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Categoria: Curiosidades

<h1>Como saber o valor das moedas americanas?</h1> 5 de julho de 2023

Como saber o valor das moedas americanas?

Para o brasileiro que quer construir independência financeira nos Estados Unidos, as moedas americanas podem ser um território meio desordenado. Afinal, diferentemente do Brasil, cada valor tem um nome, e não há números estampados para diferenciar qual é qual. Receita para se confundir, né? Se você ainda fica na dúvida quando recebe um change (troco) ou quer entender melhor a fascinação que muitos americanos têm por suas moedas, preparei este artigo especialmente para você! Vamos nessa? Qual a relação dos norte-americanos com moedas? A relação dos norte-americanos com suas moedas é bem diferente do Brasil. Enquanto nós mal percebemos seu uso no dia a dia — cada vez mais raro — e tratamos as moedas basicamente como "troco de bala", eles têm uma relação histórica com os pequenos círculos de metal. Isso inclui uma comunidade considerável até hoje de colecionadores: 38% dos adultos americanos colecionam ou já colecionaram moedas antes, de acordo com dados da CivicScience. Essa visão da moeda como parte da cultura influenciou em como elas são elaboradas e distribuídas ao longo do tempo. Muitos modelos já entraram e saíram de produção, tornando-se verdadeiras peças históricas. Quais os valores e nomes das moedas americanas? [embed]https://www.youtube.com/watch?v=i3Egfqh3Xiw[/embed] Mas, se o seu negócio não é colecionar moedas, o importante é reconhecer aquelas que estão em vigor atualmente, como são e seus valores. Pode não parecer, porém, conhecer bem o dinheiro americano está ligado a atingir suas metas financeiras. E como comentei, para dificultar a nossa vida, já que que sempre usamos números no Brasil para diferenciá-las, nos EUA cada moeda tem um nome. Veja quais são! Penny Como o dólar é tão antigo, todas as moedas têm bastante história. A Penny, por exemplo, foi fabricada pela primeira vez em 1856. Isso é antes da Guerra Civil, que ocorreu de 1861 a 1865! Desde então, foram 10 variações da moeda de um centavo, também podendo ser chamada de Small Cents. Veja detalhes: Composição: Zinco revestido de cobre; Frente: Mostra a imagem do Presidente Abraham Lincoln, característica desde 1909. Inclue os dizeres "LIBERDADE" (LIBERTY), "EM DEUS CONFIAMOS" (IN GOD WE TRUST) e o ano de cunhagem (fabricação); Verso: A versão atual foi emitida pela primeira vez em 2010 e simboliza os EUA como um país único e unido. Apresenta um escudo da união. Inscrições: "UNITED STATES OF AMERICA", "E PLURIBUS UNUM" e "ONE CENT". Nickel O Nickel é a moeda de 5 centavos dos Estados Unidos. Fabricada desde 1866, também está em sua décima versão. A versão atual é conhecida como Return to Monticello Nickel ou, mais fácil de falar, Jefferson Nickel — já que o rosto do terceiro presidente dos Estados Unidos (Thomas Jefferson) está estampado em um dos lados. No outro lado da versão atual, a histórica residência do presidente, chamada Monticello. Para diferenciar o níquel, você pode também analisar suas características: um pouco maior e mais grossa que a Penny, e de cor prateada. Veja detalhes: Composição: Cupro-Níquel; Frente: Mostra, desde 2006, a semelhança de Thomas Jefferson com base em um retrato de Rembrandt Peale de 1800. Consta escrito: "IN GOD WE TRUST", "LIBERTY" (em cursiva, baseado na caligrafia de Jefferson) e ano de cunhagem; Verso: Apresenta a clássica representação de Monticello e os dizeres "UNITED STATES OF AMERICA", "E PLURIBUS UNUM", "FIVE CENTS", "MONTICELLO". Dime A moeda de 10 centavos é antiga nos Estados Unidos, sendo que sua primeira versão é de 1807. Ao contrário das anteriores, esta não teve muitas revisões nos últimos anos e, desde 1946, tem o rosto de Franklin D. Roosevelt em um dos lados. Veja detalhes: Composição: Cobre-Níquel; Frente: Exibe o busto de Franklin D. Roosevelt, virado para a esquerda, em destaque desde 1946. As inscrições incluem "LIBERTY", "IN GOD WE TRUST" e o ano de cunhagem; Verso: Mostra uma tocha com um ramo de oliveira à sua esquerda e um galho de carvalho à direita. As inscrições incluem "UNITED STATES OF AMERICA", "E PLURIBUS UNUM" e "ONE DIME". Quarter O Quarter, como o próprio nome sugere, é a moeda com valor de 25 centavos, um quarto de dólar. Ela é ainda mais antiga que o Dime, datando de 1796. E a versão atual conta com uma das figuras mais respeitadas do país: o Presidente George Washington. É uma das moedas com grande variedade de versões, já que muitas variações comemorativas foram criadas ao longo dos anos. Então, a quarter é uma das moedas mais procuradas e utilizadas por colecionadores justamente pela diversidade. Veja detalhes: Composição: Cupro-Níquel; Frente: Apresenta um retrato voltado para a direita de George Washington. As inscrições incluem "LIBERTY", "IN GOD WE TRUST" e o ano de cunhagem; Verso: As inscrições do reverso incluem "UNITED STATES OF AMERICA", "E PLURIBUS UNUM", "QUARTER DOLLAR" e o nome da pessoa homenageada. American Woman Quarters O Programa American Women Quarters é uma iniciativa nascida em 2020 da Casa da Moeda dos EUA que celebra as contribuições e conquistas de mulheres americanas notáveis. De 2022 a 2025, cinco novos designs de moedas são lançados anualmente, cada um honrando uma mulher diferente. Entre as mulheres homenageadas estão: a escritora e ativista Maya Angelou; a astronauta Dr. Sally Ride; a primeira mulher afro-americana e nativa americana a obter uma licença de piloto, Bessie Coleman. Essas moedas são uma forma concreta e nacional de reconhecer a influência dessas mulheres na formação da nação americana. Legal, né? Moedas raras As moedas de meio dólar (half dollar) e de US $1 são produzidas como itens colecionáveis. Então, é mais fácil encontrar em meio aos colecionadores mesmo, sabe? No entanto, elas ainda podem ser solicitadas pelo Federal Reserve para circulação e usadas como moeda legal, ou seja, do dia a dia. Vou apresentá-las aqui embaixo para você ficar de olho. Vai que encontra alguma perdida por aí? Half Dollar A moeda de 50 centavos, ou Half Dollar, é mais uma das moedas de prata. Cunhada desde 1974, por muito tempo representou Lady Liberty em um de seus lados. Sua versão atual apresenta John F. Kennedy na cara e o selo presidencial na coroa. Dollar Os Estados Unidos se tornaram independentes em 1776 e já em 1794 tinham sua primeira moeda de dólar. Ela já contou com várias versões comemorativas e temáticas, mas, em quase toda sua história, incluindo atualmente, Lady Liberty é a personagem principal de um dos lados, junto à inscrição "LIBERTY" e "IN GOD WE TRUST". É a maior moeda entre todas e, por isso, a mais fácil de distinguir caso esbarre com essa raridade por aí. Moedas que não são mais produzidas As moedas que citamos até aqui são utilizadas até hoje no território norte-americano, chamadas de circulating coins (moedas de circulação). São as que você vai encontrar e utilizar no dia a dia quando comprar algo barato durante as férias ou receber um troco. Mas, só por curiosidade, vale lembrar que vários outros modelos já fizeram parte da história dos Estados Unidos. O país já teve moedas como Large Cent (um centavo em formato maior), Two-Cent, Three Cent, Twenty-Cent e moedas de ouro comemorativas. E imagina só, o dólar já teve tanto valor no passado que existiu até a Half Cent, moeda de meio centavo! Por que as moedas americanas não têm números? Parece estranho, né, pensar que nenhuma moeda americana mostra em número o seu valor. Principalmente para brasileiros que estão acostumados a essa facilidade nos modelos do país. A verdade é que não existe uma resposta definitiva para essa dúvida, sendo que até quem nasceu nos EUA não sabe a razão para isso. Porém, a teoria mais aceita é bem simples: tradição. Quando essas moedas começaram a ser produzidas, o seu valor correspondia ao valor do metal utilizado na fabricação, então não era tão necessário assim ter um número ali explícito. O peso e o tamanho mostravam o que dava para comprar com cada uma. Isso mudou com o tempo, mas o costume se manteve. Até hoje, nenhuma moeda americana mostra seu valor em numeral. Mas não tenha medo! Elas sempre têm a indicação por escrito de quanto valem em um dos lados. Quais são as moedas americanas mais valiosas? Falando em termos de circulação monetária, a moeda mais valiosa nos Estados Unidos é a de um dólar. Mas você precisaria de muitas delas para pagar por algumas colecionadas no país. Dependendo da data, do contexto e da condição, existem pessoas dispostas a pagar muito por uma moeda rara. Por exemplo, a mais valiosa delas está avaliada hoje em quase US$ 20 milhões! Portanto, é sempre bom dar uma olhada com mais cuidado quando você recebe seu troco. Não conte com essa possibilidade na hora de organizar sua planilha financeira, mas vai que você tem um tesouro em mãos? Por mais que os pagamentos digitais estejam se tornando o padrão no mundo inteiro, entender mais das moedas americanas ajuda você não só a se inserir no comércio, mas também na cultura local de um país que valoriza tanto o seu passado. Gostou de aprender mais sobre o dinheiro nos Estados Unidos? Então, veja neste ebook completo como organizar o seu planejamento financeiro pessoal. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Como funcionam as férias escolares nos EUA?</h1> 26 de junho de 2023

Como funcionam as férias escolares nos EUA?

