem busca aumentar as oportunidades educacionais ou profissionais nos EUA. Para isso, há uma série de etapas que devem ser cumpridas pelo candidato para atender aos requisitos específicos do processo. Geralmente, empresas privadas são as principais responsáveis por esse tipo de serviço, por isso mesmo, há uma grande variação de custos e prazos. No entanto, algumas instituições de ensino superior também são autorizadas a realizar a validação do diploma. Hoje eu vou te contar como validar diploma nos EUA e quais são os passos importantes para tornar o processo mais eficiente. Confira a seguir! A importância da validação do diploma nos EUA A validação do diploma é uma estratégia interessante para quem pretende construir uma carreira nos EUA e aproveitar a formação acadêmica realizada no Brasil — sem precisar estudar tudo novamente. Mesmo que a validação exija um pouco de burocracia, pode valer bastante a pena, pois poupa tempo e investimento. Além de tudo, é um meio para ter mais acesso às oportunidades profissionais no país, já que os empregadores americanos enxergam a validação como um indicador da sua qualificação. Dessa maneira, você também terá mais segurança jurídica para exercer a sua profissão de maneira legal nos EUA. Ou seja, o processo garante que as suas experiências de trabalho sejam reconhecidas oficialmente, contribuindo diretamente para a adaptação e estabilidade nos EUA. No entanto, pode ser necessário participar de cursos de educação continuada ou programas de reciclagem para aprimorar habilidades exigidas no currículo americano. Isso ocorre porque o sistema de ensino nos EUA é diferente do sistema educacional brasileiro, apresentando abordagens e metodologias de aprendizagem diferenciadas. A validação de diploma serve, justamente, para que o candidato atenda aos padrões americanos. As etapas para validar diploma nos EUA Como citei anteriormente, a validação do diploma nos EUA é, muitas vezes, um processo burocrático que exige uma série de requisitos do candidato. Mesmo assim, ao mudar para os EUA e iniciar esse processo, você pode evitar muitos contratempos e estar pronto para enfrentar os desafios profissionais com mais confiança. A seguir, veja quais são as principais etapas para conseguir a validação do seu diploma em território americano! Pesquisa inicial e entendimento do processo É muito importante realizar uma pesquisa inicial para entender as exigências e os processos específicos que envolvem o reconhecimento de diplomas nos EUA. Até mesmo porque os requisitos para a certificação podem variar consideravelmente em cada estado americano. De acordo com o Departamento de Educação dos Estados Unidos (U.S. Department of Education), a validação de qualificações e diplomas estrangeiros não é realizada diretamente por esta entidade governamental. Então, não adianta mandar sua documentação para lá, ok? Em vez disso, a responsabilidade recai sobre: instituições educacionais (para aqueles que buscam estudar); empregadores (para candidatos a emprego); autoridades estaduais de licenciamento (para profissionais que buscam licença); autoridades federais de imigração (para indivíduos que desejam obter ou alterar o status do visto). Na maioria dos casos, como comentei, essas entidades solicitam uma avaliação de credenciais feita por entidades privadas não governamentais, ou seja, agências de avaliação de credenciais que realizam a comparação das qualificações não americanas com as equivalentes nos EUA, mediante pagamento. Como escolher uma agência de avaliação de credenciais? Vale ter em mente que não existe uma regulamentação federal específica que governe os serviços de avaliação de credenciais, e o U.S. Department of Education não recomenda nenhum serviço individual de avaliação de credenciais. Então, é aconselhável seguir as recomendações do empregador, da instituição de ensino ou da autoridade de licenciamento estadual ao qual você está se candidatando. Caso nenhuma recomendação específica seja fornecida, cabe ao indivíduo realizar uma busca independente por um serviço de avaliação de credenciais. Há uma série de organizações que realizam esse tipo de trabalho nos EUA, como: Education Credential Evaluators (ECE); World Education Services (WES); American Association of Collegiate Registrars and Admissions Officers (AACRAO); National Association of Credential Evaluation Services (NACES). Então, é preciso entrar em contato diretamente com as agências responsáveis pela operação para ter orientações mais detalhadas. Dessa maneira, você consegue se antecipar e ter mais tempo para buscar por possíveis documentações extras e visto adequado, por exemplo. Avaliação da equivalência Os diplomas estrangeiros são avaliados em termos de equivalência com o sistema educacional americano. Como citei, há uma série de órgãos e agências privadas responsáveis por esse tipo de avaliação nos EUA. O objetivo principal é identificar se as disciplinas cursadas são suficientes para garantir o diploma do curso. Em alguns casos, pode ser necessário realizar algum trabalho ou exames adicionais para assegurar a equivalência. Existem algumas áreas profissionais, como a da Saúde, Engenharia e Educação, que apresentam particularidades, exigindo do candidato requisitos específicos de avaliação. Tradução certificada e notarização Para a validação do diploma, ainda será preciso realizar a tradução dos seus documentos acadêmicos, como históricos escolares e comprovantes de escolaridade, para atender às exigências das agências avaliadoras. A notarização da documentação também é fundamental, já que garante a autenticidade e a validade legal do processo. O primeiro passo é contratar tradutores juramentados (chamados de sworn translators) para traduzir o diploma e os demais documentos pessoais exigidos, como: certidão de nascimento ou casamento; documento de identidade; histórico escolar completo da graduação, pós-graduação ou especialização; declaração de conclusão do curso; certificação do Conselho Regional para as profissões reguladas por esses órgãos. O que é um tradutor juramentado? Também conhecidos como tradutores certificados (certified translators), são profissionais oficialmente autorizados por órgãos governamentais para fornecer serviços de tradução de documentos oficiais e legais. Então, ele vai ser imprescindível nesse processo, pois suas traduções são reconhecidas como legalmente válidas e podem ser utilizadas em processos judiciais, processos de imigração e para fins oficiais onde documentos traduzidos com precisão são exigidos. E não é só para diploma, viu? Você precisa dele para tradução de certidões de nascimento, certidões de casamento, contratos legais e qualquer outro documento que necessite de reconhecimento oficial entre diferentes idiomas e jurisdições. Preparação da documentação É muito importante preparar adequadamente os documentos necessários, garantindo precisão e integridade no envio dos materiais para os órgãos avaliadores. Como citei, há requisitos específicos em cada estado dos Estados Unidos, com leis e regulamentações próprias. A recomendação é buscar informações sobre os critérios para a validação de diploma estabelecidos por cada agência credenciada e estado. De qualquer maneira, os documentos exigidos costumam ser: ficha de inscrição preenchida; envelope selado com os documentos oficialmente traduzidos; fotos pessoais no padrão de passaporte; comprovante de pagamento. Custos associados Os valores podem variar bastante, já que cada serviço de avaliação tem seu próprio jeito de olhar para as credenciais, seguindo seus próprios critérios. Tenha em mente que as avaliações de credenciais são feitas individualmente, analisando cada situação de forma única. Mas, para ter uma ideia, na Educational Credential Evaluators (ECE), uma avaliação detalhada de cursos de nível médio e universitário, conhecida como "High School and University Level Course by Course", tem um custo de $235*. Procure por 'Services and Fees' no site da organização responsável para ter uma ideia mais precisa dos valores atualizados. Além disso, todas as etapas da validação representam gastos, como o envio dos documentos e a tradução juramentada. Esta última costuma ter um valor fixo por palavra. Então, esteja financeiramente preparado. Prazo para finalizar o processo É fundamental também estar atento também aos prazos de conclusão do processo. Se o seu objetivo é comprovar a formação em um curso superior no Brasil, por exemplo, será preciso iniciar a acreditação, que pode durar em média de 5 a 12 meses. As diferentes etapas para validar diploma exigem que o candidato faça um bom planejamento e um levantamento do valor total do processo. Lembrando que será necessário reunir a documentação, pesquisar por agências avaliadoras reconhecidas e fazer a tradução certificada de todos os seus documentos. No entanto, ao seguir o passo a passo e cumprir com todas as exigências da validação, você terá mais chances de garantir uma transição tranquila para o sistema educacional ou mercado de trabalho americano, e ter acesso às excelentes oportunidades profissionais e acadêmicas no país. Aproveite a visita e entenda também como conseguir bolsa de estudos nos Estados Unidos para brasileiros! * Sujeito a alteração
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Como encontrar uma casa nos EUA? 4 de junho de 2024

Como encontrar uma casa nos EUA?

