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Categoria: Curiosidades

Como são as leis de proteção ao consumidor nos EUA? Confira! 7 de novembro de 2024

Como são as leis de proteção ao consumidor nos EUA? Confira!

Entender as leis de proteção ao consumidor é essencial, não importa onde você esteja. Nos EUA, as leis estaduais e federais trabalham juntas para evitar práticas abusivas e garantir que você saiba seus direitos. Este guia rápido vai te mostrar o essencial sobre as leis de proteção ao consumidor nos Estados Unidos, desde o que esperar ao  comprar produtos e adquirir serviços até quem procurar para pedir auxílio, caso alguém te prejudique de alguma forma. Se quer saber um pouco mais sobre o assunto e ficar por dentro dos seus direitos no país, não deixe de acompanhar este material que eu elaborei! Como funciona o direito ao consumidor nos EUA As leis de proteção ao consumidor nos Estados Unidos são bem avançadas e com muitos tópicos parecidos com as leis do Brasil. Por exemplo, se um cliente adquire um produto ou um serviço, é preciso que funcione corretamente e que tudo o que divulgaram a respeito dele seja de fato coerente com a realidade. Além disso, um ponto interessante é que as empresas que fazem alguma exportação para o país precisam ficar muito atentas. O nível de exigência das pessoas é alto e, caso haja qualquer tipo de irregularidade, com certeza vão ter dores de cabeça. E, assim como no Brasil, há total amparo para os consumidores que adquirem qualquer tipo de produto por meio da internet. Não é possível, por exemplo, cobrar qualquer valor de taxa adicional depois que o cliente finalizar a compra, a não ser que isso esteja claro nos termos de venda. Quais as principais leis de proteção ao consumidor Agora, vou explicar sobre as principais leis de proteção ao consumidor nos Estados Unidos. Confira! Fair Credit Reporting Act O Fair Credit Reporting Act (FCRA) é uma lei federal dos Estados Unidos que regula a coleta, disseminação e uso de informações de crédito ao consumidor. Segundo o ato, informações de relatórios de consumidores não podem ser fornecidas a quem não tenha um propósito especificado na lei. Para quem mora nos Estados Unidos e deseja ter acesso a qualquer tipo de produto ou serviço, com certeza o crédito é um dos principais bens que a pessoa pode ter. Por isso, as lojas ou as instituições financeiras podem acessar as informações, mas com algumas ressalvas que estão previstas na Lei. Por exemplo, a Lei do Histórico Justo de Crédito, que o governo criou em 1970, tem como objetivo impedir que as informações pessoais estejam desatualizadas. Se em algum momento você teve algum problema de crédito, mas já resolveu, essa consulta precisa mostrar que está tudo ok. Nesse sentido, o Fair Credit Reporting Act é um amparo para que você possa contestar sempre que necessário os dados que estiverem imprecisos ou desatualizados. Fair Housing Act O Fair Housing Act, também conhecido como Lei de Habitação Justa, é uma legislação federal dos Estados Unidos que visa proteger as pessoas da discriminação ao alugar ou comprar uma casa, obter uma hipoteca, buscar assistência habitacional ou realizar outras atividades relacionadas à habitação. A lei proíbe especificamente a discriminação com base em raça, cor, origem nacional, religião, sexo (incluindo identidade de gênero e orientação sexual), status familiar ou deficiência. Antes do Congresso aprovar a lei Fair Housing Act, por exemplo, proprietários de imóveis podiam barrar a compra da pessoa simplesmente porque acreditavam que aquele bairro não era para aquele comprador. Ao implementar a lei em 1968, o país teve como intuito justamente o de impedir esse tratamento diferenciado, tanto na compra quanto no aluguel. Essa lei foi ampliada em 1974 para questões de gênero e em 1988 para pessoas com deficiência. The Fair Debt Collection Practices Act (FDCPA) No Brasil, um ponto muito importante que está presente na lei de proteção do consumidor é relacionado às cobranças abusivas ou indevidas. Nos Estados Unidos, também existe um tópico que aborda justamente esse ponto. O Fair Debt Collection Practices Act (FDCPA) é uma lei federal dos Estados Unidos que restringe as práticas de cobrança de dívidas por parte de coletores terceirizados. Esta lei proíbe os cobradores de dívidas de terceiros de usarem condutas enganosas ou abusivas na cobrança de dívidas de consumo que os consumidores contraíram para fins pessoais, familiares ou domésticos. Por exemplo, esses cobradores não podem contatar devedores em horários inapropriados, submetê-los a chamadas telefônicas repetidas ou revelar a existência de dívidas a outras pessoas. Foi criada para que não haja nenhum tipo de cobrança enganosa ou abusiva, protegendo as pessoas de práticas desleais que podem ocorrer no mercado. Seção 5 da Federal Trade Act: Unfair or Deceptive Acts or Practices É uma disposição fundamental que autoriza a Comissão Federal de Comércio (FTC, em inglês) a prevenir métodos desleais de competição, bem como práticas comerciais injustas ou enganosas que afetam o comércio. Dessa forma, a lei vai evitar alguns pontos específicos, como: práticas desleais — no caso das práticas desleais, evitam que as pessoas tenham qualquer tipo de dano; práticas enganosas — como o próprio nome já diz, o consumidor fica protegido quanto a atitudes enganosas, que o leva a cometer erros ou que a interpretação relacionada a um produto ou serviço seja equivocada em relação ao que realmente oferece. Telephone Consumer Protection Act  O consumidor de serviços telefônicos também está amparado pela lei. Trata-se da Telephone Consumer Protection Act. Nela, há a garantia de que a pessoa não pode ser enganada e nem mesmo assediada por parte de profissionais de telemarketing. Além disso, oferece a opção de inscrever seus números de telefone na lista "Do Not Call", que proíbe telemarketers de fazer chamadas indesejadas para esses números. Os consumidores também têm o direito de reportar e denunciar chamadas abusivas ou não autorizadas, fortalecendo assim a sua proteção contra o telemarketing invasivo. Como o imigrante está amparado nas leis Como eu expliquei, existe até mesmo uma lei que proíbe discriminação e tratamento diferenciado para imigrantes que desejam comprar ou alugar uma residência em qualquer bairro ou região. O brasileiro que mora nos Estados Unidos pode usufruir dos mesmos direitos do consumidor, pois as práticas abusivas, propagandas enganosas e atitudes desleais não podem ocorrer dentro do território nacional. O ideal é entender quais são os meios de comunicação utilizados para denunciar qualquer tipo de prática que esteja em desacordo. Veja alguns lugares aos quais você pode recorrer enquanto imigrante. Federal Trade Commission (FTC) A FTC é a agência nacional responsável por proteger os consumidores contra práticas comerciais injustas ou enganosas. Você pode apresentar uma queixa online em seu site se achar que foi vítima de fraude ou práticas comerciais injustas. Consumer Financial Protection Bureau (CFPB) Para questões relacionadas a produtos e serviços financeiros, como empréstimos e cartões de crédito, você pode apresentar uma queixa ao CFPB, que trabalha para garantir que as empresas financeiras tratem os consumidores de forma justa. State Attorney General’s Office Cada estado tem um escritório do Procurador-Geral que pode ajudar com queixas de consumidores. Eles podem fornecer informações sobre seus direitos e como proceder com uma queixa. Faça uma busca do representante do seu estado neste link. Local Consumer Protection Agencies Alguns condados e cidades têm suas próprias agências de proteção ao consumidor que podem oferecer assistência e informações sobre como lidar com práticas comerciais injustas. Também não deixe de entender as particularidades de seu estado, pois podem ter leis específicas de proteção ao consumidor apenas para aquela localidade. Por exemplo, a California Consumer Privacy Act (CCPA) oferece aos residentes da California direitos adicionais relacionados à privacidade de seus dados pessoais. Neste conteúdo, eu expliquei um pouquinho mais sobre as leis de proteção ao consumidor nos Estados Unidos. Como pude explicar, são leis avançadas, que contemplam várias questões que merecem atenção. Assim como no Brasil, não deixe seus direitos ficarem para trás e busque apoio sempre que for necessário. Se gostou deste artigo, compartilhe em suas redes sociais para seus amigos também ficarem por dentro das leis de proteção ao consumidor!
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Tax ID: entenda como funciona nos EUA 17 de outubro de 2024

