Autor: Monkey Money App

Educação nos Estados Unidos: tudo que você precisa saber sobre escolas e universidades
Se você clicou nesta postagem, uma coisa é certa: há dúvidas sobre a educação dos Estados Unidos acontecendo aí, na sua mente. Nesse caso, não se preocupe, pois eu estou aqui para esclarecê-las! Será que o ensino por aqui é parecido com o do Brasil? Será que é muito diferente? Ao longo do nosso bate-papo, você vai descobrir várias informações sobre esse assunto e irá entender direitinho como funciona o sistema educacional nos Estados Unidos. Vamos lá? Boa leitura! Quais são as etapas da educação nos Estados Unidos? Logo de cara, vamos esclarecer uma das dúvidas mais frequentes sobre esse tema: quais são, afinal, as etapas do sistema educacional americano? No Brasil, sabemos que há o ensino fundamental, o ensino médio e o ensino superior… Mas e por aqui, qual a regra? Descubra a seguir! Preschool O conceito de preschool é parecido com o da pré-escola brasileira. Esse passo da educação não é obrigatória por aqui, sendo direcionado apenas aos pais que desejam que os seus pequenos tenham contato com a escola logo cedo. A idade dos preschoolers é de três a cinco anos, ou seja, bem pequenininhos! Nesse momento, eles aprenderão conceitos de socialização, brincarão bastante e terão o primeiro contato com letras, números e o mundo lá fora. Elementary school Na elementary school, é quando a fase escolar da criança realmente começa. Essa é a primeira etapa obrigatória e fornece educação às crianças que acabaram de sair da preschool ou que têm o seu primeiro contato com a escola. É uma fase de transição. Os anos letivos vão desde a 1st até a 5th série. São destinadas aos estudantes entre seis e dez anos, e podem ser lidas como os anos que vão do 1º ao 5º no Brasil. É hora de aprender conceitos básicos, que serão fundamentais para toda a vida. Middle school O middle school também é conhecida por aqui, como Junior High. Ela abrange os anos de 6th, 7th e 8th grade. Os estudantes desse período têm entre 11 e 14 anos. Uma das principais características desse período da educação nos Estados Unidos é a disposição das classes. A partir dessa época, há salas exclusivas para as matérias e não para as séries. Ou seja: os alunos precisam trocar de sala a cada sinal. É uma ótima tática para trabalhar pontualidade e organização! Também é interessante apontar que o aluno pode fazer o seu próprio horário, escolhendo as matérias que irá cursar. No entanto, algumas são obrigatórias para todo mundo, como é o caso de Matemática e Língua Inglesa. Outro detalhe bacana diz respeito aos famosos armários das escolas americanas, que começam a ser disponibilizados nessa época. High school Por fim, temos o high school! Esse momento equivale ao ensino médio brasileiro. Mas há a diferença da duração, já que aqui nos Estados Unidos os alunos têm quatro anos letivos nesse período — e é uma fase de muitas mudanças. O high school é dividido em quatro séries: 9th grade, conhecido como Freshman Year; 10th grade, conhecido como Sophomore Year; 11th grade, conhecido como Junior Year; 12th grade, conhecido como Senior Year. No high school — e também na época do middle school — o estudante também pode optar por fazer atividades extracurriculares. Elas são bem valorizadas por aqui e têm um peso enorme no processo de admissão para as faculdades. Alguns exemplos são os esportes, o teatro, o coral e o jornal estudantil. Outra informação interessante diz respeito aos horários dos estudantes. Ao contrário do que é observado no Brasil — aonde temos aulas diferentes todos os dias —, o estudante dos EUA tem praticamente as mesmas disciplinas todos os dias da semana. Isso é definido no começo do ano letivo, que começa entre agosto e setembro. Por fim, as aulas costumam ser ministradas das 7h ou 8h até às 14h ou 15h. Sendo assim, todos estudam em regime quase integral. Quais as qualificações necessárias para cada etapa da educação nos Estados Unidos? Agora, é hora de entendermos o sistema de notas americano! Vamos lá? Em primeiro lugar, é preciso se desconectar do esquema brasileiro, que utiliza notas de 0 a 10. Por aqui, os conceitos — que são conhecidos como grading system — envolvem letras, que vão de A ao temido F (pulando a letra E), além dos símbolos + e -. Ou seja, temos as seguintes notas: A-, A e A+ (90 a 100%); B-, B e B+ (80 a 89%); C-, C e C+ (70 a 79%); D-, D e D+ (60 a 69%); F (0 a 59%). Elas estão relacionadas à porcentagem de acertos dos estudantes nas provas e atividades. Para que alguém possa passar de ano, é requerido tirar, no mínimo, uma nota D. A média das suas notas, em um período, dá origem ao GPA, ou Grade Point Average. Essa pontuação é correspondente ao seu histórico escolar ou acadêmico! A sua escala vai de 0 a 4. As notas são classificadas de acordo com as letras, como veremos a seguir: 0 corresponde ao F; 1 corresponde ao D; 2 corresponde ao C; 3 corresponde ao B; 4 corresponde ao A. Um fato: para que o seu GPA seja considerado realmente bom pelas instituições, o indicado é que ele fique acima de 3.0 ou, ainda melhor, 3.5. Existem cursos técnicos? Sim! Aqui nos Estados Unidos, também há cursos do tipo profissionalizante. Eles têm duração média de três meses a um ano, e abrangem diversas áreas do conhecimento, como a Informática ou o Marketing. Há, ainda, os cursos dos “community colleges”. Esse tipo de diploma não tem o mesmo valor que um “undergraduate”, mas sim, de “associate degrees”. Essa formação ajuda o estudante a entrar no mercado de trabalho em apenas um ou dois anos. Com a sua formação em dia, você pode pedir a transferência para uma instituição de nível mais avançado. Vou falar mais sobre o assunto, a seguir! Como funcionam as faculdades? Chegou o momento de falar sobre assunto de gente grande: faculdades. Assim como no Brasil, há diferentes classificações para os cursos de nível superior. Aqui nos EUA, eles são conhecidos como “higher education courses”. Vamos saber mais sobre eles? Undergraduate school Após o término do high school, o estudante dos Estados Unidos pode ingressar em um undergraduate school. Esse seria o termo equivalente às faculdades ou universidades do Brasil, ou seja, o primeiro tipo de diploma após a conclusão do ensino médio. Confira algumas informações sobre essa etapa da educação nos Estados Unidos: há dois tipos de undergratuate schools: os colleges e as universities; os colleges são instituições dedicadas exclusivamente aos cursos como os Bachelor’s Degree, ou bacharelado; as universities abrangem também cursos da área “graduate school”, sobre os quais vou explicar no próximo tópico. Graduate school O nível “graduate” abrange outros tipos de diploma, os de pós-graduação. Confira as divisões desses cursos: Master Degree (equivalentes aos mestrados brasileiros); Doctorate, que também é conhecido como P.hD, e é equivalente aos doutorados vistos lá no Brasil. Além disso, também há uma divisão na denominação das instituições. Elas são: graduate schools, que trazem apenas cursos de pós-graduação; universities que, como visto, também trazem cursos do nível undergraduate. Quais os melhores cursos gratuitos para você? Uma das formas de manter a saúde mental nos EUA é economizar uma grana, certo? Então, que tal eu te contar um pouco sobre as maneiras de reduzir os custos com a educação nos Estados Unidos? A escola, por exemplo, é quase que inteiramente pública. É claro que existem instituições privadas, mas boa parte dos estudantes do Kindergarten até o Senior Year estudam de graça. Já o ensino superior é pago aqui nos EUA. Há faculdades mais baratas e outras mais caras, mas também existe a possibilidade de conseguir bolsas ou financiamentos em instituições de todo o país, além de empréstimos concedidos pelo governo americano. Os empréstimos federais podem ser divididos em alguns tipos, que são: subsidiados; não subsidiados; plus de consolidação. Alguns tipos de empréstimo são concedidos apenas aos estudantes que não têm condições para arcar com os custos da faculdade, enquanto outros podem ser oferecidos para qualquer tipo de candidato. Análises de crédito também podem ser solicitadas. Para fazer a sua solicitação de empréstimo, você precisa preencher um formulário, conhecido como FAFSA (Free Aplication for Federal Student Aid). A partir das respostas, o governo vai te enviar uma proposta de empréstimo que, posteriormente, precisará ser aceita pela sua faculdade. Ah, mais uma coisa! Para estudantes undergratuate, o valor de empréstimos varia de $5,500 a $12,500 por ano. Para os que estão fazendo cursos do tipo graduate, a quantia pode atingir os $20,500 anuais. Por fim, há muitas opções de cursos completamente gratuitos. A recomendação é pesquisar ao entrar em contato com os seus vizinhos e amigos ou, até mesmo, utilizando a Internet. Esse ambiente oferece muitas alternativas para a sua qualificação, inclusive, no que diz respeito ao aprendizado de inglês. Gostou de saber mais sobre a educação nos Estados Unidos? Agora, você está um passo à frente em sua jornada para entender tudinho sobre o seu novo lar! E aí? Quais são os próximos planos? Independentemente de qual seja a sua resposta, tenho certeza de que há grandes coisas a sua espera! Antes de ir, que tal conferir outra postagem do blog? Eu separei um artigo imperdível para você. Então, aproveite para ler dicas que vão ajudar a entender melhor a cultura americana. Espero que goste do conteúdo! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Descubra os melhores lugares para morar nos EUA