Se você vai se mudar para os Estados Unidos, precisa entender qual vai ser o local onde vai morar, não é verdade? Para isso, trouxe dicas práticas para encontrar casas nos EUA. Assim, você inicia sua vida de imigrante com mais tranquilidade. Tudo começa com uma pesquisa inicial detalhada, entendendo o seu planejamento financeiro e buscando opções que estejam adequadas às suas necessidades. Ao longo deste conteúdo, você vai ficar por dentro de mais detalhes para encontrar sua home sweet home por aqui. Confira! Fique de olho no orçamento Entender o seu orçamento é o primeiro passo para encontrar uma casa nos Estados Unidos. Quando você optou por mudar de país, já precisou gastar dinheiro com questões relacionadas ao seguro saúde, passagem, visto, passaporte, aluguel de uma residência temporária etc. Após esses primeiros passos, é preciso manter uma reserva financeira para imprevistos, sobretudo quando consideramos as primeiras semanas nas quais você vai ficar por aqui e que, provavelmente, vai precisar se deslocar com mais frequência em busca de um emprego para fazer entrevistas. Por isso, depois de todo esse levantamento e de você já ter tido alguns gastos, é importante continuar de olho no orçamento para encontrar a casa ideal para as suas necessidades. Por isso, eu indico algumas dicas práticas: tenha sempre uma planilha com todos os custos envolvidos para a sua mudança e também acompanhe de perto o valor que você ainda tem. Lembre-se: uma reserva financeira robusta é essencial para esse período; considere despesas adicionais como caução (security deposit), que são práticas comuns no processo de locação nos Estados Unidos e podem representar um custo significativo inicial; faça uma pesquisa sobre o mercado de trabalho e as profissões para brasileiros, pois a média de ganho vai interferir na escolha da residência que você vai fazer; abra uma conta corrente local, passo essencial não apenas para transações diárias, mas também para fortalecer sua posição ao negociar um contrato de aluguel ou ao buscar oportunidades de emprego, demonstrando estabilidade financeira e comprometimento com a estadia em novo país. Estabeleça prioridades claras Assim como você precisa ter prioridades para encontrar um imóvel para morar onde quer que seja, esse também é um ponto importante durante sua mudança para os Estados Unidos. Para isso, considere fazer a si mesmo perguntas como: Qual é a distância do meu local de trabalho e quais são as opções de transporte disponíveis? Quais serviços essenciais (como supermercados, hospitais, farmácias) estão próximos? O bairro possui boas escolas para meus filhos? Como é a segurança da região onde estou considerando morar? Existem áreas de lazer, como parques e centros recreativos, nas proximidades? Também é importante estabelecer prioridades em relação ao tipo de imóvel que você vai escolher. Se você estiver indo sozinho para os Estados Unidos, é possível buscar por opções menores, mais em conta e até mesmo buscar por comunidades brasileiras nos EUA para dividir um espaço. Se vai se mudar com mais de uma pessoa, essas opções ainda existem, mas o ideal é buscar por um local onde tenha mais espaço, prezando pela sua qualidade de vida. Claro, sempre de olho no seu orçamento. Por isso, pense nas seguintes questões: Estou buscando um imóvel apenas para mim ou um espaço suficiente para dividir com outras pessoas? Como o tamanho e o tipo do imóvel impactam minha qualidade de vida e rotina diária? Do que poderia abrir mão? E o que é inegociável para mim? Escolha a cidade e pesquise sobre custo de vida No momento em que estiver planejando a sua mudança, esse é um dos tópicos mais importantes. Afinal, é por ele que você vai se orientar em relação ao custo de vida e aos gastos iniciais. Como os EUA são um país de dimensão continental, que nem o Brasil, existe diferença em muitos aspectos, tanto culturais quanto de custos. Inclusive, para te dar um norte, seu melhor amigo nos Estados Unidos tem um artigo sobre o assunto, comparando o custo de vida em várias cidades por aqui! Conheça sites úteis Sites como a Calculadora de Custo de Vida da Forbes e o Numbeo oferecem ferramentas abrangentes para comparar as despesas de vida em várias cidades dos EUA. Esses indicadores incluem cálculos de consumos como aluguel, supermercados, restaurantes... Então, podem ajudar a entender as diferenças no custo de vida e auxiliar no seu planejamento orçamentário. Sempre leve em conta que morar em uma cidade maior faz com que as oportunidades também sejam maiores. Porém, o custo de vida tende a ser mais elevado. Fale com brasileiros nos EUA Não deixe de pesquisar cada detalhe a respeito e nem mesmo de conversar com pessoas que já tiveram essa experiência, para que seu filtro fique mais adequado com a realidade. Aqui, uma boa ideia é buscar por grupos de brasileiros nos EUA no Facebook para a cidade/estado de interesse e ver relatos/pedir auxílio. Por exemplo, Brasileiros em Philadelphia. Basta procurar por "Brasileiros em + nome da cidade/estado". São muitos grupos! Use ferramentas úteis E você também pode contar com o apoio da tecnologia como aliada. Selecionei algumas ferramentas que podem ser utilizadas por você, confira! Zillow A Zillow é um site incrível para quem está buscando por uma moradia nos Estados Unidos, conhecido por fornecer uma ampla gama de serviços relacionados ao mercado imobiliário. Fundada em 2006, a Zillow oferece informações detalhadas sobre propriedades para venda e aluguel, incluindo fotos, descrições, dados sobre o bairro, estimativas e histórico de preços. Além disso, a plataforma fornece uma ferramenta chamada "Zestimate", que é uma estimativa do valor de mercado de uma propriedade baseada em diversos dados públicos e informações enviadas pelos usuários. Apartments.com A lógica é bem parecida com a ferramenta que eu trouxe no tópico acima. Apartaments.Com é um dos principais sites de listagem de imóveis para aluguel nos Estados Unidos, oferecendo uma extensa base de dados de apartamentos, casas, condomínios e outras formas de propriedades para alugar. A plataforma disponibiliza recursos como filtros detalhados de pesquisa, fotos de alta qualidade, tours virtuais e plantas dos imóveis, que facilitam a visualização e a compreensão dos espaços sem a necessidade de visitas presenciais. Além disso, as avaliações e opiniões de moradores anteriores ajudam os locatários a tomar decisões informadas. Ele é muito útil para filtrar a pesquisa de acordo suas necessidades e características desejadas para o imóvel, de modo a ganhar tempo e encontrar mais rapidamente aquele espaço que de fato atenda à sua realidade de imigrante. Craigslist Craigslist é um site de classificados online que oferece uma ampla variedade de seções, incluindo empregos, habitação, venda de itens, serviços, comunidade local e eventos. Fundado por Craig Newmark em 1995, inicialmente como uma lista de distribuição por e-mail para eventos locais em São Francisco, Craigslist se expandiu para se tornar uma das maiores plataformas de anúncios classificados do mundo! Através do site, você pode explorar uma vasta rede de comunidades online, facilitando a busca pelo imóvel ideal dentro do seu orçamento e preferências específicas. Cuidado com golpes Apesar de sua utilidade, o Craigslist também tem sido alvo de críticas devido à falta de moderação e verificação em alguns de seus anúncios, o que pode levar a fraudes e outras atividades ilícitas. Uma dica rápida é nunca enviar dinheiro ou compartilhar informações pessoais sensíveis sem antes verificar a legitimidade do anúncio e do locador. Sempre insista em ver o imóvel pessoalmente antes de fazer qualquer acordo ou pagamento, combinado? E então, o que achou de conhecer um pouco mais sobre algumas dicas práticas para achar uma casa nos EUA? Lembre-se, a preparação cuidadosa e a pesquisa detalhada são fundamentais para encontrar o lar perfeito nos Estados Unidos, alinhado às suas expectativas financeiras e de estilo de vida. Se você quer saber também sobre a relação entre a compra do imóvel e o Green Card, continue no blog e tire essa dúvida!
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Como encontrar apoio de comunidades brasileiras nos EUA e se sentir menos só? 28 de maio de 2024

Como encontrar apoio de comunidades brasileiras nos EUA e se sentir menos só?