Tax ID: entenda como funciona nos EUA

Entenda o Tax ID nos Estados Unidos e Simplifique sua Vida Fiscal Viver nos Estados Unidos envolve lidar com impostos, assim como apreciar uma Coca-Cola ou assistir ao Saturday Night Live. Para evitar complicações com os feds (agentes federais) e responder a questões fiscais de forma tranquila, é essencial contar com os documentos corretos. Um desses documentos é o Tax ID. Ter um Tax ID é motivo de orgulho, pois ele é fundamental para quem deseja empreender no país ou declarar seus impostos corretamente. Com ele, você se torna um cidadão que cumpre suas obrigações, paga suas contas em dia e evita problemas legais. Neste artigo, vou explicar o que é o Tax ID, sua utilidade, o papel desse documento nos empreendimentos nos EUA e outras informações importantes. Vamos lá! O que é o Tax ID nos EUA? Tax ID é a abreviação de Tax Payer Identification, que pode ser traduzido como "identificação do pagador de impostos". Ele equivale ao número do contribuinte do Imposto de Renda no Brasil e refere-se a qualquer número de identificação usado para fins fiscais. O Tax ID identifica empresas e pessoas físicas junto ao Internal Revenue Service (IRS), o órgão responsável pela arrecadação e fiscalização dos impostos nos Estados Unidos. Existem três tipos principais de Tax ID: Social Security Number (SSN): O SSN é o número de identificação mais comum para indivíduos. Ele é atribuído a cidadãos dos EUA, residentes permanentes e alguns trabalhadores temporários. Utilizamos o SSN para relatar nossa renda individual e determinar a elegibilidade para certos benefícios do governo. Employer Identification Number (EIN): O EIN é o número de identificação das empresas nos EUA, semelhante ao CNPJ no Brasil. Ele identifica negócios para funções como pagamento de impostos e emissão de notas fiscais. Obter um EIN é obrigatório para abrir e gerenciar um empreendimento no país. Individual Taxpayer Identification Number (ITIN): O ITIN é fornecido pelo IRS para residentes e não residentes que precisam de um número de identificação fiscal, mas não são elegíveis para um SSN. Ele é utilizado para relatar impostos ou abrir uma conta bancária nos Estados Unidos. Para os imigrantes brasileiros, o Tax ID funciona como o CPF ou CNPJ americano, dependendo do contexto. Em formulários que solicitam o Tax ID, você pode utilizar qualquer um desses três números, conforme necessário. Além disso, o Tax ID é essencial para empreendedores imigrantes, pois garante maior segurança jurídica na gestão de seus negócios. Como funciona o Tax ID? O Tax ID atua de maneira semelhante ao CPF ou CNPJ no Brasil, adaptando-se ao contexto específico nos EUA. Dependendo da situação, ele pode representar o SSN, ITIN ou EIN. EIN: Funciona como o CNPJ, identificando empresas para transações e pagamentos de tributos legais. SSN: Equivalente ao CPF, utilizado para declarações de imposto de renda pessoal e outras finalidades individuais. ITIN: Similar ao CPF, usado por pessoas que não qualificam para um SSN, mas precisam cumprir obrigações fiscais. Quando usar o EIN como Tax ID? Use o EIN para registrar transações da sua empresa nos EUA e garantir que os tributos sejam pagos corretamente. Além disso, outros empreendedores podem solicitar o EIN para verificar a legalidade das suas atividades. Bancos e instituições financeiras também exigem o EIN para abrir contas empresariais, utilizar serviços de internet banking ou alugar uma casa nos EUA. Quando usar o SSN como Tax ID? Utilize o SSN para preencher declarações de imposto de renda pessoal, identificar-se para empregos, acessar crédito e serviços bancários. O SSN é necessário para receber benefícios da Previdência Social, acessar serviços de saúde governamentais como Medicare e solicitar carteira de motorista. Quando usar o ITIN como Tax ID? O ITIN é ideal para residentes e não residentes que não se qualificam para um SSN, mas precisam cumprir obrigações fiscais, como declarar imposto de renda. Ele também permite abrir contas bancárias e obter licenças de negócios em alguns estados. Além disso, o ITIN possibilita que indivíduos sem SSN recebam retornos de impostos federais e tenham uma identificação fiscal para questões legais e de imigração. O que é necessário para sua empresa ter um Tax ID? Para empreender nos EUA, você precisa registrar sua empresa com um EIN, especialmente se pretende contratar funcionários. Se optar pelo regime sole proprietorship (proprietário individual), apenas o SSN será necessário, semelhante ao MEI no Brasil. Conforme sua empresa cresce, você poderá precisar do EIN para expandir suas atividades e contratar mais colaboradores. Além disso, dependendo da estrutura da empresa (como LLC ou C Corp), você precisa declarar imposto de renda individual nos Estados Unidos, utilizando um ITIN regularizado. Como conseguir seu Tax ID? Obtendo o SSN:Primeiramente, preencha o formulário SS-5 fornecido pela Social Security Administration (SSA). Você pode iniciar o processo online; contudo, geralmente precisará visitar um escritório local da SSA para concluir a aplicação. Em seguida, providencie provas de identidade, cidadania ou status legal nos EUA, além de comprovantes de idade, como passaporte ou certidão de nascimento. Obtendo o ITIN:Para quem não é elegível para um SSN, o IRS emite o ITIN. Portanto, comece preenchendo o formulário W-7 e, em seguida, envie-o junto com sua declaração de imposto de renda federal e documentos que comprovem sua identidade e status de estrangeiro/imigrante. Além disso, você pode enviar o processo por correio, entregá-lo pessoalmente em um Centro de Assistência ao Contribuinte do IRS ou utilizar um agente autorizado. Assim, você garante que sua solicitação seja processada de maneira eficiente e correta. Obtendo o EIN: Primeiramente, empresas podem solicitar um EIN preenchendo um formulário online no site do IRS. É crucial que o negócio esteja localizado nos EUA ou em seus territórios e que uma pessoa física realize a solicitação. Além disso, lembre-se de possuir um número de identificação fiscal válido, como SSN ou ITIN. Após a submissão, você geralmente recebe o número imediatamente e, posteriormente, precisa renová-lo a cada 5 anos. Portanto, mantenha seu EIN atualizado para garantir a conformidade fiscal contínua. Agora que você entende como o Tax ID funciona nos EUA e sabe como obter o SSN, ITIN ou EIN, está pronto para dar um passo importante e se integrar ao sistema fiscal americano. Seja para gerir seu negócio com tranquilidade ou cumprir suas obrigações como cidadão, ter o documento fiscal certo é a chave para abrir portas no país das oportunidades! Falando em burocracia, confira nosso próximo conteúdo sobre as etapas para abrir uma conta diretamente nos Estados Unidos! 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Briga de bons: Sanduíche dos EUA vs lanchão do Brasil. Quem ganha? 10 de outubro de 2024

Briga de bons: Sanduíche dos EUA vs lanchão do Brasil. Quem ganha?

Bora falar de um assunto que nunca desagradou a ninguém: comida! Nos Estados Unidos, esse tema é ainda mais delicioso, porque o tamanho do país garante uma variedade infinita de rangos, para todos os gostos e tamanhos de estômago. Um deles é o sanduíche. Você pode ter pensado: só "sanduíche"? Não vai dissertar sobre? Sim, o tema é só esse mesmo. Mas vou te mostrar que esse assunto não se esgota nunca, ainda mais em um país que tem milhões de variações regionais da clássica receita "pão e mais algumas coisinhas". Bora saber mais e descobrir as diferenças e semelhanças em relação aos lanches do Brasil! Cultura dos sanduíches nos EUA Não é exagero dizer, meu nobre amigo, que a cultura dos sanduíches merece um enorme capítulo em qualquer documentário ou livro de curiosidades que se escreva sobre os EUA. Não é à toa que sandubas americanos são copiados e adaptados no mundo todo. Venha saber mais disso! A influência do fast food na cultura do país Se todos os dias você se ajoelha e agradece a oportunidade de encontrar um sandubão de respeito em qualquer rodovia ou restaurante de beira de estrada nos EUA, agradeça aos criadores do fast food, que são os responsáveis por essa infinidade de opções. O sanduíche se estabeleceu nos EUA pela facilidade de preparo, que tem tudo a ver com a cultura empreendedora de time is money (tempo é dinheiro) dos americanos, no qual a galera faz uma refeição rápida e já volta pro batente. E tem dado certo, né? Olha o nível da economia dos caras! X...? Quando falamos de sanduíches, não estamos mencionando apenas os hambúrgueres estilo fast food, mas também outras opções, como o club sandwich e o submarine sandwich. Tem opção pra tudo quanto é tipo e tamanho de carnívoro — e vegetarianos também! Além desses, também posso citar: hot brown (muito comum no Kentucky, leva peito de peru, presunto e bacon); cuban sandwich (sanduíche cubano, muito encontrado na Florida); reuben sandwich (com pastrami e chucrute, sucesso no Nebraska). Ingredientes e toppings comuns nos EUA Os toppings são qualquer produto extra que modifique a receita original. O objetivo é deixar o rango ainda melhor. No caso de um hambúrguer americano, por exemplo, os seus ingredientes e toppings comuns são bacon, alface, tomate, queijo cheddar e molhos especiais. O pepperoni é um ingrediente que costuma ser associado às pizzas, mas a verdade é que ele também aparece em sanduíches, assim como molhos de cogumelo, extra cheese e o molho de cebola. Já de acompanhamento dos sanduíches, os americanos amam batatas fritas. Inclusive, a batata frita é, sozinha, uma das comidas mais consumidas no país, de acordo com dados do site Statista. Estilos regionais nos EUA Eu já citei algumas opções gerais, mas que tal você conhecer uns clássicos regionais que não pode deixar de provar? Bora lá. Cheesesteak, da Philadelphia Esse sanduba é feito de pedaços bem pequenos e fatiados de carne e queijo derretido, ambos espalhados em um pão mais longo, o Hoagie roll. Tão clássico quanto a cena do Rocky Balboa subindo a escadaria do Philadelphia Museum of Art! Po'boy, de New Orleans New Orleans é um dos grandes destinos gastronômicos dos EUA. Além de pratos clássicos como o gumbo e a jambalaya, a galera lá ama o tal Po'boy. A receita varia, mas o formato clássico é um pão francês recheado com carne ou algum peixe, cercado de ingredientes como picles, molho picante e maionese. Lobster roll, da New England Trata-se do clássico sanduíche de lagosta, muito comum na New England, aquela região do leste que engloba estados como Massachusetts, Maine e New Hampshire. É uma espécie de primo do cachorro-quente, mas com um peixão maravilhoso no centro. Cultura dos sanduíches no Brasil No Brasil, tem desde o sanduba de pernil clássico, passando pelos hambúrgueres com fritas (tradição importada dos EUA, lógico) e opções mais regionais. Vem comigo. Ingredientes típicos no Brasil Alguns dos ingredientes mais encontrados no Brasil são o presunto, a muçarela e diversas opções de salada. Em alguns casos, também é possível encontrar requeijão e queijo prato (principalmente nos food trucks, outra maravilhosa criação importada dos EUA). X... de novo? Como você já deve ter notado ao longo da vida, o "X" que aparece nos nomes dos sanduíches brasileiros deriva de cheese, queijo, ingrediente sagrado da cultura fast food americana. Além disso, o "X" emplacou porque cheeseburger é a versão mais básica do hamburgão americano, que leva apenas carne e queijo, com os demais complementos à escolha de quem vai devorá-lo. As grandes redes, como o McDonald's e o Burger King, costumam usar queijo processado. Mas, ao redor do país, não será difícil encontrar outras opções, principalmente para quem curte seu queijo mais derretido: cheddar, suíço, muçarela... o céu é o limite! Variações regionais no Brasil Foi difícil não citar umas 500 mil, mas escolhi três variações bem brasileiras para representar o país. Pão com bolinho do sul Esse pão com bolinho é uma verdadeira febre no sul do Brasil, sendo facilmente encontrado em Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis, além de várias outras cidades da região. Basicamente, leva carne moída e temperos como alho, cebola, cebolinha, pimenta e sal. Para dar aquela robustez clássica, ovo e farinha de rosca. Uma adaptação também pode ser feita para que vire um sandubão clássico, como maionese no pão francês (pão d'água também utilizado). Sanduíche de pernil de São Paulo São Paulo não vive só daqueles pães com 364 mil fatias de mortadela bolonha. O sanduba de pernil é um clássico da cidade mais populosa do Brasil, presente desde as portas de estádio de futebol até versões mais gourmetizadas. Fatias de carnes com um molho de cebola e pimentão pode parecer uma fórmula simplezinha demais, mas vou te contar: funciona, viu? X-caboquinho Esse é Brasil demais: típico da região amazônica do Brasil, o X-caboquinho leva pão careca, banana frita, queijo coalho, ovo e tucumã, uma fruta típica da região. Preparação e consumo Pelos ingredientes serem tranquilos de encontrar em supermercados e padarias, o preparo e o consumo podem ser feitos até em casa. Contudo, também é comum encontrar diversos points de sandubão que servem para a galera se encontrar, ver jogos de futebol e qualquer outro pretexto para encarar um lanchão daqueles. Hot dog americano x brasileiro Enquanto o dogão americano é bem mais minimalista, servido na maioria das vezes apenas com pão, salsicha e uma aplicação de mostarda, o brasileiro é bem mais... maximalista? Não é incomum encontrar batata palha, milho, ervilha, diversos condimentos, ovo de codorna, passas, partes de carburador e pino de pneu de bicicleta (ok, os dois últimos são mentira minha). Qual dos dois é melhor? Essa pergunta é impossível de ter uma resposta certa, já que depende das preferências de cada um. Na dúvida, eu como ambos e ainda peço uma torta de limão de sobremesa, e você? Onde comprar sanduíches nos EUA? Seria um tremendo vacilo fazer essa lista de sandubões e não te contar onde achar essas delícias, né? Felizmente, basta acessar o Guia Monkey para encontrar os melhores locais, de acordo com a região em que você mora. Clique aqui e confira um passo a passo muito show para utilizá-lo da melhor forma possível. Depois de ler isso tudo, você já tem programas gastronômicos para os próximos dois anos, no mínimo. Caso vá passar férias no Brasil, também poderá provar coisas novas. Como você viu aqui, o sanduíche é uma instituição internacional e nunca será derrotado! Quer encontrar tudo isso que descrevemos aqui? Então, aproveite o embalo e confira o Guia Monkey!   [zcwp id = 2]
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Como Aprender Inglês Rápido: Dicas Essenciais para Dominar o Idioma 3 de outubro de 2024