Ah, as férias! No Brasil, as longas férias de verão são uma tradição aguardada com ansiedade, ocorrendo entre dezembro e parte de fevereiro. Quando chegamos nos Estados Unidos, esse período longo de descanso também existe, porém, se desloca para os meses de meio do ano. Além disso, há uma série de pequenas pausas interessantes, como o Thanksgiving Break. Mas não se preocupe! Eu estou aqui para ser o seu guia nesse labirinto de férias escolares nos Estados Unidos. Então, prepare-se: vou te mostrar como o calendário escolar funciona nos EUA, explorar os diferentes tipos de férias e, de quebra, sugerir algumas atividades para aproveitar esses momentos. Como é o calendário escolar nos EUA? Antes de falar sobre férias, precisamos entender melhor o calendário norte-americano. Assim como no Brasil, o ano letivo nos EUA se inicia após as férias de verão. Porém, diferentemente do Brasil, o ano letivo aqui se inicia em setembro. Afinal, é preciso lembrar que, no hemisfério Norte, as estações são opostas às do Brasil. Logo, quando no Brasil é inverno, aqui nos EUA é verão; quando é outono, aqui é primavera. Assim, nos EUA, entre o fim de maio e começo de junho, começamos as férias de verão nas escolas, e a volta às aulas (the start of the school year) ocorre em setembro. É por isso que, ao falar de ano escolar, vamos sempre ver dois anos diferentes, como 2022-23 ou 2023-24. E como são as provas escolares nos EUA? Falar em ano letivo é pensar em prova, né? Aqui, as provas escolares padrões variam segundo a instituição de ensino, o nível de ensino e a disciplina específica em que a prova é realizada. Afinal, uma avaliação feita durante o Middle School (equivalente ao ensino fundamental II lá no Brasil) é bem diferente de uma realizada no ensino superior. Algumas características gerais incluem: Estrutura e formato das provas Por aqui, algumas provas escolares costumam ter um formato padronizado, chamado de "standardized tests" (testes padronizados). Essas provas são elaboradas por instituições ou órgãos de educação e seguem um formato específico, com perguntas de múltipla escolha, perguntas de resposta curta e, em alguns casos, redações. Frequência das provas Os alunos geralmente têm exames padronizados importantes em determinados anos, como os SATs (Scholastic Aptitude Test, ou Teste de Aptidão Escolar) para admissão em universidades. Ele seria algo como o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) lá no Brasil, sabe? Peso das provas No início da educação básica (Elementary and Secondary Education), as provas geralmente desempenham um papel moderado na avaliação geral do aluno, com participação em sala de aula, tarefas de casa e projetos também sendo considerados. No ensino médio (high school), as provas tendem a ter um peso maior, especialmente em cursos avançados, como os do programa Advanced Placement (AP), que oferece cursos de nível universitário a estudantes de ensino médio. A nota final geralmente é uma combinação de notas de provas, trabalhos, projetos e participação. Em faculdades e universidades, o peso das provas varia amplamente dependendo do curso e do professor. Os exames de meio de período (conhecidos como midterms) e finais são comuns e podem compor uma parte significativa da nota final. Como são as férias escolares nos EUA? Entendido o calendário escolar e os principais tipos de prova que você vai encontrar, vamos falar de descanso! Nos Estados Unidos, as férias escolares podem ser divididas em duas categorias principais: férias de temporada e férias por feriados. As principais diferenças entre essas duas categorias de férias são a duração e o propósito. As férias de temporada são mais longas e geralmente ocorrem durante mudanças sazonais, proporcionando um descanso prolongado aos estudantes. Quando se fala em férias por feriado, no contexto escolar, geralmente se refere a um feriado em que as escolas estão fechadas somente por um dia ou por um período bem mais curto. Tendo isso em mente, vamos conferir com mais detalhes as principais férias escolares nos EUA? Férias de Feriado As férias por feriados são pausas mais curtas que ocorrem devido a feriados nacionais ou locais, porém podem ocorrer variações dependendo do estado. Exemplos de férias por feriados nos EUA incluem: Martin Luther King Jr. Day Celebrado na terceira segunda-feira de janeiro, este feriado honra o líder de direitos civis Martin Luther King Jr. Geralmente, é observado como um único dia de folga para escolas e muitos locais de trabalho. Presidents' Day Ocorre na terceira segunda-feira de fevereiro e homenageia todos os presidentes dos Estados Unidos, com foco especial em George Washington e Abraham Lincoln, cujos aniversários são em fevereiro. Normalmente, é um dia de folga para escolas e escritórios. Thanksgiving Break O Dia de Ação de Graças é celebrado na quarta quinta-feira de novembro, mas muitas escolas têm uma pausa que dura de 4 a 5 dias. É por isso que, durante o Thanksgiving Break, muitas pessoas viajam para se reunir com familiares, sobretudo quando moram longe de pais e avós, compartilhar uma refeição tradicional em família e desfrutar de um tempo de qualidade juntos. É um dia superimportante nos EUA, como você já deve ter notado. Por isso, seu melhor amigo nos EUA fez um artigo completo sobre curiosidades do Thanksgiving. Se eu fosse você, ia correndo ler! Férias de Temporada As férias de temporada ocorrem em períodos específicos do ano e geralmente são mais longas. Elas são programadas de acordo com o calendário escolar e são típicas para todas as escolas, embora possa haver algumas variações regionais. As principais férias de temporada nos Estados Unidos são: Summer Break As férias escolares de verão, o tão amado summer break, são geralmente o período mais longo de férias para os estudantes nos EUA. Elas começam no final de maio ou início de junho e se estendem até o final de agosto ou início de setembro, antes do início do próximo ano letivo. Então, é um longo (e merecido!) período de descanso para os estudantes. Spring break Trata-se de uma pausa escolar específica que ocorre em diferentes momentos, dependendo da instituição de ensino. O mais comum é no mês de março ou abril (na primavera americana) e é especialmente popular entre os estudantes universitários. Durante o spring break, muitos estudantes viajam para destinos ensolarados para desfrutar de festas e de atividades ao ar livre e socializar com amigos. Winter Break Também conhecidas como férias de Natal, ocorrem geralmente no final de dezembro até o início de janeiro. Essas férias duram cerca de duas a três semanas. As férias de Christmas não têm um período fixo estabelecido em todo o país. No entanto, geralmente começam próximo ao dia 25 de dezembro e se estendem até o Ano Novo (New Year), em 1º de janeiro. Assim, muitas escolas fecham durante esse período, permitindo que as pessoas tenham um tempo para celebrar as festividades e passar uns dias com a família. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=cY6rBlUogmk[/embed] Nos EUA todo é assim? Essas informações que dei são gerais e podem variar de acordo com a região específica dos Estados Unidos e as políticas do distrito escolar, porque alguns fatores interferem na data. É o caso do clima. Por exemplo, em áreas do norte dos EUA, onde nevascas pesadas são comuns, as escolas podem programar férias de inverno mais longas para acomodar possíveis dias de neve. Da mesma forma, em regiões mais quentes, as escolas podem programar férias mais longas durante os meses mais quentes para evitar que os alunos estejam na escola durante picos de calor. Além disso, algumas áreas podem ter feriados e tradições locais específicos que não são observados em outros lugares. Por exemplo, algumas escolas na Louisiana têm uma pausa para o Mardi Gras (literalmente, terça-feira gorda), que não é comum em outros estados. Como sei quando vão ser as férias aqui onde moro? Então, é sempre recomendado verificar o calendário escolar local para obter as datas precisas das férias escolares em uma determinada área. Para acompanhar as datas no seu estado pelas escolas públicas, minha dica é procurar no Google "School Year Calendar + estado onde mora", pois, no geral, sempre há um site governamental com essas informações. Ao digitar "School Year Calendar New York", por exemplo, chegamos a esta página, com período de férias e datas importantes. Atividades extracurriculares Agora que você conhece os principais momentos de férias por aqui, já está a fim de planejar o que vai fazer nos períodos de descanso? Uma possibilidade é a participação em atividades extracurriculares, como esportes, clubes ou trabalho voluntário. Esse tipo de experiência é superimportante aqui, sendo inclusive considerado no processo de admissão em diversas instituições de ensino. Vou mostrar diferentes tipos de atividades para você adicionar nos seus planos de verão, só vem! Acampamento de verão É uma experiência em que os jovens passam várias semanas longe de casa, participando de atividades ao ar livre, desenvolvendo habilidades, fazendo novos amigos e aproveitando a natureza. Os acampamentos de verão (summer camps, em inglês) nos EUA são geralmente organizados em locais especiais, como áreas rurais ou florestas, onde são criadas estruturas temporárias para acomodar os participantes. Existem diferentes tipos de acampamentos: esportivos; de aventura; artísticos; temáticos (como ciência, música, teatro, religiosos, entre outros). Quer encontrar um perto de casa? Só digitar no Google "summer camp + cidade em que mora + ano atual". Por exemplo, ao digitar "summer camp Philadelphia 2023", você cai nesta página do governo com muita opção aqui na cidade onde seu melhor amigo nos EUA vive (eu mesmo!). Aulas de idiomas Se você está interessado em aprimorar suas habilidades em inglês, pode aproveitar as férias para fazer aulas intensivas. Esses cursos são geralmente projetados para estudantes estrangeiros, incluindo aqueles que já residem no país. Alguns institutos de idiomas também oferecem programas específicos para adultos, levando em consideração o nível de experiência e as necessidades individuais dos alunos. Dica do Monkey para fazer sua pesquisa: basta procurar no Google "English schools near me" (escolas de inglês perto de mim) e ver aquelas com melhor avaliação. Leia os comentários de ex-alunos, visite o site da escola e as suas redes sociais! Um benefício extra muito bom de participar desses cursos é a oportunidade de conhecer pessoas de vários lugares do mundo. Isso porque os cursos de inglês intensivos atraem estudantes internacionais, o que cria um ambiente multicultural e estimulante. Então, essa é sua chance de fazer amizades duradouras e estabelecer contatos globais, o que pode ser valioso tanto pessoal quanto profissionalmente! Bom demais, né? Cursos livres e workshops Muitas instituições, como universidades e centros comunitários, oferecem cursos e workshops durante as férias. Você pode fazer um intensivo de inglês com foco em exames de proficiência, como o TOEFL ou o IELTS. Esses cursos visam fornecer orientação específica para os diferentes componentes do exame, incluindo leitura, escrita, audição e fala. Além disso, dá para aproveitar o momento de folga para explorar áreas de seu interesse, como fotografia, dança, culinária e mergulhar com tudo na cultura local. Participar de um workshop de fotografia, por exemplo, pode ser uma ótima oportunidade para aprimorar suas habilidades fotográficas. Além de aprender novas técnicas, você também pode explorar a beleza dos EUA através da fotografia, capturando paisagens e momentos especiais. Neste conteúdo, além de falar sobre férias escolares nos EUA, você conferiu os diferentes tipos e durações de férias ou breaks, além de como funciona o calendário escolar, atividades extracurriculares, como são as provas nos Estados Unidos e, por fim, dicas do que fazer no período. Eu entrego tudo, pode falar! Agora, que tal planejar as suas próximas férias? Veja como planejar as férias gastando pouco.
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<h1>Como organizar mala de viagem internacional em 8 passos simples</h1> 16 de junho de 2023