Antes de começar esse texto, vou deixar um #spoiler: não existe resposta certa para eleger o melhor lugar para morar nos EUA. Isso depende, claro, dos seus objetivos, dos seus gostos e do que está ao seu alcance. Mas, se estiver precisando de uma ajudinha, aqui vai aquela lista amiga para entender o que cada cidade tem de melhor. Reuni nesse post alguns dos destinos mais procurados pelos brasileiros, como Nova York e Orlando, e outros que podem até não ter passado pela sua mente ainda. Bora nessa? Nova York Claro que vamos começar com a cidade mais popular do mundo! Quem sempre sonhou em ter uma vida mais agitada e ter contato com diversas culturas, em um só lugar, com certeza vai adorar o clima de Nova York. A cidade realmente não para e conta com oportunidades para todos os gostos. Só para lembrar: estamos falando da sede da ONU, do berço financeiro de Wall Street e da casa da maioria das empresas globais que compõem a Fortune 500. É ou não é um mundo inteiro dentro de uma cidade? Por ser o lugar mais populoso dos EUA, Nova York é para quem quer sentir a liberdade de agir ou de vestir da forma que quiser, sem julgamentos. Culturalmente falando, a cidade é o berço do hip hop e referência incontestável do teatro musical, com a Broadway, das artes, com o Metropolitan Museum of Art e de centenas — sim, centenas — de artistas residentes. O clima também é um fenômeno à parte, podendo atingir temperaturas realmente baixas durante o inverno, sendo um ponto positivo para quem é fã de frio. Nas outras estações, as temperaturas são amenas, porém, o verão pode chegar a 40°C. Sem falsas ilusões, é importante dizer que o custo de vida na cidade é alto, especialmente em Manhattan. Aluguéis são os principais responsáveis pela alta dos preços. Por isso, morar mais afastado do centro e dividir apartamento é uma saída comum para quem precisa de opções mais acessíveis. Newark Assim como Nova York, essa também é uma cidade bastante movimentada, porém, com um custo de vida menor. Para quem vai para os Estados Unidos e ainda quer se sentir em casa, Newark é capaz de oferecer isso. Essa cidade está no estado de Nova Jersey, a 30 minutos da Times Square em Nova York, e tem forte influência da cultura brasileira na região. Historicamente, é uma cidade que recebeu diversos imigrantes portugueses nos séculos passados e, agora, abre muitas portas para os brasileiros. Sendo assim, se você sente falta de comer um pastel com caldo de cana, tomar um açaí autêntico, em Newark é possível matar a saudade. A cidade também é repleta de parques e festivais para passar o tempo livre. San Diego Quem não abre mão do calor e quer continuar com o gostinho do clima tropical do Brasil vai gostar de San Diego. A cidade californiana fica na costa do estado, ou seja, o que não faltam são praias e oportunidades para dar um belo mergulho no Pacífico. Viver com o pé na areia em San Diego não impede também de ter acesso a boas oportunidades profissionais. A região está repleta de indústrias e empresas voltadas para as áreas da Tecnologia, Farmácia e Aeroespacial. San Diego é uma cidade bem grande, mas não tão movimentada quanto as outras opções. Por isso, é um ótimo lugar para quem quer dirigir nos EUA sem encarar filas de engarrafamento. Quanto ao custo de vida, é possível viver do básico ao luxo. Tudo vai depender do bairro em que você mora. Riverside Outra opção para viver na Califórnia é a cidade de Riverside. No entanto, aqui, a pegada é muito mais para a calmaria do interior, do que as praias do litoral. Sendo assim, se você está em busca de agitação, talvez esse não seja a certa opção para você. Por outro lado, se o objetivo é desacelerar para viver um estilo de vida mais tranquilo, econômico e com acesso a mais segurança, Riverside é o seu destino. O clima também é bastante quente e no mês de agosto, durante o verão, é possível esperar um céu sem nuvens, com temperaturas próximas aos 39°C. Orlando É impossível falar em Orlando sem fazer uma associação automática com a Disney, né? Mas a cidade reserva muito mais do que parques — e os brasileiros sabem disso como ninguém. A comunidade latina é muito forte na Flórida, e em Orlando não seria diferente. A cidade também conta com boas oportunidades de emprego para diversas áreas. Além disso, é conhecida pela segurança e pela limpeza. Ou seja, um ótimo lugar para morar, se você está em busca de uma região tranquila, com boas oportunidades de trabalho, e também, claro, com a Disney no "quintal de casa". As temperaturas lá são altas na maior parte do ano, variando entre 10 e 30°C, talvez por isso atraia tantos brasileiros. O custo de vida tem uma variação alta, mas costuma-se ganhar bem. Pesquisas apontam que a média de gastos está em torno de US$ 2,300, abaixo da nacional. Boston Boston também não poderia ficar de fora da lista. Essa é uma cidade com diversas atrações culturais, oportunidades de emprego e chances para estudar. Afinal, fica próxima da universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Essa região também conta com estações muito bem definidas, sendo possível ver neve no inverno e curtir um bom sol no verão. Além disso, é uma das maiores potências econômicas dos EUA, podendo apresentar um custo de vida razoavelmente alto, dependendo do bairro. De todo o modo, Boston é uma excelente opção para quem está a fim de ter uma experiência metropolitana, sem deixar de lado o contato com a praia. Afinal, Boston é uma cidade costeira e é banhada pelo Oceano Atlântico. Austin A capital do Texas também aquece o coração de quem está em busca de boas oportunidades de emprego, principalmente na área da Tecnologia. Isso porque diversas empresas como Google e a Apple, estão migrando do Vale do Silício, na California, para o interior dos EUA, a fim de ter uma maior redução de custos. E aqui não estamos falando apenas de TI (tecnologia da informação) como profissão. Essas empresas possuem alta demanda por profissionais de comunicação, marketing e experiência do usuário, oferecendo várias opções de trabalho para quem se interessa na área da tecnologia. Austin também não deixa a desejar na qualidade de vida, principalmente por conta da segurança e dos baixos níveis de poluição. O clima não conta muito com extremos, embora em alguns verões e invernos seja possível suar um pouco mais e chegar a temperaturas próximas dos 0°C. Charlotte Localizada no estado da Carolina do Norte, esse já foi considerado o melhor lugar para viver na América. Um dos motivos para isso é o bom custo para moradia, tanto para comprar quanto para alugar uma casa, e excelência nos serviços de transporte público. Sem mencionar que foi uma cidade bem projetada, de modo que é possível observar o capricho na limpeza urbana, no trânsito e na própria arquitetura. Charlotte também tem boas oportunidades de emprego, sendo um dos pontos que mais se destaca no estado, além de opções de passatempos para todos os gostos. Philadelphia Falando em lugares para se divertir, Philadelphia só tem a entregar boas opções, apesar de eu ser suspeito a falar, já que escolhi essa cidade maravilhosa para ser a sede do Monkey Money APP. Aqui te permite ter toda a experiência da vida metropolitana, com bastante contato com a cultura local por meio de manifestações artísticas, museus e teatros. Philly, como é popularmente chamada, também conta com opções variadas de estudos e cursos, sendo considerada a Cidade das Universidades, e também, com várias oportunidades de emprego, já que a cidade não para de crescer. Sobre o custo de vida, tudo vai de acordo com o bairro escolhido para morar. Assim como em San Diego, é possível viver em regiões luxuosas e caras, da mesma forma que você pode ter uma vida mais simples, sem estourar o cartão de crédito americano. Ou seja, é uma cidade compatível com diversas pessoas e gostos. No fim das contas, a melhor forma de escolher os melhores lugares para morar nos EUA é por meio de várias pesquisas. Todas as cidades têm os seus prós e contras, e levar em consideração o seu perfil e as suas necessidades faz toda a diferença para caprichar na decisão. Curtiu o post? Então, veja também como entender melhor a cultura americana e a vida de imigrante nos EUA! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Escola pública nos Estados Unidos: como funcionam e como conseguir uma vaga