Como Aprender Inglês Rápido: Dicas Essenciais para Dominar o Idioma

  Você já ouviu que o inglês é a língua universal e que é indispensável para quem deseja morar fora do Brasil, certo? Ambas as afirmações estão corretas. Mesmo que algumas comunidades consigam se comunicar em seu idioma de origem — como a enorme população latina nos Estados Unidos — aprender inglês rápido é fundamental. Afinal, a língua é essencial para se inserir no mercado de trabalho americano, compreender a cultura local, exercer seus direitos e deveres com clareza e, além disso, ampliar suas oportunidades profissionais. Atualmente, com 1,1 bilhão de falantes em todo o planeta e presença em 118 países, o inglês representa 54% de toda a presença digital. Além disso, mais da metade de todas as publicações científicas e tecnológicas estão nesse idioma. Ou seja, não se trata apenas de comunicação no dia a dia, mas também de ter acesso a tecnologias, produtos e serviços que muitas vezes estão disponíveis apenas em inglês. Tem gente que tem facilidade! Em muitos casos, séries legendadas, músicas internacionais e videogames aceleraram o contato com o inglês desde a infância, tornando o aprendizado mais rápido. Por outro lado, para outras pessoas, não é tão simples. Portanto, se você faz parte do time que precisa dar um gás para aprender mais rápido, continue a leitura! Preparamos algumas dicas para ajudar você a acelerar esse processo. Vamos nessa? Por que aprender inglês rápido parece tão difícil? Uma das principais dificuldades com o idioma é a quantidade de fonemas diferentes da nossa língua materna. Além disso, há inversões de ordens gramaticais já naturalizadas em nossa mente, como a troca do substantivo e do adjetivo. Sim! Em inglês, dizemos "yellow car", enquanto no Brasil falamos "carro amarelo". Além disso, os métodos de ensino também podem tornar o estudo do inglês mais difícil. No Brasil, nem todas as escolas contam com uma estrutura adequada, o que leva à desmotivação. Entretanto, se considerarmos a conjugação de verbos, tempos verbais, pronomes de gênero e as diferentes funções do "que", por exemplo, vamos descobrir que a estrutura do inglês é mais simples do que a do português. Técnicas atualizadas facilitam o aprendizado Atualmente, técnicas dinâmicas e interativas, que estimulam a participação, ajudam a garantir o aprendizado. Uma boa ideia é adicionar tecnologia, mídias e interação. Além disso, some a isso a imensa penetração cultural da língua em filmes, músicas, séries, jogos, aplicativos, livros e afins. Essas são atividades que, aliadas à conversação, podem tornar o aprendizado muito mais rápido. Como começar a aprender inglês rápido? Garanto que alguns erros (que você talvez nem perceba) podem estar atrapalhando seu aprendizado. Por isso, dê uma olhada nessas dicas para saber como começar: Tenha um objetivo claro Qual é a prioridade? Desenvolver fala e escuta? Treinar pronúncia? Aprender o básico em escrita e leitura? Avançar profissionalmente? Em primeiro lugar, o passo inicial é saber onde você está agora e traçar metas de acordo com o seu objetivo. Organize sua rotina de estudos Todo estudo exige organização e disciplina. Ter uma rotina, com horários específicos, e avançar um pouquinho a cada dia fará toda a diferença. Portanto, quanto mais estruturada for a sua rotina, maior será o seu progresso. Perca o medo de errar Nada de vergonha! Pratique, pratique e pratique mais um pouco. Estimule a audição e, além disso, repita para si as palavras que escuta. Você não vai avançar se ficar em silêncio. Pense em inglês Isso mesmo! Treine o cérebro para pensar em inglês. Com a prática, vai se sentir tão habituado que até gírias e expressões populares surgirão na sua mente de forma natural. Seja persistente Para aprender um idioma, é preciso persistência. Busque sempre a melhor opção em conteúdos e ferramentas, de acordo com seus gostos e interesses. O aprendizado é contínuo Em resumo, não ache que já aprendeu tudo. O aprendizado de um idioma não tem fim, pois a língua é viva e está sempre em evolução, com a adição de novas palavras e expressões. Continue estudando sempre. Quanto tempo leva para aprender inglês? Inúmeros fatores podem influenciar o aprendizado de um idioma. Cada indivíduo tem um tempo próprio para se desenvolver. Entretanto, lembre-se: o processo requer prática diária e dedicação. Se você já tem algum conhecimento da língua, isso também afeta o desenvolvimento. Além disso, a qualidade da escola e o dinamismo do método também influenciam. Outro fator importante é o ritmo do aluno: enquanto alguns têm facilidade, outros podem demorar mais para se desenvolver. Certamente, isso afeta o resultado final. Preciso lembrar que fórmulas mágicas não existem. Embora seja possível se desenvolver rápido, não há resultado sem esforço. Segundo a Universidade de Cambridge e o Quadro Europeu Comum de Referência, são necessárias aproximadamente 200 horas de aprendizagem para a progressão entre níveis. Portanto, iniciar no nível A1 (iniciante) e chegar ao C2 (avançado) leva, em média, de 1.030 a 1.450 horas. Ou seja, o tempo dedicado ao aprendizado está diretamente relacionado à rapidez com que se atinge a fluência no idioma. Como aprender inglês rápido pela internet (e de graça) Para quem está buscando como aprender inglês rápido, os aplicativos de celular podem ser ferramentas interessantes, práticas e úteis. Confira algumas boas opções! BBC Learning English Gratuito, o serviço criado pela BBC oferece interações para estudantes, professores e até nativos. Além disso, os conteúdos do portal de notícias podem ser usados para treinar aspectos gramaticais. Duolingo Esse é um dos apps mais populares para aprender inglês. Tem conteúdos diferenciados, especialmente expressões idiomáticas, pronúncia e curiosidades. Além do mais, com um modelo gamificado, oferece exercícios de fixação e escuta personalizada. Cake É possível começar em diferentes níveis. A plataforma utiliza o cotidiano para envolver os alunos. Tem vídeos, séries e filmes para otimizar o aproveitamento na descoberta de novas palavras e enriquecer o vocabulário. Wlingua O aplicativo tem exercícios gramaticais, textos para leitura aprofundada, opções de escrita, fluência verbal e treinamento de pronúncia. Além disso, a versão gratuita oferece uma vasta gama de possibilidades. HelloTalk Voltado para pronúncia e conversação, a plataforma permite que o aluno conheça nativos e possa treinar o inglês em conversas reais. Como aprender inglês rápido presencialmente (mas não de graça) A oferta de cursos de inglês nos Estados Unidos é bastante vasta. No entanto, ao escolher, é importante dar preferência a escolas com acreditações. As mais importantes do país são a do Accrediting Council for Continuing Education and Training (ACCET) e a da Commission on English Language Program Accreditation (CEA). Veja os destaques: Brooklyn School of Languages Fica em Nova York e tem cursos para adultos e adolescentes. Cerca de 8% dos alunos são brasileiros. A escola tem índice de aprovação de 95,25% no Education Stars. Kaplan International Uma das escolas de inglês mais conhecidas do mundo, a Kaplan está em seis países e reúne estudantes de mais de 80 nacionalidades. Além disso, a unidade de Nova York fica no Empire State Building e tem taxa de satisfação de mais de 86% por parte de alunos e ex-alunos. Um aspecto importante do aprendizado de um idioma é conhecer a cultura do povo que se comunica naquela língua. Quer mais detalhes sobre os comportamentos dos americanos? Então, veja nossas dicas imperdíveis para entender melhor a cultura americana. As informações contidas neste artigo não constituem aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar sem aviso prévio.   [zcwp id = 1]
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Construção nos EUA vs no Brasil: por que é diferente? 2 de abril de 2024

Construção nos EUA vs no Brasil: por que é diferente?