Como organizar mala de viagem internacional em 8 passos simples

Passagens compradas e seu destino em vista: o que mais falta? Malas! Saber como organizar uma mala de viagem internacional ajuda a evitar perrengues e garantir que a experiência seja ainda melhor. Quem não está tão acostumado com essa tarefa pode até sentir um pouco de ansiedade na hora de arrumar as coisas para viajar. Quais são as principais regras? O que não pode faltar? É claro que cada um tem as suas prioridades e vários fatores vão influenciar, como o tempo que você vai ficar fora ou as atividades programadas. É por isso que eu sou seu melhor amigo nos EUA: listei uma série de dicas incríveis que facilitam a missão de montar a melhor mala na hora de viajar para fora! Só vem! 1. Antes de tudo: analise a sua viagem Esse deve ser o ponto de partida para organizar uma boa mala. Pense em como é diferente estar viajando de férias para uma praia paradisíaca ou para uma metrópole a trabalho. Cada destino vai pedir necessidades e, logo, malas bem diferentes, né? Daí, considerar todos esses detalhes faz toda a diferença para não colocar coisas demais ou de menos. Não tem problema também se a ideia é combinar trabalho e diversão ou calor e frio na mesma viagem, mas tenha isso em mente para começar a organizar sua bagagem. Se preferir, faça um esquema anotando a quantidade de dias e de peças que você vai precisar, sem esquecer os itens específicos tipo sapato de salto alto, roupa de banho, entre outros. 2. Jeans e camiseta ou a roupa que for básica para você Um "clássico" que não pode faltar é um conjunto de roupa básica, que você possa usar em diversas situações sem perder o conforto. Minha sugestão é um bom jeans com camiseta! Porém, essa escolha vai depender das suas preferências: se acha melhor um outro tipo de tecido para a calça, como alfaiataria, ou se sente mais confortável com uma combinação de peças diferente, como saia e blusa, essas vão ser as suas roupas básicas. Ah, não deixe de incluir pelo menos uma troca de roupa íntima extra. Então, se está planejando levar 10 calcinhas, leve 11 por precaução. O mesmo cuidado vale para pares de meias. 3. "Nem frio nem calor, 0 graus pra mim está perfeito" Quem conhece esse meme? O tweet 2013 de Angela Bismarchi ficou famoso na internet, sendo usado até hoje. Sim, dez anos já se passaram! Fica o aviso: pense em qual temperatura é mais agradável para você e cheque a previsão do tempo. As variações de temperatura são determinantes para escolher suas roupas, calçados e acessórios. Aliás, nem é preciso dizer que para muitas pessoas zero graus é bem frio, e isso indica que a sua mala deve ter casacos, calças, sapatos fechados ou até itens como roupas térmicas (alô, friorentos!). Leve em conta a grande extensão dos EUA e a diversidade climática por aqui: na Florida, que fica no sul do país, durante o inverno, as temperaturas podem ir de 50°F a 70°F (10°C a 21°C). Já em Maine, localizado mais ao norte, próximo da fronteira com o Canadá, no inverno, vai de -10°F a 30°F (-23°C a -1°C). Muito diferente, concorda? Essa diferença também vai existir entre vários países da Europa, por exemplo. Assim, além de conferir a temperatura, busque informações extras sobre o clima local. Por exemplo, se é úmido ou seco, se há possibilidades de chuva ou neve durante a viagem, entre outros detalhes, como: você é do time que carrega o guarda-chuva ou deixa para comprar na hora? Tudo isso importa quando se trata de evitar perrengues com relação ao clima. Esse também é um dos principais pontos a serem avaliados quando uma pessoa está pensando em se mudar aqui nos Estados Unidos e precisar escolher uma cidade. O clima influencia em tudo! 4. Não esqueça do kit de higiene Os cuidados pessoais não podem ser deixados de lado quando você não está em casa, principalmente quando a questão é higiene. Mesmo que você esteja planejando comprar tudo novo no destino, é essencial ter uma nécessaire com aqueles básicos: escova de dente; creme dental; fio dental; desodorante; sabonete; shampoo, condicionador e creme de pentear, se você usa. Esses são "o básico dos básicos", mas pense também em incluir os itens de sua rotina de skincare (como sabonete de limpeza, adstringente e hidratante) ou itens de maquiagem, caso sejam importantes para você. Para não errar, faça uma lista do que usa no dia a dia pela manhã e à noite, pensando naqueles itens dos quais não abre mão e ficaria sem rumo se ficar sem. Daí, fica mais difícil esquecer um item importante. Assim, a higiene pessoal e a beleza da pele estão garantidos no destino! 5. O essencial vai na mala de mão, sempre Essa é uma etapa sobre organizar mala que muitas pessoas ainda têm dúvidas. O que levar na mala de mão e o que despachar? Especialmente em voos internacionais, é comum enviar uma bagagem despachada, que vai no porão do avião e à qual você fica sem acesso durante o voo. Aliás, quando há problemas de extravio, o risco é que você fique sem a mala que despachou. Logo, essa é uma das razões para pôr tudo que é essencial na bagagem de mão (que não vai se separar de você na cabine). Algumas sugestões do que colocar: dinheiro; documentos pessoais (passaporte, carteira de motorista e outros); óculos e lentes de contato; aparelhos eletrônicos, incluindo cabos e power bank; remédios (lembre-se de conferir se é preciso carregar a receita médica); Uma muda de roupa e um agasalho (espero que sua mala nunca seja extraviada, mas se for, ter uma ou duas mudas de roupas para os primeiros dias de perrengue, te salvarão bons dinheirinhos). Sobre o transporte de líquidos na mala de mão, vale saber que todos os frascos devem ter até 100 ml cada, o que também serve para produtos em gel e creme. Esses frascos devem ser colocados em embalagens fechadas de plástico transparente (como os sacos do tipo "ziplock") com limite de capacidade de 1 litro somando todo o conteúdo dentro do ziplock. Não é permitido levar mais de 1 litro de líquido na bagagem de mão. Aerossol não é permitido, assim como líquidos inflamáveis e objetos pontiagudos. Então, saiba que pode ficar sem o seu desodorante, sem aquele vidro grande de perfume, gilete de barbear e até cortador de unha. Como regra geral, evite frascos muito grandes. Quem mora nos EUA sabe como muitos produtos são vendidos em versões enormes, não é mesmo? Pode valer a pena financeiramente levar esses frascos supergrandes, mas levá-los na mão é um erro! Sempre coloque na mala despachada. Opte pelas versões menores ou compre kits de viagem, aqueles mini-frascos vazios, sabe? Assim, você consegue preencher esses frascos com seus produtos favoritos. Outra dica é pensar em cosméticos em barra, cada vez mais na moda atualmente: tem shampoo, condicionador, sabonete de limpeza de pele... Eles economizam espaço na bolsa e facilitam o transporte. 6. Otimize seus looks Essa é uma boa dica para quem costuma se perder na organização da mala e não sabe direito o que levar. Otimizar as roupas que você vai usar é um truque dos viajantes experientes. E o que seria isso, Monkey? É pensar em como usar uma mesma peça para situações bem diferentes. Uma camisa branca pode funcionar como saída de praia e também dá para usar ao montar um look para um passeio no parque, por exemplo. Inclusive, vale pesquisar sobre "Travel Capsule" (ou mala cápsula, em português) para saber se essa é uma solução que se encaixa na sua viagem, ou apenas pegar algumas dicas de como montar sua mala com praticidade. Aqui, deixo um vídeo bacana para você se inspirar. Ele é voltado à mala de mão, mas ajuda muito a pensar na mala despachada também. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=51NNGtOqDsE&ab_channel=ChristinaMychas[/embed] Um dos principais intuitos é economizar espaço, seja para caber mais coisas que você precisa, seja para ter uma folga para as compras — sabe aquele souvenir incrível que acabou encontrando? Ter um espaço extra para levá-lo para casa é sempre uma boa! Pensando nisso, tente separar as roupas planejadas para cada dia e ocasião. Escolha peças que combinam entre si, o que vai permitir que você monte looks diferentes repetindo um item ou outro. Ou seja, aposte em roupas e sapatos "coringas" que vão deixar a sua mala mais versátil. Exemplos são: calça jeans ou calça de alfaiataria de cor neutra; saia midi; camisetas lisas, como brancas; tênis branco ou preto. 7. Confira as regras gerais de malas em viagens internacionais No Brasil, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) é a responsável por algumas determinações sobre bagagens levadas em voos domésticos e internacionais. Já nos EUA, é a Federal Aviation Administration (FAA). Porém, cada companhia área também tem certa liberdade para definir suas regras. Sobre as malas de mão (carry-on baggage): em voos nacionais e internacionais, o tamanho máximo permitido pelas companhias americanas é, no geral, 22 x 14 x 9 inches (56 x 36 x 23 cm), com peso máximo de 35 lbs (15 kg). Porém, essa é a média, ok? Já as bagagens despachadas (checked baggage) normalmente seguem dimensões máximas de 62 inches (158 cm) e peso máximo de 50 pounds (23 kg) para classe econômica. Porém, fique de olho: essas são boas referências, mas você não perde por checar essa informação com a sua companhia para não ter nenhuma dúvida, ok? Consulte sempre os valores exatos no site da sua companhia aérea e evite multas. 8. Atenção aos itens proibidos! Por último e nem um pouco menos importante, faça uma revisão geral em todos os itens que você colocou nas suas malas para ter certeza de que não está levando nada proibido, tanto na mala de mão quanto na despachada. E como ter certeza disso? Conferindo todas as regras: lembrando que elas podem variar entre as companhias aéreas e dependendo do destino. De qualquer maneira, separei alguns exemplos de itens gerais que não são permitidos nem na mala de mão nem na mala despachada: líquidos com mais de 70% de teor alcoólico; produtos inflamáveis, como isqueiros, combustíveis etc.; patinetes elétricos ou scooters elétricos; artigos de spray de pimenta; explosivos, gases comprimidos, baterias de lítio etc. cloro; ácidos; venenos. Dá para carregar comidas e plantas? Nops! Inclusive, sementes, frutas, legumes frescos e derivados de leite são proibidos em viagens internacionais. Essas informações estão no site Animal and Plant Health Inspection Service, do Departamento de Agricultura nos EUA. Outra recomendação é não despachar objetos de valor como documentos, joias, dinheiro, aparelhos eletrônicos como notebooks e tablets. Ainda que você queira arriscar, pela sua própria segurança, é melhor não fazer isso. Imagine a possibilidade de acontecer uma perda ou extravio! Por isso, sempre digo: carregue tudo o que é muito especial para você na mão, sendo de alto valor monetário ou emocional. Com essas sugestões de como organizar uma mala de viagem internacional, com certeza você vai se sair bem nessa missão. Apesar da preocupação em garantir que as suas escolhas atendem às necessidades durante a viagem, não deixe que isso se torne um problema e lembre-se de que curtir a experiência é o mais importante! Gostou do post? Aproveite para conferir algumas dicas sobre a cultura americana e a vida de imigrante no meu blog.
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<h1>Brasileiros nos EUA: e quando a saudade aperta?</h1> 22 de maio de 2023

Brasileiros nos EUA: e quando a saudade aperta?