Você com certeza já ouviu falar que aqui nos Estados Unidos as escolas públicas são de ótima qualidade, não é mesmo? E muitas delas são mesmo! Mas o que precisa ser feito para conseguir uma vaga na escola pública? É preciso dominar o idioma? Que documentos são necessários? A escola precisa ser perto de casa? Vou te contar tudinho, mas antes, que tal entender as particularidades do ensino americano? Vem comigo para entender por partes. Como funciona o sistema de ensino americano? O sistema educacional americano é dividido nas seguintes etapas: preschool (kindergarten); elementary school; middle school (junior high); high school (senior). A preschool é opcional e direcionada para crianças na faixa etária dos 3 aos 5 anos. As atividades têm como foco o ensino de línguas ou um programa geral de educação infantil. Já a partir dos 6 anos, as crianças são obrigadas a frequentar a elementary school, que se assemelha ao ensino fundamental I no Brasil. Essa etapa tem duração aproximada de 5 anos, variando de acordo com o estado. O currículo inclui algumas disciplinas como matemática, leitura e educação física. A middle school, por sua vez, corresponde ao intervalo de 11 aos 13 anos, e é conhecida como junior high, equivalente ao ensino fundamental II brasileiro. A última etapa é a high school, equivalente ao ensino médio no Brasil. Nela, os alunos precisam cursar três disciplinas obrigatórias (inglês, história e matemática) e podem escolher as outras matérias eletivas. Essa escolha é importante para guiar o caminho para o ensino superior. O calendário letivo das escolas públicas é dividido em trimestres e começa após o verão, entre agosto e setembro e termina entre maio e junho. Como ocorre o ingresso ao ensino superior? Para ingressar no ensino superior, os jovens dos EUA fazem o famoso teste SAT. Originalmente, SAT era uma sigla para Scholastic Aptitude Test e, posteriormente, para Scholastic Assessment Test, mas hoje apenas a palavra SAT, sem associar a nenhuma sigla, já se tornou o próprio nome da prova. Diferente do Enem ou do vestibular brasileiro, o SAT não garante automaticamente uma vaga em universidades. Eles compõem o currículo que o estudante irá inscrever para a instituição desejada, mostrando suas notas em leitura, compreensão, matemática e, em alguns casos, disciplinas eletivas. Como as notas são dadas no sistema de ensino americano? Por aqui, não são apenas as provas escritas que são consideradas. Entre os americanos, há muita valorização dos esportes, atividades extracurriculares e espaço para que os alunos expressem suas opiniões, escrevam redações, façam trabalhos e assim por diante. As notas também são diferentes. Ao invés de 1 a 10, o grading system vai de A a F, na qual o A equivale a mais de 90% de acertos na prova, o B seria entre 80% e 89%, o C entre 70 e 79%, o D seria entre 60 e 69% e a pior nota é representada pela letra F, estando abaixo de 60%. Em geral, o mínimo para ser aprovado é alcançar a nota D. Qual é a diferença das escolas públicas, privadas e mistas? Existem diferenças significativas entre as escolas públicas, privadas e mistas nos Estados Unidos. Os ambientes educativos públicos oferecem programas especiais e, por isso, são considerados de excelência. Confira a seguir mais características sobre cada espaço de ensino. Escolas públicas As escolas públicas nos Estados Unidos são responsáveis por alocar nada menos do que 90% dos alunos da educação básica, e são um ativo poderoso da cultura americana. A rede é garantida pelos chamados distritos escolares, com uma administração local e um funcionamento que seria similar a uma Secretaria de Educação no Brasil. No entanto, a fase de pré-escola não costuma ser oferecida na maioria dos estados, sendo atendida pela iniciativa privada. O Middle School e o High School são compostos de turmas que não passam de 25 alunos, ofertando uma ótima infraestrutura e muitos recursos tecnológicos. O corpo docente, da mesma forma, costuma ter uma boa formação acadêmica. O nível de organização e estrutura das instituições públicas também é um diferencial. Muitas contam com pista de corrida, arquibancada e espaços para as atividades obrigatórias e optativas. Escolas privadas As escolas privadas representam apenas uma pequena fatia do sistema de ensino dos Estados Unidos, atendendo em torno de 10% dos estudantes, apenas. Mas isso não quer dizer que não existam excelentes instituições do tipo por aqui, algumas voltadas para comunidades específicas e com grades curriculares diferenciadas. Como a rede particular não segue as determinações nacionais e estaduais sobre o que ensinar, elas podem oferecer programas exclusivos e especializados, muitos deles são considerados altamente avançados em alguns campos, como artes, tecnologia e ciências em geral. Escolas mistas As escolas mistas têm como foco um ensino diferenciado por sexo. Essas instituições atuam com projetos, atividades extracurriculares e acadêmicas, a fim de especializar os alunos em determinadas áreas, como matemática, engenharia e ciência. Como é o processo para conseguir uma vaga? O primeiro passo é procurar o Distrito Escolar do seu bairro. Veja como fazer: consulte o Distrito Escolar no qual você reside e as escolas mais próximas do seu endereço; observe os prazos para o início das matrículas e veja se é possível fazer a inscrição pela internet; separe os documentos exigidos; veja se será necessário fazer um tipo de teste ou prova diagnóstica de nivelamento; finalize a admissão e aguarde a confirmação. Basicamente, são solicitados os seguintes documentos: comprovante de residência; contrato de aluguel ou escritura da casa caso seja proprietário. contas de serviços básicos; documento de identidade; exame médico e odontológico. Algumas escolas também solicitam o cartão de vacinação e podem solicitar documentos específicos quando necessário para acessar um benefício federal, por exemplo. É necessário estar legalizado no país? Por Lei, todas as crianças de famílias de imigrantes, mesmo as que não estão legalizadas no país, têm a matrícula assegurada em escolas públicas. Elas podem cursar desde a pre-school até o último ano da high school. Esse direito é garantido por uma decisão de 1983 da Suprema Corte americana. Embora exista essa lei, o processo de matrícula escolar de alunos ilegais pode depender da decisão de cada município ou condado dos Estados Unidos. Mesmo assim, na grande maioria das vezes, os colégios não exigem passaporte e nem o status migratório da criança estrangeira. Só é possível conseguir uma escola perto de casa? Nos EUA, as escolas públicas são gerenciadas por cada distrito ou bairro, por isso, os colégios têm autonomia para tomar decisões em relação ao corpo docente e à oferta de disciplinas. As ações são tomadas de acordo com as necessidades da metodologia e de toda a comunidade estudantil. As crianças e os jovens devem estudar em locais próximos ao de moradia, mas nem sempre esse fator é uma regra. É preciso saber o idioma? Não é necessário se preocupar se você não é fluente no idioma, já que os colégios compreendem essa dificuldade e dão suporte ao estudante. Ele recebe reforço em uma disciplina própria para conseguir aprender da melhor forma a língua estrangeira. Também existe a possibilidade de contar com o apoio de professores particulares que podem ajudar no processo de compreensão e domínio do inglês. É interessante, antes de tudo, realizar uma avaliação para que a escola compreenda o nível de fluência. A educação americana, portanto, oferece toda a estrutura para que o estudante consiga dominar o idioma e tenha mais facilidade no processo de aprendizagem. Com isso, ele tem muito mais chances de ter um bom desempenho e aproveitar ao máximo as disciplinas. Entender como funciona a escola pública nos Estados Unidos é fundamental no momento de optar por maneiras acessíveis de se mudar para os EUA. Como vimos, há inúmeras diferenças entre o sistema educacional americano e o brasileiro, ou seja, o estudante precisa se preparar com antecedência para ter uma boa adaptação. Aproveite a visita e acompanhe também dicas imperdíveis para entender melhor a cultura americana! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Emprego nos Estados Unidos: vagas, oportunidades e leis americanas
Melhores oportunidades de trabalho, mais qualidade de vida e crescente valorização do dólar em relação ao real... a lista de motivos que te trouxeram aos Estados Unidos tem um monte de itens, né? A vida em território americano tem muitas vantagens em relação ao que se vive lá no Brasil, no que diz respeito a custo e qualidade de vida principalmente. Neste post vou falar um pouco sobre os empregos: vagas, oportunidades e leis americanas para você entender mais sobre o assunto. Bora lá? O que a legislação diz em relação ao trabalho de imigrantes? A melhor forma de trabalhar tranquilamente por aqui é tendo um visto de trabalho, aqueles da categoria H. Ele permite ao imigrante trabalhar legalmente nos EUA . Veja as diferenças entre eles: Tem o H1-B, destinado a profissionais de alta especialização. Para consegui-lo, você precisa apresentar diploma universitário e comprovar que já atua na sua área há mais de um período de tempo, geralmente de 2 a 3 anos. Esse tipo de visto é mais difícil de conseguir, pois a quantidade anual é limitada. Assim, mesmo com apresentação de documentos, ocorrem sorteios anuais para a concessão. Então, mesmo que você esteja qualificado, é possível que não consiga um desses, mas não desanime, vou te mostrar mais alguns! O visto H2-B visa atender a mão de obra que é escassa nos EUA. Nesse caso, é a empresa americana, que precisa de um tipo de trabalho que falta aqui, dá entrada em alguns documentos que comprovem que está difícil encontrar americanos para trabalharem no seu negócio e o governo concede a permissão pra ele importar mão de obra. Tem também o H2-A, que é bem parecido com o H2-B, só que ele é destinado a mão de obra agrícola. Além da categoria H, há também alguns vistos que podem autorizar o trabalho nos Estados Unidos: J-1, visto de estudo e intercâmbio é o utilizado por Au Pairs. O-1, destinado a estrangeiros com habilidades únicas, como artistas da música ou do cinema, por exemplo. R-1, para trabalhadores religiosos E - para comerciantes ou investidores I - funcionário de mídias, como jornalistas P-1 - para atletas de alta performance Quais setores oferecem mais oportunidades? Uma ótima notícia é que são variados os setores que oferecem oportunidades nos Estados Unidos. Há vagas para todos os níveis de formação, desde babás, atendentes, garçons, entre outras que garantem remunerações muito mais vantajosas do que as proporcionadas no Brasil. Conseguir um bom trabalho