Encontrar uma boa turma de amigos americanos é ótimo: você terá parcerias para sair no fim de semana, pessoas para bater aquele papo, além de poder ter encontros na sua casa para fazer um hambúrguer, entre outros benefícios. Mas e quando o seu objetivo é se comunicar com seus compatriotas? Como encontrar comunidades brasileiras nos EUA? Felizmente, as redes sociais e os eventos culturais estão aí para que os brasileiros que desejam resgatar suas raízes possam fazer amizades com outros brazucas. Além dessas dicas, mostrarei outros meios de encontrar conterrâneos e se divertir. Bora lá! Redes sociais e grupos on-line Você sempre pode utilizar as redes sociais para matar a sua saudade do Brasil — ou para se conectar ao país, como é o caso daqueles que foram muito jovens para os EUA. Uma boa forma de fazer isso é utilizar os grupos do Facebook. Para começar a conhecer os brasileiros da sua região, busque por "Brasileiros em...", completando com o nome da cidade ou do estado. Caso você viva em cidades pequenas, é provável que as comunidades estaduais sejam mais numerosas. Exemplo de grupo no Facebook é o Brasileiros na Philadelphia! Nesse espaço, você encontrará diversas dicas de eventos e oportunidades de conexão, como doações, atividades culturais, oferta de trabalho. A página Amigos dos Estados Unidos - Brasileiros nos EUA também tem um grupo de WhatsApp para facilitar o contato. Também posso destacar uma conta muito popular no Instagram, a Brasileiros nos EUA. Lá você encontra dicas de eventos, vídeos de humor, informações relacionadas ao custo de vida e diversos relatos da experiência brasileira no país. A página ainda posta vídeos e shorts com temas muito relevantes para imigrantes, como os motivos que levam à negação de um visto. Se tem uma coisa que brasileiro faz bem é se enturmar, não é verdade? Por isso, independentemente do fato de você morar em uma pequena, média ou grande cidade, a coisa é simples: se tem brasileiros, é muito provável que tenha um grupo de acolhimento ali! Eventos culturais e encontros locais Dê uma olhada na internet para encontrar eventos culturais e encontros locais, principalmente aqueles com temas dos quais você goste. As páginas que eu citei no primeiro tópico são ótimas para isso, mas você também pode procurar em outras fontes. Por exemplo: quer melhorar o seu inglês, entender melhor o que acontece no país e ainda conhecer alguns eventos culturais bacanas? Então, recorra a um hábito milenar e que ainda sobrevive nos EUA: vá até a banca e compre um jornal! Se você estiver sem grana, dê uma olhada nos sites de notícia da região mesmo. Busque eventos gratuitos e aqueles que oferecem um valor mais em conta. Também verifique se há encontros temáticos para imigrantes. Desse jeito, mesmo se você não gostar muito de redes sociais, não correrá a chance de perder a "Feijoada Brasileira na Rua Principal" ou "Encontro dos Brasileiros no Parque". Ok, esses eventos eu inventei — mas você entendeu a ideia. Você só saberá da existência deles se mantiver os olhos abertos e as suas orelhas atentas. Aulas de idiomas e atividades culturais Melhorar o seu inglês para se comunicar melhor tanto com os nativos e com outros imigrantes é uma excelente forma de se enturmar no país. Afinal, você provavelmente encontrará outros brasileiros nesse grupo e poderá fazer novas amizades. Outra opção é buscar eventos voltados àqueles que fazem aulas de português, já que será inevitável encontrar alguns conterrâneos lá, além de americanos interessados na cultura brasileira. Além disso, você pode buscar grupos de espanhol para se comunicar com outros latinos e ainda melhorar as suas oportunidades profissionais no país. Várias cidades contam com uma grande comunidade de pessoas que falam espanhol, como Los Angeles, Houston e Miami — e os arredores delas. Por isso, além de se enturmar, você ainda pode descolar um emprego bacana ao dominar o idioma dos nossos vizinhos da América Latina. Outra sugestão é procurar dicas na internet e com outros brasileiros sobre atividades culturais, relacionadas ao aprendizado de idiomas ou não. Também é uma boa ideia ver se há eventos para outros povos falantes da língua portuguesa, como aqueles dedicados à comunidade de Portugal. Associações brasileiras e clubes Além de eventos informais, como os encontros temáticos que ocorrem de vez em quando, busque informações sobre associações e clubes formados por brasileiros nos EUA. Esses grupos costumam promover eventos sociais, esportivos e culturais, garantindo um ambiente muito legal para que você construa conexões duradouras no país. Assim, você terá aquele empurrãozinho dos seus novos amigos para se estabelecer nos EUA de vez, aproveitando tudo o que esse país oferece. Um exemplo de clube brasileiro nos EUA é o Macaw Country Club, um projeto dedicado à comunidade brazuca que mora em Massachusetts. O próprio criador, o empresário Murilo Souza Silva, ressalta essa preocupação de integrar a população dentro dos Estados Unidos: O Macaw Country Club é o primeiro clube brasileiro dos Estados Unidos, um lugar para o brasileiro se sentir mais perto do Brasil, um lugar de pertencimento, diferente de outros locais onde o brasileiro fica um pouco e vai embora. No Macaw o brasileiro vai ir e ficar, pois nossa estrutura vai oferecer um monte de atrações para os mais variados gostos. Voluntariado na comunidade Por fim, você tem a chance de unir duas iniciativas muito agradáveis: fazer novas amizades e ainda ajudar pessoas que precisam de amparo. Isso é feito por meio de iniciativas de voluntariado na comunidade em que você vive. Caso você more em uma área com brasileiros, provavelmente encontrará alguns deles durante essas atividades. De qualquer modo, o trabalho voluntário é um modo de se integrar rapidamente à cultura americana e mostrar que você é uma pessoa disposta a contribuir. A participação ativa em atividades comunitárias é fundamental para superar a solidão e criar uma rede de apoio sólida na região. Além disso, você pode buscar outras atividades parecidas para se enturmar, que também levam essa filosofia de ajudar o próximo: frequente garage sales, por exemplo. Como você viu, é possível aproveitar diversas oportunidades para se conectar com outros brasileiros nos Estados Unidos. Muitas vezes, é difícil fazer amizades rapidamente com os nativos, então são as comunidades brasileiras que ajudam a fugir da solidão. Você poderá frequentar atividades culturais, realizar trabalho voluntário e até construir um networking em solo americano, por que não? Gostou do artigo e quer mostrá-lo para outras pessoas? Então, compartilhe o texto em suas redes sociais e chame todo mundo para a conversa!
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Como construir networking estando nos EUA? 21 de maio de 2024

Como construir networking estando nos EUA?

Praticar networking nos EUA é essencial para impulsionar a carreira. Afinal, ter uma boa rede de contatos pode fazer com que você encontre excelentes oportunidades para se desenvolver profissionalmente e ganhar cada vez mais espaço no mercado de trabalho. É importante saber como criar essas conexões e sempre nutrir esses contatos. Assim, quando uma boa oportunidade surgir, essas pessoas ou empresas vão lembrar do seu nome. É uma forma de se mostrar ativo, estar presente no meio e demonstrar interesse em crescer. A prática de networking é muito mais simples do que as pessoas imaginam, e mesmo estando nos Estados Unidos não é difícil fazer isso. Quer saber como? Seu amigão aqui conta tudo! Continue lendo e confira. Presença em eventos profissionais locais Já que você deseja crescer profissionalmente, precisa frequentar ambientes que tragam esse tipo de oportunidade. É essencial procurar por eventos profissionais que acontecem próximos de você. Vale participar, por exemplo, de conferências, feiras, seminários, palestras e outros do tipo, seja do seu ramo de atuação ou de áreas relacionadas. Essa é uma excelente oportunidade para acompanhar aquilo que vem acontecendo no mercado e conhecer os profissionais da área. Esse tipo de participação permite descobrir quem são os grandes nomes do setor, quais são as empresas mais relevantes e como acontecem as relações de trabalho. Sem falar, é claro, de assim fazer o seu nome ficar conhecido também. Encontros profissionais como esses geram conexões significativas e podem render bons frutos até mesmo em curto prazo. Utilização de plataformas online Não é só de forma presencial que você pode praticar networking nos EUA. A internet está aí justamente para promover a conexão entre profissionais, marcas e empresas. Então, aproveite as plataformas online para se apresentar e se mostrar à disposição. Você pode começar, por exemplo, pelo LinkedIn. Essa rede social foca nas questões profissionais, e muita gente a utiliza para expandir a rede de contatos. Você pode se conectar com muitas pessoas e conhecer os contatos dos seus contatos. Adicione colegas de trabalho e acompanhe os posts de figuras importantes, como CEO de grandes empresas. Dá também para criar um bom portfólio em inglês para sempre ter em mãos uma forma rápida de divulgar o seu trabalho. Plataformas como Notion têm muitos modelos de portfólio prontos para várias áreas (Design, Desenvolvimento de Software, Analista de Dados etc.): basta personalizar com suas informações. Procure por "Notion [profissão] template" e mãos à obra. Outra possibilidade é mostrar que você sabe do que está falando por meio de postagens e de artigos, interação com as publicações mais interessantes ou que podem render oportunidades de conexão e até mesmo emprego, e assim por diante. Também vale participar de grupos relevantes para a sua carreira e objetivos. Eles são excelentes ambientes para aprender mais sobre o mercado de trabalho americano, adquirir e compartilhar conhecimentos. Participação em programas de mentoria Os programas de mentoria são grandes aliados para quem deseja definir uma direção mais precisa para a carreira. Então, essa é mais uma forma de você investir no seu sucesso profissional e ainda praticar networking nos EUA. Mas nesse caso são duas realidades. Você pode apostar nos programas de mentoria como mentor ou como mentee (mentorado). No primeiro caso, você vai auxiliar as pessoas compartilhando suas experiências e conhecimentos para que elas possam se direcionar no mercado de trabalho. No segundo, vai obter esse tipo de auxílio. Independentemente da forma como você escolher, os programas de mentoria também permitem conhecer mais pessoas. Inclusive, se você quiser uma prática ainda mais intensa, pode participar das mentorias em grupo. Dessas reuniões, é possível extrair parcerias interessantes, em especial porque costumam ser pessoas que se identificam justamente por estar buscando a mesma coisa. Onde começar? Se você tem interesse, vale consultar a MENTOR, uma organização líder em promover o mentoring de jovens nos Estados Unidos. Eles se concentram em aumentar o acesso a oportunidades de mentoria de qualidade para ajudar jovens a desenvolver habilidades, conexões e a confiança necessária para ter sucesso na vida e no trabalho. Eles têm, por exemplo, o Mentoring Connector, uma ferramenta que atua como banco de dados nacional de programas de mentoria para conectar voluntários a oportunidades locais, facilitando a busca por programas de acordo com critérios específicos. Inscrição em cursos e workshops Para alcançar o crescimento profissional, é indispensável investir em conhecimento. Isso fará com que você mantenha suas competências sempre atualizadas e alinhadas com aquilo que o mercado está procurando no momento. Então, participar de cursos e workshops é algo que precisa fazer parte da sua rotina. Mas o interessante é que isso vai além de proporcionar mais conhecimentos para você. É também uma forma de praticar networking nos EUA. Considere que você estará em uma sala com diversos profissionais que têm habilidades e características parecidas com as suas. Além disso, muitas empresas ficam de olho nos profissionais que fazem cursos e workshops. Muitas vezes, são as próprias organizações que oferecem esses momentos, até mesmo para extrair os melhores talentos dali. Sempre que tiver a possibilidade, faça algum curso ou workshop que seja relevante para a sua área de atuação. Assim você poderá interagir com os profissionais que estão no mesmo setor e de quebra fica por dentro das oportunidades que estão circulando por aí. Voluntariado em organizações locais Nem todo mundo valoriza o trabalho voluntário por ele não ser remunerado. Mas aqueles que têm uma visão mais estratégica sabem que isso pode ser utilizado a seu favor para estar em contato com outros profissionais e empresas, além de enriquecer o currículo. É muito válido apostar no voluntariado para praticar networking nos EUA também. As organizações locais costumam disponibilizar vagas para pessoas que têm interesse em atuar dessa forma. Assim, você contribui para a comunidade e ainda se conecta com pessoas que apresentam interesses similares aos seus. Inclusive, você já deve ter notado que o trabalho voluntário tem grande importância nos EUA. Para ter uma ideia, estima-se que mais de 60 milhões de americanos se engajaram formalmente em atividades voluntárias entre setembro de 2020 e 2021, dedicando cerca de 4,1 bilhões de horas a organizações, o que representa um valor econômico significativo. Por isso, é interessante que, na hora de escolher o voluntariado, você faça isso de modo que aquela atividade possa somar à sua vida profissional. Até mesmo porque, como eu falei, o trabalho voluntário também pode ser acrescentado ao currículo. O ideal seria que ele fosse relacionado à sua área de atuação para ficar mais atrativo para os recrutadores quando você estiver em uma entrevista de emprego. Como ser voluntário? Para encontrar uma oportunidade, dê uma olhada no site VolunteerMatch. É uma plataforma online que visa conectar voluntários com organizações sem fins lucrativos e oportunidades de voluntariado. Eles oferecem uma variedade de opções em diversas áreas, facilitando para as pessoas encontrarem maneiras de contribuir com suas comunidades com base em seus interesses e habilidades. Abordagem profissional em redes sociais Nós já falamos sobre as plataformas online para você fazer networking nos EUA, certo? Mas vale ressaltar que, se o seu foco é crescer profissionalmente, o ideal é que todas as suas redes sociais estejam voltadas para isso. Também procure manter o seu perfil sempre atualizado. Existem empresas que procuram por talentos não só apenas no LinkedIn. É bem comum realizarem uma investigação em outras redes para saber quais são os interesses da pessoa, aquilo que ela defende, as suas opiniões, como interage com os outros e assim por diante. Claro, isso varia muito dependendo do ramo de atuação e do tipo de empresa que você busca ingressar. Se o seu interesse é estabelecer e fortificar o seu networking com empresas mais formais e tradicionais, é interessante evitar o compartilhamento de memes em excesso e conteúdos vazios. Faça postagens relevantes e interessantes, compartilhe informações, apresente o seu conhecimento e tenha muita atenção à maneira como você responde às mensagens que chegam. Vale personalizar as respostas para que elas tenham um tom mais profissional. Viu como não é difícil praticar networking nos EUA? Aproveite as ações presenciais para fazer mais contatos profissionais. Mantenha os seus conhecimentos sempre atualizados e explore essas oportunidades para conhecer mais pessoas também. Não se esqueça de investir na internet, já que ela abre um leque muito grande para você alcançar várias conexões. Como estamos conversando sobre vida profissional e carreira, veja como funcionam os empregos nos Estados Unidos, como são as vagas, as oportunidades e as leis americanas!
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Quais as diferenças entre aluguel de um imóvel no Brasil e nos EUA? 14 de maio de 2024