Já notou como o mercado da construção nos EUA desempenha um papel fundamental na economia americana? E o ramo é diretamente influenciado por fatores geográficos, culturais, climáticos e regulatórios, apresentando várias diferenças em relação ao Brasil. Os EUA é um país muito grande, com diversidade de climas e condições, e os profissionais da construção acabam considerando uma série de elementos ao planejar e executar os projetos. Os aspectos culturais, por exemplo, influenciam a escolha dos estilos arquitetônicos, as técnicas e os ambientes construídos. É por isso que convidei Luiz Antônio Oliveira Rosa, Arquiteto Urbanista e Diretor de um escritório especializado no mercado imobiliário, que atende projetos para grandes construtoras e incorporadoras no Brasil e nos Estados Unidos, para falar mais sobre a atual realidade da construção nos EUA comparando com a do Brasil. Vem comigo conferir! A importância do setor de construção civil nos Estados Unidos Normalmente, o setor da construção civil é o que mais tem a capacidade de acelerar e diminuir com velocidade. Luiz Antônio destaca uma série de fatores que fazem o segmento adquirir destaque na economia, como: geração de empregos: a construção civil emprega uma grande variedade de profissionais, como operários, pedreiros, engenheiros civis e arquitetos, desempenhando um papel essencial na criação e manutenção de empregos em todo o país; crescimento econômico: os projetos de construção, como novas edificações residenciais e comerciais, estradas, pontes e infraestrutura em geral, contribuem para o desenvolvimento econômico, gerando investimentos e oportunidades para outras indústrias; investimentos em infraestrutura: os EUA têm um constante programa de investimentos para melhorar estradas, pontes, aeroportos e outras instalações públicas, impulsionando a demanda por serviços e materiais de construção; habitação: a procura por novas residências, prédios de apartamentos e propriedades comerciais contribui para a saúde contínua do mercado imobiliário; inovação e tecnologia: a introdução de novas práticas de construção sustentável e métodos eficientes é uma tendência crescente no país; impacto na indústria de materiais: a construção civil impulsiona a produção e a venda de materiais, como cimento, aço, madeira, vidro e muitos outros, criando uma cadeia produtiva extensa. Diferenças entre a construção nos EUA e Brasil As diferenças entre a construção civil nos EUA e no Brasil são influenciadas por uma variedade de fatores, como aspectos culturais, climáticos, regulatórios e econômicos específicos de cada país. Os EUA têm códigos de construção e regulamentações rigorosos, estabelecidos em níveis federal, estadual e local. Além disso, devido à autonomia dos estados, cada um deles pode ter suas próprias normas adicionais. O cumprimento de tais regras é muito bem fiscalizado, como conta Luiz Antônio: "Durante e após a conclusão do projeto, inspeções são realizadas para garantir que as construções atendam aos padrões estabelecidos pelos códigos de construção e outras regulamentações. Falhas podem resultar em exigências de correção antes da ocupação ou utilização plena do edifício". Já no Brasil, há regulamentações federais, mas também existe uma variação considerável nas leis estaduais e municipais. A fiscalização pode ser menos rigorosa em algumas áreas, sendo que a implementação dos códigos pode variar. Existem outras diferenças significativas que impactam a maneira como o setor de construção civil funciona em ambos os países. Confira a seguir! Materiais de construção Nos EUA, a madeira é o material mais utilizado, especialmente em projetos residenciais. A variedade de espécies disponíveis oferece muitas opções para diferentes aplicações. O aço, drywall e materiais sintéticos, como plásticos reforçados com fibra de vidro, também são amplamente empregados. No Brasil, o concreto é um dos materiais mais utilizados, devido à resistência e versatilidade. Os tijolos cerâmicos são empregados em paredes de residências e edifícios comerciais, mas o aço também tem seu lugar. O arquiteto explica: "Embora menos comum do que nos EUA, o aço é utilizado [no Brasil] em estruturas metálicas, especialmente em edifícios industriais e comerciais. Estruturas de aço pré-fabricadas também são utilizadas em algumas construções. Telhas de barro são frequentemente utilizadas em coberturas no Brasil, o que não aconteceu nos EUA. Além de oferecerem proteção contra as intempéries, contribuem para a estética arquitetônica, especialmente em projetos residenciais". Mão de obra A segurança do trabalho é uma preocupação central nos EUA. Há empresas que contratam empreiteiros especializados para realizar determinadas tarefas, como instalação elétrica, encanamento, entre outras. Os profissionais precisam ter certificações específicas ou licenças para realizar determinados serviços. A mão de obra imigrante é bastante comum, e muitos profissionais são de diferentes partes do mundo. Já no Brasil, existem leis específicas que as construtoras devem seguir para prevenir acidentes e garantir a segurança dos trabalhadores contratados. Clima e isolamento térmico Os fatores geográficos e climáticos nos EUA influenciam as características do setor de construção. Em geral, as construtoras consideram uma variedade de elementos ao planejar e executar os projetos, como riscos naturais, altitude, topografia, disponibilidade de recursos naturais e muito mais. Luiz Antônio compartilha: "Em algumas regiões mais quentes ou mais frias, a eficiência energética é uma consideração crucial. Isolamento adequado, janelas eficientes e práticas de construção sustentável são mais enfatizadas em climas extremos". A arquitetura no Brasil muitas vezes incorpora influências regionais e climáticas. Por isso, os métodos construtivos tradicionais podem ser a escolha da vez em algumas regiões. Devido ao clima predominantemente tropical, os materiais e as técnicas utilizadas são mais resistentes a climas quentes e secos. Resistência a desastres naturais Regiões costeiras dos EUA, como o Golfo do México e a Costa Leste, enfrentam o risco de furacões e tempestades tropicais. Outras regiões, como o Centro-Oeste e as Grandes Planícies, experimentam frequentes tornados e terremotos. Então, nos EUA, as normas de construção são rigorosas para garantir a resistência a ventos, inundações e também possíveis incêndios, de acordo com o especialista: "Os códigos de construção nesses locais frequentemente incluem requisitos para construção de abrigos contra tornados em edifícios públicos e residenciais. Particularmente na costa oeste, incêndios florestais são uma preocupação significativa. Isso afeta a escolha de materiais de construção e práticas para tornar as construções mais resistentes ao fogo". Já lá no Brasil, a preocupação central das construções são os deslizamentos de terra e as inundações, especialmente em períodos chuvosos intensos. Ambos os países incorporam requisitos de construção específicos em áreas propensas a desastres naturais. Arquitetura e segurança Os EUA têm uma arquitetura diversificada devido à sua história de imigração e choque cultural, assim, os estilos podem variar significativamente de uma região para outra, incluindo desde casas coloniais com porões até arranha-céus modernos. Também existem normas rigorosas que abordam questões de segurança estrutural e ambientais, como conta nosso especialista: "Regulamentações ambientais abrangem aspectos como preservação de habitats naturais, controle da poluição da água e do ar, gestão de resíduos e práticas construtivas sustentáveis. Construtores devem seguir diretrizes específicas para minimizar o impacto ambiental de seus projetos". Com relação ao tamanho das casas, você já deve ter notado que costumam ser bem grandes, não é? Luiz Antônio explica: "A cultura americana muitas vezes valoriza o espaço e a privacidade. Isso se reflete no tamanho das residências, que tendem a ser maiores em comparação com muitos outros países. A preferência por casas espaçosas influencia o mercado imobiliário e a demanda por certos tipos de construção". A arquitetura brasileira é igualmente influenciada por sua história e cultura diversificada. O colonialismo, as influências indígenas e africanas contribuíram para a construção de uma rica tradição arquitetônica que varia em cada região. A segurança nas edificações inclui normas específicas em cada estado do país. Cercas e muros Nos EUA, a variação nas taxas de criminalidade é grande entre diferentes áreas urbanas e suburbanas, principalmente dependendo do estado e da região. Em muitas comunidades suburbanas e rurais foram desenvolvidas com um planejamento urbano que enfatiza a sensação de comunidade e vizinhança. Isso pode incluir a ausência de cercas para criar uma aparência mais aberta e amigável. Em algumas áreas urbanas do Brasil, a segurança pública pode ser uma preocupação significativa devido a taxas de criminalidade mais altas. Isso leva muitos brasileiros a optarem por medidas adicionais de segurança, como muros altos, cercas e a preferência por condomínios fechados. Valores Os salários na construção civil nos EUA são considerados competitivos. A demanda por trabalhadores qualificados, especialmente em períodos de crescimento econômico na construção, pode resultar em salários mais elevados. A remuneração pode variar consideravelmente de uma região para outra nos EUA. Os salários no Brasil variam dependendo da região, do nível de especialização e da demanda local por mão de obra. Grandes centros urbanos oferecem salários mais altos em comparação com as áreas rurais. Isso porque o custo de vida no país é geralmente mais baixo do que em muitas partes dos EUA, influenciando os salários. Deu para perceber que existem diferenças fundamentais na construção nos EUA e Brasil. Fatores históricos, culturais, climáticos e regulatórios afetam diretamente o setor em cada país. Mesmo assim, o mercado imobiliário interage continuamente com as necessidades dos consumidores, evoluindo ao longo do tempo. Aproveite a visita e leia o artigo sobre choque cultural para entender as principais diferenças entre os Estados Unidos e o Brasil!
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<h1>Casas de concreto vs. casas de madeira: entenda essa diferença cultural</h1> 13 de fevereiro de 2024