nos EUA pode ser uma tarefa mais fácil se você contar com disposição e se preparar bem para os processos seletivos. Entretanto, antes disso, você precisa encontrá-los, o que se tornou bem mais simples hoje em dia já que um monte de empresas e empregadores colocam seus anúncios na internet. Uma vez que você tenha o visto de trabalho e um status legal no país, é possível, por exemplo, contatar agências de recrutamento internacional ou usar sites especializados, nos quais você poderá se candidatar às vagas e enviar seu currículo. Entre os principais portais do gênero, podemos destacar Career Builder, Indeed, Job Hat, America’s Job Exchange, entre outros. Vale ressaltar que, assim como no Brasil, o mercado de trabalho americano é bastante competitivo. Por isso, você deve sempre mostrar o seu valor para ser contratado, com um currículo adaptado aos padrões daqui. Basicamente, ele deve conter sua experiência profissional, formação acadêmica, habilidades, idiomas e também umas boas referências. Agora que já te dei algumas ideias sobre as oportunidades que temos aqui nos EUA , vou te contar mais sobre as qualificações que estão sendo mais procuradas! Quais qualificações podem ser necessárias? A realidade do mercado de trabalho atual demanda muita mão de obra especializada, principalmente em território americano. Onde tem muitos empreendimentos ligados a todas as áreas surgindo quase todo dia. Por isso, algumas qualificações podem ser tão necessárias a ponto de multiplicarem as chances de inserção nas corporações dos EUA. Confira algumas delas a seguir: Cientista de Dados Gerente de Marketing Terapeuta Ocupacional Gerente de RH Engenheiro Eletricista Desenvolvedor Móvel Gerente de Produto (Software) Gerente de Criação (Publicidade) Engenheiro de Software Engenheiro de Hardware Recrutador Corporativo Gerente de Garantia de Qualidade Médico Assistente A validação das qualificações apresentadas nos EUA é realizada de maneira criteriosa com o uso de mecanismos específicos. Por isso, pode haver a necessidade de complementar a grade curricular em uma instituição de ensino americana. Mas isso não deve ser motivo para preocupação porque existem aqui inúmeras empresas especializadas em oferecer suporte nestes casos. Existem oportunidades para quem não fala o idioma? A falta de fluência na língua inglesa não impede que um cidadão brasileiro resida ou trabalhe nos Estados Unidos. Afinal, trata-se de um território que conta com oportunidades muito amplas para a mão de obra estrangeira. No entanto, este fato torna os processos mais difíceis e reduz consideravelmente as chances de obter cargos mais prestigiados. A seguir, vamos expor algumas áreas que podem ser ocupadas por imigrantes não fluentes. Acompanhe! Habilidades manuais Serviços de beleza Culinária Artesanato Companhias criadas por brasileiros Claro que vivendo nos EUA, naturalmente, em algum momento você deverá aprender a falar o idioma para melhorar as suas oportunidades empregatícias. Oferecer produtos e serviços para outros imigrantes brasileiros, como os de beleza ou alimentação, é mais uma maneira de se dar bem nos EUA sem dominar a língua. Por fim, invista em seu networking e conecte-se com brasileiros que estão tendo sucesso na américa e possuam empresas necessitadas de mão de obra. Afinal, nessa hora, certamente, falar português será um diferencial positivo. Para saber mais sobre vagas para quem não é fluente em inglês nos EUA, confira a lista de sites que divulgam oportunidades a seguir: LinkedIn Indeed Career Builder Dice Glassdoor Google for jobs Por que é importante se organizar financeiramente para juntar dinheiro nos EUA? Para garantir o sucesso financeiro nos EUA, a chave é que haja planejamento para se organizar financeiramente e juntar dinheiro, que nada mais é do que ter um olhar crítico sobre a relação do dinheiro com o tempo. Seu objetivo pode ser passar um tempo determinado trabalhando nos EUA ou firmar carreira e residir em território americano. Em ambos os casos, você precisará entender bem o quanto se ganha e o quanto se gasta para criar uma estratégia que resulte em rendimentos expressivos durante seu período de atuação. Como vimos, conquistar um emprego nos Estados Unidos requer planejamento estratégico e atenção com as determinações legais. Dessa maneira, pode-se garantir vagas de sucesso que oferecem remunerações bem mais interessantes do que as proporcionadas no Brasil. Portanto, invista em qualificação e esteja atento às demandas que vão surgindo. O mercado de trabalho americano está preparado para oferecer as melhores condições de vida, e você, está preparado para ser um profissional de destaque nos EUA? E aí, o que achou do post sobre emprego nos Estados Unidos? Aproveite estes insights e leia também algumas dicas valiosas para se organizar melhor financeiramente! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Cidadania americana: quem tem direito e como conseguir?
Conseguir se estabelecer e trabalhar nos Estados Unidos já é uma vitória enorme! Mas você também tem o sonho de dar um passo a mais? Conquistar a cidadania americana é uma das mais metas mais buscadas por brasileiros, pela condição que dará a você os mesmos direitos de quem já nasceu no país. Isso significa que você terá acesso a mais oportunidades de trabalho, de estudos, de comprar sua própria casa e até mesmo de exercer cargos públicos. Então, se você ainda não sabe como transformar toda essa expectativa em realidade, eu estou aqui para ajudar! Green card: o primeiro passo O Green Card é o primeiro passo para conseguir permanecer em território americano. Ele permite que você estude, trabalhe, more, dirija nos EUA e viaje internacionalmente sem qualquer problema. O Green Card é uma autorização para morar nos Estados Unidos emitida para algumas pessoas. Então, se você se casar com um cidadão americano, por exemplo, terá direito a um Green Card condicional de até dois anos. Depois disso, você pode receber o Green Card permanente. Mas, calma lá, porque ele ainda não é tão permanente assim e precisa ser renovado a cada 10 anos, ok? É importante ter em mente que, mesmo que você tenha entrado nos EUA com um visto, sem o Green Card, você não conseguirá tirar a sua cidadania americana. Em outras palavras, só quem é um residente permanente (com Green Card) pode se tornar um cidadão americano. Então, pensando em uma sequência, você teria que: conseguir um visto de trabalho, por exemplo, para morar nos Estados Unidos; depois, tirar o seu Green Card e permanecer morando no país por pelo menos 5 anos; e só aí pedir a sua naturalização americana. Esse não é o único caminho, mas é o mais fácil para quem não tem parentes próximos naturalizados americanos e nem pretende se casar com um. O Green Card permite que você permaneça em solo americano e estabeleça residência no país, conseguindo um trabalho e desenvolvendo sua carreira. No entanto, se o seu objetivo for levar a sua família para os Estados Unidos ou ter filhos que sejam considerados americanos, será preciso obter a cidadania. Cidadania americana A cidadania de qualquer país é concedida, inicialmente, a todas as pessoas que nasceram nele. Se você nasceu no Brasil, você tem a cidadania brasileira e todos os direitos do cidadão brasileiro. O mesmo acontece com quem nasce em território americano. No entanto, quem não nasceu no país e nem tem pais com cidadania americana, precisa percorrer um caminho um pouco diferente para conseguir os mesmos direitos. A cidadania dará a você novos direitos depois do Green Card, como: votar nas eleições estudar em universidades com descontos; viajar para fora do país quando quiser (e por quanto tempo quiser), sem perder o direito à residência; acelerar a residência dos seus pais, irmão e filhos, desde que você comprove uma fonte de sustento; gerar a cidadania americana para os seus filhos, mesmo que eles não nasçam em território americano; ter um passaporte americano; não precisar renovar o Green Card a cada 10 anos (nem ter que carregá-lo junto com você); não ser deportado em hipótese nenhuma Agora, o que permite que você se torne um cidadão americano? Existem alguns meios diferentes para chegar lá. Veja: Morar nos EUA permanentemente A primeira forma de conquistar a cidadania americana é conseguindo um Green Card para residentes permanentes e ficar no país por mais de cinco anos. Além disso, é preciso ser maior de 18 anos e não apresentar antecedentes criminais. Também é preciso que você esteja no país por algumas dessas razões: patrocínio de parentes; condição de trabalho; imigrantes especiais; refugiados ou asilados. Cidadania americana por casamento Casar-se com um americano também dá direito à cidadania americana. Para isso, é importante que vocês já tenham se casado há pelo menos 3 anos e que você tenha um Green Card, tá bem? Só depois você poderá solicitar a cidadania. Passo a passo para obter a cidadania americana O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos informa que são considerados seis requisitos para a naturalização no país: ter uma residência contínua de 5 anos (ou 3, se você for casado com um americano) no país; comprovar que você esteve presente em território nacional por, pelo menos, 30 meses nos últimos 5 anos (ou 18 meses em 3 anos, se for casado); ter morado no mesmo estado ou distrito em que a cidadania foi pedida, por 3 meses ou mais; não ter cometido crimes nem contravenções nos 5 anos que antecedem o pedido de naturalização; demonstrar conhecimento sobre o idioma e sobre a história do