Tô com saudade, I miss you, Tu me manques, Te extraño… Apesar de não ter tradução exata em inglês ou em outras línguas, saudade é um sentimento universal. Você, como brasileiro que mora nos Estados Unidos, sabe bem do que eu falo. Com certeza, a saudade já apertou lembrado daquele arroz e feijão com o tempero de mãe, dos amigos de infância, e, quem sabe, até de um amorzinho que ficou no Brasil. O cantor Luiz Gonzaga falou ‘’Saudade assim faz roer e amarga qui nem jiló’’ ao se referir à falta do Nordeste enquanto morava no Sudeste. Se ele se sentia assim estando dentro do Brasil, imagina a gente! Afinal, tanto eu quanto você viemos construir a vida no outro lado do continente. E não estamos, nem de longe, sozinhos: o número de brasileiros nos Estados Unidos cresceu 205,3% em 2022. Mas sair do país natal e ir para tão longe, foi por um bom motivo, né? E a coisa boa é que existem muitas maneiras de matar a saudade do Brasil enquanto aproveita as vantagens de morar por aqui. Claro que eu listei as principais para você e outras informações relacionadas. Bora lá matar a saudade de casa! Homesick: essa saudade tem nome Homesick quer dizer saudades de casa, após passar um período fora dela. Como tempo é relativo, você pode se sentir assim, com apenas alguns dias de morada em outro país, semanas, meses ou até anos. Não tem regra! E esse sentimento pode aparecer por diferentes motivos. Talvez você já tenha visto alguém com a camisa da seleção brasileira, falando português ou até vendendo uma das comidas típicas do Brasil e pronto: o coração já apertou de saudade. Aliás, a cantora Dua Lipa também fala sobre saudades de casa na música "Homesick", conhece? Ela descreve isso como a bittersweet feeling (um sentimento agridoce, ou seja, amargo e doce). Talvez essa expressão descreva bem como você se sente, já que ser imigrante nos EUA causa um misto de sentimentos: mesmo com a saudade apertando, morando aqui você pode conseguir melhores oportunidades de trabalho, ajudar sua família no Brasil e, claro, realizar vários sonhos no país americano. Um pouquinho da comunidade brasileira nos EUA O que pode ser feito para matar a saudade do seu país de origem enquanto mora nos EUA é encontrar uma comunidade brasileira por aqui. Acompanhe minhas dicas e entenda do que estou falando! Florida Conforme mencionado, tem muito brasileiro de mudança para o país americano: Florida e Massachusetts são os estados preferidos desse público, segundo o programa de pesquisa do Migration Policy Institute . Na sequência, vem California, Connecticut e New York. Se quiser conferir os números absolutos e ver por onde mais os brasileiros andam, só ir nesse site que indiquei, clicar em "Select Country/Region of Origin" e escolher "Brazil". Estamos no país todo! Mas existem diversas razões que podem explicar a preferência dos brasileiros por esses estados no topo da lista. Por exemplo, a Florida tem clima tropical durante o ano inteiro, além de belas praias. Percebeu a semelhança com o Brasil? Consequentemente, nesse estado também tem muitos comércios destinados à comunidade brasileira. É o caso do restaurante Pinotti’s Pizza, localizado em Orlando, com destaque para pizzas de frango com catupiry e calabresa. O perfil de brasileiros nesse estado é variado, tendo pessoas com mais condições buscando aproveitar as grifes internacionais e os shoppings centers da Flórida. But, também existem aqueles atrás de trabalho. Até porque, pensando nas vantagens de morar perto da praia e ter sol o ano todo, Florida é um dos estados com menor custo de vida, além de não coletar imposto de renda estadual (individual income tax). Gostou de saber, né? Massachusetts Como visto, Massachusetts é outro estado queridinho da comunidade brasileira. A maioria escolhe cidades menores e mais próximas da capital Boston (também cheia de praias! Porém frio na maior parte do ano.). Um bom exemplo é Framingham, que comporta diversos comércios brasileiros, como a Brazuka Store. Inclusive, NBC Boston afirma que a área urbana existe nas configurações atuais devido à imigração brasileira, iniciada há duas décadas. Assim, parte dos brasileiros que moram em Framingham encontraram na cidade oportunidades de emprego e de empreendedorismo. É claro que a presença intensa do Brasil em Massachusetts refletiu na criação de organizações pensadas em ajudar essa comunidade. Entre elas, a New England Community Center, voltada para assistência social, saúde e educação para brasileiros. E ainda, a Brazilian Women's Group, que visa emponderar mulheres imigrantes. Aliás, quer matar a saudade da culinária brasileira em Massachusetts? Opções de restaurantes certamente não faltam. Dessa vez, indico o Muqueca Restaurant, em Cambridge, com destaque para torta capixaba, casquinha de siri e, claro, moqueca. New York É fácil entender por que New York é outro preferido dos brasileiros. Quem não quer conhecer um estado tão presente na cultura americana e que abriga acontecimentos mundialmente famosos? Afinal, lá também se localiza a cidade de mesmo nome, a Big Apple, considerada a mais importante dos Estados Unidos. Inclusive, desde 1984 é comemorado o Brazilian Day em New York, mais especificamente na 46th Street, rua popularmente conhecida como Little Brazil, que fica em Manhattan, um dos boroughs (distrito ou bairro) mais famosos do estado de NY e conhecido pelos seus arranha-céus. No Little Brazil, é possível apreciar alguns restaurantes brasileiros, bandeiras e cores do país, para ajudar você a matar um pouco a saudade. Então, se estiver pela área, vale a visita pelo menos para fazer uma foto. Ah, voltando a falar sobre o Brazilian Day. O evento reúne brasileiros de diversos lugares dos EUA, além de americanos interessados no Brasil. Assim, a identidade cultural é preservada, ajudando você a matar a saudade. Sabe qual bairro de New York mais junta os brasileiros? Astoria Queens. A maioria dos restaurantes com comida brazuca ficam por lá, como Point Brazil e Favela Grill, além de outros comércios brasileiros, como o salão de beleza Natural Spa. Daí, se não dominar muito o inglês, é mais fácil se virar. Outro ponto positivo é que esse bairro fica pertinho de Manhattan! Facebook e WhatsApp Aproveite o melhor das redes sociais para matar a saudade de casa! Os grupos de Facebook são lugares incríveis para se conectar com os brasileiros na sua região. Procure por "Brasileiros em..." + o nome da sua cidade ou estado. Exemplos são Brasileiros em Massachusetts ou aqui na Philadelphia mesmo! Através desses grupos, também são criados grupos de WhatsApp para manter a galera conectada: doações, venda de produtos brasileiros, eventos com música brasileira, oferta de trabalho... Tem de tudo! Pequena ou grande cidade: se tem brasileiros, é muito provável ter um grupo! Vai ficar mais fácil Especialmente se a sua mudança for recente, a homesick pode ser maior. No entanto, encontrar a comunidade brasileira nos EUA ajuda a ressignificar essa jornada. Além disso, você pode perguntar aos brasileiros que conhece nesses locais, como eles driblam a saudade. Se até americanos que já moraram no Brasil sentem falta do país, imagina você que nasceu e cresceu por lá? Porém, fica tranquilo: com as minhas dicas, vai ficar mais fácil de lidar. E aí, entendeu como matar a saudade e quais são as principais comunidades de brasileiros nos Estados Unidos? Agora, é só visitar tudo, entrar em contato digitalmente ou até escolher morar nesses locais que reúnem mais pessoas do brazuca. Tudo depende dos seus objetivos aqui nos EUA. Quer contar para gente como você faz para driblar a saudade do Brasil enquanto mora nos EUA? Deixe um comentário e ajude outros brasileiros que vivem por aqui a lidar com esse sentimento!
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<h1>O que é NFT? Entenda como funciona e para que é usado</h1> 2 de maio de 2023

O que é NFT? Entenda como funciona e para que é usado

Uma das características mais fascinantes da tecnologia é que ela simplesmente não para! E um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos é o chamado token não fungível — ou NFT. Objetos, contratos e outros bens comercializados por meio desse formato estão sendo cada vez mais valorizados conforme a tecnologia se torna mais conhecida — até o Saturday Night Live entrou na onda. Muita gente já se deparou com a sigla, mas ainda não sabe o que ela significa de fato. É esse o seu caso? Para que você descubra, de uma vez por todas, o que é NFT, preparei um post completo sobre essa tecnologia e como ela funciona. Vem comigo! O que é NFT? Vamos tirar esse elefante logo da sala: em primeiro lugar, o NFT é um ativo denominado como token não fungível (Non-fungible token). No universo das criptomoedas, um token é a representação digital desse ativo — que pode ser dinheiro, propriedade, um game, um ingresso de cinema ou até mesmo uma obra de arte. Essa representação é registrada em um blockchain — tecnologia que nasceu com a criptomoeda Bitcoin, em 2008. Desse modo, se uma pessoa detém um token de um título de uma casa em Miami Beach, isso significa que ela tem direito àquele imóvel (e também o direito à inveja do resto do mundo, of course!). Portanto, o NFT é um registro digital único que garante e confirma a posse de um ativo, seja ele real ou virtual. O próprio nome garante essa singularidade: "não fungível" representa algo insubstituível, que perde valor ao ser dividido. Isso significa que um NFT é inigualável. Como funciona? Vou dar um exemplo. Como eu já mencionei, obras de arte costumam ser associadas à sigla, já que muitos artistas e vendedores estão utilizando essa tecnologia. Quando uma obra é transformada em NFT, isso significa que foi gerado um token que garante que aquele trabalho foi desenvolvido por uma pessoa específica. Aí, esse NFT pode ser vendido para alguém que se tornará o proprietário exclusivo daquela arte. Um exemplo de como o token não fungível funciona é o do artista Mike Winkelmann, conhecido por "Beeple" nas redes sociais. Mike vendeu uma de suas obras, "Everydays — The First 5000 Days" — uma colagem com 5 mil desenhos digitais criados por ele mesmo —, por US$ 69 milhões em um leilão de NFT. Esse evento foi realizado justamente para comercializar a obra, por meio do repasse do token que dava direito de posse ao trabalho de Winkelmann ao comprador. Em que situações o NFT é usado? Um NFT não representa, necessariamente, um item físico, tipo uma bolsa Louis Vuitton. Ele também pode ser dinheiro, uma propriedade, um game, um elemento de um game, associação em um clube badalado ou até mesmo uma obra de arte. Outro exemplo de como os tokens têm sido utilizados tem a ver com o universo dos games. Assim como acontece com as obras artísticas, é perfeitamente possível transformar um jogo inteiro em um NFT. E nem precisa ser o conteúdo inteiro, tipo um game completo: os criadores também têm transformado itens como equipamentos especiais, skins, acessórios ou personagens dentro do universo do jogo em tokens. Desse jeito, esses personagens e itens se tornam únicos, com a exclusividade confirmada e garantida pelo blockchain. Essa tendência criou um mercado no qual os jogadores de um determinado game podem comprar um item e, depois, revender esse elemento exclusivo para outro jogador. Ao contrário de outros games, que contam com uma economia (e moedas) simulada dentro do universo do game, os jogos NFT permitem que essa comercialização de itens entre os jogadores utilize dinheiro de verdade. Dessa forma, muitas pessoas têm se interessado por esse universo como uma maneira de lucrar. Alguns exemplos dos chamados "jogos NFT" são: Axie Infinite; CryptoKitties; Lost Relics; Gods Unchained. A relação com blockchain A garantia da propriedade de um token é realizada pelo blockchain. Desse modo, os computadores atestam que aquele NFT é da pessoa compradora e não pode ser acessado por mais ninguém. O NFT tem absolutamente tudo a ver com o universo das criptomoedas em geral. Isso porque a garantia de que um token não é falsificado é realizada pelo blockchain. Assim, uma rede de computadores certifica cada transação, de modo que não seja possível realizar o procedimento reverso e roubar esse título. O blockchain faz o mesmo trabalho para garantir a proteção e o valor das moedas, que não podem ser falsificadas. Elas mantêm as suas características específicas graças à certificação realizada por diversos computadores conectados. Como fazer dinheiro com NFT? Qualquer pessoa pode criar ou ter um NFT, desde que tenha login em um marketplace que ofereça esse tipo de transação. Aí, ela compra um token ou coloca o seu para vender. Caso o seu objetivo seja adquirir um NFT e lucrar com ele, o trabalho a ser feito também é simples. Pense que você estará apenas comprando um item para a sua coleção de ativos — adquirir uma obra de arte, por exemplo, é um investimento em que você espera aquele produto valorizar. Essa valorização pode ocorrer por diversos fatores, como o crescimento da apreciação de uma obra ou um jogo, ou do crescimento da própria demanda de mercado por esse tipo de trabalho. É importante lembrar que muita gente ainda não apostou nesse modelo de transação. Caso você adquira uma obra de um artista promissor, é possível que o seu token se valorize imensamente quando os grandes colecionadores começarem a investir nesse formato. Do mesmo jeito, caso você seja um artista, pode vender a sua obra por meio do NFT. Quais são as suas vantagens? Lembra quando eu te falei que um NFT é inigualável? Por isso, uma das vantagens principais é que não é possível fazer cópias da obra original. Por meio do blockchain, o item original pertencerá a apenas uma pessoa. Além disso, não há a possibilidade de roubo dessa propriedade, apenas a consulta da autenticidade por parte de outras pessoas. Outra vantagem é o potencial de valorização: não é à toa que empresas gigantes como Prada, Louis Vuitton, Tiffany & Co. e TAG Heuer já estão lançando produtos por essa tecnologia. Também há o princípio da escassez: ser dono de um item desejado, e totalmente original, é uma vantagem absurda para quem quer ter algo raro, com grandes possibilidades de valorização futura. Imagine que um vizinho seu lance um jogo pelo NFT e ninguém dê bola para ele no início, o que faz com que ele venda para você por uma pechincha. Depois, esse vizinho fica famoso por conta de outros trabalhos, e o token que você comprou dele passa a valer milhões. Já imaginou? Do mesmo modo, suponha que você compre um ingresso para um show da Taylor Swift, via NFT, e os bilhetes se esgotem em 35 segundos. Se você foi um dos felizardos que garantiu o seu, poderá vender por um preço maior — ou ir lá e curtir muito, a decisão é sua. Nem tudo são flores, então quais são as desvantagens? Como o NFT envolve os criptoativos, é preciso ter muito cuidado, já que eles ainda são recentes quando a gente compara a produtos mais convencionais, como moedas e ações. Assim, é recomendado que o comprador estude bastante antes de sair mergulhando loucamente na compra e na venda de tokens. Afinal, eles são passíveis de valorizações e desvalorizações, influenciados pela economia e pelo próprio universo das criptomoedas. Um dos riscos é despejar uma montanha de dólares em um token e descobrir tarde demais que ele dificilmente vai se valorizar para você comprar aquela casa em Miami Beach ou Orlando. Agora que você sabe o que é NFT, já entendeu que se trata de uma das tecnologias mais comentadas do momento e faz parte da cultura americana, como o cashback e o P2P. Qualquer um pode criar um NFT ou vendê-lo, o que faz com que ele seja um pouco democrático. Algumas grandes empresas do setor de pagamento, como o Mastercard, já estão disponibilizando a compra dos tokens com cartões de crédito. Gostou do artigo e quer melhorar o seu planejamento financeiro e fazer o dinheiro render? Então, conheça os aplicativos de cashback! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Descubra como aprender inglês assistindo séries com minhas 3 dicas</h1> 13 de abril de 2023