Casas de concreto vs. casas de madeira: entenda essa diferença cultural

Caso você seja um imigrante que viveu boa parte da vida no Brasil antes de vir para os EUA, deve ter tomado um susto quando notou que as casas americanas não eram de alvenaria. Se você viveu pouco tempo na América do Sul, provavelmente estranha as fotos de casas brasileiras. Nesse duelo "casas de concreto x casas de madeira", quem vence? Bom, as razões para que cada modelo seja adotado em cada país não são aleatórias. Têm a ver com tradição, praticidade e condições climáticas. Neste post, vou te guiar pela história de cada modelo, as vantagens, desvantagens, impactos ambientais e outros fatores. Let's go! Bora lá! Tradições construtivas e históricas Por que as casas americanas e outros imóveis são construídos com madeira? Bom, é uma questão histórica e prática. EUA Quando os colonizadores europeus chegaram aos Estados Unidos, optaram por construir muitas casas e edifícios comerciais com esse material simplesmente porque havia muita madeira disponível! Além disso, muitos colonos escolheram a madeira como material de construção porque as estruturas podem ser construídas mais rapidamente do que com tijolo ou cimento. Desse modo, eles se estabeleceriam mais rapidamente ali na nova região que escolheram para morar. Brasil Já no Brasil, o concreto e a alvenaria mandam. Uma curiosidade que explica isso: a estrutura de madeira contribui para manter o calor dentro. Nos Estados Unidos, isso é muito importante, já que as temperaturas são (em média) mais baixas. No Brasil, rola justamente o contrário, a alvenaria mantém o calor fora — afinal, nesse país as temperaturas são bem mais altas, em média. Além do mais, os construtores do Brasil já estão habituados aos projetos com concreto. Clima e geografia Ok, mas por que os americanos amam uma casa de madeira até hoje? É só porque o visual é bonito e aparece nos filmes? Não! Muito além das questões históricas e de disponibilidade, há outros motivos, relacionados ao clima, à geografia e à segurança dos habitantes. Wood frame: a escolha americana Primeiro, esse estilo tem um nome: wood frame (forma ou estrutura de madeira). Como a essa altura você já sabe, os Estados Unidos são um país em que a temperatura varia bastante, até dentro da mesma cidade. Por conta dessa característica, é preciso algumas condições especiais para que os moradores não congelem e peguem fogo no mesmo ano. Isolante térmico Entra em cena o modelo wood frame. Afinal, a madeira é um ótimo isolante térmico, o que já é uma mão na roda para enfrentar aquele clima frio que rola durante boa parte do ano. Do mesmo modo, durante o verão, a casa não vira um daqueles churrascos coletivos que rolam no Texas. Mais resistência à intempéries Outro ponto a ser levado em consideração é a quantidade de intempéries que rola. Não me refiro apenas às chuvas, mas aos tornados, enchentes e terremotos. Nem todos acontecem na mesma região, mas todos rolam dentro dos EUA, em um momento ou outro. Para lidar com isso, a construção em madeira garante alguns benefícios e segurança nesses cenários. Posso citar: em caso de terremoto, a madeira costuma ser mais segura, uma vez que ela tem mais flexibilidade que outros materiais, como o concreto. Isso dificulta o desabamento; em caso de tornado, a mesma flexibilidade também ajuda, evitando que a casa vá, literalmente, para o meio do turbilhão; em caso de enchente, as casas de madeira podem ser, simplesmente, transportadas para um local mais seguro! Esses são alguns dos motivos que fazem o wood frame ser tão difícil de largar, mesmo com alguns problemas ambientais — vou falar deles daqui a pouco! Alvenaria: a escolha brasileira No Brasil, a alvenaria é amplamente utilizada na construção de casas, e essa escolha é influenciada por vários fatores. Clima tropical e subtropical Grande parte do Brasil tem clima tropical ou subtropical. A alvenaria, especialmente a construção com tijolos de cerâmica ou blocos de concreto, oferece uma boa capacidade de isolamento térmico, ajudando a manter as casas frescas durante o calor e proporcionando conforto térmico. Durabilidade A alvenaria é resistente a diversas condições climáticas presentes no Brasil. Embora furacão, tornado e terremotos não façam parte do cotidiano do país, estamos falando de situações como chuvas intensas, umidade e calor elevado. Casas de alvenaria tendem a ter uma longa vida útil e requerem menos manutenção em comparação com algumas outras formas de construção. Recursos naturais O Brasil é rico em argila, que é uma matéria-prima essencial para a produção de tijolos de cerâmica. A disponibilidade desse recurso influencia a escolha da alvenaria como método de construção predominante. Proteção contra pragas A alvenaria oferece uma barreira sólida contra pragas, como térmitas, que podem ser um problema em algumas regiões do Brasil. Estilos arquitetônicos O estilo arquitetônico predominante nos EUA é o colonial. O nome desse modelo de arquitetura carrega a influência cultural dos primeiros europeus que se estabeleceram nos Estados Unidos, no século XVII (ou seja, de 1600 para frente). Essas construções refletem as muitas tradições de construção dos colonos europeus. Eles incluem, entre outros estilos, Colonial Holandês, Colonial Francês, Colonial Alemão, Colonial Espanhol e Colonial da Nova Inglaterra. Algumas das características desse estilo são as seguintes: design simples e tradicional; exteriores simples, com enfeites mínimos; construída em madeira (principalmente), tijolo ou pedra, conforme a região e época; formato retangular e preocupação com a simetria das formas para deixar tudo bem equilibrado, em termos de tamanho; porta central; apresenta colunas de entrada frontal simétricas; utilização de janelas de guilhotina dupla (double sash windows); geralmente utiliza cores neutras suaves; espaços de convívio no térreo, enquanto o andar (ou andares) superior é utilizado para os quartos. Outros estilos americanos Apesar de o colonial ser o mais comum, também há outros como o vitoriano e o Cape Cod, que faz referência a um dos principais destinos de férias dos americanos de todas as idades. De modo bem resumido, uma casa Cape Cod é uma construção pequena, retangular e sem muitos adornos, de um a um andar e meio, com frontões laterais e um telhado inclinado para evitar que a neve se acumule. Uma chaminé central e tetos baixos ajudavam a manter a casa aquecida. Estilo arquitetônico brasileiro Já o estilo arquitetônico das casas residenciais do Brasil é mais eclético. Desde as construções coloniais portuguesas até as influências indígenas e africanas, cada grupo deixou sua marca no tecido arquitetônico do país. No século XX, com a modernização e urbanização do Brasil, surgiram novos estilos arquitetônicos, muitos dos quais foram influenciados por movimentos internacionais, mas adaptados ao contexto brasileiro. Aquelas casas no meio do terreno, que dão direto para a rua, sem muros, não são tão comuns no país. Em muitas cidades brasileiras, as casas são construídas mais para dentro do lote, muitas vezes cercadas por muros. Além disso, o sistema construtivo utilizado no Brasil não é a madeira, mas a alvenaria. Trata-se de uma mistura de pilares e vigas de concreto, completadas com paredes de tijolo e cerâmica. Por fim, no século XX, o Brasil se tornou um epicentro da arquitetura modernista. Arquitetos como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa trouxeram inovações que combinavam formas modernas com características brasileiras. Sustentabilidade e materiais O hábito americano de extrair madeiras da floresta, mais antigo do que comer peru no Thanksgiving Day, não vai acabar tão cedo. Afinal, como vimos anteriormente, há diversos benefícios para que as casas de madeira continuem existindo. No entanto, já há um bocado de pessoas coçando as cabeças e fazendo interrogação com esse hábito, uma vez que ele tem um preço ambiental elevado para toda a população. Madeira em números De acordo com a versão americana do Diario AS, jornal espanhol, especialistas em floresta estimam que, em 1630, cerca de metade de toda a área dos EUA era de floresta — isso dava uns mil milhões de acres, mais ou menos. Já em 1910, essa marca caiu para aproximadamente 721 milhões de acres. Esse desmatamento generalizado levou, por exemplo, à extinção de muitos animais, além das consequências a longo prazo. No século XX, o desmatamento e a degradação dos ecossistemas motivaram muitos ambientalistas a apelar ao governo para exercer mais controle sobre o setor madeireiro. No entanto, os Estados Unidos continuam a ser um interveniente significativo no mercado global de madeira, ocupando o primeiro lugar na lista dos países com os maiores volumes de colheita anual. Além disso, há a questão dos incêndios. A revista Time chegou mesmo a fazer uma reportagem com o nome "Why Is the U.S. Still Building Homes With Wood? (Por que os Estados Unidos ainda estão construindo casas com madeira?). Madeira: o material preferido do americanos A reportagem menciona que, com base em dados de 2019, 90% das casas construídas ainda tinham estrutura de madeira, de acordo com a Associação Nacional de Construtores de Casas. Embora os cientistas enfatizem a importância das árvores na captura de carbono e no abrandamento das alterações climáticas, os EUA utilizam mais produtos florestais do que qualquer outro país. O uso da madeira não é apenas para construção de casas, mas também para o mobiliário, pavimentos e papel. É como se a madeira fosse um componente histórico do folclore americano, menciona a repórter — e é. Um dos modelos econômicos que têm se destacado é o do aço reciclado, mas nem todo mundo tem dinheiro para pagar um projeto desses. Vale lembrar que o concreto, tão importante no Brasil, também não é nenhum santo nessa história. No processo de produção, as fábricas do material emitem muito dióxido de carbono, o que polui muito o ambiente. Custos e disponibilidade Mais um fato curioso que liga os Estados Unidos ao Brasil: embora grande parte da exploração madeireira ocorra hoje em países em desenvolvimento como o Brasil, para dar lugar a terrenos para a agricultura, são os EUA que extraem o maior volume de árvores do mundo, cortando milhões anualmente e em ciclos de colheita cada vez menores. Como você já deve ter percebido até aqui no texto, as casas de madeira custam menos. Não estou falando apenas do preço da wood em si, mas a mão de obra e os materiais para terminar uma residência desse tipo são menores. E, por mais que os EUA tenham derrubado grande parte das árvores do seu solo, ainda há madeira para dar, vender, trocar ou alugar. Contudo, algumas complicações têm surgido. Busca por outros materiais Na reportagem da Time que citei anteriormente, por exemplo, um americano cita que algumas empresas de seguro recusaram cobrir a sua casa por conta da vulnerabilidade desse material em relação aos incêndios que ocorrem de maneira rotineira na América. Assim, esse cidadão (e provavelmente outras pessoas também) estão buscando materiais não inflamáveis para construir. Além disso, o sul dos Estados Unidos também está passando por mudanças significativas. De acordo com a mesma reportagem, o número de casas com estrutura de concreto, construídas de 2018 a 2019, cresceu 46%, conforme informações da Associação Nacional de Construtores de Casas. Virada no roteiro As casas com estrutura de concreto (olha o plot twist, a virada no roteiro!) têm agora o dobro da quota de mercado em relação ao mesmo período de 2009, quando representavam apenas 5% do mercado. Um outro personagem da matéria, um construtor do norte da California, foi abordado por algumas vinícolas que tiveram seu seguro contra incêndio revogado e estão procurando alternativas à madeira. Por isso, tanto os construtores de residências como de espaços comerciais já estão buscando alternativas à madeira — que ainda vai durar um bom tempo, por sua praticidade. Casas que utilizam o aço como material principal também estão se tornando tendência. E aí: casas de concreto x casas de madeira, quem vence? Como você viu, os dois modelos têm as suas vantagens e desvantagens, principalmente em termos de impacto ambiental. Contudo, a praticidade, os custos mais baixos e a tradição garantem que essas estruturas não vão morrer tão cedo, embora muitos americanos e imigrantes que vivem no país estejam buscando alternativas. Converse com seu engenheiro! Está procurando trabalho nos EUA? Aproveite a visita ao blog e saiba mais sobre empregos para brasileiros nos Estados Unidos!
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<h1>Saudade tem tradução? 7 palavras em português que não existem no inglês</h1> 23 de janeiro de 2024