país; apoiar a Constituição dos Estados Unidos. E olha que ter um bom caráter moral é pré-requisito para conseguir sua cidadania! Isso exige uma boa conduta mesmo, porque além de não ter cometido crimes, eles também avaliam se você: apresenta casos de embriaguez habitual; costuma fazer jogos ilegais; mentiu para obter algum benefício na imigração; perseguiu qualquer pessoa pela sua religião, raça, opinião política e afins. Cumpridos os requisitos, será preciso preencher um Formulário N-400 e enviá-lo com os documentos solicitados para o USCIS - United States Citizenship and Immigration Services, devidamente traduzidos para o inglês. Depois, o solicitante passa por testes de inglês e civismo e, com tudo certo, realiza a Cerimônia de Naturalização. Atenção ao checklist: preenchimento de um formulário online, o N-400, e submetê-lo à avaliação; cadastramento da impressão digital (biometria); teste e a entrevista de naturalização; juramento à bandeira americana ao ter a cidadania aprovada. Para se preparar para essas etapas, a imigração dos Estados Unidos disponibiliza um livro com todo o conteúdo que pode cair no teste de naturalização. Assim, você pode se preparar melhor para comprovar que conhece a história do país e compreende o suficiente de inglês para se tornar um cidadão americano. O tempo para que esse processo seja concluído dura em torno de 8 meses, mas pode variar de um estado para outro. Dependendo das pendências envolvidas na sua submissão, é possível durar menos ou mais que isso, então, um pouquinho de paciência, combinado? Ah! E não se esqueça que, depois de obter sua cidadania, você terá as obrigações de um americano, como pagar impostos e ser punido caso descumpra alguma lei. E se você curtiu as nossas dicas, está na hora de saber como dar o próximo passo no planejamento da mudança. Gostou da ideia? Então, aproveite para ler dicas de maneiras acessíveis para se mudar para os Estados Unidos! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Como funciona o sistema de saúde nos EUA
A mudança de país gera inúmeras dúvidas sobre o dia a dia. Quase tudo é diferente e, muitas vezes, a gente sequer sabe o que fazer quando passamos mal e precisamos de atendimento médico. Pensando nisso, resolvi preparar este conteúdo mostrando como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos. Trata-se de um tema que é bastante debatido, uma vez que tem muitas diferenças em relação ao Brasil. Continue sua leitura e conheça mais sobre o assunto! Como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos? Antes de tudo, você precisa compreender que o sistema de saúde nos Estados Unidos é fragmentado. Embora exista um modelo público vigente, ele não é universal, e conta com forte interferência da iniciativa privada. Por isso, tanto os nativos quanto os estrangeiros que decidem viver por aqui, devem cogitar um convênio e ter uma reserva financeira. Na prática, a saúde pública estadunidense é regida por dois sistemas distintos, que são o Medicare e o Medicaid. Eles, por sua vez, contratam hospitais, empresas e operadoras privadas para que prestem a devida assistência à população, com o governo fazendo os devidos repasses. Porém, em alguns casos há coparticipação e a maioria das pessoas precisam pagar pelos serviços. Quais as diferenças para o que temos no Brasil? As diferenças do sistema de saúde dos Estados Unidos para o brasileiro são explicadas pela própria cultura americana. Por aqui, não é incomum que os cidadãos tomem para si a responsabilidade de arcar com suas despesas e não esperar muito do Estado. Entretanto, esse debate vem mudando nos últimos anos, com a defesa de ampliação de cobertura estatal por alguns grupos. Em terras brasileiras, o SUS garante atenção universal e inclusiva, disponibilizando os mais diversos tipos de atendimento de maneira completamente gratuita para toda população (incluindo turistas). O governo é o provedor, por meio dos impostos, financiando, regulando e disponibilizando os recursos necessários para suportar o setor. Como conseguir atendimento gratuito? Nos EUA, as instituições privadas são responsáveis por aproximadamente 85% dos atendimentos médicos. É um número bastante significativo, que nos deixa com a visão de que apenas 15% dos estadunidenses são beneficiados pelos serviços públicos de saúde. Porém, vale ressaltar que o percentual aumentou bastante, com o incremento de programas do governo. O Medicare, por exemplo, foi criado na década de 1960, e foi financiado pela previdência social. Ele atende a pacientes com mais de 65 anos, que tenham contribuído com o pagamento de tributos durante seus anos de trabalho. Já o Medicaid não tem restrição etária, sendo voltado para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade financeira. Eventualmente, o consulado do Brasil realiza missões itinerantes e presta serviços à comunidade brasileira, por meio de eventos, com atendimentos especializados e a divulgação de iniciativas, além do oferecimento de orientações multidisciplinares. Como se precaver nesse sentido? Quem mora nos Estados Unidos deve tomar precauções. No Brasil, se uma pessoa sofre um acidente doméstico ou se envolve em uma grave batida de carro, ela pode ser diretamente conduzida para uma instituição do SUS. Nos EUA, ela também é conduzida para uma instituição de saúde, mas pode acordar com uma conta salgada a pagar. Por isso, o mais recomendável é investir em um seguro para assistência médica e odontológica em caso de qualquer necessidade. Para viajantes, existem os seguros de viagem temporários, que se adequam a quantidade de dias que você ficará fora do Brasil, cobrindo as despesas em caso de eventualidades. Para residentes em solo estadunidense, incluindo estudantes, recomenda-se a contratação de um seguro saúde e dentário, que ofereçam taxas competitivas de coparticipação e em uma rede confiável de hospitais e médicos, sempre de acordo com o seu orçamento e as demandas da sua rotina. Como funcionam os planos de saúde? Os planos de saúde dos Estados Unidos são parecidos com os brasileiros em diversos pontos. Um dos mais notáveis é que existem modalidades diferentes, com valores e coberturas específicas. O mais bacana disso é que você pode escolher aquela opção que melhor se enquadra com suas necessidades e, se for o caso, esteja em sintonia com suas demandas familiares. Lembre-se que em muitos casos aqui nos EUA, um seguro saúde não inclui um plano dentário. Verifique diretamente com a empresa que pretende contratar, se cuidados dentários estarão cobertos ou não. Muitos escritórios de dentista, oferecem planos próprios para garantia a sua saúde bucal. Em linhas gerais, as empresas e companhias ajudam nesse sentido, oferecendo planos de saúde empresariais, que custam menos para os funcionários. Normalmente, há o pagamento de uma mensalidade fixa, que cobre os serviços mais simples, como atendimentos de pronto-socorro, além de uma quantia extra, no caso de consultas, exames, tratamentos e cirurgias. Quais as diferenças para compra de medicamentos? Uma curiosidade dos Estados Unidos em relação ao sistema brasileiro está na compra de medicamentos. Vamos começar pelo medicamento mais popular entre os brasileiros: a dipirona. Você sabia que a dipirona foi banida dos EUA pelo Food and Drug Administration (FDA) em 1977 por poder causar doenças sanguíneas graves? Aqui os americanos costumam fazer uso do Tylenol e Ibuprofeno para dores e febre. Aliás, vale lembrar que as receitas do seu médico de confiança no Brasil não são aceitas por aqui. É necessário consultar um médico com uma licença para exercer suas funções em território americano, para ter acesso a uma receita válida. Nas farmácias dos Estados Unidos, aquelas medicações que ficam expostas nas prateleiras, são de circulação livre e você pode comprá-las à vontade. Os remédios restritos ficam separados, em uma área na qual só os funcionários podem acessar. Em algumas drogarias maiores, é possível, até mesmo, consultar-se com um profissional e receber a prescrição ali mesmo, mas há um custo adicional. E ah… existem aplicativos como o GoodRX que oferecem cupons de desconto em medicamentos específicos ou o meu aplicativo, que te ajuda a economizar uma grana em mais de 250 lojas nos EUA. O que é possível trazer do Brasil? Como a receita do médico brasileiro não tem valor para adquirir medicações nos Estados Unidos, muita gente que mora por aqui se pergunta se não dá para alguém trazer os remédios do Brasil. A boa notícia é que sim, mas eles precisam ser acondicionados na bagagem de mão e jamais despachados nas malas, para não perdê-los em caso de extravio. Outra recomendação importante é que sejam trazidos em suas caixas originais, acompanhados das bulas. Para esse trâmite, a prescrição brasileira é aceita e deve ser levada também. Aspirina, antitérmicos e antiácidos, por exemplo, são livres, enquanto ansiolíticos e antidepressivos devem contar com uma carta em inglês justificando o uso, feita pelo prescritor. Pronto! Agora, você conheceu mais sobre como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos. Os americanos contam com uma cultura própria em relação ao tema e é muito importante considerá-la, até mesmo, para escolher um bom plano e evitar estresse em caso de qualquer eventualidade. Gostou de aprender como funciona o sistema de saúde nos Estados Unidos? Então, que tal aproveitar e descobrir também como manter a sua mente saudável em solo americano? As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Como viver nos Estados Unidos?