Quais as diferenças entre aluguel de um imóvel no Brasil e nos EUA?

Se você está pretendendo fazer uma negociação de aluguel nos EUA, é importante saber que o mercado imobiliário americano é influenciado por aspectos culturais, sociais e legais relevantes. Nos Estados Unidos, por exemplo, ao contrário do que ocorre no Brasil, o processo de admissão de aluguel geralmente é bem mais simplificado. No entanto, o futuro inquilino também deve cumprir exigências específicas, como apresentar cartas de recomendação e caução como garantia da locação. Acompanhe a seguir e descubra quais são as principais diferenças entre o aluguel nos EUA e no Brasil! No Brasil é assim, nos EUA não… Nos EUA, adquirir um imóvel residencial é considerado um importante investimento a longo prazo. Por outro lado, no Brasil, devido ao contexto social e econômico, a cultura de aluguel é bem mais forte que a compra de propriedades, ou seja, muitas pessoas acabam optando (ou precisando) alugar. Tanto nos EUA quanto no Brasil, a proporção de imóveis para aluguel pode variar bastante dependendo de cada região. Cidades grandes, como centros urbanos e capitais, por exemplo, apresentam mais opções e disponibilidade de casas e apartamentos para locação, com um mercado imobiliário acelerado e agitado. No Brasil, a locação de imóveis é regida principalmente pela Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/91), que estabelece as regras e direitos tanto para locadores (proprietários) quanto para locatários (inquilinos). A Lei do Inquilinato visa equilibrar as relações entre as partes envolvidas, garantindo segurança jurídica e estabelecendo procedimentos claros para a locação de imóveis urbanos Já nos EUA, não existe uma legislação federal abrangente como a Lei do Inquilinato no Brasil, mas sim uma série de leis estaduais e locais que regem as relações de locação. Então, a regulamentação para esse tipo de atividade varia em cada estado do país, de acordo com a localização e as características do imóvel. A vantagem é que, nos EUA, não há a exigência de apresentar um fiador para garantir a segurança do pagamento mensal ao proprietário. Por isso, muitas propriedades podem ser alugadas diretamente com os locatários, facilitando o processo. Muitas vezes, os estrangeiros utilizam cartas de recomendação de faculdades ou empresas para comprovar a sua boa índole. No Brasil é assim, e nos EUA também Tanto nos EUA quanto no Brasil, há muitos imóveis novos e prontos para morar em praticamente todas as cidades e regiões do país. Uma prática bastante comum, inclusive, é o aluguel por temporada, que exige o pagamento diário pela acomodação, já considerando impostos e taxas. Em ambos os países, o processo de locação e os contratos são bem similares. A diferença principal pode estar justamente na quantidade de documentos necessários que devem ser apresentados para a assinatura do acordo e no valor do depósito caução. Geralmente, os contratos de aluguel nos Estados Unidos são feitos de maneira rápida e podem ser assinados em menos de 1 semana após o início do processo. Ao se mudar para a nova residência, é importante planejar-se para arcar com os pagamentos adiantados, até mesmo para evitar riscos de despejo. As diferenças culturais no processo de aluguel de imóveis entre o Brasil e EUA Como falei anteriormente, investir em imóveis nos EUA é algo comum para muitos americanos, o que não acontece da mesma maneira para a maioria dos brasileiros. Isso ocorre devido ao alto custo das propriedades e às inúmeras dificuldades de conseguir um financiamento que caiba no bolso. A seguir, listei as principais diferenças culturais que impactam diretamente o mercado imobiliário americano e brasileiro. Confira! Contratos de locação Os contratos de locação são bastante similares em ambos os países. Nos EUA, o que muda é a documentação que o inquilino deverá apresentar para conseguir comprovar que tem condições financeiras para realizar os pagamentos mensais combinados. Para pessoas estrangeiras, geralmente é solicitado o histórico de crédito internacional e um depósito caução (chamado de security deposit) mais alto, por conta da ausência de um credit score estabelecido no país. Com as comprovações e o pagamento em dia, o processo torna-se simplificado e rápido. Depósito de segurança Como falei, o depósito caução é o principal instrumento de segurança e garantia que o proprietário tem ao realizar a locação do seu imóvel. Nesse caso, o inquilino faz os pagamentos adiantados, referentes ao valor de até 12 aluguéis de uma só vez. O valor é devolvido ao final do contrato, em prazo de até 30 dias, caso não haja reparos a serem feitos. Em geral, os depósitos são referentes ao primeiro e último mês de estadia, e também são utilizados para garantir a cobertura de possíveis danos e manutenções. O valor da caução não cobre custos adicionais, como serviços de luz, água, internet e TV a cabo. Responsabilidades do inquilino e proprietário No Brasil, como vimos, há uma lei específica que trata sobre as obrigações e os direitos de inquilinos e proprietários. Praticamente todas as locações residenciais e comerciais no país são resguardadas pela legislação, exceto em alguns casos, quando o acordo não é feito via contrato. Já nos EUA, existe uma diversidade de normas legais que protegem as pessoas que alugam imóveis. Após a negociação do acordo, por exemplo, o locatário não pode entrar ou interferir no imóvel sem aviso prévio, muito menos sem a autorização do inquilino. Custos adicionais Nos EUA, os custos adicionais associados ao aluguel, como taxas de condomínio, serviços públicos e impostos, já estão inclusos no valor final do aluguel. No entanto, o inquilino é responsável pelas manutenções do jardim e da residência como um todo, mas os valores podem ser negociados com o proprietário. Já no Brasil, o inquilino deve arcar com todas as despesas ordinárias do condomínio, como gastos rotineiros, seguros e IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana). Para isso, todos os custos devem ser devidamente detalhados e apresentados no contrato de locação. Animais de estimação Tanto no Brasil quanto nos EUA, alguns proprietários podem recusar inquilinos com animais de estimação, principalmente por conta de possíveis danos que os pets podem causar na estrutura dos imóveis. Nos EUA, é comum que os locadores exijam que os animais sejam castrados, por exemplo. Há raças de animais, inclusive, que são proibidas em alguns locais do país. Assim como no Brasil, a vizinhança também pode se incomodar com os pets, principalmente se provocarem barulhos excessivos com frequência. Procedimentos de seleção de inquilinos Nos EUA, existem diversos procedimentos legais que são realizados para garantir que os inquilinos terão condições de pagar o depósito caução e os aluguéis mensais. Para isso, geralmente são solicitados uma série de documentos, como dados pessoais, comprovantes de renda e extrato bancário. No Brasil, como citei, para além das atuais exigências do mercado imobiliário americano, quem deseja alugar um imóvel precisa, muitas vezes, contar com a figura de um fiador e realizar o pagamento de taxas adicionais, como impostos e condomínio. Agora você já sabe como ocorre o processo de aluguel nos EUA. É importante ter em mente que ter o Green Card não funciona como uma garantia que você vai conseguir locar ou até mesmo comprar uma propriedade no país, apesar de facilitar várias etapas do processo. Mesmo diante das diferenças que apontei entre o Brasil e os EUA, alugar uma casa ou apartamento é uma das alternativas mais rápidas e recomendadas para iniciar uma nova vida e se estabilizar no exterior. Aproveite a visita e assine minha newsletter para ficar por dentro de todas as novidades!
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Como se preparar para entrevistas de emprego nos EUA? 7 de maio de 2024

Como se preparar para entrevistas de emprego nos EUA?