Saudade tem tradução? 7 palavras em português que não existem no inglês

Embora todo idioma tenha conexão com objetos e conceitos que podem ser traduzidos sem problemas, fatores socioculturais sempre criam particularidades na linguagem difíceis de transpor com exatidão quando em outro país. Um exemplo disso são as palavras em português que não existem no inglês. Devido ao desenvolvimento da nossa língua latina e a vivência brasileira diferente da americana, fica difícil encontrar termos que correspondam diretamente em significado ao travar um diálogo no idioma. Quer fazer esse exercício divertido? Então, veja 7 palavras que não têm tradução para o inglês e vice-versa. Acompanhe! Quais são as palavras em português que não existem no inglês? Muitas palavras em português refletem origens latinas e nossa cultura, com alguns conceitos que podem não existir nos EUA, dificultando a tradução. Veja 7 exemplos. 1. Saudade Este é o exemplo mais clássico de palavra em português que não existe em inglês. Embora possa ser traduzida como longing, ou passar uma ideia próxima em uma frase como “I miss you”, nenhum termo da língua capta o mesmo sentimento que damos a essa ideia. Saudade é mais do que sentir falta. É um conceito poético, de sentir nostalgia e perda ao mesmo tempo por alguém importante em sua vida. Algo agridoce, rico, que fica difícil expressar em inglês. 2. Cafuné Quem não gosta de receber um cafuné? Pois saiba que é difícil pedir um nos Estados Unidos: não existe uma palavra em inglês que se correlacione diretamente. Algumas expressões se aproximam, como “petting the head” (mais usado em animais) ou “gently stroke the head”, mas nenhum tem o mesmo carinho do nosso cafuné. 3. Gambiarra Esta é uma palavra que mostra bem como a cultura cria termos na língua. Gambiarra é uma palavra muito brasileira, que tem a ver com nossa capacidade histórica de nos adaptarmos a situações complicadas com poucos recursos. Em inglês, você pode tentar o “work around” como tradução, mas a expressão não carrega o sentimento de improvisação inteligente e precária da gambiarra. 4. Anteontem É muito curioso pensar que os americanos não têm uma palavra para um conceito tão comum em nossas rotinas. Neste caso, são literais: dizem “the day before yesterday” ou “the day before last” — o dia antes de ontem. Ao contrário dos outros itens, o sentido é exatamente o mesmo, mas o brasileiro economiza tempo e saliva nesta. 5. Friorento Vivendo em um país tropical, não é de se espantar que muita gente é mais sensível ao frio. Afinal, nosso corpo simplesmente se acostuma com a temperatura mais comum. Talvez seja por isso que temos uma palavra para quem sente frio demais, o que não acontece nos EUA. Por lá, é mais difícil falar que uma pessoa é friorenta. O mais direto seria dizer que “he/she feels cold more than usual”. Também é possível usar adjetivos como chilly e shivery, porém o significado passado pode não ser o mesmo. 6. Malandro Malandro também é uma palavra muito específica da nossa língua, que pode ter ao mesmo tempo uma conotação positiva e negativa. Uma pessoa malandra é aquela que ganha vantagem acima de outras pessoas, mas não necessariamente fazendo mal a elas. As traduções mais próximas em inglês não possuem essa nuance. Rascal, scoundrel, scallywag, além de serem palavras antiquadas, trazem uma conotação puramente negativa. 7. Jeitinho Falando em malandragem, temos que falar do jeitinho brasileiro: a resolução de problemas de maneira improvisada e nem sempre dentro das normas. Embora seja uma conotação mais negativa que positiva, é algo que faz parte da cultura do nosso país e, por isso, não costuma ter traduções em outros idiomas. É importante lembrar que o “little Brazilian way”, se alguém quiser traduzir ao pé da letra, é bem diferente do “American way”, um conceito muito importante para os americanos. E o contrário? Você viu palavras do nosso idioma que são intraduzíveis para os americanos. Mas é claro que o contrário também acontece. Veja palavras que, por não terem traduções, acabam sendo incorporadas no dia a dia do brasileiro — presente em redes sociais, podcasts, filmes e séries. 1. Crush Quem nunca teve um crush? A palavra em inglês significa ter um interesse amoroso intenso e que geralmente passa rápido. Aquela caidinha que a gente se recupera e segue em frente. Em português, já tivemos um termo bem próximo, que era “ter uma paquera”. Mas o termo caiu tanto em desuso que se você usar vai todo mundo te olhar estranho. Acabamos usando crush mesmo! 2. Spoiler Essa é outra palavra em inglês que os brasileiros utilizam muito por não ter uma tradução direta. Spoiler vem do verbo “to spoil”, que significa estragar. A ideia é que, ao contar o final de um filme ou série, você está estragando a experiência para outra pessoa. 3. Brunch Você já deve ter ouvido falar sobre brunch quando pensa em alimentação e nunca ter parado para pensar de onde vem o termo. Sabia que essa palavra é o resultado da junção de outras duas? Brunch é a mistura de breakfast e lunch — as refeições café da manhã e almoço. É um hábito mais britânico de fazer uma pequena refeição lá pelas 10h que foi importado para os EUA. Como curiosidade, o brunch não é a mesma coisa do “pequeno almoço”, que é como os portugueses chamam o café da manhã tradicional. 4. Brainstorm Toda agência de publicidade brasileira tem seu momento de brainstorm. Mas como traduzir essa palavra para o português? Ao pé da letra, diríamos “tempestade cerebral”. Porém, o termo é mais confuso e não carrega a ideia do original, por isso nunca traduzimos. 5. Substantivos que viram verbos Para terminar, outra curiosidade interessante sobre traduções difíceis do inglês para português: a estrutura da língua americana permite que qualquer substantivo vire verbo. Para isso, basta botar o “to” na frente. O exemplo mais notável recente é: Google > To google. No Brasil, precisamos utilizar “fazer uma busca no Google”, uma expressão muito mais extensa. Como você pôde ver, a diferença entre idiomas vai além de fonética e formas de escrever. Nossa própria cultura e nossa realidade alteram e determinam conceitos, tornando a língua viva. Para quem sai do Brasil para morar nos EUA, é muito importante entender isso: as palavras em português que não existem no inglês e vice-versa são a prova de que, para se adaptar bem, é preciso imergir e participar da cultura do novo país. Que tal, então, aprimorar o idioma com diálogos do dia a dia e conhecer mais a cultura dos EUA? Veja como aprender inglês assistindo séries!
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<h1>Gift Card nos EUA: como comprar</h1> 14 de dezembro de 2023