Todas as nacionalidades e estilos de vida estão presentes nos Estados Unidos, o que faz deste um país multicultural. Mesmo assim, quando falamos em como viver nos Estados Unidos, é importante ter em mente que algumas características podem não ser iguais às que estamos acostumados. Existe uma cultura geral nos EUA que envolve hábitos e ideias particulares — isso sem falar nas diversas pequenas culturas inseridas nesse contexto, que variam de acordo com aspectos como etnia e localidade. É preciso ir além dos filmes, das séries e de tudo aquilo que a gente só "achava". Morar nos EUA tem suas particularidades, como em qualquer lugar. Por isso, boa informação, planejamento e um bom amigo com quem você pode contar — como eu — vão te ajudar a tornar essa experiência ainda melhor. Neste guia que preparei, você vai ter acesso a várias dicas sobre como viver nos Estados Unidos. Então aproveite e boa leitura! 8h é 8h mesmo, viu? Tem um compromisso marcado para às 8h? Chegue às 8h! Nada de contar com um hipotético "tá marcado para as 8h mas começa às 9h" que é comum no Brasil. Ah, e só para lembrar: você já sabe que as horas aqui são divididas em 12 e 12, né? Os horários entre 13h e 23h59 não são comuns para americanos - por aqui esse sistema é mais conhecido por militares. Estadunidenses podem parecer diretos e mais reservados É comum que os residentes dos Estados Unidos sejam bastante diretos, dizendo de forma clara o que têm em mente. Isso não significa, porém, que estão sendo indelicados ou deselegantes — não se ofenda, porque eles apenas preferem ir direto ao ponto. Além disso, os cumprimentos costumam não ser tão calorosos como no Brasil. Por exemplo, não é tão comum dizer oi para as pessoas com um beijo no rosto ou abraço, a não ser que exista uma proximidade maior. Isso não significa que eles sejam frios ou qualquer coisa assim — é apenas questão de hábito. Então lembre-se: o mais seguro é optar sempre por um aperto de mão firme e um sorriso. Empregos: o que é preciso saber sobre eles? Para trabalhar nos Estados Unidos, é preciso ter um visto de trabalho. Em 2020, o Ministério das Relações Exteriores estimou que mais de 1,8 milhão de brasileiros viviam legalmente nos Estados Unidos — mas esses números não consideram pessoas em outras situações imigratórias. Os estados com maior número de brasileiros são Geórgia, Massachusetts, Ilinóis, Connecticut, Califórnia, New Jersey, Flórida e Texas. Apesar de a maior parte dos brasileiros trabalhar em serviços doméstivos, turismo e contrução civil, há uma demanda para áreas de qualificação em ensino superior. Um levantamento da FinanceOne aponta para as seguintes áreas como mais promissoras para brasileiros: Saúde (medicina, enfermagem, ou ortodontia — em geral, dentistas brasileiros são muito bem avaliados nos EUA) Tecnologia da Informação Engenharia Logística Aviação Direito É importante lembrar que ser fluente em inglês é uma das exigências para obter um visto de trabalho e conhecer os caminhos para se tornar um imigrante legal, são aspectos essenciais para quem quer viver nos Estados Unidos. Para conseguir um trabalho, é importante conhecer a língua, ter um currículo focado no mercado norte-americano e contar com visto adequado para poder trabalhar legalmente no país. Encontrar um emprego antes de se mudar para o país é uma das maneiras mais acessíveis de se mudar para os Estados Unidos. Existe escola pública nos Estados Unidos? Nos Estados Unidos, a educação básica inclui as escolas primária e secundária (pre-school, elementary school, middle school), que compreendem 12 anos de estudos. Lá, as escolas da rede pública são consideradas de boa qualidade, o que difere da realidade predominante em nosso país. Cerca de 90% dos alunos da educação básica estudam em escolas públicas, que são gerenciadas por distritos escolares locais — o governo federal oferece apenas 10% dos recursos. A pré-escola (pre-school) não é oferecida na maioria dos estados. Se os pais quiserem que os filhos frequentem uma, devem matriculá-los na rede privada. Como é a saúde nos Estados Unidos? A lei prevê que todos os cidadãos tenham plano de saúde particular. O debate sobre o tema existe desde o século 19. Como cada estado tem autonomia para criar regras e leis próprias, eles oferecem diferentes coberturas de saúde e regulam o funcionamento de convênios médicos em cada região. Em todo o país, há clínicas e hospitais particulares e públicos. Quem não tem plano de saúde enfrenta dificuldades quando precisa de cuidados médicos. Dependendo da complexidade do atendimento necessário, é possível ir à falência, já que os preços são extremamente altos — inclusive quando se trata de ambulâncias e pronto-socorro (emergency rooms). A depender do plano de saúde, quem tem um pode ter que pagar coparticipação (co-pay) em consultas médicas, exames, tratamentos e outros serviços, uma vez que, em geral, a mensalidade fixa cobre apenas serviços simples, como atendimentos rápidos no pronto-socorro (usualmente conhecidas como Urgent Care ou Walk-in Clinics). Isso faz que muitos residentes do país deixem de ir ao médico para não gastar — mesmo aqueles que têm convênio, já que a cobertura médica oferecida nunca é completa. Sem prevenção, ele só recorrem aos cuidados médicos quando a situação já é grave. Em março de 2010, o então presidente Barack Obama assinou a Lei de Proteção e Cuidado Acessível ao Paciente (Patient Protection and Affordable Care Act). Conhecido como Obamacare, o sistema busca ampliar o acesso dos americanos a convênios médicos enquanto reduz os gastos do governo federal com a saúde. O projeto aposta na prevenção: os cidadãos poderão cuidar da saúde regularmente, com consultas e exames preventivos. Em 2017, quando Donald Trump assumiu a presidência, muitas mudanças foram feitas no Obamacare. Mesmo assim, várias regras do sistema continuam em vigor. Quais são os melhores lugares para morar nos Estados Unidos? A melhor cidade é aquela que oferece equilíbrio para a família imigrante entre socialização, cultura, idioma, segurança, conforto e outros. Isso ajuda a manter a mente saudável nos Estados Unidos. Algumas localidades americanas são preferidas por brasileiros. Acompanhe! Philadelphia, Pensylvania Philly é uma cidade de grande força histórica e cultural, além de também ser bastante badalada durante à noite. É aqui que está o Liberty Hall, onde foi assinada a Declaração da Independência, e o famoso Museu de Arte da Filadélfia - que eu tenho certeza que você vai reconhecer pelas cenas dos filmes do Rocky Balboa. Com muita área verde e facilidade em transportes, é possível se mover por toda a cidade com facilidade. O custo de vida não é um dos mais baratos, mas a qualidade de vida e a praticidade de encontrar tudo em um único lugar valem a pena. Newark, New Jersey Brasileiros começaram a se instalar nessa região há muitos anos. A localidade é literalmente ao lado da cidade de Nova York. Como morar em Manhattan é muito caro, muitos brasileiros vivem em Newark, Elizabeth e Jersey City, todas em New Jersey. Boston, Massachusetts A região abriga as Universidades de Harvard e de Boston, além do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Boston oferece uma vasta gama de serviços públicos em áreas como educação e saúde. A maior parte dos brasileiros mora em cidades próximas de Boston, como New Hampshire, Framingham e Everett. Austin, Texas Como polo de tecnologia, a região tem muitos empregos disponíveis. Além disso, atrai muitos imigrantes por oferecer boa qualidade de vida. Atlanta, Georgia É considerada umas das cidades americanas mais seguras e a terceira em número de empresas, o que faz as ofertas e oportunidades de empregos serem altas. A Delta Airlines, por exemplo, mantém seu call center na cidade e costuma ter vagas para suporte ao cliente em português. San Diego, Califórnia Com o clima estável e agradável, a cidade fica na costa da Califórnia e é escolhida por muitos pelo clima. San Diego tem muitas oportunidades de trabalho, especialmente nos setores farmacêutico, de equipamentos eletrônicos e aeroespacial. Orlando, Florida Muitos chamam Orlando de "Orlândia", já que a cidade tem um grande contingente de brasileiros. No bairro Metrowest, é fácil encontrar mercados, pizzarias, igrejas e outros estabelecimentos administrados por brasileiros. Seattle, Washington Cercada por uma paisagem com montanhas, florestas e lagos, Seattle abriga várias empresas de tecnologia, como a Amazon e a Microsoft. A cidade faz parte do Welcome America, um programa que facilita a inclusão de imigrantes no país. O clima é chuvoso, geralmente encoberto. No inverno, faz muito frio por lá. Chicago, Illinois Chicago está em primeiro lugar entre as cidades com mais oportunidades para imigrantes e tem um sistema jurídico inclusivo, além de políticas de apoio a residentes indocumentados. Outro ponto importante é que Chicago luta para defender os direitos das comunidades e pela reforma de imigração, para estimular a economia. É possível encontrar dezenas de vagas de emprego para quem fala português. Quais são os direitos dos imigrantes nos Estados Unidos? Os Estados Unidos têm leis que protegem contra a discriminação baseada em nacionalidade ou situação migratória — e isso inclui a prestação de serviços públicos, como escolas ou hospitais. Se você sofrer alguma forma de discriminação, vale a pena procurar um advogado. Lembre-se: tudo o que você disser a um agente policial pode ser usado contra você. De forma geral, sempre que houver uma abordagem, ela pode ser resolvida de uma forma tranquila e você não precisa ter pânico, beleza? Em caso de detenção ou outra ação policial, é importante lembrar de: não deixar um policial ou agente de imigração entrar na sua casa sem mandado judicial (judicial order) com o seu nome, endereço e assinatura da autoridade judicial que o autorizou; anotar o número de identificação dos policiais e os nomes deles, em caso de conduta inadequada; não fornecer dados pessoais além de nome, endereço e data de nascimento; não mentir sobre a própria identidade se for preso; não utilizar documento falsificado; dizer ao policial “I am exercising my right to remain silent” (que