Descubra como aprender inglês assistindo séries com minhas 3 dicas

Pipoca, sofá e séries: parece a descrição de um final de semana tranquilo, mas esse será você, se preparando para estudar inglês. Sim! Nem só de livros e gramáticas vive o estudante de idiomas, sabia? E como aprender inglês assistindo séries? Você vai precisar basicamente de lápis, papel e um pouco de tempo. Esse é um tipo de imersão que vai ajudar não só na leitura e na escrita, mas também no entendimento de expressões de acordo com o contexto. E também a entender variações regionais! Nos Estados Unidos, assim como em qualquer outro país, a língua não é falada de modo uniforme, existindo diferentes sotaques dependendo da região: alguém do Texas e de New York não falam do mesmo jeito. Sem falar nas variações entre os países: o inglês dos EUA é diferente do inglês da Austrália, que é diferente do inglês da África do Sul. A língua inglesa muda bastante! Mas não se preocupe: dá para praticar tudo isso assistindo a séries. Legal, né? Ao longo do texto, vou dar 3 dicas de como potencializar esse aprendizado, mostrando também alguns exemplos de séries que podem ser assistidas, tanto visando a prática quanto o entretenimento. Vamos lá? Pega essas dicas Sim, aprender inglês com séries é bem legal, mas não é só sentar, assistir ao seu episódio preferido e sair fluente em inglês. Infelizmente, a vida não é tão fácil assim. A ideia é ter uma maneira de ver os episódios de forma mais ativa. Aí sim você vai aprender bastante! Para isso, siga estes passos simples que serão apresentados abaixo. Tenho certeza que o seu processo de obter fluência e entendimento dos sotaques e contextos do inglês será muito mais fluido. Vem comigo! 1. Assistir a uma série de que gosta Importante: você não é obrigado a estudar inglês com aquela série famosa sobre a qual todo mundo está falando, viu? Pode escolher sua série preferida dos anos 90, cuja história você sabe de trás para frente, sem problemas. Afinal, é um momento de estudo e, para que ele seja efetivo, você precisa escolher um gênero e uma história que agrade. Daí, além da série em si, dá para procurar canais no YouTube ou podcasts que falem sobre ela, sabe? Se você curtir de fato a história, vai querer consumir mais e mais conteúdo em inglês sobre ela, algo que não vai rolar se estiver vendo o conteúdo por obrigação. Ah, pense também em uma série com tempo de duração plausível. Se você só pode ver um episódio de 20 minutos sem interrupções, assista! Caso tenha mais tempo disponível, é possível também aprender com séries cujos episódios sejam mais longos, tipo aquelas de 50 minutos. O ideal aqui é não ficar pausando o tempo todo para ir atrás de uma palavra ou expressão: tente ver pelo contexto ou associar a outros termos que conhece. 2. Usar legendas e tirá-las com o passar do tempo O que se recomenda, é começar com as legendas em português. Tente ter um caderninho ao lado para anotar expressões ou gírias em inglês que entendeu e associá-las com expressões em português da legenda. Depois, o próximo estágio é colocar as legendas em inglês. Isso vai ajudar muito a relacionar o som com a escrita de palavras e expressões. Aqui, dou uma dica legal: o Forvo. Ele é um dicionário de pronúncia em que nativos do idioma de vários países gravam palavras, expressões e até pequenas frases comuns. Assim, se você ouvir uma expressão na série e anotar, jogue lá depois para relembrar a pronúncia e conhecer expressões novas ligadas ao termo. Tudo com áudio! Por fim, depois de bastante tempo "mastigando" o conteúdo daquela série, você já terá mais segurança na hora de remover as legendas! 3. Assistir mais de uma vez Assistir só uma vez não vai te fazer pegar todos os pormenores da cultura, sotaque e contexto social inseridos naquela série. Por isso, assista quantas vezes for preciso, pois isso vai te fazer sempre encontrar elementos novos e aprender mais — inclusive pesquisando informações adicionais sobre um termo ou expressão específicos, por exemplo. Por isso minha dica do caderninho continua válida: anote frases ou expressões que chamaram a sua atenção para pesquisar mais informações depois. Você vai ter um aprendizado diferenciado, sem aquela coisa de só gramática Aprender a gramática do inglês é necessária, mas não suficiente para dominar o idioma. Afinal, não adianta muito você saber conjugar vários verbos em diferentes tempos verbais se não consegue empregá-los numa frase no dia a dia, certo? Dito isso, algumas das principais vantagens de imergir no inglês por meio de séries são: contextos diversos: as palavras e as expressões da língua variam bastante dependendo do ambiente, da época e do contexto histórico. Assim, dá para fazer até um glossário para cada série, que tal? Pense em criar categorias, como "séries informais" ou "séries formais", para separar melhor as novas expressões com as quais esbarrar; palavras novas: ter um vocabulário extenso é importante em qualquer idioma para compreender e se adequar a diversas situações. Uma dica que eu dou aqui é não só anotar a nova palavra solta, mas sempre pegar a frase completa, sabe? Por exemplo, ao invés de só anotar que 'to give up = desistir', pense na frase em que o termo foi usado na série. Dá até para criar suas próprias frases; aceleração do aprendizado: se você gosta de uma série e dedica parte do seu tempo para ela, a tendência é se tornar fluente no inglês com mais rapidez! Assim, você não fica só nos exercícios de repetição e nos áudios dos livros, mas a língua mais viva mesmo. Pronto pra colocar em prática? Olha estas séries para aprender inglês Para facilitar seus estudos, vou apresentar vários exemplos de séries que você pode assistir. Algumas delas não são americanas, o que é ótimo para treinar a compreensão de outros sotaques. Papel e caneta na mão! Drama Este é um gênero de que muitas pessoas gostam. Importante destacar que histórias dramáticas também podem combinar outros elementos, como aventura, um pouco de humor, além de ensinamentos para a vida e conhecimentos sobre história. The Crown Se você curte história. The Crown é uma excelente opção! A série conta a história da Rainha Elizabeth II, desde 1947, que foi quando ela se casou. Logo, é uma produção britânico-americana que atravessa gerações, sendo excelente para perceber mudanças não só no idioma, mas também transformações sociais e políticas no Reino Unido. Blood & Water Blood & Water é uma produção sul-africana. A história fala sobre Puleng, uma moça cuja irmã foi sequestrada por um grupo de criminosos que fazia tráfico de seres humanos. Talvez você esteja se perguntando o porquê de assistir a uma produção que não é dos Estados Unidos. A resposta é simples: por ser uma cultura diferente, você vai aprender palavras e expressões em inglês próprias da África do Sul, enriquecendo o vocabulário e entendendo as diferenças relacionadas à pronúncia, por exemplo. Lost Muito provavelmente você, no mínimo, já ouviu falar de Lost, não é mesmo? Na série, pessoas passam a viver em uma ilha deserta após sobreviverem a um desastre aéreo. Os personagens apresentam formas diferentes de falar inglês, sem contar elementos de ficção científica dando um up no seu vocabulário! Comédia O gênero de comédia, assim como o drama, possui muitos espectadores. Nos Estados Unidos, é comum chamar as produções de sitcoms, sendo que estes costumam passar conversas do cotidiano. Daí, elas ajudam demais a incrementar as conversas do dia a dia! Please Like Me Apesar de ser uma comédia, Please Like Me também apresenta elementos de drama, sendo uma produção australiana. Posso até dizer que ela entra na categoria de comédia-dramática. Josh é o protagonista, sendo que, ao longo da série, enfrenta várias dificuldades, principalmente o de assumir sua homossexualidade. Ela também fala sobre saúde mental e família. Friends A série Friends é um sucesso incontestável! A história de seis amigos que moram em New York é marcada por momentos de muita risada, além da possibilidade de imergir bastante no inglês. Isso porque os diálogos são bem triviais e fáceis de entender, ajudando muito na hora de lidar com situações corriqueiras nos Estados Unidos. Com este conteúdo, espero ter respondido à pergunta que iniciou o texto: como aprender inglês assistindo séries? Vimos que é muito importante escolher uma produção de um gênero de que goste, além de optar por séries que mostrem variações linguísticas, diferenças culturais e de contexto. Isso muda bastante as palavras e as expressões faladas pelos personagens e vai fazer o seu vocabulário ficar bem rico. Gostou do conteúdo? Que tal conhecer alguns apps para aprender inglês grátis!
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<h1>Tudo que você precisa entender sobre a alimentação americana</h1> 28 de março de 2023