Um dos principais motivos que trazem os brasileiros aqui para os Estados Unidos é a busca por melhores oportunidades. O primeiro passo, então, é conseguir um bom emprego nos EUA, e tudo começa com a entrevista. Talvez você já esteja craque nas entrevistas de emprego que acontecem no Brasil, mas por aqui a história pode ser um pouco diferente. É preciso se preparar com cuidado para aprender as nuances do processo seletivo americano. Também é muito importante ter uma comunicação eficaz e bastante material para impressionar os recrutadores logo no primeiro contato. Deu um frio na barriga? Não se preocupe, porque o seu melhor amigo está aqui para ajudar! Vou mostrar como você pode se preparar para as entrevistas de emprego nos Estados Unidos para aproveitar essa oportunidade para se destacar e apresentar a sua melhor versão. Vem comigo! Pesquisa sobre a empresa e o cargo Tem muita gente que se apega ao basicão para encarar as entrevistas de emprego no Brasil, somente dando uma olhada no perfil da empresa antes e indo com confiança. Porém, não se esqueça de que, aqui nos Estados Unidos, você está lidando com uma cultura diferente, e isso envolve também o mercado de trabalho. Então, sim, vá com confiança, mas nada de aparecer na entrevista de emprego nos EUA sem fazer a lição de casa com profundidade, combinado? Ela começa com uma pesquisa detalhada sobre a empresa. Veja qual é a cultura daquela organização, os valores que ela defende, a maneira como trabalha, um pouco da história, entre outros detalhes. Também procure saber mais sobre o cargo desejado. Quais funções serão exercidas? O que as empresas costumam esperar desse tipo de profissional? Quais são as responsabilidades do cargo? Pesquise a empresa no LinkedIn e dê uma olhada nos colaboradores atuais. Assim, você vai conseguir engajar muito mais na conversa. Entendimento das perguntas comuns Apesar das diferenças culturais, as entrevistas de emprego nos EUA têm algumas similaridades com aquelas feitas no Brasil. Inclusive, algumas perguntas parecem bastante clichê e costumam aparecer por aqui também. Você provavelmente vai encontrar recrutadores que fazem perguntas do tipo: Can you tell us a bit about yourself? – Você poderia falar um pouco sobre si mesmo? How did you hear about this job position? – Como você soube dessa vaga? What do you know about this organization? – O que você sabe sobre esta empresa? Why do you want this job? – Por que você quer esse emprego? Why do you think you are suitable for this position? – Por que você acredita ser adequado para esta vaga? How do you deal with pressure or stressful situations? – Como você lida com situações estressantes? What are your strengths and weaknesses? Quais são suas forças e fraquezas? É muito importante saber disso para se preparar de antemão. Assim já pode começar a praticar as respostas para causar uma boa impressão. Muita gente, por exemplo, se enrola na hora de falar sobre si mesmo porque não tem ideia por onde começar. Também pode apresentar um desempenho insatisfatório por não saber como pontuar os seus pontos fortes e fracos, o que a gente chama de defeitos e qualidades. É interessante pensar sobre isso para não ser pego de surpresa e ficar travado ou gaguejando. Desenvolvimento de narrativas profissionais Não se esqueça de que uma entrevista de emprego nos EUA não é um bate-papo. O recrutador não chamou você para conversar sobre o que você gosta, o que faz no final de semana, nem sobre aquilo que te irrita ou deixa feliz. O que interessa mesmo são as suas experiências profissionais. O foco é encontrar alguém que tenha o perfil para ocupar aquele cargo, e é por isso que você precisa desenvolver narrativas mais técnicas sobre sua especialidade. É hora de vender o seu produto: você e a sua competência profissional. Treine uma narrativa clara e envolvente falando sobre as suas experiências, mas focando naquilo que interessa para o emprego que você está buscando agora. Não precisa falar de tudo que você viveu ao longo da sua trajetória. Também é importante destacar as suas conquistas, tudo aquilo que você ajudou outras empresas a alcançarem, como seu trabalho foi positivo para elas. Fale sobre os desafios que conseguiu superar e as lições que aprendeu com eles. Para isso, tenha sempre na ponta da língua uma espécie de "case de sucesso" profissional bem-estruturado. Pense no seu cargo, pelo o que você era responsável, a situação-problema que foi resolvida, o que você fez e os resultados alcançados. Prática de entrevistas comportamentais Durante uma entrevista de emprego nos EUA, os recrutadores avaliam todas as características dos candidatos, incluindo o comportamento e o perfil. Afinal, cada cargo exige certas características e habilidades. Portanto, você precisa se preparar para as entrevistas comportamentais. Tem profissional que perde uma oportunidade porque não entende muito bem como deve ser o comportamento para ocupar uma determinada vaga. Por isso é interessante você se informar sobre as expectativas da empresa. Observe quais são as habilidades valorizadas e as características que a empresa busca. Assim poderá assumir a postura ideal e demonstrar competências específicas, trazendo exemplos concretos. Isso vai alinhar o seu perfil à expectativa dos recrutadores para que eles percebam que você se encaixa no que estão procurando. Conhecimento das normas culturais na entrevista Como eu falei, uma entrevista de emprego nos EUA não é um bate-papo. A empresa procura um profissional, e você precisa mostrar que tem o perfil para ocupar aquela vaga. Inclusive, deve mostrar que pertence àquele espaço. É muito importante ter uma postura que demonstre engajamento e alinhamento à cultura, não só americana, mas da empresa também. Procure manter um comportamento profissional, faça contato visual, tenha um aperto de mão firme para demonstrar a sua personalidade. Adote uma linguagem corporal positiva. Evite ficar com os braços cruzados ou estalando os dedos. Sente-se confortavelmente. Fale com calma, use gestos mais discretos. Demonstre confiança no que está falando. Também tenha uma participação ativa na conversa. Não é só balançar a cabeça para tudo aquilo que o recrutador fala. Essa é a sua oportunidade de se apresentar, de mostrar o seu melhor lado, tudo aquilo que você pode fazer por aquela empresa. Então, venda o seu peixe! Perguntas para o entrevistador Não é só o recrutador que pode fazer perguntas, sabia? Você tem a liberdade de levantar algumas questões, mas tome cuidado com o tipo de pergunta que vai fazer para não acabar se sabotando. Por exemplo: não é legal perguntar de cara quanto a empresa vai pagar, nem quantos dias de folga terá na semana ou outras coisas do tipo. A intenção de fazer perguntas é engajar na conversa, demonstrar interesse verdadeiro em ocupar aquele cargo e fazer parte da empresa. Também é a sua chance de demonstrar que tem a preparação para aquela função e que é uma pessoa proativa. Você pode causar uma boa impressão com perguntas para obter mais detalhes, por exemplo, sobre a própria vaga e o setor em que trabalhará dentro da empresa. Pergunte como é o dia a dia na organização, peça informações sobre a equipe, os principais desafios do cargo, se a empresa tem uma cultura de feedback para avaliar o desempenho dos candidatos e propor melhorias. Veja se existe possibilidade de crescimento ou de aperfeiçoamento dentro da organização, e faça a pergunta clássica sobre quais são os próximos passos daquele processo seletivo. Essa é legal deixar para o final da conversa, porque você pode ter uma ideia do seu desempenho de acordo com a resposta do recrutador. Agora você já sabe: para se dar bem em uma entrevista de emprego nos EUA, é importante se antecipar para se preparar para aquilo que vem por aí, praticar as suas respostas, a postura, o comportamento, alinhar as respostas e a narrativa às expectativas e à cultura. Tudo isso pode melhorar muito o seu desempenho e aumentar as chances de sucesso no processo seletivo. Gostou das dicas? Então, compartilhe nas redes sociais porque com certeza tem muita gente por aí que também precisa dessa informação.
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<h1>Glossário da construção em inglês: aprenda termos importantes</h1> 19 de março de 2024