significa "estou exercendo o meu direito de ficar calado") e “I want to speak to a lawyer” ("quero falar com um advogado"); ficar calmo e não tentar fugir; avisar aos agentes a necessidade, se houver, de providências em relação a filhos ou outros indivíduos que dependam de você; não assinar documentos antes de consultar um advogado; não dizer nada sobre status migratório ou local de nascimento enquanto estiver sob custódia; exercer seu direito a uma chamada telefônica em caso de prisão ("I'd like to make a call", que significa "eu gostaria de fazer uma ligação"); avisar aos agentes se tiver problemas de saúde e pedir para exercer o direito a assistência médica em caso de prisão ("I need medical assistance" — "preciso de assistência médica"). O que é a cidadania americana e como conseguir? O visto de residência permanente para viver nos Estados Unidos é conhecido como Green Card. Ele é essencial para quem pretende transferir a vida definitivamente para o país, já que todos os vistos por lá são temporários. Com o Green Card, o imigrante tem os mesmos diretos de um cidadão natural dos Estados Unidos: pode trabalhar em qualquer região do país e ter acesso a educação, assistência médica e outros benefícios oferecidos pelo governo. O cartão garante residência permanente no país, mas não permite que o portador permaneça mais de um ano fora do território. Existem algumas formas de obter o documento legalmente. Confira! Casar-se com um cidadão americano Essa é a forma mais simples de obter a permissão, mas forjar a união é crime federal e, muitas vezes, detectado pelas autoridades. Depois de se casar, o imigrante recebe um Green Card condicional, com duração de dois anos. Em seguida, uma nova entrevista permite obter o documento com duração de 10 anos. Ter parentes próximos com cidadania americana Assim como ocorre em caso de matrimônio, quem tem pai, mãe, irmãos ou filhos com cidadania americana pode solicitar o visto permanente. Ter auxílio de um empregador Se houver um empregador interessado em você, é possível utilizar o argumento de que o visto de trabalho é indispensável para a empresa — esse visto pode ser transformado em Green Card. Investir nos Estados Unidos Os Estados Unidos têm diversos programas de incentivo a investidores, em busca de gerar empregos. É preciso abrir um negócio em território americano, com capital estimado entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão. Quem tem cidadania italiana, pode investir a partir de US$ 100 mil. De forma geral, quem decide viver nos Estados Unidos precisa se informar extensivamente sobre as particularidades do país e as leis vigentes. Vale destacar, entretanto, que é essencial ter visto (ou Green Card) e, preferencialmente, ser profissional de uma das carreiras em que há falta de especialistas no país. Quer saber mais sobre como viver nos Estados Unidos? Aproveite que está aqui e conheça 8 dicas para dirigir no país. As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Cultura americana: descubra os principais costumes dos Estados Unidos
Viver em um novo país é uma experiência bem interessante, não é verdade? Afinal, a gente deixa muitas coisas para trás para encarar a rotina em um novo lugar com novas pessoas de características diferentes das nossas. Ainda que conheçamos bastante sobre a cultura dos EUA por meio de seus filmes, séries de TV, artistas, estrelas da música, ou mesmo celebridades da internet, é quase garantido que existam muitas coisas que você ainda não conhece sobre os americanos. Quer descobrir quais são? Então, continue lendo, pois preparei este conteúdo para que você possa conhecer mais sobre a cultura americana e descobrir alguns dos principais costumes dos Estados Unidos. Gorjetas A cultura de gorjetas é outro aspecto no qual os Estados Unidos se diferenciam bastante do Brasil. Em terras brasileiras, o cliente escolhe se dará um agrado à quem o atendeu, o que é mais comum quando ele se considera bem servido. Mesmo com a taxa de 10% sendo automaticamente adicionada por alguns dos restaurantes na sua conta final, o pagamento é opcional de acordo com a lei. Aqui nos EUA, é um pouquinho diferente. As gorjetas (tips) são levadas a sério nos estabelecimentos e, em alguns locais, já está inclusa na conta final. Fique atento e confira a sua conta antes de assinar ou adicionar as gorjetas para não pagar dobrado. Porém, é mais comum que você precise selecionar o valor que deseja bonificar o atendente, quando você recebe a conta. As tips são importantes pois são o complemento do salário de funcionários no ramo de prestação de serviço em geral, restaurantes e bares. Por isso, se organize financeiramente e separe um dinheirinho a mais para toda vez que usufruir de um serviço e, mesmo se for pagar com um cartão de crédito americano, procure somar 15% a 20% do valor da conta como bonificação, sendo o percentual mais alto o recomendado para expressar que você foi muito bem atendido! Patriotismo Provavelmente, os americanos estão entre um dos povos mais nacionalistas e orgulhosos da história do seu país. O patriotismo faz parte das tradições dos Estados Unidos, e é claramente percebido quando vivemos nos EUA, especialmente, pela constante utilização de símbolos nacionais em casas e locais de trabalho. É quase impossível seguir por uma rua ou bairro, e não se deparar com bandeiras hasteadas ao lado das portas, ou em um ponto de destaque no quintal. Além disso, a devoção à pátria é comemorada todos os anos, no festivo 4 de julho, o Dia da Independência, sempre muito bem regado a churrascos, fogos de artifício e shows de grande porte. Alimentação Quando pensamos em alimentação, os americanos tem uma culinária diferente da nossa. Para os brasileiros, pode ser desafiador manter corpo e a mente saudável nos EUA, pelo menos no começo. Afinal, as tentações são enormes, com redes de fast-food em cada esquina e porções generosas (baldes de frango frito, pizzas extra grandes, pacotes de salgadinho tamanho família, etc). Outro ponto marcante da cultura americana é o café da manhã, geralmente, muito elaborado e composto por bacon, ovos, waffles, panquecas e mais. Os preços nos supermercados dos EUA podem ser bem interessantes para qualquer tipo de alimentação, tenha você uma afinidade com a culinária americana, de outros países, ou até para aqueles com restrições em sua dieta, pois existem marcas de boa qualidade e promoções incríveis para quem procurar com olhos atentos. Higiene [caption id="attachment_5790" align="aligncenter" width="800"] Por que não há lixeira nos EUA[/caption] Os hábitos de higiene são outro ponto de diferença entre os americanos e os brasileiros. Isso se dá, até mesmo, por conta das características climáticas do país, cuja maior parte do território é bem mais fria do que as terras predominantemente tropicais. Com isso, tomar dois ou três banhos por dia, definitivamente, não é nada comum nos EUA. Não se assuste, também, quando você entrar em um banheiro e não encontrar uma lixeira, pois nos Estados Unidos, o descarte direto do papel higiênico é feito diretamente no vaso sanitário, pois se dissolve facilmente na água. Porém, lembre-se que lenços umedecidos, papel toalha e produtos femininos não podem ser jogados no vaso. Datas comemorativas As datas comemorativas são outra característica marcante da cultura americana, e muitas delas ditam os principais costumes dos Estados Unidos. Como dissemos, o 4 de julho é muito comemorado, com diversas celebrações, shows e fogos de artifício. O Natal tem sua relevância, sobretudo, do ponto de vista familiar, mas não costuma ser tão celebrado quanto no Brasil. Isso porque nos EUA existe um mix religiões e culturas de diferentes povos que imigraram para cá. A celebração que equivale-se ao Natal brasileiro é o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), um feriado dedicado a agradecer pelos bons acontecimentos ao longo do ano, no qual as pessoas se reúnem com os parentes para uma ceia saborosa. Não podemos deixar de destacar, também, o lendário dia das bruxas (Halloween), em que os pais fantasiam as crianças e as levam para pedir doces de porta em porta pelo bairro. Pontualidade Não importa se você já mora há muito tempo ou acabou de se mudar para os EUA: saiba que, mesmo que esteja em um centro urbano movimentadíssimo, os habitantes locais esperarão o máximo de pontualidade, tanto em compromissos profissionais quanto nos sociais. Aliás, se alguém convidar você para um jantar às 19 horas, saiba que você deverá estará lá exatamente nesse horário. Relacionamentos amorosos Os relacionamentos são uma questão que varia bastante entre os americanos. Nas cidades mais populosas e movimentadas, as pessoas são bastante liberais e estão mais acostumadas com demonstrações públicas de afeto. No entanto, no interior e pequenos municípios, as pessoas são mais reservadas e prezam por manter a tradicionalidade ao se relacionar uns com os outros publicamente. Isso tudo, aliás, é influenciado por muitos outros hábitos. Como em alguns estados já é possível dirigir nos EUA com apenas 16 anos, é comum que mesmo os adolescentes possam ir para seus encontros de carro, algo diferente do Brasil. Além disso, morar junto antes do casamento tem se tornado também, muito comum por aqui. Relações sociais As relações sociais também são um pouco diferentes nos Estados Unidos. Em linhas gerais, as pessoas não se cumprimentam com beijo na bochecha ou abraços, mas sim com apertos de mão. Além disso, para alguns brasileiros, fazer amizade com americanos pode ser um desafio, pois eles são mais reservados, valorizam muito a família e os amigos da escola, da universidade ou de infância. Como você pôde ver, a cultura americana é muito interessante e tem algumas diferenças em relação à brasileira. Gostou de aprender mais sobre a cultura americana e os principais costumes dos Estados Unidos? Quer aprender um pouco mais sobre esse incrível país? Então, que tal conferir também nosso artigo que traz 6 dicas imperdíveis para entender melhor sobre cultura americana? As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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Como enviar dinheiro para o Brasil?