Tudo que você precisa entender sobre a alimentação americana

Você, brasileiro que mora nos Estados Unidos, já deve ter notado que a alimentação americana tem algumas particularidades, não é mesmo? Para começar, aqui o almoço quase nem existe, sendo o jantar e o café da manhã as principais refeições. Talvez, antes de se mudar para cá, você tenha achado que a comida típica dos americanos é caracterizada somente por fast-food, mas, com certeza, esse conceito foi mudando ao longo do tempo. Neste conteúdo, vou explicar tudo sobre a alimentação americana! A ideia é mostrar o que se come em cada refeição, bem como mitos e verdades sobre o tema. Continue a leitura até o final e saiba mais! O que os americanos comem? Para começo de conversa, é preciso esclarecer que a cultura americana é bastante rica, fruto da mistura de várias influências, como a europeia e a latino-americana. Isso acabou se refletindo na alimentação e nos hábitos dos cidadãos dos EUA, sendo possível achar muitos restaurantes de comida típica de outros países por aqui — incluindo, claro, Brasil! Aqui, é hora de colocar todo o seu vocabulário de nomes de comidas em inglês para jogo. Bora conhecer alguns pratos típicos que você já deve ter experimentado? Se não, eu aconselho comer o quanto antes, pois é bom demais! Fried Chicken Falando em "o que os americanos comem", é quase impossível não lembrar do fried chicken do Julius de "Todo Mundo Odeia o Chris", não é mesmo? O personagem interpretado por Terry Crews é visto no seriado com frequência comendo frango frito antes de mais um expediente de trabalho noturno. Só para ter ideia de que a realidade inspirou essa ficção: em 2019, cada americano consumia 96.5 pounds de frango por ano (mais ou menos 44 kg). E não é à toa, já que o frango é a principal carne consumida pelos americanos. O famoso frango frito costuma ser servido com vários acompanhamentos, como milho cozido (outra paixão dos americanos), purê de batata ou batatas fritas — nunca se esqueça, a batata é presença certa na mesa dos EUA! Baby Back Ribs Estas são costelas suínas cozidas cobertas com molho barbecue. Uma curiosidade histórica sobre a Baby Back Ribs é que ela surgiu na época da Guerra Civil norte-americana, que durou de 1861 a 1865. Além disso, dependendo da região do país, o preparo do prato é feito de modo diferente. O jornal The New York Times dá até algumas dicas para acertar na receita para o Super Bowl. O negócio é sério por aqui! Waffles and pancakes Caso você, mesmo nos Estados Unidos, nunca tenha ouvido falar em waffle, esta é uma massa crocante e prensada de origem belga. Além disso, é possível comê-lo salgado (com ovo ou frango frito, por exemplo) ou doce, com uma boa geleia ou maple syrup (xarope de bordo), bastante utilizado pelos americanos para adoçar alguns alimentos. Já as panquecas (pancakes) com certeza você conhece e até já comeu, seja no Brasil, seja nos EUA! Vale destacar que a massa feita nos Estados Unidos é mais fofa e grossa e, assim como o waffle, pode ter acompanhamento doce ou salgado. Qual a diferença entre a alimentação no Brasil e nos EUA? [embed]https://www.youtube.com/watch?v=cY6rBlUogmk[/embed] Americanos são apaixonados por carnes, incluindo frango e linguiça, tal qual os brasileiros! Contudo, uma diferença importante entre os dois países é com relação aos cortes das carnes e, por consequência, os seus valores. Muitos cortes brasileiros não existem nos EUA, ou são mais difíceis de achar, como a picanha. Isso porque o padrão de corte brasileiro vem dos portugueses, enquanto o padrão dos americanos vem da Inglaterra. Interessante, né? Outra coisa que americanos e brasileiros gostam bastante são os derivados do leite! Estou falando aqui de iogurtes e de queijos, como o famoso cheddar. Sobre a hora do almoço, o brasileiro tem a cultura de fazer aquela alimentação mais reforçada, com arroz, feijão, macarrão, salada, farofa e carne ou frango. Já nos EUA, como comentei, o almoço é visto de um modo bem diferente e pode ser só um sanduíche mais simples ou algum snack (lanche rápido) industrializado. E olha, uma dica: mostrei aqui algumas diferenças, mas você não precisa escolher entre Brasil e EUA não, viu? Pois existem restaurantes nos EUA especializados em comida brasileira, inclusive o churrasco brasileiro. É o caso do meu parceiro Fogo de Chão, conhece? Se você usar meu aplicativo na hora de pagar sua conta no restaurante, dá para comer uma picanha e ainda por cima conseguir cashback, ou seja, dinheiro de volta! Como são as refeições americanas? Como comentei mais no início, as refeições por aqui são um pouco diferentes. O jantar é a mais importante, por exemplo, bem como o café da manhã. E o que se come? Será que você consome um típico breakfast ou dinner americano? Vê só! Breakfast Você já notou como os americanos, em sua essência, dão muito valor ao trabalho? Por isso, eles geralmente saem de casa depois de um breakfast (café da manhã) bem reforçado, com alimentos que deem energia suficiente para o dia de trabalho. Nesse sentido, a batata é um dos alimentos ingeridos não só no breakfast, mas também nas demais refeições. Outros alimentos frequentes no café dos americanos são: ovos; bacon; torrada; linguiça; cereal; café; suco. Brunch O brunch (mistura de breakfast com lunch) é como se fosse o lanche da manhã nos EUA. Geralmente, é consumido entre as 10 da manhã e o meio-dia, sendo que o costume é essa refeição ser feita fora de casa. Aqui, é comum comer uma mistura saudável de almoço (ou seja, lanche) + café da manhã, tais como: ovos; steak; sanduíches; panquecas; salsichas; waffles. Inclusive, você deve ter notado que os americanos gostam de fazer o brunch entre amigos, sobretudo nos fins de semana, tomando as famosas mimosas (bebida alcóolica de champagne e suco de laranja). Já experimentou? Lunch O lunch (almoço) é, geralmente, uma refeição mais leve do que no Brasil. Isso se explica pelo fato de que os americanos já se alimentaram bem no café da manhã e têm um dia a dia bem corrido. Daí não tem aquela carga de refeição importante do dia, sabe? A ideia é ser algo rápido mesmo, quando ela existe. Alguns alimentos que são consumidos neste horário são: sanduíche; batata frita; frango frito; biscoito de chocolate; batatinhas; iogurte; frutas. Dinner Ao contrário do lunch, os americanos costumam comer bem no dinner (jantar), que costuma ser servido entre 6 p.m e 8 p.m. E a pergunta clássica: "What's for dinner?" (O que tem para o jantar?) tem opções muito gostosas de resposta: frango frito, grelado ou assado; bife; costeleta de porco; almôndegas; massas; tacos/fajitas; ensopado; refogado de legumes. Inclusive, ainda falando do seriado do Chris, a família inteira do personagem se reúne à mesa e faz uma refeição bem robusta, com legumes, verduras, macarrão, frango, carne e diversos outros alimentos. Já notou? Mitos e verdades Um grande mito a ser desmistificado é sobre a relação de amor ao fast-food. Eles são sim bem populares: 83% das famílias americanas comem fast-food ao menos uma vez na semana. Mas, ao contrário do que muitos podem pensar, estabelecimentos como o McDonald's e KFC também servem refeições e alimentos saudáveis, como saladas, aveia, frutas típicas dos Estados Unidos e até mesmo refeições para o público fitness. Por fim, um ponto que faz a culinária americana se assemelhar à brasileira é a existência das feiras. Aquelas de frutas e legumes, com produtores locais mesmo, sabe? Aqui, são chamadas de outdoor fruit market, ou farmers' market. Contudo, elas não ficam abertas ao público o ano inteiro, funcionando apenas, na maioria das vezes, entre o fim da primavera e o início do outono. No geral, o calendário e/ou os locais das feiras são divulgados no site de grandes cidades, como New York, ou em jornais locais, como o Philadelphia Magazine. Procure no Google e tenta achar o da sua região! Gostou de conhecer as particularidades da alimentação americana? Como mostrei ao longo do texto, trata-se de uma culinária bastante diversificada, influenciada também por aspectos culturais, ligados a povos de várias partes do mundo! A ideia aqui é manter a mente aberta às diferenças. E se bater saudade da comida do Brasil, você sempre pode encontrar restaurantes e supermercados brasileiros por aqui. Falando nisso, comer fora é bom demais. E se for pagando menos? Aí é melhor ainda! Então, confira meu conteúdo sobre como conseguir descontos em restaurantes dos EUA por meio de cashback!
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<h1>84 expressões culinárias em inglês que você precisa saber</h1> 20 de março de 2023