Glossário da construção em inglês: aprenda termos importantes

Interessado em um glossário de construção em inglês? Se você está pensando em trabalhar neste ramo nos EUA, é essencial conhecer os termos certos e a pronúncia correta deles. Além disso, entender as diferenças entre a construção civil dos EUA e do Brasil pode te dar uma vantagem. Por isso, montei este guia com o vocabulário essencial da área e informações relevantes. Confira! Construção civil nos Estados Unidos Primeiro, vamos entender um pouco mais sobre o sistema de construção civil norte-americano. Já notou as diferenças com relação ao Brasil? Wood Frame Traduzido de forma literal, wood frame significa quadro de madeira. Mas este nome é dado porque o sistema de construção dos EUA é basicamente de madeira, diferente do uso de alvenaria lá no Brasil. Esse é, inclusive, um modelo de construção bem rápido e com algumas etapas preestabelecidas. Para o caso dos EUA, tem algumas vantagens específicas: nas regiões onde ocorrem mais terremotos, é um tipo de construção mais seguro e evita desabamento; em locais onde acontecem tornados, esse tipo de construção conta com danos econômicos menores, justamente por ser um tipo rápido e que gasta menos. Quando você assiste a um filme americano, por exemplo, consegue facilmente identificar esse tipo de construção, não é verdade? Hoje, isso já faz parte da cultura do país. Steel Frame Se wood frame é a estrutura de madeira, steel frame é a estrutura de aço, muito utilizada pelos norte-americanos. Também não se utiliza tijolos na construção, mas sim o aço, como o próprio nome já diz. É um tipo de construção que pode ser utilizado para levantar casas e prédios menores. Mas como se formam as paredes? Simples. São utilizados aços que são colocados de forma vertical. Depois, os profissionais revestem com placas especiais. E do lado de dentro, se usam drywalls. Drywalls E por falar nos drywalls, são materiais muito comuns na construção dos Estados Unidos. Hoje, no Brasil, a gente já vê alguns locais que utilizam esse tipo para dividir alguns ambientes, mas ainda não é tão comum encontrar casas feitas principalmente com esse material. Da mesma forma que a estrutura de madeira, são muito fáceis de serem colocados, práticos e rápidos. Se você quiser ainda fazer uma reforma na casa que precise mudar as estruturas de lugar, isso pode ser feito sem quebradeira e ainda sem comprometer em nada a estrutura do local. É bem mais econômico que a alvenaria, estilo mais comum lá no Brasil. Floor No Brasil são muito comuns os pisos de cerâmica. Por aqui, normalmente se utilizam os "Vinyl flooring". Nada mais é do que o piso vinílico. Eles são mais práticos de serem instalados, e contam com cores mais naturais. Eles se destacam também por serem resistentes e por trazerem para o ambiente um aspecto mais uniforme. Mas e os outros tipos de piso, como se fala em inglês? Confira: Piso cerâmico — ceramic floor; Piso cimentado — concrete floor; Piso elevado — raised flooring; Piso industrial em concreto — industrial concrete floors. Outros termos sobre fundamentos e estruturas E por falar em fundamentos e estruturas, temos outros termos que merecem a sua atenção para esse tópico. Confira alguns que selecionei: Fundação — foundation; Viga — beam; Coluna — column; Bloco de fundação — pile cap; Estrutura — structure; Estrutura de alumínio — aluminum structure; Laje — slab; Resistência — strength; Torção — torsion; Divisória de madeira — wooden partition. Outros termos que merecem a sua atenção Além desse dicionário, quero destacar algumas peculiaridades das casas nos EUA em comparação com o Brasil. Será que você já tinha notado? Entrada da casa A entrada das casas no Brasil para os EUA também tem algumas diferenças. Principalmente se a gente analisar as construções em grandes centros urbanos, lá no Brasil, temos imóveis com muros altos e, normalmente, a área de lazer fica no fundo. Por aqui, a parte da frente é geralmente aberta e com muitos jardins. Os jardins, inclusive, contam com um significado muito grande para os moradores. Eles normalmente cuidam muito bem de seus espaços, respeitando sempre a casa do vizinho. Vamos lá a alguns termos: Muro de arrimo — Retaining wall; Piscina — Swimming pool; Portão — Gate. Materiais de construção Ao longo do conteúdo, eu cheguei a mencionar algumas diferenças entre os materiais utilizados nos dois países. Como vimos, grande parte das obras nos EUA é feita com madeira ou estruturas de aço, enquanto no Brasil é a alvenaria que predomina, lembra? Além daqueles que eu já mencionei, trouxe outros termos que é importante de conhecer: Aço — steel; Aditivo — additive; Areia — sand; Areia fina — plastering sand; Areia grossa — sharp sand; Bloco — block; Cal — hydrated lime; Cimento — cement; Fibra de vidro — fiberglass; Gesso — plaster; Nata de cimento — cement slurry; Silicone — silicone. Ferramentas de drywall Claro, para quem deseja trabalhar com construção civil, seja onde for, precisa estar por dentro de algumas ferramentas e equipamentos utilizados para o trabalho. Para utilizar o Drywall, inclusive, existem ferramentas específicas às quais o profissional deve ficar atento. Aplicador de fita —  Homax Drywall Taping Hool É muito comum, por exemplo, o uso do Homax Drywall Taping Tool. Seu objetivo, como o próprio nome da tradução já diz, é garantir que a fita e a lama possam ser aplicadas em conjunto na parede. Com isso, o trabalho é muito facilitado. Ela também permite que você consiga colocar uma camada consistente de lama na fita. Automatic Tapers De forma literal, automatic tapers significa aplicadores automáticos. Essa ferramenta possibilita ainda mais profissionalismo para a aplicação do drywall, pois vai calcular corretamente a quantidade certinha de material para fixar o drywall na parede. Drywall Cart Carrinho de drywall é a tradução. E é justamente esse o objetivo da ferramenta. No dia a dia da construção, ela vai auxiliar a transportar as placas. Ou seja, a pessoa que vai participar de todo o processo não precisa carregar esse peso, basta colocar no drywall cart e levar para onde for preciso. Outras ferramentas Além das ferramentas de drywall, também é interessante conhecer o significado de outras ferramentas comuns no dia a dia da profissão. Confira algumas que selecionei. Alicate — plier; Andaime — scaffolding; Argamassadeira — mortar mixer; Carrinho de mão — wheelbarrow; Chave de fenda — screwdriver; Chave inglesa — wrench; Enxada — hoe; Escada — ladder; Furadeira — drill; Ferramenta — tool; Lixadeira — grinder; Machado — axe; Marreta — sledgehammer; Serrote — saw; Trena — tape measure. Técnicas de construção Se vai trabalhar com construção civil, precisa ficar por dentro das técnicas de construção, sejam elas quais forem utilizar. Estruturação — Framing Para começar, é importante guardar este termo, pois ele vai ser muito utilizado por qualquer profissional da área: framing. Trata-se basicamente da "estruturação" de modo geral. Encanamento — Plumbing Encanamento é plumbing. E por falar em hidráulica, se liga em outros termos que eu trouxe para te ajudar no dia a dia: Reservatório — tank; Tubo — pipe; Bomba hidráulica — pump; Estação de tratamento de água — water treatment plant. Chapisco — Roughcast Chapisco nada mais é do que a argamassa utilizada para cobrir tanto as paredes quanto o teto. A sua tradução, para o inglês, é roughcast. No que diz respeito ao revestimento, ainda temos: Argamassa — mortar; Reboco — plaster (para interiores) e render (para exteriores). Segurança no trabalho E, claro, não podemos deixar de lado alguns termos relacionados à segurança do trabalho. Em qualquer lugar em que você trabalhe, é preciso ficar atento com os equipamentos de proteção individual que devem ser utilizados, quando eles devem ser colocados, qual é a manutenção que você precisa realizar para que eles ofereçam a segurança, entre outros pontos. Confira alguns termos que eu selecionei: Capacete de segurança — hard hat; Cinto de segurança — safety harness; Extintor de incêndio — fire extinguisher; Óculos de segurança — safety glasses; Protetor auricular — earplugs ou earmuffs; Luvas de proteção — safety gloves; Botas de segurança — safety boots ou steel-toed boots; Máscara respiratória — respirator ou dust mask; Colete refletivo — reflective vest ou high-visibility vest; Protetor facial — face shield; Protetor contra queda — fall arrest system; Rede de segurança — safety net; Barreira de isolamento — safety barrier ou barricade; Sinalização de segurança — safety signage; Protetor de joelho — knee pads; Creme protetor — protective cream para proteção da pele contra determinadas substâncias, como cal (lime), cimento (cement), solventes (solvents) e resinas (resins); Fita antiderrapante — anti-slip tape; Protetor solar — sunscreen (importante para trabalho a céu aberto); Kit de primeiros socorros — first aid kit. E então, o que achou de conhecer um glossário completo deste assunto em inglês? Como vimos, temos algumas diferenças significativas entre a construção nos Estados Unidos e no Brasil. Conhecer os termos e se aprofundar um pouco mais nas diferenças que eu trouxe neste artigo fará com que você tenha muito sucesso na profissão! Se você quiser conferir um texto que eu trato também sobre emprego para brasileiros nos Estados Unidos, continue no blog e acompanhe o material!
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<h1>Mãos à obra! 5 diferenças das reformas de casas nos Estados Unidos</h1> 12 de março de 2024