Gift Card nos EUA: como comprar

Sabe quando você tem que comprar presente pra alguém que não conhece e não quer errar? O gift card — cartão-presente — é a solução. Com ele, é possível adquirir serviços e produtos de um monte de lojas e marcas. Vem comigo que eu vou te mostrar como é que funciona um gift card nos EUA e o que você consegue comprar com ele. Vou contar também se vale a pena e onde encontrar lugares que aceitam. Let’s go — vamos lá! Gift card dos EUA: como funciona? O mais importante sobre o gift card é que além de ser um cartão para presentear as pessoas, ele também pode funcionar como uma forma de pagamento. Ou seja, tendo a mesma finalidade em uma compra com cartão de crédito ou com dinheiro da sua carteira. A diferença é que, além do cartãozinho físico, você também pode comprar um gift card online (e-gift card). Nos dois casos, esse cartão gera um voucher - comprovante -, que é um tipo de código único. Ele pode ser usado em lojas físicas e online, e na hora de fazer o pagamento, você o apresenta, descontando o valor do produto ou serviço que adquiriu. Quais os tipos de gift card dos EUA? Há alguns anos, o conceito de gift card era basicamente isso aqui: ele tinha um código que a pessoa cadastrava e usava para comprar produtos em uma certa loja. Se gastasse mais que o valor total, pagava à parte. Agora se fosse menos, perdia o saldo porque o cartão não podia ser usado novamente. Unfortunately — infelizmente —, você corria o risco de perder o voucher se não o usasse a tempo, num prazo, geralmente, de alguns meses. Esse modelo ainda existe, mas temos outra opção bem mais vantajosa, que é o gift card com crédito. Ele é como um cartão pré-pago como o outro modelo. A diferença é que pode ser recarregado, e os restinhos de saldo que forem ficando não expira e vale para futuras compras. Aí eu vi vantagem, hein? O que dá pra comprar com gift card? Everything — Tudo! Okay, talvez não tudo, mas muita coisa. Você pode usar o gift card nos EUA pra fazer a compra do mês no supermercado; comer naquele restaurante bacana com desconto; e até pra economizar com o presente de Natal. Isso porque, várias empresas e marcas, te oferecem até mais vantagens. Por exemplo, um gift card de $100 dólares de saldo pode ser comprado por $80. Ou seja, com essa compra, você "ganha" $20. Ele também é bem prático no dia a dia, e serve como forma de pagamento para vários produtos, dependendo de onde você vai usar. Olha o exemplo legal da Disney, que a Jaque Masetto explica no canal Orlando Travels. Basicamente, você pode comprar a versão física em vários lugares dos EUA (vende até em mercado) e pedir pra entregar na sua casa. Mas se for a versão online, é pelo site e você pode usar direto no celular. Ele serve tanto para os parques de Orlando ou da California, quanto para os cruzeiros e outros resorts da Disney. Aliás, com ele, você consegue comprar: hospedagens; ingressos dos parques; souvenirs; alimentação em restaurantes e lanchonetes. Viu só, como dá pra fazer tudo com ele? Nesse caso, a vantagem é que os créditos não expiram e o cartão não tem taxa extra. Como o vídeo explica, você pode comprar com valores entre $25 e $500 e depois ir recarregando de $5 e $1.000. [embed]https://youtu.be/MGxmM42tAik?si=X2_7ylVuizZlsxly[/embed] Onde encontrar estabelecimentos que aceitam? Existem uma infinidade de lugares que aceitam gift card aqui nos EUA, é bem comum. Porém só precisa ter cuidado e verificar qual o tipo que você tem. Os que são de lojas, restaurantes ou estabelecimentos específicos são aceitos apenas naquele local, como o exemplo da Disney, que mencionei acima. Por isso, vale procurar e se programar com antecedência pra aproveitar suas vantagens, usando nos lugares certos. Gift card vale a pena? Usar o gift card é piece of cake — pedaço de bolo na tradução, mas significa algo muito fácil. Então, você vai gostar mais ainda quando conferir mais vantagens! Escolher o valor que quiser — e puder! De poucos dólares até centenas, é você quem manda no valor do gift card. Aliás, esse é um motivo pra ele ser tão popular, já que se você só tem $20 pra gastar em um presente, consegue encontrar diversas opções, que vão render um gift legal pra pessoa. Presentear com sucesso Falando em presente, os americanos adoram gift card porque eles dão liberdade de escolha. Por exemplo, se você já não sabe mais o que dar no Valentine’s Day— Dia dos Namorados —, é só comprar um cartão da marca ou loja favorita da pessoa e pronto! Poupar tudo Que os gift cards podem ser carregados com diversos valores nos EUA você já sabe, certo? Isso significa que pode andar com ele e mais uma forma de pagamento. Poupando assim espaço na carteira e deixando tudo mais seguro. Outras vantagens são os descontos, que você pode ganhar e a facilidade de controlar os gastos e poupar money — dinheiro —, já que você pode se planejar bem melhor. Ter mais praticidade Por fim, vamos combinar que usar o gift card online direto no celular para compras físicas economiza tempo, especialmente quando você tem que to be in line — ficar na fila — de algum lugar. Ele funciona como um cartão de crédito virtual, e pode ser usado diretamente no celular de maneira bastante prática e segura, aproveitando a tecnologia de comunicação por campo de proximidade, conhecida como NFC (Near Field Communication). Com essa tecnologia, você pode realizar pagamentos apenas aproximando seu celular do terminal de pagamento, sem a necessidade de inserir cartões ou digitar senhas. Quando você recebe um gift card online, geralmente é possível adicioná-lo a uma carteira digital no seu smartphone, como Apple Pay, Google Wallet ou Samsung Pay. O processo é simples: você abre o aplicativo da carteira digital, registra o gift card inserindo as informações fornecidas, e pronto, o saldo fica disponível para uso. Na hora de pagar, basta desbloquear o celular e aproximá-lo do leitor NFC no ponto de venda. O pagamento é processado instantaneamente, e o valor é debitado do seu saldo. Ganhar cashback pra mais comprinhas nos EUA “Gift card dá cashback?” Sim, é verdade esse bilhete! Euzinho te dou até 10% de volta para compras feitas nos meus mais de 250 parceiros nos EUA. Pra conseguir, é mega fácil: acesse meu app e compre um gift card com o cartão de crédito ou use um que você já tem ali; vá até a loja de um parceiro ou acesse o site para compras online e escolha seus produtos; na hora de pagar, informe que vai usar o e-gift card da loja como forma de pagamento; faça o pagamento e confira seu saldo de cashback porque ele volta na hora. Ah, e se você já tiver cashback que acumulou de compras anteriores na loja ou em outros parceiros, dá pra descontar na sua compra e ganhar mais desconto. Sou ou não sou seu melhor amigo nos EUA? Pra escolher o melhor gift card nos EUA, você precisa considerar o preço e as vantagens, pra fazer cada comprinha valer a pena. É por isso que eu quero te ajudar com meu Monkey Money APP, além de uma grande rede de parceiros pro seu dia a dia, ele te dá cashback, assim você entra em um ciclo maravilhoso de ter sempre dinheiro voltando pra sua conta. Quer saber mais? Baixe meu APP (disponível para iOS e Android) e acesse o meu guia de parceiros pra você aproveitar com tudo no seu dia a dia nos EUA!
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<h1>Libere o Masterchef em você com 5 receitas para Thanksgiving!</h1> 10 de novembro de 2023

Libere o Masterchef em você com 5 receitas para Thanksgiving!

Um dos feriados mais celebrados nos EUA é, sem dúvidas, o Dia de Ação de Graças. Além de ser um momento de exercitar a gratidão, as pessoas aproveitam para se reunir com a família e amigos saboreando as famosas receitas de Thanksgiving. De fato, a comida tem um papel importante nessa ocasião, o que nem sempre acontece em outras datas comemorativas ao longo do ano. Pra não ficar por fora das tradições e ainda saber um pouco mais sobre o tema, continue acompanhando a leitura e confira minhas sugestões para liberar o Masterchef que existe em você! Let's go! [embed]https://www.youtube.com/watch?v=RW2J_PE1jyo[/embed] Como funciona o Thanksgiving? A primeira celebração oficial do Dia de Ação de Graças como um dos feriados nacionais nos EUA ocorreu em 1939. A data é comemorada na última quinta-feira do mês de novembro, com origem na festa que os imigrantes ingleses faziam com os indígenas americanos pela fartura das colheitas nessa época do ano. Por isso, o Thanksgiving é um símbolo de gratidão na cultura norte-americana. Antecedendo o Natal e o Ano Novo, as pessoas se reúnem para agradecer e, muitas vezes, também aproveitam para participar de ações solidárias. Além das comemorações caseiras, há eventos como corridas especiais, o desfile da loja Macy's em New York, entre outras tradições locais. Sendo um feriado prolongado, muita gente também aproveita para viajar e comemorar fora de casa. Logo, ter em mente boas receitas pode ajudar! O que não pode faltar em uma receita de Thanksgiving? As tradições são diversas, mas meu foco aqui é a culinária. As receitas de Thanksgiving são como um traço cultural, e os jantares típicos da data podem se estender por muitas horas. O peru é o prato mais popular e que não costuma faltar na maioria das casas. Normalmente é acompanhado de purê de batatas, vagens refogadas (conhecidas como "green beans") e molho agridoce feito com cranberry. Independentemente dos acompanhamentos escolhidos em cada ceia, uma boa sobremesa também não pode ficar de fora. As tortas são comidas típicas americanas, em especial de maçã, abóbora ou nozes. Muffins, cookies e guloseimas decoradas também são comuns. Tudo bem que cada família decide seus pratos favoritos e também é possível inovar na culinária para a celebração, mas seguir algumas tradições é uma boa ideia, até pra você se sentir mais local e pertencendo à cultura americana. Quais são boas ideias de receitas para Thanksgiving? Chegou a hora de anotar as principais receitas típicas que deixam o Thanksgiving mais saboroso e especial. Mas vale lembrar que dá pra fazer essas delícias em qualquer época do ano, não é mesmo? Confira o passo a passo de opções incríveis a seguir! 1. Sweet and Sour Turkey (Peru ao molho agridoce) Ingredientes: Peru; Vinho Branco; 100 gramas de manteiga; Cebola (1 unidade); Um ou dois limões espremidos; Temperos a gosto: sal, alho, louro, pimenta, alecrim, salsinha, etc 150 gramas de cranberry; 1/2 litro de suco de laranja; 4 colheres (sopa) de açúcar. Modo de preparo: Temperar o peru com o suco de limão e todos os temperos da sua preferência, adicionando as ervas por cima. Regar o peru com um pouco do vinho. Deixar marinando durante a noite ou por algumas horas antes de assar. Colocar tudo em uma assadeira forrada com papel alumínio. Passar manteiga em toda superfície do peru, cobrir com o papel alumínio e levar ao forno (cerca de 150 graus) por 2 horas. Abrir o papel alumínio para dourar a carne deixando assar por mais uma hora, regando com o líquido da marinada se achar necessário. Para o molho: leve o cranberry com suco de laranja e açúcar (se quiser, adicione uma dose de vinho tinto ou branco) ao fogo por aproximadamente meia hora até engrossar. Pode deixar em pedaços ou bater no liquidificador e coar antes de servir. É comum também rechear o peru com uma espécie de "farofa", mas com ingredientes tipo uva passas, damasco, salsão, cenoura, entre outros. Essa etapa deve ser feita antes de levar ao forno para assar, e algumas pessoas costuram a carne para que o recheio não vaze. 2. Apple Pie (Torta de maçã) Ingredientes: 3 xícaras (chá) de farinha de trigo; 150 gramas de margarina; 9 colheres de água gelada; 8 maçãs (sem casca) cortadas em cubinhos; 2 colheres (sopa) de limão; 1 xícara (chá) de açúcar; 2 colheres (sopa) de canela em pó; 1 colher (sopa) farinha de trigo; 1 pitada de noz moscada; 1 colher (sopa) de manteiga. Modo de preparo: Misture a farinha com a manteiga até formar uma farofa. Adicione a água gelada e vá amassando até que fique firme. Envolva a massa em um plástico e deixe na geladeira por 30 minutos. Misture a maçã cortada com o suco de limão, açúcar, canela, farinha e noz moscada. Retire a massa gelada e divida em duas porções iguais. Abra com um rolo e pegue uma das partes para forrar uma forma redonda, de preferência com fundo removível. Coloque o recheio sobre a massa e junte pequenos cubos de margarina por cima. Cubra com a outra parte da massa, fazendo furos com garfo. Dica: molhe a mão com água gelada e passe por cima da torta, salpicando uma mistura de açúcar e canela de cobertura. Leve ao forno (180°) por cerca de 1 hora ou até dourar bem. 3. Pumpkin Pie (Torta de abóbora) Ingredientes: 1 xícara de chá de farinha de trigo; ½ xícara de chá de manteiga cortada em cubos pequenos; ½ colher de chá de açúcar; ½ colher de chá de sal; 2 a 4 colheres de chá de água gelada; 2 xícaras de chá de purê de abóbora; 1 lata de leite condensado; 2 ovos; Pitadas de especiarias: canela, gengibre em pó, noz-moscada etc. Modo de preparo: Para começar a fazer a massa, basta misturar a farinha, o açúcar e o sal. Junte a manteiga e vá mexendo a mistura antes de colocar a água fria para formar a massa. Coloque tudo dentro de uma forma e vá abrindo a massa com as mãos, ou abra com o rolo antes de levar para a forma e ajuste as bordas. O purê de abóbora deve ser feito antes, cozinhando a abóbora e amassando até adquirir uma consistência lisa. Deixe esfriar. Para o recheio, misture todos os outros ingredientes (inclusive as especiarias que desejar) e bata em um processador. Adicione o recheio por cima da massa e leve ao forno preaquecido a 180ºC por cerca de 30 minutos. 4. Mashed Potato (Purê de Batata) Ingredientes: 6 batatas grandes descascadas e cortadas em pedaços; 1/2 xícara (chá) de leite; 4 colheres (sopa) de manteiga; Sal a gosto; Pimenta-do-reino a gosto; Noz-moscada ralada a gosto. Modo de preparo: Cozinhe as batatas em água fervente até que estejam macias. Escorra a água e retorne as batatas para a panela. Amasse as batatas até obter uma consistência lisa. Adicione a manteiga e misture bem. Acrescente o leite aos poucos, mexendo sempre. Tempere com sal, pimenta-do-reino e noz-moscada. Sirva quente. 5. Cranberry Sauce (Molho de Cranberry) Ingredientes: 400g de cranberries frescos; 1 xícara (chá) de açúcar; 1 xícara (chá) de água; Raspas de 1 laranja. Modo de preparo: Em uma panela, combine os cranberries, o açúcar e a água. Leve ao fogo médio até que os cranberries comecem a estourar, cerca de 10 minutos. Reduza o fogo e cozinhe por mais 10 minutos. Adicione as raspas de laranja e misture bem. Retire do fogo e deixe esfriar. Sirva à temperatura ambiente ou refrigerado. Gostou das dicas de receitas de Thanksgiving? Coloque a mão na massa e faça o teste em casa para ver se elas ficam saborosas! Porém, não se esqueça que o grande significado do feriado está em compartilhar as bênçãos recebidas. A comilança é um atrativo à parte, combinado? Aproveite para conferir agora um conteúdo com 84 expressões culinárias e nomes de comidas em inglês. Com o Monkey, você não passa aperto nos EUA!
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<h1>Existe IPVA nos Estados Unidos? Veja como funciona</h1> 26 de setembro de 2023