84 expressões culinárias em inglês que você precisa saber

Mora aqui nos Estados Unidos, mas seu inglês ainda não está tão afiado assim? Não domina as principais expressões culinárias em inglês e tem dificuldade quando sai para comer em restaurantes? Então hoje é o seu dia de sorte! Fique aqui comigo que você não vai mais passar esses perrengues. Vou mostrar como falar 84 alimentos em inglês, pedir para adicionar ou remover algum ingrediente ou acompanhamento do prato e outras frases essenciais, como dizer que você tem alergia a algo, é intolerante a lactose e até o seu ponto preferido da carne. Papel e caneta na mão para anotar minhas dicas — só cuidado para não dar fome! [embed]https://www.youtube.com/watch?v=cY6rBlUogmk[/embed] Vocabulário para uma reserva ou chegada a restaurantes A seguir, vou mostrar as principais formas de fazer uma reserva nos Estados Unidos ou pedir uma mesa. Logo após, trouxe também dicas de how to order the food (como fazer o pedido da comida) sem medo! Além do glossário com 84 nomes de alimentos, tudo em inglês! Em negrito, eu destaquei as principais perguntas normalmente feitas pelo garçom ou garçonete. Em itálico e "entre aspas", as frases ou perguntas em inglês. Acompanhe! Reservando uma mesa To book — verbo "reservar". To book a table — reservar uma mesa. "I'd like to book a table, please" — Eu gostaria de reservar uma mesa, por favor. "I would like to make a reservation" — Eu gostaria de fazer uma reserva. "I would like to book a table (ou make a reservation) for two (or three, four, five...) people" — Eu gostaria de reservar uma mesa para dois (ou três, quatro, cinco...) pessoas. No geral, depois dessa frase, o garçom vai perguntar: "For how many people?" — Para quantas pessoas? Pedindo uma mesa (já no restaurante) "Do you have free tables available?" — Você tem mesas livres disponíveis? "Do you have a reservation?" (o garçom perguntará de volta) — Você tem reserva? "I have a reservation under...." — Eu tenho uma reserva no nome de.... Uma versão mais informal dessa última seria "I've got a reservation" ou "I've got a table for one (two, three...)". "I've got reservations (ou a reservation) for seven o' clock..."— Eu tenho reserva para às sete horas... "I haven’t got a reservation. Do you have any free tables available?" ou "Can you fit us in?" — Eu não tenho uma reserva. Você tem alguma mesa livre disponível? / Consegue encaixar a gente? "How many people is it for?" — É para quantas pessoas? "It's for two... (ou three, five... etc.) people" — Para duas... (um, dois, cinco, seis... etc.) pessoas. Fazendo o pedido (cardápio, prato do dia, alergias...) "Excuse me!" — Com licença! (Para chamar o garçon) "How can I help you?" — Como posso ajudá-lo? "I would like to order, please" — Eu gostaria de fazer o pedido, por favor "Are you ready to order?" — Você está pronto para fazer o pedido? "We're not ready to order yet. Could you give us a few more minutes, please?" — Não estamos prontos para pedir ainda. Pode nos dar mais alguns minutos, por favor? "We're ready to order now" — Estamos prontos para pedir agora. "What do you recommend?" — O que você recomenda? "What is today’s special?" — Qual é o especial de hoje? "Could I see the menu, please?" — Poderia ver o menu por favor? "Do you have a kids’ menu?" — Você tem um menu infantil? "May I have the wine list, please?" — Posso ver a carta de vinhos por favor? "What's tonight's special?" — Qual o especial desta noite? "What's today's special?" — Qual o especial de hoje? (quando for comer durante o dia). "Is this dish suitable for vegetarians/vegans?" — Esse prato serve vegetarianos/veganos? "I will have the... (dish or drink)" — Eu vou pedir.... (O prato ou a bebida). "Sorry, we're out of that dish (ou ingredient) at this moment — Desculpe, não temos esse prato (ou ingrediente) no momento. "Could I get this dish without…" — Eu poderia pedir esse prato sem... "How do you like your steak done?" — Qual o ponto da carne? rare: mal-passado medium rare: mal-passado para médio medium: médio medium-well: médio para bem-passado well done: bem-passado. "I'm allergic to nuts/peanuts/flour/gluten— Sou alérgico a nozes, amendoim, farinha de trigo, gluten. "I'm lactose intolerant" — Sou intolerante a lactose. "Does this dish contain nuts/peanut/flour/gluten?" — Esse prato tem nozes/amendoim/farinha de trigo/lactose? "Is this spicy?" — Isso é picante? Problemas com pedido ou conta Espero que você não tenha problema, mas vai que, não é? Melhor conhecer bem umas frases-chave para usar nessa hora. "Excuse me, I didn't order this" — Com licença, eu não pedi isso. "I'm sorry, but this isn't what I ordered" — Me desculpe, mas isso não foi o que eu pedi. "I think you may have made a mistake with the check" — Acho que você fez um erro ao fechar a conta. Nomes de comidas em inglês Como prometido, seguem os 84 alimentos em inglês! Salt — Sal. Pepper — Pimenta. Fried egg — Ovo frito. Pasta — Massa/macarrão. French fries — Batata frita. Burger and fries — Hambúrguer e batata frita. Ham and cheese sandwich — Sanduíche de presunto e queijo. Bottle of water/still water — Garrafa de água sem gás. Sparkling water — Água com gás. Porém, é bem comum também só usar o nome da marca, como em "Can I have a Perrier, please?" (Pode me trazer uma garrafa de Perrier, por favor?). Soda — Refrigerante. Milk and sugar — Leite e açúcar. Light, Medium or Dark Roast Coffee — estes nomes representam os tipos de torra do café, ou seja, claro, médio ou escuro (café fraco, médio ou forte). Ice cream cone — Sorvete de casquinha. Bread — Pão. Egg — Ovo. Rice — Arroz. Cheese — Queijo. Oil — Óleo. Butter — Manteiga. Sugar — Açúcar. Steak — bife. Meat — Carne. Ground beef — Carne moída. Barbecue — Churrasco. Ribs — Costela. Chicken — Frango. Chicken breast — Peito de frango. Chicken wings — Asinhas de frango. Roast chicken — Frango assado. Sausage — Linguiça. Lamb — Cordeiro. Pork — Carne suína. Turkey — Peru, prato tradicional do Thanksgiving. Duck — Pato. Fish — Peixe. Seafood — Frutos do mar. Shrimp — Camarão. Codfish — Bacalhau. Crab — Caranguejo. Lobster — Lagosta. Octopus — Polvo. Oyster — Ostra. Salmon — Salmão. Squid — Lula. Lettuce — Alface. Leek — Alho-poró. Olive — Azeitona. Potato — Batata. Sweet potato — Batata doce. Eggplant — Berinjela. Broccoli — Brócolis. Onion — Cebola. Onion Rings — Anéis de cebola. Carrot — Cenoura. Mayo — Maionese. Mushroom — Cogumelo. Mustard — Mostarda. Cauliflower — Couve-flor. Garden peas — Ervilha. Ginger — Gengibre. Yucca — Mandioca. Hearts of palm — Palmito. Cucumber — Pepino. Cabbage — Repolho. Tomato — Tomate. Cherry tomato — Tomate-cereja. Green beans — Vagem. Apple — Maçã. Avocado — Abacate. Blueberry — Mirtilo. Cherry — Cereja. Coconut — Coco. Grape — Uva. Lemon — Limão. Mango — Manga. Melon — Melão. Orange — Laranja. Papaya — Mamão. Passion fruit — Maracujá. Peach — Pêssego. Pear — Pera. Pineapple — Abacaxi. Strawberry — Morango. Watermelon — Melancia. Durante o jantar: vocabulário e expressões comuns Waiter — Garçom. Waitress — Garçonete. Glass — Copo. Fork — Garfo. Knife — Faca. Spoon — Colher. Napkin — Guardanapo. Lunch — Almoço. Dinner — Jantar. Dessert — Sobremesa. Main course — Prato principal. "This is delicious!" — Isto está delicioso! "It's too cold / hot" — Está muito frio / quente. Pedindo a conta e elogiando a comida e o serviço Se estiver num fast-food ou algo do gênero, pode ouvir também "For here or to go?" — Para comer aqui ou levar para viagem? "Can I have it to go, please?" — Posso levar para viagem, por favor? "For here, please." — Para comer aqui, por favor "Could I have the check, please?" — A conta, por favor! "Here's your tip" — Aqui está sua gorjeta! (Não se esqueça das boas práticas na hora de dar gorjeta nos EUA, heim?) "Tip is included" — A gorjeta está inclusa. "The dinner (lunch) was incredible" — O jantar (almoço) estava incrível. "Thanks for your service" — Obrigado por seu serviço. E então, o que achou do artigo? Depois da leitura dessa lista completa, tenho certeza de que você está pronto para reservar ou solicitar uma mesa, pedir comida, informar sobre alergias alimentares, pedir para levar e, por fim, pedir a conta em inglês! Sou ou não sou o seu melhor amigo nos EUA? Mas nem só de comer vive o brasileiro por aqui, né? Você vai precisar falar bem inglês em outras situações. Se ainda tem dificuldade, nada de pânico: aproveite para ver como aprender inglês rápido de verdade!
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<h1>Já ouviu falar sobre o Winter Blues? 4 dicas para evitar a depressão de inverno</h1> 24 de fevereiro de 2023

Já ouviu falar sobre o Winter Blues? 4 dicas para evitar a depressão de inverno

Explorar o Central Park cheio de neve em New York, curtir piscinas de patinação de gelo, conferir as decorações natalinas no final do ano... O inverno nos EUA faz parte do imaginário dos brasileiros desde cedo, por crescer vendo filmes americanos. Talvez, ao morar aqui, você pensou que iria se divertir 100% nessa época, fazendo anjos e bonecos de neve. But, nem tudo são flores: enquanto alguns pensam em aproveitar, outros associam o inverno a manhãs escuras, dias cinzas, frio e falta de energia. É aqui que entra a depressão de inverno (ou tristeza de inverno), também conhecida como winter blues. Já ouviu falar? Nesse contexto, não importa muito se você é team winter ou team summer, ou seja, se prefere frio ou calor. A verdade é que os meses frios podem mexer com a saúde mental, embora nem sempre as pessoas relacionem uma coisa à outra. Mas calma! Isso tem uma explicação, e existem várias formas de evitar a tristeza de inverno. Separei algumas informações e 4 dicas sobre o assunto. Confira! Winter Blues não é apenas um mito A chegada do outono e do inverno contribui para o surgimento de uma espécie de depressão mais leve, em especial se você já tem propensão a essa condição. Porém, não significa que a estação muda e o seu ânimo também — automaticamente, como uma virada de chave. Acontece que o tempo frio tem várias características desfavoráveis, que mexem com os hormônios da felicidade, como a serotonina. Por exemplo, a baixa luminosidade natural do sol e os dias frios, comuns no inverno por aqui, afetam a produção de vitamina D. Ela é essencial para sintetizar substâncias químicas do bem-estar. Ou seja, não é mito ou small talk, a famosa conversa de elevador, quando as pessoas falam sobre se sentir mais melancólicas no inverno. Sabe aquela ‘’preguicinha’’ que pode surgir, como a vontade de não sair de casa e, talvez, nem se levantar da cama? É possível que sejam os efeitos dos meses frios na sua saúde mental. Inclusive, já reparou que, quando as pessoas estão na bad, ou seja, não se sentindo bem, sempre recomendam abrir a janela para o sol entrar? Esse tipo de comportamento faz todo o sentido, pois o sol dá uma renovada nas energias e ajuda na produção de vitamina D. Depressão sazonal (SAD) X winter blues Ambos são transtornos mentais que podem existir durante os meses frios, mas afetam as pessoas de maneiras distintas. Os sintomas, porém, são muito parecidos, como: falta de energia; tristeza; cansaço constante; vontade de ficar só; perda de prazer pelas atividades; dificuldade de continuar com cuidados de higiene pessoal. No entanto, se o diagnóstico do seu quadro for winter blues, esses sinais serão mais leves e de curta duração, como nos períodos de final de ano, tipo Natal e ano novo, sabe? Ou nos meses de inverno mais rigoroso. Isso não ocorre com o depressão sazonal, também chamada de Seasonal Affective Disorder (daí a sigla SAD), que costuma durar semanas e até meses, além de ter sintomas mais intensos. Quer uma notícia um pouco mais positiva? A forma leve desse transtorno, o winter blues, é a que mais afeta a população adulta e residente aqui nos EUA, representando 14%. Enquanto isso, a mais tensa, ou seja, a depressão sazonal, representa 6% dos moradores americanos. Os dados são de uma revista da PubMed Central. Mas, olha, SAD e winter blues, não são exclusividade dos Estados Unidos, tá? Seus amigos e familiares no Brasil também podem ter alguma dessas condições em períodos chuvosos e mais frios. E não tem relação direta com você ser imigrante e ter vindo de um país quente, já que mesmo pessoas nativas de países mais frios podem passar pelo problema. Uma curiosidade: o risco maior é para quem vive em países nórdicos (como Dinamarca, Suécia, Finlândia etc.). Inclusive, a mesma pesquisa citada afirma que a prevalência de SAD pode ser maior na Noruega que em New York. As causas da depressão de inverno O winter blues costuma surgir pela diminuição da exposição solar no dia a dia. O mesmo que agride e envelhece a pele, quando a exposição é além da conta ou descuidada, ironicamente, é o que auxilia (e muito) na saúde mental. Tudo na vida é questão de equilíbrio, não é mesmo? Mas isso não significa que, quando o inverno for mais intenso, como nos estados do norte (Alaska, Montana, North Dakota e outros), todos terão essa depressão ou tristeza de inverno. Primeiro, existem táticas para evitar o winter blues, como eu explicarei adiante. Afinal, a tecnologia e a ciência evoluíram bastante em favor do ser humano, né? Segundo, a depressão de inverno e a SAD atingem mais quem tem predisposição genética para isso e/ou passa por momentos delicados na vida. 4 dicas para evitar o winter blues Depois de entender melhor o que é o winter blues, você deve querer saber como evitar esse problema, né? Listei várias dicas para você aprender como viver nos EUA, mesmo nos meses mais frios, sem ser tão afetado pelo winter blues. Confira! 1. Coma melhor O sol é a principal fonte de vitamina D, que estimula a produção de serotonina (hormônio da felicidade, lembra?) no organismo. Mas a alimentação também ajuda na sintetização dela e a deixar você mais feliz. Aqui, entram os clássicos: frutas, legumes, verduras e muita água, bem como a pasta de amendoim, um dos alimentos típicos dos americanos. Sim! Ela é rica em gorduras boas, com propriedades anti-inflamatórias, e é uma ótima fonte de proteína vegetal. Fora que saber que a sua alimentação está adequada costuma diminuir o estresse, bem como as preocupações com gastos de saúde nos EUA. 2. Faça passeios com os amigos e a família O desejo maior pode ser de ficar em casa, mas aqui nos EUA também tem vários lugares para onde você pode escapar com família ou amigos para aproveitar o tempo mais ameno ao ar livre. Algumas opções são caminhar em Palm Springs, na California, e visitar Scottsdale, no Arizona. Claro, o inverno também pode ser curtido nesses passeios, como nas pistas de patinação de gelo, estações de esqui em Aspen, Colorado, e muito mais. Pense nas atividades ao ar livre típicas do inverno que seriam muito difíceis de fazer no Brasil e que, agora, ficaram bem mais acessíveis. Isso muda bastante a perspectiva do momento! E olha, nem precisa investir muita grana: dependendo de onde você more, dá para sair no jardim à tarde e brincar na neve, bem como a Frozen! 3. Busque psicoterapia Ter ajuda de um terapeuta para conversar sobre seus sentimentos, no inverno ou no verão, é sempre importante. Afinal, essa é uma forma de gerenciar suas emoções para tomar melhores decisões, conhecer-se e ter um profissional para quem desabafar. E sabia que existem muitos psicólogos brasileiros focados em imigrantes, que atendem em português e online? Procure em grupos no Facebook da sua cidade/estado ou no Instagram. Certeza que vai achar um bom profissional! Se necessário, o terapeuta pode indicar, por exemplo, ajuda médica psiquiatra que poderá prescrever um medicamento para o seu quadro, como antidepressivos, sabe? Por isso, é importante aprender a descrever sintomas em inglês [INSERIR LINK], ajudando no diagnóstico do seu problema. 4. Faça fototerapia Também chamada de light therapy, trata-se da exposição artificial à luz, por cerca de 30 a 90 minutos, para substituir a luz natural, menos frequente no inverno. Diferentes estudos afirmam que a técnica traz resultados positivos. Ou seja, "quem não tem cão, caça com gato". Mas, olha, é importante consultar um médico antes de realizar fototerapia, ok? Sobretudo se você tiver alguma predisposição a problemas de saúde mental ou já tiver um diagnóstico. Então, tirou suas principais dúvidas sobre a depressão de inverno? Como visto, winter blues não é um mito, mas essa tristeza de inverno pode ser amenizada com minhas dicas. Entre elas, alimentar-se melhor, fazer psicoterapia e fototerapia, conhecer lugares bonitos e muito mais. Já que falei sobre saúde mental, aproveite a visita e descubra como manter a mente saudável nos EUA, mesmo longe da sua cultura de origem, de familiares e de amigos! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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<h1>Conheça 12 comidas típicas americanas</h1> 16 de fevereiro de 2023