Mãos à obra! 5 diferenças das reformas de casas nos Estados Unidos

Chegou na sua casa americana e está com várias ideais de projetos de melhoria? Calma lá, empreiteiro. Antes de mudar tudo, você precisa entender uma coisa muito importante: as reformas de casa nos Estados Unidos não são iguais às do Brasil. Se você já assistiu a programas como Property Brothers (Irmãos à Obra), do Discovery Channel, viu que Jonathan e Drew fazem reformas rápidas e quite different — bem diferentes. Aqui, você pode incluir tanto o design das casas, quanto os materiais e os métodos de construção que, aliás, são muito influenciados pela própria cultura dos EUA. Neste post, você vai conhecer 5 das principais diferenças das reformas de casa nos Estados Unidos e saber como fazer a sua. Come on — vamos lá! Reformas de casa nos Estados Unidos: as 5 principais diferenças Construção nos EUA é um assunto que pode ser muito complicado para os brasileiros. Afinal, as casas geralmente são de madeira, não tem muros, entre outros detalhes que podem fazer você comparar com o que tinha no Brasil. Mas, aqui, é importante abordar a construção americana como uma parte da cultura, seja pra você que vai viver, seja para você que vai investir em imóveis americanos. Isso porque, mesmo que queira seguir o estilo brasileiro, não é tudo que vai poder ser mudado. Por isso, é melhor começar entendendo como são as reformas de casa nos Estados Unidos. Veja as 5 diferenças a seguir! 1. Materiais e técnicas de construção No Brasil, a técnica de construção mais comum é a alvenaria. Ela envolve fazer a escavação da terra, colocar vergalhões — aquelas barras de aço —, erguer pilares, colocar blocos de concreto ou tijolos, fazer instalações... Enfim, vários tipos de processos, que envolvem diferentes materiais e podem ser mudados, conforme o projeto da sua casa e também de quem está fazendo. Nos EUA, o sistema já é diferente. Por aqui, usa-se muito o steel frame — estrutura de aço galvanizado — e a wood frame — estrutura de madeira — como a base da casa. Elas são responsáveis pela fixação de placas, como a Glasroc e a Exterior Insulation Finish Systems (EIFS) ou Sistemas de acabamento de isolamento externo , além do drywall na parte interna, que fecham toda a construção. É isso mesmo, as construções ou reformas de casa nos Estados Unidos seguem o estilo “construção a seco”, sem cimento, água e areia. Além disso, em vez de porcelanatos, os pisos das casas americanas costumam ser de madeira ou vinílico, já nas construções mais antigas, o taco também é bem popular. Mas por quê? Eu sei que é diferente, mas a escolha desses materiais tem diversas razões. Por exemplo, nos Estados Unidos, a madeira tem bastante qualidade e preços acessíveis e, em um estado onde neva muito, ela garante a proteção térmica da casa, bem como facilita na hora de instalar sistemas de calefação. Já a estrutura de aço galvanizado é leve, resistente e flexível, necessária para regiões onde ocorrem eventos sísmicos, como terremotos, furacões e tornados. Além de tudo isso, o resultado é uma obra feita de forma limpa e mais rápida. 2. Estilos arquitetônicos Quando a gente fala de estilos arquitetônicos nos EUA hoje em dia, é possível escolher vários deles para seguir, inclusive, dentro da mesma casa. Porém, alguns deles têm destaque há anos e fazem parte da cultura do país, como a gente vê com os estilos das casas americanas: Colonial Style (estilo colonial): datado dos anos 1600, são casas retangulares, com janelas simétricas e dois andares. Um exemplo é a casa do filme Home Alone (Esqueceram de mim, 1990), que é colonial com estilo georgiano; Farmhouse style (estilo casa de fazenda): reconhecido pelas casas retangulares, o estilo tem varandas frontais e usa materiais como madeira e pedras; Ranch style (estilo rancho): é o tipo de casa mais popular nos EUA, tem planta baixa em formato de “l”, “u” ou retangular e pode ter uma garagem anexa. Já na decoração, tem alguns estilos que fazem muito sucesso por aqui. O Provençal, por exemplo, tem origem na região de Provence, na França, e remete à vida campestre. Os EUA, conquistou principalmente as cozinhas, onde as portas dos armários são bastante trabalhadas, as cores são claras, e os móveis, de madeira. E no Brasil? Desde as intricadas igrejas barrocas do período colonial, passando pelas grandiosas construções neoclássicas do século XIX, até a influência modernista do século XX, cada era deixou sua marca nos estilos arquitetônico do país. O modernismo, em particular, com ícones como Oscar Niemeyer, trouxe uma identidade única à arquitetura brasileira, combinando formas ousadas com a paisagem natural. Além disso, influências indígenas, africanas e europeias se entrelaçam nas construções pelo país, criando um mosaico arquitetônico que conta a história de um Brasil multifacetado. 3. Regulamentações e códigos de construção Se você assistiu ao filme The money pit (Um dia a casa cai, 1986), viu Tom Hanks e Shelley Long correndo atrás da reforma de uma bela mansão em pedaços. No filme, as obras são paradas até o fiscal da prefeitura não entregar a licença, o que acaba com o sonho de a casa ficar pronta em “15 dias”, como prometido pelo empreiteiro. Parece um cenário de nightmare (pesadelo) para os brasileiros nos EUA, mas ele não só é comum, como também acontece no Brasil. Por lá, ele é exigido em obras complexas e se chama alvará de reforma. Por aqui, ele pode ser diferente em cada cidade, mas segundo a empresa de arquitetura Sketch Haus, o processo de reformas de casa nos Estados Unidos envolve este passo a passo aqui: dependendo da necessidade do projeto, você deve conseguir a licença, que pode ser elétrica, de construção ou de encanamento; ao entrar em contato com o departamento de construção da sua cidade, você deve solicitar os requerimentos de documentos; reunindo toda a papelada, é preciso pagar as taxas exigidas; então, o departamento faz a análise vindo até a construção e diz se o projeto atende os requisitos; conseguindo, você adquire a licença e pode começar ou continuar a reforma. Mas que tipo de alterações precisa de licença? Conforme a mesma fonte, algumas alterações já precisam de permissão, como: construir ou remover paredes; instalar ou remover portas e janelas; instalar ou remover pisos; instalar ou remover equipamentos a gás, elétricos ou de encanamentos. Para passar por tudo isso, um residential architect — arquiteto residencial — é indicado, já que ele é o profissional que entende dos códigos de construção, sabe quais materiais são permitidos e regulamentados para usar, e que conhece as restrições na área em que você tem a casa. No Brasil, dependendo da extensão e natureza da obra, pode ser necessário obter autorizações da prefeitura ou de órgãos reguladores. Projetos que alteram a estrutura original da propriedade ou seu uso geralmente exigem uma análise mais detalhada e a aprovação de profissionais habilitados, garantindo que tudo esteja em conformidade com as normas de segurança e urbanismo. 4. Custos e orçamentos Com a licença em mão, chega a parte boa de reformar! Mas antes dela...Você precisa contar os dólares e ajustar o budget (orçamento) necessário. Segundo a Forbes, o custo da construção de uma casa novinha nos EUA é de $150 per square foot, ou $150 dólares por pé quadrado, que significa mais ou menos 0,092m². Já o portal Homeguide calcula o custo entre $15 a $60 per square foot para uma reforma. Porém, tudo depende do tamanho da reforma, dos serviços e em qual estado dos EUA está. Por exemplo, nos dados da Homeguide, o custo médio da reforma de cozinha fica entre $10,000 e $50,000. Já o banheiro é a metade disso. Um quarto pode ser pintado pela faixa de valores entre $350 e $1,400, já a troca da parte elétrica inteira de uma casa fica na faixa dos $2,000 a $9,000. Além disso, se você estiver em Seattle, o custo per square foot fica entre $20 e $95. Mas, se estiver em New York, ele chega a $25 – $150 per square foot. 5. Cultura de DIY (faça você mesmo) O Do it yourself — faça você mesmo — se tornou popular no Brasil há algum tempo, mas, na verdade, é praticamente um estilo de vida. Aliás, um que é bem antigo. História do DIY Segundo o portal Science Museum, a história é longa, e o livro Mechanick Exercises (Exercícios mecânicos), de Joseph Moxon, é o “avô” dos manuais de DIY. Publicado por volta de 1683 a 1685, ele ensinava as pessoas a ser ferreiros, desenhar, imprimir livros... Enfim, pôr a mão na massa. De lá pra cá, mais pessoas começaram a ensinar outras a desenvolverem essas manual skills — habilidades manuais. No século XIX, aprender por si mesmo, inclusive, era muito incentivado. Com o aumento populacional, a necessidade de fazer as coisas em casa aumentou, pois os produtos eram caros. Aliás, algo que se intensificou no século XX com as duas grandes guerras e a Grande Depressão. Nos anos 1950 e 1960, o DIY começou a fazer parte do lifestyle (estilo de vida), já que as pessoas trabalhavam menos, começaram a comprar casas e passar mais tempo com as famílias, podendo desenvolver seus hobbies e projetos. DIY hoje em dia Agora, o DIY é mais fácil pois, além dos milhares de conteúdos no Youtube, você encontra ferramentas e produtos que facilitam o resultado final. Não mais, por necessidade, hoje as pessoas aderem ao DIY até com uma nova roupagem: o Maker Movement (Movimento do fazer) em que as pessoas se envolvem em projetos manuais e aprendem habilidades porque querem explorar algo novo e desenvolver seus hobbies. DIY e reformas de casa nos EUA Okay, e o que tudo isso tem a ver com as reformas de casa nos Estados Unidos? Tudo. Afinal, na década de 1950, além de aprender as habilidades manuais, também havia uma grande influência do American Dream (sonho americano), que fazia com que as pessoas quisessem consumir e seguir as tendências. Hoje, o DIY na construção ajuda não só a mudar o estilo do seu home sweet home – lar doce lar –, o que valoriza a casa, mas também poupa custos, quando você sabe o que e como fazer. Aliás, nesse sentido, a ajuda é grande. Além dos milhares de tutoriais, nos EUA é muito fácil encontrar materiais que facilitam a vida, como você vê no vídeo do canal Nossa Vida USA, que visita uma loja de construção completíssima. Assim fica fácil fazer reformas de casa nos Estados Unidos! Veja só: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=Eb-5AWl3SB8&ab_channel=NossaVidaUSA[/embed]   A construção de casas e suas reformas variam entre os países. Por isso, é importante saber que, aqui nos EUA, você não deve fazer uma reforma sem antes saber como tudo funciona. Afinal, as reformas de casa nos Estados Unidos são bem diferentes das do Brasil, e podem exigir procedimentos e licenças específicas. Além disso, o estilo arquitetônico, o uso de materiais e até o estilo de fazer você mesmo são diferenciais que vale a pena entender. Assim, você reforma a sua casa sem problemas e pode deixá-la com carinha americana e alma brasileira. Depois de conhecer sobre construção, você pode usar isso no seu próprio negócio. É só descobrir como empreender nos Estados Unidos!
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<h1>Visite a Pennsylvania EUA! 5 lugares para conhecer</h1> 27 de fevereiro de 2024