É comum que, depois de encontrar maneiras acessíveis de se mudar para os Estados Unidos, os brasileiros queiram saber como enviar dinheiro ao Brasil. Vou mostrar para você tudo o que precisa saber sobre essas transações. Continue comigo para entender qual a melhor maneira para o seu caso. Como enviar dinheiro ao Brasil? Operações cambiais são fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e reguladas pelo Conselho Monetário Internacional para evitar evasão fiscal. Isso inclui o envio e o recebimento de dinheiro entre o Brasil e o exterior. As instituições legalizadas para isso são os bancos e as casas de câmbio (que podem oferecer serviços online e off-line). Depois de descobrir como se organizar financeiramente, muitos passam a fazer transferência dos Estados Unidos para o Brasil. Para isso, primeiramente, é necessário identificar um desses estabelecimentos. O próprio Bacen tem uma lista de casa de câmbio e bancos autorizados, bem como os correspondentes cambiais que representam essas entidades no exterior. Em seguida, é preciso determinar a natureza da remessa, ou seja, a justificativa para a transferência internacional. Essas atividades são controladas e registradas pelo Bacen, e sua identificação permite a isenção na declaração de imposto de renda. Algumas possibilidades são: • Doações: nesse caso, pode haver cobrança de impostos de quem recebe o dinheiro, de acordo com o valor e a alíquota de cada Estado; • Empréstimos pessoais: é preciso que haja um contrato para identificar doador, donatário, valor, juros e outras informações. Não há incidência de imposto sobre o valor original, mas os juros têm alíquota de 15%; • Prestação de serviços: o dinheiro enviado pode ser um pagamento por um serviço prestado intencionalmente — por exemplo, um trabalho freelancer feito por um brasileiro para um cliente do exterior. Também é possível que sejam cobrados impostos para quem recebe; • Envio de dinheiro a familiares, pagamentos de mensalidades e outros. Como receber dinheiro do exterior nos Estados Unidos? As mesmas regras se aplicam ao envio de dinheiro do Brasil para os Estados Unidos: é preciso escolher uma instituição autorizada e fazer a identificação correta do envio. Em caso de doação, por exemplo, podem incidir impostos. Além disso, há a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para conta de mesma titularidade, ele pode chegar a até 1,1%. Já para contas de terceiros, o envio é tributado em 0,38 %. A tarifa de envio pode variar de 1 a 800 reais. Qual legislação dita as regras para enviar dinheiro ao Brasil? Em 2021, o Bacen fez uma consulta pública para definir regras de modernização do mercado de câmbio. Com isso, o marco legal do mercado de câmbio e capitais internacionais foi atualizado na forma da Lei Cambial (Lei 14.286/2021). Envios de valores acima de US$3 mil, ou equivalente em outras moedas, devem ser registrados e documentados. Para valores inferiores, o processo requer apenas a identificação do cliente. O objetivo da atualização da lei era desburocratizar as transações e se adequar à economia globalizada. A legislação vigente antes da alteração já tinha mais de um século: foi estruturada em 1920, quando havia escassez de moeda estrangeira. O Bacen mostra, assim, que está atento às inovações do mercado de câmbio, como o conceito de open banking. Na prática, a norma contribui para a maior circulação internacional do real, já que facilita o uso da moeda em operações financeiras internacionais. Isso sem contar que atrai capital (para investimento no mercado financeiro e de capitais e para investimento direto), atualiza a linguagem do segmento (o que oferece maior nível de segurança jurídica) e reduz burocracias (as transferências de dinheiro para o exterior ganham eficiência). Quais os métodos existentes? Veja os métodos mais populares de envio internacional de dinheiro! International Wire Transfer Trata-se de uma forma bastante conveniente de enviar dinheiro ao Brasil ou receber recursos do exterior, mas é uma das opções mais caras. Isso porque envolve transferência bancária internacional (e o excesso de taxas cobradas pelos bancos), como a taxa de câmbio na efetivação da transferência. Além disso, há o spread bancário, uma taxa específica de cobrança de créditos que pode variar de um banco para outro. O spread calcula a diferença entre juros cobrados ao cliente e pago a credores e por isso pode tornar a transação ainda mais cara. • Vantagem: conveniência e segurança, pois a transferência é feita entre bancos • Desvantagem: opção cara, porque envolve transferência bancária internacional e spread • Rapidez: alta, o dinheiro geralmente está disponível no mesmo dia Remessa Internacional Online Empresas de remessa internacional online funcionam como bancos, mas são focadas exclusivamente em transferências internacionais. Muitas possuem lojas físicas e oferecem mais praticidade no envio e rastreamento do dinheiro. Tanto na versão online como na física, é gerado um Money Transfer Control Number (MTCN) de 10 dígitos, para que a operação seja acompanhada pela internet. Entre as principais vantagens estão a conversão automática do câmbio e as baixas taxas - especialmente comparadas às dos bancos. Avançados protocolos de autenticação também garantem mais segurança. • Vantagem: tecnologia, segurança e menos taxas envolvidas; possibilidade de transferências por apps ou em lojas físicas • Rapidez: alta, com transferência imediata Posso levar dinheiro no avião? Você provavelmente já sabe que essa não é uma boa ideia! Levar dinheiro em cash em malas não é uma boa prática e sempre pode levantar suspeitas sobre a legalidade e a origem desse transporte. Isso acarretaria diferentes problemas com segurança e comprovação de documentos. Consegui te ajudar a entender como enviar dinheiro ao Brasil? Então aqui vai outra dica! Descubra como criar uma reserva financeira. Comece já! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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O que é P2P? Conheça a praticidade financeira por trás desta sigla.
Aposto que você já realizou uma transação P2P mesmo sem saber. Sabe quando você precisa pagar seu jardineiro, babá, massagista, manicure ou até um produto qualquer aqui nos EUA e a pessoa só aceita pagamento por um aplicativo específico? Pois é, você está fazendo uma operação P2P. Mas, o que isso significa e por que estou falando desse assunto hoje? A sigla, que significa “peer to peer”, está relacionada a uma rede de compartilhamento de arquivos, e serve como base para mecanismos de comunicação, e até as transações de criptomoedas, oferecendo mais praticidade e reduzindo burocracias. Entender o contexto por trás dessa nova forma de realizar e receber pagamentos vai te ajudar a encontrar soluções mais práticas no futuro. Quer saber como a tecnologia funciona? Conhecer suas vantagens e desvantagens? Então, continue a leitura! Afinal, o que é P2P? Em uma tradução livre, “peer to peer” quer dizer algo como “par a par” ou “pessoa para pessoa”. No contexto financeiro, significa que a tecnologia possibilita realizar transações e transferências de arquivos diretamente entre dois usuários, sem a necessidade de intermediação de terceiros. Na prática, o sistema permite que transações financeiras ocorram instantaneamente, por meio de aplicativos eletrônicos e plataformas virtuais, usualmente com o auxílio de um smartphone ou outro dispositivo virtual conectado à internet. É um modelo que já faz parte da cultura americana e é amplamente utilizado ao redor do mundo, sobretudo no comércio eletrônico. Como funcionam as transações financeiras P2P? Apesar de ser um recurso de alta tecnologia, o funcionamento básico do P2P não é muito difícil de ser compreendido. Para isso, é preciso ter em mente que a maioria das conexões feitas entre dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, são do tipo cliente-servidor, nas quais é o servidor que garante as transferências das informações. No entanto, com o modelo “peer to peer”, esse processo é diferente. Aqui, a grande curiosidade é que não há um servidor central, uma vez que os próprios usuários atuam como servidores. Para isso, é usada uma plataforma, aplicativo ou sistema comum, acessado por ambos, fazendo com que os dados sejam transacionados diretamente entre as pessoas. Para que serve um sistema “peer to peer”? Nos dias de hoje, o P2P serve para uma série de operações e as possibilidades são muitas, o que faz com que a tecnologia ganhe cada vez mais espaço. Você quer aplicar seu dinheiro para se proteger da alta dos preços? O modelo “peer to peer” é excelente para fazer investimentos sem uma instituição financeira como intermediadora. Precisa realizar um pagamento para alguém? Se ambos usarem a mesma plataforma, aplicativo ou sistema comum, você poderá transferir fundos diretamente para a outra pessoa, sem bancos e instituições no meio do processo. No caso de criptomoedas, os valores podem ser negociados entre as partes, via apps de conversa e sites que reúnem negociantes. Quais as vantagens de fazer operações no modelo P2P? Definitivamente, existem muitas vantagens em operações P2P, especialmente no cenário atual do mercado, no qual as pessoas estão cada vez mais dinâmicas e não aceitam perder mais tempo. Para as empresas, oferecer tal opção ajuda a aumentar a competitividade e traz uma inovação adaptada às necessidades dos clientes. Para o usuário, há o benefício da autonomia, pois é possível fazer compras, realizar pagamentos, enviar dinheiro, investir em criptomoedas e até montar uma reserva financeira sem mesmo ter uma conta bancária ou precisar da intermediação de uma instituição. Basta apenas um aplicativo de celular ou uma plataforma que use o modelo “peer to peer”. Quais as desvantagens de um sistema “peer to peer”? Mesmo considerando que o P2P tem suas proteções e oferece segurança para os usuários, será que existe alguma desvantagem no modelo? Alguns usuários, por exemplo, ainda têm certa desconfiança, pois não há um órgão regulador para garantir a transação, como ocorre com bancos e instituições financeiras tradicionais, mas isso não quer dizer que as coisas são feitas de qualquer maneira. Além disso, toda a praticidade oferecida pode cobrar seu preço por cada operação realizada, pois é fácil usar as funcionalidades P2P e, no mercado de criptomoedas, por exemplo, isso permite que investidores menos experientes se empolguem e acabem fazendo negócios ruins. Também é preciso ficar atento a quem tem a guarda dos ativos digitais, pois não há exchange para mantê-los armazenados. O “peer to peer” pode ser considerado realmente seguro? Uma das grandes perguntas que as pessoas se fazem em relação ao P2P é sobre a segurança. Afinal, é normal desconfiar que uma ferramenta que oferece tanta praticidade e conveniência, com transferências e pagamentos digitais feitos quase instantaneamente, não apresenta brechas e vulnerabilidades. Mas o P2P é, sim, considerado seguro. Nas melhores plataformas, aplicativos e sistemas, os dados e informações dos envolvidos nas operações de pessoa para pessoa estão protegidos por meio de uma solução de validação de identidade de usuário. A descentralização de funções tradicionais de rede só existe porque o “peer to peer” tem as mesmas capacidades e responsabilidades que a versão tradicional. Como as operações P2P são realizadas nos Estados Unidos? O modelo de compartilhamento P2P é bastante popular aqui nos Estados Unidos e utilizado com diversas finalidades, desde transações mais comuns, como pagamentos por produtos e serviços por meio de aplicativos, até a compra de criptomoedas. Os trâmites contam com agilidade, taxas menores e boas possibilidades de negociação e, devido à altíssima procura, diversas empresas estão tentando se adaptar ao novo fenômeno. Nos últimos tempos, quem deseja se organizar financeiramente e investir em ativos enxerga no “peer to peer” uma opção muito atrativa, sem tanta burocracia e formalidades. As fintechs também se aproveitam do sistema, simplificando a relação com o público, fazendo análises de crédito de forma mais rápida e “roubando” clientes dos bancos. Agora você já sabe o que é P2P e entende alguns dos maiores motivos que estão fazendo com que essa possibilidade ganhe cada vez mais espaço no mercado mundial. Se você não gosta de burocracias, deseja garimpar oportunidades e está de olho nas criptomoedas, considere usar o sistema a seu favor! Gostou de aprender o que é P2P e como ele funciona? Quer aumentar ainda mais os seus conhecimentos nessa área? Então, não perca mais tempo: clique aqui e aproveite para saber também sobre como criar uma reserva financeira! As informações contidas neste artigo não são e nem pretendem ser aconselhamento legal. Este artigo pode ser retirado do ar, sem aviso prévio.
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