Conheça 12 comidas típicas americanas

Mesmo que você esteja morando nos Estados Unidos há muito ou pouco tempo, tem que concordar que existem várias maneiras de conhecer um novo país, mas nenhuma é tão gostosa quanto começar pela barriga, né? Você já deve ter notado que a gastronomia por aqui é bem diferente. Mas apesar de feijoada ou acarajé não serem pratos típicos por aqui, há várias outras opções deliciosas por todo o país e que vale a pena conhecer (e eu nem estou falando só de fast food!). Ao morar aqui, já deve ter experimentado alguma dessas 12 delicious foods que representam a gastronomia dos EUA. Vou listar-las logo aqui embaixo e falar também sobre algumas diferenças da comida dos EUA e do nosso Brasilzão. Bora! Comida típica americana: como é diferente do Brasil? Antes de conhecer melhor sobre a comida nos Estados Unidos, precisamos entender como ela é diferente da comida brasileira. Para começar, vale a pena saber que, nos Estados Unidos, não é tão comum achar comida caseira como conhecemos. Ou seja, essa que a gente encontra até naqueles restaurantes self-service bem caseiros no Brasil, onde não falta arroz, feijão e aquele tempero de vovó? Aqui não é assim. Na cultura americana, comida caseira é qualquer prato feito em casa, com ingredientes frescos e mais naturais. Por exemplo, um mac and cheese (sem ser aqueles instantâneos) ou até mesmo um sanduíche caprichado feito inteiramente em casa. Então, é um conceito que é um pouco diferente do que consideramos como "uma refeição completa". Refeições e horários típicos Outro ponto interessante é a diferença no quesito "refeições mais importantes do dia". Nos EUA, se você já conhece o breakfast ou o brunch, sabe como é reforçado, right? Para os americanos, o almoço basicamente, não existe. O que é comum por aqui é um lunch bem leve, podendo ser um sanduíche ou iogurte com frutas. É o que os americanos chamam de "snack", ou seja, uma refeição rápida e prática. Já o jantar é muito importante para os americanos, já que é o momento que a familia toda está em casa reunida. Quanto aos horários, eles seguem o costume comercial, sendo: breakfast das 7 a.m. às 10 a.m.; brunch: das 11 a.m. a 2 p.m., no geral. almoço, esse que seria mais um lanche: das 11:30 a.m. a 2:00 p.m.; jantar das 6:30 p.m. a 8 p.m. Quais são as 12 principais comidas típicas dos USA? Agora que você sabe como funciona o estilo da comida típica americana e algumas convenções, confira os 12 principais pratos daqui! 1. Panqueca americana Se você já assistiu a “Matilda” (1996), lembra da garotinha fazendo uma das comidas mais típicas dos USA: a panqueca! Já consumida no jantar na Revolução Americana, no século XVIII, hoje ela é mais grossa e tem presença certa no breakfast. Geralmente não é recheada, mas leva alguma cobertura, como o maple syrup (o famoso xarope de bordo), ou, ainda, pode vir com frutas, chocolate chips (gotas de chocolate), jam (geléia), e até ovos e bacon de acompanhamento. 2. Torta de maçã Com origem holandesa, a Apple Pie — ou Tora de Maça — chegou aos EUA e logo se tornou uma comida típica. Hoje, está presente como dessert (sobremesa) ou lanche. É feita com maçãs, açúcar, massa amanteigada e canela. Outra curiosidade americana é que ela marca presença no banquete de Thanksgiving e se tornou tão famosa que até originou o ditado “As American as Apple Pie” ("Tão Americano Quanto Torta de Maçã"). Ou seja, uma representante e tanto da cultura americana! 3. Costela de porco com molho barbecue Com origem na Guerra Civil Americana, as barbecue ribs— ou a costela de porco — é normalmente servida no jantar, sendo acompanhada do clássico molho barbecue e de batata frita ou purê de batata. Uma tradição de festas sulistas, geralmente se come as costelas de porco com a mão mesmo. Fica tudo sujo de molho, mas é assim mesmo! Faz parte da experiência completa. Um dos restaurantes mais famosos para comer essa delícia é o Texas Ribs and BBQ, já que o Texas é referência em barbecue! 4. Brownie Uma das mais famosas comidas típicas americanas, o brownie parece um bolo, mas não é. Isso porque ele se classifica mais perto dos biscoitos, por ser uma finger food (literalmente uma comida que se come com a mão, ou seja, um petisco simples e prático de comer!). Aliás, essa ideia está diretamente ligada a uma de suas possíveis origens, que remonta a 1906, quando Fannie Farmer a publicou, adaptando sua receita de biscoito de chocolate. 5. Hambúrguer Presentes em vários restaurantes brasileiros, o hambúrguer tem origem alemã e teria sido trazido aos EUA por um imigrante de Hamburgo. Feito com diferentes carnes, ele está presente no churrasco americano e é consumido em todo o país em diferentes combinações. 6. Hot Dog A combinação de salsicha com pão também foi ideia de um alemão, que morava em New York. Sendo acessível, ganhou popularidade e se tornou famoso em todo o mundo. Assim, pode ser encontrado em barraquinhas e restaurantes para um almoço ou lanche rápido, podendo também, fazer parte do churrasco americano. Quanto à receita, a versão americana é composta de pão, salsicha e molhos (mostarda, ketchup ou até molho de pimenta, maionese não!); podendo ter outro acompanhamento dependendo da região. 7. Frango frito O fried chicken é outra comida americana típica. Na verdade, é uma paixão nacional com redes de fast-food especializadas no prato, e sendo consumido em todo lugar! Até a Segunda Guerra Mundial, era uma receita para ocasiões especiais. Mas, depois, ficou tão acessível que, hoje, os americanos consumiriam por volta de 97 libras ao ano por pessoa (47 kg, aproximadamente). 8. Macaroni and cheese Outro menu famoso para o almoço ou jantar americano é o Mac’n'Cheese — macarrão com molho de queijo —, que tem uma origem bastante interessante. Trazido para os EUA por Thomas Jefferson, ele foi servido em um jantar em 1802. Anos depois, durante a Grande Depressão, foi um dos pratos mais populares consumidos pelas famílias, por ser barato. 9. Waffles Atenção à pronúncia! Os “uófols” — e não “wafers” — têm origem belga e são populares no breakfast ou no brunch. Parecidos com as panquecas, são feitos com a massa mais fina e aquele formato xadrez. Além disso, como as panquecas, também podem ser servidos com maple syrup ou acompanhamentos salgados. Você já deve ter comido com bacon. It's very good! 10. Torta de abóbora Outro prato típico do Thanksgiving, a Pumpkin Pie é uma das sobremesas mais populares, especialmente nas festas de final de ano. Podendo levar gengibre e canela, ela já era consumida na colônia pioneira de Plymouth e, ainda no século XVII, começou a aparecer em livros de receitas, tornando-se mais popular. 11. S'more Muito popular entre as comidas dos Estados Unidos, o s’more é um lanche de acampamento ou qualquer atividade que envolva uma fogueira. Basicamente, consiste em uma bolacha cream cracker, na qual se coloca o marshmallow em um espeto para derreter-lo na fogueira. Depois, acrescenta-se um pedaço de chocolate na bolacha e o marshmellow derretido, formando um sanduíche doce. Quanto a sua origem, existem histórias diversas sobre os ingredientes. Uma das histórias aceitas é a aparição dessa receita no livro Tramping and Trailing with the Girl Scouts, de 1927. Nesse manual de escoteiras, o lanche se chamava “Some more” ("um pouco mais", em tradução livre), já que um só não seria suficiente. 12. Manteiga de amendoim e geléia (PB&Js) Provavelmente, você já viu (e comeu) a famosa combinação peanut butter and jelly, right? Muito popular no breakfast ou lunch, a dupla é uma comida típica americana. Já a origem da combinação é relativamente recente. A receita foi publicada no Boston Cooking School Magazine of Culinary Science and Domestic Economics, pela autora Julia Chandler, no início do século XX. Depois, o sanduíche ficou famoso na Grande Depressão, por também ser um lanche barato. Por fim, as tropas americanas da Segunda Guerra adotaram o prato, que ganhou popularidade nacional em seguida. Com a minha lista, deu para ver que por aqui também temos pratos fantásticos, né? Quais você já experimentou? E fica tranquilo: sei que, às vezes, é normal para quem muda para os EUA bater uma saudade da culinária do Brasil. E isso é fácil de resolver, pois temos vários restaurantes brasileiros por aqui. Porém, nessa vida de imigrante nos EUA, é legal experimentar essas receitas que mostrei e procurar outras tradições da culinária americana, tanto no estado em que você mora quanto across the country. Falando em comer bem, quer conhecer uma amazing tip para aproveitar ainda mais a comida americana? Confira como conseguir ótimos descontos em restaurantes!
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