Visite a Pennsylvania EUA! 5 lugares para conhecer

Que nos perdoem as maravilhosas New York e Boston, mas a Costa Leste dos EUA tem muitas atrações para oferecer, tanto para os nativos como para os imigrantes. É o quinto estado mais populoso dos Estados Unidos, com quase 13 milhões de habitantes, mesmo não estando nem entre os 30 primeiros com maior área. O que isso significa? Significa que muita gente gosta desse pedaço de terra chamado Pennsylvania, ué! O estado é um verdadeiro caldeirão cultural, composto por imigrantes do mundo todo. Isso porque nem começamos a falar das atrações de lá. Neste post, vou te mostrar o que há para fazer na Pennsylvania e as dicas para que a sua visita seja inesquecível. Bora lá! Visit PA - Site Oficial de Turismo Bom, para começar com o pé direito, nada melhor do que começar com um site oficial, né? O Visit PA é a página do estado para turismo e lá você encontra informações sobre: coisas para fazer; lugares para visitar; locais para se hospedar; ideias de viagens; destinos; promoções de eventos na Pennsylvania. Dar uma navegada no site é uma ótima ideia, já que você encontrará ideias de atividades para fazer indoors (dentro de locais fechados) e outdoors (ao ar livre). A página é diversa e oferece muitas sugestões, de museus até trilhas naturais dentro do estado. Afinal, nada melhor para manter a mente saudável do que aquele contato natural com a natureza. Corre lá! Instagram de hikes A Pennsylvania tem milhares de trilhas para quem curte hiking, aquelas caminhadas em trilhas que duram geralmente um ou dois dias. Alguns exemplos são: Pinnacle Trail, na Hawk Mountain, na cidade de Hamburg; Falls Trail, no Ricketts Glen State Park, na cidade de Benton; Canyon Vista Trail, no Worlds End State Park, na cidade de Forksville; Shades of Death Trail, Hickory Run State Park, nas Pocono Mountains, na cidade de White Haven; Mount Joy Trail até o Mount Misery Trail Loop, no Valley Forge National Park, na cidade de King of Prussia. Busque esses nomes no Instagram para encontrar dicas de trilhas, caminhos e até parceiros de caminhada, por que não? Além disso, vou te indicar três contas dedicadas ao hiking na Pennsylvania: Hike Pennsylvania; Hikers of Pennsylvania; conta da Emily Scalzo, que está sempre mapeando as trilhas do estado. Ferramenta de temperatura do iPhone Antes de sair explorando o estado, dê uma olhadinha no seu iPhone e procure a ferramenta de temperatura. Com essa consulta, você poderá programar a viagem de acordo com a temperatura atual. Lembre-se de que a Pennsylvania faz parte da East Coast (costa leste) dos EUA, mais ao norte do país. Ou seja: quando faz frio, é frio mesmo. Frio do tipo "Neve entupindo a sua porta de entrada" e não frio "Vendo Netflix sob os cobertores, friozinho gostoso #paz". Maps - Explore a Região Utilize o Google Maps para entender melhor a região que você quer visitar. Se estiver se sentindo mais old school, pode até comprar um mapa em papel nas bancas de revistas, agências de turismo ou em lojas de conveniência de beira de estrada. Quais são os melhores lugares para conhecer em Pennsylvania, EUA? Agora que eu te dei algumas dicas preliminares, nada como conhecer os nomes específicos dos lugares para visitar, né? Bora lá, passando pelas grandes cidades e por outros pontos turísticos imperdíveis. 1. Pittsburgh Uma das atrações que mais bombam em Pittsburgh é o Carnegie Science Museum, para fãs de ficção científica e exploração espacial. Lá você confere, por exemplo, uma exposição que oferece aos visitantes uma visão realista sobre como seria a vida em Marte. Ah! Um modo de se integrar mesmo à galera de Pittsburgh é assistir aos jogos do Steelers, um dos principais times de football da liga nacional, a NFL. Caso tenha passado pela cidade (ou planeje passar um dia), certamente já deve ter visto uma galera usando umas roupas folgadonas nas cores preto e amarelo. Se você for mais uma pessoa do beisebol, a cidade também tem um time, os Pinguins. Outra coisa que você não pode deixar de fazer em visita à cidade é dar uma volta no principal bondinho que sobe o Monte Washington. A vida é espetacular, e esse passeio rola desde 1877. Pra que ter um cartão-postal se você pode simplesmente visualizar tudo do alto, não é? Por fim, uma atração cult de Pittsburgh é o museu de Andy Warhol, um dos artistas mais cultuados do país e responsável por aquela banana em camisas vestidas por pessoas em bairros descolados da sua área e pela pintura da sopa Campbell's. 2. Philadelphia Você é uma pessoa eclética? Digo, realmente eclética? Então, faça o seguinte: visite o Museu de Arte em Philadelphia, para conferir pinturas de Picasso, Monet e Dalí. Mas não é só chegar confortavelmente de Uber, não. O esquema é que o Museu de Arte fica nas escadarias em que rolou aquela cena do primeiro filme "Rocky", em que o protagonista sai correndo e dá socos no ar. Portanto, se você é uma figura realmente eclética, suba os 72 graus e depois confira os quadros do Picasso, que tal? Você faz um bom exercício e ainda fortalece a mente. Lembra-se da dica do tópico acima, de ver um jogo do Steelers? Em Philadelphia, há outra opção: o Eagles, que usam as cores verde, branco, preto e prata. Inclusive, "as Águias de Philly" são um dos times favoritos para ganhar o campeonato de 2023, cuja final (o Super Bowl) é em fevereiro de 2024. Há também o time de basquete, o 76ers, que é bem popular. A verdade é que eu precisaria de mais um texto de 10.000 palavras para falar tudo o que você pode fazer em Philly, uma das cidades mais legais dos EUA. Mas, segue aqui algumas: visitar a casa onde viveu Edgar Allan Poe; se empanturrar com os inúmeros sanduíches que existem na cidade, como o de porco assado (Roast Pork); curtir a cena noturna, que gerou bandas como o The Roots. E olha que legal: você vai encontrar muitos imigrantes brasileiros na Philadelphia, viu? Tem inclusive o Brazilian Day Philadelphia, um evento anual que ocorre em setembro para celebrar o Dia da Independência do Brasil. Desde 2014, a série de eventos inclui uma cerimônia de hasteamento da bandeira na cidade, apresentações e aulas de Capoeira no Centro Cultural Project Capoeira, localizado na 1213 Race St, além de outras atividades artísticas e culturais. 3. Pocono Mountains As montanhas Pocono estão localizadas a mais ou menos 90 minutos de carro, saindo do norte de Filadelfia. Elas têm uma infinidade de atrações ao ar livre. No verão, você pode fazer suas caminhadas por um local paradisíaco ou andar de mountain bike. Já no inverno, rola até esqui. Também há atrações mais modernas, como um terreno imenso para a prática do paintball. Você vai poder caçar aquele seu desafeto no meio de castelos, tanques e pontes que atravessam rios e floresta. Além disso, é nas montanhas Pocono que você encontra "Niágara da Pennsylvania", ou Bushkill Falls. São mais de mil quilômetros de queda d'água para te hipnotizar. Você ainda poderá passear por trilhas arborizadas, pontes e passarelas que levam os visitantes por oito cascatas. Na Trilha Vermelha, de cerca de 3 quilômetros, você pode ver todas as cachoeiras de uma só vez. Bushkill Falls também oferece áreas de lazer, pescaria e opções gastronômicas. O lugar está aberto de abril a novembro — se fizer bom tempo, então é bom checar antes. 4. Lancaster County O condado de Lancaster tem muitas atrações para aquelas pessoas que adoram viajar no tempo. Esta região oferece experiências que te transportam para séculos antigos, com atividades como passeios a cavalo e de charrete, compras de antiguidades e excursões panorâmicas de trem. Na hora de dormir, você pode se hospedar no Red Caboose Motel, na cidade de Ronks. Esse lugar histórico permite que você passe a noite em um vagão que foi reformado para servir como retiro para casais e famílias. Enquanto muitos dos quartos-vagão conseguem acomodar duas, três ou quatro pessoas, o vagão grande família e o vagão de bagagem acomodam seis pessoas, além de geladeira e micro-ondas. Lembre-se de que o "motel" dos EUA não é o mesmo "motel" do Brasil, ok? Nos EUA, o termo também é utilizado para acomodações em beira de estrada. Por isso, é tranquilão levar a família e os amigos. Mas voltemos às atrações de Lancaster. Na Turkey Hill Experience, você pode montar e saborear seu próprio sorvete. Um sonho, né? Também há a Lancaster Science Factory, um museu de ciência para crianças e adultos "de exatas" curtirem um workshop e aprender mais sobre engenharia e mecânica. 5. Hershey Olha, eu sei que, em algum determinado momento da sua vida, você quis visitar a fábrica de chocolate do Willy Wonka. Eu simplesmente sei. Mas não julgo, e inclusive dou uma sugestão melhor: a Hershey! E não estou falando de uma simples empresa, mas de uma cidade inteira. A história é a seguinte: Milton S. Hershey fundou sua famosa empresa de chocolates em 1894, mas não parou por aí. Ele usou as suas economias (alguns bilhões de dólares, nada demais) para construir : Hersheypark; ZooAmerica; Hotel Hershey, com um spa cujo tema é chocolate; Milton Hershey School para crianças carentes. É por essas e outras que a cidade, começou se chamando Derry Church, mas mudou o nome para... Hershey! Em um dos tours, você aprenderá tudo sobre a fábrica de chocolate em um passeio interno gratuito (em um carro em formato de chocolate) no Hershey's Chocolate World ou em uma visita ao museu Hershey Story. Contudo, a cidade não se resume ao chocolate. Você vai poder tomar cerveja artesanal, assistir a shows e até mesmo brincar com falcões. Há tantas coisas para fazer nessa cidade que apenas um dia não será o suficiente! Se eu fosse você, começava a pensar até na possibilidade de passar as férias lá. Para finalizar o post, uma curiosidade: nem Pittsburg e nem Philadelphia são a capital do estado da Pennsylvania. Esse título vai para Harrisburg. Se você sentir uma vontade incontrolável de conhecer tudo o que o estado tem para te oferecer, pode visitar o Wildwood Park, que fica lá. Curtiu saber mais sobre o estado da Pennsylvania, EUA? Desde as belezas naturais até o movimento da cidade grande, passando pelo amor que a galera tem pelos esportes, esse é um dos estados dos EUA que eu mais gosto. E aí, gostou das informações? Quer acrescentar algo ou puxar uma discussão? Então, deixe o seu comentário no post!
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