Existe IPVA nos Estados Unidos? Veja como funciona

Fugir do excesso de impostos é um dos motivos pelos quais o imigrante brasileiro chega nos EUA. É o seu caso também? Aí, quando você já tá aqui, batem aquelas dúvidas típicas: existe IPVA nos Estados Unidos? Vou ter que lidar com isso aqui também? Para te dar uma notícia maravilhosa: não, não existe um IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) propriamente dito nos EUA. Além disso, a cobrança similar é bem mais leve. Para que você entenda os gastos que precisará fazer com seu carro nos Estados Unidos, as diferenças culturais no trânsito e outras questões relacionadas, preparei este post. Vem comigo! Existe IPVA nos Estados Unidos? Nos Estados Unidos, não existe um imposto parecido com o IPVA — o que precisa ser feito é a renovação da placa do veículo. Por isso, aquele adesivo (amarelo em alguns estados e cinza em outros) que você encontra nas placas aponta o mês e o ano em que isso precisará ser feito. Dependendo do estado, a cobrança é anual ou bianual. Além disso, nos EUA, a cobrança se relaciona ao peso do carro: logo, caminhões e caminhonetes pagam mais. Carros menores são mais baratos. Neste short do YouTube, por exemplo, um brasileiro informa que pagou 77 dólares na renovação do seu Jeep Renegade (um carro que a brasileirada ama!). Carros pequenos pagam consideravelmente menos, algo que gira em torno de 50 dólares. O licenciamento já está incluso no preço, e você não precisa de um seguro obrigatório. Outro detalhe muito legal é que essa cobrança é feita no dia do aniversário do motorista. Aí, fica mais fácil pro governo do país receber o dinheiro o ano todo — e não concentrado apenas no início do ano, como ocorre no Brasil. Como se não bastasse, o preço todo da renovação da placa é bem mais barato que no Brasil. Se um Renegade demandou 77 dólares do brasuca que mencionei, no Brasil, o IPVA desse carro ficaria na casa dos R$ 1.500 reais (cerca de 305 dólares na cotação atual). O que saber antes de comprar um carro nos Estados Unidos? Antes mesmo de pensar na documentação necessária, você precisa considerar o seu orçamento e o seu planejamento financeiro até o momento. Como muitas cidades dos EUA têm um bom transporte público (Seattle, Boston, Washington, entre outras) e serviços de aplicativo, como Uber e Lyft, só compre um carro se você realmente tiver a grana. Se você já tem o dinheiro guardado, melhor ainda: afinal, com todos aqueles road movies ( filmes de estrada) que falam sobre a Rota 66 e outras estradas, quem é que nunca quis dirigir nos EUA? Além disso, nem todo mundo mora perto do trabalho, então um carro pode ser uma mão na roda. O próximo passo é encontrar um modelo de carro que caiba no seu bolso. Se o seu objetivo é economizar ao máximo, não deixe de conferir o post que eu fiz sobre como é o mercado de veículos usados no país! Na hora de escolher o seu modelo, pesquise informações sobre o consumo de combustível, para não acabar com um verdadeiro devorador de gasolina ou etanol nas mãos. Há algumas situações em que a própria CNH brasileira pode ser utilizada nos EUA, mas ela precisa ser acompanhada do PID (Permissão Internacional para Dirigir). Para mais informações sobre a necessidade desse documento, consulte o Department of Motor Vehicles (DMV) do seu estado, que é responsável por administrar os serviços relacionados a veículos e licenças de condução dentro de sua jurisdição. Assim como o Detran lá no Brasil, o DMV é responsável por emitir carteiras de motorista, registrar veículos, aplicar testes de direção, entre outras funções relacionadas ao trânsito e veículos. Quais as diferenças culturais no trânsito entre Brasil e EUA? Algumas infrações que nem são muito notadas no Brasil, como esquecer de ligar as lanternas traseiras, são levadas muito mais a sério nos EUA. Você pode ser parado e multado por isso. Além disso, caso um policial te faça parar e peça para você estacionar, não saia do carro! Fique quietinho e aguarde que ele venha até a sua janela informar o motivo pelo qual você foi parado. Também fique atento aos sinais de Stop (Pare): quando aparecer um em sua frente, é para parar mesmo, ok? Nada de "Hmm, tá vazio e ninguém está vendo, acho que vou seguir". Além de colocar você e outras pessoas em risco, essa infração pode ser vista por algum cop (policial) à espreita, escondido nas esquinas ou estradas. Outra diferença interessante é em relação aos carros que você verá na rua. Nos EUA, os Toyotas são bem mais populares; já no Brasil, reinam a Chevrolet e a Fiat. A Ford ainda é fortíssima nos Estados Unidos — também, né, é uma marca tipicamente americana! Outra diferença é que não há muitos Teslas no Brasil, enquanto nos EUA eles vendem como água no deserto. Só em 2023, foram vendidos mais de 343 mil Teslas por aqui. Os carros automáticos já estão mais consolidados no mercado americano, enquanto só nos últimos anos ganharam espaço na América do Sul. Quais os documentos necessários para comprar um carro nos EUA? Quer mesmo ter o seu carro próprio e não depender de transporte público ou aplicativo? Sem problema. Existem duas possibilidades para isso: a primeira é pegar aquelas economias e fazer uma compra à vista. A segunda é financiar. Nos dois casos, tome cuidado: priorize lojas recomendadas, visitando o site e analisando as avaliações. Além disso, pegue dicas com a galera que já mora na sua região. Também não pague nada antes, apenas depois que a sua assinatura estiver brilhando no contrato. Caso você queira comprar um usado, precisa verificar a rodagem do veículo. Geralmente, um carro em bom estado estará com menos de 100 milhas. Outro cuidado que você não pode deixar de lado é em relação ao documento do carro. Nos EUA, ele é chamado de Carfax. Pelo site, você pode conferir o histórico do veículo, com a possibilidade de verificar se houve algum problema mecânico ou alguma batidas anteriormente. Ele também te ajuda a encontrar as concessionárias mais próximas. Documentos para o financiamento Para solicitar um financiamento de carro nos EUA, você precisará ter uma conta bancária ativa no país. Além disso, terá que apresentar alguns documentos, como: passaporte; formulário I-94. Esse documento é a garantia de que o imigrante precisa ter para permanecer nos EUA e é assinado pelas autoridades americanas; carteira de motorista dos EUA; ITIN Number; comprovante de endereço; comprovante de renda. Para finalizar, quando você for comprar o seu carro, realize uma pesquisa de mercado antes. Preço muito abaixo da média precisam ser evitados (quando ver um anúncio desses, visualize um alerta de "carro roubado" piscando em neon). Agora que você descobriu que não existe IPVA nos Estados Unidos e que você não terá sonhos ruins com esse imposto que costuma limpar o seu saldo bancário no Brasil, já pode correr atrás do seu carro próprio sem essa preocupação. Só tome cuidado com as regras de trânsito, que podem mudar ligeiramente em cada estado, e pesquise bem antes de fechar negócio. Aproveite a visita e confira 8 dicas para dirigir nos Estados Unidos e evitar problemas!
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